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Mais de 57% dos estudantes de 8 anos não conseguiram superar os dois primeiros níveis, em uma escala de quatro, de aprendizado em leitura na Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) de 2013. Em matemática, o porcentual foi de 58%. Os dados, aos quais o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, constam em apresentação realizada neste ano para o Conselho Nacional de Educação (CNE). No ano passado, o governo federal não divulgou os resultados sob o argumento de que aquele ainda era o primeiro diagnóstico. As informações referentes à prova de 2014 devem ser liberadas em agosto.

A ANA traz provas de matemática, leitura e também escrita. Nesta última parte, 41,5% dos estudantes não atingiram os dois níveis superiores. Para cada área, o Inep construiu uma escala de quatro níveis, localizando a pontuação dos alunos nesses intervalos. O Inep não elaborou um indicador unificado, como forma de evitar ranqueamentos.

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Segundo o presidente do Inep, Francisco Soares, o governo trabalha, agora, com os dois resultados disponíveis, para definir o que se considera como adequado em termos de alfabetização. "Não tínhamos comparação. Por isso estamos construindo isso com muito cuidado, porque, dependendo da definição, pode ter mais ou menos crianças alfabetizadas", diz ele.

No caso de leitura, por exemplo, a maioria dos alunos (57%) não consegue localizar informação explícita, situada no meio ou final do texto, em gêneros como lenda e cantiga folclórica. Em escrita, 41,5% dos alunos nos não teriam competência de escrever textos narrativos com mais de uma frase a partir de uma situação dada. Já em matemática, a maior parte (58%) dos alunos não sabe associar valor monetário de um conjunto de moedas ao valor de uma cédula.

A distribuição dos alunos por nível varia por Estado e região. Norte e Nordeste têm 74% dos estudantes nos dois primeiros níveis em matemática. Alagoas, por exemplo, tem 48% dos alunos no primeiro nível, enquanto Santa Catarina concentra 39% dos estudantes no mais alto.

A ANA compõe o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). O programa envolve União, todos os Estados, 98% dos municípios e 39 universidades públicas, que coordenam as formações. O objetivo é assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos. Entre 2013 e 2014, o governo investiu R$ 1,7 bilhão no PNAIC. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura do Recife lança, nesta terça-feira (30), o Projeto Superação, cuja intenção é garantir alfabetização e letramento para 5 mil alunos, do 3º ao 5º ano do ensino fundamental. Apesar do lançamento, que ocorre de forma simultânea em 40 escolas municipais, a iniciativa apenas será praticada a partir do segundo semestre.

Um dos focos da ação é reduzir a quantidade de estudantes municipais não alfabetizados. O projeto será realizado nas escolas que não alcançaram bom desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com atividades desenvolvidas duas vezes por semana, no horário regular das aulas de português.

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De acordo com a PCR, durante as aulas de língua portuguesa, os alunos serão separados em grupos, levando em consideração seu nível de dificuldade. "Às vezes as turmas são muito heterogêneas e os docentes não conseguem dar conta das dificuldades específicas de cada estudante. Nossa meta é alfabetizar, que é fazer os alunos dominarem os códigos e signos, e letrar, que é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno", explica a técnica pedagógica da Divisão dos Anos Iniciais (DAI) da Secretaria de Educação do Recife, Ana Dácia Luna, conforme informações da assessoria de imprensa.

O Superação contará com o trabalho de 250 professores, além da aplicação de mesas educativas e atividades lúdicas. Também está na programação educativa contação de histórias do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores (PMBFL).      

Estão abertas as inscrições para o programa Brasil Alfabetizado. A Prefeitura de Olinda está selecionando 400 pessoas para serem beneficiadas, até o dia 30 de junho. Os interessados podem realizar a matrícula nas escolas parceiras, além dos pontos de mobilização com índice alto de analfabetismo e em escolas municipais onde os familiares dos alunos são atendidos pelo programa Bolsa Família.

Para se matricular, são necessárias cópias de RG, CPF e comprovante de residência. As aulas terão início no dia 3 de agosto. Mais informações podem ser obtidas, das 14h às 17h, pelo telefone (81) 3439.6294.

