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Nesta quarta-feira (25), às 22h, estreia "O Caçador de Múmias", nova série do canal pago Discovery. A atração acomanha expedições inéditas do egiptólogo e documentarista Ramy Romany, que dedica sua carreira a viajar pelo mundo em busca de corpos mumificados. Em oito episódios de uma hora cada, a atração investiga mistérios da história a partir de restos mortais que podem guardar consigo, há séculos, as respostas.

Em incursões repletas de ação e aventura, ele segue as trilhas e histórias sinalizadas por esses corpos. No episódio de estreia da série, o egiptólogo retorna há 1200, quando os Incas dominavam o território que seria mais tarde nomeado como continente americano. Nas profundezas da selva peruana, foram descobertos cerca de 200 túmulos escavados em meio aos penhascos andinos.

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Alguns dos corpos estavam extraordinariamente preservados, protegidos por seis tumbas localizadas a mais de cem metros de alturas, no entorno da Laguna de Los Condores. Maior descoberta de múmias na América, essas tumbas apresentam características representativas que as diferenciam completamente dos ritos funerários incas.

Argentina, Egito e Estados Unidos estão entre os destinos visitados por Romany para esta temporada de "O Caçador de Múmias". 

Após três meses sem os canais Record, SBT e Rede TV, os assinantes das operadoras NET, Claro, Embratel, Oi, Vivo e Sky podem voltar a ter estes conteúdos em seus pacotes. O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Indec) e a Proteste (Defesa do Consumidor) conseguiram um acordo com a empresa para que a programação dessas emissoras voltem a ser veiculadas.

Segundo a Proteste, as operadoras deveriam oferecer conteúdo satisfatórios aos consumidores em substituição aos canais que foram excluídos da grade ou a restituição de valores referentes ao ressarcimento da falta dessa programação. Como as concessionárias não conseguiram suprir a falta dos canais de forma adequada, segundo a Proteste, foi enviado um pedido de acordo à Simba, para que oferecesse os canais sem custo, até que haja um consenso em caráter definitivo.

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“Entramos em contato com representantes da Simba e mostramos a grande quantidade de reclamações que tínhamos recebido de consumidores pela falta de acesso aos canais”, explicou Livia Coelho, advogada da Proteste. Para que a medida entre em vigor, é necessário que as operadoras aceitem recolocar os canais na sua grade. Em nota, a Simba declarou que não encerrou as negociações e que ainda busca um acordo com as empresas que prestam serviço de TV paga.

De acordo com a Lei 12.485 de 2011, apelidada de Lei da TV Paga, toda emissora que transmite ou replica seu conteúdo em nível nacional deve veicular, no mínimo, 3h30 de conteúdo nacional por semana em seu canal, no horário nobre. Um levantamento, feito pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) e apresentado esta semana, mostra que em 2015 foram levadas ao ar 3.284 horas de programação nacional inédita.

O Sistema de Monitoramento da TV paga fiscaliza toda a programação dos canais, garantindo que as emissoras cumpram o que determina a lei. É a primeira vez que a Ancine mostra como o acompanhamento é feito. Conforme dados do relatório, 75% das obras audiovisuais de 2015 foram séries e 14% longas metragens. Desse total, 40% tinham como tema variedades e 32% documentários, as animações ficaram com o menor percentual (3%).

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O número de produtoras independentes registradas passou de 446, em 2011, para 5.759, em 2017. Nesse mesmo período, a Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (BRAVI) passou de pouco mais de 100 associados para 600. A maioria das agências está localizada na região Sudeste (68%), seguida por Sul (13%) e Nordeste (10%). Em 2016 foram registradas 3.344 obras audiovisuais, das quais, 823 não eram independentes.

“A Lei 12.485 viabilizou o incremento da produção independente brasileira, viabilizou a chegada dessa produção na TV paga, na TV aberta, ampliou a capacidade de investimentos do Fundo Setorial do Audiovisual, da Agência Nacional do Cinema, no desenvolvimento do setor, melhorou um conjunto de práticas das programadoras, das TVs abertas, dos nossos produtores, e é o que permite o bom momento que o setor audiovisual brasileiro está vivendo”, disse o presidente da Ancine, Manoel Rangel.

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Com o anúncio do desligamento da TV analógica em São Paulo, as emissoras Record, SBT e RedeTV! abriram uma guerra contra as operadoras de TV paga. Elas correm o risco de perder 18,8 milhões de espectadores caso não cheguem a um acordo para manter seus canais nas grades das tvs por assinatura, após o desligamento do sinal analógico.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a empresa criada pelas três emissoras para negociar os canais digitais abertos, Simba, quer cobrar das operadoras R$ 3 mensais por assinante, o que representaria um custo anual de R$ 700 milhões e 5% de alta no preço dos planos de assinaturas.

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Atualmente, há uma lei que regulamenta o sinal digital no país e não obriga as operadoras de TV paga a oferecer os canais abertos, fator que as acobertam a tirá-los da sua grade de programação.

Aprovada em 2016 pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Simba foi criada como forma de compensar o poder da rede Globo, que detém 30% da audiência (TV paga e aberta). SBT, Record e RedeTV! afirmam ainda que a Globo já é remunerada pelas operadoras de TV paga. As teles negam e afirmam que pagam apenas pelos conteúdos exclusivos da Globo e inserem o sinal aberto sem pagar por ele.

A crise econômica tem levado muitas famílias brasileiras a cancelarem o serviço de TV paga. O número de clientes de TV por assinatura no país caiu 2,4% entre outubro de 2015 e o mesmo mês deste ano. O setor registrou uma perda de 471 mil assinantes no período e chegou a 18,9 milhões de clientes em outubro de 2016, segundo dados divulgados hoje (2) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O número de assinantes começou a cair já no início do ano passado. Em 2015, o setor perdeu 3,1% de sua base de clientes. “ O fator principal é a crise econômica, que levou principalmente as famílias de mais baixa renda a cancelar seus pacotes”, disse o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude. Entre outubro de 2015 e outubro de 2016, a entrada dos serviços de TV por assinatura nos domicílios brasileiros caiu de 29,22% para 27,83%.

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A queda do número de assinantes nos últimos meses contrasta com o crescimento do setor nos anos anteriores. Entre 2010 e 2014, o número de assinantes dobrou e, em 2014 o setor cresceu 8,7%.

Cenário esperado

Para a Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), no entanto, os números não são tão assustadores, já que o setor teve uma redução menor do que a queda registrada na economia do país como um todo. “Não é o que a gente gostaria, obviamente, gostaríamos de estar crescendo, mas nós estamos inseridos em um contexto econômico difícil, com desemprego altíssimo”, destacou o presidente da ABTA, Oscar Simões. De janeiro a outubro deste ano, a queda no número de assinantes foi de 0,59%.

Segundo ele, o que explica o fato de o número de assinantes não ter caído tanto é que as famílias usam cada vez mais a TV por assinatura como uma forma de lazer. “O nosso produto está cada vez mais se revestindo de essencialidade para as pessoas. Como tem uma programação diversificada, tem canal infantil, é um produto que atende a diversas faixas etárias e a diferentes famílias, acaba sendo a principal fonte de lazer, informação e cultura”, afirmou o presidente da ABTA.

De acordo com Simões, os últimos meses já vêm demonstrando uma desaceleração da queda no número de clientes, e a retomada do crescimento vai depender de quando a economia do país vai voltar a crescer. “Assim que a economia retomar [o crescimento], a gente retoma acima da economia. Se ano que vem a economia crescer 1%, provavelmente a gente cresça 3%”, estimou.

Em 2016, apesar da queda geral, em alguns meses foi registrado um aumento no número de assinantes, o que pode ser atribuído aos Jogos Olímpicos e à entrada do serviço em novas cidades.

Após o setor de TV por assinatura sofrer seguidas quedas mensais no número de clientes, o governo federal se comprometeu a tratar com prioridade a revisão da carga regulatória e tributária do setor. O objetivo é equalizar as condições de concorrência entre as grandes teles tradicionais - como Vivo, TIM, Oi, América Móvil (dona de Claro, Net e Embratel) e AT&T (dona da Sky) - e as empresas que chegaram recentemente ao mercado com novas tecnologias e ainda não são obrigadas a cumprir as mesmas obrigações. O caso de maior expressão é o do Netflix, que ganhou mercado rapidamente no País.

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, afirmou que a pasta vai preparar uma proposta para regular a atuação das empresas com novos serviços de áudio, vídeo e comunicação pela internet - chamadas de "over the top", ou OTTs, conforme jargão do setor. A proposta pode ser apresentada ainda neste ano e será tratada de forma específica, isto é, fora do âmbito da Lei Geral de Telecomunicações, segundo o ministro.

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"Vejo como uma necessidade a regulamentação e a tributação dos OTTs para criar condições de igualdade", disse Kassab. "Não é justo que empresas que criam empregos no Brasil e oferecem serviços de qualidade não tenham a mesma condição de igualdade. Eu não quero criminalizar ou dizer que sou contra qualquer outra forma de comunicação. Mas, como ministro, acho que deve ser feita uma discussão profunda para se tomar decisões no governo", disse a jornalistas durante visita ao congresso realizado pela Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA).

Conforme sinalização de Kassab, a proposta pode abranger desde a redução de obrigações regulatórias e da carga tributária das operadoras tradicionais, até o estabelecimento destes mesmos mecanismos para os OTTs - que atualmente são livres dessas obrigações.

Os OTTs não pagam, por exemplo, taxas regulatórias, nem Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Esse nicho também requer muito menos investimentos do que as operadoras tradicionais, uma vez que usam a rede de banda larga das próprias operadoras com quem concorrem. Assim como o Netflix, todas as grandes têm serviço e vídeos sob demanda. Essas empresas reclamam, porém, de excesso de obrigações. Em janeiro, a alíquota do ICMS para TV paga subiu de 10% para 15% em 15 Estados e no Distrito Federal, em meio à crise econômica e fiscal.

"O aumento da carga tributária do ICMS nos Estados preocupa, principalmente neste momento, por termos uma economia que não cresce", afirmou o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende. "O aumento da carga tributária pode representar queda efetiva na base de assinantes de TV por assinatura", complementou Rezende, que também esteve presente no evento do setor.

Busca por clientes

O presidente da ABTA, Oscar Simões, afirmou ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que considera muito positiva a movimentação do governo para equalizar as condições de concorrência. "É uma medida que aponta para a direção correta", disse.

O número de clientes de TV paga caiu 4,3% entre abril de 2016 e o mesmo mês do ano passado, chegando a 18,9 milhões de clientes - presença de 28,37% dos domicílios, de acordo com dados da Anatel. Em 2015, o setor teve a primeira retração na base de assinantes desde 2002, o que acendeu o sinal de alerta para os empresários do ramo.

Na opinião de Simões, a principal causa da baixa é a crise econômica, levando clientes a abandonar o serviço para cortar custos. Ele acredita, porém, que a queda já se estabilizou. Com a crise, também há um outro movimento de consumidores cortando gastos com passeios e mantendo a TV por assinatura como a principal opção de lazer, pois atende toda a família dentro da própria casa. "Assim que houver uma recuperação da conjuntura econômica nacional, há potencial para voltar a expandir a base de assinantes", estimou.

Tanto o presidente da ABTA quanto os executivos das grandes empresas minimizaram a influência do Netflix na retração do segmento de TV por assinatura, argumentando que os serviços são complementares, e não substitutos.

"Eu vejo como produtos complementares. Nos Estados Unidos, por exemplo, 85% dos clientes do Netflix também têm TV por assinatura", disse ao Broadcast o diretor de varejo da Oi, Bernardo Kow Winik. "Ele pode canibalizar um pedaço da nossa base de assinantes? Pode, mas é uma fatia muito pequena", avaliou.

A mesma opinião é compartilhada pelo presidente do grupo América Móvil Brasil, José Antônio Felix. "Não consideramos uma eventual evasão da TV por assinatura por esse tipo de serviço (Netflix). Vemos como um serviço complementar. Os dois não são comparáveis. A TV por assinatura tem centenas de canais, transmissões ao vivo e cobertura de esportes, que são serviços que o concorrente não tem", avaliou. A América Móvil é dona da Net, que também conta com um serviço de vídeos sob demanda, o Now.

A partir do dia 15 de abril, a GVT como conhecemos deixará de existir. A marca, criada pelo israelense Amos Genish, passará a operar sob a chancela da Vivo, operadora móvel controlada pelo grupo espanhol Telefónica. A mudança começa a ser realizada de forma gradual, nesta sexta-feira (1º). A partir da segunda quinzena deste mês, a GVT será completamente substituída pela Vivo em todo o Brasil.

O processo de integração entre as marcas é ambicioso, envolve o planejamento de 150 executivos e o trabalho de pelo menos 35 mil colaboradores. A expectativa é que a operação traga um retorno de R$ 24 bilhões nos próximos 15 anos. De acordo com o diretor regional da Vivo no Nordeste, Renato Pontual, os antigos clientes da GVT não serão prejudicados durante a mudança.

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“Não haverá acréscimos de valores ou diminuição de serviços nos planos. O que muda, a partir do dia 15 de abril, são os benefícios cruzados oferecidos com descontos na mensalidade para quem optar pelos planos da Vivo. Os clientes poderão escolher a melhores opções de planos”, explicou o executivo.

Na prática, isso significa que os contratos firmados com os clientes GVT, que já somam mais de 196 mil pessoas somente na banda larga em Pernambuco, não serão modificados. Itens como oferta, valor e até mesmo fidelidade permanecem os mesmos. O que muda é o nome de cada pacote, que deixará de fazer referência à marca GVT e passará a adotar o nome Vivo.

Além disso, haverá preços mais acessíveis quando os clientes comparem pacotes 3P – que incluem serviços de telefonia fixa, banda larga e TV paga. Quem assinar a oferta completa terá uma ampliação do pacote de dados em seu plano pós-pago Vivo. Os clientes GVT também têm até 25% de desconto na mensalidade ao adquirir planos da operadora móvel.

Os clientes também não precisarão mudar os equipamentos, como modem e receptor da TV paga, utilizados em casa. No entanto, é preciso ficar atento para o novo código de operadora. Para realizar chamadas a longa distância, os antigos clientes da GVT deverão utilizar o código 15, em vez do 25.

Outra novidade é que os atuais usuários da GVT poderão participar do programa de fidelidade da Vivo que dá descontos em cinema, o Vivo Valoriza. Os consumidores que tiverem dúvidas sobre as mudanças devem acessar o site http://www.gvt.com.br/PortalGVT/Vivo. Por lá, é possível conferir todas as novidades sobre a unificação das marcas, incluindo uma lista de dúvidas frequentes sobre o processo.

Investir é preciso

Além de oferecer benefícios aos consumidores, a expectativa da Vivo também é ampliar a cobertura no Brasil. A GVT, que chegou ao mercado em 2009, está presente em oito municípios de Pernambuco. Já a Vivo oferta seus serviços em 839 cidades somente no Nordeste. No Brasil, esse número salta para 3.757 localidades atendidas pela operadora móvel.

“Unificar as infraestruturas ajuda nossa operação. A grande dificuldade que temos é o backbone, que é a fibra que leva a cobertura até as cidades. Antes a estrutura do serviço móvel e fixo eram construídas separadamente. Agora, podemos utilizar o backbone da estrutura móvel ampla da Vivo para aumentar nossa cobertura em banda larga. Esse benefício é incalculável”, explica Renato Pontual.

O objetivo é levar os serviços de telefonia fixa, banda larga e TV paga para mais seis cidades brasileiras ainda em 2016. Pelo menos um novo município de Pernambuco será comtemplado até o início de 2017. Para isto, a operadora vai ampliar seus investimentos de R$ 8,3 para R$ 8,9 bilhões ainda neste ano.

A empresa de serviços de telefonia, internet e TV por assinatura GVT foi adquirida pela espanhola Telefônica, numa transação avaliada em R$ 22 bilhões. Em dezembro de 2014, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a compra.

A partir do próximo dia 19, os espectadores interessados em desvendar crimes e ver a justiça sendo feita voltam a ter três opções de entretenimento na TV paga. Elogiada pela crítica norte-americana por trazer de volta personagens ligados à obra do escritor britânico Arthur Conan Doyle, "Elementary" (Universal) é a primeira a retornar à grade. Na sequência, estreiam a nova temporada de "Perception" (AXN) e a última da bem-sucedida "Justified" (Space), que ainda está em exibição na TV dos Estados Unidos. 

Baseada na série de livros de Doyle que narram as aventuras de Sherlock Holmes, a terceira temporada de "Elementary" - a partir do dia 19, às 23h, no Universal - lança mais um desafio para o famoso investigador inglês. Desta vez, Holmes, interpretado por Jonny Lee Miller, precisa saber quem matou Kate Hodge (Karen Lutz), testemunha de um crime que deveria depor em um tribunal. Enquanto isso, sua parceira de trabalho, a dra. Joan Watson (Lucy Liu), aprende a lidar com seu novo namorado, Andrew (Raza Jaffrey). 

No dia 21, a partir das 7h30, é a vez do excêntrico neuropsiquiatra Daniel Pierce (Eric McCormack) retornarà programação do AXN. Serão exibidos quatro episódios em sequência No segundo ano da atração, que chegará ao fim ainda neste ano após a exibição de sua terceira temporada, a vida do protagonista está mais complicada do que o habitual. Ao mesmo tempo em que tenta esquecer sua amiga imaginária, Natalie Vincent (Kelly Rowan), ele precisa analisar a sanidade de um assassino condenado que ganha direto a um segundo julgamento. O homem mudou de comportamento após uma cirurgia em seu cérebro. 

Já na quarta-feira, dia 25, a partir das 21h45, Raylan Givens (Timothy Olyphant) começa a se despedir de sua audiência. Durante quase cinco anos, o dia a dia do policial, que age como se fosse um homem da lei do Velho Oeste, conquistou o público e a crítica especializada. Além dos três prêmios que faturou no Emmy, a trama de Graham Yost é apontada por alguns escritores como inspiração para séries do mesmo gênero como "KillerWomen" (ABC) e "Longmire" (A&E). 

Ainda em exibição na TV norte-americana, praticamente ao mesmo tempo em que é lançado no Brasil, o sexto e último ano da atração mostra os desdobramentos de mais um embate entre Givens e o mafioso Boyd Crowder (Walton Goggins). O oficial tenta buscar apoio federal para deter o criminoso e conta com a ajuda de Ava (Joelle Carter), no papel de uma agente infiltrada. A trama se desenrola em 13 episódios que encerram a série e devem deixar o público com saudade do bangue-bangue na cidade de Harlan, no Estado de Kentucky (EUA).

O Brasil encerrou o mês de outubro com 19,655 milhões de acessos de TV paga. O número está presente no balanço divulgado nesta sexta-feira (5) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). De cada cem domicílios brasileiros, 29,98 tinham o serviço de TV por assinatura ao final de outubro, aponta a agência. Nesse cálculo de densidade, a Anatel leva em consideração o número de domicílios estimado a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Estado com a maior base de assinantes é São Paulo, com 7,473 milhões de domicílios atendidos pelo serviço. Isso significa que de cada cem endereços paulistas, 50,79 têm TV por assinatura. O Distrito Federal tem uma base bem menor, de 509,8 mil acessos da TV paga, mas que resulta em uma densidade de 56,97 endereços atendidos a cada cem domicílios brasilienses, a mais alta do País. A menor densidade foi verificada no Piauí, onde há 77,9 mil acessos. Ou seja, de cada cem domicílios piauienses, 8,29 têm TV paga.

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Na divisão de mercado, a liderança foi obtida pela Telmex (Claro/Embratel/NET), com 10,423 milhões de acessos (53,03% de participação). O segundo lugar ficou com a SKY/DirecTV, com 5,653 milhões de acessos (28,76%). A terceira colocação foi ocupada pela OI, com 1,122 milhão de acessos (5,71%). São citados também, com menores participações, Vivendi (GVT), Telefônica, Big Brasil, Algar (CTBC Telecom), NossaTV, Cabo, Prefeitura de Londrina/Copel e "outros".

O País terminou setembro com 19,437 milhões de acessos de TV paga, divulgou nesta terça-feira (11) a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Isso significa que a TV por assinatura está presente em 29,67% dos domicílios brasileiros.

A Região Norte encerrou setembro com 842 mil endereços atendidos pela TV paga, representando presença do serviço em 17,57% dos domicílios. No Nordeste eram 2,349 milhões de acessos, representando densidade de 13,78%. O Centro-Oeste fechou setembro com 1,392 milhão de endereços com TV por assinatura, resultando em densidade de 27,39%. No Sul eram 2,924 milhões de endereços com TV paga, resultando em presença do serviço em 29,18% dos domicílios. No Sudeste eram 11,927 milhões de domicílios com TV paga ao final de setembro, resultando em densidade de 41,98%. Para apontar tais densidades, a Anatel leva em consideração informações da Síntese de Indicadores Sociais, estudo preparado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Por Estados, São Paulo terminou setembro com a maior base, somando 7,414 milhões de acessos. Isso significa que a TV paga estava presente em 50,42% dos domicílios paulistas. O Distrito Federal tem uma base bem menor (505 mil acessos), mas a mais elevada densidade em todo o Brasil: 56,55% dos domicílios brasilienses têm TV por assinatura. A menor presença, em termos porcentuais, foi registrada no Piauí, onde os 76,9 mil acessos resultaram em densidade de 8,18%.

Considerando a tecnologia utilizada para levar a TV por assinatura aos brasileiros, a liderança em setembro foi do serviço de distribuição de sinais de televisão e de áudio por assinatura via satélite (DTH), com 12,020 milhões de acessos (61,84%). Em segundo lugar ficou o serviço de TV a cabo (TVC), com 7,322 milhões de acessos (37,67%).

Na divisão de mercado, a liderança ao final de setembro era do grupo Telmex (Claro/Embratel/Net), com 10,343 milhões (53,2%). A segunda posição foi ocupada pela Sky/DirecTV, com 5,644 milhões de acessos (29%). O terceiro lugar ficou com a Oi, com 1,032 milhão de acessos (5,31%).

O Brasil terminou o mês de julho com 19,088 milhões de acessos de TV paga, informou nesta segunda-feira (1°) a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No mês, 29,18 de cada cem domicílios tinham o serviço. Para a realização desse cálculo de densidade, a Anatel considera dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A mais elevada densidade foi registrada em julho no Distrito Federal, onde uma base de 495.895 assinantes resultou em um índice de 55,72 acessos para cada cem domicílios. O Estado de São Paulo terminou o período com a maior quantidade de assinantes - 7.315.035 -, resultando em densidade de 49,82 acessos para cada cem domicílios. A densidade mais baixa foi registrada no Piauí, Estado com 74.728 assinantes da TV paga, o que representou 7,95 acessos a cada cem domicílios.

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Por tipo de tecnologia, a liderança em julho foi obtida pelo Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite (DTH), com 11.788.409 assinantes, ou seja, 61,76% de participação. Em segundo lugar ficou o Serviço de TV a Cabo (TVC), com 7.216.833 assinantes, representando 37,81% do mercado.

Na divisão por grupo econômico, a liderança ficou com a Telmex (Claro/Embratel/NET), com base de 10.177.145 assinantes, resultando em fatia de 53,32% do mercado. Em segundo lugar ficou Sky/DirecTV, com 5.616.642 acessos, ou 29,42% de mercado. A Oi ficou na terceira posição, com 918.395 assinantes, ou seja, 4,81% de participação.

O número de clientes de TV paga no País deve crescer em torno dos 10% a 11% neste ano, de acordo com projeção da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA). Entre maio de 2013 e maio de 2014, a base de assinantes avançou 10,8%, totalizando 18,8 milhões de assinantes. "A estimativa é que esta taxa se mantenha até o final do ano", afirmou em nota o presidente da associação, Oscar Simões.

Se a projeção para 2014 se confirmar, o setor de TV por assinatura deve registrar crescimento na casa dos dois dígitos porcentuais pelo nono ano consecutivo. Entre 2006 e 2013, o número de assinantes avançou em média 17% ao ano.

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A popularização da TV paga acompanhou, dentre outros fatores, o incremento do emprego e da renda da população brasileira nos últimos anos. Segundo a ABTA, a adesão à TV por assinatura vem crescendo entre o público de todas as faixas de renda. Entre 2011 e 2013, a penetração evoluiu de 78% para 87% na classe A, de 51% para 65% na classe B e de 24% para 34% na classe C.

Como reflexo dessa adesão crescente, neste ano a audiência dos canais pagos já se expandiu 20% de janeiro a maio. De acordo com o levantamento, que cita dados dos Ibope, o conjunto de canais fechados já representa a segunda maior audiência do País.

A ABTA estima que a base atual de 18,8 milhões de assinantes corresponde a cerca de 60 milhões de telespectadores. A expectativa da associação é que o número de assinantes se aproxime dos 30 milhões até 2019. As perspectivas do setor foram anunciadas nesta terça-feira, 29, durante o lançamento da 22ª edição da Feira e Congresso ABTA, evento que acontecerá de 5 a 7 de agosto, na capital paulista.

O Brasil encerrou maio com 18,761 milhões de assinantes de TV paga, informou nesta sexta-feira (27) a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Considerando esse total, de cada cem domicílios, 28,72 tinham o serviço ao final do mês passado. Para calcular esse índice, a Anatel considera o total de assinaturas e o número de domicílios estimado a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao final de abril, eram 18,576 milhões de assinantes.

São Paulo foi o Estado com o maior número de assinaturas da TV paga ao final de maio, com 7,161 milhões de acessos. Isso significa que de cada grupo de cem domicílios paulistas, 48,84 têm televisão por assinatura. Roraima, por sua vez, registrou 21.647 acessos ao final de maio, o que representa uma densidade de 15,69 assinaturas a cada cem domicílios.

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O topo do ranking de densidade foi ocupado pelo Distrito Federal, onde havia 486.127 assinaturas ao final do mês passado, representando 54,82 acessos para cada cem lares. O Piauí, com 72.791 acessos, terminou maio com densidade de 7,75 acessos à TV paga a cada cem domicílios.

Por tecnologia, os serviços por satélite (Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite - DTH) lideraram, com 61,99% do mercado, ou seja, 11,629 milhões de assinaturas. O serviço de TV a Cabo (TVC) ficou em segundo lugar, com 7,113 milhões de acessos, representando 37,92% do total.

Na divisão de mercado, a liderança ficou com o grupo Telmex (Claro/Embratel/NET), com 10,035 milhões de acessos (53,49% do total). A segunda posição foi ocupada pela SKY/DirecTV, com 5,578 milhões de assinantes (29,74% do mercado). A Oi ficou em terceiro lugar, com 863.088 (4,6%). São citados também Vivendi (GVT), Telefônica, Big Brasil, Algar (CTBC Telecom), NossaTV, Cabo, Prefeitura de Londrina/Copel e "outros".

O Brasil encerrou março de 2014 com 18,407 milhões de assinantes de TV paga, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No mês passado, de cada cem domicílios, 28,22 tinham o serviço. Ao final de fevereiro, eram 18,255 milhões de assinantes de TV paga, ou seja, de cada cem domicílios, 28,01 tinham acesso ao serviço. O crescimento na base de assinantes da TV paga de fevereiro para março, portanto, foi de 0,8%.

O Estado de São Paulo concentrava, no mês passado, a maior base, com 7,041 milhões de assinantes (38% do total), representando 48,09 acessos para cada cem domicílios paulistas. Em números totais, Roraima apresentou a menor base, com 21.779 assinantes, o que resultou em uma densidade de 15,84 acessos para cada cem domicílios.

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A menor densidade foi apurada no Piauí, Estado que registrou 70.969 acessos da TV por assinatura em março, ou seja, 7,56 para cada cem domicílios. No Distrito Federal, no entanto, mais da metade dos lares conta com TV paga: foram registrados 475.657 acessos em março, o que resulta em 53,84 para cada cem domicílios.

Por tipo de tecnologia, o DTH (Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite) liderou em março, com 61,97% do mercado (ante 61,89%, em fevereiro). A tecnologia TVC (Serviço de TV a Cabo) ficou em segundo lugar, com 37,93% de participação (38,00%, em fevereiro).

Na divisão de mercado, a Telmex (Claro/Embratel/NET) liderou em março, com base de 9,875 milhões acessos, ou seja, 53,65% do total. A SKY/DirecTV ficou em segundo lugar, com 5,480 milhões de acessos (29,77%). A terceira colocação foi ocupada pela Oi, com 828.276 acessos (4,50%). Também são citados na lista Vivendi (GVT), Telefônica, Big Brasil, Algar (CTBC Telecom), NossaTV, Cabo, Prefeitura de Londrina/Copel. A Anatel ressalta que esse cenário reflete os dados disponíveis em 23 de abril e podem sofrer alterações.

O Brasil encerrou fevereiro de 2014 com 18.255.653 milhões de assinantes de TV paga. Ao final do período, de cada cem domicílios, 28,01 tinham o serviço, informou nesta sexta-feira (4), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ao considerar o mais recente indicador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 3,1 pessoas por domicílio, a conta final indica que a TV por assinatura atinge 56,6 milhões de brasileiros.

