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No último domingo (5), o primeiro do ano de 2020, o que se viu pelas ladeiras de Olinda foi uma multidão de foliões aproveitando as prévias como se já fosse Carnaval. Neste fim de semana, os blocos e agremiações prometem repetir a dose animando as ladeiras do Sìtio Histórico e botando todo mundo no ritmo da folia. Confira o roteiro de ensaios e cortejos para este sábado (11) e domingo (12).Sábado (11)14h – Sombatuki – ensaio – Praça Maxambomba (receptivo)16h – Maracatu Nação Pernambuco – ensaio – Casarão Herman Lundgreen17h – Baco 2020 – ensaio - Grêmio Recreativo Escola de Samba Preto Velho      18h – Troça Mista se Flopar me Beija – cortejo – Avenida Liberdade, Rua Prudente de Morais, Quatro Cantos, Rua do Amparo, finalizando no Largo do AmparoDomingo (12)13h – Orquestra do Axé – cortejo - Concentração: na frente da Prefeitura -  Percurso: Rua 27 de janeiro, Igreja de São Pedro, Av. Liberdade, Focca, Rua do Bonfim e encerrando na frente da Igreja do Bonfim13h30 – Pitombeira – ensaio/ cortejo - Concentração na sede do bloco. Percurso: Rua 27 de Janeiro, Rua Prudente de Morais, Rua Bernardo Vieira de Melo, Rua de São Bento finalizando na Rua 27 de janeiro (sede)14h – Fábrica de Samba – ensaio - Praça Monsenhor Fabrício14h – Samba Soul Delas - ensaio - Praça do Carmo14h – Batadoni – cortejo - Percurso: Praça da Abolição, (esquina da Av. Liberdade com a Rua Dr. Justino Gonçalves) passando pela Rua Prudente de Morais, Rua São Bento. Rua 27 de janeiro e retornando ao ponto inicial14h30 – Congobloco Batebum - ensaio/ cortejo - Ensaio: Casarão Herman Lundgreen. Percurso: Saída da Av Liberdade (em frente à sede do Maracatu Nação PE), segue pela Rua Prudente de Morais, Quatro Cantos, Rua de São Bento, Rua 27 de Janeiro, finalizando na Av Liberdade (Sede)15h – Menino da tarde – cortejo - Concentração Bar do Peneira: Percurso: Ribeira, São Bento, 27 de Janeiro, Prudente de Morais e finalizando Praça do Carmo15h – Garoto de Vassoura – cortejo - Clube Atlântico, Prudente de Morais, Rua do Amparo, Guadalupe15h – Troça Toa Toa – cortejo - Clube Atlântico, Prudente de Morais, Rua do Amparo, Guadalupe15h – Águas de Oxalá – cortejo - Concentração Largo do Bonfim, Ladeira da Misericórdia, Quatro Cantos, pequeno trecho da Rua Prudente de Morais, Rua do Amparo, Largo do Amparo, Rua do Guadalupe, Rua Severino José Ramalho, Av. Joaquim Nabuco, Travessa Armando Moura, Av. Pan. Nordestina, Seguindo pela Rua Carmelo Dutra, Maria Candido Pessoa, Rua São Paulo com término do Evento Roça de Oxun Oporá nº 40215h – Batuques de Pernambuco – ensaio/cortejo - Concentração na Praça da Abolição.  Percurso: Av. Liberdade, Rua Prudente de Morais, Quatro Cantos, Rua Bernardo Vieira de Melo, Rua de São Bento, Rua 27 de Janeiro, finalizando na Av. Liberdade16h – Balanço Enredo – ensaio – Mercado da Ribeira16h – Maracatu Kangoma – ensaio/ cortejo - Praça Monsenhor Fabrício Percurso: Praça Monsenhor Fabrício, Rua 27 de Janeiro, Rua Prudente de Morais, Rua de São Bento, Praça Monsenhor Fabrício16h – Sultaki do Samba – ensaio – Fortim do Queijo (ao lado do Dogão)16h – Sambadeiras - ensaio - Centro Luiz Freire16h30 – Cabulosa – ensaio – Praça do Carmo 

Um novo ano começou e, com ele, começa também o Carnaval. A folia de 2020 ainda não teve um início oficial, é verdade, mas as prévias que antecipam a festa prometem esquentar os foliões e prepará-los para o que está por vir. O LeiaJá fez um roteiro com os eventos carnavalescos que acontecem no primeiro fim de semana do ano 20 e que provam que o Carnaval já está na rua. 

Sábado - 04/01

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Grande Roda de Frevo

A Troça Carnavalesca Mista Jurídica Causa Ganha completa quatro anos de fundação com uma grande festa no Clube Atlântico de Olinda.

A prévia reúne três grandes mestres do frevo de rua, os maestros Carlos, Lessa e Oseas, numa grande roda de frevo para abrir o calendário carnavalesco de Olinda. 

Domingo - 05/01

Arrastão do Frevo

O Paço do Frevo abre os 'serviços' de 2020 com um cortejo do Galo da Madrugada. A concentração começa às 15h, no Marco Zero e a saída é às 16h. 

TCM Olinda Frevo e Folia

O domingo vai ser de muito frevo no Grêmio Henrique Dias com as presenças de diversas agremiações como Elefante de Olinda, Boi da Macuca, Cariri Olindense e Vassourinhas de Olinda, entre outras. A festa começa às 11h e, às 16h, ganha as ladeiras do Sítio Histórico. 

Maracatu Ògún OnilêO Ógun Onilê

abre os ensaios de 2020, neste domingo (5), na Boulevard da Rio Branco, Bairro do Recife, às 15h30. Troça Carnavalesca Mista O FodãoA agremiação faz a festa na sede da Pitombeira dos Quatro Cantos, em Olinda, a partir das 14h30.

Aniversário do Ceroula

A Ceroula comemora seus 58 anos de história com um grande arrastão pelas ruas de Olinda, ao som da orquestra do maestro Oseas. A concentração é no Bar do Ró (bairro de Guadalupe), 12h, saída às 16h. 

A Porca

Também celebrando aniversário, a Troça Carnavalesca Mista A Porca promete uma grande festa neste domingo (5). Ao som da orquestra do maestro Carlos, a agremiação se concentra às 12h, no Cariri Olindense. 

Batuques de Pernambuco

O Batuques de Pernambuco inicia o ano com um ensaio na Praça do Carmo. A partir das 15h. SombatukiTambém abrindo as atividades de 2020, o Sombatuki ensaia na Vila da Sé, às 14h30.  

