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Apesar de não acreditar que o governo Bolsonaro possa avançar para o totalitarismo militar por achar que essa não é a “tendência” do neofascismo atual, a ex-presidente Dilma Rousseff não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante uma entrevista concedida ao jornal espanhol eldiario.es. 

A ex-presidente, ao ser questionada sobre qual a atual situação do Brasil, falou que setores do judiciário e militar se uniram para que, por meio da eleição, chegasse ao poder “a extrema direita de corte fascista de Bolsonaro” com o objetivo de desmontar as bases democráticas. “Os militares cuidarão para que não haja ruptura formal da Constituição para, em troca, deixá-la sem efeito”, alertou.

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Dilma também falou que a característica do fascismo é sua incapacidade de admitir a diferença. “No plano político, o presidente o tem verbalizado ao dizer que não basta derrotar o PT, tem que destruí-lo: prisão ou exílio”. 

A petista pontuou que a intolerância também é social e cultural contra mulheres, negros, indígenas e classe LGBT. Ainda disse que há um apelo pela violência. “Desde converter nosso gesto em campanha, que é o “L” de Lula com o polegar e o indicador, em um ameaçador revólver, até a proposta de impunidade policia para matar suspeitos”. 

A aliada de Lula ainda foi questionada por qual motivo a população não preferiu o PT votando no então candidato Fernando Haddad e, sim, Bolsonaro, mesmo no Brasil o voto sendo obrigatório e a maioria sendo mulheres, pobres e negros. Segundo a ex-candidata ao Senado, houve um discurso baseado em dois pilares: a corrupção e a segurança.

“Disseram que a criminalidade vinha da destruição da família. Que a culpa é das feministas, promiscuas, abortistas, famílias monoparentais onde os filhos saem criminosos. Defendem essas mentiras, querem facilicar o acesso as armas e nos ameaçam”, lamentou. 

Após ser derrotada na eleição deste ano na disputa por uma vaga no Senado Federal, a ex-presidente Dilma Rousseff vem elevando o tom ao falar sobre o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Dilma, que já chamou o capitão da reserva de “despreparado”, lembrou que Bolsonaro foi condenado pela Justiça por ter dito que a deputada federal Maria do Rosário não merecia ser estuprada por ser “muito feia”, não fazendo seu “tipo”.

“Temer abandonou o programa Casas da Mulher. Bolsonaro votou contra a Lei Maria da Penha, se omitiu sobre a Lei do Feminicídio e já foi condenado por indução ao estupro”, escreveu nas redes sociais ao falar sobre o Dia Internacional de Enfrentamento da Violência contra a Mulher, celebrado nesse domingo (25).

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Dilma falou que, no Brasil, há 13 feminicídios por dia e mais de 50 mil estupros por ano. “A cada 11 minutos, uma mulher é estuprada e, a cada 7,2 segundos, uma mulher é vítima de alguma violência. E infelizmente calcula-se que apenas 10% dos casos de violência sejam registrados na polícia. Aqui, a violência contra a mulher é endêmica e atinge sobretudo a infância: 70% das vítimas de estupro são crianças e adolescentes”.

A ex-presidente também pediu pelo fim da violência contra a mulher. “No Brasil, embora tenhamos avançado muito nos governos do PT, ainda há muito o que fazer. E, agora, também para impedir a destruição do que já tinha sido conquistado. Nós criamos instrumentos para enfrentar esta tragédia: a Lei Maria da Penha, que criminaliza a agressão a mulher; a Lei do Feminicídio, que faz do assassinato de mulheres crime hediondo, com penas aumentadas; a criação das Casas da Mulher, para proteger as vitimas de violência. Denunciar os sinais da violência é um jeito de acabar com essa tragédia humana”, complementou.

No Dia da Consciência Negra, comemorado nesta terça-feira (20), a deputada federal eleita Marília Arraes (PT) ressaltou que é preciso falar sobre "resistência e luta". Mais uma vez, por meio das redes sociais, a petista exaltou os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. “A luta pela igualdade racial no Brasil deu um salto significativo durante os governos de Lula e Dilma Rousseff”, garantiu. 

“As políticas afirmativas começaram a ser implantadas logo no começo do Governo Lula, com a sanção da Lei nº 10.639, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afrobrasileiras nas escolas de todo o país”, justificou. 

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Marília também falou que a perspectiva, no entanto, é de retrocessos no governo Bolsonaro. “É importante que façamos uma avaliação sobre os riscos que correm as conquistas alcançadas durante os governos do PT. Os retrocessos registrados na administração de Temer tendem a piorar com a posse de Jair Bolsonaro”, alertou. 

A neta do ex-governador Miguel Arraes disse que há um longo caminho a seguir. “ A população negra brasileira ainda tem muito menos oportunidades e sofre com o preconceito. Entre as mulheres, essa realidade é ainda mais dura: os salários são menores, o desemprego é maior. As diferenças são gigantes.  A perspectiva, infelizmente, é de retrocessos no governo Bolsonaro. A luta não pode parar”, enfatizou.

A ex-presidente Dilma Rousseff comentou, nesta quarta-feira (14), a decisão de Cuba deixar o programa “Mais Médicos”. Rousseff falou que as declarações do presidente eleito foram “intempestivas” e que o capitão da reserva ignora o que chamou de dimensão diplomáticas que cerca a relação entre países. A ex-candidata ao Senado chegou a dizer que Bolsonaro demonstrou “despreparo”.

“É, ainda, uma atitude autoritária, que revela despreparo, porque rompe unilateralmente um convênio assinado com uma organização de saúde respeitada e credenciada internacionalmente. E, por fim, demonstra que o presidente eleito não tem noção do que significa cooperação internacional na área de saúde, colocando seus preconceitos à frente do interesse da população e rompendo, por Twitter, convênio cuidadosamente negociado entre países e uma organização multilateral”, disparou por meio de nota.

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Continuando com as críticas, Dilma disse que a posição contra os médicos cubanos e demais médicos estrangeiros foi “depreciativo”. “É um atentado contra a população brasileira, que vai deixar de ter acesso a valorosos e competentes profissionais na atenção básica à população mais pobre de nosso Brasil”, lamentou. 

“A população brasileira foi beneficiada pela generosa competência dos médicos cubanos, a quem o governo do Brasil devia reconhecer sua fraterna solidariedade.  A eles rendo minha homenagem e meu agradecimento. O trabalho destes profissionais dedicados e generosos fará falta aos brasileiros”, destaca outro trecho. 

Ela ainda alertou para o fato de que manifestações autoritárias também podem afastar médicos de outros países que participam do programa e, segundo ela, milhões de brasileiros deverão ficar sem os cuidados básicos na área de saúde. 

A ex-presidente Dilma Rousseff definiu a eleição que ocorre, neste domingo (7), como um momento muito especial para o Brasil. A candidata ao Senado Federal voltou a falar sobre o impeachment que a destituiu do poder. “Hoje é um momento muito especial para o país. Estamos reafirmando a democracia do Brasil, democracia que foi tão abalada no impeachment como no processo sucessório”, afirmou depois de votar em Belo Horizonte.

Sem citar o nome do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), Dilma também disse que qualquer candidatura que comprometa a democracia é “perigosíssima”. “Acho que o Brasil tem que se reencontrar com a democracia. Qualquer candidatura, de quem quer que seja, que comprometa a democracia do Brasil é uma candidatura perigosíssima. Hoje está na pauta se criaremos um caminho democrático ou de autoritarismo e fascismo. O candidato que defende a violência, o ódio e a divisão do país comprometerá a democracia”, disse.

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A ex-presidente votou em uma escola no bairro São Luiz, na Pampulha. Ela chegou à sessão acompanhada do governador de Minas e candidato à reeleição, Fernando Pimentel (PT), da candidata a vice-governadora Jô Moraes (PCdoB) e de outros candidatos. Algumas pessoas chegaram a vaiar a petista.

Ela ainda salientou que o voto democrático é o voto do povo. "Então, eu acredito que esta eleição é a eleição da democracia porque sem ela nós iremos regredir". 

A advogada Janaína Paschoal, que ficou conhecida após atuar no processo de impeachment que tirou Dilma Rousseff da Presidência da República, pode voltar aos holofotes após o PSL expor que “na linha sucessória, Janaina Paschoal possivelmente será a vice de Bolsonaro”. 

Paschoal não descarta a possibilidade. Em entrevista ao Estado de Minas, a advogada teria dito que “nenhum brasileiro tem direito a descartar, sem antes avaliar, uma missão dessa natureza”. Janaína, que se filiou ao PSL, também falou que será  necessário uma longa conversa. “Preciso entender o que o candidato espera de seu vice, quais atribuições vislumbra passar a ele”, declarou. 

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Até então, a especulação era de que o senador Magno Malta (PR) pudesse ser o vice.  Bolsonaro, inclusive, teria sinalizado sua preferência por Malta, um dos principais nomes da bancada evangélica no Congresso Nacional. “Me interessa o Magno Malta. Vamos supor que o PR queira me odertar o Magno Malta. Se dependesse de mim, seria [pré-candidato a vice-presidente] a partir de hoje”, chegou a afirmar recentemente.

Em discurso no município de Diamantina, no estado de Minas Gerais, na noite deste sábado (28), a ex-presidente Dilma Rousseff disse que o Partido dos Trabalhadores (PT) tem a chance de reverter “o golpe” em referência a eleição de 2018. “Nós temos que reverter esse golpe. Eles desrespeitaram 54,5 milhões de votos. Reverter todo o mal que eles fizeram”, declarou. 

A ex-presidente falou que essa era uma oportunidade única. “Quero dizer para vocês que a nossa oportunidade é única. Essa oportunidade que nós temos vamos perseguir. Fazer voltar aquilo que eles tiraram e avançar naquilo que precisamos para transformar essa Brasil em um pais de todos”, declarou também ressaltando que ela precisa honrar “as mulheres guerreiras” do país.

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Dilma não poupou elogios a Lula. “Nós temos um candidato que já mostrou a sua capacidade. Nós temos uma pessoa que o povo brasileiro conhece e que o povo sabe da sua capacidade. Nós temos o Lula. Eles estão órfãos de candidatos”.

Como de praxe, a petista falou sobre “feitos” do PT ressaltando que, agora, estão querendo acabar com o programa Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família, além de não passar o recurso suficiente para a educação. Criticou, também, a área da educação. “Não sei se vocês sabem, mas aquele presidente da Câmara que presidiu meu impeachment e que hoje esta preso [Eduardo Cunha], foi responsável por tirar R$ 40 milhões do orçamento da saúde no Brasil. Nós temos o desafio de atender a saúde básica da população”. 

“No governo Lula também foi iniciado o Luz Para Todos porque sem energia não tem desenvolvimento e também iniciado o programa de cisternas. Tudo isso é fator de desenvolvimento, isso não vão tirar de nós”, continuou discursando. 

 

A defesa de Dilma Rousseff já avisou que vai requerer a anulação da decisão que cassou o mandato da ex-presidente, após o operador financeior Lúcio Funaro afirmar em delação que houve compra de votos de parlamentares a favor do impeachment que afastou Dilma do comando do país. Em entrevista ao LeiaJá, nesta terça (17), o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) declarou que outras delações já denunciaram compra votos a favor de Dilma. 

“Se as informações sobre delações a respeito de compra de votos forem verdadeiras, fica constatado que a Odebrecht comprou votos a favor de Dilma com o repasse de R$ 15 milhões de reais, como já divulgado em vídeos. Da mesma forma, em tamanho menor, a afirmação que R$ 1 milhão foi repassado para comprar votos contra Dilma. Portanto, se as delações são provas, a compra de votos aparece mais a favor de Dilma do que contra”, falou o tucano. 

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Daniel disse que o PT só analisa como verdadeiras as delações ao favor da sigla. “Acho muita cara de pau o PT querer dizer que só a parte das delações que interessa a eles é verdade sendo sempre fantasia os depoimentos que demonstram a corrupção praticada por Lula e Dilma”, alfinetou.

O parlamentar ressaltou que a conduta deve ser investigada de ambos os lados. “E os deputados que venderam votos devem ser cassados e presos. Assim como Dilma e Eduardo Cunha [ex-presidente da Câmara dos Deputados], ambos aparecem em delações como os compradores de votos, e também precisam pagar pelos atos”.

 

Não foram apenas funcionárias e atrizes da Rede Globo que se mobilizaram com a campanha "Mexeu com uma, mexeu com Todas", em apoio à figurinista Susllem Meneguzzi Tonani, que acusou o ator José Mayer de assédio. A própria ex-presidente Dilma Rousseff, nesta terça-feira (4), publicou uma arte com a mensagem e uma hashtag #ChegaDeAssédio. 

A senadora Gleisi Hoffmann (PT) também compartilhou uma reportagem sobre o assunto em seu Facebook. A postagem recebeu diversos comentários. “Só elogios para essas grandes atrizes. As mulheres precisam se unirem em casos de assédios. Não somos mercadorias e nem estamos disponíveis para qualquer um. Os homens que se acham, são vermes e desprezíveis. Os preconceituosos são seres insignificantes e não merecem respeito”, escreveu uma internauta. 

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Segundo a figurinista, Mayer a assediou consecutivamente e foi se agravando durantes alguns meses. De acordo com o que ela disse, ele chegou a tocá-la e, ainda, denunciou que foi chamada de 'vaca' no set de gravação da novela 'A lei do amor'.

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A segurança da posse da presidente Dilma Rousseff é grande e sofisticada: 4 mil militares e mais 3,6 mil agentes da polícia estarão envolvidos nesta quinta-feira (1º) - em campo, diretamente na operação, e à distância, como reserva. A chefia do esquema ficou com o Comando Militar do Planalto, organização do Exército. Grupos da Marinha e da Força Aérea integram o dispositivo.

Times de combatentes de elite do reservado Comando de Operações Especiais - as tropas com o treinamento mais exigente das forças terrestres -, foram deslocados de sua base regular, em Goiânia, para Brasília. Especializados em ação antiterrorismo, têm ampla formação, de atiradores de precisão ao resgate e à reocupação de áreas, além do domínio de artes marciais. O governo considerava, nessa terça-feira (30), a necessidade de garantir 28 chefes de estado e suas delegações. A maior é a do vice-presidente dos EUA, Joe Biden.

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Grande a ponto do número não ser revelado. A menor é de José Mujica, do Uruguai - quatro pessoas.

O deslocamento dessas comitivas será apoiado por 220 batedores da Polícia do Exército, seguidos do alto por helicópteros, armados e de vigilância. O CMP terá um centro de controle e comando dedicado à operação.

As solenidades começam às 14h e se estendem até a noite. Nos eventos principais, o espaço aéreo ficará restrito a voos comerciais. A aviação geral, das aeronaves de pequeno porte, terá horário especial. A FAB manterá em alerta caças na Base Aérea de Anápolis, a 160 km de Brasília. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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