O Estado que tem o maior número de acessos da TV paga em operação é São Paulo: 6,983 milhões, com densidade de 47,72 lares atendidos em cada cem domicílios. Os paulistas têm, com esse resultado, a mais elevada densidade no alcance da TV paga. No ranking da densidade da TV por assinatura, o Piauí fica em último lugar, com 7,52 acessos para cada cem domicílios (ao todo são 70.581 acessos da TV paga no Piauí).

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Por tipo de tecnologia, o Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite (DTH) liderou ao final de fevereiro, com 61,89% do total da oferta. Em segundo lugar, com 38%, ficou o Serviço de TV a Cabo (TVC). A fatia restante é dividida por outras tecnologias, como Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal (MMDS) mediante utilização do espectro radioelétrico em micro-ondas; e Serviço Especial de Televisão por Assinatura (TVA), na faixa de UHF.

Na divisão de mercado, a liderança ao final de fevereiro foi do grupo Telmex (Claro/Embratel/NET), com 9,768 milhões de acessos, ou seja, 53,51% do total. Em segundo lugar ficou a SKY/DirecTV, com 5,441 milhões de acessos (29,81% do total). A terceira posição foi ocupada pela Oi, com 826 mil acessos (4,53% do total). Sobre os dados divulgados hoje, a Anatel ressalva que os relatórios publicados refletem os dados disponíveis em 4 de abril de 2014 e podem sofrer alterações.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, projeta que o mercado de TV paga deverá crescer de 10% a 12% este ano no País ante 2012. "Está acontecendo uma desaceleração do crescimento, pela economia (mais fraca) e a renda que não cresce mais na mesma velocidade, afirmou nesta terça-feira, 27, durante encontro do setor de telecomunicações Tele.sintese. Ele lembrou que nos últimos tempos o setor verificava taxas de 30% de crescimento.

A projeção da Anatel é inferior à da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), que prevê uma alta de 14%. No final do ano passado, o mercado terminou com 16,188 milhões de assinantes. Em junho, este número atingiu 16,960 milhões. Assim, o crescimento anual da base encontra-se, atualmente, na faixa de 4,7%.

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O presidente da Anatel acrescentou que a redução do ritmo de crescimento do setor vem passando, em parte, pela questão de preços. Ele ressaltou, por exemplo, que a questão dos empacotamentos de canais eleva os valores cobrados dos assinantes.

"A renda das famílias não vem conseguindo absorver os custos dos pacotes. E isso vem dificultando o crescimento em certas regiões do País", disse. "Talvez fosse melhor oferecer um pacote mais básico", completou.

Rezende ressaltou, porém, que a expectativa do mercado é de crescimento nos próximos anos, em razão da baixa penetração de domicílios com TV paga. "Temos 60 milhões de domicílios, mas com uma penetração de 30%. Abaixo da Argentina, que é de 50% a 60%", disse.

Segundo ele, o País tem condições de atingir uma penetração de 70% dos domicílios com TV paga entre 2018 e 2020. Rezende acrescentou que a competição entre empresas que prestam o serviço de cabo e satélite vai puxar o crescimento do mercado.

Telefônica

O diretor de vídeo da Telefônica/Vivo, Rafael Sgrott, destacou durante apresentação que a operadora estuda a ampliação do serviço de TV paga via satélite para outros estados, fora São Paulo, mas evitou dar prazos.

"Vamos seguir focados em crescer no Estado de São Paulo, onde temos uma maior sinergia de custo e operação (com os serviços de telefonia fixa). Esse avanço, para fora de São Paulo, vai ser de forma gradativa", disse.

Segundo dados da Anatel divulgados nesta quinta-feira (8), até a primeira metade deste ano há um total de 16,96 milhões de residências brasileiras com serviço de TV paga. Durante o mês de junho, 26,6 mil novas assinaturas foram realizadas, um número bem inferior quando comparado aos quase 240 mil acumulados durante o mesmo período no ano anterior. 

Até junho deste ano foram realizadas mais de 772 mil novas assinaturas, o menor número registrado desde 2009. Em 2012, durante o mesmo período, mais de 1,7 milhões de assinaturas já haviam sido feitas.

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A pesquisa aponta a redução de 44,86 mil assinaturas no Grupo Sky e a desaceleração de operações de MMDS (ACOM, TELESERV e TV FILME), como alguns dos principais motivos para o a desaceleração do crescimento.

Quando comparados por região, a parte Sudeste do país é a que acumula o maior número de assinantes com 10,4 milhões, seguida da região Sul com 2,5 milhões, Nordeste com aproximadamente 2 milhões, Centro-Oeste com 1,1 milhão, e Norte com 723,2 mil.

Com informações da assessoria de imprensa.

A Net, maior operadora de TV paga brasileira, já comunicou às programadoras o plano de trocar quase todos os canais de lugar em seu line up. Os primeiros testes terão início dentro de 60 dias, em cidades do interior das regiões Sul e Sudeste. A ideia é agrupá-los por temas, unindo, em sequência, os canais infantis, os de esporte, os de filmes, life style, etc. Só os canais antigos da Globosat (GNT, Globo News, Multishow e SporTV), calçados em decisão do Cade, permanecerão onde estão. Cada grupo será aberto pelo canal de maior distribuição.

Discovery Kids, por exemplo, abrirá a fila dos infantis. Os canais de filmes saltarão 100 posições no line up, começando no 161, com o Telecine Premium, seguido dos demais Telecines e dos canais HBO. O vácuo aberto do 60 em diante acomodará os demais grupos.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Primeiro canal de TV segmentado do Brasil, a MTV entra agora numa fase completamente diferente daquela de 1990 - quando o Grupo Abril a trouxe para o País. O canal deixa o sinal aberto e, a partir de 1º de outubro, estará na TV paga, com nova programação e novo comando.

A mudança, encarada por muitos do setor como o fim da MTV Brasil, é resultado do rompimento do acordo de licenciamento da marca firmado entre a Abril e o conglomerado de mídia norte-americano Viacom. A empresa brasileira decidiu devolver a marca à americana, depois de 23 anos, “como parte de seu processo de reestruturação”. Em nota, a Abril disse que está “no processo de decisão sobre o futuro da sua rede de radiodifusão”, que permanece sob sua propriedade. O grupo tinha direito de usar a marca até 2018.

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A Viacom afirma que a nova MTV terá 350 horas de programação local, incluindo formatos diários, ‘realities’, sitcoms (séries cômicas), esportes radicais e séries de animação. Programas como Pranked (de pegadinhas), Guy Code (reality para o público masculino) e WorldStage (de shows) ganharão versões locais. Além disso, haverá conteúdo internacional dublado em português.

Em comunicado, a diretora-geral da Viacom Américas, Sofia Ioannou, diz que o crescimento do mercado de TV paga no Brasil faz deste o momento certo para lançar o canal nesse segmento. “Mudando a MTV para a TV paga, criamos uma oportunidade única na qual aproveitaremos o expertise dessa audiência, penetração de mercado, relacionamentos locais e relevância para apresentar um canal envolvente para nosso público e parceiros.”

História

A ida da MTV para a rede paga faz lembrar um tempo em que um novo tipo de linguagem surgia na televisão brasileira, segundo André Mantovani, ex-presidente da MTV e hoje consultor de mídia. “Conversávamos com a nossa audiência mais como irmão do que como pai para filho, como a mídia tradicional fazia.” Alguns dos programas que mais fizeram sucesso foram Teleguiado, Erótica, RockGol e Piores Clipes do Mundo.

Mantovani conta que esse formato tanto agradou as outras emissoras, que os apresentadores da MTV (os chamados VJs) passaram a ser procurados pela concorrência. Há cerca de cinco anos, o canal até produziu um anúncio em que a mensagem era: “Adivinha o que a Globo, o SBT, a Record, a Band e a TV Cultura têm em comum? Um ex-VJ da MTV”. Mas a competição com o “mundo mais conectado” tem feito a MTV procurar outra forma de abordar sua audiência no Brasil e no mundo. Realities e comédias são algumas das tentativas, enquanto a música - parte de seu nome, Music Television - vem perdendo importância na grade de programação.

Reestruturação

Devolver a MTV para a Viacom é mais uma etapa da reestruturação do Grupo Abril, anunciado no início do mês de junho. Naquele momento, a empresa anunciou o agrupamento de unidades de negócios, de dez para cinco. Na ocasião, a empresa não confirmou o fechamento da MTV. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O número de usuários de TV por assinatura no Brasil caiu 0,21% em maio deste ano, com uma redução líquida de 35.260 clientes em relação a abril, e fechou o mês com 16.934.416 assinantes. No fim de abril, eram 16.969.676 assinaturas. Os dados, que contrariam a tendência de expansão no setor nos últimos anos, foram divulgados na tarde desta quinta-feira, 04, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Sem outros detalhes, o órgão regulador informou que a queda foi influenciada principalmente pelo saldo negativo de 130,45 mil assinaturas do Grupo Sky. Na semana passada, a DirecTV - que controla o grupo - comunicou que uma investigação interna apontou que a Sky Brasil teria inflado a base de assinantes em cerca de 200 mil clientes, devido a práticas irregulares por alguns funcionários.

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Com isso, a modalidade de TV via satélite perdeu 0,38% dos clientes, mas continuou líder no mercado, com 61,9% de participação. A TV a cabo registrou o acréscimo de 18,7 mil assinaturas e chegou a 37,8% do conjunto de usuários do serviço.

Somente as Regiões Centro-Oeste e Sul mantiveram o índice de crescimento em maio. Ainda assim, a Região Sudeste lidera o indicador, com a presença dos serviços em 39,3% dos domicílios (10,439 milhões). O Estado de São Paulo, sozinho, agrega 6,463 milhões de assinaturas (mais de 38% do total).

Considerando o número médio de 3,2 pessoas por domicílio, conforme critério do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os serviços de TV por assinatura são distribuídos, atualmente, para cerca de 54,2 milhões de brasileiros e estão presentes em 27,9% das residências.

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