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O secretário executivo da Defesa Civil de Olinda, Coronel Valdy Oliveira, assegurou que o município fez tudo para evitar o desabamento do edifício que causou duas mortes, na noite dessa quinta-feira (27). O Corpo de Bombeiros conseguiu resgatar cinco vítimas com vida e procura outras quatro entre os escombros do Edifício Leme. 

O gestor da Defesa Civil informou que áreas de risco e outras construções com perigo de desabar são monitoradas pelo município. Contudo, cobrou conscientização dos populares ao reclamar das famílias que insistem em permanecer nos imóveis condenados. 

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Coronel Valdy Oliveira, chefe da Defesa Civil. Elaine Guimarães/LeiaJá Imagens

"As pessoas voltam. Inclusive, algumas pessoas que estavam morando aqui estavam alugadas. Então, existe essa problemática de habitação em relação a esses prédios em risco", considerou. Em contato com os moradores, o secretário disse que foi identificado que todos têm locais onde podem ficar, mas ressaltou que a prefeitura disponibiliza abrigos, caso necessário. 

O procurador-geral de Olinda, Rafael Carneiro Leão, culpou a Caixa Seguradora, responsável pelo Edifício Leme, e a Justiça pela demora para ordenar a demolição do prédio e de outros que estão interditados em Olinda. "A resolução do problema depende da demolição por que, se não, se torna um ciclo vicioso e as invasões se sucedem", apontou.  O LeiaJá entrou em contato com a Caixa e aguarda um posicionamento.

Rafael Carneiro Leão, procurador-geral de Olinda. Elaine Guimarães/LeiaJá Imagens

Ele explicou que a construção foi interditada em 2000 e uma liminar, de 2009, obrigava a seguradora a guardar e conservar o prédio. O procurador acrescentou que, entre as competências da empresa, também estavam o custeio das despesas mensais dos moradores enquanto o trâmite do processo de demolição perdura na Justiça. 

*Com informações da repórter Elaine Guimarães

A tragédia que segue contabilizando vítimas no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, rendeu, da governadora Raquel Lyra (PSDB), uma nota nas redes sociais. Apesar de toda a equipe do Estado estar no local prestando o apoio necessário, não há previsão de que a mandatária de Pernambuco compareça ao local do desabamento.

"Acabo de receber a notícia do desabamento de um prédio em Jardim Atlântico, Olinda. Os Bombeiros já estão atuando na ocorrência e no socorro de possíveis vítimas. Ficaremos atentos ao trabalho. O Governo de Pernambuco prestará todo o apoio necessário", postou Lyra, por volta das 23h30 dessa quinta (27).

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Os bombeiros seguem no local buscando por novas vítimas e uma pessoa foi resgatada com vida dez horas após o desabamento.

Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

A Defesa Civil do município diz que já havia apontado risco de desabamento do Edifício Leme e interditado o prédio há mais de dez anos. No entanto, pessoas continuaram morando nos apartamentos.

O prefeito de Olinda também não foi ao local e a defesa civil da cidade responsabilizou uma seguradora pelas vítimas.

Camila Jerônimo, de 32 anos, era uma das moradoras do Edifício Leme, que desmoronou na noite dessa quinta-feira (27) em Jardim Atlântico, bairro de Olinda, no Grande Recife. Mãe de uma criança pequena, a sobrevivente relatou o cenário de desespero que viveu, logo após o prédio de três andares começar a ruir. “Foi um estrondo, uma explosão, uma neblina de fumaça e poeira, além de fogo”, disse Camila, que morava no local há cerca de um ano, junto ao companheiro e à filha. 

“Eu me desesperei, só queria sair dali e tirar a minha filha. Morávamos eu, ela e o pai dela, e saímos os três. A gente morava no primeiro andar. Deus me deu forças para arrancar a grade do ar-condicionado. O pai dela passou e pegou ela [a criança], e depois eu passei. Foi muito desesperador. Ela pedia, gritava: 'chama o bombeiro'”, relatou Camila. De acordo com a mulher, cerca de 11 pessoas moravam no edifício, no lado que desabou. 

