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O Botafogo ocupa atualmente a sexta colocação no Campeonato Brasileiro, dentro do grupo de classificados à próxima edição da Copa Libertadores, mas o clima não anda nada bem entre a torcida e o time. Por conta dos péssimos resultados recentes - derrotas em casa para Atlético Paranaense e Atlético Goianiense -, um grupo de torcedores fez neste sábado um protesto pelo segundo dia seguido. Desta vez foi mais grave, pois conseguiu invadir o estádio do Engenhão. E causou o cancelamento da atividade.

Por volta de 10h30, pouco antes do início do último treinamento do Botafogo para a partida deste domingo contra o São Paulo, na capital paulista, um grupo de torcedores membros de organizadas invadiu o estádio. Eles chegaram para protestar, forçaram o portão localizado na rua das Oficinas e conseguiram acessar o gramado.

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Para sorte dos jogadores, o treinamento tinha o início marcado para 11 horas. Assim, quase todos estavam no vestiário na hora da invasão e não tiveram contato com os torcedores. Somente um atleta não identificado deixava o estádio em um carro com vidro fumê no exato momento em que ocorria o protesto e teve o veículo chutado pelos torcedores.

Em suas redes sociais, o Botafogo relatou a invasão dos torcedores. "O Botafogo não pôde realizar o treino programado para esta manhã, véspera do jogo com o São Paulo, por conta da invasão de cerca de 50 torcedores que arrombaram o portão do estádio Nilton Santos. Os mesmos não tiveram contato com nenhum atleta e integrantes da comissão técnica", afirmou.

A diretoria do Botafogo acionou a Polícia Militar e viaturas da PM e da Guarda Municipal rapidamente chegaram ao local após a invasão. Mas ninguém foi detido.

O primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, anunciou há pouco que decidiu renunciar ao cargo, num movimento surpreendente após retornar de uma viagem à Arábia Saudita. Em pronunciamento televisionado neste sábado, Hariri acusou o Irã e o Hezbollah no Líbano de interferir em assuntos árabes.

"O exército do Irã na região precisa ser removido", disse. Ele assumiu o posto de primeiro-ministro no fim de 2016 e seu gabinete era composto por 30 membros, inclusive com um militante xiita do Hezbollah. O governo foi bem sucedido em proteger o Líbano dos efeitos da guerra civil na Síria.

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A renúncia deve elevar as tensões no país neste sábado. Em seu discurso, Hariri indicou que temia por sua vida e disse que a atmosfera no país é similar à época antes de seu pai, o falecido ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, ser assassinado, em 2005. Fonte: Associated Press.

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, defendeu nesta quarta-feira (1°) que não se utilize ação militar contra a Coreia do Norte, no momento em que os Estados Unidos reforçam sua presença militar na região e o presidente Donald Trump se prepara para uma visita à Ásia, a primeira após a chegada dele à Casa Branca.

Em discurso televisionado, Moon prometeu reforçar a capacidade militar sul-coreana com mais gastos em defesa, mas disse que Seul não deveria desenvolver nem possuir armas nucleares. "Nossa prioridade é manter a paz na Península Coreana", afirmou. "Portanto, um conflito armado deve ser evitado sob qualquer circunstância. Nenhuma ação militar na Península Coreana deve ser tomada sem o consentimento prévio da República da Coreia", afirmou ele, que usou o nome formal da Coreia do Sul.

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No discurso realizado seis meses após sua posse, Moon pediu uma resolução pacífica do conflito com Pyongyang por seu programa de armas nucleares, mesmo após ter anunciado a maior alta anual no orçamento militar sul-coreano em quase uma década. Ele disse que pretende manter a "grande superioridade militar" de seu país.

O orçamento anual, que precisa ser aprovado pelos legisladores, solicita um aumento de 6,9% em gastos com defesa e uma alta de 10,5% no financiamento para projetos que segundo ele irão reformar as capacidade do país no setor de defesa.

Em caso de um grande conflito na Península Coreana, o comandante das Forças Armadas dos EUA assumiria o controle operacional também das forças sul-coreanas, no âmbito de um tratado em vigor desde a Guerra da Coreia (1950-53). Esse pacto é visto por Moon e seus aliados como um embaraço à soberania sul-coreana, além de abrir espaço para acusações da Coreia do Norte de que o vizinho é um fantoche dos EUA.

Trump visita a Coreia do Sul na próxima terça-feira (7), em seu giro de cinco países pela Ásia. O presidente americano já ameaçou várias vezes atacar a Coreia do Norte e disse recentemente que as tentativas de diálogo com o regime norte-coreano eram "perda de tempo".

Em seu discurso, o presidente da Coreia do Sul não fez nenhuma oferta de reunião direta com o líder norte-coreano, Kim Jong Un. Moon reafirmou, porém, que considera as sanções e a pressão sobre Pyongyang como uma forma de reiniciar o diálogo bilateral. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em mais uma tentativa de se reaproximar do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente Michel Temer telefonou nesta quinta-feira, 19, para ele. Temer agradeceu o empenho de Maia para a aprovação do projeto de lei que aumenta o poder de fogo do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para punir crimes no sistema financeiro. Aprovada nesta quarta-feira, 18, a proposta também permite que o BC e a CVM firmem acordos com empresas e bancos para reduzir a punição, em troca da colaboração com as investigações.

Na semana passada, Maia havia reclamado de manobra do Palácio do Planalto para que não fosse votada uma Medida Provisória com teor semelhante. Para acalmar o presidente da Câmara, às vésperas da votação da segunda denúncia contra Temer no plenário da Casa, por obstrução da Justiça e organização criminosa, o governo autorizou a substituição da MP por um projeto de lei, apresentado pelo deputado Pauderney Avelino (DEM-AM).

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"O Brasil agora tem uma lei moderna para punir crimes no sistema financeiro", disse Avelino, que é aliado de Maia. O texto-base do projeto recebeu 197 votos favoráveis, 60 contrários e seis abstenções e agora seguirá para o Senado.

Temer aproveitou a oportunidade para cumprimentar Maia. No fim da tarde desta quarta-feira, após conversar com o presidente, no Planalto, o deputado havia demonstrado irritação com rumores de que tinha ido lá para tratar do rito da denúncia, a ser votada em plenário no próximo dia 25. Em nota, Maia afirmou que a reunião ocorreu a convite de Temer "para esclarecer episódios recentes que deram margem a incompreensões" e cobrou esclarecimentos de quem havia disseminado a "falsa versão" sobre o encontro.

Nesta quinta, o presidente procurou apaziguar os ânimos e logo cedo telefonou para Maia. Quem conversou com Temer disse que ele está confiante na derrubada da denúncia no plenário, embora integrantes da base aliada observem que, desta vez, o peemedebista deverá ter menos votos. Em 2 de agosto, quando o então procurador-geral da República Rodrigo Janot apresentou a primeira acusação contra Temer, por corrupção passiva, o governo obteve o apoio de 263 deputados e conseguiu arquivá-la.

Ainda nesta quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou relatório do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) favorável a Temer, rejeitando, por 39 votos a 26 e 1 abstenção, a segunda denúncia de Janot contra o presidente. Desta vez, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) também são alvos da investigação.

O governo da Rússia mostrou grande preocupação com a escalada nas tensões na Península Coreana. O país pediu que todos os lados mostrem comedimento, após a Coreia do Norte ameaçar detonar uma bomba de hidrogênio no Oceano Pacífico.

"Nós estamos muito preocupados em Moscou com a escalada das tensões na Península Coreana ligadas à troca de declarações suficientemente rudes e ameaçadoras", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, segundo agências de notícias do país.

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O ministro das Relações Exteriores norte-coreano ameaçou testar uma bomba de hidrogênio em resposta ao discurso do presidentes dos EUA, Donald Trump, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. Trump disse que aniquilaria a Coreia do Norte, se preciso, para defender os EUA ou seus aliados.

"Moscou está pedindo a todas as partes interessadas que mostrem comedimento para não provocar uma escalada maior", disse Peskov. O governo russo tem apoiado o uso dos canais diplomáticos para resolver a crise na península e o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, advertiu nesta semana contra a "histeria belicista".

Peskov disse que o abandono de uma solução diplomática para resolver a crise teria "consequências catastróficas". Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente Donald Trump afirmou hoje (29), antes de viajar hoje (29) para o Texas na visita à região atingida pelo Furacão Harvey, que "todas as opções estão sobre a mesa", em resposta ao lançamento de um míssil balístico de médio alcance pela Coreia do Norte, que cruzou o espaço aéreo do Japão, antes de cair no mar do Pacífico. 

No texto, Trump diz que a Coreia do Norte mostrou desrespeito pelos vizinhos e que as ameaças e ações desestabilizadoras do país só aumentam seu isolamento na região e no mundo.

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Os aliados Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão consideraram o lançamento do míssil pelo governo norte-coreano  uma “ameaça sem precedentes”. Para avaliar a situação, as missões diplomáticas já convocaram reunião de emergência no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU).

Os principais líderes mundiais reagiram. Em uma reunião com diplomatas, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que está pronto para se juntar a outros membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas para levar o governo norte-coreano à mesa de negociações.

O chanceler russo, Sergey Lavrov, por sua vez, afirmou que o lançamento do míssil é extremamente preocupante e que a Coreia do Norte deve interromper as provocações e obedecer às resoluções da ONU.

A China, principal aliada da Coreia do Norte, reafirmou que pressão da ONU não vai resolver o problema. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, disse que a única maneira de resolver a questão é negociar. Desde o início da escalada das tensões entre Estados Unidos e Coreia do Norte, a China tem defendido a aproximação e o diálogo e pedido às partes envolvidas, mais cautela e disposição para resolver as diferenças de maneira pacífica.

Alerta no Japão

A reação na península coreana foi imediata. Após o lançamento, a Coreia do Sul divulgou imagens de testes de mísseis que também estaria produzindo e fez exercícios com aviões-caça.

No Japão, o lançamento do míssil causou pânico: o sistema de alerta do governo foi ativado para que residentes se protegessem, depois que foi detectado o míssil lançado pela Coreia do Norte.

Em vídeos compartilhados por usuários de redes sociais no Japão, é possível ouvir sirenes e avisos de alto-falante. Além disso, as emissoras de televisão e rádio interromperam a programação para o alerta, e os serviços de trem-bala foram temporariamente interrompidos.

O míssil foi disparado por volta das 5h58, no horário do Japão, começo da noite no Brasil, e voou sobre o território japonês, até cair no mar do Pacífico, aproximadamente 14 minutos depois, a cerca de 1,8 mil quilômetros no extremo Nordeste do país.

Foi o décimo terceiro míssil lançado pela Coreia do Norte neste ano.

A Coreia do Norte disparou na manhã deste sábado (26) - noite de sexta-feira no Brasil - diversos projéteis ainda não identificados em direção ao Mar do Japão.

Segundo o comando militar da Coreia do Sul, citado pela agência local "Yonhap", o lançamento ocorreu na província oriental de Gangwon. A suspeita é que o regime de Pyongyang tenha feito um novo teste balístico, apesar das sanções internacionais e das ameaças de retaliação por parte dos Estados Unidos.

Ainda de acordo com a "Yonhap", os projéteis seriam mísseis de curto alcance e percorreram 250 quilômetros na direção nordeste antes de cair no mar.

O disparo acontece em meio a exercícios militares conjuntos entre tropas dos EUA e da Coreia do Sul, que terminarão no próximo dia 31 de agosto e são os primeiros depois de a Coreia do Norte ter testado mísseis intercontinentais.

Em resposta, o governo de Kim Jong-un havia dito que a manobra era uma "prova de invasão" e podia desencadear uma "incontrolável guerra nuclear". Já Seul afirma que os exercícios são de natureza defensiva e se devem principalmente às "provocações" do Norte.

O começo de agosto foi marcado por uma escalada da tensão entre Washington e Pyongyang, com o presidente Donald Trump ameaçando atacar o país asiático com "fogo e fúria" nunca antes vistos. Por sua vez, a Coreia do Norte declarou que preparava um plano para lançar mísseis de advertência contra a ilha de Guam, território ultramarino norte-americano no Oceano Pacífico.

Relatórios da inteligência dos EUA e do Japão indicam que Pyongyang já conseguiu miniaturizar uma ogiva nuclear, passo crucial para armar seus mísseis intercontinentais com bombas atômicas.

Na semana passada, as duas nações recuaram e passaram a adotar um tom mais moderado, após diversos apelos da China e da própria Coreia do Sul. Kim Jong-un chegou a dizer que "esperaria" as ações do "inimigo" antes de tomar qualquer atitude.

O governo da Coreia do Norte revelou "acidentalmente" imagens de dois novos tipos de sistemas de mísseis que está desenvolvendo, informam diversos jornais e sites especializados nesta quinta-feira (24).

Ao divulgar fotos do líder do país, Kim Jong-un, durante uma visita à Academia de Ciências de Defesa, foi possível notar dois novos projetos: o terceiro estágio do míssil balístico intercontinental Hwasong-13, e o submarino lançador de mísseis balístico Pukguksong-3.

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Apesar de oficiais norte-coreanos estarem cobrindo parte de imagem, é possível identificar diversas partes dos novos armamentos. As fotos foram divulgadas em uma edição do jornal local "Rodong Sinmun".

A data das imagens não foi revelada, mas essa não seria a primeira vez que um "acidente" do tipo ocorre. De acordo com analistas, esse tipo de ação pode ser uma estratégia de Pyongyang para mostrar ao mundo seu poder na construção de mísseis.

A Coreia do Norte e os Estados Unidos têm trocado ameaças de ataques nucleares constantemente, aumentando a tensão na península coreana e em toda a Ásia. Segundo o governo chinês, o risco de uma guerra na região está cada vez maior.

Tropas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul iniciaram nesta segunda-feira (21) exercícios militares anuais em meio à tensão provocada pelo teste de dois mísseis balísticos intercontinentais realizados no mês passado pela Coreia do Norte.

Os exercícios são realizados por americanos e sul-coreanos todos os verões, mas desta vez o regime norte-coreano reagiu com irritação à movimentação das tropas. A mídia estatal de Pyongyang considerou, neste domingo, 20, a realização dos exercícios como "imprudente" e capaz de detonar a "fase incontrolável da guerra nuclear".

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Mais de 17,5 mil tropas americanas e 50 mil soldados sul-coreanos estão envolvidos nos exercícios, que devem durar 11 dias.

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, disse que a Coreia do Norte não deveria usar a realização dos exercícios para lançar novas provocações.

As autoridades de Guam, que está na alça de mira da Coreia do Norte, distribuíram folhetos informativos sobre como reagir em caso de um ataque nuclear. Os panfletos foram elaborados pelo Escritório de Defesa Civil e Segurança Interna de Guam, território ultramarino dos Estados Unidos que sofreu ameaças do regime de Pyongyang nos últimos dias.

O folheto aconselha os cidadãos a fazerem uma lista de "potenciais abrigos de concreto" perto de suas residências, escolas ou locais de trabalho. Além disso, pede para as pessoas, em caso de um ataque nuclear, não olharem diretamente para a bola de fogo formada pela explosão, que poderia deixá-las cegas.

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Os cidadãos de Guam também são exortados a "se atirar no chão e cobrir a cabeça com as mãos", uma vez que a onda do impacto pode demorar até 30 segundos para chegar aos pontos mais distantes do eventual ataque. "Quando possível, tomem um banho com água e sabão em abundância, mas sem esfregar a pele", diz o panfleto informativo, que ainda insta as pessoas a não usarem condicionador para evitar que a radiação adira aos cabelos.

Apesar de todas essas precauções, as autoridades de Guam garantem que a ilha está segura contra possíveis agressões da Coreia do Norte, que fica a cerca de 3,5 mil quilômetros de distância. O Japão, situado no meio do caminho, também diz ter condições de derrubar qualquer míssil que cruze seu espaço aéreo.

Com pouco mais de 160 mil habitantes, Guam fica no Oceano Pacífico e abriga importantes bases militares dos EUA na região, por isso entrou na mira de Pyongyang, que afirma ter um plano para atacar a ilha com pelo menos quatro mísseis Hwasong-12.

O conselheiro para a Segurança Nacional do governo de Donald Trump, H.R. McMaster, aumentou o tom contra a Coreia do Norte e disse que os Estados Unidos podem fazer uma "guerra preventiva" contra Pyongyang.

"Se me pedirem se temos planos para uma guerra preventiva, eu respondo que sim, uma guerra para por fim às ameaças de ataque nuclear da Coreia do Norte contra os Estados Unidos", disse McMaster em uma entrevista à emissora "MSNBC".

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O conselheiro informou que "o presidente Trump foi muito claro sobre isso e disse que não tolerará mais as ameaças" feitas por Kim Jong-un. "Para ele, é intolerável que eles tenham armas nucleares que podem ameaçar os EUA. A opção militar está na mesa", acrescentou.

No entanto, ele reconheceu que declarar guerra a Pyongyang "é algo muito caro, que poderia causar um sofrimento imenso, sobretudo, à população sul-coreana". 

A Coreia do Norte ameaçou lançar um ataque nuclear "no coração dos Estados Unidos", caso o governo do presidente Donald Trump tente realizar alguma mudança no regime de Kim Jong Un, informou a agência de notícias estatal norte-coreana nesta terça-feira.

Na semana passada, em um fórum, o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos EUA, Mike Pompeo, fez alusão à possibilidade de uma mudança no regime norte-coreano. "Se os EUA se atreverem a mostrar até o menor sinal de tentativa de remover nossa liderança suprema, lançaremos um golpe implacável no coração dos EUA com o nosso poderoso aparato nuclear", disse a KCNA.

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De acordo com a agência norte-coreana, as observações de Pompeo "passaram do limite, e agora ficou claro que o objetivo final do governo Trump é a mudança de regime".

O ministro da Unificação da Coreia do Sul, Cho Myoung-gyon, se reuniu nesta terça-feira com o embaixador japonês Yasumasa Nagamine para tratar da situação na Península. Enquanto isso, um dos encarregados das negociações nucleares da Rússia, Oleg Burmistrov, visitou a Coreia do Norte para tratar do quadro, segundo a imprensa estatal norte-coreana.

De acordo com uma autoridade militar citada pela rede americana CNN, há sinais de que a Coreia do Norte prepara mais um teste de míssil. O governo de Seul afirmou que monitora atentamente a situação, mas que não discutirá abertamente questões de inteligência.

A prisão de dois policiais do Chile perto da fronteira com a Bolívia voltou a estremecer a relação bilateral entre os dois países sul-americanos. Na tarde desta sexta-feira, a presidente Michelle Bachelet informou que dois chilenos foram detidos por agentes bolivianos enquanto patrulhavam a zona fronteiriça de Ollague e que a volta deles era negociada. Horas depois, o Ministério do Governo da Bolívia confirmou a informação em comunicado, mas acrescentou que os policiais foram detidos após cruzarem a fronteira "ilegalmente" em um veículo em grande velocidade.

"Os policiais, ao perceberem a presença da polícia boliviana, tentaram fugir", afirmou o documento. A nota acrescenta que com os policiais foram encontrados uma pistola, um fuzil e um revólver e que eles foram detidos, mas "respeitando-se" seus direitos.

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Nove dias antes, dois militares bolivianos e outros sete cidadãos do país retornaram à Bolívia, após ficarem mais de três meses detidos em uma prisão chilena. A Justiça local os acusou e condenou por três anos de prisão por tráfico de drogas, roubo com intimidação, contrabando e porte ilegal de armas, mas comutou as penas por expulsão e uma multa equivalente a US$ 48 mil. Os cidadãos bolivianos negaram qualquer crime e garantiram que perseguiam contrabandistas, por isso estavam em território chileno.

A prolongada detenção dos nove piorou as já complicadas relações bilaterais, que incluem duas acusações na Corte Internacional de Justiça, em Haia, uma de cada país. A Bolívia rompeu relações diplomáticas com o Chile em março de 1978, após o fracasso das negociações para que La Paz retomasse sua saída ao mar. A Bolívia e o Peru perderam uma guerra contra o Chile entre 1879-1883 e o tratado de paz com o Peru estabelece que o Chile não pode dar saída ao mar para a Bolívia por território que antes era peruano sem a autorização de Lima. Fonte: Associated Press.

O regime da Coreia do Norte afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é um "psicopata" e sugeriu que ele poderia lançar um ataque preventivo contra o país asiático, como forma de distrair a atenção dos americanos de problemas políticos domésticos. A informação foi publicada pelo jornal estatal Rodong Sinmun.

Nesta semana, Trump condenou a "brutalidade" do regime de Pyongyang, após a morte do americano Otto Warmbier, estudante que havia sido mantido preso na Coreia do Norte durante quase um ano e meio e foi liberado apenas em coma. Warmbier foi preso sob a acusação de que roubou um pôster publicitário quando visitava a Coreia do Norte, mas não foi esclarecido como ele entrou em coma. O regime norte-coreano libertou o preso e deixou que ele seguisse para os EUA, alegando razões humanitárias, mas ele morreu logo depois de retornar.

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A morte de Warmbier piorou a tensão bilateral. Trump também disse nesta semana que a China deveria fazer mais para controlar os norte-coreanos.

"Existe uma chance de que acabemos tendo um grande, grande conflito com a Coreia do Norte". A declaração do presidente Donald Trump é o destaque de uma entrevista exclusiva veiculada hoje (28) pela Agência Reuters. Ao falar sobre o acirramento das tensões na região, Trump disse que prefere a saída diplomática. 

"Adoraríamos solucionar as coisas diplomaticamente, mas é muito difícil", frisou. A entrevista foi destaque nesta sexta-feira na imprensa americana, um dia antes de Trump completar 100 dias de governo. Com a Coreia do Norte, ele enfrenta o maior desafio, até o momento.

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O país intensificou exercícios militares na área e estuda sanções econômicas contra a Coreia do Norte, além de aproximação para uma saída diplomática.  Hoje haverá uma reunião extraordinária no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o tema.

Nas semanas anteriores, Donald Trump mandou mensagens mais duras, inclusive com a visita do vice-presidente Mike Pence ao Japão e à Coreia do Sul. Anteriormente, o presidente vinha dando declarações ameaçadoras direcionadas ao líder norte-coreano Kim Jong-Un. O vice-presidente disse que a negociação estava descartada, pelo menos por enquanto.

Na entrevista à Reuters, Trump inverteu o discurso ao dizer que o conflito não está descartado, mas que espera uma saída diplomática.

Uma possível abertura ao diálogo já havia sido indicada pelo governo chinês. Ontem o Ministério das Relações Exteriores da China parabenizou os Estados Unidos pela mudança de postura. Para o governo chinês, Trump está, neste momento, mais aberto ao diálogo.

Os Estados Unidos haviam pedido ajuda à China para pressionar o líder Kim Jong-Un a abandonar os testes nucleares. Durante a visita do presidente chinês Xi-Jinping aos Estados Unidos, no começo deste mês, Donald Trump insistiu no tema.

A China pediu cautela e, naquele momento, disse que a falta de diálogo só acirraria o quadro. Antes da visita de Xi-Jinping, Trump havia feito críticas também ao governo chinês, dizendo que esperava mais dedicação. Na entrevista à Reuters, ele disse ter visto empenho da parte do presidente chinês. "Acredito que ele está se esforçando muito. Sei que ele gostaria de ser capaz de fazer algo."

A China mandou um duro recado ontem à Coreia do Norte e disse que poderia definir algum tipo de sanção ao país, caso fosse feito um novo teste com mísseis nucleares. Trump reconhece que a China está em comunicação constante com a Coreia do Norte e que o governo chinês já havia solicitado a interrupção dos testes nucleares.

Na entrevista, Trump evitou opinar sobre o perfil do líder norte-coreano. "Não sei dizer se ele é racional, mas espero que seja", disse o presidente americano, ao ser perguntado sobre a personalidade de Kim Jong-Un. "Ele tem 27 anos, seu pai morreu, e ele  assumiu um regime", disse. "Então, diga o que você quer, mas isso não é fácil, especialmente nessa idade," acrescentou.

Kim Jon-Un tem respondido com envio de mensagens agressivas a Washington, como vídeos que simulam o lançamento de bombas em território norte-americano e a destruição do país. A preocupação dos Estados Unidos e aliados com a Coreia do Norte é proporcional à capacidade nuclear do país.

O Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, e agentes infiltrados na região acreditam que os norte-coreanos estão avançando na produção de mísseis nucleares.

Nas últimas semanas, a tensão que permeia a relação entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte é o assunto mais citado na imprensa internacional. Provocações mútuas, ameaças nucleares e o uso da retórica agressiva entre os países se intensificaram em 2017 e levantaram o alerta de uma Terceira Guerra Mundial.

A relação dos dois países nunca foi amistosa. Os EUA e a Coreia do Norte têm desavenças antigas, desde a Guerra da Coreia, na década de 1950. Na época, a Força Aérea americana bombardeou e usou o químico ‘napalm’ em regiões norte-coreanas, matando um total de 20% da população do país.

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Já entre os anos de 1958 e 1991, os EUA mantiveram armas nucleares destinadas a um possível uso contra os norte-coreanos no território da Coreia do Sul. Já o país asiático, que havia assinado o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TPN), em 1985, foi acusado pelos americanos de desenvolver atividades nucleares irregularmente. Em 1993, o país anunciou a saída do Tratado. 

Treze anos após a saída do TPN, em 2006, a Coreia testou a primeira bomba atômica com sucesso. Mais quatro testes nucleares foram realizados nos anos 2000.  Desde então, a relação do país com o ocidente se estremeceu a diversas sanções foram impostas aos norte-coreanos por causa dos testes atômicos.

No dia 8 de abril de 2017, um novo teste de míssil frustrado foi realizado pela Coreia do Norte. Em resposta, o recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou ter enviado "uma arma muito poderosa" para a península coreana. No último dia 24 de abril, o site oficial norte-coreano Uriminzokkiri declarou que os Estados Unidos serão "varridos da face da Terra" se desencadearem uma guerra na península.

Para entender se o mundo está à beira de um novo conflito nuclear em nível global, o LeiaJa.com consultou especialistas em Geopolítica mundial e Relações Internacionais. Os estudiosos consultados entendem que as chances de um conflito nuclear entre os países são remotas, nas condições atuais.

Para o cientista político e especialista em Relações Internacionais, Thales Castro, a comunidade internacional tem que estar atenta aos fatos, mas a chance uma nova guerra mundial é uma realidade distante. “A Coreia tem muito a perder diante do potencial bélico dos EUA. Já os norte-americanos sabem que não podem ser muito incisivos nessa relação porque existem países aliados no comércio exterior no entorno da Ásia, como o Japão e a própria China”, afirmou Castro.

O estudioso acredita que as ameaças devem seguir no campo da retórica agressiva porque uma eventual guerra seria mais negativo do que positivo para ambos os países. “A imprensa norte-coreana utiliza essa tônica de expressões como varrer do mapa e dizimar americanos. É uma retórica repetitiva e apesar de não ser vazia, falta muita substancialidade. Soa mais como provocação e propaganda política interna, já que na Coreia os aparelhos de mídia são controlados pelo estado”, apontou Thales.

Especialista em Segurança Internacional e Relações Internacionais, o professor Antônio Lucena faz uma ressalva de que na administração do republicano Donald Trump houve um aumento da tensão entre os países. Para ele, assim como a auto-afirmação da política norte-coreana, o presidente dos EUA também precisa se legitimar com seus eleitores. “É uma tendência natural as farpas continuarem pela importância do fortalecimento na política interna”, explicou.  

Lucena admite que na política internacional nada pode ser totalmente descartado, muito menos uma guerra na península coreana, apesar disso, o pesquisador não acredita em um conflito armado. “Atualmente não temos as mesmas condições da 2ª Guerra Mundial, como a grande potência que era a Alemanha nazista”, diz. Para o professor, uma das razões que poderiam levar ao conflito armado seria o ataque da Coreia do Norte a alguma base dos EUA ou a construção do míssil balístico intercontinental. “Ele teria condição de atingir os americanos com uma ogiva nuclear e, nesse caso, acho que o Trump reagiria militarmente”.

De acordo com Lucena, o desenvolvimento de armas nucleares é muito importante para a Coreia do Norte por serem o único impeditivo de uma invasão norte-americana. “Durante o governo Obama houve uma tentativa frustrada para o país abandonar as armas. Com esses equipamentos, a tendência é que eles evitem uma possível invasão, assim como aconteceu no Afeganistão e no Iraque”, afirmou.

Já Marcos Costa Lima, professor do departamento de Ciência Política da UFPE e coordenador do Instituto de Estudos da Ásia, defende que o futuro da situação entre os países é uma incógnita. “Não dá pra saber se teremos um conflito. Os líderes dos dois países são desequilibrados e radicais, representando um perigo para o mundo. A situação se complica mais ainda porque ao que parece a Coreia do Norte não vai retroceder”, lamentou.

Fotos:Ed Jones/AFP

Um cidadão americano foi detido quando tentava sair da Coreia do Norte, o terceiro indivíduo dos Estados Unidos detido no país, informou neste domingo a agência sul-coreana de notícias Yonhap.

"Estamos a par da informação de que um cidadão dos Estados Unidos foi detido na Coreia do Norte", afirmou em Washington um funcionário do Departamento de Estado.

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A detenção acontece em um momento de tensão entre Pyongyang e Washington.

De acordo com fontes da Yonhap, o homem, identificado como Kim, foi detido na sexta-feira no aeroporto internacional de Pyongyang, quando pretendia deixar o país. Kim, com idade por volta de 50 anos e ex-professor na Universidade Chinesa de Ciência e Tecnologia de Yanbian, teve envolvimento com programas de ajuda para a Coreia do Norte

Esta pessoa estava no país para falar sobre atividades de assistência, de acordo com a Yonhap. Os motivos da detenção não foram divulgados.

Apesar da falta de uma confirmação oficial, o diretor do grupo World North Korea Research Center, que tem sede em Seul, indicou que suas fontes em Pyongyang confirmaram a detenção. "A razão pela qual a Coreia do Norte não diz nada é porque ainda não terminou suas investigações", declarou à AFP Ahn Chan-il, um desertor do Norte.

"É importante para eles manter como refém um cidadão americano para advertir os Estados Unidos contra qualquer ação para acabar com Kim Jong-Un", completa Ahn, em referência aos temores do Norte de que Washington teria planos militares secretos para derrubar o líder norte-coreano.

Outros dois cidadãos americanos - o estudante Otto Warmbier e o pastor coreano-americano Kim Dong-Chul - estão detidos na Coreia do Norte, depois que foram condenados a longas penas de prisão por "espionagem" ou "crimes contra o Estado".

Em meio à tensão por conta de possíveis novos ataques terroristas, as forças de segurança da França evacuaram diversos colégios eleitorais do país devido a alarmes falsos.

Em Besançon, 410 km a sudeste de Paris, dois locais de votação foram fechados por um breve período após a Polícia ter descoberto uma carabina em um carro estacionado nas proximidades. No entanto, a Secretaria de Segurança Pública do departamento de Doubs afirmou tratar-se de um caso de "direito comum".

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O veículo foi visto por volta de 10h (horário local), com o motor ligado, enquanto dois homens fugiam. Um caso semelhante ocorreu em Saint-Omer, 260 km ao norte da capital, onde um automóvel suspeito provocou o esvaziamento de dois colégios eleitorais.

O carro estava com os vidros abertos, cheio de pessoas e com placa estrangeira. Contudo, a Polícia verificou que não havia nada de anormal.

Já em Haguenau, na fronteira com a Alemanha, a evacuação foi causada por uma caixa térmica com fios elétricos expostos.O objeto estava a 60 metros de um local de votação e foi "neutralizado" por um canhão de água de alta pressão.

Na capital Paris, um carro suspeito estacionou perto de um colégio no 20º arrondissement e provocou o fechamento do lugar por cerca de 20 minutos. Nada de errado foi constatado.

A Coreia do Norte ameaçou afundar um porta-aviões dos Estados Unidos, neste domingo, para demonstrar força militar. Dois navios da Marinha japonesa se juntaram a um grupo dos EUA para exercícios no Mar das Filipinas, de acordo com o site FoxNews.com.

"Nossas forças revolucionárias estão prontas para combater um porta-aviões de propulsão nuclear americano com um único ataque", informou o jornal Rodong Sinmum, do Partido dos Trabalhadores do país.

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A Air China suspendeu os voos para a capital norte-coreana, Pyongyang, na esteira da escalada de tensões em torno do programa nuclear do país asiático.

Imagens de satélite mostram sinais que a Coreia do Norte pode estar preparando um teste nuclear na véspera do aniversário de nascimento do fundador do reino eremita, Kim Il Sung, no sábado.

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Um funcionário da companhia chinesa disse que a empresa emitiu um comunicado, nesta sexta-feira, para suspender reservas de voos entre Pequim e Pyongyang, e que as passagens para essa rota não estariam disponíveis até o final de maio, pelo menos.

A Air China "suspendeu temporariamente alguns voos da rota "de acordo com as condições de venda de passagens", disse um porta-voz da companhia, acrescentando que vai considerar a demanda de passageiros para próximos voos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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