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Serviço

Lista das escolas participantes do programa Brasil Alfabetizado, em Olinda:

Escola Municipal Monte Castelo

Endereço: Av. São Batista, 491, Rio Doce.

Escola Municipal Allan Kardec

Endereço: Av. Professor Andrade Bezerra, 826, Salgadinho.

Escola Municipal Gregório Bezerra

Endereço: Rua Santana, S/N, Jardim Atlântico.

Escola Municipal Monsenhor Fabrício

Endereço: Av. Antonio da Costa Azevedo, S/N Peixinhos.l

Escola Municipal Claudino Leal

Enderço: Av. Potiguar, S/N, Cidade Tabajara.

Escola Municipal Pro Menor

Endereço: Rua C 06, nº15, I Etapa, Rio Doce.

Escola Municipal Santa Tereza

Endereço: Av. Olinda, 245, Varadouro.

Escola Municipal João Francisco de Souza

Endereço: Rua Humberto de Lima Mendes, nº405, Jardim Fragoso.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) realizará, no período de 17 a 28 de novembro, testes em escolas públicas. O objetivo é saber como anda a alfabetização dos estudantes. Escolas com no mínico dez alunos matriculados no terceiro ano do fundamental vão participar da Avaliação Nacional da Alfabetização (Ana). Serão feitos testes de leitura, escrita e matemática. Os resultados finais serão divulgados pelo instituto em agosto do próximo ano.

Crianças com deficiências, transtornos globais ou específicos do desenvolvimento, síndromes ou outras necessidades de atendimento especial, vão participar da avaliação e terão tempo adicional para responder as perguntas. A avaliação faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A iniciativa é destinada a melhorar a qualidade do ensino e elaborar políticas de alfabetização.

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) promove, a partir desta quinta-feira (7), o Ciclo de Palestras do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) de Pernambuco sobre o ensino da Língua Portuguesa e em Educação Matemática. O encontro será realizado no Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL).  

Ao todo, serão promovitos oito encontros com palestras que envolvem temas como o livro didático, avaliação, organização do trabalho pedagógico, uso da tecnologia na alfabetização, entre outros. Os interessados devem acessar o formulário on-line para se inscrever. O participante pode escolher uma ou mais palestras e receberá declaração de participação ou certificado de participação.

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As palestras ocorrerão nos turnos da manhã e da noite, no Centro de Formação Professor Paulo Freire, localizado na Rua Real da Torre, 226, no bairro da Madalena, no Recife. A programação pode ser conferida abaixo:

1ª etapa 

7 de agosto - 18h às 22h

Tema: O livro didático no Ciclo de Alfabetização

2ª etapa 

29 de agosto - 8h às 12h

Tema: Organização do trabalho pedagógico no Ciclo de Alfabetização

3ª etapa 

12 de setembro - 8h às 12h

Tema: Avaliação no Ciclo de Alfabetização

4ª etapa 

24 de setembro: 18h às 22h

Tema: Organização Curricular no Ciclo de Alfabetização

5ª etapa 

1º de outubro: 18h às 22h

Tema: Alfabetização na Educação no Campo

6ª etapa 

20 de outubro: 8h às 12h

Tema: Inclusão no Ciclo de Alfabetização

7ª etapa 

10 de novembro: 18h às 22h

Tema: O lúdico no Ciclo de Alfabetização

8ª etapa 

25 de novembro: 8h às 12h

Tema: Uso da Tecnologia no Ciclo de Alfabetização

Centro de Estudos em Educação e Linguagem

Rua Real da Torre, 226, Madalena

(81) 2126.8921

A Secretaria de Educação do Recife prorrogou as inscrições para os cursos de alfabetização. Agora, os interessados têm até a próxima semana. Das três mil vagas inicialmente ofertadas pelo Programa Lição de Vida/Brasil Alfabetizado, cerca de 500 ainda estão disponíveis. Quem tem mais de 15 anos e tem interesse em se alfabetizar pode fazer as inscrições até a próxima sexta-feira (8), em uma das 232 escolas da Rede Municipal do Recife. 

