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Os responsáveis pelas Relações Exteriores de Estados Unidos e Rússia se reúnem na Islândia, nesta quarta-feira (19), para avaliar as profundas diferenças entre as duas potências e confirmar uma eventual cúpula, em junho, entre os presidentes Joe Biden e Vladimir Putin.

As declarações prévias ao encontro não fazem antecipar uma "desescalada" mútua na retórica. Tanto Washington quanto Moscou avaliam que este é o pior momento das relações bilaterais desde o fim da Guerra Fria.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, quer transformar o Ártico em um laboratório para um tipo de cooperação concentrada em desafios comuns, como a luta contra o aquecimento global. Algo visto com preocupação pelos russos.

A região do Ártico é, justamente, o novo desafio geopolítico, em torno do qual vai girar a reunião regional desta quarta e quinta em Reykjavik.

O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, tem outra visão e expectativa sobre o tema.

"Está claro para todos, há muito tempo, que esta é nossa terra, nosso território. Respondemos pela segurança do nosso litoral, e tudo o que fazemos ali é perfeitamente legal e legítimo", disse Lavrov, em entrevista coletiva na segunda-feira, na qual denunciou, sobretudo, os desvios ofensivos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da Noruega no Ártico.

A "atividade militar" da Rússia no Ártico é "perfeitamente legal e legítima", afirmou.

Segundo Mikaa Mered, professor francês de Ciência Política e especialista em Ártico, os russos "sempre adotam este tipo de posição antes de uma cúpula ministerial".

A advertência russa provocou uma resposta de Blinken, que pediu ontem que "se evite uma militarização" do Ártico, um vasto território com condições extremas, rico em recursos naturais, em torno do Polo Norte.

Em reunião hoje com o chanceler canadense, Marc Garneau, o secretário americano reafirmou que quer "preservar esta região como um lugar de cooperação pacífica" em matéria de clima, ou de avanços científicos.

"Temos dito muito claramente que, se a Rússia escolher tomar medidas irresponsáveis, ou agressivas, contra nossos interesses, ou nossos sócios e aliados, responderemos", advertiu Blinken, na Islândia.

"Não para buscar um conflito, ou uma escalada, mas porque não se pode permitir estes desafios impunemente", alegou.

Ele disse, no entanto, considerar "importante poder abordar o tema cara a cara para ver se é possível ter uma relação mais estável e previsível com a Rússia" e encontrar pontos em comum em agendas como clima e desarmamento.

Protegido com capacete e colete à prova de balas, Stanislav Shuj observa o mar calmo com o som de morteiros ao fundo. No leste da Ucrânia, os confrontos continuam, apesar do anúncio de Moscou da retirada de suas tropas da fronteira.

"Infelizmente, a escalada continua a ser palpável", disse à AFP o soldado de 35 anos, mobilizado no vilarejo de Shirokine, no mar de Azov, perto de Mariupol, a última grande cidade do leste controlada por Kiev.

Outrora um popular balneário nesta região industrial, Shirokine foi abandonada pelos seus habitantes após o início da guerra com os separatistas pró-russos em 2014.

Atualmente em ruínas, o povoado tem trincheiras por toda parte e seus becos só são transitados por soldados que tentam evitar pisar nas minas.

Desde o início do ano, os confrontos entre as forças ucranianas e os separatistas aumentaram, após uma trégua globalmente respeitada durante o segundo semestre de 2020.

Cerca de trinta soldados ucranianos foram mortos desde o início do ano, contra um total de 50 em 2020. Os separatistas reportaram a perda de pelo menos vinte combatentes desde janeiro.

"A atividade do inimigo se manteve igual", diz Shuj. "Eles investigam nossas posições. Poderíamos dizer que estão fazendo um reconhecimento por meio de fogo".

- "Para sempre!" -

Gosha, um militar de origem georgiana, confirma esse cenário. "Você vê com seus próprios olhos que eles estão atirando", disse ele a jornalistas da AFP, enquanto tiros de morteiro eram audíveis.

"Esta manhã, eram morteiros de 120 mm e lançadores de granadas", disse ele, acrescentando que outro soldado nascido na Geórgia foi morto "uma semana atrás" por "disparos de lança-granadas em uma trincheira".

De fato, na linha de frente como um todo, o número de violações da trégua não caiu, de acordo com uma missão de observação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) implantada na região do conflito.

Em seu relatório de segunda-feira, a OSCE reportou 390 violações constatadas entre sexta-feira e domingo nas regiões de Donetsk e Lugansk, contra 332 no fim de semana anterior.

"No leste, não há mudanças", disse uma autoridade ucraniana à AFP, sob condição de anonimato.

Enquanto isso, o anúncio da retirada das tropas que a Rússia mobilizou na fronteira não parece muito convincente para os ocidentais.

"Vimos algumas forças russas se afastando da Ucrânia", mas "é muito cedo para ter certeza", declarou o porta-voz do Pentágono, John Kirby, na segunda-feira.

No terreno, os soldados ucranianos também estão cautelosos.

"De acordo com nossos dados, parte das tropas russas deixou o território fronteiriço, mas todo o seu equipamento pode ser movido facilmente no caso de uma escalada", segundo Shuj. "É apenas uma manobra", acrescenta Gosha.

Para Oleksander Litvinenko, diretor do Instituto Ucraniano de Estudos Estratégicos, é provável que essa tensão com Moscou se repita com frequência.

