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O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) acatou, por unanimidade, um recurso ajuizado pela Comissão de Licitação da Assembleia Legislativa (Alepe), contra Medida Cautelar expedida pela conselheira Teresa Duere determinando a suspensão da Concorrência Pública nº 003/2015, cujo objeto é a construção do novo plenário da Casa no valor estimado de R$ 27,8 milhões. 

Ao expedir a Cautelar, no dia 11 de janeiro, a conselheira tomou por base relatório da área técnica do TCE segundo o qual o edital continha “exigência potencialmente restritiva” à competitividade, porque exige num de seus itens que as empresas licitantes mantenham em seus quadros os mesmos profissionais que os integravam na época em que realizaram obras de características semelhantes.

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A empresa Cinzel Engenharia impugnou o edital no TCE pedindo não só sua retificação como a reabertura do prazo de inscrição. Segundo ela, das 11 empresas que adquiriram o edital, apenas duas participaram da licitação, o que provaria a restrição à competitividade.

AGRAVO – De acordo com o conselheiro substituto e relator do processo, Adriano Cisneiros, a agravante negou restrição ao certame, dado que 11 empresas adquiriram o edital, sete apresentaram caução no valor de 1% do valor da obra e cinco realizaram visita técnica.

Alegou também que a empresa impugnante (Cinzel Engenharia Ltda.) não tinha certificado de regularidade fiscal na época da licitação e não encontraria óbice na cláusula impugnada porque realiza várias obras em Pernambuco e deve possuir qualificação técnica para realizar o serviço pleiteado.

Aprovaram o voto do relator os conselheiros João Campos, Carlos Pimentel (substituto), Dirceu Rodolfo, Luiz Arcoverde Filho (substituto) e Ranilson Ramos. O presidente em exercício, Marcos Loreto, só votaria em caso de empate. 

*Com informações do TCE

A presidenta Dilma Rousseff revogou o regime de sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Irã que tinham sido aplicadas pelo governo brasileiro. O decreto com a revogação das sanções foi publicado na edição de hoje (12) do Diário Oficial da União.

Segundo o texto, Dilma levou em consideração a adoção pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, em 20 de julho de 2015, da Resolução 2.231, que endossou o Plano de Ação Conjunto Abrangente sobre o programa nuclear iraniano, negociado pelo Irã, pelos países do P5+1 (Alemanha, China, França, Estados Unidos, Reino Unido e Rússia) e pela União Europeia.

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No dia 16 de janeiro, a Agência Internacional de Energia Atômica confirmou que o Irã cumpriu todas as exigências do acordo nuclear assinado em julho, em Viena. Após o anúncio, os Estados Unidos e a União Europeia decidiram suspender as sanções ao Irã.

O governo brasileiro deverá iniciar em breve negociações para novas parcerias comerciais com o Irã. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse ontem (12) que o governo recebeu em novembro correspondência em que o governo iraniano manifesta interesse em desenvolver parcerias comerciais com o Brasil que envolvem produtos como tecnologia, automóveis e equipamentos brasileiros.

O assunto será tratado pelos ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Segundo Braga, o tema foi abordado na manhã de ontem, em reunião com a presidenta Dilma Rousseff.

Após diversas manifestações de recifenses insatisfeitos com portaria que estabelecia as novas regras de convivência em seis parques da cidade, a Prefeitura do Recife decidiu revogar a determinação na noite dessa sexta-feira (20). O documento publicado pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), na última terça-feira (17), proibia, entre outras coisas, a prática de piqueniques e slackline nessas áreas.  

No comunicado de revogação, o prefeito Geraldo Julio (PSB) admite que o assunto “merece um maior aprofundamento”, principalmente, segundo ele, “diante das reações às normativas propostas”. Como alternativa, o gestor determinou que fosse implantada uma Brigada de Orientadores de Educação e Cidadania, nos mesmos moldes dos Orientadores de Trânsito, nos parques recifenses para a aplicação de medidas educativas de preservação dos espaços. 

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Veja o comunicado de revogação na íntegra:

COMUNICADO OFICIAL

A Prefeitura do Recife reitera a necessidade de que sejam estabelecidas regras, pautadas pelo bom senso e pelo princípio da coletividade, para a melhor utilização das áreas internas dos parques da cidade. Reconhece, no entanto, que esta definição merece um maior aprofundamento do debate sobre o assunto, o que ficou evidente diante das reações às normativas propostas pela Emlurb. Parte das críticas decorre de interpretações equivocadas, o que  apenas reforça a importância de se avançar neste diálogo. Assim, o prefeito Geraldo Julio determinou à Emlurb que revogue a portaria nº 015/2015. 

O prefeito determinou, ainda, que seja implantada, como prioridade, uma série de medidas educativas de preservação dos espaços, com revisão da sinalização e criação de uma Brigada de Orientadores de Educação e Cidadania, nos mesmos moldes dos Orientadores de Trânsito, nos parques recifenses. Tais medidas visam promover a utilização cada vez mais harmônica destes equipamentos públicos, pelo diversos grupos que os frequentam e deles compartilham. Por fim, a prefeitura reafirma seu propósito e prática de valorização, permanente, do encontro e convivência da população com uma cidade mais humana e acolhedora, o que já é uma forte marca desta gestão, que promoveu um grande número de ações e em apenas dois anos multiplicou em muitas vezes a presença dos recifenses em seus parques.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), revogou no final da manhã desta quinta-feira (29) a questão de ordem da oposição a partir da qual o peemedebista estabeleceu o rito do processo de impeachment. O "manual de impeachment" estava suspenso por três liminares concedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O jornal O Estado de S. Paulo antecipou essa informação na edição desta quinta.

Na prática, com a medida, Cunha faz a decisão do Supremo perder o objeto e traz para si a decisão sobre o impeachment. O peemedebista já havia dito que tomaria esta medida.

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No dia 13 de outubro, os ministros do STF Teori Zavascki e Rosa Weber concederam liminares proibindo a análise de requerimentos de impeachment sob as regras definidas por Cunha a partir da questão de ordem apresentada pelo DEM.

Num primeiro momento, o presidente da Câmara optou por apresentar ao Supremo uma defesa jurídica da decisão sobre o rito do impeachment. Na semana passada, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, disse que não gostaria de analisar nenhum pedido de impeachment antes da análise das liminares de Teori e Rosa pelos 11 ministros no plenário da Corte.

Cunha já havia comentado com aliados a possibilidade de revogar a questão de ordem. Porém, ao ser estimulado por setores da oposição e também por movimentos sociais que pedem a saída de Dilma, o presidente da Câmara passou a reavaliar sua estratégia.

Sem o "manual do impeachment", voltam a ser válidas as regras estabelecidas pela Constituição, pela Lei 1.079/1950 (crimes de responsabilidade) e pelo Regimento Interno da Casa.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta quarta-feira que o Palácio do Planalto foi surpreendido pela reação contrária ao decreto de consulta popular assinado pela presidente Dilma Rousseff, mas que o governo está disposto a insistir no debate e descarta a possibilidade de voltar atrás. O ministro pediu que o Congresso Nacional transforme "esse limão em limonada".

"Tratávamos desse decreto como simplesmente 'arrumação da casa', simplesmente um texto pra dar organicidade àquilo que na prática já existe", afirmou Carvalho, que participa hoje de uma mesa de debate com militantes, ativistas e blogueiros. O principal assunto da conversa é o decreto que institui a política nacional de participação social, alvo de críticas da oposição no Congresso Nacional, que o considera "autoritário" e "bolivariano".

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O decreto de Dilma pretende "fortalecer e articular" mecanismos de "atuação conjunta" entre a administração pública federal e a sociedade civil, definindo diretrizes gerais de atuação. O texto orienta todos os órgãos federais a adotar consultas populares, como conselhos e audiências públicas, mas não altera a composição dos conselhos já existentes.

"Por uma onda propalada por uns meios de comunicação que nitidamente fazem guerra ideológica contra qualquer tentativa de democratização mais profunda, há uma pressão enorme sobre o Congresso a ponto de alguns parlamentares proporem um decreto legislativo que revogue o decreto da presidente Dilma", criticou Carvalho.

"A gente foi surpreendido e estamos assustados até com essa reação porque não a esperávamos, mas hoje a gente avalia que é um bom debate, que nos interessa. Aquilo que passava em branco passou a ser objeto de um debate, a nossa atitude agora não é de nos insurgir contra o Congresso, mas de propor ao Congresso transformar esse limão em limonada, abrir debate público para que o Congresso tome esse papel a si", prosseguiu o ministro. "O decreto não tem por que ser revogado, a tem de comprar essa briga."

Oito dias após incluir o aborto legal na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), o governo Dilma Rousseff revogou nesta quinta-feira (29), a medida. O recuo do ministro da Saúde, Arthur Chioro, ocorre logo após o início de uma campanha contrária à medida, promovida por segmentos conservadores e religiosos, canalizada por deputados de base evangélica, que vêm pressionando o governo federal em um tema espinhoso para ano eleitoral. O aborto legal é aquele onde o médico pode realizar a operação em mulheres que engravidaram após serem vítimas de estupro, além de casos onde há risco de morte da mãe e também quando o feto é anencéfalo.

Antes da portaria editada pelo Ministério da Saúde semana passada, o pagamento do aborto legal era incluído no cálculo de repasses feitos para hospitais habilitados. Com a mudança, os estabelecimentos receberiam por procedimento, algo que na avaliação da Pasta poderia garantir o pagamento dos demais profissionais de saúde envolvidos, como psicólogos e assistentes sociais.

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A revogação da portaria foi assinada pelo secretário de Atenção à Saúde, Fausto Pereira dos Santos, e não apresentou justificativa. Ao Estado, a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou que a medida foi revogada por "questões técnicas". O ministério informou que a regulamentação do aborto legal no SUS não foi discutida com as comissões tripartites, que contam com integrantes das secretarias de saúde de Estados e municípios. O governo também informou que vai alterar o valor definido inicialmente de pagamento aos hospitais pelo procedimento, de R$ 443,40. Mas não há data para nova portaria com os critérios a serem adotados.

As questões técnicas usadas agora pela pasta como justificativa, no entanto, não estavam presentes um dia depois da edição da portaria. Numa entrevista concedida ao Estado, o ministro Chioro mostrou estar satisfeito com a alteração na lógica de pagamento do aborto legal. Na ocasião, ele disse que a mudança garantiria um financiamento adequado para procedimento e não alteraria o que já é repassado para os hospitais credenciados.

Com a revogação, o pagamento do aborto legal voltará a ser incluído no cálculo de repasses feitos para hospitais habilitados, dentro do sistema de contratualização - onde o hospital recebe um valor fixo por mês pelos procedimentos realizados, independentemente do número de operações. Na defesa que fez da mudança antes de seu recuo, Chioro disse que ela poderia dar maior controle estatístico e garantir o pagamento de demais profissionais de saúde envolvidos, como psicólogos e assistentes sociais. Embora a alteração fosse apenas na forma do pagamento, a medida foi criticada por setores ligados a movimentos religiosos. O Partido Social Cristão (PSC) anunciou que ingressaria na Justiça contra a medida, por considerá-la uma "brecha para oficialização da interrupção da vida."

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de base eleitoral evangélica e líder do partido na Câmara, informou em seu site que procurou o ministro para que este autorizasse a revogação da portaria 415. "O ministro me procurou na quarta para comunicar que estudou a portaria editada por uma secretaria do ministério e entendeu que havia falhas. Logo, resolveu revogá-la para melhor estudá-la", disse Cunha. Essa não é a primeira vez que setores religiosos têm seus pedidos atendidos pelo governo. Os cuidados começaram ainda quando Dilma Rousseff concorria à Presidência: na época, ela assumiu um compromisso de não realizar nenhuma alteração nas regras do aborto. Para evitar conflitos, campanhas de aids foram retiradas do ar, gibis destinados a crianças foram censurados e o kit para distribuição nas escolas de combate à homofobia foi recolhido.

Após implementar uma política "linha-dura" de cortes de custos, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) abre os cofres novamente. Em decreto publicado no Diário Oficial da Cidade de sábado, ele revogou o teto de gastos - que era de 90% do que foi gasto em 2012.

O prefeito retirou a limitação de despesas correntes (exceto pessoal, auxílios e encargos gerais) que havia sido imposta em decreto assinado por ele em 26 de fevereiro. Ele justifica a decisão afirmando que os gastos com terceiros tiveram redução real de 1% e que "a manutenção desse dispositivo poderia vir a causar dificuldades na contratação de serviços e aquisição de bens essenciais à população".

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Na avaliação de técnicos do governo e até de lideranças petistas na Câmara, o prefeito cometeu o mesmo erro de José Serra (PSDB) em 2005. Ao cortar em 30% a maior parte dos contratos herdados por Marta Suplicy (PT), Serra viu alguns dos fornecedores do governo reduzirem os serviços prestados.

Haddad reduziu valores de contratos de vigilância de parques, por exemplo. Sob o risco de reduzir os serviços prestados em hospitais e postos de saúde, o prefeito também não conseguiu reduzir os contratos com as Organizações Sociais (OSs), que recebem R$ 3 bilhões por ano.

Secretários também encontraram dificuldades para renegociar o valor de serviços e de obras licitados na gestão anterior.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Juiz da comarca de Monte Santo (BA), a 352 quilômetros de Salvador, Luiz Roberto Cappio determinou nesta terça-feira a revogação da guarda provisória, por parte de quatro casais paulistas, dos cinco filhos dos agricultores Gerôncio Brito Souza e Silvânia Maria da Silva. O Ministério Público da Bahia (MP) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além do Senado, por meio da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico Nacional e Internacional de Pessoas, investigam irregularidades no processo de adoção.

Com a decisão, que atendeu à solicitação feita pelo MP no dia 12, o magistrado também definiu que as crianças serão acolhidas provisoriamente em Poá, no interior de São Paulo, para que seja feito um processo de readaptação com os pais biológicos.

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Segundo denúncia do MP, o processo de adoção foi irregular. Dois policiais levaram os filhos do casal em junho de 2011, depois de determinação do então juiz da comarca, Vítor Manoel Xavier Bizerra. Na época, a menina, caçula da família, tinha 2 meses. Dois meninos foram adotados por dois casais residentes em Campinas e as outras três crianças estão sob a guarda de dois casais de Indaiatuba.

Investigado pelo CNJ, Bizerra disse na CPI que sua decisão por determinar a retirada das crianças dos cuidados dos pais biológicos foi tomada com base em relatórios do Conselho Tutelar e do próprio MP. Ele alegou que Souza é alcoólatra e que Silvânia se prostituía - os dois negam as acusações.

Para o Ministério Público, porém, há indícios de que o magistrado integre um grupo suspeito de intermediar processos ilegais de adoção no Estado, que seria liderado pelo casal Carmen e Bernhard Topschal. Convocados para depor na CPI, eles preferiram ficar calados. Na semana passada, os parlamentares autorizaram a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do casal.

O aumento no preço do combustível previsto para o dia 1° de fevereiro não vai mais acontecer, pelo menos por enquanto. É o que afirma a Câmara Municipal do Recife em nota divulgada nesta quinta-feira (19). Segundo a nota, "a decisão de revogar a Resolução que reajustaria a verba do combustível para os gabinetes dos vereadores foi uma medida adotada com o objetivo de evitar que um processo administrativo na Casa ganhasse conotações políticas de campanha eleitoral".

No ano de 2008, os parlamentares teriam um gasto mensal com combustível limitado em R$ 3.700,00. Mas, em 2009 esse valor foi reduzido para R$ 2.300,00. De acordo com o secretário da Câmara, o vereador Augusto Carreras, revogar a resolução demonstra que os recursos não iriam ser usados em campanhas, já que este ano haverá eleições.     

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Com isso, o valor da verba liberada para os gabinetes dos políticos e assessores permanece fixado em R$ 2.300,00.

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