As aulas iniciam no dia 11 de agosto e serão ministradas nas escolas municipais e em outros espaços públicos. Para se matricular, os jovens e adultos devem comparecer às unidades de ensino de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, com um documento de identificação.

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Para obter mais informações e tirar dúvidas sobre as matrículas, os interessados podem entrar em contato com a Divisão de Educação de Jovens e Adultos (Deja), através dos telefones (81) 3355 5960 ou 3355 5961. O horário de atendimento é das 8h às 12h e das 14h às 17h, de segunda a sexta-feira. Quem preferir ser atendido presencialmente deve comparecer na Deja, que fica no Centro Administrativo Pedagógico da Secretaria de Educação do Recife (CAP), situado na Rua Frei Matias Tevis, s/n, Ilha do Leite, anexo à Escola Municipal Reitor João Alfredo. 

“As histórias infantis como possibilidade de alfabetizar letrando”. Esse é o nome da oficina que será realizada, no dia 2 de agosto, pela pedagoga Aline Loureiro, no Encontro Regional Nordeste. O evento é uma promoção do Sistema Maxi de Ensino em Recife e tem como objetivo desenvolver atividades práticas e lúdicas que permeiam a alfabetização de maneira mais interessante para o aprendizado das crianças.

Um dos intuitos da ação é debater ideias para que o educador consiga, na sala de aula, avançar na alfabetização por meio de atividades dinâmicas. Segundo a Aline, os professores deverão desenvolver fases com os pequenos de uma forma saudável, sem pular etapas, e estimulando a participação de todos.

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“Não trabalhamos com números e sim com pessoas, com o lado cognitivo, mas também com o lado afetivo, social e humano. Ensinar desde a Educação Infantil os valores através do cotidiano escolar é primordial. A criança aprende a ler, mas aprende também a respeitar, a conviver, aceitar opiniões diversas, trabalhar em grupo, a dividir”, explica a pedagoga, conforme informações da assessoria de imprensa que divulga a oficina.

Cerca de 400 educadores, de diversos estados do Norte e Nordeste, participarão do encontro. As atividades serão realizadas no horário das 8h30 às 16h, no Golden Tulip Recife Palace, na Avenida Boa Viagem, 4070, zona Sul do Recife. Inscrições podem ser feitas pela internet

 

Três mil vagas em cursos gratuitos de alfabetização estão sendo oferecidas pela Secretaria de Educação do Recife. O público alvo é formado por jovens, adultos e idosos, porém, é necessário ter mais de 15 anos.

As inscrições devem ser feitas até 1º de agosto, em um das 232 escolas da Rede Municipal de Ensino. O procedimento deve ser feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. As capacitações integram o Programa Lição de Vida/Brasil Alfabetizado.

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Segundo a Secretaria, as aulas serão iniciadas no dia 11 de agosto nas escolas municipais e outros espaços públicos. Outras informações sobre os cursos podem ser obtidas pelos telefones (81) 3355-5960 / 5961. 

 

A chegada da professora Juliana (Bruna Linzmeyer) à Vila de Santa Fé movimentou a rotina de todos na fábula Meu pedacinho de chão, novela da Globo. A criação da escola possibilita que a alfabetização chegue, principalmente, às crianças, mas também a todos que desejem se encantar pelo mundo das palavras. 

Globo tenta inovar com a fábula de 'Meu pedacinho de chão'

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Na trama, o capanga Zelão (Irandhir Santos) se apaixonou por Juliana (Bruna Linzmeyer) e pediu ajuda de Rodapé (Flávio Bauraqui) para escrever cartas, mas não deu muito certo, porque ele também não tinha domínio do que escrevia. Com vergonha de ser aluno da amada, Zelão propôs a Lepe (Tomás Sampaio) que o ensinasse a ler e escrever. O garotinho, aluno de Juliana, aceitou animado o convite.

O personagem interpretado por Irandhir Santos vem passando por mudanças na novela, assim como a mudança de estação da Vila. Zelão é rude e valente, mas depois do encontro com a professorinha doce, começa a ter um lado romântico aflorado, dando ambiguidade ao capanga.

Nesta semana, após a declaração de Juliana (Bruna Linzmeyer), que precisará ir embora da Vila caso não receba seu salário em dia, Zelão se declarou e deixou a moça, que tem namorado, sem ação. A novela vai ao ar às 18h30, logo após Malhação.

A Prefeitura de Olinda, município situado no Grande Recife, está selecionando profissionais que atuarão como alfabetizadores e coordenadores do Programa Brasil Alfabetizado – Brigada Paulo Freire. Segundo o órgão, as candidaturas poderão ser feitas do dia 30 deste mês até 2 de junho, na Secretaria da Fazenda e da Administração, localizada na Avenida Santos Dumont, 177, Varadouro. O procedimento deve ser feito no horário das 14h30 às 16h30, e, no momento da candidatura, é necessário apresentar currículo comprovado, cópia de comprovante de escolaridade, residência, CPF e RG.

Ao todo, serão disponibilizadas 45 vagas, em que dessas, 40 são para alfabetizadores, sendo 30 para contratação imediata e cinco para coordenadores, essas direcionadas para formação de cadastro reserva. Entre as exigências da seleção, os candidatos devem ser professores da rede pública ou privada de ensino, bem como é necessário ter ensino médio finalizado. Os concorrentes às funções de coordenadores precisam também de nível superior em educação, finalizado ou em andamento.

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Segundo a Prefeitura, o valor da bolsa varia de R$ 400 a R$ 800, dependendo do cargo escolhido, quantidade e tipo de turmas. O Brasil Alfabetizado beneficiará jovens a partir dos 15 anos, adultos ou idosos que ainda não aprenderam a ler e escrever. Os cursos terão duração de oito meses. Outros detalhes sobre o processo seletivo podem ser obtidos no site da Prefeitura de Olinda.

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados rejeitou o projeto do deputado Roberto Freire (PPS-SP), que garante a alfabetização de alunos até os 6 anos de idade e determina que os municípios reestruturem, com apoio estadual e federal, o ensino fundamental de nove anos até 2016 (PL 5.609/13). Como foi rejeitada na única comissão de mérito, a proposta será arquivada, a menos que haja recurso assinado por 51 deputados solicitando a votação em plenário. A proposta altera a Lei 12.801/13, que estabelece a alfabetização até os 8 anos de idade.

Segundo a relatora, deputada Iara Bernardi (PT-SP), a legislação atual já estabelece o apoio técnico e financeiro federal para a implantação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, que inclui medidas como formação continuada de professores, disponibilização de material didático específico e premiação de escolas e profissionais por resultados alcançados. A relatora diz que muitas vezes o aluno avança no ensino fundamental sem ter assegurado seu direito ao desenvolvimento pleno de habilidades básicas em leitura e escrita, mas acredita que a proposição não promove inovação legislativa para a alfabetização.

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O assunto foi alvo de polêmica no Plano Nacional de Educação (PL 8.035/10) em discussão na Casa. A Câmara dos Deputados definiu como meta alfabetizar todas as crianças até o final do 3º ano do ensino fundamental, ou seja, aos 8 anos. O Senado alterou a redação para alfabetização até 8 anos durante os primeiros cinco anos de vigência do PNE; a idade de alfabetização cai para 7 anos do sexto ao nono ano de vigência do PNE; e a partir daí, a obrigatoriedade de alfabetização passa a ser até 6 anos.

No relatório que tramita em comissão especial, a redação da Câmara foi retomada. O projeto deve ser votado na comissão após a Semana Santa, e terá que passar pelo plenário da Casa.

*Com informações da Agência Câmara

A Secretaria de Educação do Estado (SEE) divulgou recentemente edital para seleção de 11.505 voluntários para as funções de alfabetizadores, coordenadores de turma e alfabetizadores tradutores-intérpretes de Libras. Os selecionados atuarão junto ao Programa Paulo Freire. O período de atuação é de 8 meses. As vagas estão distribuídas em todo o Estado de Pernambuco. 

As inscrições são gratuitas e acontecem entre os dias 3 de fevereiro e 14 de março nos municípios de Afogados, Araripina, Floresta, Petrolina, Salgueiro, Recife Norte, Recife Sul, Caruaru e Barreiros. Para os interessados a trabalhar em Arcoverde, Garanhuns, Nazaré da Mata, Palmares, Vitória, Limoeiro, Metropolitana Norte ou Metropolitana Sul, as inscrições começam dia 1º de março e vão até 11 de abril. Elas devem ser feitas de forma presencial nas secretarias de educação da cidade escolhida e em instituições parceiras das prefeituras na execução do Programa Paulo Freire.

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A seleção será realizada em três etapas: análise da documentação de cadastro, aprovação no sistema de cadastro do Programa Brasil Alfabetizado e participação na formação inicial. As bolsas variam de R$ 400 a R$ 800, de acordo com a função do voluntário.

Professores e diretores de escolas públicas de turmas do terceiro ano do ensino fundamental têm até o dia 15 deste mês para preencher e enviar o questionário sobre avaliação de alfabetização. Os docentes, cadastrados pelos diretores das instituições de ensino, recebem por mensagem eletrônica o login e a senha de acesso aos formulários da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA).

O questionário vai avaliar as condições de infraestrutura, formação do docente, a gestão da unidade escolar e a organização do trabalho pedagógico, segundo informações da Agência Brasil.

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As perguntas complementam a ANA, que compõe o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e foram aplicadas pela primeira vez este ano. As provas avaliam os conteúdos de leitura e escrita e de matemática dos alunos no final do ciclo da alfabetização. No total, fizeram a avaliação 2,6 milhões de estudantes, em 55 mil escolas, entre os dias 11 e 21 de novembro. O questionário está disponível no endereço: http://faeb.inep.gov.br/faeb/

A adesão ao programa Escola da Terra, do Ministério da Educação (MEC), pode ser feita até o dia 19 deste mês, pelos gestores das redes públicas de ensino de estados e municípios que tenham escolas multisseriadas no campo ou quilombolas. A ideia da iniciativa é oferecer formação continuada de forma gratuita a educadores que atuam nessas unidades de ensino.

Informações da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) apontam que, até o dia 30 do último mês, 1.303 cidades de 26 estados da Federação aderiram ao programa, além das secretarias estaduais de educação do Acre, Goiás, Rondônia e Sergipe. Para que a adesão seja realizada, o secretário municipal ou estadual deve acessar a página virtual do Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec) e informar seu CPF e senha.

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As qualificações serão realizadas por sete universidades federais. De acordo com a Secadi, o Brasil tem atualmente 865 escolas quilombolas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, bem como 53.713 escolas com classes multisseriadas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental.



A Secretaria de Educação de Olinda seleciona profissionais para participarem do Programa Brasil Alfabetizado, resultado de uma parceria realizada entre a prefeitura municipal da cidade e o Governo Federal.  O objetivo do projeto é resgatar a cidadania de jovens, adultos e idosos através da alfabetização. 

O programa abre 65 vagas através de chamada pública para os cargos de alfabetizador e coordenador de turma do “Programa Brasil Alfabetizado – Brigada Paulo Freire”, edição 2013. A seleção será realizada por meio de análise de currículo e de redação. Todo o processo é coordenado pela comissão organizadora e equipe técnica da divisão de educação de jovens, adultos e idosos.

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Os candidatos serão contratados em regime temporário e as vagas estão distribuídas da seguinte forma: 50 para alfabetizadores, que vão atuar na zona urbana do município, e cinco vagas para a zona rural. Outras dez oportunidades serão para o cargo de coordenadores de turma.

Os interessados devem se inscrever nos próximos dias 08 e 09 de agosto, na Secretaria Executiva de Programas e Políticas Educacionais, localizada na Rua Sigismundo Gonçalves, nº 515, bairro do Carmo, no Sítio Histórico da cidade. O horário de inscrição é das 14h às 17h e o candidato deve preencher o formulário necessário, além de apresentar currículo devidamente comprovado.

Com informações da assessoria

O governo do Estado de São Paulo vai adotar a partir deste ano a meta de alfabetização de todos os alunos até os 7 anos, quando a criança está no 2.º ano - enquanto o governo federal estipulou esse limite aos 8 anos. Para isso, a Secretaria do Estado de Educação criou uma nova prova para alunos dessa faixa.

A nova avaliação no 2.º ano integra o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) e ocorre em outubro. Até o ano passado, a avaliação estadual da rede era aplicada nos 3.º, 5.º, 7.º e 9.º anos do ensino fundamental e da 3.ª série do ensino médio.

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O compromisso é ter 100% das crianças de 7 anos alfabetizadas, mas os prazo para que isso ocorra só será traçado após o Saresp. "Não podemos estabelecer meta sem olhar informações concretas", explica Maria Lucia Guardia, coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional da Secretaria de Educação.

Segundo o Estado, a meta será alcançada com o programa Ler e Escrever, já em vigor na rede. Não há previsão de recursos adicionais para projetos. No ano passado, o governo federal lançou o Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), estipulando os 8 anos como limite para alfabetização. O Pnaic prevê investimento de R$ 2,7 bilhões em formação, além de materiais específicos.

Maria Lucia defende que São Paulo já tem um programa, o Ler e Escrever, e por isso não há necessidade de uma nova ação. "Quando a gente estabelece esse compromisso é porque temos bons resultados no 3.º ano, o que nos leva a exigir mais de nós mesmos. A criança pode aprender e temos informações que podemos ter esse avanço."

De acordo com a pasta, o Estado alcançou o índice de 95% de alfabetização esperada na faixa dos 8 anos, no 3.º ano, no Saresp. O Estado considera alfabetizado quem alcançou a partir do nível básico em uma escala que vai de abaixo do básico, básico, adequado e avançado. Já a Prova ABC, realizada pela ONG Todos Pela Educação, indica que 57,1% dos alunos do 3.º ano têm desempenho adequado em leitura e só 36,2% em escrita.

A diretora do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, diz que é importante ter articulação com o programa federal, para não haver confusão. "É bom que São Paulo sinalize que quer mais. O que não pode é baixar a barra para atingir as metas." A rede estadual tem 1.587 escolas com os primeiros anos, onde 135,6 mil devem fazer a nova avaliação. Como o Saresp é aberto para adesão dos municípios, o governo espera avaliar ao todo 300 mil crianças nessa fase. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Câmara de Notícias divulgou, nesta sexta-feira (31), que a Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o projeto de lei que obriga escolas públicas e privadas a alfabetizar pelo sistema braile alunos com deficiência visual, quando for necessário. A proposta aprovada é o substitutivo proposto pela relatora, deputada Rosinha da Adefal (PTdoB-AL), que também cria condições para o ensino do braile aos familiares e à comunidade da pessoa com deficiência visual.

O projeto já está em caráter conclusivo. Ele ainda será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Com informações da Agência Câmara de Notícias





O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, antecipou ontem (14) que o ministério quer elaborar um programa específico para o aprimoramento do ensino médio. “Precisamos de um PNAIC [Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa] para o ensino médio”, disse o ministro, comparando com o programa que visa a alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade. O programa para o ensino médio está sendo discutido com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

De acordo com dados do Ministério da Educação (MEC), 970 mil jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola. O programa deve recuperar esses jovens por meio da Busca Ativa - ação do Plano Brasil Sem Miséria para localizar pessoas em situação de vulnerabilidade. O programa pretende a integração curricular e vai oferecer bolsa de estudo e pesquisa para jovens do ensino médio para estimular a vocação em ciência e licenciatura.  Segundo Mercadante, os estudantes que quiserem estudar matemática, física e biologia terão bolsa desde o ensino médio.

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“Eles terão um tratamento diferenciado. Por que alunos que participam de Olimpíadas de Matemática, por exemplo, só recebem bolsa na universidade? Ele vai ganhar bolsa já no ensino médio para se aprofundar. Desde cedo vamos levando ele para laboratórios, motivando para ir para as áreas exatas e formar desde jovem”, explica o ministro. O valor da bolsa ainda não está definido, mas deve ser o mesmo de uma bolsa de iniciação científica no ensino superior, R$ 400.

O assunto foi tratado na abertura do 14º Fórum de Dirigentes Municipais de Educação da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O ministro aproveitou a ocasião para destacar que o ensino médio não é competência do município. Segundo Mercadante, 1% das escolas de ensino médio pertence à rede municipal. “Cidade não deveria fazer ensino médio, transfira para os estados”, aconselhou aos dirigentes municipais presentes no evento.

Outro benefício anunciado por Mercadante é que "todo professor de inglês da rede pública vai receber senha online do Inglês sem Fronteiras". Segundo ele serão liberadas 130 mil senhas para professores de inglês tanto do ensino fundamental quanto do ensino médio. O Inglês sem Fronteiras é uma plataforma de ensino online do Ministério da Educação (MEC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançada em março com o objetivo de desenvolverem o nível de proficiência dos estudantes para ingressar no Programa Ciência sem Fronteiras.  O ministro também apresentou a evolução do orçamento do MEC, que passou de R$ 77.994 em 2011 para os R$ 92.862 previstos para 2013.

O fórum Undime vai de 14 a 17 de maio na Costa do Sauípe (BA). O encontro é o primeiro depois das eleições municipais de 2012, quando cerca de 70% dos prefeitos e dirigentes iniciaram uma nova gestão. Ao todo foram mais de mil inscrições de secretários de educação, técnicos e educadores de todo o país.

A Medida provisória (MP) criando incentivos para a alfabetização de crianças até os 8 anos de idade, nas escolas públicas, por meio de apoio técnico e financeiro da União aos entes federados foi aprovada, nessa terça-feira (26), pela Câmara dos Deputados. O apoio financeiro ocorrerá no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. A MP 586 será agora encaminhada à discussão e votação do Senado Federal.

Pela medida provisória, o apoio financeiro da União virá do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e será feito por meio de suporte à formação continuada dos professores alfabetizadores. Os recursos também contemplarão a concessão de bolsas para profissionais da educação e para o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos, entre outras medidas.

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Os deputados não aprovaram duas emendas que pretendiam que a alfabetização ocorresse até 6 anos de idade, ao final do primeiro ano do ensino fundamental, em vez dos 8 anos propostos pelo governo e aprovado pela Câmara. Os deputados também rejeitaram uma emenda que previa a contratação como bolsistas de profissionais de educação para as classes de alfabetização com mais de 23 alunos.

A Câmara aprovou a Medida Provisória 586, do chamado Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, com incentivos para a alfabetização das crianças nas escolas públicas até os oito anos de idade. Entre os incentivos previstos no projeto estão a oferta de cursos de capacitação para professores, o pagamento de bolsas de valor ainda a ser definido para os docentes que participarem de atividades didáticas e a distribuição de prêmios em dinheiro para escolas e professores que fizerem avanços na área. A medida provisória prevê a realização de um exame nacional ao final da terceira série do ensino fundamental para avaliar o desempenho dos alunos.

Durante a votação, os deputados aprovaram uma emenda fixando dez anos de prazo para o alcance da meta de alfabetização na idade certa. A data limite é 31 de dezembro de 2022. O texto original não previa nenhum prazo. A medida provisória segue agora para votação no Senado. Partidos de oposição tentaram alterar a idade de alfabetização, mas o governo conseguiu maioria para derrotar a proposta. A emenda do deputado Izalci (PSDB-DF) previa que a partir de 2017 a alfabetização seria até os seis anos de idade, ao final do primeiro ano do ensino fundamental.

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Pelo texto da proposta, o governo federal destinará recursos aos Estados e aos municípios por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para investir na formação continuada de professores alfabetizadores dos três primeiros anos do ensino fundamental. Para isso, o governo deve liberar em torno de R$ 2,5 bilhões até 2014. Neste ano, a proposta é aplicar R$ 1,1 bilhão no programa.

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