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Mais uma marca foi às redes sociais registrar seu repúdio a Monark, co-fundador do ‘Flow Podcast’. Na última segunda (7), ele proferiu falas antissemitas durante o episódio e seu comportamento vem repercutindo na internet. Após a Puma, a Mondelez Brasil, detentora da Bis, também repudiou o apresentador. 

Através de seu perfil oficial no Twitter, a empresa repudiou as colocações de Monark e aproveitou para esclarecer sua ligação com o Flow Podcast. “A Mondelez Brasil, detentora da marca Bis, repudia todo tipo de comentário ou manifestações nazistas e qualquer outra forma de preconceito, racismo e discrminaçõ”.

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Assim como a Puma, a empresa afirmou ter patrocinado o podcast de forma pontual já tendo pedido, inclusive,  retirada de sua logo nas mídias do programa. “A empresa esclarece que patrocinou pontualmente apenas dois episódios do Flow Podcast veiculados em 2021 e que não tem contrato com o canal”. 

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, também foi às redes sociais, nesta terça-feira (25), lamentar a morte de Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo. Mais distante do núcleo ideológico que cerca o presidente da República, Jair Bolsonaro, o general citou "diferença de opinião" com o escritor falecido na segunda-feira à noite.

"Independentemente da diferença de opinião, o desaparecimento do Professor Olavo de Carvalho deixa uma lacuna no pensamento brasileiro", publicou Mourão no Twitter. "Defensor intransigente da liberdade e livre iniciativa, fundamentos da democracia, ele sustentou valores conservadores caros à nossa sociedade", acrescentou.

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Olavo de Carvalho morreu aos 74 anos internado em um hospital nos Estados Unidos e não teve a causa da morte divulgada. No dia 15 de janeiro, a equipe do ex-astrólogo - crítico das vacinas contra o novo coronavírus - anunciou um diagnóstico de Covid-19.

O próprio governo federal emitiu uma nota oficial de pesar pela morte do escritor. Bolsonaro também foi às redes sociais lamentar o ocorrido.

Apesar de não ter finalizado a graduação em Filosofia, o escritor se apresentava como professor da disciplina e ministrava cursos. Teve entre os alunos o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), e ajudou a formar uma legião de bolsonaristas que hoje atuam no Executivo federal.

O governo federal emitiu nota oficial para lamentar a morte de Olavo de Carvalho, considerado o guru do bolsonarismo. No texto, o Planalto diz que o escritor foi um "intransigente defensor da liberdade" e deixa como legado "um verdadeiro apostolado a respeito da vida intelectual".

Olavo de Carvalho morreu na noite de segunda-feira aos 74 anos. Ele estava internado em um hospital nos Estados Unidos e não teve a causa da morte divulgada. No dia 15 de janeiro, a equipe do escritor - crítico das vacinas contra o novo coronavírus - anunciou um diagnóstico de Covid-19.

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Ainda na madrugada desta terça, o presidente da República, Jair Bolsonaro, se manifestou sobre a morte do guru nas redes sociais. "Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre", disse o presidente, que chamou o escritor de "um dos maiores pensadores da história do nosso país".

De acordo com a nota oficial do governo, o também astrólogo ofereceu "inúmeras contribuições que inspiraram e influenciaram dezenas de milhares de alunos e leitores - inclusive, levando muitos à conversão à fé, segundo incontáveis relatos".

"O governo do Brasil lamenta a perda do filósofo e professor Olavo de Carvalho e manifesta seu pesar e suas condolências a familiares, amigos e alunos", diz o documento do Executivo federal.

Apesar de não ter finalizado a graduação em Filosofia, o escritor se apresentava como professor da disciplina e ministrava cursos. Teve entre os alunos o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), e ajudou a formar uma legião de bolsonaristas.

A nota do governo ainda cita elogios que Olavo de Carvalho teria recebido, no passado, de intelectuais brasileiros como Jorge Amado e Ariano Suassuna.

 

Veja a nota do governo na íntegra:

"O Governo do Brasil lamenta a perda do filósofo e professor Olavo de Carvalho e manifesta seu pesar e suas condolências a familiares, amigos e alunos.

De contribuição inestimável ao pensamento filosófico e ao conhecimento universal, Olavo deixa como legado um verdadeiro apostolado a respeito da vida intelectual, com uma vasta obra composta de mais de 40 livros e milhares de horas de aulas. Entre suas inúmeras contribuições, defendeu a primazia da consciência individual; apresentou uma inédita e inigualável teoria sobre os quatro discursos aristotélicos; teceu valiosas considerações sobre o conhecimento por presença e originais análises sobre as etapas do desenvolvimento da personalidade humana; além de inúmeras outras contribuições que inspiraram e influenciaram dezenas de milhares de alunos e leitores - inclusive, levando muitos à conversão à fé, segundo incontáveis relatos.

Intransigente defensor da liberdade e escritor prolífico, o professor Olavo sempre defendeu que a liberdade deve ser vivida no íntimo da consciência individual e na inegociável honestidade do ser para consigo mesmo: "Não fingir saber o que não sabe nem fingir não saber o que sabe", resumia assim o conceito da honestidade intelectual. Olavo de Carvalho oxigenou o debate público brasileiro e inseriu no mercado editorial do país e popularizou centenas de autores, dentre os quais se destacam Mário Ferreira dos Santos, Louis Lavalle e Viktor Frankl.

Admirado por proeminentes intelectuais, foi classificado por Roberto Campos como "filósofo de grande erudição"; segundo Jorge Amado, possuía "reconhecida competência na área da filosofia". Para Paulo Francis, "Olavo de Carvalho vai aos filósofos que fizeram a tradição ocidental de pensamento, dando ao leitor jovem a oportunidade de atravessar esses clássicos". E para Ives Gandra Martins, "Olavo é o mestre de todos nós". O filósofo também foi reconhecido por grandes escritores nacionais, como Herberto Salles, Josué Montello, Ariano Suassuna, Antônio Olinto, Hilda Hilst, Miguel Reale, Bruno Tolentino e muitos outros.

> Olavo de Carvalho.

Secretaria Especial da Cultura

Secretaria Especial de Comunicação Social

Governo Federal"

O Congresso Nacional tende a derrubar o veto do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao projeto de lei que permite a renegociação de dívidas de micro e pequenas empresas e de microempreendedores individuais (MEI) por meio de um novo programa de parcelamento de débitos (Refis).

Parlamentares afirmam que as articulações pela derrubada do veto já começaram. Antecipada pelo Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 7.

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O projeto, batizado de Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional (Relp) ou Refis do Simples poderia permitir a renegociação de R$ 50 bilhões em dívidas.

O presidente vetou o projeto, aprovado em dezembro no Congresso, porque foi aconselhado pela Advocacia-Geral da União (AGU) a não correr mais riscos jurídicos, depois da polêmica em torno da sanção da prorrogação da folha de pagamentos de 17 setores sem a adoção de medidas compensatórias para a perda de arrecadação. O Ministério da Economia também recomendou o veto.

Ao justificar a decisão, Bolsonaro afirmou que vetou o texto por "por inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público". De acordo com o presidente, o projeto levaria a uma renúncia de receita sem a previsão de compensação fiscal. No entanto, segundo apurou a reportagem, o que pesou foi a restrição da lei eleitoral em conceder benefícios tributários em ano de eleições.

"Prevaleceu uma visão da equipe econômica que priorizou a arrecadação. A nossa visão é diante do apelo social do projeto e do maior desafio do Brasil em 2022, que é a geração de empregos", disse Efraim Filho, do DEM. Para o líder da bancada do DEM na Casa, não haverá retomada econômica com empresas "de portas fechadas" e é justo valorizar quem produz no País.

"Eu acredito que é um projeto que tem apelo social. A gente sabe como as empresas sofreram nesse período de pandemia. Muitas fizeram esse esforço tremendo para manter as portas abertas. A prioridade era preservar empregos", disse Efraim. "Então, acho que esse é o sentimento do Congresso, que aprovou a lei com maioria bastante sólida, e que deve levar a que o Congresso, na retomada dos trabalhos, na primeira oportunidade, possa realizar a derrubada do veto".

Líder da bancada do Novo na Câmara, Paulo Ganime (RJ) considera "provável" que a decisão de Bolsonaro seja revertida. Em nota, a bancada do PT na Casa informou que o partido vai "lutar" pela derrubada do veto na retomada dos trabalhos legislativos, após o recesso parlamentar, em fevereiro. A decisão de Bolsonaro foi criticada pelo líder da legenda na Casa, Reginaldo Lopes (MG), e pela presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann (PR).

O deputado Helder Salomão (PT-ES), que integra a Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas, disse que o veto é "escandaloso" e mostra uma "insensibilidade" do governo Bolsonaro. "Não tenho dúvida de que esse veto será derrubado para beneficiar esse setor da economia que mais gera emprego e contribui para o desenvolvimento dos municípios", escreveu o petista no Twitter.

Com 53 deputados, a bancada do PT é a segunda maior da Câmara, atrás apenas do PSL, que tem 55 parlamentares.

Relator do Orçamento de 2022, o deputado Hugo Leal (PSD-RJ) também se mostrou insatisfeito com o veto de Bolsonaro. "Foi uma grande decepção esta decisão do governo de vetar a renegociação das dívidas das empresas do Simples, e dos MEIs. Esses empreendedores foram os mais prejudicados pelos impactos da pandemia", escreveu o parlamentar no Twitter.

"Creio que derrubará", afirmou o líder do Cidadania na Câmara, Alex Manente (SP). O deputado, contudo, informou que o partido ainda discutirá o tema mais a fundo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se solidarizou com o ex-governador e pré-candidato ao governo de São Paulo Márcio França, após operação da Polícia Civil de São Paulo cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao político do PSB em uma nova etapa da Operação Raio X.

"Nossa constituição é clara sobre a presunção de inocência. Que se investigue tudo, mas com direito de defesa e sem espetáculos midiáticos desnecessários contra adversários políticos em anos eleitorais. Minha solidariedade para Márcio França", escreveu o petista em seu perfil no Twitter nesta quarta-feira, 5.

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O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, também se manifestou sobre a operação contra França e, assim como Lula, citou a presunção de inocência. "Nada contra investigar políticos, muito pelo contrário. O problema é o espetáculo extemporâneo", escreveu o político. "Reputação é obra de uma vida. Espero que tudo se esclareça o quanto antes".

França foi alvo de uma nova fase ostensiva de investigação que mira supostos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro envolvendo desvios em contratos firmados entre prefeituras e organizações sociais na área da Saúde.

A Polícia Civil de São Paulo suspeita de uma suposta ligação entre o pré-candidato ao governo paulista, e o médico Cleudson Garcia Montali, apontado como líder do grupo investigado na Raio X. O médico já foi condenado em ações penais derivadas das apurações.

Em reação, França classificou a operação como 'política' e afirmou: "Não há outro nome para uma trapalhada, por falsas alegações, que determinadas 'autoridades', com 'medo de perder as eleições', tenham produzido os fatos ocorridos nesta manhã em minha casa".

O tom da nota divulgada pelo político do PSB foi semelhante à manifestação do pré-candidato à Presidência Ciro Gomes, que foi alvo de buscas em dezembro, no âmbito de investigação sobre supostas fraudes e pagamento de propinas a agentes políticos e servidores públicos envolvendo as obras no estádio Castelão, em Fortaleza, capital cearense, entre 2010 e 2013.

