Tópicos | telejornalismo

A jornalista e professora Vânia Torres, docente da Faculdade de Comunicação (Facom) e do Programa de Pós-graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará (PPGCom UFPA), lança nesta quinta-feira (2), em Belém, o livro “À Sombra da Floresta: a Amazônia no Jornalismo de Televisão”. Doutora em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Vânia Torres fez uma adaptação da sua tese de doutorado e lança a obra pela Editora Paka-Tatu.

Em entrevista ao podcast "Fala, galera", projeto experimental das estudantes Kamilla Murakami e Beatriz Moura, do curso de Jornalismo da UNAMA - Universidade da Amazônia, Vânia Torres fala sobre a pesquisa apresentada no livro. Clique no ícone abaixo e ouça.

##RECOMENDA##

[@#podcast#@]

Serviço

Lançamento do livro “obra “À Sombra da Floresta: a Amazônia no Jornalismo de Televisão”.

Data: 2 de março.

Horário: 17h30.

Local: Solar do Barão de Guajará (Praça Dom Pedro I, Cidade Velha).

Por Kamila Murakami e Beatriz Moura (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

[@#galeria#@]

De autoria da jornalista e professora Vânia Torres, docente da Faculdade de Comunicação (Facom) e do Programa de Pós-graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará (PPGCom UFPA), a obra “À Sombra da Floresta: a Amazônia no Jornalismo de Televisão” será lançada nesta quinta-feira, 2 de março, no Solar do Barão de Guajará, sede do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), na Cidade Velha, em Belém. Doutora em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Vânia Torres fez uma adaptação da sua tese de doutorado e lança o livro pela Editora Paka-Tatu.

##RECOMENDA##

Segundo a autora, a obra foi adaptada com o objetivo de tornar mais acessível o estudo sobre o olhar do telejornalismo nacional a respeito da Amazônia. “Como jornalista, eu sempre fui tomada pelo interesse em entender como a Amazônia era produzida discursivamente no cenário nacional. Havia um certo incômodo de como se falava da Amazônia”, explicou.

A escritora contou, ainda, que a tese foi desenvolvida a partir da análise de quatro séries televisavas exibidas pela Rede Globo e Rede Nacional. “As principais conclusões que eu observo dessa pesquisa é o modo como a Amazônia ainda é vista como periferia e quintal do Brasil. Eu chamo de uma colonialidade interna, ou seja, a Amazônia que existe ainda como uma colônia do Brasil central, do Brasil sudestino, já que essas produções de série se concentram no eixo Rio-São Paulo”, destacou.

O livro tem capa de Helena Renato e Carlos Carneiro. Durante o lançamento, será realizada também uma sessão de debates entre a autora e os professores Alda Costa, da Universidade Federal do Pará, e Paulo Maués Correa (SEDUC-PA), que vão debater as linhas argumentativas adotadas pela professora Vânia Torres, que atualmente cumpre estágio pós-doutoral no Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) da UNAMA - Universidade da Amazônia.

O lançamento, com preço promocional, terá participação especial dos músicos Nego Nelson e Tiago Amaral. A sessão de autógrafos tem apoio cultural do IHGP, Facom e PPGCOM-UFPA e PPGCLC-UNAMA e Rádio Unama FM.

Serviço

Lançamento do livro “obra “À Sombra da Floresta: a Amazônia no Jornalismo de Televisão”.

Data: 2 de março.

Horário: 17h30.

Local: Solar do Barão de Guajará (Praça Dom Pedro I, Cidade Velha).

Por Kamila Murakami (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

A história do Jornal Nacional  se confunde com a própria história do telejornalismo brasileiro. Criado por Armando Nogueira (1927-2010), diretor de Jornalismo da emissora nos anos 1960, o programa é até hoje um líder de audiência.  O Jornal Nacional foi o primeiro telejornal a ser exibido em rede nacional via satélite, graças a adesão do Brasil ao consórcio Intelsat.

O nome do noticiário se deu por conta de seu principal patrocinador, à época o Banco Nacional. A primeira edição foi ao ar às 19h15 do dia 1º de setembro de 1969. Comandado por Cid Moreira e Hilton Gomes (1924-1999), que na primeira transmissão anunciou: “O Jornal Nacional da Rede Globo, um serviço de notícias integrando o Brasil Novo, inaugura-se neste momento: imagem e som de todo o Brasil”.

##RECOMENDA##

A primeira mudança na bancada aconteceu em 1971, quando Hilton foi substituído por Ronaldo Rosas, que permaneceu no posto por apenas um ano. Ronaldo foi substituído por Sérgio Chapelin. Junto a Cid, ambos apresentadores formaram a dupla que se tornou símbolo do JN, permanecendo juntos por 11 anos.

 Em 1983, outra mudança na apresentação. Sérgio Chapelin deixou a bancada e no seu lugar ficou Celso Freitas, até Chapelin voltar à Globo, em 1989. Outro importante marco foi em 1991, com a estreia do quadro de previsão do tempo, apresentado por Sandra Annemberg, a segunda mulher a participar do Jornal Nacional. A primeira foi Valéria Monteiro, que apresentou alguns blocos de notícias durante as Olimpíadas de 1988, além de apresentar o notíciário aos sábados. E, no ano de 1998, Fátima Bernardes assumiu a bancada ao lado de seu ex-marido William Bonner.

Em abril de 2000, quando a Rede Globo comemorava 35 anos, o Jornal Nacional passou por uma reformulação completa. O estúdio tradicional foi substituído e o programa passou a ser apresentado dentro da redação. A bancada foi realocada para um mezanino a três metros e meio de altura do chão, além da redação ser transformada em uma área de trabalho com diversos computadores e monitores.

A primeira indicação ao Emmy do Jornal Nacional aconteceu em 2001. A menção se deu pela cobertura dos atentados do 11 de setembro. Em 2011, o JN ganhou o Emmy pela cobertura da retomada do conjunto de favelas do Complexo do Alemão, no Rio, pelas forças públicas de segurança. E desde então, tem acumulado sucessivas indicações anuais ao prêmio, o mais importante da TV mundial. 

Em 2010, começou o projeto “JN no Ar”, para as eleições daquele ano. Usando um avião, Pedro Bial visitou cidades dos 26 Estados, além do Distrito Federal. O quadro tornou-se fixo no ano seguinte. Em 2011, Fátima Bernardes deixou a bancada e foi substituída por Patrícia Poeta, recém-saída do Fantástico.

Já no início de 2020, o rodízio de âncoras continuou devido à boa aceitação do público. Este protocolo só foi rompido meses depois, por conta da pandemia do COVID-19. A cobertura da COVID gerou ampla e extensiva atenção no noticiário, assim como em todo o quadro jornalístico da emissora. Durante diversos dias, o encerramento do jornal apresentava fotos de pessoas que faleceram em decorrência do Coronavírus, em solidariedade às famílias.

Nesta segunda-feira (18), o “Bom Dia São Paulo” completa 45 anos de estreia na televisão. Foi considerado o primeiro jornal informativo matutino da Globo, transmitido pela primeira vez em 1977, de segunda a sexta, à época às 7h. Garantia um jornalismo ativo com noticiário local, entradas ao vivo a partir de diferentes pontos da cidade e entrevistas com dinâmicas descontraídas para formar um público cativo na faixa de horário, o que até então, era considerado difícil no telejornalismo brasileiro.  

A equipe do jornal era formada por Laerte Mangini, chefe de reportagem; a editora Neusa Rocha e os apresentadores Celene Araújo, Sérgio Roberto, Mário Lima e depois, Dárcio Arruda. O jornal tinha um caráter de experiência e formação de repórteres, que entravam ao vivo e conversavam com os apresentadores e comentaristas. Além de dar ênfase aos problemas da comunidade, informava sobre o trânsito e movimento dos aeroportos. 

##RECOMENDA##

No início, a equipe produziu longas reportagens e entrevistas. Algumas eram feitas no estúdio, outras durante a rotina matinal do entrevistado. Helena de Grammont era a repórter responsável por essas pautas, em sua maioria, pré-gravadas. O repórter Luís Fernando Silva Pinto também participou do quadro. Anos depois, algumas entrevistas marcaram o telejornalismo nacional, como a presença de atores, jogadores e presidentes da época. 

O “Bom Dia São Paulo” esteve entre os primeiros telejornais da Globo a promover campanhas semanais sobre questões de interesse da comunidade, manter uma agenda dos acontecimentos em Brasília, contar com correspondentes no exterior para abrir espaço de leitura de manchetes internacionais e um dos primeiros a ter apresentação de um jornalista atuando como âncora segundo o modelo norte-americano. 

Em 1983, o BDSP era dividido em quatro blocos com 30 minutos de duração no total. Já em 1987, ano em que as reportagens eram especiais por causa do décimo aniversário do telejornal, José Maria Santana e Carlos Tramontina eram os editores e Tramontina era o âncora. Ao completar 10 anos, o telejornal envolvia 40 pessoas em sua produção. 

Ao longo de duas décadas, outros jornalistas passaram pelo noticiário como Tonico Ferreira, Carlos Nascimento, Chico Pinheiro, Eleonora Paschoal, Fausto Silva, Mariana Godoy, Marília Gabriela, Tonico Duarte, entre outros. Em março de 1998 e outubro de 1999, Carlos Nascimento voltou a apresentar o BDSP. Em 2001, Mariana Godoy assumiu a bancada e ficou até 2010. Em 2005, o telejornal era transmitido para 645 municípios de São Paulo. 

O ex-correspondente da Globo em Nova Iorque, Rodrigo Bocardi, estreou em maio de 2013. O jornalista assumia o lugar de Carla Vilhena, que comandava o jornal desde abril de 2010. 

Por Camily Maciel

A Rede Globo estreou nesta segunda-feira (1º), às 5h, um novo telejornal, Hora 1, apresentado por Monalisa Perrone. O jornal trará aos espectadores os assuntos mais importantes do Brasil e do mundo, da noite anterior, da madrugada e do início do dia. Os telejornais locais iniciam mais cedo, às 6h, e ganham mais 30 minutos de duração. A Globo passará a exibir quatro horas de notícias em suas manhãs. 

O programa foi produzido com o intuito de atender a um público que cada vez acorda mais cedo para ir ao trabalho. Às 7h30 começa o Bom Dia Brasil, que também tem a sua duração extendida até às 9h, quando tem início a atração comandada por Ana Maria, o Mais Você. Depois, às 10h20, entra no ar o Bem Estar, e às 11h Fátima Bernardes comanda o Encontro.

##RECOMENDA##

De acordo com informações da emissora, as reportagens exibidas pelo programa poderão ser reprises de telejornais do dia anterior. No meio das reportagens, a apresentadora poderá interromper ao vivo para mostrar informações sobre o trânsito, por exemplo.

O âncora mais carismático do Cinema está de volta às telonas mais no sense do que nunca. Depois de um hiato de 10 anos, Ron Burgundy (Will Ferrell) retorna em Tudo por um furo ao lado de sua equipe, que mudará completamente a forma de fazer telejornalismo. O Âncora- A Lenda de Ron Burgundy estreou nos cinemas em 2004, mas não alcançou a popularidade de imediato. A maioria dos fãs só descobriu a história algum tempo depois, com o lançamento em DVD. 

Na continuação da história de Ron Burgundy, dirigida por Adam McKay, o âncora vive um dilema no qual precisa escolher entre o amor da família e a fama de ser um apresentador de telejornal bem sucedido. Após ser demitido de uma emissora e passar algum tempo fora do mundo jornalístico, Bugundy recebe uma proposta que revolucionará o telejornalismo. Parece comum, mas como a história se passa no final dos anos 1970, o surgimento de um canal (GNN) 24 horas de notícias seria um marco no jornalismo.

##RECOMENDA##

Com a ajuda de seus amigos Brick Tamland (Steve Carell), Brian Fantana (Paul Rudd) e Champ Kind (David Koechner), Burgundy conquista a fama que jamais imaginaria ter. Em meio às piadas, e a comédia no sense do filme, a história mostra os bastidores do dia a dia do mundo jornalístico, no qual a audiência é mais importante que a relevância das notícias. A transformação do telejornalismo começa quando Burgundy e a equipe decidem produzir matérias que “os americanos gostam de ver”. A partir daí, o telejornalismo se reproduz e mostra o que atualmente pode ser visto em programas sensacionalistas. 

Mesmo com um tom cômico vulgar e politicamente incorreto, o filme representa uma sátira e promete arrancar boas risadas do público. Inclusive, devido ao grande sucesso no primeiro longa, uma das cenas finais volta na continuação, com participações especiais que transformam o momento no ápice de Tudo por um furo. No Brasil, a comédia estreia nesta sexta (21).

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando