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A rede social X, anteriormente Twitter, construirá em Austin, no estado americano do Texas, um escritório dedicado à moderação da plataforma para combater conteúdos relacionados a abusos sexuais a menores, um tema que preocupa os políticos nos Estados Unidos.

O objetivo inicial deste "Centro de Excelência para a Segurança" será recrutar "cerca de 100 moderadores", focados principalmente nesse tipo de mensagens, bem como em outras violações das regras da plataforma, explicou à AFP neste sábado (27) Joe Benarroch, diretor de operações do X.

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"O X não tem uma linha de negócios centrada em crianças, mas é importante que façamos esses investimentos para impedir que criminosos usem nossa plataforma para qualquer distribuição ou envolvimento com conteúdo de exploração sexual de menores", destacou Benarroch.

A empresa comprada por Elon Musk no final de 2022 emitiu na sexta-feira um comunicado sobre seus esforços nessa área, afirmando que estava "determinada a tornar o X hostil aos atores que buscam explorar menores".

Benarroch também reiterou que menores de 13 anos não podem abrir uma conta. Adolescentes menores de idade que se registrarem estarão sujeitos a regras mais rigorosas em termos de privacidade de dados e não serão alvo de publicidade.

Esses anúncios ocorrem antes de uma importante audiência no Senado dos Estados Unidos na quarta-feira, intitulada "As gigantes tecnológicas e a crise de abuso sexual a menores na internet".

Musk comprou o Twitter com a promessa de restaurar a "liberdade de expressão". Muitas regras foram removidas ou flexibilizadas, e muitas personalidades banidas conseguiram retornar.

Em dezembro, Bruxelas abriu uma "investigação formal" contra o X por supostas violações das novas regras europeias sobre moderação de conteúdo e transparência, como um número insuficiente de moderadores e uma denúncia ineficaz de conteúdos ilegais.

Uma atualização, lançada nesta sexta-feira (19), no X, antigo Twitter, permite que usuários façam chamadas de áudio e vídeo entre si. A nova função é disponível apenas para usuários pagantes da plataforma, chamado de Blue X, e é possível escolher como as ligações serão recebidas. 

Confira as informações básicas divulgadas pela plataforma: 

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-> Apenas usuários premium são habilitados para fazer ligações de áudio e de vídeo; 

-> Todas as contas estão habilitadas para receber ligações; 

-> O usuário pode controlar de quem receberá ligações pelas configurações de mensagens diretas (DM); 

-> Por configuração padrão, o usuário pode receber ligações de quem segue ou de quem esteja na lista de endereços, caso o acesso à lista seja permitido pelo usuário; 

-> Para estar apto para ligar para outro usuário, é necessário ter enviado mensagem direta ao menos uma vez antes; 

-> No sistema operacional Android, é necessário ter as notificações por push ativadas para saber quando o dispositivo receber uma ligação. 

Os usuários que possuem a conta gratuita e que queiram habilitar a nova função devem assinar a versão paga da rede social, que custa uma mensalidade de R$ 42,00. 

 

A rede social X, do magnata Elon Musk, cortou mais de 1.000 funcionários de suas equipes encarregadas de coibir conteúdo abusivo, segundo dados divulgados pelo órgão australiano de vigilância da internet.

A Comissão de Segurança Eletrônica da Austrália indicou que os cortes e o reativação de milhares de contas banidas criaram “uma tempestade perfeita” para a disseminação de conteúdo prejudicial.

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O órgão regulador focou nos últimos meses no X, antigo Twitter, alertando que a chegada de Musk à rede social coincidiu com um aumento da “toxicidade e do ódio” na plataforma.

Fazendo uso da inovadora Lei de Segurança na Internet da Austrália, a comissão obteve uma análise detalhada de engenheiros de computação, moderadores de conteúdo e outros funcionários de segurança do X.

A comissária Julie Inman Grant, ex-funcionária do Twitter, apontou que é a primeira vez que os dados são divulgados. Eles revelaram que 1.213 “funcionários especializados em confiança e segurança” deixaram o X desde que Musk o comprou, em outubro de 2022.

O número inclui 80% dos engenheiros de computação dedicados a "questões de confiança e segurança”, ressaltou Julie. “Dispensar 80% desses engenheiros especializados seria como se a Volvo, conhecida por seus padrões de segurança, eliminasse todos os seus designers ou engenheiros.”

“Você tem uma tempestade perfeita. Está reduzindo drasticamente suas defesas e devolvendo infratores reincidentes à plataforma”, advertiu a comissária.

A Austrália liderou a campanha mundial para regulamentar as redes sociais, obrigando as empresas de tecnologia a definir como enfrentar temas como conteúdo de ódio e abuso sexual infantil.

O X não respondeu ao contato feito pela AFP sobre o assunto.