Na ocasião, o pedetista se disse vítima de uma ordem judicial "abusiva" e afirmou que o País vive sob um "Estado policial" na gestão de Jair Bolsonaro.

Após o temporal que acometeu a região de Praia Grande, no litoral paulista, entre a quinta-feira (30) e a sexta-feira (31), o vídeo de um grupo de turistas fugindo da chuva ganhou repercussão nas redes sociais. A razão? Os amigos utilizaram uma tenda de praia armada para proteger a todos de uma só vez. Com muito bom humor, os banhistas foram atravessando as ruas e chegaram a abrir espaço para permitir que um carro passasse debaixo da tenda. 

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De acordo com o G1, o corretor de imóveis Marcus Squillante, de 45 anos, gravou as imagens. Ele afirmou que o que chamou sua atenção foi a alegria do grupo. "Muito legal sentir essa energia perto do Ano Novo", destacou. 

O vídeo foi gravado por volta das 12h, quando o corretor de imóveis estava trabalhando no Canto do Forte. "O pessoal estava voltando da praia, com a chuva. Eles estavam cantando, alegres, e por isso gravei, porque apesar do temporal, eles estavam felizes", conta. 

Na gravação, é possível ver os turistas segurando uma tenda e cantando no caminho, mesmo embaixo da chuva. Ao verem que estavam sendo gravados, eles chegam a brincar e se divertir com a situação. O vídeo foi compartilhado por Squillante em alguns grupos de WhatsApp, mas conquistou as redes em seguida. 

"Eu não imaginava que teria tanta repercussão. Compartilhei em dois grupos de WhatsApp e muito rápido meu Instagram começou a tocar, todo mundo compartilhando, me marcando, várias páginas e pessoas que nunca vi. Mas foi bom, porque é um vídeo alegre e era o último dia do ano, então acho que valeu!", finaliza. 

A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta sobre fortes chuvas entre quarta-feira (29) e domingo (2) na Baixada Santista. O temporal registrado nesta quinta-feira (30) deixou municípios da região com muitos pontos de alagamento. 

No começo desta semana viralizou nas redes sociais do país o momento em que a pastora batista e teóloga Odja Barros celebrou um casamento entre duas mulheres, em Maceió, capital alagoana. Apesar da união ter acontecido em 5 de novembro, foi somente após a repercussão através de uma reportagem do Uol que a celebração se tornou conhecida. Desde então, a religiosa passou a receber ameaças de morte em seus perfis pessoais, ao ponto de suas filhas precisarem intervir e afastar a mãe dos conteúdos recebidos. Em nova entrevista ao portal, Odja deu atualizações sobre o caso, já comunicado à polícia. 

Em áudios recebidos nas suas mensagens diretas do Instagram, um homem a ameaça de morte: "Tá vendo esse revólver aqui? Eu vou colocar cinco bala [sic] na sua cabeça, viu, sua sapatão? Nunca que você é uma teóloga. Nunca, mano! Tá tirando, mano. Tu tá usando a Bíblia, mano, que nunca leu um livro pra casar duas mulé [sic], sendo que Deus condena isso lá em Levítico. Você tá tirando, mano, teóloga? Quantos livro [sic] você leu, cara? Você vai pagar, minha irmã, porque eu já tenho aqui os seus familiares". 

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A mensagem partiu de um perfil de um homem que diz morar em Maceió e que se apresenta como "cristão" e ainda cita em sua descrição: "DEUS tu és o rei, o supremo Governador de tudo!" O perfil dele tem 16,9 mil seguidores e há apenas três fotos publicadas, podendo ou não ser a verdadeira identidade dele.  

Na manhã desta quarta-feira (15), Odja esteve na Delegacia-Geral de Alagoas para prestar depoimento. O caso será designado a um delegado especial na sequência. Também foi até a Secretaria da Mulher e Direitos Humanos de Alagoas denunciar os crimes praticados pelo perfil. 

Abalada com o nível das mensagens, a teóloga delegou a administração da conta às suas filhas, que foram excluindo as mensagens e bloqueando os agressores. "Nesse processo eu fui muito blindada para não ter acesso a essas postagens. Elas ficaram extremamente cansadas porque não parava de chegar mensagens", diz. 

A pastora afirma ainda que perdeu a conta de quantas mensagens de ódio e ofensas recebeu diretamente desde que a matéria foi publicada. "Foram milhares, que questionaram o fato de eu ser mulher e ser pastora e teóloga; outras desautorizando o meu trabalho. Foram palavras ofensivas de todo tipo, e acredito que isso tem a muito a ver não só pelo ódio homofóbico, mas também pelo fato de eu ser uma liderança feminina", diz. 

 

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), saiu em defesa do ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta terça-feira (23), na Câmara dos Deputados, lembrando que ele declarou seus investimentos em uma offshore a todos os órgãos competentes. Para o parlamentar, as acusações ao ministro têm o objetivo apenas de desgastar o governo Bolsonaro.

"São trinta anos de sucesso na vida privada e isso incomoda muita gente. A maior acusação que vi aqui foi indicando que o senhor é uma pessoa de sucesso. É comum pessoas de sucesso ter investimentos diversificados no exterior. Mas essa galera aqui, uma minoria, quando ouve falar em offshore lembram de roubalheira e de corrupção, que é o que eles faziam no governo", afirmou. "O ministro tem tudo regular e declarado. Como falam em manobrar o dólar se o governo colocou o Banco Central independente?", questionou.

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Para Eduardo Bolsonaro os deputados da oposição criticariam o Ministério da Economia mesmo se ele fosse comandado pela "Madre Teresa de Calcutá". "Eles iam chegar e iam perguntar: esse vestidinho de freira aí, custou quanto? E iam sentar o cacete na Madre Teresa de Calcutá", completou.

Pela liderança do governo, o deputado Sanderson (PSL-RS), disse que não teria nenhuma pergunta a fazer ao ministro da Economia, Paulo Guedes, por avaliar que o ministro já teria esclarecido todas as dúvidas sobre a sua empresa offshore. "O ministro Paulo Guedes é muito respeitado no exterior. É quase como um Ronaldinho da Economia a serviço do governo Bolsonaro", chegou a afirmar o parlamentar.

ORIENTAÇÃO

Guedes que foi orientado por seus advogados a dizer que nenhum de seus parentes atuava em áreas relacionadas à competência do seu cargo na sua declaração à Comissão de Ética Pública (CEP), apesar da participação da sua esposa e filha em offshores.

"Lemos exatamente o mesmo trecho: o declarante possui cônjuge ou parente que atue em área ou matéria afins da competência do seu cargo? A resposta é não. Não, não e não, o que eu faço aqui não atinge em nada isso", disse, em audiência com as comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público e de Fiscalização Financeira e Controle da Casa.

Guedes voltou a dizer que se desfez de todos os seus investimentos que poderiam estar relacionados ao cargo de ministro da Economia. Ele também negou ter operações no banco HSBC na Suíça e disse que não tem sócios na equipe econômica, incluindo o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.

"O que tenho em comum com o presidente do BC é que, na verdade, eu era um admirador e amigo pessoal do avô, e sabia que ele era um excelente banqueiro e que seria um bom banqueiro central para o Brasil", disse Guedes. O ministro também defendeu que a independência do BC faz com que a autoridade monetária se torne mais firme na sua missão de controlar a inflação.

CRÍTICAS

Já pela liderança do PT, o deputado Rogério Correia (MG), citou a inflação, o desemprego e o "furo do teto" para questionar o apelido de "Ronaldinho da Economia" dado ao ministro instantes antes.

O parlamentar apontou que o dólar já vinha se valorizando em relação ao real antes mesmo da pandemia - culpada por Guedes pela subida do câmbio. "Em março de 2020, o dólar já tinha passado dos R$ 5,00. O senhor já tinha cometido várias besteiras. A alta do dólar vinha desde o início da gestão do senhor. O real tem o pior desempenho frente ao dólar entre as 30 moedas mais negociadas do mundo", afirmou. "Agora o senhor foi pego coma boca na botija sonegando impostos com a offshore", acusou.

ENTENDA O CASO

O ministro da Economia Paulo Guedes foi convocado para explicar movimentações financeiras no exterior por meio de empresas em paraísos fiscais para as comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

Em outubro, a revista Piauí e o site Poder360 revelaram a existência de empresas offshore em nome de Guedes e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. As informações fazem parte da investigação dos Pandora Papers, coordenada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ).

O fiasco nas prévias do PSDB para escolha do candidato do partido à Presidência da República causou surpresa e até preocupação em possíveis aliados de outras siglas nas eleições de 2022. Mais do que falha técnica no aplicativo de votação, o problema revelou desorganização, falta de preparo e divisão do PSDB, com potencial de prejudicar a campanha ao Palácio do Planalto.

A opinião foi manifestada ao jornal O Estado de S. Paulo por dirigentes de legendas da centro-direita, que discutem com os tucanos o lançamento de um nome para se contrapor às candidaturas do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

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As prévias do PSDB acabaram adiadas por causa da instabilidade no sistema de votação, num processo que terminou por expor ainda mais o racha no partido, com troca de acusações entre os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

O ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio, também pré-candidato nas prévias, ficou ao lado de Doria e se posicionou primeiramente contra o argumento de Leite sobre a necessidade de suspender as prévias diante dos problemas constatados no aplicativo de votação. Os dois acabaram cedendo, mas até agora não há acordo sobre nova data para as eleições internas.

Doria e Virgílio querem a continuidade da votação no próximo domingo; Leite avalia que seria melhor retomar as prévias em fevereiro de 2022.

Falhas no aplicativo, verificadas desde cedo, impediram muitos filiados de votar e provocaram inúmeros protestos. "O processo de votação em aplicativo encontra-se pausado em razão de questões de infraestrutura técnica, que não comportou a demanda dos votantes das prévias. Os votos registrados neste domingo estão preservados e o PSDB está definindo, junto com os candidatos, em que momento o processo será retomado", informou o PSDB, em nota divulgada neste domingo, 21.

Sem fim

O presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), afirmou que o processo é ruim e mostra falta de preparo do PSDB.

"Acho que não se pode criar um fato e não ter um final organizado", argumentou Bivar, que vai comandar o União Brasil, partido a ser criado com a fusão entre o PSL e o DEM. "Não sou do quadro do PSDB, longe de mim daqui de longe julgar, mas acredito que essa decisão deveria sair hoje (domingo)."

Outro dirigente de partido de centro que tem conversado com o PSDB disse ao jornal O Estado de S. Paulo que as prévias arranharam ainda mais a imagem da sigla e podem até mesmo dificultar um acordo para fazer com que os tucanos liderem uma chapa da terceira via.

Além das dificuldades para votar, o problema técnico motivou acusações de fraude entre aliados dos dois principais adversários na disputa. Nos bastidores, apoiadores do governador de São Paulo acusaram a campanha de Leite de querer ganhar no "tapetão" em um processo "vergonhoso". O deputado Aécio Neves (MG), um dos principais aliados do governador gaúcho, defendeu o adiamento do resultado, como ocorreu.