Prometendo agitar a chegada do carnaval na capital pernambucana, a cantora Silvana Salazar comanda o bloco 'Cê Rodou', que acontece no dia 25 de janeiro de 2020, a partir das 16h, na Madalena, Recife.

O bloco leva o nome em homenagem a música de trabalho da artista, e ainda recebe o Forró Pegado e o brega funk de Deb Lima. Os ingressos já estão à venda a partir de R$ 59,90 disponível nas plataformas digitais da Ingresso Prime e Ticket Folia.

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Serviço

Bloco Cê Rodou

25 de Janeiro de 2020 | 16h

Arena Cê Rodou (R. Benfica, 505 - Madalena, Recife)

R$ 59,90 (lote promocional)

Informações: (81) 99999 0116

Quando o Carnaval coincide com o mês de março no calendário, os foliões comemoram por ter um tempinho a mais para festejar. As prévias começam cedo, e já em janeiro é possível encontrar eventos que prometem esquentar e colocar todo mundo no clima do Carnaval. Confira um roteiro de prévias que já estão acontecendo e se jogue na folia antecipada.  08 de janeiro - Homem da Meia-Noite encontra o Boi da Macuca (Sede do Homem da Meia-Noite - Olinda)11 de janeiro - Prévia Verde e Branco (Associação da Sudene - Engenho do Meio)12 de janeiro - Ensaios de Carnaval (Sede do Galo da Madrugada - Bairro de São José)13 de janeiro - Prévia do Menino da Tarde (Clube Vassourinhas - Olinda)19 de janeiro - Ensaios de Carnaval (Sede do Galo da Madrugada - Bairro de São José)25 de janeiro - 1º Baile dos Orixás (Arena Show - Beberibe)26 de janeiro - Ensaios de Carnaval (Sede do Galo da Madrugada - Bairro de São José)1º de fevereiro - Baile da Proibida (Clube INternacional do Recife - Madalena)1º de fevereiro - Mulher na Vara (Clube Atlântico)02 de fevereiro - Ensaios de Carnaval (Sede do Galo da Madrugada - Bairro de São José)02 de fevereiro - Se eu fosse tu, eu ia (Paris Lounge)02 de fevereiro - Bora Mo Vei (Poço da Panela)02 de fevereiro - Rezenha de Carnaval (a definir)08 de fevereiro - Segura a Seringa (Centro de Convenções)08 de fevereiro - Bloco Fura Olho (Catamaran)09 de fevereiro - Ensaios de Carnaval (Sede do Galo da Madrugada - Bairro de São José)09 de fevereiro - Imprensa que entra (Cabanga Iate Clube)09 de fevereiro - Guaiamum Treloso (Fazenda bem-te-vi - Aldeia)09 de fevereiro - Bloco de Seu Antônio (Poço da Panela)09 de fevereiro - Eu Acho é Pouco (a definir)09 de fevereiro - Bloco O Sofá em Folia (Clube Internacional do Recife)15 de fevereiro - Bloco da Gia (a definir)15 de fevereiro - Bloco Maluco Beleza (Blue Angel - Madalena)15 de fevereiro - Enquanto Isso na Sala da Justiça (Centro de Convenções)16 de fevereiro - Amantes de Glória (Boa Vista)16 de fevereiro - Prévia do Braz (Mercearia do Braz)16 de fevereiro - Bal Masqué 16 de fevereiro - De bar em bar (Centro de Convenções)16 de fevereiro - Mordida da Xota (a definir)17 de fevereiro - Comigo é na base do beijo (Boa Viagem)22 de fevereiro - Siri na Lata (Clube Português)22 de fevereiro - I Love Cafuçu (Clube Internacional)22 de fevereiro - Bloco Bicaldinhos (a definir)23 de fevereiro - Chocalho do Neno (Parador)23 de fevereiro - Bloco do Balãozinho (Praça de Casa Forte)23 de fevereiro - Baile Municipal (Classic Hall)23 de fevereiro - Carvalheira Fantasy (Cachaçaria Carvalheira)23 de fevereiro - Os Barbas (Poço da Panela)23 de fevereiro - Acorda pra tomar gagau (Downtown Pier)24 de fevereiro - Olinda Beer (Centro de Convenções) 

O Carnaval de Olinda não é para amadores. Prova disso é a dedicação das agremiações e blocos que meses antes da festa já começam a preparar roupas, coreografias e batuques, para que seus integrantes estejam tinindo nos dias de folia.

Mas os ensaios de blocos percussivos, afoxés e orquestras de frevo são tão bons e divertidos que acabam virando um Carnaval fora de época arrastando para as ladeiras do Sítio Histórico aqueles foliões que não sabem esperar. Para ajudar a localizar alguns desses (mini) eventos, o LeiaJá preparou um roteiro com parte dos ensaios que tomam as ruas olindenses semanas antes da festa oficial.

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Prepare a animação e planeje a folia:

Orquestra Mistura Fina - Terça - 20h, Grêmio Henrique Dias (Quatro Cantos)

Bloco Alafia - Quarta - 20h, Mercado da Ribeira

Orquestra do Maestro Carlos - Quinta - 19h, Clube Vassourinhas (Amparo)

Orquestra do Maestro Oséas - Sextas - 19h ,  Grêmio Henrique Dias (Quatro Cantos)

Aparte Percussiva - Sábado - 17h, Bica dos Quatro Cantos (Amparo)

Maracatu Nação Pernambuco - Sábado e Domingo 15h às 18h, Praça do Carmo

Bateria Cabulosa -Domingo - 16h às 18h, Praça do Carmo

Samba Sol Delas - Domingo - 15h às 17h, Praça do Carmo

Maracatu Batadoni -Domingo - 15h às 18h, Praça do Carmo

Maracatu Batuques de Pernambuco - Domingo - 15h às 18h, Praça do Carmo

Tambores de Saia - Domingo - 15h às 18h - Receptivo Turístico (Praça Maxabomba, no Carmo)

Bloco da Dinda -  Domingo - 16h às 18:00h, Vila Popular

Patusco - Domingo -  15h às 20h, Espaço Cultural do Patusco (Santa Tereza)

Sambadeiras -  Domingo - 15h às 18h, Mourisco (Carmo)

Tambores Dumundo - Domingo - 16h,  Prefeitura de Olinda

Pitombeira dos Quatro Cantos  - Domingo - 13h, Carmo

Afoxé Alafin Oyó - Domingo - 14h, Fábrica do Carnaval (Varadouro)

Afoxé Oxum Pandá - Domingos - 15h, Solar da Marquesa  (Varadouro)

*Algumas agremiações fazem uma parada para as festas de final de ano, retomando os ensaios no mês de janeiro.

