Tópicos | agências

Agências da Caixa Econômica Federal abrem duas horas mais cedo nesta quinta-feira (13) para atendimento relativo às contas inativas de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O atendimento, das 9h às 15h, que já estava previsto para alguns sábados, ocorrerá também nesta quinta-feira, em 1.305 agências.

Segundo a Caixa, a abertura de forma antecipada ocorrerá em razão do fluxo de atendimento acima do esperado em algumas regiões do país. A lista com as agências pode ser consultada na internet. Nos locais em que os bancos abrem às 9h, a Caixa atenderá a partir das 8h e o fechamento será às 16h.

##RECOMENDA##

Os saques das contas inativas do FGTS foram anunciados no final do ano passado. No total, a liberação abrange 49,6 milhões de contas inativas, com um saldo total de R$ 43,6 bilhões. Os saques vão beneficiar 30,2 milhões de trabalhadores que pediram demissão ou foram demitidos até 31 de dezembro de 2015. De acordo com a Caixa, 90% das contas inativas têm saldo de até R$ 3 mil.

Os trabalhadores podem consultar o saldo a receber na página da Caixa.

Balanço

De acordo com balanço divulgado pela Caixa, cerca de 8 milhões de trabalhadores sacaram mais de R$ 12,3 bilhões em contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O cálculo considera a soma das fases liberadas até o momento.

Com relação ao pagamento da segunda fase, que corresponde aos trabalhadores nascidos em março, abril e maio, a Caixa informa que o valor pago, entre os dias 8 e 10 de abril, alcançou R$ 6,2 bilhões, o equivalente a 55% do total de R$ 11,2 bilhões previstos. Mais de 4,3 milhões sacaram os recursos, o que representa 56% dos 7,7 milhões de pessoas nascidas no período.

Na primeira fase, em que puderam sacar as pessoas nascidas em janeiro e fevereiro, entre os dias 10 de março e 10 de abril, a Caixa registrou o pagamento de mais de R$ 6,1 bilhões relativos às contas inativas do FGTS para 3,7 milhões trabalhadores nascidos no período. O valor equivale a 88% do total inicialmente previsto, de R$ 6,96 bilhões, e aproximadamente 77% dos trabalhadores, que são 4,8 milhões.

Brasília, 18/02/2027- O movimento é tranquilo nas agências da Caixa que abriram as portas neste sábado para os trabalhadores tirarem dúvidas sobre saques de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A maioria das dúvidas são em relação a contas com problemas cadastrais, que não aparecem em consultas na internet. São casos de empresas que não informaram o afastamento dos funcionários ou fizeram o depósito em um CNPJ diferente do informado na carteira de trabalho, beneficiários com mais de um número de PIS ou que mudaram de nome.

Em todo o País, foram abertas 1.891 agências, com 25.620 funcionários a postos. No edifício sede da Caixa, em Brasília, cinco pontos se prepararam para atender a demanda, mas quem chegava para tirar dúvidas não encontrava fila. Até as 11 horas, haviam sido feitos apenas 29 atendimentos.

##RECOMENDA##

O empresário Alessandro Abreu dos Santos, 40, foi à agência com os filhos na expectativa de encontrar saldo em três contas inativas, mas uma delas, relativa a uma empresa de eventos em que trabalhou por cinco anos, não foi encontrada. Foi orientado a voltar com a carteira de trabalho e o CNPJ da empresa e já faz planos para o dinheiro: "Vou pagar dívidas", afirma.

Quem conseguiu resolver os problemas na agência já pode deixar programada a opção de recebimento e, para quem tem contas na Caixa, é possível autorizar o depósito automático do dinheiro. Foi o caso do advogado Matheus Batista, 34. Ele havia consultado o saldo pela internet e viu que não constavam contas inativas. "Tinha problemas cadastrais, mas trouxe meus documentos e já resolvi. Pretendo pagar dívidas com o dinheiro", completou.

Com as contas em dia, o servidor público Luiz Henrique Palmeira, 58, tem planos diferentes para o valor que sacará de cinco contas inativas: investir. Ele também procurou a agência da caixa para regularizar informações. "Tinha empregadores que não haviam dado baixa corretamente, vou ter que voltar com outros documentos", explica.

Reforço

Antevendo a demanda alta por informações, a Caixa econômica aumentou em 20% a capacidade dos servidores para evitar problemas nos sites e triplicou a capacidade para o atendimento telefônico. De acordo com o vice presidente de Tecnologia do banco, José Eirado, não foram registradas dificuldades. "O número de pessoas acessando os sites da Caixa nos últimos dias foi o dobro do que tivemos na Mega Sena da Virada, uma de nossas maiores demandas", explicou.

Foram feitos mais de 60 milhões de acessos ao site e mais de 1 milhão de ligações para o atendimento por telefone. Nas agências, nos últimos três dias foram mais de 1 milhão de atendimentos presenciais, de acordo com os dados do órgão.

Os recursos das contas inativas poderão ser sacados de 10 de março a 31 de julho, de acordo com um cronograma baseado na data de nascimento do beneficiário. Mais de 30 milhões de brasileiros poderão retirar o dinheiro, o que deverá injetar R$ 35 bilhões na economia. Pode sacar o dinheiro quem tem contas que se tornaram inativas até 31 de dezembro de 2015.

A partir do dia 10 de março serão liberados os saques nas contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Em Pernambuco, 604 mil trabalhadores terão direito a retirar o valor bloqueado.

No Estado, um total de R$ 837 milhões estará disponível para saque. Segundo a assessoria da Caixa Econômica Federal, os pernambucanos poderão recorrer a 92 agências, 435 lotéricas e 159 correspondentes Caixa Aqui.

##RECOMENDA##

Ainda conforme o banco, benefícios de até R$ 1,5 mil poderão ser sacados em terminais de autoatendimento da Caixa com a Senha do Cidadão. Para valores entre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil a retirada nos terminais requer o Cartão do Cidadão e a senha. Munido dos mesmos documentos, o trabalhador com saldo de até R$ 3 mil também pode sacar nos Correspondentes CAIXA Aqui ou lotéricas.

Para sacar valores acima de R$ 3 mil é preciso procurar uma agência da CAIXA com documentos pessoais, carteira de trabalho ou documentos que comprovem a extinção do contrato de trabalho.