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A Prefeitura de Olinda informou que o Edifício Leme estava interditado pela Justiça desde 2000 e que inúmeras ordens de demolição foram emitidas à construtora responsável, incluindo a aplicação de multa, mas o serviço nunca ocorreu. Na nota solicitada pelo LeiaJá, porém, a gestão não informou o motivo da nova ocupação não ter sido impedida ou fiscalizada no decorrer dos anos. 

“A Prefeitura de Olinda se solidariza com as famílias das vítimas e vai continuar atuando para que os prédios condenados do município sejam totalmente demolidos pelas seguradoras responsáveis”, informou o Executivo municipal. Agora, segundo Camila Jerônimo, os sobreviventes serão levados para um abrigo da cidade e incluídos no pagamento do auxílio moradia. 

O vizinho David Thrdardt, que há 20 anos mora em uma casa em frente ao Edifício Leme, comenta que já saiu de casa para se deparar com muita poeira e fogo. Ele havia saído para passear com seu cachorro, voltou para casa e, em cerca de 15 minutos, foi surpreendido com a tragédia. 

"Foram poucos minutos antes de eu chegar de um passeio, por volta das 22h. Cheguei, sentei no computador e em questão de 15 minutos, o prédio desabou. Escutei um estrondo forte, abri a porta e a poeira veio na minha cara. Coloquei uma máscara, fui aqui na frente ver o que tinha acontecido e me deparei com os escombros e com muito fogo. Muita gente gritando, pedindo socorro", relatou David. Segundo ele, o cenário foi de “caos total”. “Os populares tentaram ajudar, mas quem estava lá dentro dos escombros, não conseguia sair, só realmente com o trabalho dos bombeiros”, acrescentou. 

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O prédio de três andares em Olinda, que desabou na noite dessa quinta-feira (27), foi interditado há 23 anos, mas ainda acomodava famílias. Duas mortes foram confirmadas e quatro vítimas ainda são procuradas entre os escombros. 

A prefeitura informou que o Edifício Leme, localizado em Jardim Atlântico, foi interditado pela Defesa Civil em 2000, após uma vistoria conjunta entre Estado, Município e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Na época, os órgãos exigiram à seguradora que o imóvel fosse demolido. (Veja a íntegra da nota no fim do texto)

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O município não apontou o nome da seguradora, mas reforçou que ela é a responsável pela vigilância do prédio e deveria ter proibido sua ocupação. Uma multa diária, segundo a gestão municipal, é cobrada pelo descumprimento da ordem de demolição. 

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Em nota, a prefeitura acrescentou que dezenas de ações judiciais pedem a demolição das construções condenadas em Olinda. "Como exemplo, têm-se os casos dos edifícios Verbena e JK, onde a Caixa Seguradora, responsável pela Guarda e Conservação dos prédios, foi obrigada a demoli-los, relocando eventuais ocupantes", indicou. 

"A Prefeitura de Olinda se solidariza com as famílias das vítimas e vai continuar atuando para que os prédios condenados do município sejam totalmente demolidos pelas seguradoras responsáveis", complementou no comunicado.

Bombeiro realiza buscas no local. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Vítimas

O Corpo de Bombeiros confirmou duas mortes no local, a de um adolescente de 13 anos e de um homem que não teve a idade revelada. Quatro pessoas ainda são procuradas entre os destroços.

Cinco pessoas e três cachorros foram retiradas com vida dos escombros. Duas mulheres, de 25, apresentaram ferimentos leves e foram levadas à UPA de Olinda. Outra mulher, 30, foi encaminhada ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista.

Um homem, de 45, deu entrada no Hospital da Restauração, na área Central do Recife. A unidade informou que chegou na Unidade de Traumas por volta das 23h57, com uma fratura na mão. Seu quadro de saúde é estável e ele segue sem previsão de alta.

O que diz a Defesa Civil?

De acordo com o coronel do Corpo de Bombeiros Waldyr Oliveira, secretário de Defesa Civil de Olinda, a prefeitura não sabia que o Edifício Leme havia sido reocupado recentemente. Além dos trabalhos de busca por desaparecidos, o edifício também é alvo de vistorias e de uma limpeza, para poder entrar em fase de avaliação sobre uma possível demolição, parcial ou total, ou se o imóvel será novamente interditado. Uma residência atingida pelo desabamento também foi desocupada e será avaliada. 