Em conversas reservadas, Aécio disse que adversários de Leite estavam usando desculpas para justificar uma possível derrota, mesma acusação feita pela campanha de Doria em relação ao rival. Durante todo o dia, não faltaram denúncias de compra de votos, pagamento de cabos eleitorais e tentativas de melar o processo.

Aliado do PSDB, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, tentou jogar água na fervura política. "Estamos no início de uma nova realidade em que você não precisa sair de casa para votar. Isso ainda não está consolidado", disse Freire. "Tem muito mais acerto do que problemas. Temos que nos acostumar com isso e cada vez vamos ter menos dificuldade."

Instituições que representam os consumidores de energia do País cobram medidas efetivas do governo para resolver o que chamam de caos financeiro no setor.

O coordenador do programa de energia do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Clauber Leite, afirma que o governo tem falhado em apresentar um planejamento que evite déficits como o atual. "O caminho para mais uma solução insustentável está posto, e isso vemos com a notícia do rombo que ficará para o setor elétrico, após esse acionamento indiscriminado de térmicas. Já tínhamos alertado para esse risco de um novo empréstimo a ser tomado em nome dos consumidores, e parece que temos mais um elemento para irmos nessa direção", afirmou.

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Já o presidente da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, chama a atenção para o custo médio das térmicas, um triplo acima do normal. "A Abrace vem alertando seus associados há muito sobre a explosão do custo da energia para o próximo ano. Só em relação aos Encargos de Serviço do Sistema (ESS), térmicas contratadas emergencialmente e a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) podem superar o preço de R$ 130 por megawatt-hora em 2022, quando não deveria ultrapassar R$ 40", afirma.

"É quase o custo de uma energia nova. É importante atacar a raiz dos males que comprometem o setor elétrico. O preço equivocado da energia esvazia os reservatórios e depois cobra caro dos consumidores para enchê-los de novo."

CUSTOS

A área técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concluiu que, até abril de 2022, as "melhores estimativas" apontam para um rombo da ordem de R$ 13 bilhões, valor que já desconta o que será cobrado do consumidor por meio das chamadas bandeiras tarifárias - uma taxa extra incluída na conta para bancar os custos das usinas térmicas.

O acionamento das térmicas, porém, não é o único fator que explica o rombo financeiro do setor elétrico. Outra fatura, estimada em mais R$ 9 bilhões, que será paga pelo consumidor tem origem nas contratações "simplificadas" de energia feitas pelo governo no mês passado. Trata-se de uma "energia de reserva" que será entregue a partir de maio do ano que vem, para dar mais segurança e evitar o racionamento.

IMPORTAÇÃO

Os reajustes são puxados ainda pelo aumento de importação de energia, por meio de contratos firmados com a Argentina e o Uruguai. Como os reajustes de tarifas são feitos anualmente pela Aneel, após analisar os custos de cada distribuidora de energia do País, o porcentual de aumento varia de Estado para Estado.

Cálculos da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontam que o aumento no preço da energia elétrica resultará em uma queda de R$ 8,2 bilhões no PIB neste ano, em comparação com o que ocorreria sem a crise energética.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A morte da jornalista Cristiana Lôbo, ex-colunista do Estadão, foi lamentada nas redes sociais por autoridades, políticos e colegas de profissão. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) a descreveu como "forte, incisiva, objetiva, doce, amável e inteligente". Também colunista do Estadão, a jornalista Eliane Cantanhêde afirmou que Cristiana teve "uma vida completa": "querida pelos colegas, respeitada pelas fontes, ótima mãe e avó e teve um lindo casamento".

"Meu profundo sentimento pela perda de Cristiana Lôbo, uma das mentes mais brilhantes do jornalismo brasileiro. Afável no trato, digna na conduta e dedicadíssima na sua profissão. Minha solidariedade à família, amigos e colegas de Cristiana Lôbo. Descanse em paz amiga", escreveu o governador João Doria (SP).

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O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, também se manifestou: "o jornalismo brasileiro perdeu uma grande profissional e eu uma amiga de muitos anos. Que Deus possa confortar a família de Cristiana Lôbo e seus colegas".

"Muito triste com a morte da Cristiana Lôbo, uma jornalista competente, sempre leve e objetiva. Uma grande perda para o jornalismo e para o país. Que Deus conforte a família e os amigos", escreveu o deputado federal Marcelo Freixo.

A economista e colunista do Estadão Elena Landau também lamentou a morte de Cristiana. "O jornalismo perdeu Cris Lobo, que mudou a análise política nesse país. Insubstituível. Seu sorriso e sua serenidade. Eu perdi uma amiga querida e generosa, que me levou pelas mãos quando cheguei verde em Brasília", disse.

Cristiana Lôbo morreu, nesta quinta-feira (11), em decorrência de um mieloma múltiplo, um tipo de câncer que afeta células da medula. Ela estava internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo. A informação foi divulgada pela Globonews, onde a jornalista trabalhava como comentarista. Cristiana tinha 63 anos e atuava no jornalismo há mais de 30.

Após o anúncio da morte da cantora Marília Mendonça, amigos e fãs lamentaram a notícia nas redes sociais e exaltaram seu talento.

No seu perfil do Instagram, o cantor Wesley Safadão foi um dos primeiros a dar declarações. "Você é única, sua estrela brilhará para sempre. O Brasil perde uma grande artista e, principalmente, uma grande mulher. Meus sentimentos aos familiares e amigos de todos os que estavam no avião, descansem em paz", escreveu o cantor em uma postagem.

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Gal Costa, que gravou uma música com Marília Mendonça para o disco A Pele do Futuro (2018), também lamentou a perda e exaltou o talento da cantora. "Uma menina genial, brilhante no seu segmento como compositora. Uma pessoa jovem, carinhosa, que deixa um filho pequeno. É uma perda irreparável. Meus sentimentos à família. Muito triste, tudo muito triste."

No Instagram, Caetano Veloso destacou as citações a Marília na música Sem Samba Não Dá, lançada em seu último disco (Meu Coco, 2021). Caetano escreveu que foi arrebatado pelo talento da cantora durante um show. "(O arrebatamento) era tão grande que não só me pareceu justo que ela surgisse duas vezes na canção (sic) como que, em uma delas, seu nome viesse como Mar(av)ília Mendonça."

Além de artistas, famosos de outras áreas comentaram a morte da cantora. No Twitter, o jogador Neymar escreveu minutos depois da confirmação da morte da cantora: "Me recuso acreditar, me recuso". O youtuber Felipe Neto também usou o Twitter para homenagear Marília: "Você fez história. Não há palavras".

'VOZ ÚNICA'

Também nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro escreveu que a cantora era "uma das maiores artistas de sua geração, que com sua voz única, seu carisma e sua música conquistou o carinho e a admiração de todos nós". Em mensagem no Twitter, Bolsonaro afirmou que "o sentimento é de que perdemos alguém muito próximo, já que Marília sempre esteve presente em nossas vidas através de suas canções".

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), decretou luto oficial de três dias no Estado, terra natal de Marília. Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também se manifestaram. Lira disse ser fã da artista. "Sempre foi uma voz e presença de alegria e simpatia", afirmou. Pacheco expressou "profundos sentimentos" a familiares, fãs e amigos.

Na manhã desta quinta-feira (4), o pedetista Ciro Gomes retirou a sua pré-candidatura à presidência da República pelo Partido Democrático Brasileiro (PDT), após a legenda se mostrar favorável à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, cujo texto passou com folga pela Câmara dos Deputados nesta madrugada, por 312 votos contra 144. A matéria desencontra os interesses da centro-esquerda e gerou críticas à agenda do partido.

Alguns políticos, além de se oporem ao voto favorável coletivo, elogiaram a postura de Gomes de se retirar como presidenciável - a possível candidatura mais expressiva no PDT - enquanto não houver um esclarecimento sobre o voto, como foi o caso de Flávio Dino (PSB-MA), governador do Maranhão. "Importante posição de Ciro Gomes para reverter um enorme erro político e jurídico", escreveu o socialista.

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O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-BA) chamou de “firme e corajosa” a oposição de Ciro Gomes ao próprio partido, que decidiu pelos bastidores apoiar o projeto que beneficia o governo de Jair Bolsonaro (sem partido), da oposição. 

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E continuou: “Importante posição de Ciro Gomes contra a PEC do Calote, artifício rasteiro e chantagista de Bolsonaro para abocanhar no 90 bilhões do povo para fazer campanha eleitoral. O nefasto projeto, que passou por estreitíssima margem, ainda pode ser derrotado. Reforçamos a luta!”. 

Kim Kataguri (DEM-SP), do Movimento Brasil Livre (MBL), sinalizou um possível fracasso da chamada terceira via. “Desistiu! Ciro Gomes anunciou que suspendeu a pré-candidatura porque a PEC dos Precatórios foi aprovada em 1⁰turno e deputados do PDT votaram a favor. Já caiu o primeiro da terceira via?”, escreveu. 

O vocalista Tico Santa Cruz, firme apoiador de Gomes, cobrou posicionamento do ex-governador após ter conhecimento do voto. Sobre a retirada da candidatura, disse que segue apoiando o presidenciável, ainda que “apanhando de petista”, se referindo às críticas dos apoiadores da agenda do PT às pautas de Ciro e do artista. 

“Sigo apanhando de Petista, e apoiando o Ciro Gomes, que já se pronunciou! O PND é o caminho para o Brasil pós-Pandemia! Se o PDT não mudar o voto, Ciro deve imediatamente se retirar do Partido e terá apoio integral de todos que apoiam seu projeto!”, continuou. 

Eram necessários apenas 308 votos para aprovação da PEC. A proposta abre espaço fiscal de R$ 91,6 bilhões para o governo em 2022, o que viabiliza o lançamento do Auxílio Brasil de R$ 400. A PEC precisa passar ainda por um segundo turno de votação na Câmara antes de ir para o Senado.

O também pedetista Tulio Gadelha (PDT-PE) compartilhou em suas redes os nomes de outros cinco parlamentares da sigla que se opõem à aprovação da PEC dos Precatórios. Gadelha chama o posicionamento de “erro crasso” e diz que a Proposta não condiz com a história do PDT. Os deputados citados foram Paulo Ramos (PDT-RJ), Idilvan Alencar (PDT-CE), Pompeo de Mattos (PDT-RS), Gustavo Fruet (PDT-PR) e Chico D'Ângelo (PDT-RJ). 

“A PEC dos Precatórios é um calote no povo. É deixar de pagar uma dívida judicial com o trabalhador para abrir espaço no orçamento. E todos sabemos que parte dos R$ 90 bi servirá para Bolsonaro comprar deputados na Câmara. Parabéns aos deputados do PDT que foram coerentes com sua história”, complementou. 

 

Após o veto ao projeto de lei que visava acabar com a meia-entrada de eventos culturais e esportivos no Estado de São Paulo feito por Carlos Pignatari (PSDB), governador em exercício, entidades estudantis se manifestaram sobre o tema neste sábado, 30.

Nas redes sociais, a União Nacional dos Estudantes (UNE) chamou o veto de "vitória" e afirmou que a entidade "segue na luta" para que ele "seja mantido". Já a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) destacou: "Nossa formação não é só dentro da sala de aula! Nossa formação também se constrói com acesso a cultura, esporte e lazer", fazendo também provocações ao deputado estadual Arthur do Val (Patriota), autor do projeto, que defendia que não houvesse diferenciação na venda de ingressos para todas categorias com direito ao benefício, como estudantes ou idosos.

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Em entrevista ao Estadão na última quinta-feira, 28, o deputado justificou sua intenção: "É uma ingenuidade gigante achar que o empresário vai baixar o seu lucro por altruísmo. Eu faturo aqui X para fazer tal evento cultural. Ah, agora tem a lei da meia-entrada para estudante? Eu vou perder um pouquinho do meu lucro aqui? Então eu aceito perder um pouquinho aqui. Claro que não. O que ele faz? Ele aumenta o valor dos ingressos e aqueles que forem vendidos de forma inteira, que na verdade vai ser o dobro, é lucro. Na prática é isso que acontece, todo mundo sabe que, na prática, não existe a lei da meia-entrada. No mais, se a lei de meia-entrada é garantia de abaixar os preços, então o meu PL é bom porque ele é a meia-entrada é para todos."

"É uma ingenuidade gigante achar que tabelar preço de uma forma ou de outra funciona. O tabelamento de preços em nenhum lugar do mundo, em momento algum da história, funcionou. Inclusive, no Brasil, na nossa história recente nós tivemos uma experiência com isso e ela não foi bem sucedida. Tabelamento de preço não funciona", continuou.

'Meia-entrada é instrumento elitista'

 

Uma possível extinção da meia-entrada tem apoio por setores culturais, embora muitos empresários da noite evitem o assunto por saberem se tratar de algo polêmico e impopular entre os estudantes. Na última sexta-feira, André Sturm, cineasta e presidente do Belas Artes Grupo, que controla as salas de cinema Belas Artes, na Rua da Consolação, opinou ao Estadão: "A meia-entrada é um instrumento elitista, excludente, que faz o preço do ingresso ser muito mais alto do que deveria", comentou. "O que acontece em São Paulo, especificamente, é que 60% ou 70% dos ingressos são vendidos assim, aí os cinemas precisam multiplicar o preço final por dois. Por que o estudante paga meia-entrada e o motorista de Uber não?"

Christian Zucchi Tedesco, vice-presidente executivo do Grupo Tom Brasil, que controla a casa de espetáculos Tom Brasil, em São Paulo, declarou: "A meia-entrada é ótima na ideia, tem no mundo todo. Um projeto para dar acesso à cultura para pessoas necessitadas e à classe média também. Fantástico. Mas, ao mesmo tempo, se torna horrível na forma como é implementada no Brasil. Ela acaba fazendo com que o preço do ingresso seja muito mais caro do que já é e cria distorções."

Carlos Pignatari vetou integralmente o projeto de lei na sexta-feira, 29, alegando que a proposta "mostra-se incompatível com as normas gerais expedidas pela União". A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado deste sábado, 30.

A Apple anunciou nessa segunda-feira (18) seus novos lançamentos no Brasil, dentre eles o novo MacBook Pro — com valores a partir de R$ 26.999 — e os novos AirPods 3. O que chamou atenção de usuários e não usuários, porém, foi o pano de polimento da fabricante, que está à venda por nada menos do que R$ 219. O acessório costumava vir junto aos monitores da marca, mas agora pode ser comprado separadamente e possui lista de compatibilidade com aparelhos.

"Feito com material macio e não abrasivo, o Pano de Polimento pode ser usado com segurança e eficiência em qualquer tela Apple, incluindo o vidro nano-texture", diz a descrição no site oficial da Apple.

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O novo produto pode ser parcelado em até 12 vezes e tem frete grátis; pago à vista, ele ganha 10% de desconto, saindo por R$ 197,10. Nada disso amenizou as reações dos internautas, que não “passaram pano” para a novidade da maçã, que já é conhecida pelos seus altos preços, especialmente no Brasil, que enfrenta aumento constante do dólar americano.

Veja o que os consumidores disseram sobre o novo pano de R$ 219 reais da Apple a seguir:

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“Passar pano está ficando cada vez mais caro para os fãs da Apple”, escreveu o usuário Lucas Martins (LucasFMSS).

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A viagem do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, tem causado grande agitação nas redes sociais, até mesmo na bolha bolsonarista. O parlamentar viajou ao lado da esposa, Heloísa Bolsonaro, e da filha do casal, Geórgia. Além dele, uma comitiva de 69 pessoas, que conta com a presença do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), também está em solo asiático. A movimentação é estimada em, pelo menos, R$ 3,6 milhões. Nas redes, o filho do presidente argumentou que a viagem deve possibilitar empregos. O assunto se tornou um dos mais comentados da manhã e tarde desta segunda-feira (18).

Além do valor investido para tripular o governo Bolsonaro aos emirados, uma foto postada por Heloísa chamou atenção: a família, trajada com vestes tradicionais da região, e Eduardo vestido de sheik árabe. A empresa que monta a sessão de fotos, realizada no Central Market Souk, cobra USD 174.22 pela lembrança, cerca de R$ 955 no câmbio atual. 

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Para muitos internautas, o momento da viagem, mas principalmente o seu custo, é uma atitude “fora de hora” e “escárnio” com a população brasileira, que enfrenta a maior crise sanitária de sua história e tem alto índice de fome durante a pandemia. Muitos disseram que, para uma viagem de negócios, o parlamentar está “brincando de sheik” em vez de trabalhar. Eduardo Bolsonaro está em Dubai junto com a comitiva brasileira para participar da Expo Dubai 2020.  

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O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) anunciou em suas redes sociais que acionou o Ministério Público Federal para investigar os gastos de Eduardo Bolsonaro em Dubai. “Queremos saber quem está pagando essa conta”, escreveu. 