"É para sempre!", comentou o especialista, para quem o movimento de tropas perto da Ucrânia proporciona ao Kremlin "um bom instrumento de negociação com os americanos", ao mesmo tempo que mantém a pressão sobre Kiev.

As forças de segurança birmanesas dispersaram nesta sexta-feira (26) em Yangon centenas de manifestantes que exigiam o retorno da democracia e a libertação de Aung San Suu Kyi, em um novo dia de tensões após o golpe de Estado no país.

Mianmar continua mergulhada em uma onda de protestos, com manifestações que levaram centenas de milhares de pessoas às ruas, desde que os militares tomaram o poder em 1º de fevereiro.

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A enviada da ONU a Mianmar, Christine Schraner Burgener, condenou "energicamente" as recentes ações da junta militar, inclusive seu "inaceitável" uso da força letal, disse nesta sexta à Assembleia Geral da ONU, reunida em sessão especial sobre a situação neste país do sudeste asiático.

A polícia e o exército intervieram com rigor em algumas localidades, mas em Yangon, a capital econômica, até agora tinham conseguido dispersar os protestos com importantes contingentes, sem o uso excessivo da força.

No entanto, nesta sexta, os agentes da tropa de choque foram ao encontro dos manifestantes, embora a maioria deles estivesse sentada no chão e repetisse lemas a favor da democracia.

Seis manifestantes foram detidos, entre eles um jornalista japonês independente, que "levou um golpe na cabeça com um cassetete, mas usava um capacete", relatou o assistente do jornalista no Facebook.

Os manifestantes ergueram barricadas com mesas e arame farpado para barrar a intervenção policial.

"O fracasso da ditadura é a nossa causa, nossa causa!", gritavam os manifestantes.

- Polícia atira pedras -

Também houve protestos em Mandalay, a segunda cidade mais populosa do país.

Milhares de pessoas se concentraram no centro da cidade, muitas vestidas de branco e usando máscaras e chapéus vermelhos, cor da Liga Nacional para a Democracia (LND), o partido de Aung San Suu Kyi.

Ao final do protesto, a polícia usou estilingues para atirar pedras contra os manifestantes. Cinco deles ficaram feridos, um deles gravemente, informou o médico Thet Htay.

Em Yangon, o clima está tenso desde a quinta-feira, quando foi autorizada uma concentração pró-militar em uma região do centro da cidade que no geral fica vetada às manifestações.

O número de mortos desde o golpe de Estado subiu para cinco e são 720 os detidos desde então, segundo uma associação de ajuda aos presos políticos, inclusive um economista australiano, Sean Turnell, assessor de Aung San Suu Kyi.

De acordo com o jornal estatal Mirror Daily, as forças de segurança usaram granadas de dispersão e atiraram munição real para o alto para dispersar os protestos.

- "Reverter essa situação inadmissível" -

Enquanto a tensão permanece nas ruas de Mianmar, a comunidade internacional continua denunciando o uso da força por parte da junta militar.

"Não há justificativa para as ações dos militares e devemos continuar pedindo para reverter essa situação inadmissível, esgotando todos os canais bilaterais e multilaterais para voltar a encaminhar Mianmar no rumo da democracia", disse nesta sexta a enviada da ONU a Mianmar na Assembleia Geral das Nações Unidas, em videoconferência.

Além disso, o embaixador birmanês na ONU, Kyaw Moe Tun, expressou uma oposição categórica aos militares e exigiu o fim do golpe de Estado.

"Precisamos da ação mais enérgica possível da comunidade internacional para pôr fim imediatamente ao golpe militar", disse, com voz embargada, à Assembleia Geral.

A União Europeia e os Estados Unidos já tinham aumentado a pressão sobre a junta com o anúncio no começo desta semana de novas sanções econômicas contra líderes do governo militar.

Irã e Estados Unidos trocaram ameaças após a divulgação de informações sobre um plano de Teerã para vingar o general Qassem Soleimani, morto pelas forças americanas em janeiro.

"Esperamos que eles não cometam um novo erro estratégico. Se fizerem isso, certamente enfrentarão uma resposta decisiva do Irã", alertou o porta-voz do governo iraniano, Ali Rabiei, em uma entrevista coletiva.

Após a revelação dos supostos planos iranianos para vingar Soleimani, o presidente Donald Trump prometeu na segunda-feira (14) que qualquer ataque da República Islâmica receberá uma resposta "1.000 vezes maior".

De acordo com o site Politico, que cita fontes do governo americano sob a condição de anonimato, os serviços de inteligência suspeitam de um complô iraniano para matar a a embaixadora americana na África do Sul antes das eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos.

"De acordo com informações da imprensa, o Irã poderia estar planejando um assassinato, ou outro ataque, contra os Estados Unidos em vingança pela morte do líder terrorista Soleimani", tuitou Trump.

"Qualquer ataque do Irã, de qualquer forma, contra os Estados Unidos será respondido com um ataque ao Irã que será 1.000 vezes maior em magnitude", completou.

Rabiei lamentou que o presidente de um país que alega controlar a ordem global "faça comentários apressados, estimulados por sua agenda e duvidosos, com uma base tão frágil".

O porta-voz iraniano advertiu que reagir a tais informações "não faria mais que perturbar a região e a calma mundial", ao mesmo tempo que aconselhou Trump que "se abstenha de uma nova aventura... para ganhar um novo mandato como presidente".

