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O presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou pessoalmente pela primeira vez sobre o assassinato de um dirigente do PT em Foz do Iguaçu. Junto a apoiadores e à imprensa na manhã desta segunda-feira (11), o mandatário criticou a forma como está sendo divulgada a morte de Marcelo Aloizio de Arruda, que foi assassinado a tiros no sábado (9), na sua festa de aniversário, por um policial penal bolsonarista.  

"Vocês viram o que aconteceu ontem, né? Uma briga de duas pessoas lá em Foz do Iguaçu. 'Bolsonarista não sei o que lá'. Agora, ninguém fala que o Adélio é filiado ao PSOL, né? A única mídia que eu tenho é essa que está nas mãos de vocês aí", disse Bolsonaro a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. "Agora, o que eu tenho a ver com esse episódio em Foz do Iguaçu? Nada. Você desconta qualquer ato de violência. Eu já sofri isso na pele”, continuou, de acordo com o UOL. 

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Bolsonaro foi questionado por jornalistas sobre o caso na entrada do Palácio do Planalto. O presidente reclamou de quem, segundo ele, busca associá-lo ao ato de Jorge Guaranho. 

"Quando o Adélio me esfaqueou, ninguém falou que ele era filiado ao PSOL", disse Bolsonaro, em referência a Adélio Bispo, que desferiu uma facada no presidente durante a campanha de 2018. "Agora, o que eu tenho a ver com a com esse episódio [de Foz do Iguaçu]?", questionou. 

Adélio Bispo, autor da facada em Bolsonaro na campanha de 2018, foi filiado ao PSOL. Porém, de acordo com a investigação federal, o autor do atentado contra o mandatário planejou e executou sozinho o crime. Foi considerado inimputável por ter doença mental e cumpre medida de segurança em um presídio federal. 

LeiaJá também: ‘Bolsonaro cobra investigação de morte e culpa esquerda’

A polêmica envolvendo o colunista Leo Dias, que publicou notícias íntimas sobre a atriz Klara Castanho, continua rendendo na internet. Nesta segunda (27), a influenciadora Thaynara OG anunciou que o jornalista estava fora da cobertura de sua festa junina, o São João da Thay. Sem citar nomes, ela se posicionou e afirmou que não compactua com esse tipo de conduta que expõe mulheres vítimas de violência.

Através de uma nota publicada nas redes sociais, Thaynara OG informou aos seguidores que vai reformular a cobertura de seu São João. A festa da influenciadora costuma reunir muitos famosos e render muito assunto nas redes sociais.

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No comunicado, ela também se posiciona contra a exposição de mulheres vítimas de violência que julga e reforça o preconceito contra elas. Confira na íntegra. 

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Klara Castanho fez um corajoso relato em seu Instagram no dia 25 de junho. Nele, a atriz revelou ter sofrido abusos sexuais que acabaram resultando em uma gravidez indesejada. Klara só descobriu que estava grávida quando o bebê estava próximo de nascer e por isso, realizou o parto e entregou o bebê para a adoção, por reconhecer que não teria capacidade de exercer todos os cuidados aos quais um filho necessita. O relato da atriz foi forte, e após sua publicação, uma série de famosas a responderam com mensagens de apoio.

Paolla Oliveira de manifestou em seu Twitter tentando fazer a pequena se sentir acolhida: Filhota, você é muito especial e eu estarei sempre ao seu lado. Você é maior do que qualquer um ou uma que queira se promover ou promover o ódio com seu nome. Amo você. Sinta meu abraço. Sinta-se acolhida por todos q te respeitam. É o que importa sempre, focar no respeito, amor e na justiça, escreveu ela.

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Fernanda Paes Leme destacou em sua fala que Klara não está sozinha: Klara, não há o que falar, não há o que pensar. Só te confortar de alguma forma, da forma que podemos aqui distante. Você está se transformando numa mulher incrível e merece ser feliz. Fica bem. Estamos contigo.

A publicação de Camila Pitanga foi cheia de carinho à atriz: Klarinha, sinto muito por todo sofrimento e violências que fizeram você passar e agora reviver. Você merece todo afeto e acolhimento. Estou aqui pra você. Estamos todas e todas que acreditam no amor e respeito. Muito amor a você.

Maisa foi mais uma famosa que deixou um recado de amparo para Klara: Te amo pra sempre. Estou com você!

A ex-BBB Sarah Andrade escreveu: Sinto muito por saber que tenha passar por isso! Mas você é uma mulher f***a e cheia de coragem! Você não está sozinha! Força lindona.

Sophia Abrahão foi mais uma que disse à Klara que ela tem apoio e não está sozinha: Sinto muito que você tenha passado por isso. Estou em choque e muito triste por terem feito você relembrar e reviver toda essa dor. sinta-se acolhida! sinta-se amada! muita força pra você e pra sua família! conta comigo para o que você precisar.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, se manifestou nesta quinta-feira, 16, no Twitter, pela primeira vez, sobre a confirmação dos assassinatos do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira na Amazônia. "Nossos sentimentos aos familiares e que Deus conforte o coração de todos!", escreveu o presidente.

A postagem, no entanto, foi feita em resposta à nota de pesar emitida pela Funai sobre as mortes - não se trata, portanto, de uma publicação à parte na rede social.

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Mais cedo, já com o crime confirmado, Bolsonaro chegou a anunciar no Twitter redução de imposto de importação de vídeo game.

Na quarta-feira, antes de a Polícia Federal dizer que o até então principal suspeito pelos assassinatos confessou o ato, o presidente declarou em entrevista que, se os dois tivessem sido mortos, estariam embaixo da água.

"Peixe come. Não sei se tem piranha", afirmou Bolsonaro em entrevista a um canal no YouTube.

A confirmação das mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips gerou repercussão entre os pré-candidatos à Presidência da República entre a noite de quarta-feira, 15, e a manhã desta quinta-feira, 16, após a Superintendência da Polícia Federal no Amazonas confirmar que o pescador Amarildo Oliveira, conhecido como "Pelado", confessou ter matado os dois.

O desaparecimento de Bruno e Dom no entorno da Terra Indígena do Vale do Javari, no dia 5 de junho, ganhou destaque internacional, reforçando a pressão para intensificar as buscas. A Polícia Federal também prendeu o irmão de Pelado, Osney da Costa Oliveira, por suposta participação no crime, e ainda analisa a participação de outras pessoas.

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O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou uma nota conjunta com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) afirmando que a confirmação das mortes de Bruno e Dom causa dor e indignação. Eles prestaram solidariedade aos amigos e familiares da dupla. "Bruno e Dom dedicaram a vida a fazer o bem. Por isso percorreram o interior do Brasil, ajudando, protegendo e contando a vida, os valores e o sofrimento dos povos indígenas."

Na nota, Lula e Alckmin também afirmam que o crime está relacionado com o "desmonte das políticas públicas de proteção aos povos indígenas" e ao "incentivo à violência por parte do governo atual do país", cobrando uma investigação rigorosa do caso. "O mundo sabe que este crime está diretamente relacionado ao desmonte das políticas públicas de proteção aos povos indígenas. Está diretamente relacionado também ao incentivo à violência por parte do atual governo do país. O que se exige agora é uma rigorosa investigação do crime; que seus autores e mandantes sejam julgados. A democracia e o Brasil não toleram nem podem mais conviver com a violência, o ódio e o desprezo pelos valores da civilização."

O ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes (PDT) publicou uma série de tuítes na qual afirma que a omissão do governo na Amazônia criou "uma versão cabocla do Estado Islâmico" no Brasil.

Ciro também questionou o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, a quem chamou de "vice rei da Amazônia".

A senadora Simone Tebet (MDB) chamou Bruno e Dom de "defensores dos direitos humanos e do meio ambiente" e pediu que a coragem de ambos inspirasse todos a lutar. Tebet também cobrou uma investigação severa do que chamou de "crime bárbaro".

"É preciso dar um basta à impunidade. Meus sentimentos às famílias do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira neste momento inconsolável", escreveu Tebet.

E completou: "Que a coragem desses dois defensores dos direitos humanos e do meio ambiente nos inspire a lutar. O Brasil precisa voltar a ter paz e clama por justiça para Bruno e Dom."

O presidente Jair Bolsonaro, pré-candidato do PL às eleições de outubro, manifestou-se na quarta-feira sobre o desaparecimento de Bruno e Dom, afirmando que o colaborador do britânico The Guardian era "malvisto" na região. O presidente não havia se pronunciado sobre as mortes de Bruno e Dom após o anúncio oficial da polícia federal até o fechamento deste texto.

"Esse inglês era malvisto na região, fazia muita matéria contra garimpeiros, questão ambiental. Então, naquela região bastante isolada, muita gente não gostava dele. Deveria ter segurança mais que redobrada consigo próprio", afirmou o presidente, em entrevista ao canal da jornalista Leda Nagle no YouTube.

Bolsonaro, que anteriormente já havia definido a expedição do jornalista e do indigenista como "aventura", referiu-se ao último trabalho de Dom como uma "excursão".

Em reação às declarações de Bolsonaro, o presidenciável André Janones (Avante) disse considerar esperado que o governo federal fale "barbaridades". "O governo vai falar barbaridades que nós seres humanos teremos nojo ao escutar sobre a morte de Dom e Bruno. E fará isso pra esconder a tragédia que é a inflação hoje e mais um reajuste nos combustíveis. A cortina de fumaça da vez são vidas e ele com nada se importa", afirmou.

O presidenciável Luciano Bivar (União Brasil) lamentou as mortes e afirmou que "a Amazônia está tomada por invasores criminosos", que "não podem ficar impunes".

"Lamentamos as mortes violentas do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips. O Brasil inteiro acompanhou as buscas e descobriu que a Amazônia está tomada por invasores criminosos. Esses crimes não podem ficar impunes", publicou Bivar.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) emitiu nota de pesar pelo assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, informado ontem pela Polícia Federal. Breve, o texto ignora a trajetória dos dois profissionais em defesa da Amazônia e, ainda, o papel considerado decisivo dos povos indígenas para as investigações. Só há enaltecimento ao trabalho da Polícia Federal e das Forças Armadas.

Bruno e Dom foram mortos na região do Vale do Javari, no Amazonas, por Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado. Ele confessou o crime. O indigenista e o jornalista tinham reconhecimento internacional na atuação em defesa dos povos indígenas e por denúncias contra o garimpo ilegal na região.

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"O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) manifesta pesar pelo assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, que estavam desaparecidos desde domingo (5), na região do Vale do Javari, no Amazonas. O MMFDH enaltece o trabalho realizado pela Polícia Federal e pelas Forças Armadas, que rapidamente elucidaram o caso", diz a pasta.

A nota veio uma hora depois de o presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestar condolências aos familiares das vítimas. "Nossos sentimentos aos familiares e que Deus conforte o coração de todos!", escreveu o presidente. A postagem, no entanto, foi feita em resposta à nota de pesar emitida pela Funai sobre as mortes - não se tratou, portanto, de uma publicação à parte na rede social.

A esposa do jornalista inglês Dom Phillips, Alessandra Sampaio, divulgou uma nota, na quinta-feira (15), em que afirma que uma "jornada em busca por justiça" começa agora, após a Polícia Federal informar a morte de seu marido e do indigenista Bruno Pereira, desaparecidos na Amazônia desde o dia 5 de maio. Segundo os investigadores, o pescador Amarildo Oliveira, conhecido como "Pelado", confessou ter envolvimento no desaparecimento da dupla.

"Espero que as investigações esgotem todas as possibilidades e tragam respostas definitivas, com todos os desdobramentos pertinentes, o mais rapidamente possível", disse ela em publicação.

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Alessandra também classificou o anúncio como um "desfecho trágico". "Embora ainda estejamos aguardando as confirmações definitivas, este desfecho trágico põe um fim à angústia de não saber o paradeiro de Dom e Bruno", disse.

Na quinta-feira, o superintendente regional da PF, Eduardo Alexandre Fontes, afirmou em coletiva de imprensa que os investigadores levaram Pelado e Oseney da Costa de Oliveira, também suspeito de envolvimento no crime, para a área de buscas no rio Itaquaí, onde foram encontrados partes de corpos, classificados pela investigação como "remanescentes humanos".

Confira na íntegra a nota de Alessandra Sampaio:

"Embora ainda estejamos aguardando as confirmações definitivas, este desfecho trágico põe um fim à angústia de não saber o paradeiro de Dom e Bruno. Agora podemos levá-los para casa e nos despedir com amor.

Hoje, se inicia também nossa jornada em busca por justiça. Espero que as investigações esgotem todas as possibilidades e tragam respostas definitivas, com todos os desdobramentos pertinentes, o mais rapidamente possível.

Agradeço o empenho de todos que se envolveram diretamente nas buscas, especialmente os indígenas e a Univaja. Agradeço também a todos aqueles que se mobilizaram mundo afora para cobrar respostas rápidas.

Só teremos paz quando as medidas necessárias forem tomadas para que tragédias como esta não se repitam jamais. Presto minha absoluta solidariedade com a Beatriz e toda a família do Bruno.

Abraços,

Alessandra Sampaio"

Ganhou destaque nas redes sociais o debate em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite a deputados e senadores anularem decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo. Elaborada por integrantes do bloco de partidos do Centrão, com aval das bancadas evangélica e ruralista, a proposta visa dar ao Legislativo uma prerrogativa que o Congresso não possui hoje. A intenção é reverter julgamentos decididos sem unanimidade entre os 11 ministros que tenham derrubado leis aprovadas no Congresso ou contrariado bancadas.

Entre outras coisas, os parlamentares poderiam revisar decisões tomadas pelo Supremo em temas que como a definição sobre o marco temporal para demarcação de terras indígenas e a criminalização da homofobia. Ambos os casos são citados pelos políticos defensores da PEC como parte do que consideram um "ativismo judicial" do STF.

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O principal argumento dos opositores da proposta é de que a PEC configura um movimento que afronta a independência entre os Poderes, cláusula pétrea da Constituição.

A ex-senadora Marina Silva (Rede) apontou a formulação da PEC como uma tentativa do Centrão de "concentrar ainda mais poder em suas mãos". Atualmente, o bloco é a base de apoio do governo Bolsonaro no Legislativo e já foi protagonista de outras polêmicas, como o caso do controle de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

A deputada federal Joice Hasselmann (PSDB-SP) afirmou que a PEC coloca "interesses pessoais acima das instituições". Ela lembrou que, conforme a Constituição, os Poderes são independentes. A proposta, segundo a parlamentar, daria ao Congresso a atribuição de se sobrepor ao Judiciário.

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) disse que a medida sugerida pelo Centrão é impossível por ferir cláusula pétrea da Constituição. Ele celebrou a Carta por ter se antecipado a eventuais crises institucionais.

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) descreveu a PEC como uma tentativa de "dar proteção às falcatruas bolsonaristas".

Já o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que é líder da oposição no Senado, chamou os integrantes do bloco de "chacais da democracia" e comparou a proposta, descrita por ele como "autoritária", à Constituição de 1937.

O movimento de renovação política Vem Pra Rua afirmou que a PEC é mais um episódio da "guerra" entre Poderes que coloca em risco a democracia brasileira.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), destacou que o princípio da separação dos Poderes, previsto na Constituição, impede o Congresso de anular decisões do Supremo. Assim como Orlando Silva, ele lembrou que se trata de cláusula pétrea.

O deputado federal Marcelo Ramos (PSD-AM) classificou a PEC como uma "provocação institucional despudorada". "É inconstitucional e não pode nem tramitar", afirmou.

A chegada de Elon Musk ao Brasil para conversar com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e lançar a parceria da Tesla com a Starlink chegou ao topo dos assuntos mais discutidos no País e no mundo. Consequentemente, grandes veículos da mídia internacional comentaram sobre #BolsoMusk. Apesar da situação da Amazônia ter sido anunciada como um dos principais pontos da reunião, Bolsonaro falou bastante da aquisição de Musk do Twitter, dizendo ser um "sopro de esperança".

Tanto a Reuters quanto a Forbes deram destaque a fala em que Bolsonaro chama o empresário sul-africano de "mito da liberdade", referindo-se a como o dono da Tesla afirma que defenderá a "liberdade de expressão" no Twitter. Musk vem comentando sobre isso em várias de suas publicações mais recentes, o que animou os bolsonaristas.

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A matéria da Associated Press ressaltou o aumento do desmatamento da Floresta Amazônica durante a gestão de Bolsonaro, que já foi a maior taxa em mais de uma década, segundo dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), crescendo 29% apenas em 2021. Durante o evento, o presidente disse que a Amazônia é "muito importante" para o Brasil.

Por fim, a Gizmodo colocou em sua manchete como "Musk completou sua transição para um supervilão" ao se encontrar com Bolsonaro, que o texto chamava de "ditador brasileiro". A matéria comentou sobre como Musk parece estar "querendo buscar elogios em qualquer lugar", devido ao recente escândalo em que se envolveu, no qual uma comissária de bordo da SpaceX alegou ter sido assediada pelo empresário.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a socióloga Rosângela Silva, conhecida como Janja, se casam nesta quarta-feira (18). A cerimônia acontecerá em uma casa de eventos de luxo de São Paulo, e será seguida por uma festa privada para os familiares e amigos do casal, que contabiliza cerca de 220 pessoas. No evento, deve-se esperar convidados próximos de “Lulanja”, como os noivos apelidaram, a exemplo de Chico Buarque, Daniela Mercury e Gilberto Gil. 

Nas redes sociais, o clima entre aliados do presidenciável é de muita celebração e amor. Prefeitos, deputados e senadores se manifestaram publicamente e parabenizaram o líder e a militante petista. A noiva já apareceu na sua conta pessoal do Twitter nesta quarta-feira (18), mostrando-se ansiosa pela cerimônia.  

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“Ninguém mais feliz que eu e você. Hoje é dia de celebrar o nosso amor. Que o vento venha nos abençoar e carregar todo mal para longe de nós!”, escreveu Janja. Lula e Rosângela estão juntos desde 2018.

Confira a repercussão do casamento entre os políticos: 

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Nesta quinta (5), o nome do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) ganhou um lugar entre os assuntos mais comentados da internet. Ele foi um dos 12 parlamentares que votaram contra o PL 2564, que determinou o piso salarial de enfermeiros, e foi bastante criticado nas redes sociais.

O texto do PL foi aprovado na Câmara dos Deputados, na última quarta (4) e, agora, segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL). A proposta define o piso nacional salarial de enfermeiros ao valor de R$ 4.750, além dos pisos para técnicos de enfermagem (R$ 3.325), auxiliares de enfermagem (R$ 2.375) e parteiras (R$ 2.375).

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Eduardo Bolsonaro foi um dos 12 parlamentares contrários à proposta e recebeu muitas críticas por isso. “Eduardo Bolsonaro é tão vag@bundo que votou contra o piso nacional para a enfermagem”; “Eduardo Bolsonaro fu*** votou contra o piso salarial dos profissionais de enfermagem. Essa família ninguém presta”; “Eduardo Bolsonaro não cansa de ser podre”.

Confira os nomes que votaram contra o PL. 

Adriana Ventura (NOVO-SP)

Alexis Fonteyne (NOVO-SP)

Gilson Marques (NOVO-SC)

Lucas Gonzales (NOVO-MG)

Marcel Van Hattem (NOVO-RS)

Paulo Ganime (NOVO-RJ)

Tiago Mitraud (NOVO-MG)

Vinícius Poit (NOVO-SP)

Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

Kim Kataguiri (União- SP)

José Medeiros (PL-RN)

Ricardo Barros, líder do governo (PP-PR)

Em entrevista ao programa The Noite, Ney Matogrosso abriu o jogo sobre o nude vazado em agosto do ano passado. Ele esclareceu que tudo não passou de um acidente, mas mostrou acreditar que a grande repercussão aconteceu pelo fato dele ser um homem de 80 anos de idade.

"Acha que eu ia postar aquilo de propósito no Instagram? Foi sem querer, era para outro canto. Acho que não teve nada negativo com a história, pelo contrário. Disseram que eu quebrei mais um paradigma, não quero quebrar nada... Achavam que um homem de 80 anos de idade não poderia estar naquela situação. Azar deles", disse.

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Ao longo da entrevista, Ney comentou sobre o início da carreia, em que sofria muito preconceito pela sua forma de vestir e se expressar - ele afirmou que era chamado de travesti por conta disso.

"O Jornal do Brasil passou dois anos sem publicar meu nome porque dizia que não publicava travesti. Nunca fui um travesti, nunca ocupei ou quis ocupar o lugar da mulher. Então, cadê o Jornal do Brasil? O editor dizia que não gostava de mim", frisou.

O cantor comentou sobre o eterno Cazuza, que foi um grande amigo e amor em sua vida, mas acabou morrendo por complicações gerada pela AIDS.

"Ia muito na casa dele, ele sentia muita dor nos pés e eu ficava massageando os pés dele. Um amigo é um amor. Amor e amizade acho que é uma coisa só. Ali tinha sido as duas coisas e era uma só. Ele queria que eu tomasse AZT [droga para o tratamento da AIDS] para ficar na mesma onda que ele. Eu dizia: Cazuza, não quero ficar nessa onda. Não sabia o que ia acontecer comigo", contou.

O presidente Emmanuel Macron venceu a eleição presidencial da França e foi reeleito nesse domingo (24). Após uma campanha acirrada, o progressista derrotou a candidata de extrema-direita Marine Le Pen, durante o segundo turno, por 58,5% (18.779.641) contra 41,5% (13.297.760). Macron foi o primeiro líder francês a ser reeleito em 20 anos. 

A vitória do presidente francês foi amplamente comemorada pela ala progressista brasileira, que vê a derrota da direita europeia como um avanço positivo no cenário que molda as eleições presidenciais no Brasil, em outubro deste ano. Macron e Le Pen avançaram para o segundo turno depois de terminarem em primeiro e segundo lugar, respectivamente, entre 12 candidatos que concorreram no primeiro turno em 10 de abril. 

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Embora o discurso de Macron para os eleitores de uma França globalizada e economicamente liberal à frente da União Europeia tenha vencido, a visão de Le Pen, de uma mudança radical para o país, representada por 41,5% dos votos, colocaram a extrema direita francesa mais perto da presidência. O cenário é similar, em circunstâncias, ao visto no Brasil, cujo Palácio do Planalto já é ocupado por um líder conservador associado aos políticos de centro.

Do governador Rui Costa ao presidenciável Ciro Gomes, confira a repercussão entre os líderes da esquerda brasileira: 

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O pronunciamento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que foi à rede nacional de rádio e televisão no último domingo (17) anunciar que vê indícios para encerrar a emergência sanitária por Covid-19 no País, reacendeu a guerra de versões sobre a atuação do governo na pandemia nas mídias sociais. Integrantes da oposição relembraram crises envolvendo a gestão federal no combate ao novo coronavírus, enquanto governistas destacaram o alto índice de vacinação e reforçaram o teor da fala do ministro.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que integrou a cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, reivindicou para o colegiado o mérito que Queiroga diz ser do governo federal. "É muita cara de pau Queiroga ir pra TV falar que eles fizeram algo para salvar vidas! Se não fosse a CPI da Pandemia não tinha vacina, tinha propina para os integrantes do Governo! A vacina está garantindo a superação da pandemia, o Governo garantiu a crise!", publicou o senador.

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Randolfe afirma com frequência que a CPI foi responsável por trazer imunizantes contra a doença ao País. O feito também é disputado por João Doria (PSDB), ex-governador de São Paulo.

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) classificou a fala do ministro como uma tentativa de "falsear a história". Escreveu: "Queiroga na TV é a tentativa torpe de falsear a história. Mais de 660 mil mortes, grau de letalidade altíssima, atraso na compra de vacinas, propina, cloroquina. O que conteve a pandemia foi a vacina, que eles tanto negavam".

A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) descreveu a atitude do Ministério da Saúde como um retrocesso. "Um país, isoladamente, não pode decretar o término da situação global de emergência sanitária", disse, embora a fala de Queiroga se referisse à situação no Brasil.

"Mas mesmo assim, Queiroga anuncia mais um retrocesso no combate à covid, confirmando o negacionismo desse governo que desde o início não se importou com a doença e nem com a vida das pessoas", completou.

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) defendeu a atuação da Saúde na pandemia e elogiou a cobertura vacinal no País, apesar de já ter feito publicações lançando dúvidas sobre os imunizantes. "Ministro Queiroga anuncia edição de Ato Normativo declarando o fim do Estado de Emergência de Saúde Pública. A motivação da medida é a quantidade de vacinas disponíveis, ampla cobertura vacinal, capacidade de assistência do SUS, entre outros", escreveu.

O próprio Queiroga, por sua vez, exaltou a campanha de vacinação do País como a maior do mundo e afirmou que o Brasil "caminha para voltar à normalidade".

Especialistas em direito, ética e ciência política classificaram a declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que sugeriu que sindicalistas mapeiem o endereço de parlamentares para "incomodar a tranquilidade" deles e conversar com seus familiares - como "populista e "inconsequente". No entanto, do ponto de vista do direito, a avaliação é que não houve crime na declaração do petista.

O desembargador aposentado Walter Maierovitch não vê atuação de "dolo, com intenção de causar assédio ou importunação", na fala de Lula, mas diz que o ex-presidente esqueceu uma passagem da história. "O legado do direito constitucional inglês. Me refiro ao princípio 'minha casa, meu reino' (my house, my kingdom). Daí a proteção ao domicílio, e não caber importunações. Para tudo", afirmou.

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O cientista político e professor do Insper Carlos Melo afirmou que há "um certo grau de demagogia" e que o petista falou de forma "inconsequente". No entanto, pondera que o discurso foi para um "público muito específico".

"Certamente é um tipo de prática que não aconteceria em um governo do Lula porque não faz sentido. É descabível as pessoas procurarem os deputados nas suas casas", disse.

O professor de Ética e jornalista Carlos Alberto Di Franco afirmou que se trata de "uma declaração irresponsável, imprópria de quem disputa uma eleição, um incitamento perigoso e claramente desrespeitoso com as famílias".

Além da reação de parlamentares bolsonaristas, a declaração de Lula também gerou críticas contundentes entre parlamentares não alinhados com o governo federal. O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) chamou de "criminosa" a declaração de Lula. Ele cobrou reação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o episódio. "Também me questiono se, nesse caso, o ministro Alexandre de Moraes pedirá a prisão do ex-presidiário Lula por essa ameaça ao Parlamento", afirmou.

Presidente do Cidadania, Roberto Freire classificou a sugestão do ex-presidente da República como "absurda" e "fascista". "Declaração absurda essa de Lula mandar militantes pressionarem famílias de deputados que por acaso não sejam do seu agrado. Atitude fascista inadmissível numa democracia", publicou Freire nas redes sociais.

Entidades representativas ligadas à classe jornalística repudiaram o comentário feito pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL), em tom de deboche, a respeito da tortura sofrida por Miriam Leitão durante a ditadura militar. O filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, no último domingo (3), em tom jocoso, sentir "pena" da cobra com a qual a jornalista passou horas trancafiada em uma sala.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou nota nessa segunda-feira (4), condenando a atitude do deputado e destacando que esse tipo de ataque é recorrente por parte dele. "Causa indignação que um parlamentar, detentor de cargo e salário públicos, use sua voz para ofender mais uma vez a jornalista, citando de forma desqualificada e jocosa o período em que ela foi presa e torturada sob o regime militar no Brasil", diz a entidade.

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A Abraji continua: "O ataque de Eduardo Bolsonaro, notadamente defensor desse período sombrio da história do País, causa indignação não só no meio jornalístico como no político e econômico". O comentário do deputado foi repudiado por pré-candidatos à Presidência e políticos da Câmara e do Senado. Também gerou repercussão negativa entre influenciadores, artistas e jornalistas, e foi um dos assuntos mais comentados do Twitter entre o último domingo e a segunda-feira.

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), representação máxima da categoria no País, foi além e pediu a cassação do mandato do deputado. A entidade defendeu a abertura "imediata" de um processo contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara, "para que não haja relativização em favor dos criminosos".

Segundo a nota, tanto Eduardo Bolsonaro quanto seu pai, o chefe do Executivo, "demonstram absoluta falta de empatia e compaixão, sentimentos normalmente partilhados entre os seres humanos".

"Passa da hora de os demais poderes constituídos da República brasileira, excluída a Presidência, por motivos óbvios, agirem para garantir o Estado de Direito, com a punição cabível para autoridades que insistem em agir fora dos preceitos legais e democráticos", diz a Fenaj. A nota foi endossada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo.

Leia a íntegra da nota da Abraji:

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) repudia os ataques do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) à jornalista Míriam Leitão. Causa indignação que um parlamentar, detentor de cargo e salário públicos, use sua voz para ofender mais uma vez a jornalista, citando de forma desqualificada e jocosa o período em que ela foi presa e torturada sob o regime militar no Brasil (1964-1985). É um tipo de ataque recorrente, praticado não só pelo deputado, mas por seu pai, o presidente da República, a uma profissional da imprensa, na busca para desvalorizar seu trabalho e tentar silenciá-la no debate político.

Miriam Leitão tem contribuído para o jornalismo político e econômico há mais de 40 anos, sendo uma das profissionais mais respeitadas do país. O ataque de Eduardo Bolsonaro, notadamente defensor desse período sombrio da história do país, causa indignação não só no meio jornalístico como no político e econômico. É de se lamentar que um parlamentar eleito com os mecanismos democráticos use seu discurso para atacar profissionais que se colocaram sempre na defesa da democracia e apoie um período em que direitos civis foram suprimidos no Brasil. A Abraji se solidariza com Míriam Leitão e com todos os profissionais, sobretudo as mulheres, que têm sido constantemente atacadas e ofendidas nas redes sociais por agentes públicos.

Leia a íntegra da nota da Fenaj:

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), entidade máxima de representação da categoria no país, vem a público repudiar a apologia à tortura, um crime que é também uma manifestação inequívoca de desumanidade.

E, para que não haja relativização em favor dos criminosos, a Fenaj defende a imediata abertura de processo ético contra o deputado Eduardo Bolsonaro, que neste domingo, 3 de abril, quis debochar da jornalista Míriam Leitão, colunista do jornal O Globo e comentarista da Globo News, citando um episódio de tortura a que ela fora submetida, quando presa durante a ditadura militar.

Não foi a primeira vez que Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, tratou a tortura como uma prática banal e defensável. Também não foi a primeira vez que a jornalista Míriam Leitão foi desrespeitada pela família Bolsonaro, em sua história de militante e presa política. Portanto, passa da hora de os demais poderes constituídos da República brasileira, excluída a Presidência, por motivos óbvios, agirem para garantir o Estado de Direito, com a punição cabível para autoridades que insistem em agir fora dos preceitos legais e democráticos. Algumas dessas autoridades, como Bolsonaro pai e filho, também demonstram absoluta falta de empatia e compaixão, sentimentos normalmente partilhados entre os seres humanos.

Na oportunidade, a Fenaj defende ainda a punição para os torturadores, militares e civis, que cometeram seus crimes durante a ditadura militar e que continuam impunes, com base numa interpretação equivocada da Lei da Anistia. Lembramos que a tortura é crime equiparado aos crimes hediondos e é imprescritível.

Punição para os torturadores e para os que fazem apologia à tortura!

Nossa solidariedade à jornalista Miriam Leitão, às vítimas da ditadura militar e aos familiares das vítimas que não resistiram às torturas e sucumbiram nos porões dos cárceres.

Políticos, jornalistas, acadêmicos, cientistas e artistas repudiaram ontem a publicação em que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) debocha da tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante a ditadura militar. O PSOL e a Rede entraram com um pedido de cassação do mandato do filho do presidente Jair Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar.

No domingo, Eduardo escreveu em suas redes sociais: "ainda com pena da cobra", em resposta a uma postagem na qual a jornalista afirmou que Bolsonaro é inimigo da democracia. O comentário faz alusão a uma das torturas sofridas por Miriam, que teve de ficar nua em frente a dez soldados e três agentes de repressão e passar horas trancada em uma sala com uma jiboia. Na época, ela estava grávida.

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Reação

A afirmação de Eduardo foi criticada por políticos como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os senadores Randolfe Rodrigues (Rede) e Alessandro Vieira (PSDB), a deputada Natália Bonavides (PT-RN) e o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, dentre outros.

Cerca de 300 pessoas, entre jornalistas, acadêmicos, cientistas e artistas escreveram um abaixo-assinado. "Miriam tinha 19 anos, estava grávida e sob a tutela do Estado autoritário quando foi submetida aos horrores da tortura e teve seus direitos humanos violados. Apologia à tortura é crime e quem a pratica deve se submeter aos rigores da Legislação", diz o documento.

O pedido de cassação caracteriza a declaração como "criminosa, repugnante e abjeta" e relembra outros episódios em que Eduardo defendeu a ditadura militar e as ações repressivas durante o período.

No Conselho de Ética da Câmara, a cassação mais recente foi a de Flordelis (RJ), acusada de mandar assassinar o marido, em 11 de agosto de 2021, quase um ano após o Ministério Público aceitar denúncia. Antes de Flordelis, a última cassação aprovada na Câmara foi a de Eduardo Cunha, ex-presidente da Casa, em 2016.

O prefeito de Campina Grande (PB), Bruno Cunha Lima (Solidariedade), usou suas redes sociais, nesta quarta (9), para falar sobre o vídeo em que sua sogra aparece consumindo cocaína nas nádegas de uma outra mulher. A primeira-dama da cidade, Juliana Cunha fez o mesmo. Ambos lamentaram a  polêmica envolvendo sua família e criticaram a espetacularização e banalização de problemas íntimos como este. 

Em seu post, o prefeito Bruno Cunha disse que ele e a esposa  decidiram falar abertamente sobre o caso pois não têm "nada a esconder”. Ele também frisou não ser responsável pelas atitudes alheias. "Você e eu não podemos ser responsabilizados pelas escolhas e atitudes de ninguém, nem mesmo de um pai, de uma mãe, de um filho (maior de idade) e, muito menos, de um sogro ou sogra”.

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Juliana, por sua vez, explicou que não convive com a mãe desde a adolescência, mas lamentou pela situação em que ela foi vista no vídeo. “É triste ver um familiar, sua mãe, mesmo que você não tenha convivência e tenha deixado de morar com ela desde os 16 anos, numa situação autodestrutiva. Não preciso falar sobre o que vivi ao lado das minhas irmãs, mas o fato de não conviver com sua própria mãe já diz muita coisa, e isso, por si só, já dói muito”. 

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Por fim, prefeito e primeira-dama lamentaram a repercussão negativa das imagens e a  proporção que o caso tomou. Eles pediram empatia e mais consideração das pessoas. “Vi o quanto nossa geração está ‘perdida’, o quanto o amor das pessoas esfriou, afinal, ao invés de estender a mão para ajudar, essas mesmas mãos trabalharam para apedrejar quem já havia caído”, disse Bruno. Juliana complementou: “Por trás de cada ‘brincadeira’, difamação, ‘fakenews’, existem vidas que sofrem. Feliz ou infelizmente, nós iremos prestar contas a Deus por cada um de nossos atos”.

 

Nesta terça-feira, 8, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, uma publicação do 'Grupo Voto' - organização que se intitula como "principal hub de interlocução entre o alto empresariado e os escalões da política brasileira" -, virou alvo de polêmica. Isso porque, a entidade divulgou nas redes sociais a programação da semana especial para "fomentar a participação feminina na política". Mas, ironicamente, são apenas convidados homens.

Entre eles, o presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira, o ministro da Economia Paulo Guedes, o ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas e o vice-governador do Estado de São Paulo Rodrigo Garcia.

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A falta de representação feminina em um evento que leva o nome 'Ciclo Brasil de Ideias Mulher', chamou a atenção dos internautas. Em poucas horas, a publicação alcançou quase 2 mil comentários. A maioria classificou a decisão da organização como: "piada pronta" e uma espécie de "meme". Homens e mulheres criticaram a incoerência. "Cambada de fanfarrões", disse um deles.

Com a repercussão do post, o vice-governador Rodrigo Garcia compartilhou um comunicado nos stories do Instagram. Ele explicou que foi convidado para dar uma palestra sobre a participação feminina na política e as ações desenvolvidas pelo governo de São Paulo. Em seguida, justificou que não concorda com o ponto de vista - em relação ao assunto - das autoridades políticas que também irão participar do evento. "Faz acreditar que eu farei uma palestra ao lado de pessoas que pensam diferente de mim quando o assunto é defesa da mulher".

Sobre a ausência de mulheres na programação, o gestor argumentou que vai levar "as Secretárias de Estado do Governo de São Paulo".

Retrospectiva

A proximidade dos convidados com o assunto abordado no evento também foi questionada pelos internautas. Desde as últimas eleições presidenciais, Bolsonaro protagonizou falas machistas e sexistas. Em 2021, a Justiça Federal em São Paulo determinou que o governo federal pagasse R$ 5 milhões pelos danos morais após declarações do presidente e seus ministros, com ofensas contra mulheres.

O presidente chegou a declarar que cada mulher no governo "equivale por dez homens". Em outra situação, banalizou o turismo sexual no País: "o Brasil não pode ser o país do turismo gay", mas se alguém "quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade".

Na manhã desta terça-feira, Bolsonaro parabenizou as mulheres pela data comemorativa por meio da conta oficial no Twitter. Se referindo a solenidade realizada hoje no Palácio do Planalto, o chefe do País escreveu que o ato representa "muito mais que bonitos gestos, com proposições que visam melhorar a qualidade de vida de todos".

Durante a solenidade, ele defendeu a preservação dos valores familiares e a participação das mulheres "para o futuro de uma grande nação". Em seu discurso, afirmou que o atual governo tem recorde de participação feminina se comparado às gestões anteriores. Porém, a realidade do Brasil não se encaixa com a fala do presidente. O governo de Jair Bolsonaro tem apenas duas ministras dentro de um total de 22 pastas. Este é um dos piores índices de participação feminina no Executivo entre todos os países do mundo, revela a ONU.

O governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, João Doria (PSDB), criticou a decisão do Brasil de não assinar a declaração da Organização dos Estados Americanos (OEA) repreendendo a ação militar russa contra a Ucrânia. O pré-candidato diz que ao não assinar o documento, o Brasil se colocou ao lado de ditaduras, e questionou se o Brasil "ficará ao lado da democracia ou do autoritarismo?"

"Ao não assinar carta da OEA condenando invasão russa à Ucrânia, Brasil fica ao lado de ditaduras como Cuba e Nicarágua, que também se recusaram a ratificar o documento. 500 brasileiros esperam por ajuda na Ucrânia. Este governo ficará ao lado da democracia ou do autoritarismo?", publicou o dirigente paulista em suas redes sociais neste sábado, 26.

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Segundo o jornal O Globo, apesar de ter votado a favor da condenação da Rússia no Conselho de Segurança da ONU, o Brasil não apoiou, na última sexta-feira, uma declaração da OEA criticando os ataques russos à Ucrânia.

O documento também não foi assinado pela Argentina, Bolívia e Nicarágua, diz o jornal.

Entre os motivos para o Brasil não ter assinado o documento, disse fonte ao jornal, estava o fato de a Ucrânia ficar no continente europeu, e não nas Américas, e a defesa do embaixador brasileiro Otávio Brandelli no Conselho de Segurança da ONU, que argumentou pela retomada do diálogo para resolução do conflito no leste europeu.

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