O empresário e dono do X (antigo Twitter), Elon Musk, ironizou, nesta quarta-feira (20), uma postagem na rede social que comentava o ataque hacker sofrido pela primeira-dama, Janja da Silva, na semana passada. Um dia após Janja afirmar que vai processar a plataforma e dizer que Musk ficou "muito mais milionário" com os ataques contra ela, o bilionário disse que "não está claro como alguém adivinhar a senha do e-mail dela é nossa responsabilidade".

Durante a live semanal Conversa com o presidente, a primeira-dama disse que irá processar o Twitter por demorar para conseguir congelar a sua conta na rede social após a detecção do ataque cibernético. As mensagens do hacker começaram a ser publicadas pouco depois das 21h30 do último dia 11. Por volta das 22h45, as postagens desapareceram.

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"Eu não sei nem onde processar, se eu processo no Brasil, se processo nos Estados Unidos, porque processá-los eu vou, de alguma forma. (...) Foi tão difícil que o Twitter derrubasse, congelasse minha conta", afirmou. Durante a live, a primeira-dama também criticou nominalmente o dono da plataforma: 'Elon Musk ficou muito mais milionário com aquele ataque. É essa a questão. A gente precisa não só a regularização das redes, mas a gente precisa discutir a monetização das redes. Porque hoje, não importa se é do bem ou do mal, eles ganhando dinheiro tá tudo bem", disse Janja.

Oposição ironiza falas de Janja

Depois da manifestação da primeira-dama na live semanal, parlamentares da oposição publicaram críticas e ironias. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) postou o trecho do vídeo de Janja em seu X e escreveu uma mensagem em inglês, marcando Musk, no qual diz que, se ele "está mais rico hoje, é graças a essa mulher".

Já o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) repercutiu o vídeo afirmando que Janja quer regular as redes e acrescentou: "dê um like se você acha que isso vai virar instrumento de censura aos opositores do governo".

Governo pressiona regularização das redes

Na live desta terça, o presidente Lula também cobrou uma regularização das redes sociais, mas pontuou que fazer isso sem censura é um "desafio". "Temos que fazer uma regularização séria. Não só uma regularização para um país, mas para o mundo. A União Europeia já faz uma regularização, mas é preciso que todo mundo tome cuidado com isso", comentou o petista.

Como mostrado pelo Estadão, o ataque à conta da primeira-dama reavivou a discussão do PL das Fake News no Congresso. Parlamentares querem que o projeto de lei seja colocado na pauta, mas texto está parado desde maio deste ano, após Arthur Lira (PP-AL) retirá-lo da previsão de votações da Câmara dos Deputados.

A primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, disse que irá processar a plataforma X, antigo Twitter, após ter sua conta hackeada na semana passada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre o assunto e disse ficar muito bravo com os ataques nas redes sociais contra sua esposa.

As declarações ocorreram durante transmissão ao vivo nas redes sociais denominada Conversa com o presidente desta terça-feira (19). Ao lado de Lula, estava a primeira-dama.

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"Eu não sei nem onde processar, se eu processo no Brasil, se processo nos Estados Unidos, porque processá-los eu vou, de alguma forma", declarou Janja. "A gente tem uma pesquisa, tem muitas pessoas públicas que têm as contas invadidas, como o primeiro-ministro da Austrália, então a gente tem que de alguma forma responsabilizar essas plataformas e regulá-las. O problema não é só do Brasil, é global."

Na fala, Janja reclamou da demora para conseguir congelar sua conta na rede social após ter sido detectado o ataque hacker. "Foi tão difícil que o Twitter derrubasse, congelasse minha conta. Foi 1h30", disse. Na sequência, ela criticou o dono do X, Elon Musk.

"Elon Musk ficou muito mais milionário com aquele ataque. É essa a questão. A gente precisa não só a regularização das redes, mas a gente precisa discutir a monetização das redes. Porque hoje não importa se é do bem ou do mal", disse Janja. Na sequência, Lula também cobrou uma regularização das redes sociais, mas pontuou que fazer isso sem censura é um "desafio".

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"Temos que fazer uma regularização séria. Não só uma regularização para um país, mas para o mundo. A União Europeia já faz uma regularização, mas é preciso que todo mundo tome cuidado com isso", comentou o petista.

O presidente disse ficar muito bravo com os ataques que a primeira-dama recebe nas redes sociais. "Às vezes fico muito puto da vida, estou falando a palavra puto de verdade, fico puto da vida com as pessoas que atacam ela pela internet", comentou. "Fico puto porque eu nunca falei da mulher de um presidente, deputado, vereador. Acho uma canalhice a pessoa que faz isso. Fico puto por ela", acrescentou.

A Comissão Europeia anunciou nesta segunda-feira (18) a abertura de uma "investigação formal" contra a rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, por supostas violações das regras de moderação de conteúdo e transparência - relacionadas às publicações sobre o ataque do Hamas em Israel.

Pela primeira vez, a Comissão decidiu lançar uma investigação formal com base na nova Lei de Serviços Digitais (DSA, em inglês), adotada em agosto pela União Europeia (UE), à qual regula as operações das plataformas digitais no território europeu.

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"A abertura de uma investigação formal hoje contra a X mostra que acabaram-se os dias em que as grandes plataformas on-line se comportavam como se fossem grandes demais para se preocupar com as regras", afirmou o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, responsável pelos assuntos digitais.

"Lançaremos uma investigação aprofundada sobre o cumprimento por parte da X das obrigações da DSA, no que diz respeito ao combate à disseminação e amplificação de conteúdos ilegais e desinformação na UE", acrescentou.

A Comissão Europeia, braço executivo da UE, abriu uma investigação preliminar em 12 de outubro - cinco dias após o ataque sem precedentes dos milicianos do Hamas em Israel -, por suposta divulgação de "conteúdo ilícito" e "incitação ao ódio" na rede social do magnata Elon Musk.

No âmbito da investigação preliminar, as autoridades solicitaram informações em uma primeira etapa para verificar se a plataforma X implementou as obrigações estabelecidas pela norma europeia.

A resposta da rede social e seu "relatório de transparência", divulgado no início de novembro, no qual abordava o método de moderação de conteúdo, não convenceram a Comissão Europeia, que decidiu abrir uma investigação formal.

- "Alarmante discurso de ódio" -

A DSA prevê multas que podem atingir 6% do volume de negócios global da empresa acusada e, no caso de violações graves e prolongadas, pode-se até mesmo declarar a proibição de operar na área da UE.

Após a abertura da investigação formal, a Comissão informou, nesta segunda-feira, que continuará reunindo "evidências" e solicitará mais informações à X, incluindo entrevistas ou inspeções.

A abertura deste processo permite que a Comissão tome medidas para obrigar a X a cumprir as regras ou a aceitar soluções propostas pela rede social para resolver os problemas apontados.

A investigação aberta contra a X não estabelece nenhum prazo.

Também sob amparo da DSA, e pela mesma razão, a Comissão Europeia iniciou investigações preliminares sobre o TikTok, YouTube e Facebook.

O ataque do Hamas em 7 de outubro resultou na morte de cerca de 1.140 pessoas em Israel, a maioria delas civis. Além disso, o grupo islamista palestino tomou cerca de 240 reféns, de acordo com autoridades israelenses.

Israel respondeu com intensos bombardeios na Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, e grande parte desse território foi reduzido a destroços.

O Ministério da Saúde do governo do Hamas informou que, até agora, mais de 18.800 palestinos (cerca de 70% deles mulheres, crianças e adolescentes) morreram devido aos bombardeios.

Nas horas e dias seguintes ao ataque do Hamas, as principais redes sociais foram inundadas com vídeos e fotografias das vítimas.

Em novembro, a Comissão Europeia suspendeu suas campanhas publicitárias na rede X, em um gesto justificado pelo aumento "alarmante da desinformação e do discurso de ódio" nesta plataforma.

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, voltou ao X (antigo Twitter) - seis dias após sua conta ter sido hackeada por um jovem de 17 anos. Em uma mensagem publicada neste domingo, 17, na própria rede social, a mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ter pensado muito em não voltar para a plataforma após o ataque, mas que decidiu fazer isso para "continuar lutando" pelas mulheres.

No texto, ela também criticou o X e disse ser necessário que o País discuta a responsabilização das plataformas, tema que hoje é debatido no Projeto de Lei 2630, o PL das Fake News.

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O hacker invadiu a conta de Janja por volta de 21h30 de segunda-feira, 11. Por quase uma hora e meia, o jovem intercalou mensagens de cunho sexual com outras direcionadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, ao presidente Lula e a políticos em geral. O perfil da primeira-dama foi suspenso por volta de 22h45.

"Me senti exposta, agredida, ameaçada e desrespeitada como nunca antes", iniciou Janja, em seu texto para anunciar sua volta ao X. "Pensei muito sobre voltar ou não para essa rede social, não apenas por causa das agressões que aconteceram em meu perfil, mas principalmente por toda a demora dos administradores da rede X em agir, congelando meu perfil para que as agressões parassem de ser postadas e pudessem ser silenciadas. Minha equipe de redes agiu rapidamente mas o pesadelo se estendeu por uma hora e meia até o bloqueio", prosseguiu ela.

Janja diz também que o transtorno e a burocracia continuaram para que a conta dela no X fosse recuperada. Além disso, afirmou que o relatório da plataforma foi entregue para a Polícia Federal (PF) "somente" quatro dias depois.

Em seguida, a esposa do presidente da República diz que as plataformas estão permitindo que crimes de ódio sejam praticados livremente. "Não podemos permitir que as plataformas sigam lucrando em cima do ódio, coisa que tenho certeza que aconteceu no caso da invasão do meu perfil. Um hora e meia de monetização para o X", alegou. Ela finalizou dizendo que as mulheres querem se sentir seguras na sociedade e também no ambiente digital.

Um dos alvos da operação da Polícia Federal (PF) que investiga os suspeitos do ataque hacker à primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, é produtor de conteúdo musical com teor racista, sexista, misógino e nazista.

João Vítor Corrêa Ferreira, de 25 anos, é morador de Ribeirão das Neves (MG) e sua residência foi alvo de um mandado de busca e apreensão na tarde de terça-feira (13). No Spotify, sob o apelido "Maníaco", ele publicava faixas musicais de rock com apologias ao racismo, à misoginia e ao nazismo.

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O perfil de "Maníaco" no Spotify já está fora do ar, mas contava com o selo de verificado pela plataforma. Ele tinha mais de 4 mil ouvintes mensais e quatro álbuns publicados com músicas ostensivamente preconceituosas. Questionada sobre o selo de verificado, a assessoria do Spotify esclarece que a política da plataforma para a cessão do selo é distinta de outras redes sociais. O perfil verificado só sinaliza que o usuário em questão é o artista que reivindica ser, e não configura, necessariamente, endosso da plataforma ao conteúdo produzido.

No álbum "O Sul é meu país", alusão ao lema separatista da Região Sul, a faixa "Ariano" continha versos de ataque à miscigenação, repercutindo teses de "supremacia racial" que basearam políticas da Alemanha nazista. Numa canção do álbum "Incel pardo", cujo nome faz referência a um movimento de orientação misógina, João Vitor fez referência explícita e positiva à violência contra a mulher. Em outra música, intitulada "Macumba", o autor deprecia nordestinos e religiões de matrizes africanas.

O perfil do "Maníaco" já está fora do ar no Spotify, mas as músicas têm sido republicadas por terceiros no YouTube. Procurada para esclarecer as diretrizes de conteúdo da plataforma, a reportagem aguarda o retorno da assessoria do YouTube Brasil.

Janja teve seu X, antigo Twitter, hackeado na noite de segunda-feira, 11. Durante pouco mais de uma hora, os invasores utilizaram a conta para publicar conteúdo ofensivo e de cunho sexual. A PF, desde então, tem investigado os suspeitos do ataque. O perfil de Janja no X foi bloqueado por meio de notificação extrajudicial da AGU e segue indisponível.

"Eu já estou acostumada com ataques na internet, por mais triste que seja se acostumar com algo tão absurdo", afirmou a primeira-dama sobre o ataque hacker. "O ódio, a intolerância e a misoginia precisam ser combatidos, e os responsáveis, punidos", escreveu em seu Instagram.

Confira a íntegra do posicionamento do Spotify

As nossas regras de plataforma de longa data deixam claro que não permitimos conteúdo que promova o extremismo violento ou conteúdo que incite à violência ou ao ódio contra um grupo de pessoas com base no sexo. Após análise, removemos diversas músicas por violarem nossas políticas. Como sempre, o contexto é importante e o conteúdo que não incita claramente à violência ou ao ódio poderia permanecer na plataforma."

A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta quinta-feira (14), dois mandados de busca e apreensão contra o suspeito de invadir a conta da primeira-dama, Janja Lula da Silva, na rede social X (antigo Twitter). O hacker seria um adolescente de 17 anos, residente em Sobradinho, região administrativa do Distrito Federal. O endereço de um familiar do menor também foi alvo de buscas. Essa foi a segunda ação realizada no âmbito da Operação, denominada “X1”, desde o dia 12.  

Ao todo, foram seis mandados de busca e apreensão, sendo dois no Distrito Federal e quatro em Minas Gerais, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. Segundo a PF, durante as apurações, ficou constatado que os possíveis envolvidos também tinham perfis e postagens na plataforma Discord, participando de grupos que trocavam mensagens de caráter misógino e extremista. 

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Os suspeitos são investigados por difamação e invasão de dispositivo informático. Durante a invasão à conta, o hacker fez publicações ofensivas contra Janja, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A ofensa às autoridades federais também será investigada. Pouco tempo após o crime, a conta foi bloqueada a pedido da Polícia Federal. 

 

Quatorze autoridades do 1º escalão do governo federal, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se manifestaram contra o ataque hacker sobre o perfil no X (antigo Twitter) da primeira-dama Rosângela da Silva.

Na noite dessa segunda-feira, 11, hackers invadiram a conta de Janja e publicaram ofensas contra ela e ao presidente Lula. Em menos de 24 horas, a Polícia Federal foi acionada e realizou uma operação contra os invasores, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou uma notificação extrajudicial para o X e ministros saíram em solidariedade à primeira-dama, aproveitando para defender a regulação das redes sociais.

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Nas postagens, os hackers intercalaram mensagens de cunho sexual com outras direcionadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, ao presidente Lula e a políticos em geral. Foram publicadas cerca de 30 mensagens, até que o perfil de Janja, que tem mais de 1,2 milhão de seguidores, foi bloqueado.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou logo na noite de segunda-feira a abertura de investigação para apurar o caso. Nessa terça-feira, 12, a corporação realizou quatro mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos em Minas Gerais. Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na ação, a PF apreendeu computadores e celulares. Os aparelhos vão passar por perícia nos próximos dias, e um dos objetivos é verificar se outras pessoas participaram do planejamento do ataque hacker.

Na noite dos ataques, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou uma notificação extrajudicial ao X cobrando uma "rápida solução" do caso. O órgão, comandado pelo ministro Jorge Messias, pediu que a plataforma congele a conta de Janja até o fim das investigações e preserve todos os registros e elementos digitais, como logs de acesso, endereços IP, mensagens diretas e quaisquer outras informações relevantes.

A Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo federal também anunciou na segunda-feira que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas pelo governo. O chefe da Pasta, o ex-deputado federal Paulo Pimenta (PT), foi o ministro que mais comentou o caso. Foram cinco postagens, incluindo dois retuítes, contra o ataque hacker. "Canalhas criminosos hackearam o perfil da Janja. Serão identificados e responderão por mais esse crime. Os covardes que compartilham e comentam destilando seu ódio, preconceito e violência também serão identificados", escreveu Pimenta no X.

Já o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, aproveitou a situação para defender a regulação das plataformas digitais. "É espantosa, mas não surpreendente, a postura das redes sociais, particularmente da plataforma X (antigo Twitter), que falham miseravelmente em garantir a segurança do usuário. E o pior: ainda são lenientes e permissivas diante do discurso de ódio, da misoginia e da intolerância", disparou Almeida.

Além de Rodrigues, Messias, Pimenta e Almeida, outros 10 ministros publicaram ou retuitaram mensagens em apoio a Janja. São eles: Anielle Franco (Igualdade Racial), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Márcio França (Micro e Pequenas Empresas), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Marina Silva (Meio Ambiente), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Cida Gonçalves (Mulheres), André Fufuca (Esportes) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

O presidente Lula publicou, por sua vez, uma mensagem às 12h53 dessa terça e cobrou o rigor da lei aos envolvidos. "As mulheres são as principais vítimas de crimes virtuais e não podemos tolerar mais episódios como esses contra as mulheres", escreveu o petista, ao postar uma foto ao lado da esposa.

Entre os ministros que não se manifestaram está o atual chefe da Pasta da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Ele tem um histórico de embates nas redes sociais e uma forte atuação a favor da regulação das plataformas digitais, mas tem evitado conflitos uma vez que é sabatinado pelo Senado nesta quarta-feira, 13, para uma vaga no STF. Apesar do silêncio de Dino, seu secretário-executivo, Ricardo Cappelli, contudo, retuitou a mensagem de Lula em apoio a Janja.

A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou que o X (antigo Twitter), congele a conta de Rosângela da Silva, a Janja, na plataforma até a instalação do inquérito sobre o ataque hacker ao perfil dela na noite de segunda-feira, 11. Além de preservar a conta da primeira-dama, a rede social deve manter os registros digitais até o fim da investigação preliminar, que já está em curso na Diretoria de Crimes Cibernéticos da Polícia Federal (PF).

Na notificação extrajudicial, o X é intimado a congelar a conta hackeada, "a fim de evitar danos adicionais", e preservar os registros de acesso, de modo a facilitar a identificação dos responsáveis pelo ataque. Segundo a notificação, todos os elementos digitais relacionados à conta devem ser mantidos, tais como endereço IP (identificação de um dispositivo na internet) e histórico de acesso. A AGU alertou que "a não observância das medidas requeridas será interpretada como lesão a direitos".

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O ataque hacker foi anunciado às 21h37 de segunda-feira. Durante pouco mais de uma hora, o invasor utilizou a conta de Janja para publicar mensagens de cunho sexual e dirigir ameaças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a políticos no geral. Por volta das 22h45, as postagens já haviam desaparecido. A conta de Janja no X tem 1,2 milhão de seguidores.

Planalto condena ataque

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República repudiou "veementemente" a invasão à conta da primeira-dama. "A Polícia Federal e a plataforma X foram acionadas. Todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas. Não serão tolerados crimes, discursos misóginos, o ódio e a intolerância nas redes sociais", diz a nota do Planalto divulgada ainda na segunda-feira.

A Polícia Federal, em nota, afirmou que a investigação preliminar teve início na noite de segunda e que o inquérito policial será instalado ainda nesta terça-feira, 12.

A primeira-dama Janja da Silva Lula (PT) teve seu perfil no X, antigo Twitter, hackeado na noite desta segunda-feira (11). Nas publicações foram proferidos xingamentos contra a primeira-dama e o presidente Lula (PT).  A primeira mensagem foi publicada às 21h37 e vem com a assinatura dos supostos hackers, que se identificam como Ludwig e Smalkade.  A mensagens, em sua grande maioria, são de cunho sexual. 

Uma das mensagens em que o criminoso se passa por Janja está escrito: "Sou uma vagabund* estuprad*". Em outra mensagem, o hacker chama Lula de "vagabund*" e afirma que Janja trai o presidente com o jogador de futebol Neymar.

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As publicações ainda citam o presidente T ribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que também é desafeto da extrema-direita. "Super Xandão, presidente do Brasil em 2026". 

Resposta aos ataques

Logo após os ataques foram identificados, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, se pronunciou sobre a situação. 

Segundo ele, os ataques serão investigados. "Serão identificados e responderão por mais esse crime. Os covardes que compartilham e comentam destilando seu ódio, preconceito e violência também serão identificados", escreveu no X. 

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lamentou neste domingo, 10, o incêndio em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que deixou nove mortos no Pará. Ele aproveitou a publicação na rede social X, o antigo Twitter, para afirmar que o governo está "trabalhando para avançar na retomada da reforma agrária".

"Meus sentimentos e solidariedade aos técnicos e aos acampados do Terra e Liberdade, em Paraupebas, Pará, pelo acidente em uma linha de transmissão seguido de um incêndio no acampamento que deixou mortos e feridos. Estamos trabalhando para avançar na retomada da reforma agrária, com a identificação de terras públicas disponíveis, para, após anos de paralisação, dar oportunidade de trabalho e produção para famílias do campo", escreveu o presidente.

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Mais cedo, Lula já havia pedido que o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, viajasse ainda neste domingo ao Estado para acompanhar o caso do incêndio, que aconteceu no Acampamento Terra e Liberdade em Parauapebas (PA).

De acordo com o governo, a tragédia teria sido ocasionada por causa da eletrificação da fiação de internet no local, na noite deste sábado, 9.

Segundo o MST, após um erro na operação da instalação, uma descarga de energia de alta tensão atingiu os barracos do acampamento, provocando um incêndio.

"Dentre as vítimas estão 6 acampados e 3 trabalhadores da empresa G5 de Internet. Neste momento de dor precisamos de toda solidariedade com os familiares e acampados", afirmou o movimento em nota nas redes sociais.

O X, ex-Twitter, removeu centenas de contas ligadas ao grupo terrorista Hamas e retirou ou rotulou outras dezenas de milhares de conteúdos desde o ataque terrorista a Israel no sábado, 7, afirmou Linda Yaccarino, presidente da rede social, nesta quinta-feira, 12.

A CEO ressaltou os esforços do X para combater conteúdos ilegais que surgissem na plataforma. Linda informou a União Europeia que a rede social está cumprindo as novas e rígidas regras digitais da organização durante a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

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"O X está avaliando e tratando de forma proporcional e eficaz o conteúdo falso e manipulado identificado durante essa crise em constante evolução e mudança", disse Linda em uma carta ao comissário europeu Thierry Breton, responsável pela fiscalização digital do bloco de 27 nações.

Os esforços, porém, não são suficientes para resolver o problema, segundo especialistas.

"Embora essas ações sejam melhores do que nada, elas não são suficientes para reduzir o problema da desinformação no X", disse Kolina Koltai, pesquisadora do coletivo investigativo Bellingcat, que trabalhou anteriormente no Twitter com a ferramenta "Notas da Comunidade".

"Há uma quantidade esmagadora de desinformação na plataforma", disse Koltai. "Pelo que temos visto, os esforços de moderação do X estão sendo apenas uma gota no oceano."

Desde o início da guerra, fotos e vídeos inundaram as redes sociais sobre a carnificina, incluindo imagens assustadoras de terroristas do Hamas fazendo reféns israelenses, juntamente com publicações de usuários que fazem afirmações falsas e deturpam vídeos de outros eventos.

O conflito é um dos primeiros grandes testes para as regras digitais da UE, que entraram em vigor em agosto. Breton enviou uma carta semelhante na quinta-feira ao TikTok, dizendo ao CEO Shou Zi Chew que ele tem uma "obrigação especial" de proteger crianças e adolescentes de "conteúdo violento que retrata a tomada de reféns e outros vídeos gráficos" que estão circulando no aplicativo de compartilhamento de vídeos.

Medidas

O X tomou medidas para "remover ou rotular dezenas de milhares de conteúdos", disse Linda, destacando que há 700 publicações com Notas da Comunidade exclusivas - um recurso que permite que os usuários adicionem suas próprias verificações de fatos às postagens - "relacionadas aos ataques e aos eventos que se desenrolam".

"Não há lugar no X para organizações terroristas ou grupos extremistas violentos e continuamos a remover essas contas em tempo real, incluindo esforços proativos", escreveu Linda na carta publicada no X.

Koltai, a pesquisadora e ex-funcionária do Twitter, disse que as Notas da Comunidade não são uma "solução definitiva para reduzir as informações incorretas" e que há lacunas que o recurso ainda não pode preencher.

"Ainda há muitos vídeos e fotos no X que não têm notas, que não são moderados e continuam a espalhar afirmações enganosas", disse ela.

Desde que Elon Musk adquiriu o Twitter e o renomeou, especialistas dizem que a plataforma se tornou não apenas não confiável, mas também disseminadora de conteúdos falsos - um estudo encomendado pela UE descobriu ser a plataforma de pior desempenho para desinformação online.

Rivais como o TikTok, o YouTube e o Facebook também estão lidando com uma enxurrada de rumores sem fundamento e conteúdos falsos sobre o conflito no Oriente Médio.

Breton, o funcionário da UE, pediu ao líder do TikTok que intensificasse seus esforços para combater a desinformação e o conteúdo ilegal e respondesse dentro de 24 horas. Suas cartas de advertência também foram enviadas a Mark Zuckerberg, CEO da Meta, controladora do Facebook e do Instagram.

O proprietário da plataforma X (antigo Twitter), Elon Musk, anunciou que demitiu grande parte da equipe encarregada de preservar a integridade eleitoral nesta rede social, a poucos meses do período de eleições importantes em diversos países.

"Ah, você se refere à equipe de 'Integridade Eleitoral' que estava minando a integridade eleitoral? Sim, eles se foram", escreveu Musk na quarta-feira (27), em resposta a um relatório do The Information.

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A plataforma afirmou que cortou metade de sua equipe global dedicada a monitorar e limitar a desinformação e a fraude relacionadas a eventos eleitorais relevantes.

Espera-se mais de 50 eleições importantes em todo o mundo em 2024, incluindo as presidenciais nos Estados Unidos, além de outras na Índia, no continente africano e na União Europeia (UE).

A demissão se produziu após reguladores da UE descobrirem que a plataforma X representava a maior parcela de desinformação entre as principais redes sociais analisadas por uma equipe regional.

Uma nova norma deste bloco econômico europeu obriga empresas de tecnologia a controlarem melhor seu conteúdo para proteger seus usuários contra a desinformação e o discurso de ódio, no qual infratores desta lei podem ser punidos com multas.

O corte de funcionários, entretanto, parece contradizer as recentes declarações da CEO do X, Linda Yaccarino, que afirmou esta semana ao Financial Times que a plataforma estava ampliando suas equipes em todo o mundo diante da iminência da temporada eleitoral.

Quando questionada sobre o relatório do The Information durante a conferência Code, do grupo Vox Media, na quarta-feira (27), Yaccarino disse que a integridade eleitoral é um tema que esta rede social leva "muito a sério".

"Ao contrário dos comentários que foram feitos, há uma equipe forte e em crescimento em X que se dedica à integridade eleitoral", acrescentou.

A CEO ainda acrescentou que X gerará lucro no início do próximo ano, mas se recusa a confirmar que a rede social começará a cobrar pagamentos de todos os seus usuários, dando a entender que se trata de uma "ideia" e não de um plano já adotado.

Durante uma conversa com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na semana passada, Musk afirmou que introduzir um "pequeno pagamento mensal" pelo uso de X seria a única forma de combater a grande quantidade de bots (contas automatizadas) que existem atualmente no site.

A nova concorrente do 'X' - antigo Twitter - e do Threads chegou ao seu primeiro milhão de usuários nesta semana. A marca que a Bluesky atingiu se mostra muito mais significativa pela restrição da plataforma a convidados.

Desenvolvida pelo ex-CEO do Twitter Jack Dorsey e pela especialista em redes sociais descentralizadas Jay Graber, a Blusky foi lançada no início deste ano e chegou a um milhão e 55 contas na terça (12). Apesar da semelhança com o Twitter, a interação entre pessoas de redes sociais diferentes vem atraindo usuários.

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Preocupados com o compartilhamento de fake news e a propagação de discursos de ódio, os desenvolvedores criaram o AT Protocol (Autheticated Transport Protocol), similar a do Mastodon, para oferecer soluções descentralizadas de hospedagem e governança.

Por enquanto, só é possível criar um perfil no Bluesky se você for convidado ou esperar na lista de inscrição por uma vaga de testes.

A rede social X permitirá chamadas de áudio e vídeo, anunciou seu proprietário, Elon Musk, nesta quinta-feira (31), um passo para tornar o antigo Twitter um "aplicativo que faz tudo".

"Chamadas de áudio e vídeo estão chegando ao X", escreveu Musk em mensagem na plataforma, sem indicar quando esses novos recursos estarão disponíveis.

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Eles estarão acessíveis em Android, iOS, Mac e PC, e não será necessário um número de telefone, disse ele. "X é o verdadeiro catálogo de endereços global", acrescentou.

Em julho, Musk e sua nova CEO, Linda Yaccarino, anunciaram a mudança do nome do Twitter para X, dizendo que a rede se tornaria um "aplicativo universal", semelhante ao WeChat da China, e que permitirá aos usuários socializar e gerenciar suas finanças.

O ramo de pagamentos do X, Twitter Payments LLC, recebeu na segunda-feira uma licença de remessa de moedas "crucial" do estado americano de Rhode Island, o que permite "participar de atividades relacionadas a criptomoedas", informou o site de criptomoedas CoinWire essa semana.

Esta licença permite que X "armazene, transfira e facilite com segurança a troca de ativos digitais em nome de seus usuários", de acordo com a CoinWire.

Desde que Musk comprou o Twitter, em outubro passado, o ramo publicitário da plataforma despencou, à medida que os anunciantes demonstraram cautela ou desconforto com seu estilo de gestão e demissões em massa na área de moderação de conteúdo.

O magnata optou então por um modelo de negócios com base em assinaturas pagas em busca de novas receitas.

Muitos usuários e anunciantes reagiram negativamente às novas taxas do site para serviços anteriormente gratuitos, assim como às mudanças na moderação de conteúdo e ao retorno de contas banidas de extrema direita.

Musk também removeu o logotipo do Twitter, mudando seu pássaro azul mundialmente reconhecido para um X branco.

Elon Musk suspendeu, nesta terça-feira (29), a proibição de anúncios políticos na rede social X, antigo Twitter. A norma havia sido criada antes de o magnata comprar a plataforma, com o objetivo de evitar a desinformação.

O X explicou que permitir anúncios políticos, a começar pelos Estados Unidos, representa um novo passo em seu “compromisso com a liberdade de expressão”. A rede social de Musk ressaltou que proíbe a divulgação de informações falsas ou enganosas, incluindo aquelas destinadas a minar a confiança em uma eleição.

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O retorno das mensagens políticas potencialmente enganosas ao X ocorre menos de uma semana após a primeira publicação do ex-presidente americano Donald Trump na nova plataforma. O então Twitter suspendeu o republicano após a invasão ao Capitólio, em 2021, quando determinou que ele havia violado a política da plataforma sobre enaltecimento da violência.

Musk, que comprou a rede social no ano passado, permitiu em novembro que Trump entrasse no X, mas o ex-presidente manteve-se afastado da plataforma, optando por interagir com seus apoiadores em sua própria rede, a Truth Social, que tem uma audiência muito menor.

O X informou que está ampliando suas equipes de segurança e eleições, para se concentrar na luta contra a manipulação da plataforma, e que irá proporcionar um centro digital no qual os anúncios políticos poderão ser revisados.

Musk reduziu drasticamente sua equipe após comprar o Twitter, o que gerou dúvidas sobre a sua capacidade de moderar o conteúdo e funcionar de forma confiável.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump voltou a publicar uma mensagem no X (ex-Twitter), após ter abandonado a plataforma em janeiro de 2021. Ele divulgou a foto tirada nesta quinta-feira (24) em seu fichamento em uma prisão no condado de Fulton, quando pagou US$ 1 milhão de fiança para ficar livre, durante a investigação de manipulação nas últimas eleições presidenciais que ocorre na Geórgia.

Na mensagem, Trump coloca a imagem com a legenda "manipulação eleitoral", e acrescenta que é preciso "nunca se render". Há ainda o endereço do site de Trump.

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Antes, o ex-presidente americano havia anunciado que não voltaria ao Twitter. Trump chegou a ter a conta banida, mas ela foi posteriormente reativada, mas em novembro de 2022 ele havia comentado que preferia continuar a usar a plataforma Truth Social, criada por seu próprio grupo de mídia.

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O Threads, aposta da Meta para rivalizar com o X (antigo Twitter) como a plataforma favorita de celebridades, empresas e governos, agora está disponível em versão para computadores, enquanto a rede social busca ganhar novo impulso após um esfriamento desde seu lançamento exitoso.

Uma versão web do Threads é vista como chave para atrair profissionais e figuras da mídia, que são os usuários mais ativos e publicam sobretudo de seus computadores durante o horário de trabalho. Até agora, a rede social só era acessível por aplicativos em smartphones.

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“Threads.net agora está no ar para todos. Contem-nos o que vocês acharam”, postou nesta quinta-feira (24) o chefe do Instagram, Adam Mosseri, que também está à frente do Threads - mais nova plataforma da empresa de Mark Zuckerberg, juntando-se ao Instagram, Facebook e WhatsApp.

“O time do Threads está trabalhando duro para equiparar a experiência à dos dispositivos móveis, e vai adicionar mais funcionalidades à experiência web nas próximas semanas”, disse um porta-voz.

O concorrente do X foi lançado às pressas no início de julho pela Meta, que convidou seus mais de um bilhão de usuários do Instagram a baixar o aplicativo. Assim, o Threads se tornou o aplicativo com mais downloads em menos tempo, batendo o recorde anterior do ChatGPT.

Mas o entusiasmo inicial não durou, com uma queda constante de uso pelos primeiros adeptos e pedidos de uma versão web e outras mudanças.

O X, do bilionário Elon Musk, ainda domina como a plataforma para comentários e notícias, mas o caos vivido pela rede desde que o dono da Tesla assumiu o comando fez ruir seu sucesso e levou muitos a buscarem alternativas.

Na semana de lançamento do Threads, Zuckerberg, CEO da Meta, previu que o aplicativo levaria “tempo para se estabilizar”. “Mas uma vez que acertarmos, focaremos em crescer a comunidade”, afirmou.

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