As relações entre Washington e Teerã são tensas há muitos anos e ficaram ainda piores desde que Trump anunciou a saída unilateral, em maio de 2018, dos Estados Unidos do acordo nuclear internacional com o Irã.

Em janeiro, um ataque com um drone americano matou Soleimani em Bagdá e agora Washington pressiona para prorrogar um embargo de armas a Teerã que começa a expirar de forma progressiva em outubro, ao mesmo tempo que defende a retomada das sanções da ONU contra a República Islâmica.

- Irã nega complô -

A ameaça contra a embaixadora Lana Marks, uma pessoa próxima a Trump, se tornou mais precisa nas últimas semanas, segundo as fontes do Politico.

O secretário de Estado, Mike Pompeo, se negou a comentar diretamente a questão, mas afirmou que leva a sério as informações.

"A República Islâmica do Irã está envolvida em esforços de assassinato ao redor do mundo. Assassinaram pessoas na Europa e em outras partes do mundo. Levamos as observações a sério", disse Pompeo ao canal Fox News.

"Deixamos muito claro à República Islâmica do Irã que este tipo de atividade - atacar qualquer americano a qualquer momento e em qualquer lugar, seja um diplomata, um embaixador ou um dos membros do nosso serviço - é completamente inaceitável", acrescentou.

Um porta-voz do ministério iraniano das Relações Exteriores afirmou que as informações são "falsas e sem fundamentos".

"São parte de métodos reiterados e podres para criar uma atmosfera anti-Irã no cenário internacional", disse.

A Marinha iraniana afirmou na semana passada que um avião de patrulha e dois drones americanos se aproximaram de uma zona onde aconteciam exercícios militares perto do Estreito de Ormuz, uma área estratégica para o comércio mundial de petróleo e centro de tensões entre os dois inimigos. As aeronaves abandonaram a região pouco depois.

Em junho do ano passado, um drone americano RQ-4 foi derrubado pelo Irã depois que supostamente violou o espaço aéreo iraniano, o que foi negado por Washington.

As polêmicas envolvendo Angelina Jolie e Brad Pitt estão longe de acabar. Isso porque, mesmo após terem se separado em 2016, o ex-casal continua ganhando os holofotes. Não é novidade que os dois vivem uma relação tensa, porém, de acordo com a revista Us Weekly, as brigas aumentaram ainda mais.

A publicação afirma que Brad e Angelina estavam fazendo terapia familiar para lidar com o divórcio. Porém, parece que as sessões só pioraram as coisas.

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"As tensões aumentaram entre Brad e Angelina e a terapia familiar não está acontecendo mais", disse uma fonte.

O julgamento envolvendo a custódia dos filhos do ex-casal está previsto para começar em outubro. Juntos, eles são pais de Maddox, Pax, Zahara, Shiloh e dos gêmeos Knox e Vivienne.

"Brad quer a custódia física e legal compartilhada das crianças, mas Angelina tem sido contrária à essa ideia. Ela só concordará em falar sobre um acordo se o lar das crianças não for Los Angeles. Os filhos mais novos estão na escola em Los Angeles, algo que Angelina sempre foi contra. Eles, inclusive, estão ansiosos para as aulas presenciais [em meio à pandemia]", contou a fonte.

O ministro da Defesa chinês, Wei Fenghe, exigiu nesta quinta-feira que os Estados Unidos parem com suas "palavras e ações erradas" durante uma conversa por telefone com seu colega americano, Mark Esper, informou a agência de notícias Xinhua.

Essa é uma das poucas conversas diretas nos últimos meses entre altos funcionários de ambos os países.

Pequim e Washington estreitaram relações em várias questões, incluindo a próxima visita histórica a Taiwan por um ministro dos EUA.

Os Estados Unidos enviarão o secretário de Saúde Alex Azar a Taipei, que chefiará a delegação de mais alto nível desde 1979, quando os americanos cortarem relações diplomáticas com a ilha para reconhecer a República Popular da China.

Esta visita é considerada uma provocação pelo governo comunista, que considera Taiwan como parte de seu território e se opõe a qualquer relação oficial entre as autoridades da ilha e países estrangeiros.

As tensões bilaterais também foram alimentadas pelo Mar da China Meridional. Pequim justifica quase inteiramente as ilhas desta vasta zona marítima.

Os Estados Unidos consideram essas reivindicações excessivas em relação aos outros vizinhos (Vietnã, Filipinas, Malásia, Brunei) e frequentemente enviam navios ou porta-aviões para a região, em nome da "liberdade de navegação".

"Wei Fenghe exigiu que os Estados Unidos encerrem suas palavras e ações erradas", informou a agência Xinhua.

O ministro também pediu a Washington "que fortaleça sua gestão de riscos no mar, evite tomar iniciativas perigosas que possam levar à escalada e manter a paz e a estabilidade regionais".

Na quinta-feira, Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, prometeu durante uma entrevista coletiva "fortes represálias" pela visita do ministro dos EUA a Taiwan.

Essa disputa se soma à longa lista de questões que mantêm a China e os Estados Unidos em desacordo, como o gerenciamento da pandemia de COVID-19, a Huawei, o tratamento dos muçulmanos uigures, o aplicativo TikTok ou a recente lei sobre segurança nacional em Hong Kong.

A polícia lançou gás lacrimogêneo, na madrugada deste sábado (25), para dispersar manifestantes na cidade norte-americana de Portland, nos mais recentes protestos contra o racismo e a brutalidade policial.

Portland, no estado do Oregon, tem sido há dois meses cenário de protestos.

No ínicio, assim como aconteceu em várias cidades do país, a multidão tomou as ruas para protestar contra o racismo, após a morte, em Minneapolis, do afro-americano George Floyd nas mãos de um policial branco.

Depois, a revolta cresceu diante do polêmico envio de agentes federais, ordenado pelo presidente Donald Trump, para a segurança das cidades onde houve protestos.

Apoiada por agentes federais, a polícia local conseguiu dispersar a multidão de madrugada, usando gás lacrimogêneo.

As manifestações se intensificaram em meados de julho, quando os agentes federais chegaram à Portland.

Em vários vídeos publicados nas redes sociais, estes agentes, vestidos com uniformes paramilitares e sem distintivos de identificação visíveis, aparecem usando veículos sem placa para deter os manifestantes, incendiando ainda mais os protestos.

O Departamento de Justiça abriu na última quinta-feira (23) uma investigação oficial sobre a bastante polêmica ação dos agentes federais.

Em campanha para sua reeleição em novembro, Trump disse que o envio dos agentes federais buscava "restaurar a ordem".

Na quarta-feira, ele anunciou que a presença de agentes federais em Chicago e em outras cidades será intensificada, após o ressurgimento da criminalidade e de tiroteios.

Para além das tensões, também houve humor na manifestação da noite de sexta-feira em Portland, ao ritmo de tambores e de fogos de artifício, em meio aos aplausos da multidão.

Alguns se reuniram antes do anoitecer em frente a um monumento comemorativo dedicado aos cidadãos negros mortos pela violência policial.

"É incrível que venha tanta gente, então eu quero ser apenas mais uma voz", disse Sean Robinson, um gerente de informática. "E minha outra mensagem é que a vida dos negros importa!", afirmou, usando o slogan do movimento Black Lives Matter.

Na mochila de Daniel Douglas, de 31 anos, estava escrito "Federais fiquem longe".

"Não queremos que os federais de fora da nossa cidade ocupem a nossa cidade e aterrorizem nossas comunidades", explicou.

A cautela nos mercados por causa da tensão diplomática entre EUA e China pesa no Ibovespa, que já iniciou o pregão aquém dos 102 mil pontos (102.293,31 pontos no fechamento da véspera), e voltando a operar na faixa dos 100 mil pontos. Às 10h55, cedia 1,30%, aos 100.983,41 pontos, acentuando as perdas da semana a 1,85%.

"Não deveria perder os 100 mil pontos, sob pena de acelerar as quedas nas próximas sessões", alerta o economista-chefe do ModalMais, Álvaro Bandeira.

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Apesar de o clima desfavorável instaurado entre as duas políticas envolver assuntos diplomáticos, Ilan Arbetman, analista do Research da Ativa Investimentos, observa que a preocupação vai além desse problema.

"Envolve muito mais fatores, e pode continuar tensão dadas as diferenças pesquisas eleitorais entre Donald Trump que tenta reeleição e Biden democrata Joe Biden", observa.

Conforme o analista, mesmo sendo otimista, o mercado local acaba sofrendo, já que tem operado colado ao exterior. "Difícil não sentir, para o bem e para o mal", diz.

A despeito da taxa menor do IPCA-15 em julho, em relação ao piso das expectativas de mercado na pesquisa do Projeções Broadcast, e do aumento da confiança do consumidor este mês, conforme a FGV, os dados só reforçam a fraqueza da economia. "Falta muito para que o País volte ao período pré-crise coronavírus", afirma, completando que, embora os PMIs europeus tenham vindo com resultados bons, a recuperação na Europa ainda está aquém da vista na China e EUA.

O índice da confiança do consumidor da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 7,7 pontos em julho ante junho, a 78,8 pontos, mas ainda está 9 pontos abaixo do dado de fevereiro. Já o IPCA-5, do IBGE, avançou a 0,30% este mês, ante 0,02% em junho, ficando abaixo do piso das expectativas na pesquisa do Projeções Broadcast (0,35% a 0,58%, mediana de 0,51%).

"O IPCA-15 ficou abaixo, e em 12 meses 2,13% está bem distante do limite inferior da meta. Provavelmente, caminhamos para um corte residual 0,25 ponto na taxa Selic este mês", afirma Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, acrescentando ainda os bons resultados de PMIs na Europa como outros fatores positivos, mostrando que o Velho Continente está em recuperação após o choque da pandemia de coronavírus, ainda que as bolsas por lá estejam caindo, também poderiam servir de contraponto às tensões EUA-China.

A situação desfavorável entre as duas potências mundiais é agravada no momento em que o número de casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus está crescendo em algumas partes do globo, especialmente nos EUA. Esse avanço traz dúvidas sobre uma segunda onda de covid-19, o que retardaria a retomada da economia no mundo. "Nesses PMIs europeus, serviços vieram bons, que são os mais afetados pandemia. Porém, as tensões entre EUA e China pesam, e a tendência é que o presidente Donald Trump EUA continue agindo a fim de recuperar terreno já que as pesquisas eleitorais estão mostrando sua queda", avalia.

Além de ordenar o fechamento do consulado no Texas esta semana, ontem Trump Trump minimizou a importância do pacto comercial selado entre os dois países no dia 15 de janeiro deste ano. Já Pompeo disse que a China está cada vez mais autoritária e agressiva e que Trump havia decidido dar "um basta". Pompeo também pediu mudanças nas práticas do Partido Comunista da China e acusou o presidente do país, Xi Jinping, de acreditar em uma "ideologia totalitária falida".

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, reúne-se nesta terça-feira (21), em Londres, com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, cuja relação com a China foi tensionou recentemente por suas críticas à intervenção de Pequim em Hong Kong e por decidir abrir mão da Huawei para sua rede 5G.

Nos últimos meses, Londres tem aproximado suas posições às de Washington, dando um giro de 180º a respeito da gigante chinesa de telecomunicações Huawei.

"Estamos felizes", disse Pompeo à imprensa na semana passada, elogiando a decisão de Boris Johnson. Já Pequim acusou Londres de ter-se deixado "enganar" pelos americanos.

Parece distante agora a idade de ouro prometida pelo então ministro das Finanças britânico George Osborne para as relações China-Reino Unido, durante uma visita a Pequim em 2015.

Londres causou um enorme mal-estar na China, ao oferecer acesso facilitado à nacionalidade britânica a quase 3 milhões de residentes de Hong Kong, em resposta à lei de segurança nacional imposta no mês passado por Pequim a esta ex-colônia britânica.

Os britânicos foram além. Ontem, suspenderam o tratado de extradição com Hong Kong e estenderam a seu território o embargo sobre as armas - que já é aplicado à China continental -, considerando que Pequim está violando os termos do tratado assinado com Londres em 1997, por ocasião da retrocessão de Hong Kong.

- Ingerência russa na campanha do Brexit

Washington, por sua vez, eliminou o status comercial preferencial de que a ex-colônia gozava em função de sua autonomia; restringiu vistos para autoridades chinesas acusadas de "questionar" a autonomia do território e interrompeu a venda de equipamentos de defesa sensíveis para Hong Kong.

Além de Johnson, Pompeo também se reunirá com o ministro britânico das Relações Exteriores, Dominic Raab; com o ex-governador de Hong Kong Chris Paatten; e com Nathan Law, um importante ativista do movimento de reformas pró-democracia de Hong Kong, que atualmente reside em Londres.

O governo britânico afirma que excluiu a Huawei, depois que os Estados Unidos impuseram sanções contra a gigante chinesa em maio para cortar o acesso da Huawei a semicondutores fabricados com componentes americanos.

Para o secretário Pompeo, o verdadeiro motivo é outro: "Eu realmente acredito que eles fizeram isso, porque sua equipe de segurança chegou à mesma conclusão que nós".

"As informações que passam por essas redes de origem chinesa certamente acabarão nas mãos do Partido Comunista Chinês", completa.

A Huawei rejeita categoricamente essas acusações.

Gusttavo Lima se envolveu em um acidente com um ciclista na noite do último domingo (5), na região de Bela Vista de Goiás, em Goiânia. O sertanejo foi surpreendido pela presença de um rapaz na estrada e, em contato com o colunista Leo Dias, declarou susto e preocupação pelo ciclista, que foi levado ao hospital.

"Eu nunca passei por tal situação, eu estou muito tenso. Estava na minha caminhonete, em uma avenida mão dupla da minha cidade a cerca de 30 km/h, quando me aproximei de uma rotatória. Estava na preferencial, mas um carro passou muito rápido na minha frente, furando a minha preferência e, de repente, eu ouço um barulho forte", iniciou.

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Sem saber do que se tratava, o pai de Samuel e Gabriel, fruto do relacionamento com Andressa Suita, automaticamente parou o carro para saber o que havia atingido.

"Quando eu olho pelo retrovisor, vários carros parando atrás de mim. Voltei para ver o que havia acontecido. Desci do carro e fui entender. Meu carro havia encostado no guidão da bicicleta e derrubado o rapaz. Na hora, eu liguei pro Samu, pro 192. Fiquei lá o tempo todo prestando todo auxílio ao rapaz. Graças a Deus eu estava muito devagar. Meu carro é blindado e muito grande e se o choque fosse de frente eu poderia ferir o rapaz gravemente", analisou.

Gusttavo Lima disse que enquanto prestava socorro foi reconhecido pelo ciclista e o tranquilizou comunicando sobre a chegada da ambulância.

"Depois de algum tempo, sempre dizendo que estava bem, ele foi e perguntou se eu era o Gusttavo Lima. Nisso, já havia umas 15 a 20 pessoas em volta. A ambulância chegou rapidamente. Eles estavam bem próximos. Logo que os médicos desceram, eles me falaram que estavam há cerca de um quilômetro dali abastecendo num posto de gasolina e repararam quando o mesmo ciclista passou", continuou ele, que acaba de comprar um iate que pertencia a Roberto Carlos.

Segundo ele, o ciclista relutou para aceitar ser atendido em um hospital.

"Mesmo ele falando que estava bem, eu pedia o tempo todo para levarem ele pro hospital mais próximo, mas o rapaz não queria ir. Eu não entendia muito bem o porquê. Mas eu insisti muito e disse para ele não se preocupar que eu daria todo o suporte necessário. Ele foi levado para um hospital público aqui de Bela Vista e eu pedi para meu segurança para ir até lá e transferi-lo para um hospital particular de Goiânia", contou.

De acordo com a publicação, o rapaz que se acidentou está cumprindo pena em regime semi-aberto pelos crimes de homicídio e receptação. Ainda assim, o sertanejo garantiu que irá ajudar nos tratamentos.

"Quero que ele tenha o melhor tratamento. Quando meu segurança chegou lá, ele entendeu por que o rapaz não queria de jeito nenhum ir para o hospital e estava dispensando o atendimento médico", disse.

Recentemente, outro sertanejo passou por uma situação tensa. Os filhos e um sobrinho do cantor Leonardo sofreram uma acidente de carro. Segundo relato do artista, Leonardo, João Guilherme e Matheus Vargas, filho do cantor Leandro, caíram em um córrego enquanto seguiam para a fazenda da família no interior de Goiás.

O aplicativo chinês TikTok negou, nesta terça-feira (30), ter divulgado dados de usuários indianos para o governo de Pequim, depois que a Índia decidiu proibi-lo por razões de segurança. A decisão foi tomada após um letal confronto sem armas entre soldados indianos e chineses na fronteira himalaia.

Esta mídia social está na lista publicada ontem pela Índia de 59 aplicativos chineses que ficarão bloqueados no país para "garantir a segurança e a soberania do ciberespaço indiano".

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O anúncio do governo do primeiro-ministro Narendra Modi surge duas semanas depois de um enfrentamento entre o Exército indiano e chinês em uma zona fronteiriça do Himalaia, que deflagrou um apelo por boicote de produtos chineses na Índia.

A proibição é um golpe importante para o TikTok, um app muito popular entre os jovens indianos e que perderá, com isso, boa parte de seus usuários no mundo.

"O TikTok segue respeitando a segurança e o caráter privado dos dados, em virtude da legislação indiana, e não compartilhou qualquer informação sobre nossos usuários na Índia com governos estrangeiros, incluindo o governo chinês", afirma a empresa, em nota divulgada por sua filiar indiana, propriedade do grupo chinês ByteDance.

O aplicativo permite publicar vídeos de poucos segundos, nos quais os usuários se filmam cantando, dançando, ou fazendo brincadeiras.

"O Tiktok democratizou a Internet, ao ser acessível em 14 línguas na Índia, com centenas de milhões de usuários, artistas, narradores, educadores e intérpretes que dependem dele para ganhar a vida. Muitos são novos usuários de Internet", afirmou o app em sua nota.

- Corpo a corpo -

Nesta terça de manhã, os jornalistas da AFP na Índia ainda conseguiam acessar o app. O TikTok informou "estar fazendo o necessário para respeitar" a ordem de bloqueio.

O bloqueio de aplicativos chineses, que também afeta o WeChat, Weibo e o jogo Clash of Kings, acontece em um contexto de alta tensão entre Nova Délhi e Pequim.

Soldados dos dois países, os dois mais populosos do mundo, enfrentaram-se em 15 de junho, em um corpo a corpo sem armas extremamente violento, no disputado vale de Ladakh (norte da Índia). Foi o primeiro embate com mortos entre ambos os países em 45 anos.

No total, 20 pessoas morreram do lado indiano. O número de baixas do lado chinês é desconhecido.

A morte de soldados indianos deflagrou uma onda de indignação na Índia e provocou protestos contra a China.

Um grande grupo hoteleiro de Nova Délhi anunciou que recusará clientes chineses.

O fabricante chinês de celulares Xiaomi, líder do mercado na Índia, onde também tem várias fábricas, começou a colocar em suas lojas grandes bandeirolas com a mensagem "Made in India" para tentar evitar o boicote.

O premiê Narendra Modi tem um pronunciamento previsto para esta manhã, mas ainda não se sabe se abordará as tensões com a China. Sua intervenção pode estar relacionada com a pandemia do coronavírus, que continua se propagando rapidamente pelo território.

Até o momento, o país registra 16.893 mortos por 566.840 casos declarados.

Especialistas consideram que o país ainda não atingiu o pico da pandemia, apesar do confinamento especialmente severo entre o final de março e o início de julho. A medida contribuiu para afundar a economia e deixou milhões de pessoas sem renda.

A força aérea americana interceptou neste sábado (27) quatro aviões de reconhecimento russos Tu-142 a 120 km do Alasca, informou o comando de segurança aérea dos Estados Unidos e do Canadá (Norad).

Caças F-22 "interceptaram quatro aviões de reconhecimento russos Tu-142 que entraram na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) do Alasca em 27 de junho", destacou o Norad em um comunicado.

A ADIZ é uma área na qual o tráfego aéreo é monitorado pelo exército de um ou de mais países para além de seu espaço aéreo nacional, para proporcionar tempo de reação adicional em caso de manobra hostil.

Os Estados Unidos estabeleceram quatro, mas outros 12 países também criaram as suas.

A do Alasca se estende a aproximadamente 320 km da costa.

"Os Tu-142 se aproximaram a 65 milhas náuticas (120 km) das ilhas Aleutianas do sul do Alasca e ficaram na Adiz durante quase oito horas", informou o Norad, destacando que as aeronaves russas tinham entrado no espaço aéreo americano.

Esta é a quarta vez este mês que os Estados Unidos interceptam aviões militares russos perto do Alasca.

Em 29 de maio, o Ministério da Defesa russo publicou imagens de dois bombardeiros B-1 americanos interceptados pela defesa aérea russa depois de sobrevoarem os mares Báltico e Negro, perto da Rússia.

O presidente dos EUA, Donald Trump, advertiu o Irã na manhã deste domingo a não matar seus manifestantes. "Pare de matar seu grande povo iraniano!", disse em sua conta no Twitter.

No tuíte direcionado "aos líderes do Irã", o presidente americano afirmou que centenas de pessoas já foram mortas ou estão presas pelo governo iraniano. "O mundo está observando, e mais importante, os Estados Unidos estão observando", ameaçou.

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Trump ainda reivindicou que o governo iraniano libere o acesso à internet e permita que jornalistas circulem livremente pelo seu território.

O país persa registra protestos contra o governo desde sábado, quando autoridades admitiram que a Guarda Revolucionária foi a responsável pela queda de um avião ucraniano que provocou a morte de 176 pessoas na última quarta-feira. Teerã afirmou que o abate do avião foi acidental.

O presidente francês, Emmanuel Macron, garantiu neste domingo ao colega americano, Donald Trump, sua "solidariedade total aos aliados", e pediu ao Irã que evite "qualquer escalada militar que possa agravar a instabilidade regional".

"Frente ao aumento da tensão em Iraque e região", Macron expressou sua "preocupação com as atividades desestabilizadoras da força Al-Qods sob a autoridade do general Qasem Soleimani", morto na última sexta-feira pelos Estados Unidos, e "defendeu a necessidade de que o Irã as interrompa", segundo um comunicado do Eliseu.

O presidente francês ratificou "a determinação da França de trabalhar ao lado de seus parceiros regionais e internacionais para acalmar a tensão", e reiterou que, para ele, "a prioridade deve ser a continuidade da ação da Coalizão Internacional contra o Estado Islâmico, com pleno respeito à soberania do Iraque, para a sua segurança e a estabilidade regional".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu neste sábado que tem 52 alvos no Irã, e que irá atacá-los "muito rapidamente e de forma muito dura" se Teerã investir contra pessoas ou propriedades americanas.

Em um tuíte onde defendeu o ataque com drone realizado ontem, em que os Estados Unidos mataram um general iraniano no Iraque, Trump disse que 52 corresponde ao número de reféns que permaneceram na embaixada americana em Teerã por mais de um ano desde o fim de 1979.

O presidente americano assinalou que estes alvos são "de muito alto nível e importantes para o Irã e a cultura iraniana". "Os Estados Unidos não querem mais ameaças!", completou o presidente dos Estados Unidos.

Trump recorreu ao Twitter depois que facções pró-Irã aumentaram a pressão sobre as instalações americanas no Iraque com o lançamento de projéteis, parte da escalada da tensão provocada pelo assassinato pelos Estados Unidos do general Qasem Soleimani, conhecido como segundo homem mais poderoso do Irã.

"Os Estados Unidos atacaram diretamente um general iraniano, e os grupos lutam agora abertamente a serviço do Irã para vingar este general. Já não é uma guerra indireta, é uma guerra direta", afirma a pesquisadora da New America Foundation Erica Gaston.

A Otan anunciou a suspensão de suas missões no Iraque, e a coalizão antijihadista liderada pelos Estados Unidos reduziu suas operações e reforçou a segurança de suas bases. O governo americano anunciou a mobilização de cerca de 3 mil soldados adicionais naquela região.

Drones da coalizão que apoia os Estados Unidos sobrevoavam durante a noite a base K1 de Kirkuk, bem como a de Al-Balad, segundo fontes no local.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, insistiu neste sábado, em conversa telefônica com o colega do Irã, Mohammad Zarif, na "necessidade de desescalada", após a morte do general iraniano Qasem Soleimani durante um ataque americano em Bagdá.

Ao longo do telefonema, "sobre os últimos acontecimentos", Borrell destacou "a necessidade de moderação e de evitar qualquer escalada", segundo sua conta no Twitter. Também lembrou a seu interlocutor "a importância de se preservar o acordo de Viena sobre o programa nuclear iraniano, que continua sendo crucial para a segurança do mundo", segundo o tuíte.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado nos dias 3 e 10 de novembro, envolve milhares de estudantes que se prepararam o ano todo para a prova, nas escolas e em cursinhos preparatórios. Muitos deles se queixam dos desgastes físicos e mentais que enfrentam.

Samara Sena, estudante de um cursinho na Universidade Federal do Pará (UFPA), está tentando há três anos conseguir uma boa nota para ingressar em uma universidade. “Minha rotina para ir ao cursinho é muito cansativa, porque eu faço dentro da UFPA e eu tenho que pegar ônibus que demoram muito, principalmente pelas distâncias dos locais", disse.

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A estudante informa que sai de casa às 13 horas, todos os dias, e só volta às 19 horas. "Quando eu chego em casa, eu tento revisar as coisas que eu estudei no cursinho para estar sempre informada e não repetir os erros dos outros anos. Todos anos que passei fazendo Enem foram deprimentes, porque tudo depende de uma prova. Se não passar, é um ano jogado fora, porque eu poderia estar trabalhando, enfim, buscando outras alternativas. Nesse último ano acabei adquirindo ansiedade”, ressalta.

Muitos estudantes já sabem da dificuldade. São várias questões envolvendo assuntos de Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática e a prova de Redação.

A psicóloga e excoordenadora do curso de Psicologia da UNAMA Gabriela Nascimento ressalta a importância de um plano de estudos durante a preparação do candidato. “Estudar não é algo tão simples, vai envolver um planejamento. É claro que cada um de nós tem uma forma de aprender, mas é necessário que cada um possa elaborar um plano de estudos que vai envolver os horários, tanto que eu devo sentar para me dedicar ao aprendizado daquele conteúdo, quanto desenvolver atividades de lazer”, destaca a psicóloga.

De acordo com Gabriela, atividades de lazer são importantes para os estudantes que vão fazer o Enem, principalmente àqueles que sentem preocupação e estresses constantes, como dificuldades para dormir. O lazer pode proporcionar bons níveis de relaxamento que podem beneficiar os estudantes a fazer uma boa prova. Proporciona uma boa saúde sem deixar a dedicação aos estudos.

A ansiedade e a segurança começam a tomar conta dos estudantes. A psicóloga dá dicas para os estudantes fazerem uma boa prova. “O aluno deve lembrar que durante todo o processo de um ano ele fez o que era possível. Estudou, aprendeu e adquiriu conhecimentos. Ficar ansioso minutos antes da prova não vai ajudá-lo”, conclui.

Samara já está apreensiva e sabe o curso que quer fazer. “Eu conheci professores maravilhosos e acabei me identificando muito com Filosofia. Eu acho um curso muito legal. Da filosofia surgiu tudo. Tudo que tem no mundo. Sou uma pessoa de perguntar muito das coisas, de questionar do porquê disso e muitas outras coisas que acontecem na minha vida. E creio que neste ano eu vou passar, eu sinto. Me preparei bastante”, conclui a estudante.

Por Cristian Corrêa.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu que o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, imponha mais sanções sobre o Irã.

Na quarta-feira (18), Trump twitou que "instruiu o secretário do Tesouro a aumentar significativamente as sanções sobre o Irã".

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Acredita-se que a medida seja uma reação aos ataques por drones no último fim de semana contra refinarias na Arábia Saudita. Os Estados Unidos acusam o Irã de estar por trás dos ataques.

A tensão vêm em meio as especulações de Trump que deve realizar conversações com o presidente iraniano Hassan Rouhani, nos bastidores da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, ainda este mês.

Trump, que expressou o desejo de realizar diálogos de cúpula, disse à imprensa, na terça-feira (17), que prefere não se encontrar com o presidente do Irã.

Teerã, por sua vez, continua a negar seu envolvimento nos ataques.

A China fez um apelo, nesta segunda-feira, a Irã e Estados Unidos para que demonstrem "moderação" após as acusações de Washington a Teerã por um ataque com drones contra instalações petroleiras na Arábia Saudita, reivindicado por rebeldes iemenitas.

"Na ausência de uma investigação incontestável que permita tirar conclusões, talvez não seja sensato imaginar quem deve ser responsabilizado por este ataque", afirmou Hua Chunying, porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China.

Os rebeldes huthis do Iêmen, apoiados pelo Irã e que enfrentam há cinco anos uma coalizão militar liderada por Riad, reivindicaram os ataques contra instalações da gigante estatal Aramco, que provocaram uma queda da produção de 5,7 milhões de barris diários, aproximadamente 6% do fornecimento mundial.

A tensão entre Estados Unidos e Teerã aumentou desde que Washington abandonou de maneira unilateral, em 2018, o acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano, assinado em 2015. O governo americano restabeleceu sanções econômicas contra Teerã.

"Pedimos às partes envolvidas que se abstenham de adotar medidas que levariam a uma escalada das tensões na região", disse Hua Chunying.

"Esperamos que as duas partes possam demonstrar moderação e, juntas, preservem a paz e a estabilidade no Oriente Médio", completou Hua, cujo país é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, convocou o Conselho de Segurança Nacional de seu país em reação a "atos de agressividade" por parte da Colômbia ao longo da fronteira entre as nações.

A decisão foi tomada enquanto as tensões entre os dois países sul-americanos voltam a crescer. "Como dirigente do Estado e governo, eu tomei a decisão de convocar o Conselho de Segurança Nacional, o qual tomará decisões em relação às ameaças de guerra do governo colombiano contra a Venezuela", disse Maduro em um encontro com membros do conselho.

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Vale destacar que militares venezuelanos se preparam para realizar exercícios ao longo da fronteira com a Colômbia. Os exercícios estão programados para ser iniciados nesta terça-feira (10) e deverão ser finalizados no dia 28 deste mês. Todos os sistemas de armas deverão ser submetidos a testes durante as atividades militares neste período.

Maduro afirmou que a mobilização militar foi decidida após o Comando das Forças Armadas do país ter analisado a situação na fronteira com a Colômbia. De acordo com o presidente, a Venezuela vem sendo alvo de agressões colombianas.

FARC e tensões

As relações entre os países estão em crise desde a última eleição presidencial venezuelana, ocorrida no início deste ano. Muitos países, incluindo a Colômbia e o Brasil, não reconheceram o resultado do pleito.

Além disso, recentemente, parte dos membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) anunciou a retomada da luta armada contra Bogotá. Segundo o governo colombiano, a Venezuela estaria apoiando as FARC.

Da Sputnik Brasil

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