“É um momento de levantamento das informações. É um prédio antigo, detectado com patologias estruturais desde 2000. O Estado e o município interditaram e se soube que houve mais uma ocupação irregular. O que se sabe é que o prédio colapsou por volta das 22h e caiu sobre quem estava dentro. Agora se iniciam os procedimentos de proteção, de assepsia, cuidado e vistorias nos prédios que são anexos, para que saber se existe risco de desabamento nos prédios ao lado. O prédio principal passará por estudos também para sabermos se ele passará por demolição total, parcial ou se será novamente interditado”, informou Waldyr. 

Nota da Prefeitura de Olinda

 A Prefeitura de Olinda informa que o Edifício Leme foi interditado em 2000, pela Defesa Civil,  após uma vistoria conjunta entre Estado, Município e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em seguida, os órgãos exigiram da seguradora do imóvel a demolição do mesmo. A mesma seguradora também é responsável pela vigilância do prédio que deveria proibir a ocupação.

A Prefeitura de Olinda atua junto à Justiça, a fim de obrigar as seguradoras a executarem as demolições. Dezenas de ações foram movidas pela Procuradora do Município. Como exemplo, têm-se os casos dos edifícios Verbena e JK, onde a Caixa Seguradora, responsável pela Guarda e Conservação dos prédios, foi obrigada a demoli-los, relocando eventuais ocupantes.

Hoje, no entanto, existem casos em que a Justiça já determinou a demolição do imóvel, após a ação da Prefeitura, porém a seguradora se recusa a dar cumprimento à ordem judicial. E isso mesmo sendo cobrada multa diária no caso de descumprimento.

A Prefeitura de Olinda se solidariza com as famílias das vítimas e vai continuar atuando para que os prédios condenados do município sejam totalmente demolidos pelas seguradoras responsáveis.

 

Um prédio de três andares desabou na noite dessa quinta-feira (27), em Jardim Atlântico, em Olinda. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 22h08 e conseguiu retirar quatro pessoas com vida dos escombros. Duas mortes foram confirmadas até o momento.

Imagens feitas por populares mostram um incêndio no local da construção, localizada na Rua Acapulco. Os bombeiros chegaram cerca de 20 minutos após o acionamento. Ao longo da madrugada, 15 viaturas foram remanejadas para atender à ocorrência, entre veículos de resgate, contra incêndio e de salvamento. 

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Vítimas

Seis pessoas foram retiradas dos escombros, mas apenas quatro com vida. Um adolescente de 13 anos e um homem de idade não identificada tiveram as mortes confirmadas ainda no local. Três cachorros também foram salvos com vida.  

Duas mulheres, de 25, apresentaram ferimentos leves e foram levadas à UPA de Olinda. Outras duas vítimas foram socorridas em estado grave e levadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para unidades em outros municípios. 

Um homem, de 44, deu entrada no Hospital da Restauração, na área Central do Recife, e uma mulher, 30, foi encaminhada ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista. 

A Defesa Civil do município já havia apontado risco de desabamento do Edifício Lene e interditado o prédio há mais de dez anos. No entanto, pessoas continuaram morando nos apartamentos. 

O prefeito de Olinda, Professor Lupércio, informou que todas as secretarias estão mobilizadas para ajudar as vítimas do incidente. "Estamos mobilizados para prestar toda assistência para as vítimas do Edifício Lene, que desabou há pouco, em Jardim Atlântico. Todas as secretarias de Olinda seguem de prontidão para ajudar no que for preciso", escreveu nas redes sociais.

  

*Fotos - Elaine Guimarães/LeiaJáImagens

Dois corpos foram encontrados nos escombros de um edifício que desabou na cidade francesa de Marselha, anunciou o corpo de bombeiros na madrugada desta segunda-feira (10).

"Dadas as dificuldades particulares da intervenção, a remoção levará tempo", informaram os bombeiros, ao confirmarem informações da imprensa local. "A autoridade judicial procederá à identificação" das vítimas.

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A descoberta dos corpos ocorreu quase 24 horas depois da explosão que causou o desabamento do prédio, de quatro andares, localizado no centro da segunda cidade mais populosa da França.

Um oficial informou na noite deste domingo que os socorristas buscavam oito desaparecidos. "A tristeza e a dor são grandes nesta noite", expressou o prefeito da cidade portuária, Benoît Payan. "Todos os serviços da cidade, juntamente com os serviços do Estado, continuam totalmente comprometidos com o prosseguimento das buscas."

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O Avenida Conde da Boa Vista foi tomada por um novo protesto reivindicando moradia na manhã desta quarta-feira (29). O objeto de disputa, mais uma vez, é o antigo prédio do IBGE, localizado na Rua do Hospício, no Centro do Recife. No local, está montada a ocupação Maria Firmina dos Reis, onde cerca de 250 famílias aguardam um posicionamento do Governo de Pernambuco sobre o destino do imóvel.

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Uma ordem de reintegração de posse, notificando o despejo das famílias, já havia sido entregue no fim do ano passado. Desde então, a ocupação tem se mobilizado mais vezes, pedindo solução de moradia para as famílias sem lar. O déficit habitacional, apenas no Recife, já supera as 70 mil habitações. O protesto desta quarta-feira (29) foi organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e pela União Nacional por Moradia Popular.

"Reivindicamos uma reintegração assinada no ano passado sobre o prédio do IBGE, onde estamos há mais de um ano, com cerca de 250 famílias. Entramos com a defensoria pública pela causa, mas o próprio Estado ainda não se pronunciou sobre onde vai colocar essas famílias. Só chegou um oficial de Justiça, nos ameaçando, avisando que entraria com a tropa de choque no prédio, com bombas de efeito moral e spray de pimenta. Raquel disse que enxergaria os invisíveis, pois estamos aqui agora, visíveis”, explicou o mobilizador social Denet Ferreira, do MTST. 

Governo de Pernambuco respondeu

Por volta das 9h30, após cerca de uma hora de manifestação, os organizadores foram informados que poderiam ser recebidos pelo Governo Estadual. O LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Social do Estado, que informou que a comissão do MTST/UNMP seria recebida pela Companhia Estadual de Habitação (Cehab). Seis representações foram recebidas, sendo quatro coordenadores municipais e estaduais e duas famílias.

Trânsito

A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) do Recife informou que, desde às 08h24, “devido a uma manifestação na Av. Conde da Boa Vista, desvios foram feitos pela Rua do Hospício e a Rua do Riachuelo - sentido Centro; Rua da Aurora com a Av. Conde da Boa Vista; e Av. Conde da Boa Vista com a Rua do Hospício - sentido Centro”. No momento desta publicação, o trânsito estava sendo normalizado. Os manifestantes seguiram em marcha sentido ocupação. 

No último sábado (25), em São Paulo, um incêndio gerou pânico entre os moradores do bairro Itaim Bibi. Um prédio localizado na Rua do Rocio, a poucas quadras da Estação Vila Olímpia, foi atingido pelo fogo. Para se livrar das chamas, concentradas no 6º andar, Mayara Ingrid Silva Nitão decidiu pular do apartamento. Apesar de ser socorrida para o Hospital das Clínicas, a jovem não resistiu aos ferimentos.

Mayara, que tinha 26 anos, era Miss Sertão Paraibano 2023. O irmão dela, que também estava no local, acabou sendo internado no Hospital Beneficiência Portuguesa por inalar fumaça, de acordo com informações do G1. O rapaz tem 23 anos.

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No Instagram, o pai da vítima prestou homenagens. César Nitão fez uma série de publicações. Em uma delas, o jornalista escreveu: "O amor da minha vida agora é um estrela no céu! Te amo eternamente, minha filha linda. Como vovó falava: 'meu bebê lindo!'. O corpo de Mayara Ingrid Silva Nitão será velado em João Pessoa, na Paraíba.

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Um homem morreu após cair da janela de um apartamento no quarto andar de um prédio em Icaraí, na cidade de Niterói, Região Metropolitana do Rio, na noite dessa quinta-feira (23). O acidente aconteceu após ele esfaquear os próprios pais e quebrar o braço da mãe, em uma situação familiar que ainda será apurada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Antes de cair, ele também incendiou a casa onde vivia com a família, enquanto o pai e a mãe estavam no local. 

O Corpo de Bombeiros foi acionado para a ocorrência às 20h05. Segundo a corporação, o incêndio foi totalmente controlado e as duas pessoas feridas foram encaminhadas para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, por uma unidade de Charitas e do 3º Grupamento de Bombeiros Militares (Centro). 

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Inicialmente, a ocorrência era de agressão por arma branca. No local, o caso evoluiu para uma tentativa de homicídio e posteriormente um incêndio. A identidade das vítimas e do acusado não foram reveladas. Em imagens feitas por populares, é possível ver que a cena da ocorrência foi rodeada por um grande grupo de pessoas e alguns dos vizinhos foram orientados a deixar o prédio. 

Funcionários e visitantes do Ministério Público de São Paulo foram retirados do prédio onde funciona a sede do órgão, após sentirem um tremor na manhã desta quarta-feira, 22. O edifício fica na Sé, na região central da capital paulista.

Em nota, o MPSP disse que a remoção das pessoas foi necessária após alguns servidores terem sentido os tremores no prédio.

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Segundo o órgão, a equipe de engenharia do MPSP inspecionou a edificação, "não tendo sido constatado qualquer problema de ordem estrutural, atestando a sua segurança". Momentos após o ocorrido, visitantes e funcionários tiveram permissão de retornar ao local.

O prédio funciona como sede do MPSP desde 2010 e passou por melhorias há dois anos. Ainda segundo a hipótese divulgada na nota do órgão, os tremores sentidos nesta manhã foram "possíveis reflexos do terremoto ocorrido no Chile".

Na madrugada desta teça-feira (21), um menino de quatro anos de idade morreu após despencar do quartoo andar de um edifício na Rua Arari, na comunidade do Conjuntão, em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A criança, identificada como Heitor Gabriel dos Santos Ferreira, chegou a ser socorrida para o Hospital municipal Albert Schweitzer, em Realengo, também na Zona Oeste, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com o 14º BPM (Bangu), o menino estava aos cuidados da tia, Marcelle dos Santos Vicente, de 18 anos. Ela alegou que havia deixado a janela da sala aberta por causa do calor e foi dormir com a criança. 

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Por volta das 4h, ela foi acordada por vizinhos, que a informaram sobre a queda do sobrinho. Foram eles que conduziram a criança para o hospital. 

A tia foi encaminhada para a 34ª DP (Bangu), onde o caso foi registrado. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que realizou uma perícia no prédio onde a criança morreu. Os agentes tentaram localizar câmeras que possam ter flagrado o momento da queda do menino e também saber como ele acessou a janela.

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O edifício JK, localizado na Avenida Dantas Barreto, no bairro de Santo Antônio, Centro do Recife, tem sido alvo de saques e depredação. Com um histórico de décadas de abandono, o prédio foi comprado, em 2016, por um grupo privado do setor educacional, mas voltou a ser cenário de esvaziamento e violência.

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Por volta das 12h desta sexta-feira (24), enquanto fazia a cobertura de um outro incidente na região central da cidade, a equipe do LeiaJá foi informada por comerciantes locais sobre um grupo de pessoas que estaria saqueando o edifício novamente, naquele exato momento.

As testemunhas não quiseram se identificar, mas alegaram que os saques começaram no sábado (18), durante a passagem do Galo da Madrugada. Os relatos também apontam que os saqueadores jogaram vidro e pedaços de ferro na direção de pedestres que tentavam observar o que acontecia dentro do edifício. Essas testemunhas também teriam sido ameaçadas pelo grupo.

Ao verificar a denúncia, o LeiaJá flagrou o momento em que um homem foi detido pela Polícia Militar. A autuação foi feita por uma dupla de policiais, que acabou deixando outros dois saqueadores escaparem. Os comerciantes informaram que outros saqueadores estariam no prédio, aguardando a saída da polícia. Por volta das 12h10, outros três militares chegaram ao local para prestar suporte à ocorrência.

O imóvel possui 20 pavimentos, além do subsolo, e está depredado internamente. O revestimento de vidro das lojas externas, assim como as portas e janelas, foram roubados. No flagrante, os materiais saqueados consistiam em pedaços de ferro, alumínio, vidro e PVC. O LeiaJá enviou uma solicitação à Polícia Militar de Pernambuco, cobrando mais detalhes da ação policial e se houve mais detenções. Até o momento desta publicação, a corporação não havia respondido.

Um incêndio atingiu um imóvel em obras na Rua Sete de Setembro, no centro do Recife, na tarde desta sexta-feira (17). Não houve feridos.

O Corpo de Bombeiros informou ter enviado duas viaturas ao local. A área foi isolada enquanto as equipes realizam os trabalhos de combate às chamas.

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O funcionário Dayvide Olímpio Alves, que trabalha nas obras do prédio, disse acreditar que o incêndio tenha começado a partir de um fio. "Eu informei que foi algum fio que afetou a laje e pegou em algum papelão lá em cima, pegou em tábua. Ainda está com muito fogo. A gente está em pânico para poder abrir a laje por causa da fumaça", disse.

O oficial do Corpo de Bombeiros André Telles informou que a equipe ainda tenta localizar o foco do incêndio. "Não se trata de um incêndio de grandes proporções devido ao foco estar localizado e confinado em um único ambiente, então ele não se propagou para estruturas adjacentes", ele tranquilizou.

Segundo comerciantes próximos, o prédio está desocupado há cerca de 10 anos, mas as obras no local tiveram início recentemente. Segundo esses mesmos comerciantes, no local já funcionou uma agência do Banco do Nordeste. 

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Com informações de Elaine Guimarães.

O desmoronamento de um prédio provocou a morte de três pessoas da mesma família, na manhã desta quinta-feira (26), em Tanhaçu, cidade no interior da Bahia. As vítimas seriam uma mãe, a filha, de cinco anos, e um homem que não teve o parentesco confirmado. O imóvel existia no primeiro andar de um edifício comercial. Embaixo, funcionavam uma padaria e uma loja de autopeças. 

O incidente ocorreu por volta das 4h40 e o socorro foi acionado por volta das 5h30, por vizinhos da família. De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma explosão teria provocado o desabamento do prédio. Até o fim da manhã desta quinta-feira (26), um homem ainda era procurado entre os escombros. As vítimas fatais já foram resgatadas sem vida. 

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Populares relataram à Polícia Militar que sentiram um forte cheiro de gás após a explosão. O Corpo de Bombeiros, porém, ainda não fala na causa da tragédia.  

De acordo com o g1 Bahia, os bombeiros que atuam no resgate são de Vitória da Conquista, a 128 quilômetros da cidade onde ocorreu o incidente. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi ao local. 

A Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) também foi acionada e fez o desligamento da energia para que as buscas fossem feitas com mais segurança. 

Dezesseis pessoas morreram, e quatro foram resgatadas, neste domingo (22), no desabamento de um prédio em Aleppo, a segunda maior cidade da Síria — disseram autoridades e a imprensa local.

A tragédia aconteceu às três da manhã (22h no horário de Brasília), enquanto os moradores deste prédio de cinco andares dormiam. De acordo com a agência oficial de notícias Sana, o desabamento foi causado por "infiltrações de água".

Sete famílias moravam no prédio, conforme o Ministério do Interior. Segundo moradores, cerca de 35 pessoas viviam ali.

Socorristas e bombeiros continuam as buscas pelos desaparecidos entre os escombros, neste bairro de maioria curda.

A agência de notícias curda Anha divulgou, por sua vez, um balanço provisório de 12 mortos, incluindo cinco crianças. Em seu primeiro informe, a agência Sana havia mencionado um menor morto.

O desabamento de prédios residenciais é frequente em Aleppo, por causa das construções ilegais e malfeitas, assim como das rachaduras deixadas pelos combates nesta cidade durante a guerra da Síria.

A cidade de Aleppo está nas mãos do governo, que a recuperou dos rebeldes. A segurança no bairro de Sheikh Maqsud é, no entanto, fornecida pelas forças curdas.

Um prédio de três andares desabou parcialmente no bairro boêmio da Lapa, região turística no centro do Rio, nesta madrugada de domingo, 8. O colapso atingiu parte da laje do teto do terceiro e do segundo pavimentos, que são residenciais. No térreo, o prédio tem lojas.

Um morador, de 28 anos, foi encaminhado pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital Municipal Souza Aguiar com ferimentos leves.

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O desabamento aconteceu às 3h25, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Foi na Travessa do Mosqueira, perto dos Arcos da Lapa, famosa atração turística. Parte da rua ficou obstruída devido a queda de alvenaria.

A Defesa Civil interditou o local. A ocorrência foi atendida pelo Quartel Central do Corpo de Bombeiros, que é próximo. O ferido, Alexandre Ernesto Correia Pinto, já recebeu alta, segundo o hospital.

O desabamento de uma edificação de cinco andares na Favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, deixou uma pessoa morta, segundo o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. A vítima é um homem cuja identidade não foi informada pela corporação. 

As equipes de salvamento foram acionadas por volta de 8h25 para se deslocar até o local do desabamento, na Travessa da Luz, em uma localidade da Rocinha conhecida como Descida do Largo do Boideiro. 

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A informação, ao longo da manhã, era de que havia um desaparecido, o que se confirmou por volta das 14h20, quando o homem foi encontrado já sem vida sob os escombros.   

Participaram do trabalho bombeiros dos quartéis da Gávea e Humaitá, além do Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente, que conta com cães farejadores, e do Grupamento de Busca e Salvamento, da Barra da Tijuca. 

Não há relatos de outras possíveis pessoas soterradas, e os militares continuam no local realizando trabalho de prevenção e retirada de entulho. 

 Após a liberação da área pelo Corpo de Bombeiros, técnicos da Defesa Civil Municipal realizaram uma vistoria no local e interditaram quatro imóveis, incluindo o que desabou. Segundo o órgão, o prédio que caiu tinha cinco andares, e não três, como havia informado mais cedo o Corpo de Bombeiros. 

"Aparentemente, não houve estrutura afetada, porém, só é possível garantir isso após a retirada dos escombros e vistoria nas edificações. Os imóveis permanecerão interditados até o término da demolição e retirada de todos os escombros, o que seguirá sendo feito amanhã", acrescentou a Defesa Civil municipal. 

A Secretaria Municipal de Assistência Social também enviou uma equipe ao local, que levantou informações que dão conta de que tratava-se de imóvel em obras, e que os moradores não estavam ali na hora do desabamento. 

Segundo a secretaria, a vítima foi o pedreiro Lorinaldo Costa Monteiro, que trabalhava no imóvel. A equipe da Assistência Social continua no endereço, para o atendimento socioassistencial da família do pedreiro e da família que residia na edificação. Composta por três adultos, a família desalojada buscará abrigo na casa de parentes. 

O texto foi alterado às 19h03 para acréscimo de informações.

Moradores que ocupam o prédio abandonado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na área central do Recife, desde maio do ano passado fecharam as principais ruas do centro da capital em protesto por moradia nesta quinta-feira (13). Segundo eles, não houve avanço nas discussões sobre o futuro das pessoas que estão no imóvel.

São 120 famílias, cerca de 400 pessoas que esperam por uma resposta do poder público. Segundo Jean Carlos Costa, coordenador do Movimento de Luta e Resistência pelo Teto (MLRT), líder da Ocupação Leonardo Cisneiros, o governo federal deve fazer a reintegração de posse no próximo dia 31 deste mês. Na tentativa de conseguir respostas, os moradores dizem que vão realizar manifestações na área central da capital pernambucana todos os dias, até a data estipulada para a reintegração.

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"Nada ainda foi viabilizado por parte do governo federal. A gente tem conversado com a Prefeitura do Recife e com o governo do estado, mas ainda não tivemos uma posição clara. Essas famílias vão ficar desamparadas? Vão ficar sem apoio? Quem está aqui é recifense, nordestino e quer uma resposta clara e objetiva desses dois poderes [municipal e estadual]", detalha o líder.

Costa ressalta que o governo federal quer o prédio, mas os ocupantes não pretendem, inicialmente, abrir mão do espaço. "O nosso objetivo é que esse prédio seja transformado na primeira moradia popular do Estado de Pernambuco no Centro, que hoje está desabitado. A gente não vê uma certa quantidade de pessoas morando hoje no Centro. Mas se o governo do Estado quiser dar uma solução habitacional, a gente pode negociar. Mas o nosso objetivo é reformar esse prédio."

"A gente está lutando por casa porque ninguém tem casa não. Se eu sair daí, eu vou pra onde? Eu não tenho para onde ir, a não ser a casa da minha mãe", diz Joseli Xavier, uma das moradoras do imóvel, que também participou da manifestação.

A mulher destaca que esteve, junto com outros integrantes da Ocupação Leonardo Cisneiros, em uma audiência pública realizada no mês de setembro deste ano, na Câmara de Vereadores do Recife, mas nada foi resolvido e ficaram "a ver navios". 

Regina de Cássia, uma das coordenadoras da ocupação, conta que são cerca de 47 imóveis abandonados no Centro do Recife que poderiam estar sendo ocupados por pessoas que precisam de um lar. "Por que eles estão fazendo tanta questão por este [antigo prédio do INSS]? Por que eles simplesmente não pegam o dinheiro e reformam isso aí para [ser] a primeira moradia popular do Centro? Eles querem tirar as famílias e jogar todo mundo na rua", critica.

O LeiaJá aguarda os posicionamentos da União, da Prefeitura do Recife e do Governo de Pernambuco. 

Um bombardeio ucraniano atingiu nesta quinta-feira (13) um prédio residencial na cidade russa de Belgorod, perto da fronteira com a ex-república soviética, denunciaram as autoridades locais.

"As Forças Armadas ucranianas bombardearam Belgorod. A defesa antiaérea foi ativada. Há destruições em um prédio residencial", indicou no Telegram Viacheslav Gladkov, governador da região de mesmo nome, onde as hostilidades se intensificaram nas últimas semanas.

"Informações sobre (potenciais) vítimas estão sendo verificadas", acrescentou, publicando fotos de escombros espalhados por uma rua e que danificaram um carro.

O conselheiro da presidência ucraniana, Mikhailo Podoliak, negou o envolvimento do exército ucraniano no bombardeio e afirmou que a Rússia tentou atacar a cidade ucraniana de Kharkiv, próxima da fronteira, "mas algo deu errado".

De acordo com Gladkov, uma parte não detonada de um projétil também caiu na quadra de esportes de uma escola de ensino médio da cidade.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o último andar de um prédio residencial destruído.

O governador também acusou Kiev de atirar na cidade russa de Krasnoye, na fronteira com a Ucrânia.

"Há destruição no terreno da escola", disse ele, postando uma foto de uma cratera com restos de projéteis.

A varanda de um apartamento no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, foi alvo de dois disparos de arma de fogo na madrugada desta quarta-feira (21). A vítima, um homem identificado como Mitael Sales, de 41 anos, considera que a motivação do crime pode ter sido política, pois o seu apartamento, no sexto andar do edifício, tem como adereço uma bandeira em homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  

Os tiros foram feitos por volta das 3h30. Dois atingiram a residência de Mitael, que é síndico do prédio, e outros três causaram pânico em apartamentos dos andares inferiores. Um projétil foi encontrado em um dos andares. O crime foi registrado na delegacia de Polícia Civil de Casa Amarela e as investigações já foram iniciadas. De acordo com o porteiro do condomínio, não houve sinais de gritaria ou confusão nos momentos anteriores e posteriores aos disparos.  

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A vítima, em declaração a um jornal local, disse que “uma tragédia” poderia ter acontecido e que está assustada com a possibilidade de o crime ter sido político. Ao Marco Zero Conteúdo, Mitael revelou que só deixará a bandeira de Lula pendurada enquanto a polícia não realizar a perícia, mas que deverá ser removida logo após. Em nota, a Polícia Civil informou que está apurando o caso, mas que ainda é cedo para concluir sobre a motivação.  

Leia a nota na íntegra 

A POLÍCIA CIVIL DE PERNAMBUCO informa que registrou no dia 21.09, através da 005ª Delegacia de Casa Amarela, uma ocorrência de Disparo de Arma de Fogo. A vítima, um homem de 41 anos, relatou que estava em seu apartamento quando foi surpreendido por um disparo de arma de fogo que atravessou o vidro da sua varanda. Um inquérito policial foi instaurado e outras informações poderão ser fornecidas após a completa elucidação. É prematuro, neste momento, apontar motivação ou a dinâmica dos fatos. 

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