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Rebatendo, Eduardo publicou uma série de ofensas e menções aos governos de esquerda, os colocando como verdadeiros responsáveis pela fome e pobreza no país. O deputado também alegou que o dinheiro utilizado em sua viagem é próprio, sem contribuições dos cofres públicos. 

“Sabe por que brasileiros estão passando fome? Porque você apoiou o "fique em casa a economia, a gente vê depois" enquanto aglomerava na praia de Ilha Grande com os amiguinhos sem máscara, hipócrita. Eu venho aqui para atrair empregos para o Brasil, para desfazer a merda que você fez aí”, publicou Eduardo. 

A viagem repercutiu entre outros políticos e figuras públicas. O jornalista Reinaldo Azevedo perguntou “você tinha alguma dúvida de natureza moral sobre a viagem de Eduardo Bolsonaro, mulher e filha para Dubai? Tudo resolvido. Ela explicou: fizeram isso em defesa da família”, e ironizou: “Faz sentido”. 

O senador Omar Aziz (PSD-AM), durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid nesta segunda-feira (18), também ironizou a viagem de Eduardo Bolsonaro: "Duduzinho Bolsonaro está em Dubai tirando foto com dinheiro do povo brasileiro e acha que é mais honesto do que outros brasileiros. É o sheik Dudu Bolsonaro". 

 

Gusttavo Lima decidiu apostar na peruca? Alguns internautas acreditam que sim. Na tarde da última quarta-feira (13), o cantor surgiu no Instagram com um penteado completamente diferente, ostentando os cabelos bem mais volumosos. Enquanto alguns aprovaram a mudança no visual, teve quem apostasse que aqueles não eram os fios do artista.

O clique - que conquistou mais de um milhão e 350 mil curtidas até o fim da manhã desta quinta-feira (14) - atraiu os mais diversos comentários, com fãs pedindo indicação de produtos capilares e também perguntando se o cabelo era de Gusttavo mesmo.

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"Passa o shampoo que você está usando para nós", escreveu um seguidor; "Amei o cabelo", elogiou outro; "Ficou ainda mais gato com esse cabelo", disparou uma fã; "Não ficou legal esse cabelo, não", criticou um internauta; "Está parecendo peruca", apontou outro; "É peruca?", indagou outra seguidora.

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva criticou a política de preços da Petrobras após a empresa anunciar um novo reajuste do preço da gasolina e do gás liquefeito de petróleo (GLP). "A Petrobras está mostrando que ela pode mais que o presidente da República. O Brasil está precisando de um novo presidente para poder fazer justiça com o preço dos combustíveis", disse o petista, em coletiva de imprensa em Brasília.

Lula criticou o que chamou de "internacionalização" dos preços dos combustíveis no País. "Não vejo nenhum sentido em querer agradar um acionista minoritário americano e não querer agradar o consumidor majoritário brasileiro", afirmou o ex-presidente da República.

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O discurso do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, na Assembleia-Geral da ONU repercutiu de forma negativa em vários países, como mostra a imprensa mundial. Bolsonaro voltou a defender o uso da cloroquina e de tratamentos precoces contra a covid-19 e questionou o motivo de outros países não adotarem as práticas.

"Sem estar vacinado, Bolsonaro do Brasil quebra sistema de honra da vacina da ONU durante discurso", escreveu o jornal americano The Washington Post, se referindo ao pedido das Nações Unidas para todos os líderes mundiais se vacinarem contra a covid.

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O The Wall Street Journal explicou que uma das condições para a participação dos líderes mundiais na Assembleia era estarem vacinados. Mas, como ficou provado, não houve uma verificação e cumprimento deste "sistema de honra". "Em seu discurso, o senhor Biden encorajou os países a adotarem planos nacionais mais ambiciosos para reduzir a emissão de gases do efeito estufa e pressionou os países desenvolvidos a darem mais dinheiro aos países em desenvolvimento", destacou o jornal.

O site do jornal britânico The Guardian também destacou o fato de Bolsonaro ter criticado a obrigatoriedade da vacina contra o novo coronavírus em sua manchete.

O americano The New York Times escreveu: O presidente do Brasil liderou uma das respostas mais criticadas no combate à pandemia". Em sua página do 'ao vivo', pela qual está sendo feita a transmissão dos discursos, o NYT destaca os protestos que ocorreram em Nova York contra Bolsonaro e o líder iraniano.

O espanhol El País, em sua página de Américas, destacou o discurso de Bolsonaro e, em seguida, um artigo dizendo "Não é culpa apenas de Bolsonaro o fato do mundo rir do Brasil". O texto destaca o passeio do presidente brasileiro por Nova York, sem máscara e sem estar vacinado.

A cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid reagiu ao discurso do presidente da República, Jair Bolsonaro, na Assembleia das Nações Unidas (ONU) e criticou o conteúdo do discurso do chefe do Planalto.

Os senadores criticaram Bolsonaro por defender o chamado tratamento precoce contra a Covid-19, atacar governadores e prefeitos e dizer que o governo federal pagou um auxílio emergencial de US$ 800, valor equivalente a mais de R$ 4 mil em cotação atual do dólar.

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"O presidente mentiu do começo ao fim do seu discurso. Vergonhoso. Parece que ele estava falando de outro país que não esse velho Brasil com as contradições que todos nós vemos", afirmou o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL).

O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou ironicamente que Bolsonaro estaria falando de Belize, e não do Brasil.

O presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), também foi irônico. "Para quem acha que a CPI ia acabar em pizza, nós vimos ontem o chefe da nação comendo pizza na rua. Isso é uma pizza do outro país, a nossa não dá em pizza."

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