A tradicional abertura das prévias carnavalescas de Olinda, com o ensaio aberto da agremiação Pitombeira dos Quatro Cantos, marcada para esta sexta, 7 de setembro, foi adiada. O bloco está de luto por conta do falecimento do seu ex-presidente Hermes Cristo Cunha, na manhã desta quinta (6).

O presidente da Pitombeira, Júlio da Silva Filho, confirmou ao LeiaJá que o evento está adiado. "A família pediu para fazer o velório lá na sede da Pitombeira", explicou o carnavalesco. Ainda não há informações sobre o horário do velório do corpo de Hermes, que também foi presidente de outra tradicional agremiação do Carnaval de Olinda, o Homem da Meia-Noite.

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Ainda não há uma nova data para o primeiro ensaio aberto da orquestra da Pitombeira.

Ele só tinha 3 anos quando o avô, Mario Covas, ocupou a cadeira de prefeito de São Paulo. Era maio de 1983. De lá pra cá, Bruno Covas não sabe o que é viver longe da política. Morou no Palácio dos Bandeirantes quando o avô virou governador e após a morte dele, em 2001, elegeu-se deputado estadual, federal, foi secretário da gestão Geraldo Alckmin e agora se prepara para trocar o gabinete de vice pelo de prefeito da capital. O maior pulo na carreira política vai acontecer exatamente no dia em que completará 38 anos, em 7 de abril. A partir daí, Bruno planeja seguir com uma gestão de continuidade, mas com outro estilo.

O combinado com Doria é manter o secretariado, os projetos e o ritmo acelerado de trabalho, já de olho na reeleição, em 2020. Mas, agora, ao estilo Bruno Covas e na "versão 2018": 18 quilos mais magro, assumidamente baladeiro e adepto de uma vida mais simples e, segundo aliados, mais próxima possível da de qualquer cidadão paulistano. Mora em um flat na Barra Funda, na zona oeste, e, quando pode, vai trabalhar de metrô e correr pela manhã no Parque do Ibirapuera. Recém-convertido à prática de esportes, faz exercícios ao menos três dias por semana e chega à Prefeitura por volta das 8h.

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Ao se tornar o prefeito paulistano mais jovem desde a redemocratização, Bruno vai encarar o desafio de provar que está à altura do cargo para não perder o respeito da equipe nem do eleitor. O plano é sair da sombra de Doria de forma discreta e gradual, fazendo jus ao sobrenome, que ajuda, mas também atrapalha.

Ao contrário do avô e também de Doria, Bruno é mais comedido. Não tem o costume de elevar a voz, xingar adversários nem se expor em consecutivas agendas públicas ao longo do dia ou reuniões avançando a madrugada.

Essa talvez seja a mudança de estilo mais aparente a partir de abril - e mais comemorada por secretários e assessores, que, apesar de posarem felizes nas fotos e vídeos que Doria publica nas redes sociais, reclamam do ritmo exagerado de reuniões.

Marca

A previsão é de que até o meio do ano nenhum auxiliar mais direto seja trocado, com exceção do chefe de gabinete de Doria, Wilson Pedroso, que sai para coordenar a campanha ao governo do Estado. A fim de não ofuscar seu antecessor, nenhum novo programa também deve ser lançado nesses primeiros meses de gestão, apesar de o próprio Bruno saber que precisa de uma marca própria para dar força aos planos de se apresentar como candidato competitivo nas próximas eleições municipais.

Há uma preocupação específica em relação à zeladoria da cidade, área de sua responsabilidade até novembro do ano passado, quando perdeu o comando das Prefeituras Regionais.

Desgastado por críticas na limpeza das ruas, Doria tirou Bruno da secretaria e o colocou na articulação direta com a Câmara Municipal, nomeando-o como secretário de Governo.

Clima ruim

O recado público foi de que Bruno não seria capaz de resolver os problemas de manutenção da capital, campeões de reclamação nos canais de atendimento da Prefeitura. Foi o momento mais conturbado da relação prefeito e vice. O clima ficou tão ruim que Bruno começou a mandar recados de que poderia colocar seu nome para disputar o Estado - naquela época, Doria já havia perdido fôlego em sua corrida pessoal pelo Palácio do Planalto.

Quando Alckmin virou presidente nacional do PSDB, no entanto, os planos de Doria e Bruno voltaram a se convergir e os dois afinaram o discurso e a relação em busca do mesmo objetivo: lançar Doria ao governo e devolver a cadeira de prefeito a um Covas, 35 anos depois.

Mas, tratando-se de PSDB, nada ocorre de forma tão pacífica. Os planos do prefeito e do vice da capital resultaram não apenas em uma polêmica prévia estadual, com direito a acusações de fraude pelos demais candidatos, mas também na saída de um dos fundadores do partido. Mario Covas Neto, filho do ex-prefeito e ex-governador de São Paulo e tio de Bruno, deixou a legenda no início do mês. "O PSDB não representa mais os ideais do meu pai. O partido virou um trampolim para chegar à máquina partidária", afirmou.

Problemas

Ao assumir a Prefeitura, Bruno vai herdar um pacote de obras para iniciar ou entregar - boa parte delas fruto da gestão Fernando Haddad -, mas também um série de problemas a enfrentar. Os mais difíceis ainda neste ano: a aprovação da nova Previdência Municipal, que já motivou uma greve entre os professores municipais, e o fechamento de mais de cem unidades de saúde, em um suposto projeto de otimização da rede. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de São Paulo, João Doria, venceu neste domingo, em primeiro turno, as prévias do PSDB Estadual com 10.225 votos, ou 80,45% do total de quase 13 mil votos válidos, e vai disputar o governo de São Paulo pelo partido. Confirmou-se, portanto, o que o grupo de Doria previa.

Neste momento, o prefeito festeja com amigos, colegas de partido e correligionários no diretório da sigla, na zona sul da capital paulista, a conquista do direito de disputar o governo do Estado. Também estão no local os derrotados nas prévias tucanas Luiz Felipe D'Ávila e Floriano Pesaro.

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A disputa foi acirrada não pelo placar, que conferiu vitória folgada ao prefeito de São Paulo, mas pelo ambiente tenso pela polarização criada entre Doria e seus três oponentes, José Aníbal, Floriano Pesaro e Luiz Felipe D'Ávila ao longo do processo. Os três concorrentes de Doria acusaram a direção do partido de favorecer o prefeito. Menos tradicional em realizar prévias que o Partido dos Trabalhadores (PT), por exemplo, o tucanato sempre procurou evitar embates, o que vem sendo quebrado desde a pré-candidatura à Prefeitura do hoje prefeito e pré-candidato a governador, João Doria.

Doria vai disputar a eleição para governador, mas levará para a campanha a mácula de mais um tucano que abandona um mandato no meio para disputar cargo eletivo maior. A mesma mancha grudou na imagem do senador José Serra, que por duas ocasiões deixou o mandato que cumpria pela metade para alçar voos mais altos.

Por estar deixando o mandato de prefeito para se candidatar a governador, Doria foi alvo de uma saraivada de críticas e xingamentos nas redes sociais na semana passada. Internautas que admitem ter votado no tucano para prefeito e que acreditam que ele esteja fazendo uma boa gestão no comando do Executivo municipal deixaram claro que não votarão nele para governador. O prefeito que já é atuante nas redes sociais terá que intensificar o uso da ferramenta para tentar mudar a imagem junto aos internautas.

Enquanto isso, o governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, procurou se manter neutro no decorrer de todo o processo que culminou nas prévias deste domingo. Tomou seu café da manhã neste domingo na companhia do pré-candidato Floriano Pesaro, mas participou de inauguração de um conjunto habitacional no Bairro do Jaraguá, na zona norte da capital paulista, ao lado de Doria e do vice-prefeito Bruno Covas.

Pouco antes das 10 horas, o governador votou nas prévias, no Bairro do Butantã, na zona oeste da capital, onde também votou sua mulher, Lu Alckmin. Depois o governador foi para o Jaraguá, onde Doria e Bruno Covas o esperaram por cerca de 40 minutos.

O vencedor Doria votou por volta do meio-dia. Pesaro e D'Ávila votaram ao redor das 10 horas. Em nota, o deputado federal Floriano Pesaro disse que "sem ressentimentos, agora é hora de união em torno do vencedor Doria para governador e de Geraldo Alckmin para presidente. D'Ávila disse que apoiará o vencedor Doria. José Aníbal não compareceu ao diretório do PSDB e não se pronunciou sobre o resultado da prévia.

O prefeito João Doria disse que o eleitor de São Paulo não votou em um indivíduo em 2016 na eleição municipal vencida por ele, mas em um "conjunto de valores". Segundo ele, quem votou no PSDB continuará tendo um prefeito do mesmo partido: Bruno Covas. Com isso, Doria tenta rechaçar as críticas de que teria abandonado a promessa de encerrar seu mandato na Prefeitura de São Paulo. Ao falar sobre o vice-governador Márcio França, também aliado de Geraldo Alckmin e pré-candidato a governador, Doria diz que o PSB está alinhado com a "extrema esquerda". "Estou em outro campo", disse ele.

O senhor disse que aceitou disputar o governo porque está atendendo a um chamado de mais de 1.700 tucanos que assinaram um documento defendendo seu nome. Mas como ficam os 3 milhões de eleitores que votaram com a sua promessa de permanecer os 4 anos na Prefeitura? Eles têm menos valor que esses 1.700 tucanos?

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Valem tanto quanto. Cada cidadão tem o seu valor. As pessoas votaram em João Doria e Bruno Covas. Você não vota em um indivíduo, mas no conjunto de valores e programas. Os eleitores não ficarão frustrados com Bruno Covas. Com 37 anos, ele é PSDB como eu. Quem votou no PSDB não terá a frustração de ter um prefeito de outro partido. Em São Paulo, com São Paulo e para São Paulo

Você não se incomoda de ter prometido tantas vezes que ficaria os quatro anos e não cumprir isso?

Não vamos deixar a cidade e o Estado de São Paulo. Eu aqui estarei. Quantas vezes na sua vida você teve que modificar ideias, propostas e planejamentos de ordem pessoal, conjugal, familiar e nem por isso foi mal avaliado? Quantas pessoas formam seus casamentos, prometem a eternidade e muitas vezes se separam, sem nem por isso agredir ou se odiar?

É a segunda que vez que o eleitor de São Paulo vota em um tucano e ele deixa a Prefeitura depois de 15 meses...

José Serra foi sucedido por Gilberto Kassab, que foi um prefeito tão bom que foi reeleito. E José Serra foi eleito governador. Se não fosse bom, não teria sido eleito. Essa tese não se aplica.

A reação nas redes sociais após sua decisão de concorrer ao governo foi muito ruim. Já espera que a renúncia será um tema que vai persegui-lo na campanha?

Nada na minha vida foi fácil. E não será. Enfrentamento, adversidades e xingamentos fazem parte de uma estrutura de campanha. Isso não incomoda. É importante eleger Geraldo Alckmin presidente da República, afastar o risco de uma candidatura de extrema esquerda ou extrema direita para o País.

O vice-governador Márcio França se aproximou do PCdoB e deve receber apoio do partido. Ele também está próximo do PDT, o que pode isolar o prefeito na disputa. Seria uma chapa com perfil de centro-esquerda. Como avalia essa movimentação?

Quem faz associação com PDT, PCdoB e partidos de esquerda não é de centro esquerda, mas de esquerda. Nada contra, mas o campo do PSB é a esquerda. O PSB não faz essa aliança apenas aqui. O PSB apoia ostensivamente o PT, PDT, PCdoB, PSOL, Rede, PSTU e partidos de extrema-esquerda nas Regiões Norte e Nordeste do País. Essa é a orientação explícita da sua direção. Estou em outro campo.

Márcio França tem dito que o senhor não foi leal, que lhe ajudou a montar sua ampla aliança em 2016. Diz também que não foi leal ao governador Geraldo Alckmin por pleitear a candidatura ao Palácio do Planalto ano passado. Como responde a isso?

Sou leal ao povo. Devo os votos que recebi ao povo. O povo vai julgar.

A candidatura ao governo de São Paulo foi seu plano B?

Nem A nem B. É o plano governo de São Paulo. Isso vai contribuir para a eleição nacional do Geraldo Alckmin.

Seus adversários entraram na Justiça com uma liminar pedindo a anulação das prévias. Dizem que o processo é fraudulento. Até dirigentes do PSDB reconhecem que não há como evitar fraudes. O processo de prévias é frágil?

O PSDB já fez prévias outras vezes e as contestações dos potenciais derrotados foram exatamente as mesmas. O mesmo José Aníbal de hoje é o de 2015, que esperneou, criticou, entrou na Justiça e perdeu. José Aníbal é um perdedor contumaz. Gosta de seguir a trajetória da derrota. Paciência.

Por que o senhor trata assim seus colegas de partido?

Não tenho obrigação de ser gentil com quem é hostil. Perca com dignidade. Ele está protestando porque sabe que vai perder. Cabe a ele explicar por que acumula tantas derrotas e tanta amargura.

O senhor disse que não precisa do aval do Alckmin para ser candidato a governador...

Ele mesmo disse isso. Essa não é uma frase hostil ao governador. O governador tem dito que é o PSDB que defende o candidato.

O senhor disse em 2017 que seria candidato a governador se Alckmin pedisse. Ele pediu em algum momento?

O governador faz parte do PSDB. O partido não tem dono. Não há uma decisão de um cacique, nem ele se intitula como tal. Alckmin é um democrata que respeita as decisões partidárias.

Vai voltar a usar o mote do não-político?

Vamos usar o mote que for necessário.

Depois de renunciar à Prefeitura para disputar o governo, acredita que as pessoas vão acreditar que o senhor não é político?

Vamos estudar isso. Avaliar. Estou na política.

Começou há pouco a apuração das prévias do PSDB para a escolha do candidato que disputará o governo do Estado pela sigla. Neste começo de apuração, o prefeito João Doria saiu na frente, vencendo nos diretórios de Itapecerica, Franca, Francisco Morato, Botucatu, Limeira e Região, Araras, Bauru, Rio Claro e Região e Lins e Região. Doria saiu na frente também, em São Bernardo do Campo, com 94,5% dos votos. O prefeito de São Paulo teve 360 votos contra 7 de Floriano Pesaro, 4 de Luis Felipe D'Ávila e 8 de José Aníbal, além de um voto nulo e um em branco.

O prefeito também largou com vantagem na capital, vencendo em bairros como Bela Vista, Ipiranga, Itaim Paulista, Lauzane Paulista, Vila Sabrina e Vila Matilde. Em Nossa Senhora do Ó, Doria teve 38 de 71 votos. Na Mooca, o prefeito levou 53 dos 71 votos e na Vila Maria teve 62 dos 71 votos. Doria vence também no Jardim São Luis com 115 votos de um total de 123 votantes; na Vila Prudente, teve 80 de 98 votos e em Santo Amaro teve 55 votos de um total de 67. O prefeito venceu ainda em Jaraguá, com 52 votos de um total de 56. Em Cidade Tiradentes, Doria teve 51 votos de 57 votantes.

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O governador Geraldo Alckmin afirmou neste domingo, 18, que o vice-prefeito da Capital, Bruno Covas, está preparado para assumir a Prefeitura, caso o favoritismo do prefeito João Doria se confirme e ele vença as prévias estaduais do PSDB, realizadas até às 16h de hoje. Com a eventual vitória de Doria, o vice assume no dia 7 de abril.

"Eu acho que o Bruno Covas se preparou. Acompanhou esse trabalho todo de mais de um ano, já tinha uma experiência anterior, é uma pessoa séria, correta e tem tudo para fazer um bom trabalho. Mas vamos aguardar", disse o governador, que marcou agenda conjunta com Doria e Bruno Covas nesta manhã.

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Os tucanos entregaram um conjunto habitacional no bairro do Jaraguá, zona norte da cidade. Diferentemente de 2016, quando apoiou Doria nas prévias municipais, o governador desta vez não declarou apoio formal a nenhum dos pré-candidatos, optando pela neutralidade.

"O PSDB dá um exemplo ao abrir sua consulta a todos os filiados para que todos possam participar. Temos quatro ótimos nomes, preparados, vamos aguardar." Segundo o governador, quem vencer terá toda a "legitimidade para participar do processo eleitoral e fazer um bom trabalho".

O pleito organizado pelo PSDB neste domingo deve ser divulgado no fim da tarde, por volta das 18h. Doria é o favorito na disputa com o deputado Floriano Pesaro, o suplente de senador José Aníbal e o cientista político Luiz Felipe d'Ávila.

No dia em que o PSDB de São Paulo escolhe, por meio de prévias, seu candidato à disputa ao governo do Estado, o governador Geraldo Alckmin, presidente nacional da sigla, marcou agenda conjunta com o prefeito da capital, João Doria, um dos concorrentes, e seu vice, Bruno Covas, que vai assumir o cargo se Doria for vencedor neste domingo, 18.

Os tucanos entregaram um conjunto habitacional no bairro do Jaraguá, zona norte da cidade. Alckmin chegou com quase 40 minutos de atraso após votar com a mulher, dona Lu, no diretório do Butantã. Diferentemente de 2016, quando apoiou Doria nas prévias municipais, o governador desta vez não declarou apoio formal a nenhum dos pré-candidatos, optando pela neutralidade.

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Durante o evento, os discursos se alternaram entre declarações de apoio à campanha presidencial de Alckmin e de apoio a Doria governador e Bruno Covas, prefeito. Tesoureiro do PSDB e um dos aliados mais próximos do governador, o deputado federal Silvio Torres afirmou que Doria será imprescindível no projeto nacional de Alckmin.

O prefeito afirmou que, se for escolhido candidato ao governo paulista, irá também se dedicar a eleger Alckmin presidente. "Juntos, na cidade, no Estado, não apenas tucanos, os 43 milhões de brasileiros de São Paulo vão votar em Geraldo Alckmin para a presidência da República."

Na sua vez de discursar, o governador se limitou a comentar o trabalho de sua gestão na área da habitação e do transporte público. Não citou as prévias nem as eleições deste ano, seja para o Estado ou para a Presidência. Sobre Doria, apenas disse que é trabalhador: "Acorda cedo e dorme tarde."

O pleito organizado pelo PSDB neste domingo deve ser divulgado no fim da tarde, por volta das 18h. Doria é o favorito na disputa, que conta com o deputado Floriano Pesaro, o suplente de senador José Aníbal e o cientista político Luiz Felipe d'Ávila.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, votou antes das 10h deste domingo, 18, no diretório do Butantã, nas prévias que definirão o candidato do PSDB ao governo paulista.

Pré-candidato à presidência da República, ele mantém uma postura neutra nessa disputa, que ocorre em meio a um cenário de polarização entre o prefeito João Doria e outros três pré-candidatos - José Aníbal, Floriano Pesaro e Luiz Felipe D'Ávila - que acusam a direção do partido de favorecer o prefeito na disputa. Lu Alckmin, esposa do governador, também votou no diretório do Butantã.

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Após votar, Alckmin seguiu para a inauguração de um conjunto habitacional no bairro do Jaraguá, zona norte da cidade. João Doria e o vice-prefeito Bruno Covas o aguardaram no local por cerca de 40 minutos.

Doria e Bruno Covas estão acompanhados de deputados federais, secretários estaduais e municipais, além de vereadores, em clima de vitória nas prévias de hoje. Ao chegar, Alckmin cumprimentou formalmente Doria, que já estava no palco do evento.

Um dos concorrentes nas prévias, Luiz Felipe D'Ávila votou às 10hs no diretório zonal de Pinheiros. Ele votou sem claque e estava acompanhado da esposa. "Não arrisco um resultado porque nunca houve prévias estaduais antes", disse ele ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. "Espero que todos acordem mais calmos hoje", emendou.

O prefeito João Doria disse neste sábado, 17, que o suplente de senador José Aníbal, seu adversário nas prévias do PSDB que vai definir neste domingo o candidato da sigla ao governo paulista, é um "perdedor costumaz" e "acumula amargura".

"O PSDB já fez prévias outras vezes e as contestações dos potenciais derrotados foram exatamente as mesmas. O mesmo José Aníbal de hoje, em 2015 esperneou, criticou, entrou na Justiça e perdeu. José Aníbal é um perdedor costumaz. Gosta de seguir a trajetória da derrota. Paciência", disse o prefeito.

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Aníbal entrou na quinta-feira, 15, com um mandado de segurança pedindo liminar para anular as prévias. O juiz da 2º Vara Civil enviou o caso para a Justiça Eleitoral, que ainda não se posicionou. Ele alega que o processo de eleição interna é fraudulento.

Em um debate entre os pré-candidatos realizado na manhã deste sábado, em uma universidade na capital sem a presença do prefeito, Aníbal criticou duramente Doria. "O prefeito tornou esse processo muito constrangedor. Doria não tem nada a ver com o PSDB".

O prefeito respondeu no mesmo tom. "Não tenho obrigação de ser gentil com que é hostil. Perca com dignidade. Ele está protestando porque sabe que vai perder. Cabe a ele explicar porque acumula tantas derrotas e tanta amargura", afirmou Doria.

Além de Doria e Aníbal, também estão inscritos nas prévias o secretário de Desenvolvimento Social de São Paulo, Floriano Pesaro e o cientista político Luiz Felipe D'Ávila.

Neste domingo, 18, dia das prévias para a escolha do candidato do PSDB ao governo de São Paulo, o prefeito da capital paulista, João Doria, um dos pré-candidatos, e o governador Geraldo Alckmin farão uma agenda pública conjunta. Os dois devem participar às 10 horas de uma cerimônia marcada para a entrega de unidades habitacionais no Jaraguá, zona noroeste da cidade.

Alckmin, que é presidente nacional do PSDB e pré-candidato ao Planalto, evita declarar preferência por algum dos pré-candidatos tucanos. Os aliados de Doria, no entanto, pretendem usar o ato deste domingo para impulsionar a pré-candidatura do prefeito. "Vai ser inevitável fazer a associação de que Alckmin apoia Doria, é uma leitura política ao ver os dois juntos", disse um dos coordenadores da pré-campanha do prefeito.

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O evento deste domingo é organizado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), do governo estadual. A assessoria da Prefeitura afirma que o prefeito foi convidado para o ato pelo Palácio dos Bandeirantes. Há duas semanas, Doria já tinha participado de um evento do governo do Estado ao lado de Alckmin para inauguração de uma estação do metrô.

A expectativa é que Alckmin vote nas prévias na manhã de domingo, mas a informação ainda não foi confirmada pelo Palácio dos Bandeirantes. Já Doria deve votar em Pinheiros, após a cerimônia com o governador.

Pré-candidato do PSDB ao governo do Estado, o prefeito João Doria deixou de comparecer a um debate entre os tucanos que postulam a vaga para a sucessão estadual e decidiu ir para as ruas neste sábado, 17, fazer um corpo a corpo com a população. Durante o debate entre os pré-candidatos do PSDB, o suplente de senador José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela, pediu a suspensão das prévias sob alegação de risco de fraude no resultado. O primeiro turno das prévias tucanas para a sucessão estadual está marcado para este domingo, 18.

O dia do prefeito começou com um ato organizado em clima de campanha. No bairro Heliópolis, na região sul da capital paulista, membros do Movimento dos Trabalhadores sem Teto do Ipiranga (MSTI), ligado ao vereador José Police Neto (PSD), receberam Doria com balões, queima de fogos e vários afagos.

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O prefeito lançou um edital de parceria público-privada para construção de unidades habitacionais e anunciou a regularização fundiária de terrenos no bairro, além de ajudar a cimentar o pedaço de uma calçada. Em seu discurso, o prefeito atacou o promotor e a juíza que o proibiram de usar seu slogan "Acelera SP" e gesticular um "V" na horizontal com os dedos, marca de Doria em vídeos nas redes sociais. Atacando a decisão, o tucano afirmou que vai recorrer. "Para me amordaçar, vão ter que me matar", bradou.

Na cerimônia, o prefeito começou seu discurso com um "Glória a Deus", ecoando uma moradora religiosa que estava na plateia. De braços dados com o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), ele recebeu apoio explícito do vereador Police Neto, que disse entender que o prefeito tem uma "batalha" pela frente. "Objetivo não é campanha, mas o povo gosta. E eu gosto também, o contato com a população é o melhor da administração pública", disse Doria.

Na sequência, Doria foi ao Bom Retiro, na região central. Nos dois locais, integrantes da Prefeitura usavam camisetas do programa "Cidade Linda", cujo slogan também foi proibido de ser usado pela Justiça. Ao se justificar, o tucano afirmou que a medida judicial vale apenas para ele, e que outros integrantes da administração podem promover o programa normalmente. Ao classificar a medida como "censura", ele disse que o promotor que moveu a ação contra o uso da marca "é petista" e amigo do vereador Antonio Donato (PT), que fez a denúncia no Ministério Público alegando que o chefe do Executivo estava usando a propaganda oficial para se promover.

No Bom Retiro, Doria foi alvo de manifestantes que o acusavam de "abandonar a Prefeitura" e ser um "prefake" (prefeito falso). Ele ignorou os protestos e gravou um vídeo para suas redes sociais enquanto os críticos gritavam palavras de ordem contra ele. Em conversa com jornalistas, Doria declarou que não foi um "erro" se movimentar para ser candidato ao Governo do Estado após um ano e três meses de gestão municipal. Único pré-candidato tucano a não ir ao debate antes das prévias, o prefeito disse que não tinha sido convidado. A versão foi contestada pelo suplente de senador José Aníbal, um dos concorrentes do prefeito na disputa interna pela candidatura, que chamou Doria de "mentiroso costumaz".

Prévia - No último debate entre os pré-candidatos do PSDB ao governo paulista, José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela, pediu a suspensão das prévias. O tucano mostrou aos participantes reportagem do Estado mostrando os bastidores de uma reunião do PSDB na qual dirigentes admitem não haver como evitar fraudes.

"As prévias estão completamente comprometidas. No relato da matéria do Estadão o secretário Geral do PSDB chama as fraudes de efeito colateral. Efeito colateral significa roubo e fraudar a eleição", disse Aníbal.

Doria foi o único pré candidato a governador do PSDB que não compareceu ao debate, realizado em uma universidade no centro da capital paulista. Pouco mais de 50 pessoas foram ouvir Aníbal, o cientista político Luiz Felipe Davila e o secretário de Desenvolvimento Social Floriano Pesaro.

Primeiro a falar, Aníbal também criticou a cobrança de R$ 45 mil feita pelo PSDB aos pré-candidatos. Depois da repercussão negativa, a executiva tucana recuou da medida. "Querem extorquir os pré-candidatos", disse o suplente de senador.

O prefeito João Doria também foi alvo de Aníbal. "O propósito do prefeito Doria é se servir da política. Seu desejo é a Presidência. Doria é um fator de desagregação no PSDB", disse Aníbal.

Em sua fala, Floriano Pesaro também citou a matéria do Estadão publicada neste sábado para criticar a organização das prévias. "A impossibilidade de fiscalização das prévias é algo que nos machuca", disse Pesaro.

Em um evento esvaziado no diretório estadual do PSDB na capital paulista nessa terça-feira 13, o suplente de senador José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela, formalizou sua pré-candidatura ao governo paulista. Ele voltou a fazer duras críticas ao prefeito João Doria, que anunciou ontem sua intenção de disputar o Palácio dos Bandeirantes.

Cerca de 20 pessoas acompanharam Aníbal. Os dois únicos parlamentares foram a vereadora Patrícia Bezerra e o deputado estadual Carlos Bezerra. Nem o presidente estadual do PSDB, Pedro Tobias, estava presente.

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No ato de formalização de sua pré-candidatura na noite de ontem no mesmo local, aliados de Doria levaram uma claque uniformizada e vários deputados, vereadores e prefeitos do PSDB paulista lotaram o diretório estadual.

Entre os apoiadores de Doria estão o deputado estadual Cauê Macris, presidente da Assembleia Legislativa, o deputado federal Ricardo Tripoli, ex-líder do PSDB na Câmara, o chanceler Aloysio Nunes Ferreira, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando e o presidente do PSDB-SP, Pedro Tobias.

"A Prefeitura estava presente ontem no evento do Doria enquanto o povo estava sofrendo com as enchentes. A cidade está suja, com capim alto e buracos. Eles apresentaram 1.791 assinaturas de delegados (pró-Doria). Metade disso foi de alguma forma coagida", disse Aníbal.

"A Prefeitura inteira quer ver o prefeito pelas costas. Existe alguma razão para isso", concluiu o presidente do ITV.

Procuradas, as assessorias do PSDB e da Prefeitura não quiseram comentar as declarações.

As prévias estão marcadas para domingo. Além de Aníbal e Doria, também concorrem o cientista político Luiz Felipe Dávila e o secretário de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro.

Um ano e dois meses após assumir o comando da maior cidade do País, ancorado por um discurso de gestor e não político que lhe garantiu uma vitória inédita no primeiro turno, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), confirmou nesta segunda-feira, 12, que pretende renunciar ao cargo no mês que vem para disputar o governo do Estado. Mesmo tendo prometido diversas vezes cumprir seu mandato de quatro anos, o tucano formalizou a pré-candidatura ao Palácio dos Bandeirantes em um ato político na capital.

O prefeito vai participar, no próximo domingo, da prévia para definir o candidato da legenda. Além de Doria, estão na disputa o suplente de senador José Aníbal, o cientista político Luiz Felipe d'Ávila e o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro.

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A decisão de Doria foi anunciada em um evento organizado para dar um caráter de aclamação da militância. A inscrição do tucano nas prévias foi feita com 1.791 assinaturas de delegados do PSDB no Estado.

O discurso do prefeito foi formatado para rebater as críticas de que ele poderá deixar precocemente o cargo. Ele se disse "sensibilizado" e atribuiu o movimento à "militância do PSDB". "Não pedi a ninguém, não convidei e não reivindiquei. Mas estou aqui", afirmou.

Se vencer a disputa interna, Doria será o segundo tucano eleito prefeito de São Paulo a deixar o mandato para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes. Em 2006, José Serra fez esse caminho e foi eleito governador (mais informações nesta página). Na época, porém, Serra não teve o nome submetido a uma prévia e gozava de uma taxa de aprovação superior à de Doria - 42% ante atuais 29%.

Quando questionado por aliados se repetirá Serra, Doria foge da comparação com o argumento de que não entregará o governo a outro partido. O vice-prefeito Bruno Covas - neto do ex-prefeito e ex-governador de São Paulo Mario Covas - é visto hoje como "fiador" e principal articulador da pré-campanha de Doria no PSDB.

"Nossa gestão sempre foi coletiva, não individual. É a soma de trabalho do Bruno Covas e João Doria", disse o prefeito.

Após um discurso exaltado para a plateia que lotou o diretório, Doria foi questionado por jornalistas se seu projeto tem aval do governador Geraldo Alckmin. "Não é preciso aval do governador. É preciso aval do PSDB. O governador respeita a decisão partidária", afirmou.

Aliados do prefeito devem pedir a Alckmin que tente convencer os outros pré-candidatos a desistir da disputa, como forma de pacificar a legenda. O governador, no entanto, tem resistido à ideia para não interferir na disputa interna do partido.

Alckmin

A entrada de Doria, porém, deve "nacionalizar" a disputa tucana em São Paulo. Depois de passar boa parte de seu primeiro ano de mandato tentando se colocar como opção ao Planalto, deixando o comando da cidade para viajar pelo País, Doria agora quer provar que sua candidatura pode agregar apoios a Alckmin.

O prefeito articula uma chapa com o PSD na vice e tenta atrair DEM e MDB. Mas, até agora, apenas a aliança com o PSD está fechada - o ministro e ex-prefeito Gilberto Kassab poderá ser o candidato a vice. Paulo Skaf (MDB) diz que não vai abrir mão de disputar o Bandeirantes. O DEM também pleiteia a candidatura a vice. "Fechamos um acordo nacional e em São Paulo com o PSD", disse Doria.

O tucano também minimizou a possibilidade de a base de Alckmin ter dois palanques em São Paulo. Um do PSDB e outro do vice-governador, Márcio França (PSB). "Palanque duplo já foi feito em outras campanhas. Não há problema nenhum. Tenho respeito por ele (França). Teremos uma disputa elevada e construtiva. O grande adversário de São Paulo é o PT. Tenho falado com ele (França). Nossos canais estão abertos."

O ato teve a presença de secretários municipais, vereadores, deputados federais e estaduais. Aliados e militantes vestiam camisetas com a inscrição "Dória governador", grafada equivocadamente com o acento agudo. /

Serra

Doze anos depois, a cidade de São Paulo vê novamente a possibilidade de o prefeito deixar o cargo para alçar voos mais ambiciosos. Em 2006, o tucano José Serra saiu da Prefeitura no meio do mandato para se candidatar ao governo de São Paulo.

Eleito prefeito em 2004 após derrotar Marta Suplicy, Serra foi criticado por usar a Prefeitura como "trampolim", o que ele negou. No entanto, após cumprir pouco mais de um quarto do mandato, entregou o cargo.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo de 2 de abril de 2006, Serra citou Tancredo Neves, que deixou o governo de Minas para disputar a Presidência, e Franklin Roosevelt, que prometeu às mães americanas que seus filhos não seriam mandados para lutar na Segunda Guerra, mas enviou tropas, para se justificar: "Seria absurdo dizer que Tancredo ou Roosevelt faltaram com a verdade. As circunstâncias mudaram e mudam o destino da política". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao concordar com a inscrição nas prévias do PSDB e declarar oficialmente que está na disputa interna para escolha do candidato tucano ao Governo do Estado, o prefeito de São Paulo, João Doria, disse nesta segunda-feira (12) que sua decisão não precisa ter aval do governador Geraldo Alckmin, seu padrinho político e pré-candidato do partido à Presidência da República.

"Não é preciso aval do governador, é preciso aval do PSDB", disse Doria, quando perguntado se sua decisão em concorrer às prévias tinha apoio de Alckmin. "O governador é um homem que respeita a decisão partidária, ele fez isso e sempre disse que o candidato dele será o candidato do PSDB", afirmou o prefeito.

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Doria foi inscrito nas prévias por um grupo de parlamentares do partido, que contabilizaram 1.785 assinaturas de delegados estaduais da legenda em apoio à pré-candidatura do prefeito. Em tom de "aceitação" do apelo, Doria disse que ficou "sensibilizado" com a movimentação e aceitou inscrever seu nome nas primárias.

As prévias tucanas estão marcadas para os dias 18 e 26 de março. Aliados do prefeito esperam, porém, que ele seja eleito candidato já no próximo domingo, em primeiro turno. O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, disse no encontro que "Não é arrogância, respeito os demais pré-candidatos, mas não terá dois turnos das prévias", disse o prefeito, em discurso. Perguntado sobre o cenário, Doria respondeu: "Pergunte à militância do PSDB e ao povo de São Paulo."

Aliança com PSD

O prefeito da capital paulista disse que há um acordo formalizado para uma aliança entre tucanos e o PSD em São Paulo, assim como na disputa nacional. Ele não confirmou, porém, que o ministro Gilberto Kassab, líder do PSD, será seu candidato a vice em São Paulo. A definição será feita em conjunto com Kassab e Geraldo Alckmin, destacou.

A pré-candidatura ao governo do Estado foi declarada após um ano e dois meses de Doria à frente da Prefeitura de São Paulo. Questionado sobre sair da Prefeitura para disputar o governo estadual, o prefeito disse que a administração estadual está totalmente inserida nos assuntos do município. "Estar em São Paulo é ajudar São Paulo, não é sair de São Paulo", declarou.

No ato de apoio, militantes usavam uma camiseta com a inscrição "Dória governador", colocando um acento no nome do prefeito equivocadamente. Com gritos, pediam "Aceita, João" e faziam coro em apoio ao prefeito. Orlando Morando reforçou, inclusive, que uma das assinaturas de apoio era a do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que preside o PSDB e é pré-candidato ao Planalto pelo partido, afirmou neste sábado (24) que o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, foi "injusto" com ele e com o partido.

Na sexta-feira (23) Virgílio anunciou sua desistência em disputar prévia com Alckmin pelo posto de candidato à Presidência da República pelo PSDB. Além disso, o prefeito de Manaus afirmou que a disputa seria uma "fraude" e chamou o governador de "cínico". Com a desistência, Alckmin afirmou que não haverá prévias no partido, "a não ser que apareça outro candidato."

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"Acho que ele foi extremamente injusto com o partido e injusto comigo, mas vamos em frente", disse o governador neste sábado, após participar de uma vistoria das obras da futura estação do metrô em Congonhas, na zona sul da capital.

O governador negou que possa haver punição a Arthur Virgílio após as declarações e disse que sempre está aberto ao diálogo. "Eu sempre converso. A única verdade que ele falou é que eu sou meio 'jeca'", declarou Alckmin.

Governo do Estado

Alckmin negou também que haja algum movimento para cancelar as prévias na disputa pela candidatura tucana ao governo de São Paulo, mas admitiu que pode haver um consenso entre os pré-candidatos. Ele lembrou que uma reunião no dia 5 de março definirá data e modelo do processo.

"Se você tem mais de um candidato, você precisa escolher. Você pode escolher num ambiente mais restrito e pode fazer uma audiência maior. Prévia não divide, prévia escolhe."

O prefeito da capital paulista, João Doria, o secretário de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, e o cientista político Luiz Felipe d'Ávila disputam a indicação.

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