Por conta da demanda, a Caixa abrirá 1.891 agências em quatro sábados entre março e julho, com exceção do mês de abril. Além disso, entre os dias 15 e 17 de fevereiro, todas as agências abrirão duas horas mais cedo.

Calendário

A data para o saque dos recursos foi estabelecida de acordo com o dia de nascimento dos cotistas. A retirada do dinheiro para os nascidos em janeiro e fevereiro, por exemplo, está disponível a partir do dia 10 de março. 

Após 10 de abril será a vez dos trabalhadores nascidos entre março, abril e maio. Quem nasceu entre junho, julho e agosto pode sacar após 12 de maio. O período a partir do dia 16 de junho é reservado para os aniversariantes de setembro, outubro e novembro. Por fim, após 14 de julho, os nascidos em dezembro poderão retirar o valor.

Com quatro anos seguidos de prejuízo, os Correios estudam fechar agências próprias em grandes centros urbanos de todos os Estados brasileiros. A fusão de agências faz parte de um plano de economia que está sendo implementado pela direção para tentar reverter a crise que a Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos (ECT) enfrenta, mais de dez anos após ser o palco inaugural do escândalo do mensalão.

O número ainda não está fechado, mas a estatal - que registrou em 2016 prejuízo em torno de R$ 2 bilhões, patamar semelhante ao de 2015 - vai fundir agências consideradas "superpostas", ou seja, muito próximas. Um exemplo: na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, num raio de 10 km, existem 20 agências próprias da empresa, uma a menos de um km da outra.

##RECOMENDA##

"O processo está sendo feito em consonância com o Ministério das Comunicações, porque sabemos as reverberações que a medida vai trazer", disse o presidente dos Correios, Guilherme Campos, ao Estado. Segundo ele, a estatal trabalha contra o tempo para colocar em prática o processo de "otimização e racionalização" dos serviços.

Atualmente, os Correios contam com 6.511 agências próprias. Responsável pela condução do estudo de fusão das agências, o vice-presidente da rede de agência e varejo, Cristiano Morbach, adianta que o "número vai cair bastante".

A estratégia da empresa será ampliar a rede de agências franqueadas, pouco mais de mil hoje. Campos ainda planeja criar a figura de microempreendedor postal, uma pequena empresa que assumiria os serviços postais em localidades menores.

Com o fechamento de agências próprias, os Correios economizam nos custos de manutenção ou aluguel dos imóveis e no enxugamento do quadro de funcionários. As agências franqueadas são selecionadas por meio de uma oferta pública e remuneradas com um porcentual das receitas dos serviços. Atualmente, oferecem quase todos os serviços postais das agências próprias, mas não atuam como correspondentes bancários. Há negociações para que os franqueados possam também oferecer serviços financeiros por meio do Banco Postal.

Para o representante dos trabalhadores no conselho de administração dos Correios, Marcos César Alves Silva, a parceria da estatal com empresas privadas na rede franqueada, a princípio, não é ruim, mas é preciso que o processo seja feito com cautela. "É preciso cuidado, planejamento e responsabilidade nessa hora", alerta. "Alternativas de atendimento precisam ser bem testadas antes de serem amplamente utilizadas, pois um modelo teórico pode não funcionar bem na prática. A população não pode ficar mal atendida e menos ainda desassistida."

Os outros dois pontos do plano de economia tocado por Campos são o plano de demissão voluntária (PDV) oferecido aos funcionários e a revisão da política de universalização dos serviços postais, que obriga a estatal a estar presente em todos os municípios. Segundo o presidente dos Correios, o PDV já tem adesão de 2 mil pessoas nesses primeiros 15 dias - a estatal espera a adesão de 8,2 mil empregados e prevê economia anual entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão. O prazo termina no dia 17. O fechamento das agências está em consonância, segundo Campos, com o enxugamento do número de funcionários.

Para o representante dos trabalhadores, em vez dessas medidas, os Correios deveriam investir em inovação e novos negócios. Ele critica acabar com o princípio da universalização. "Em muitos municípios, os Correios são a única representação do governo federal. Manter esse ponto em funcionamento é importante para a comunidade", afirmou.

De acordo com Campos, o prejuízo de R$ 2 bilhões de 2016 foi impactado pelo rombo de R$ 1,8 bilhão da Postal Saúde, plano de assistência médica dos funcionários. "Ou reformulamos o plano ou ele acaba com a empresa", disse. Hoje, os funcionários não pagam mensalidade para ter direito ao Postal Saúde. Em média, são descontados na folha 7% dos gastos individuais com assistência médica, hospitalar ou odontológica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco do Brasil anunciou esta semana que 402 agências serão fechadas em todo o país. O encerramento de atividades faz parte de um plano de reestruturação, que tem ainda medidas como a transformação de 379 agências em postos de atendimento e um plano de aposentadoria incentivada, que deve reduzir 9,3 mil vagas ocupadas e gerar uma economia de R$ 2,7 bilhões. Com quase metade das agências incluídas no plano, São Paulo é o estado que terá mais estabelecimentos fechados: são 200 no total, sendo 94 deles localizados apenas na capital paulista.

Rio de Janeiro aparece logo depois, com 40 agências que terão os serviços transferidos a outras unidades, em seguida estão Minas Gerais (17) e Espírito Santo (2). A Região Sudeste que terá o maior número de agências fechadas, 259. 

##RECOMENDA##

Além de São Paulo, as capitais mais afetadas pela nova reestruturação anunciada são Rio de Janeiro, com 29 agências, Belo Horizonte, com 11, e Salvador, com oito locais encerrados. Também com oito agências no plano, Campinas é a cidade, que não é capital, que terá mais unidades fechadas.

A Região Sul é a segunda do país, com 35 agências encerradas em Santa Catarina, 13 no Rio Grande do Sul e 11 no Paraná, totalizando 59 locais.

Na Região Centro-Oeste, o Distrito Federal é a unidade da Federação com mais fechamentos, com 18 agências fechadas.

O Nordeste terá 42 agências na reestruturação, e 10 delas estão localizadas na Bahia. Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte terão, cada um, cinco agências afetadas.

No Norte, que tem um total de 13 encerramentos, o Amazonas fechará três de suas unidades, enquanto os demais estados da região incluíram duas agências cada um. A única exceção é Rondônia, o único estado do país que não está incluído no remanejamento de agências.

O encerramento das agências será feito ao longo do ano de 2017 e os clientes das unidades serão informados da mudança por SMS, aplicativo do Banco do Brasil para celular, terminais de autoatendimento e correspondências. É possível ainda acessar o hotsite do banco para verificar a situação.

Cartão e senha

A mudança de agência será automática e os clientes não precisam fazer nenhum procedimento. Mesmo que haja alteração no número da conta, os cartões e senhas para transações na nova agência serão mantidos. Saiba quantas agências do Banco do Brasil deixarão de funcionar em cada capital do país, contabilizando as 402 anunciadas nesta semana e as desativações já informadas anteriormente pela instituição financeira.

O Banco do Brasil vai fechar agências bancárias, ampliar o atendimento digital, lançar um plano de aposentadoria incentivada e propor redução de jornada de trabalho para parte dos funcionários.

Segundo o banco, será preservada a presença do BB nos municípios em que já atua. Serão fechadas 31 superintendências regionais e 402 agências. Outras 379 agências serão transformadas em postos de atendimento bancário. Em outubro, o BB já havia iniciado o encerramento de outras 51 agências.

##RECOMENDA##

A estratégia de ampliação do atendimento por canais digitais prevê a abertura, ainda em 2017, de mais 255 unidades de atendimento digital, entre escritórios e agências digitais, que irão se somar às 245 já existentes. Essas unidades digitais já atendem a 1,3 milhão de clientes, com expectativa de chegar a 4 milhões até o final de 2017.

Com a reestruturação, haverá redução de 9,3 mil vagas no quadro do banco. “O Banco do Brasil não está demitindo ninguém. Em função em extinção de agências, teremos redução de vagas”, disse o presidente do BB, Paulo Caffarelli.

Segundo Caffarelli, o BB gasta atualmente R$ 3 bilhões por ano a mais do que os bancos privados com folha de pagamento. O BB tem atualmente 109.159 funcionários.

De acordo com o presidente da instituição, a realização de novos concursos vai depender da adesão ao programa de aposentadoria incentivada.

Segundo o banco, se até fevereiro de 2017 os funcionários de agências fechadas não tiverem sido realocados, ainda terão quatro meses para a mudança, com manutenção dos salários. Devido à rotatividade de funcionários e às adesões à aposentadoria voluntária, o banco não espera ter problemas com a realocação de pessoas.

Aposentadoria incentivada

O Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada será destinado ao público potencial de até 18 mil pessoas que já reúnem condições para se aposentar, com adesão voluntária.

Será concedido incentivo de desligamento correspondente ao valor de 12 salários, além de indenização pelo tempo de serviço, que varia de um a três salários, a depender do tempo de banco (entre 15 e 30 anos completos). Para aderir é preciso já estar aposentado pela previdência social ou ter 50 anos de idade e, no mínimo, 15 anos de trabalho no banco.

De acordo com simulação do Banco do Brasil, se 18 mil funcionários aderirem ao programa, haverá redução de despesas anuais de mais de R$ 3 bilhões.

Jornada de trabalho

Segundo o BB, a partir de hoje, cerca de 6 mil assessores da direção geral e superintendências também poderão aderir voluntariamente à nova jornada. A jornada de seis horas já foi anteriormente oferecida a funcionários que ocupam cargos comissionados não gerenciais na rede de agências e em órgãos regionais com 71% de adesão. O salário passará a ser 83,75% do relativo a jornada de oito horas.

Clientes

O encerramento das agências e a implantação das demais medidas ocorrerão ao longo de 2017, com informações no hotsite www.bb.com.br/novoatendimento, por SMS, aplicativo para celular e terminais de autoatendimento, além de correspondências e cartazes nas agências.

O BB também divulgou telefones exclusivos para atendimento aos clientes sobre mudanças de agência: 4003-5282 ou 0800 729 5282 para pessoas físicas e 4003-5281 ou 0800 729 5281 para empresas. A Central funciona de segunda a sexta-feira, de 8h às 22h.

O banco informou que a mudança de agência é automática. Os clientes não precisam fazer qualquer procedimento adicional e podem manter seus cartões e senhas para transações na nova agência, mesmo que haja alteração no número da conta.

“Esse movimento é, olhando para frente, para deixar o Banco do Brasil mais forte, para fazer o seu papel de banco comercial e também fazer o seu braço social enquanto banco de fomento. Em nenhum lugar onde o banco só tem uma agência vai deixar de estar presente”, disse Caffarelli. Segundo ele, o fechamento de agências ocorrerá em grandes centros onde há unidades próximas umas das outras.

De acordo com Caffarelli, as medidas de reestruturação resultarão na economia de R$ 750 milhões por ano. Desse total, R$ 450 milhões são referentes à reestruturação organizacional e R$ 300 milhões com redução de despesas com serviços de terceiros, locação e condomínio (com preferência pelo uso de imóveis próprios), gastos com deslocamento, transporte de valores, energia, gás, água e segurança. Essa economia pode ser maior a depender da adesão dos funcionários ao plano de aposentadoria voluntária.

A situação de insegurança nas agências bancárias já virou rotina nas manchetes dos jornais de Pernambuco. Dados de um balanço realizado pelo Sindicato dos Bancários revelam que, desde janeiro até outubro de 2016, 247 ações violentas foram praticadas em bancos, terminais de autoatendimento, casas lotéricas e agências dos Correios na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no interior do Estado. 

Em entrevista coletiva realizada na manhã desta terça-feira (1º), na sede do Sindicato dos Bancários, no centro do Recife, bancários pediram mais investimento no setor de inteligência das forças policiais. Segundo as estatísticas divulgadas pela associação da categoria, até outubro já são 13 assaltos, cinco sequestros de trabalhadores, 29 explosões, 13 arrombamentos, 128 ataques aos terminais de autoatendimento instalados fora das agências, 18 ataques a agências dos Correios, 36 ações em casas lotéricas e cinco explosões de carros-fortes.

##RECOMENDA##

Para o presidente interino do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Fabiano Moura, não há uma resposta da Secretaria de Defesa Social (SDS) contra a falta de segurança pública no Estado. "Uma agência explodida causa um prejuízo enorme, tanto do ponto de vista econômico, como do social para pessoas que trabalham internas ou moram nas redondezas. A gente vive sob uma condição de medo constante por causa da ineficiência dos órgãos competentes", lamentou Moura. 

Com o alto número de registros violentos contra bancos, o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, João Rufino, pediu o envolvimento do Exército Nacional e da Polícia Federal na investigação dos casos. "Muitas vezes, apenas os militares têm acesso a modelos de armas e de explosivos utilizadas pelos assaltantes", afirmou. Para ele, além do papel efetivo da força militar, é preciso um maior efetivo de policiais no interior do Estado. 

"A situação agora é emergencial e precisa ser resolvida de forma coletiva com a sociedade civil", explicou Rufino. Ele também alfinetou o Governo de Pernambuco e afirmou que não adianta trocar secretário de Defesa Social. "O caminho não é substituir as pessoas, mas criar uma força efetiva para investigar esses casos. Os homens que agem nessas situações têm mais inteligência que nossa polícia", criticou.

Por causa das ações criminosas, atualmente 48 agências do Banco do Brasil seguem interditadas e sem funcionar completamente. "Em alguns municípios, onde só ha uma agência, a população sofre muito quando os bancos são explodidos e há a necessidade de se descolar até outra cidade para realizar transações financeiras", argumentou o secretário de Assuntos Jurídicos dos Bancários.

Apesar da SDS informar que o número de ocorrências de roubo a agências bancárias diminuiu em relação ao ano passado, a associação rebate e diz que os roubos diminuíram porque os assaltantes preferem explodir as agências a noite. De janeiro a setembro de 2016, conforme a SDS, foram registrados 19 roubos e, na mesma época em 2015, foram 38 ocorrências. "As quadrilhas não agem mais durante o dia, com algumas exceções. Eles se especializaram em furtar as agências e explodir os caixas eletrônicos durante a noite, e esse número cresceu absurdamente", falou Rufino. 

Recorrência

Nas últimas 24 horas, três agências bancárias foram alvo de bandidos. Na madrugada desta terça-feira, pontos de atendimento do Banco do Brasil (BB) e do Bradesco no município da Pedra, Sertão Central, foram totalmente destruídos por explosivos. Os criminosos também incendiaram carros para assustar a população e impedir a perseguição policial.

Na segunda-feira (31), por volta das 19h, a agência do BNB de Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), também foi assaltada. Dois suspeitos vestidos com farda dos Correios e de segurança privada chegaram ao local e, armados, renderam uma gerente e um vigilante.

As vítimas também foram ameaçadas pela dupla, que mostrou fotos de parentes dos bancários para comprovar que estariam monitorando suas famílias e suas rotinas. Os assaltantes fugiram levando um malote de dinheiro. A quantia levada não foi informada. Ninguém ficou ferido.

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Com ameaça, bandidos roubam dinheiro do Banco do Nordeste

--> Bandidos explodem bancos dentro de shopping na RMR

--> Acusado de roubar banco em shopping é preso com dinamites

Três cidades pernambucanas sofreram com violentas investidas contra agências do Banco do Brasil, na manhã desta quarta-feira (12). Segundo as autoridades policiais, em Iati e Jataúba, no Agreste do Estado, as unidades bancárias foram explodidas por homens fortemente armados. Não há detalhes da quantia roubada.

Em Goiana, na Mata Norte de Pernambuco, suspeitos ingressaram na agência e explodiram caixas eletrônicos. Uma quantia também foi levada, mas o valor ainda não foi divulgado. 

##RECOMENDA##

Em nota divulgada na noite de hoje, a Polícia Civil informou que adotou procedimento por meio de ações dos policiais da DEPATRI/ Delegacia de Roubos e Furtos. De acordo com a nota, estão sendo realizadas diligências nas cidades e foi instaurado um inquérito policial para investigar os crimes. Além disso, a Polícia Civil estuda a possibilidade dos roubos serem de autoria do mesmo grupo criminoso. 

Apesar da greve que começou nesta terça-feira (6), o Sindicato dos Bancários de Pernambuco anunciou que a agências do Bradesco do Derby, Rua da Concórdia, Boa Viagem e Rua do Imperador vão abrir hoje. A medida foi tomada por conta do pagamento dos aposentados.

A paralisação a nível nacional que teve início nesta terça segue por tempo indeterminado. Os sindicalistas prometem fechar agências em todas as regiões de Pernambuco, mas manterão em funcionamento os serviços de autoatendimento para não prejudicar os usuários.

##RECOMENDA##

Dentre as reivindicações da categoria está o reajuste salarial. Segundo o Sindicato, os bancários acataram a orientação do Comando Nacional dos Bancários e não aceitaram a proposta de aumento de 6,5% com um abono de R$ 3 mil apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) durante rodada de negociação da campanha salarial 2016. 

A categoria reivindica um reajuste de 14,78%, o que representa a reposição da inflação mais um ganho real de 5%. “Não há alternativa. Ou o trabalhador faz a greve e vai às ruas protestar. Ou mais cedo ou mais tarde todos perderão gradualmente as condições de trabalho e logo seus empregos como já vem ocorrendo”, alerta a presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues. 

Ela destaca que nos primeiros sete meses deste ano, 7.897 postos de trabalho foram fechados nos bancos brasileiros, representando um aumento de 34,7% em relação ao mesmo período de 2015. 

Os profissionais irão se reunir mais uma vez em assembleia marcada para a próxima quinta-feira (8). Na ocasião, eles vão fazer um balanço da greve e discutir novas estratégias de mobilização.

Com informações da assessoria

[@#galeria#@]

Sete agências do Branco Bradesco, todas localizadas no bairro de Boa Viagem – Zona Sul do Recife, tiveram o serviço paralisado nesta quinta-feira (7). Somente a agência do Shopping Recife está aberta. A mobilização é promovida pelo Sindicato dos Bancários em protesto contra a onda de demissões na instituição financeira.

##RECOMENDA##

Segundo a assessoria do Sindicato, em Pernambuco – somente este ano – já foram demitidos 45 bancários. Em todo o Brasil foram mais de 2.500 demissões. Enquanto isso, o Bradesco obteve lucro de R$ 4,12 bilhões no primeiro trimestre do ano.

Por conta dos números apresentados pela empresa, os bancários julgam que a onda de demissões é abusiva, já que conforme eles há trabalho e demanda. Mesmo com esse cenário, os profissionais denunciam que os cortes não deixam de acontecer.

Outra medo da categoria está relacionado à compra dos ativos do Banco HSBC no Brasil por parte do Bradesco. Os bancários temem que essa aquisição signifique demissões e mais pressão nos funcionários. 

Confira a lista das agências paralisadas:

Agência Conselheiro Aguiar, avenida Conselheiro Aguiar, 3453

Agência Verde Mar, avenida Domingos Ferreira, 4150

Agência Arrecifes, avenida Conselheiro Aguiar, 2159

Agência 6249, avenida Domingos Ferreira, 2422

Agência 291, avenida Conselheiro Aguiar, 3256

Agência Barão de Souza Leão, Rua Barão de Souza Leão, 813

Agência do HSBC Boa Viagem, avenida Domingos Ferreira, 2589

Um eventual governo Michel Temer quer endurecer a legislação para aumentar a responsabilização de membros de conselhos de administração e fiscal de estatais e de agências reguladoras. Essa mudança envolve medidas legais para reformar a estrutura de governança das empresas e a competência dos conselheiros e dirigentes para estabelecer "regras extremamente rigorosas", do ponto de vista de idoneidade e atribuição profissional.

A proposta também faz parte do documento "A Travessia Social", feito a pedido da Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB. A avaliação é de que a sociedade exige uma nova postura diante da "prática política degenerada" que veio à tona com as investigações da Operação Lava Jato.

##RECOMENDA##

O sistema de governança das estatais foi posto em xeque depois que a presidente Dilma Rousseff - que ocupou durante sete anos a presidência do Conselho de Administração da Petrobras, quando era ministra - disse ter votado pela compra da refinaria de Pasadena (EUA) com base em um documento "falho e incompleto" produzido pelo então diretor Nestor Cerveró. O negócio provocou prejuízo de US$ 792 milhões, segundo atestou o Tribunal de Contas da União (TCU).

De acordo com o documento que norteará Temer, o governo deve adotar, para os executivos e conselheiros de estatais, contratos com metas objetivas e controle externo. A proposta destaca que os relatórios das auditorias externas devem ser de conhecimento público. O texto também defende uma nova Lei de Licitações.

Corrupção

Pelo documento do PMDB, um dos partidos com mais integrantes investigados pela Lava Jato, a corrupção seria fruto também de "imperfeições" no funcionamento do Estado que deveriam ser corrigidas. Isso caberia ao governo e ao Congresso, responsáveis por "reformar instituições" e criar regras que previnam as oportunidades de transgressão, além de fortalecer órgãos como Controladoria-Geral da União, Polícia e Receita Federal.

Com um comércio pessimista e consumidores assustados com a escalada da inflação e do desemprego, a procura pelo velhinho que leva presentes às casas das crianças comportadas na noite de 24 de dezembro caiu vertiginosamente.

Preocupadas, as agências especializadas redefinem as estratégias e tentam, de alguma forma e em cima da hora, minimizar os impactos do prejuízo que já se mostra inevitável. Dono da agência Papai Noel Brasil há cinco anos, o ator Jorge Occhiuzzio está desolado. Ele montou para 2015 um 'casting' com 118 papais-noéis, com barba natural e falsa, que ele pretendia oferecer ao comércio e para ações de marketing das empresas com funcionários, clientes e fornecedores. Mas a temporada de contratações começou há duas semanas e apenas 40% de seus atores foram demandados.

##RECOMENDA##

"Está muito parado", preocupa-se. "A crise do Papai Noel existe e é grave", afirma Occhiuzzio, que vai centrar suas fichas no mercado tradicional do porta em porta - onde os clientes contratam um Papai Noel para entregar o presente a seus filhos na noite de Natal.

"O que está acontecendo é que aquelas pequenas empresas, que eram as que mantinham esse negócio, os supermercados, aquele comerciante que tinha uma farmácia, dois mercadinhos, esses pararam mesmo (de contratar papais-noéis). O que os comerciantes vão fazer é pegar um funcionário, colocar uma barba e fazer ele falar 'ho-ho-ho' na porta da loja", prevê o empreendedor.

Queda

Segundo a Associação Comercial de São Paulo, vai ser isso mesmo. Marcel Solimeo, que é economista-chefe da instituição, espera queda de 5% nas vendas em comparação ao ano passado, que por sinal já foi 1,7% inferior ao resultado de 2013, segundo dados do Serasa. Nesse contexto, ele diz, que "é preciso muita criatividade (por parte do comerciante). E provavelmente o Papai Noel vai encontrar mais dificuldade nas lojas pequenas, que precisam reduzir custos."

Essa notícia não poderia vir em pior hora para Helio Gerbas, Papai Noel há 16 anos e já há 12 no comando da Papai Noel & Cia. Animado pelos resultados obtidos nos natais passados, em 2014 ele decidiu erguer seu grande sonho: um palácio do Papai Noel inspirado no castelo na região da Lapônia, no norte da Escandinávia. Ele pegou dinheiro emprestado no banco e deu início à obra, no bairro paulistano do Bom Retiro. Mas a crise chegou e, até agora, ele não concluiu a construção. "A ideia é que o espaço, que tem mil metros quadrados, ficasse pronto para este Natal e funcionasse como estúdio para campanhas publicitárias e showroom de produtos natalinos", afirma Helio, que conta com 300 papais-noéis. "Eu trabalho muito com shopping e, dos atores que temos, apenas 50% serão absorvidos pelos centros de compra."

Para escapar da crise, a estratégia da diversificação foi adotada por Paulo Mendes, da Cia Bafafá. "O Natal nos dá uns R$ 300 mil por ano", diz ele. "Assim que vi que o ano seria ruim, no começo de 2015, reformulei meu site e comecei a pensar em outros serviços. Nosso principal produto vai ser o Papai Noel em casa", conta ele, que sentiu a redução de encomendas corporativas. "Vamos ter um Papai Noel de bermuda para vender sorvete e vamos atacar com força a demanda de pessoas físicas. Vamos enfrentar este Natal com o que temos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

[@#galeria#@]

Como prometido na semana passada, bancos da Região Metropolitana do Recife (RMR) fecharam as portas nesta terça-feira (6). Adesivos em frente às agências avisavam aos clientes o não funcionamento das agências bancárias. Porém, apesar da convocatória do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, alguns bancos funcionavam normalmente na manhã desta terça.

##RECOMENDA##

Segundo o diretor do sindicato, Renato Brito, o balanço sobre a adesão dos bancários só será divulgada no fim do dia. “A orientação foi o fechamento de todas as agências. Mantivemos um contingente mínimo de funcionários e os clientes podem fazer os serviços de autoatendimento”, assegurou o diretor, em frente à unidade do Banco do Brasil da avenida Cais do Apolo, no centro do Recife. 

A categoria apresenta três eixos principais de reivindicações à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban): contratação de mais profissionais, reajuste salarial de 16% e medidas para combater o assédio moral nas agências. A insegurança nas agências, segundo Renato Brito, também faz parte da demanda dos bancários. Neste ano já ultrapassou os 40 assaltos em Pernambuco. 

Nesta quarta-feira (7), às 17h, uma assembleia será realizada pela categoria para avaliar o andamento da greve. A Feneban ainda não se posicionou sobre a paralisação; a proposta de reajuste salarial da Federação, oferecida na última semana, foi de 5,5%.

As agências de turismo estão ajustando suas ofertas para fazer a viagem de férias caber no bolso do consumidor. Em meio a alta do dólar, as empresas colocaram na prateleira mais opções para destinos nacionais, estão oferecendo câmbio fixo para os destinos no exterior e lançaram cruzeiros mais curtos e baratos. Os chamados pacotes "all inclusive", com hospedagem, alimentação, refeições e lazer incluídos, são outro chamariz para um cliente com receio de gastar e que não quer sustos no cartão de crédito.

Ao ver a demanda esfriar, as agências correram para renegociar preços com fornecedores e tentar oferecer opções mais atraentes para os clientes. Empresas como CVC, TAM Viagens e Hotel Urbano disseram ao jornal O Estado de S. Paulo que conseguiram bons descontos com as companhias aéreas, hotéis e navios de cruzeiro, aproveitando um interesse das empresas em aumentar suas taxas de ocupação em meio ao cenário de crise.

##RECOMENDA##

"Mas mesmo com os descontos, o cliente tem receio do que vai gastar durante a viagem, especialmente em dólar. Isso tornou os pacotes 'all inclusive' mais atrativos", disse o gerente de produtos internacionais da TAM Viagens, Arthur Sorelli.

[@#video#@]

Hoje os pacotes com refeição e lazer incluídos, como cruzeiros e resorts, representam 25% das vendas da agência, número que a empresa estima que será maior em 2015. A TAM Viagens disse que as vendas de opções "all inclusive" para destinos internacionais aumentaram 45% no primeiro semestre, mais do que a expansão de 8% nas vendas da empresa "Os cruzeiros no exterior são até 20% mais baratos que uma opção similar com hospedagem terrestre e não têm risco cambial", disse.

A CVC também sentiu um interesse maior do cliente pelos pacotes "all inclusive". "Uma cerveja no exterior que custa US$ 10, já virou mais de R$ 40. Ninguém quer se estressar com isso nas férias. O cliente quer deixar tudo pago e curtir a viagem", disse o vice-presidente de vendas, produtos e marketing, Valter Patriani.

Para ajustar sua oferta ao novo padrão de consumo, a CVC criou opções com viagens mais curtas e mais baratas. "O brasileiro pegou gosto pelas férias e não vai abrir mão de viajar. O que temos que fazer é colocar as férias no bolso dele", disse o vice-presidente de vendas, produtos e marketing, Valter Patriani. No primeiro semestre, a CVC reduziu em 7% o valor do seu ticket médio, mas o volume de reservas aumentou 14%.

Cruzeiros

Uma novidade dessa temporada são os mini cruzeiros, viagens de navio com duração de três ou quatro dias, menos do que o período usual - de sete a dez dias. A CVC estima que metade das vendas de cruzeiros será nessa modalidade.

Só a MSC Cruzeiros, líder no mercado brasileiro, terá quatro navios no Brasil durante a temporada de verão, que começa em novembro, um a mais do que em 2014. Mesmo nos passeios pela costa brasileira, o produto tradicionalmente é cotado em dólar, algo que assusta o consumidor neste momento.

Para conseguir fechar as vendas, a MSC está oferecendo preço com dólar fixo, a R$ 2,99. "Funciona como um desconto usual que concedemos quando lançamos uma promoção, mas o dólar fixo é hoje uma grande atrativo comercial", disse o diretor de vendas e marketing da MSC Cruzeiros, Adrian Ursille.

Por trás das promoções, está o desejo da empresa de cruzeiros de fazer o cliente fechar o negócio e garantir uma ocupação mínima para seus navios. A tendência é que as promoções se concentrem até meados de outubro, segundo as agências de viagem. Depois disso, os preços devem começar a se ajusta. "A preocupação agora é garantir a ocupação dos navios. Mas, no futuro, os preços devem absorver o novo patamar de custos (em dólar)", disse Ursille.

Férias nacionais

Em meio a alta do dólar, a agência de viagens virtual Hotel Urbano quadruplicou sua oferta de pacotes nacionais neste ano. "Tivemos de ser criativos e buscar destinos nacionais que não eram bem trabalhados", disse o CEO do Hotel Urbano, José Eduardo Mendes. A empresa sentiu alta de 45% nas vendas de pacotes nacionais e queda de 18% nos internacionais no primeiro semestre.

Em média, as vendas de pacotes internacionais caíram 10% em relação ao mesmo período do ano passado, e as de opções nacionais ficaram estáveis, afirmou o vice-presidente de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Leonel Rossi Junior. A projeção da associação para o segundo semestre de 2015 é de queda da mesma ordem no segmento internacional e alta de 5% no nacional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

[@#podcast#@]

[@#galeria#@]

A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) está investigando o arrombamento seguido de roubo ocorrido na agência dos Correios de Casinhas, município do Agreste do Estado. A investida foi realizada por dois suspeitos na madrugada da última quarta-feira (2).

##RECOMENDA##

Segundo a PF, a ação durou cerca de dez minutos. Os suspeitos entraram no interior do imóvel pela parte de cima do telhado que dá acesso à cozinha. Dentro da agência destruíram alguns componentes eletrônicos de monitoramento dos computadores, sensores de presença e violaram uma das correspondências de clientes subtraindo um aparelho celular.

Na agência também estava guardada a arma do vigilante, que não foi levada pelos assaltantes. O fato casou estranheza entre os investigadores, já que o compartimento de ferro que guardava o revolver estava com o cadeado aberto.

O alarme da agência foi acionado e uma equipe da Polícia Militar seguiu para o local. A Polícia acredita que os suspeitos sejam moradores da redondeza, já que eles fugiram possivelmente a pé. 

Quem tiver qualquer informação que ajude a PF a identificar a localização dos suspeitos deve ligar para o disque denúncia pelo número 3421-9595.

Com informações da assessoria

O salto no desemprego, que atinge mais de 8 milhões de trabalhadores no País, e que, à primeira vista, poderia ser favorável às agências de emprego, na prática, não está se confirmando. Diante da menor oferta de vagas e da maior exigência das poucas empresas contratantes em busca de trabalhadores mais qualificados, mas por um salário bem menor, as agências têm dificuldades para recolocar os profissionais.

Para se adequar aos tempos de crise, também as agências de empregos estão fazendo ajustes. Há aquelas que deslocaram recrutadores de áreas menos ativas, como indústria, para comércio e serviços, que têm algum fôlego nas contratações por conta de trabalhos temporários. Outras optaram por fechar filiais que não davam lucro.

##RECOMENDA##

"Eu ganho dinheiro empregando pessoas. Se não tem vaga, como posso ganhar dinheiro", questiona Vera Freitas, sócia da agência de empregos Vero RH. No fim de 2014, a empresa fechou a filial e concentrou os negócios na matriz. Ela conta que a agência vem registrando o encolhimento do mercado há algum tempo. Hoje o número de vagas é 50% menor em relação a 2014. Em contrapartida, houve um aumento também de 50% no número de candidatos.

Vera ilustra a redução do mercado de trabalho com o movimento feito por um grupo de concessionárias de veículos, que é seu cliente. O último pedido de contratação do grupo ocorreu após o 1º turno das eleições, mas, logo depois do 2º turno, o pedido foi cancelado.

A sócia da agência observa que, além de o número de vagas ter diminuído, as empresas, que ainda contratam, demandam profissionais mais qualificados, mas querem pagar menos. Isso dificulta o trabalho de recolocação. "Eles querem uma Brastemp, mas por preço de uma Enxuta", compara Vera, fazendo alusão às marcas de lavadoras de qualidade reconhecida e de preço mais baixo, respectivamente. Um ano atrás, por exemplo, pagava-se R$ 4 mil para uma secretária. Hoje a oferta é R$ 2,5 mil para a mesma vaga.

A queda nos salários oferecidos pelas empresas que contratam é confirmada por Angela Queiróz, coordenadora de RH da agência de empregos NVH. Ela diz que o menor valor oferecido, em média, no ano passado era R$ 880. Neste ano, a oferta gira em torno do salário mínimo, que é de R$ 780.

A agência também registrou um aumento no número de currículos recebidos diariamente. Atualmente são 400, ante 300 um ano atrás. Com a queda do emprego na indústria, a agência, que tem três escritórios, realocou funcionários da unidade de Santo André (SP) e que atendia o setor automobilístico para os outros escritórios, voltados para o comércio e serviços.

Por causa das datas sazonais, há contratações de trabalhadores temporários no varejo. Segundo a coordenadora, os setores que ainda admitem são os de fast-food, artigos para casa (home centers) e de telecomunicações. "São aqueles nos quais as pessoas não param de gastar, apesar da crise", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato vão estender a todos os órgãos públicos federais as investigações sobre o pagamento de propinas para políticos e agentes públicos na área de publicidade. Produtoras de áudio e vídeo do País terceirizadas pelas agências de propaganda detentoras das contas governamentais serão incentivadas a fazer delação premiada.

Os procuradores da República acreditam que produtoras possam ser a peça-chave para desmontar a engrenagem de um sistêmico modelo de desvios em contratos milionários de propaganda do governo federal, via pagamentos de comissão para firmas de fachada ligadas a políticos.

##RECOMENDA##

Para isso, querem a colaboração espontânea das empresas, com a entrega de provas de pagamentos e nomes envolvidos, para possível negociação de redução de pena quanto as implicações criminais e cíveis dessas produtoras.

Pelo menos cinco produtoras são investigadas no esquema descoberto pela Lava Jato que levou o ex-deputado petista André Vargas (sem partido-PR), seu irmão Leon Vargas e o publicitário Ricardo Hoffmann, da agência Borghi/Lowe, para a cadeia na sexta-feira - alvos da fase A Origem. a 11ª das apurações.

As produtoras de áudio e vídeo Enoise Estúdios, Luiz Portella Produções, Conspiração Filmes, Sagaz Digital e Zulu Fillmes e a agência de publicidade Borghi/Lowe - que mantém contratos com a Caixa Econômica Federal e com o Ministério da Saúde - foram alvos de quebra de sigilos bancário e fiscal decretada pelo juiz Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato.

As produtoras foram flagradas fazendo pagamentos de comissão para duas firmas de fachada controladas por Vargas e seu irmão (LSI e Limiar Consultoria) por serviços prestados à Borghi/Lowe - nas campanhas publicitárias da Caixa e da Saúde.

As cinco produtoras informaram que foram orientadas pelo publicitário Ricardo Hoffmann - que era vice-presidente da filial Borghi/Lowe em Brasília - a realizar os pagamentos nas contas das empresas Limiar e LSI. A Caixa e o ministério disseram que abrirão apuração interna para averiguar os fatos. A agência informou que Hoffmann não é mais funcionário da agência e que cooperou com as buscas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois do aperto nos gastos e das novas medidas de ajuste fiscal, a equipe econômica está mobilizada para começar a receber, nesta semana, os representantes das agências internacionais de classificação de risco e evitar o rebaixamento da nota de crédito do Brasil.

Uma missão da agência Standard & Poor's desembarca nesta quarta-feira, 04, em Brasília para conversas com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e outras autoridades do governo federal.

##RECOMENDA##

Será o primeiro teste do ministro Levy em relação ao rating soberano do País, depois da tentativa fracassada do governo para impedir a perda do grau de investimento da Petrobras na semana passada. Os representantes da agência Fitch terão reuniões entre os dias 16 e 20 de março, em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

Na estratégia para convencer as agências, a equipe econômica se antecipou ao corte do Orçamento, que só deverá ocorrer em abril, depois da aprovação da lei orçamentária, e divulgou um decreto para limitar os gastos no primeiro quadrimestre do ano. Segundo explicou uma fonte da área econômica, como as duas agências estariam no Brasil antes do anúncio do corte, a solução encontrada para mostrar o comprometimento do governo com a meta fiscal foi fazer um decreto temporário para os primeiros quatro meses, que limitou em R$ 75,2 bilhões as despesas no período. O aval da presidente Dilma Rousseff para o corte nas desonerações da folha de pagamentos das empresas e do programa Reintegra (que devolve tributos para as empresas exportadoras) foi dado também nesse contexto.

A maior preocupação agora da equipe econômica é mostrar para as agências que o governo será capaz de negociar as medidas com o Congresso e afastar o risco político de elas serem revertidas. O discurso será o de mostrar os efeitos das medidas no médio prazo. Embora o cenário de curto prazo seja muito difícil, o ministro quer que as agências olhem a "big picture" (fotografia ampla) do quadro econômico com as mudanças implementadas para a correção dos desequilíbrios.

O governo está confiante que conseguirá manter a nota da S&P, que rebaixou a nota do Brasil no ano passado, mas fixou uma perspectiva estável para o rating. Antes de um rebaixamento, as agências costumam mudar a perspectiva da nota para negativa. A Fitch tem a nota do Brasil dois degraus acima do grau especulativo, mas tem um perspectiva estável. O maior temor é com o movimento da Moody's, que tem a nota do Brasil em viés negativo. Ou seja, o seu próximo movimento poderá ser o rebaixamento. Não há previsão de reunião com a Moody's.

Em meio ao prejuízo de mais de meio bilhão de reais no ano passado, o HSBC Brasil continua com o esforço para reposicionar as atividades do banco no País. Em um trabalho que já leva vários trimestres, a filial tenta migrar negócios para segmentos com maior potencial de crescimento. Nesse esforço, o banco com sede em Curitiba anuncia o fechamento de 21 agências.

Balanço divulgado na manhã desta segunda-feira, 23, em Londres cita que o HSBC Brasil fechou agências "em áreas com menor potencial de crescimento". O documento não cita quais unidades foram ou serão fechadas. O documento explica apenas que o objetivo do banco é concentrar esforços em áreas urbanas que ofereçam melhores perspectivas e cita "esforço nos centros urbanos com potencial de rápido crescimento das receitas".

##RECOMENDA##

Ao mesmo tempo em que fecha 21 agências tradicionais, o HSBC Brasil anuncia o lançamento de 60 pontos para vendas e atendimento automático dos clientes. Também não há detalhes sobre essa iniciativa no balanço.

Entre outras ações para o reposicionamento do banco, o HSBC cita que "no banco de varejo e gestão de ativos, estamos atualizando nosso modelo de negócios nos concentrando em segmentos específicos de clientes". Na pessoa física, o banco tem adotado mudanças nas linhas de crédito, como a ampliação dos prazos de empréstimos pessoais. Na pessoa jurídica, houve avanço entre as empresas de médio porte. "No Brasil, fizemos progressos para transformar nosso negócio a fim de garantir a sustentabilidade de longo prazo", diz o balanço.

Despesas

 

Além de estar em um ambiente econômico menos favorável e com o reposicionamento das atividades, o HSBC registrou aumento das despesas operacionais no Brasil. O balanço cita que esses gastos cresceram US$ 796 milhões na América Latina, especialmente "no Brasil e Argentina em grande parte pelas renegociações salariais e pressões inflacionárias".

Além dos salários, o HSBC registrou custos extraordinários no Brasil no ano passado, com a aceleração de depreciação e a baixa em ativos intangíveis no segmento de varejo e gestão de ativos. "Apesar desses fatos, nossa política de controle de gastos continua e nós avançamos com nosso foco e tivemos economia com custos acima de US$ 155 milhões", diz o documento.

Nesta segunda-feira (31), o Ministério Público Federal (MPF) anunciou a condenação de quatro pessoas por assalto a agências dos Correios nos municípios de Barreiros, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe e Ipojuca. O quarteto já está preso, após roubar R$ 290 mil em dinheiro, armas e coletes de vigilantes, além de celulares de clientes e funcionários dos estabelecimentos. 

Segundo o processo da Justiça Federal, os roubos aconteceram de novembro de 2012 a janeiro de 2013. Segundo o MPF, em todas as investidas, o grupo agiu de forma semelhante. Os assaltantes chegavam em duas motos e um carro; dois entravam na agência armados, rendiam o vigilante e os demais funcionários, enquanto outra dupla dava cobertura, no lado externo. 

##RECOMENDA##

A agência de Ipojuca, por exemplo, chegou a ser assaltada duas vezes em pouco mais de um mês. As ações criminosas foram registradas pelas câmeras de segurança dos estabelecimentos. Além disso, a perícia comprovou a existência de impressões digitais dos condenados nos locais dos crimes e funcionários dos Correios reconheceram o grupo como o responsável pelos assaltos. 

Os condenados receberam penas que variam de sete a 14 anos de prisão, assim como também precisarão pagar multa e ressarcir a quantia roubada. A Justiça Federal ainda determinou a reversão do valor, em favor da União, de um veículo, uma moto e um aparelho celular, apreendidos pela Polícia. Ao todo, cinco pessoas foram denunciadas pelos assaltos, porém uma delas foi absolvida pela Justiça Federal. O MPF confirmou ter recorrido da sentença para conseguir mais esta condenação. 

Com informações da assessoria 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando