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A palavra robô foi, por anos, associada a uma máquina de rosto impessoal ou ameaçador, parecido com o famoso "Exterminador do Futuro", protagonizado por Arnold Schwarzenegger.

Esse imaginário assustador dissipou quando os robôs chegaram no cotidiano, em particular em países como o Japão, onde as máquinas já acompanham os seres humanos - como idosos ou crianças com necessidades especiais.

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A conferência VivaTech, a mais importante do setor tecnológico a nível europeu, em Paris, confirmou, neste ano, a chegada da tecnologia.

- Como ele se move? Qual sua aparência? -

Há poucos anos, um cachorro robô da empresa Boston Dynamics surpreendeu as pessoas e alcançou a "fama" devido sua habilidade motora... mas, ao mesmo tempo, assustava porque não tinha uma cabeça visível.

Agora, a estética dessas invenções oscila entre personagens de quadrinhos e jogos no estilo dos anos 1980.

"No começo, percebemos que as crianças podiam ficar um pouco assustadas", explicou Do Hwan Kim, dono da empresa sul-coreana Neubility, explicando a evolução do seu robô de entregas em domicílio.

A fim de resolver o problema, a Neubility modernizou com dois grandes olhos no robô, uma forma de inserir simpatia na grande máquina em formato de cubo e curvas arredondadas.

Dezenas de robôs já circulam diariamente em campi universitários, campings ou campos de golfe na Coreia do Sul.

Com a chegada desses robôs, estudos que analisam a interação entre máquinas e humanos também foram feitos.

O design industrial desses aparelhos passaram por uma grande mudança, segundo uma das maiores especialistas do setor, Kerstin Dautenhahn, da Universidade de Waterloo, no Canadá.

"O que você está vendo em muitos, muitos setores... é que as pessoas estão muito interessadas em descobrir como o robô se move, como ele se parece e como interagir com eles", diz ela.

Esta ideia vale tanto para os robôs simples para linhas de produção, onde dividem espaço com trabalhadores humanos, quanto para os que estão no ambiente doméstico.

"Inclusive no caso de robôs que simplesmente precisam transportar objetos do lugar A ao B, as pessoas querem saber como vão expressar suas intenções", comentou a especialista.

- Orelhas grandes e rosto que acende -

A empresa Enchanted Tools, da França, oferece nomes e até aspectos diferentes, dependendo do "sexo" do robô escolhido.

Um dos modelos possui orelhas grandes, como de um gato ou de um coelho, e um rosto que acende.

O presidente da empresa, Jerome Monceaux, acredita que seu robô cabe perfeitamente em um hospital, ou em locais de contato com o público, como hotéis ou restaurantes.

No Japão e na Coreia do Sul os robôs já foram aceitos socialmente, destacou Dautenhahn.

"Dizer que você quer construir um robô que ajuda idosos em uma casa de repouso a viverem uma vida mais feliz, no Japão, é considerado uma grande ideia", explicou ele.

Nos países europeus, entretanto, há muito mais desconfiança - alimentada por uma visão sombria do futuro, vinculada à ficção científica. "Ainda temos que fazer um grande trabalho de persuasão", acrescentou.

A Europa foi, no século XIX, o palco do ludismo - um prelúdio da Revolução Industrial, quando os artesãos destruíram as máquinas.

O robô, por sua vez, é uma máquina cara, tanto para produtores quanto para empresas ou indivíduos que desejam comprá-la.

A Enchanted Tools conta que seu robô custa cerca de 35.000 euros (cerca de US$ 39.000 ou cerca de R$ 188 mil), enquanto a Neubility diz que quer reduzir o custo de sua máquina para US$ 5.000 (R$ 24.228) por unidade.

O problema é que o robô entregador da Neubility, que quer começar a trabalhar com as redes de venda 7-Eleven, na Coreia do Sul, não consegue subir as escadas.

Contudo, "o custo de entrega é tão baixo que as pessoas agora estão dispostas a descer para pegar sua cesta de compras" com as máquinas, diz Kim.

Casimiro Miguel nasceu no dia 20 de outubro de 1993, carioca “da gema”, o streamer é um fanático vascaíno desde a infância. Em sua vida adulta, escolheu o jornalismo esportivo como carreira profissional. O streamer completa 29 anos de idade nesta quinta-feira (20).

O comentarista começou a trabalhar em 2014, como parte do time de apresentadores e comentaristas do canal TV Esporte Interativo,  TNT Sports Brasil atualmente.  No ano de 2019, foi convidado para mudar-se para o programa SBT Esportes Rio, jornal e mesa redonda da filial da emissora.

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No ano de 2020, já na pandemia do coronavírus, Casimiro começou a fazer lives em seu canal na Twitch (plataforma de streaming) para comentar o futebol brasileiro e, principalmente, sua paixão pelo grande “Vascão”.

Quem frequenta as redes sociais provavelmente deve ter se deparado com alguma imagem dele. Se não, com quase certeza já encontrou alguns de seus bordões, como “meteu essa?” e “aceitas Pix?”. Casimiro Miguel, ou Cazé, tornou-se um fenômeno de audiência e de publicidade.

No fim de janeiro (2022), o streamer fez história ao reunir 545 mil pessoas de forma simultânea na Twitch, para assistir a “O Caos Perfeito”, série da Netflix sobre a vida e carreira de Neymar. Esta foi a segunda maior live da história do país, ficando atrás apenas de outra conduzida por Felipe Neto em 2020, com 600 mil pessoas ao vivo.

Com sua personalidade debochada, Cazé teve uma ascensão meteórica. No início, seu público alvo era nichado dentro do ramo dos esportes. Porém, em meados de 2021, o criador de conteúdo começou a realizar lives diárias e diversificadas. É importante ressaltar que foi no último trimestre de 2021 que o criador viu sua popularidade "furando a bolha" e alçando novos horizontes. Só neste período as buscas por seu nome cresceram em 316% no Google.

Na atualidade, o conteúdo de Casimiro se diversificou, com “reacts” (vídeos em que reage a outros criadores) diversos, como Masterchef, Pesadelo na Cozinha, vídeos de culinária de rua etc. A popularidade do influenciador continua crescendo e, de forma similar, também cresce sua presença midiática. 

André Marinho se endireita, franze o cenho e emite uma voz idêntica à do presidente Jair Bolsonaro. Fala de "maricas", hemorroidas e de "queimar o Supremo Tribunal Federal". As risadas explodem.

Mas este apresentador carioca, de 27 anos, não só quer divertir. Bolsonarista arrependido, quer tirar seguidores do presidente, embora isto também tenha lhe rendido críticas.

Tudo começou durante a campanha que levou Bolsonaro ao poder em 2019. André teve um "acesso privilegiado" ao candidato, graças ao seu pai, o empresário e político Paulo Marinho, que integrava então o círculo de confiança do hoje presidente.

Isso lhe serviu para alimentar seu personagem e o próprio Bolsonaro chegou a elogiar a imitação. Mas atualmente, ele lamenta aquela aproximação.

"Eu me arrependo de tê-lo apoiado", diz Marinho, que viu em Bolsonaro uma renovação na política, "uma aliança inédita de liberais e conservadores, que prometia restaurar um senso de ordem e progresso no Brasil", após sucessivos governos do Partido dos Trabalhadores, salpicado por escândalos de corrupção.

Mas Bolsonaro, em seu entendimento, "provou ser mais do mesmo e traiu tudo o que ELE prometeu", afirma Marinho.

A um ano das eleições presidenciais, o presidente tem apenas 22% de popularidade, devido sobretudo à sua gestão da pandemia, que já deixou quase 600.000 mortos, e a crise econômica.

Um humor "subversivo"

Marinho usa um humor que define como "subversivo" para tentar "expor as contradições, as peculiaridades e as bizarrices" presentes, segundo ele, no discurso de Bolsonaro, e nos dos demais políticos.

Isso, no entanto, lhe rende críticas: "Você é realmente patético!!!"; "Não posso chamá-lo de palhaço para não ofender o palhaço" são alguns dos comentários publicados no Twitter e no YouTube.

Mas Marinho, formado em direito no Ibmec de São Paulo, também recebe elogios de suas centenas de milhares de seguidores nas redes sociais e no YouTube, onde tem 268.000 assinantes. Ele lançou seu canal na plataforma no meio da campanha eleitoral de 2018 para exibir o talento que desenvolveu desde criança e com o qual queria abrir caminho no mundo artístico.

Seu "momento Eureka", lembra, foi a imitação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Siva aos 8 anos. Mas uma conversa fictícia entre Donald Trump e Bolsonaro, quando ele se recuperava de uma facada sofrida durante a campanha, foi a primeira a viralizar.

Seu trabalho lhe rendeu um espaço na rádio paulista Joven Pan, alinhada ao governo. Mas agora, até mesmo nessa emissora, ele se tornou uma ferramenta para "desintoxicar" os seguidores com vistas às eleições presidenciais do ano que vez, diz Marinho.

"O presidente Bolsonaro me dá um material infindável dia após dia de formas de poder zombar, fazer graça do discurso dele", diz Marinho, que despeja ironias baseadas no estilo incendiário do mandatário.

Daí sua referência a "queimar" o Supremo Tribunal Federal, alvo favorito do presidente há meses, devido às várias investigações contra ele e seus aliados, como a difusão de notícias falsas; ou as piadas para denunciar seus comentários homofóbicos.

Perto do poder

Dessa forma, Marinho tenta reverter a ascensão do ex-capitão do Exército, gestada, entre muitos outros lugares, na casa de sua família no Rio de Janeiro. Seu pai é, inclusive, o primeiro suplente do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), um dos filhos do presidente.

Mas meses após a vitória nas eleições, a ruptura entre as duas famílias foi taxativa.

Consolidado em seu novo papel, o imitador diz que não apoiará nenhum candidato no ano que vem. No entanto, já participou da pré-campanha: em 12 de setembro, personificou o presidente em uma manifestação "Fora Bolsonaro" convocada pela oposição.

Também "sem endosso", esclarece, participou recentemente de um jantar com políticos e empresários, que o impulsionou definitivamente para a fama, devido ao vazamento de um vídeo que viralizou mostrando o ex-presidente Michel Temer rindo às gargalhadas da sátira de Marinho. Por isso, segundo vários veículos de comunicação, Temer teve que dar explicações ao presidente.

"Me chamaram de bobo da corte. Mas retruco as críticas com risadas. O bobo da corte era a figura na Idade Média que não só se sentava junto aos monarcas, mas conseguia expressar os sentimentos latentes no povo", diz Marinho.

O jovem ator está convencido: "O humor tem o poder de redimir, de tentar sarar a sociedade brasileira", profundamente dividida.

As eleições de 2018 mostraram que uma parte dos brasileiros foi seduzida pela violência redentora. A ideia de que a ordem pode ser imposta pelo assassinato de desafetos, de bandidos e de opositores políticos nasceu em um Estado - o Rio - que testemunhou, a partir do anos 1960, os estreitos laços entre grupos de extermínio, políticos, milicianos, bicheiros, traficantes de droga e uma polícia corroída pela corrupção e violência. Todos fingindo transgredir a lei em nome do bem comum, mas interessados apenas em seus lucros. É essa história que o jornalista e cientista social Bruno Paes Manso conta em seu livro, A República das Milícias, dos Esquadrões da Morte à Era Bolsonaro.

O relato do livro começa com as explicações de um miliciano. Depois de passar uma temporada na cadeia, o veterano matador se torna um instrumento para mostrar não apenas a sua história, mas a de como grupos paramilitares surgiram e impuseram sua ordem no Rio com a conivência de políticos e elogios vindos da família Bolsonaro até que esses grupos se constituíram em uma nova forma de opressão armada de populações inteiras, achacadas pelos bandidos.

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A taxa de segurança é a mais tradicional extorsão das máfias. Aqui ela se instalou pela mãos das milícias depois que policiais bandidos perceberam o quanto o domínio de um território era mais lucrativo do que o "acerto" cobrado de traficantes. A ela, os milicianos adicionaram o monopólio do gás de cozinha, o gatonet e, recentemente, o tráfico de drogas, em parceria com o Terceiro Comando Puro (TCP).

Paes Manso mostra como os milicianos se infiltraram nos governos do casal Anthony e Rosinha Garotinho e, depois, na Assembleia Legislativa. Os bandidos deixaram um rastro de corpos de rivais que tentaram entrar na política, como o subtenente Marcos Vieira de Souza, o Falcon, suposto miliciano e presidente da Portela morto em 2016 em seu comitê de campanha - era candidato a vereador pelo PP -, ou políticos que atravessavam seu caminho, como o vereador de Seropédica, na Grande Rio, Luciano Nascimento Batista (PCdoB), morto em 2015 pelo miliciano Carlos Alexandre Braga, o Carlinhos Três Pontes, que chefiou a milícia Liga da Justiça, que já foi liderada pelo ex-deputado estadual Natalino José Guimarães (DEM).

Em Rio das Pedras, nasceu outro braço do império miliciano, onde atuou o ex-capitão Adriano da Nóbrega e seu grupo: o Escritório do Crime. Dele fariam parte o PM reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz - ambos presos como executores da vereadora Marielle Franco (PSOL). Foi em Rio das Pedras que o sargento Fabrício Queiroz conheceu Adriano, quando trabalhavam no 18º Batalhão, responsável pela área.

Além dos negócios da milícia, o grupo se ligou a banqueiros do jogo do bicho e a políticos e atuou na campanha eleitoral de 2018. Após ouvir milicianos, policiais, traficantes de armas e de drogas, o livro exibe os marcos referenciais em que vivem essas pessoas e como elas conseguiram impor aos moradores do Rio o falso dilema: milícia ou tráfico. É ele que permitiu, diz o autor, à polícia e a políticos imporem a violência como solução para acabar com os narcotraficantes armados com fuzis, em vez de se apostar na lei, na democracia e no fortalecimento das instituições da República. Não podia dar certo. Foi esse ambiente - escreveu Paes Manso - que levou à eleição de Jair Bolsonaro.

AUTOR: BRUNO PAES MANSO

PREÇO: R$ 51,92

EDITORA: TODAVIA

Nos últimos jogos muito se tem comentado e elogiado a base do Clube Náutico Capibaribe. Isso por conta da utilização em bom plano desses atletas. No jogo do último domingo (24) contra o Afogados o placar de 3x1 teve pelo lado alvirrubro gols exclusivamente de atletas da base Timbu. Hereda, Odilávio e Tiago. Esse último tem tido destaque maior desde o início da temporada.

Logo no primeiro jogo do ano, Thiago Fernandes Rodrigues de 17 anos foi o autor do primeiro gol da volta alvirrubra aos Aflitos. Thiago foi titular na partida e começou a conquistar uma vaga no time desde o início. Depois de representar a equipe na Copa São Paulo de Futebol Júnior o jogador perdeu espaço, mas tem conquistado novamente.

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Thiago é oriundo do Pina e chegou a equipe da Rosa e Silva através de um projeto social que o colocou na equipe sub-17. Mas a qualidade logo o creditou ao sub-20 e agora ao profissional com direito a gol histórico na volta aos Aflitos, "Todo mundo foi falando; 'Tu entrou para a história'. Muitas coisas vêm dando certo para mim, tô aproveitando a oportunidade que o professor (Márcio Goiano) está me dando", contou em entrevista ao site oficial do clube.

Thiago teve uma ascensão repentina. Um dia era jogador de um clube do seu bairro graças ao projeto especial, meses depois o jogador integra o elenco profissional e cotado como uma das grandes promessas da base alvirrubra.

“O Náutico valoriza bem a base, se você está bem eles te colocam uma categoria acima. Se ganhar destaque na base eles sobem e te dão oportunidades no profissional. Cada dia mais eu tenho que procurar melhorar, hoje eu treinei bem amanhã tenho que treinar melhor”, concluiu.  

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--> "Precisamos de estabilidade", diz Márcio Goiano

O DEM comemora em dose dupla no início deste ano: tanto o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, como o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, vitoriosos nas respectivas eleições para os cargos no Congresso, são filiados ao partido. A sigla também conseguiu três ministérios no governo Bolsonaro, além de espaços em governos estaduais 

A ascensão e queda de Eduardo Cunha da presidência da Câmara e o processo de impeachment também foram essenciais no ressurgimento do DEM como partido de grande relevância a nível nacional. Na avaliação do cientista político Rodolfo Costa Pinto, o partido é um exemplo de que na política tudo pode acontecer. 

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“Após a eleição de 2014 o partido, que já havia sido o maior do país, quando ainda era o PFL, estava em extinção. Haviam conversas e negociações avançadas para uma fusão entre DEM e PSDB. O DEM havia virado um partido de tamanho mediano, cheio de herdeiros de grandes famílias políticas e nomes tradicionais na política. Talvez o afastamento do poder desde 2003, quando Lula assumiu a presidência, tenha ajudado o DEM a se tornar um partido mais ideologicamente coeso. Menor em tamanho, mas justamente por isso, capaz de atuar de maneira consistente no Legislativo”, recordou. 

Outro fator também contribuiu para a ascensão da legenda: a queda de Eduardo Cunha, que criou um vácuo de poder na Câmara. “O parlamento estava dividido, Rodrigo Maia, deputado do Rio de Janeiro, relativamente jovem, claramente oposto ao grupo petista de Dilma e herdeiro de César Maia, um nome de grande relevância na história política nacional surgiu como forte opção. A grande fortaleza de Maia na sua primeira eleição à Câmara foi a capacidade de diálogo com partidos tanto de direita quanto de esquerda, como PC do B e PDT. Maia derrotou Rogério Rosso, candidato apoiado por Michel Temer e virou, então, presidente da Câmara”. 

Costa Pinto explicou que para governar, o então presidente Temer precisava do Congresso, em especial da Câmara, controlada por Rodrigo Maia. “Essa situação deu a Rodrigo e ao DEM um grande poder de barganha. O DEM conseguiu espaços como o ministério da educação com Mendonça Filho e, com isso, voltou ao poder. Esses fatores, poder na Câmara, espaços no Executivo e a capacidade de coordenação legislativa nas votações fez do DEM um partido atrativo para figuras em ascensão na política”. 

O DEM, ainda segundo sua opinião, poderá se manter na posição de “protagonismo político” ainda por algum tempo, especialmente numa situação onde o governo Bolosonaro tem uma agenda reformista que depende muito de apoio Legislativo.

O filho do vice-presidente general Hamilton Mourão (PRTB) foi promovido de cargo no Banco do Brasil. A informação é do Correio Braziliense. De acordo com a reportagem, Antonio Hamilton Roussel Mourão deixou o cargo de assessor empresarial da instituição financeira, onde recebia um salário de R$ 12 mil, para ser trabalhar diretamente com o novo presidente do banco, Rubem Novaes.

Antonio é funcionário do Banco do Brasil há 18 anos e, segundo a assessoria de imprensa, ele deverá auxiliar Novaes em assuntos que envolvam o agronegócio, nos quais teria 11 anos de experiência. Na nova função, o filho de Mourão terá um salário de mais de R$ 30 mil.

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Ainda de acordo com a matéria, a instituição ainda explicou que o cargo de assessor especial da presidência é de livre escolha de Rubem Novaes, que optou por alguém da casa, e não fere regras de ascensão interna.  O general Mourão não se posicionou ainda sobre o assunto.

 

As emissões de carbono da energia aumentaram em 2017 pela primeira vez em três anos, afirmou a Agência Internacional de Energia nesta quinta-feira (22), prova de que os esforços mundiais para combater as mudanças climáticas estão sendo insuficientes.

O forte crescimento econômico aumentou a demanda global de energia em 2,1% no ano passado, informou a IEA, com sede em Paris, em um relatório.

Cerca de 70% dessas necessidades adicionais foram atendidas pelos combustíveis fósseis petróleo, gás e carvão, elevando as emissões globais de dióxido de carbono relacionadas à energia em 1,4%, após três anos permanecendo estáveis. O resto da demanda foi coberto principalmente por energias renováveis.

"O aumento significativo das emissões globais de dióxido de carbono relacionadas à energia em 2017 nos diz que os esforços atuais para combater as mudanças climáticas estão longe de ser suficientes", disse o diretor executivo da AIE, Fatih Birol, em comunicado.

"Por exemplo, houve uma desaceleração dramática na taxa de melhoria na eficiência energética global, à medida que os formuladores de políticas colocaram menos foco nessa área", disse. Mas o aumento global nas emissões de CO2 mascarou grandes melhorias em alguns países, incluindo os Estados Unidos, um grande poluidor.

De fato, os EUA tiveram a maior queda nas emissões, ajudada por uma maior implantação de energias renováveis. As emissões também diminuíram na Grã-Bretanha, no México e no Japão, disse a AIE.

Presidenciável, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e seus três filhos Flávio, Eduardo e Carlos - respectivamente, deputado estadual do Rio de Janeiro, deputado federal e vereador do Rio - são donos de 13 imóveis com um preço de mercado orçado em pelo menos R$ 15 milhões. Os bens de Bolsonaro incluem, ainda, carros que vão de R$ 45 mil a R$ 105 mil, um jet-ski e aplicações financeiras, em um total de R$ 1,7 milhão, como consta na Justiça Eleitoral e cartórios. As informações foram levantadas pelo jornal Folha de São Paulo. 

De acordo com o texto, o patrimônio foi ampliado depois que a família passou a integrar a política nacional. O clã tem ascendido de maneira crescente nos últimos anos. Segundo a publicação, Bolsonaro quando entrou na política, em 1988, tinha declarado apenas um Fiat Panorama, uma moto e dois lotes de pequeno valor no interior do Rio, os dois hoje contabilizariam R$ 10 mil. 

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De lá para cá, tendo apenas a política como profissão e já no sétimo mandato, conseguiu acumular os bens. As principais aquisições ocorreram nos últimos dez anos e a maioria dos imóveis foram vendidos fora do preço de mercado. Até 2008, somando as declarações de Bolsonaro e os três filhos, eles tinham R$ 1 milhão. 

À reportagem aponta como suspeita de lavagem de dinheiro, segundo critério do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, as transações que resultaram na compra da casa que Bolsonaro vive atualmente. A residência foi comprada pela Comunicativa-2003 Eventos, Promoções e Participações em 2008 por R$ 580 mil. A responsável pela empresa, Marta Xavier, disse ao jornal que vendeu o imóvel para o deputado com uma redução de 31% no valor. Já os deputados e o vereador optaram por não se posicionar sobre o assunto. 

A proporção de mulheres entre diretores de empresas foi de 24% em média no mundo em 2015, contra 22% no ano precedente; no entanto, situa-se no mesmo nível de 2013, segundo um estudo feito pela assessoria Grant Thornton.

O número um da classificação de países é a Rússia, com 45% de diretoras mulheres, seguido pelas Filipinas e a Lituânia, ambas com 39% cada, segundo o estudo, feito com 5.520 empresas em 36 países, que contabiliza a proporção de mulheres nos órgãos de direção empresariais (conselhos administrativos).

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De forma geral, os países do leste europeu e da região Ásia-Pacífico se aproximam mais da paridade do que os membros do G7, com 35% e 34%, respectivamente, contra 22% nas sete grandes potências econômicas (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido).

Trinta e nove por cento das empresas do G7 não têm nenhuma mulher em seus conselhos administrativos.

Entre os países com proporções menores de mulheres em seus cargos de diretoria estão Japão (7%), Alemanha (15%) e Índia (16%).

Após três vitórias consecutivas, o Sport chega com o moral elevado para enfrentar o São Paulo, neste sábado (30), às 16h (horário do Recife), no Morumbi. Ao contrário do Leão, o tricolor paulista vive momento delicado, pois foi eliminado da Copa do Brasil e o técnico Doriva segue sob risco de demissão. Entretanto, para o centroavante André, a grande vantagem dos rubro-negros é a confiança renovada por conta dos triunfos recentes. 

“Apesar da situação que vive, o São Paulo é uma grande equipe, principalmente jogando dentro de casa. Portanto, temos de aproveitar o nosso bom momento no torneio. Ganhamos muita confiança. É hora de impor nosso futebol”, incentivou André. E completou: “Com a vitória sobre o Palmeiras, também tiramos o peso de não ganhar fora do Recife. Com isso, o elenco está mais tranquilo. Nossa vantagem é apostar na boa fase”.

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Ainda sobre o confronto com o São Paulo, André revelou sua opinião sobre a ausência de Diego Souza, que cumprirá suspensão, devido à sua expulsão no jogo com Internacional, na 29ª rodada do Brasileirão. “Não atrapalhará, mas sentiremos a perda, claro. Ele vem desequilibrando e gosta de atuar em jogos decisivos. É uma referência dentro e fora de campo. Mas tenho certeza de que o escolhido para ocupar a vaga dele corresponderá”, analisou.

Com 800 restaurantes nos Estados Unidos, onde foi fundado em 1988, além de 120 unidades em outros 22 países, o Outback Seteakhouse possui em seu cardápio variedades aprovadas pelo público consumidor. Camarão, carne suína, frango, massas e sanduíches são apenas algumas das comidas oferecidas pela empresa. A rede de restaurantes também está presente no Brasil, abrangendo 20 cidades em 11 estados.

Essas informações chamam a atenção e mostram que a empresa tem forte destaque no ramo alimentício. Porém, no contexto empreendedor e de ascensão profissional, o Outback possui uma curiosidade bem interessante. Parece difícil de acreditar, mas, cerca de 60% dos atuais sócios da rede já foram funcionários dos restaurantes. Chamados de ex-outbackers, eles são pessoas que começaram suas carreiras nas unidades em diversas atividades, tais como na cozinha ou como garçons.

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Jarmeson Elinaldo da Silva, de 36 anos, como muitos nordestinos, no ano de 1997, saiu do distrito de Panelas, no interior de Pernambuco, rumo a São Paulo, para “tentar a vida”. Em 2003 ganhou a oportunidade de trabalhar no Outback como garçom. Obtendo um o bom desempenho na ocupação, logos nos primeiros quatro anos passou por outros cargos, como os de treinador e coordenador.

Em 2010, após assumir a função de gerente geral, Jarmeson recebeu o convite para ser sócio. “Sempre me espelhei na gerente da primeira loja que trabalhei: uma pessoa simples como eu e que conseguiu crescer. Acho que nossa conquista é fruto de muito trabalho e comprometimento”, comenta o hoje empresário e dono de uma unidade do Outback. De acordo com ele, já ter sido funcionário facilita na administração da unidade. “Facilita porque adquirimos uma visão ampla do negócio. Além disso, quando há a promoção fica mais fácil de colocar-se no lugar do outro e manter a relação de parceiros e ainda incentivá-los a alcançar um progresso na carreira. No Outback temos uma coisa que nos ajuda muito: dezenas de cartilhas que regem nosso trabalho e nos mostram, com detalhes, como devemos agir diante de diversas situações”, conta.

Rogério Moresse, 33, é outro exemplo de ascensão profissional no Outback. “Trabalho no Outback  há 14 anos. Desses, onze deles consegui conciliar com outro emprego na área de educação física, curso que sou graduado. Em 2011, o Outback me convidou para cuidar dos padrões da rede. Foi aí que decidi deixar para trás a minha profissão de formação. E agora, em 2013, a empresa me convidou para assumir a gestão do novo Outback Steakhouse do Shopping Recife. Fiquei muito feliz”, relata Moresse

O empresário revela que nunca pensou e se tornar um dono de um dos restaurantes. Porém, ele frisa que nada ocorreu por acaso. “Me dediquei a esse trabalho, que sempre me deu prazer. Aqui sempre foi meu lugar preferido para trabalhar e também para lazer. Estou muito feliz com minha vida profissional”, comenta. “O maior segredo na nossa companhia é a dedicação, empenho e cuidar das nossas pessoas”, finaliza.

Outback no Brasil

De acordo com a assessoria de comunicação do Outback no Recife, o Brasil possui atualmente 46 unidades em operação. A previsão, segundo a assessoria, é que até o final deste ano a quantidade chegue a 50 unidades.

Para ser sócio, é necessário que o indivíduo tenha conhecimento em administração de negócios e gerenciamento de alimentos. A responsabilidade pelo investimento para a abertura de uma nova loja é do Outback Steakhouse. O montante atual para o investimento é de R$ 4,5 milhões, e para cada sócio, o investimento mínimo é de R$ 60 mil.

O número de americanos que sobreviveram ao câncer está em ascensão, e se espera que chegue a 18 milhões de pessoas na próxima década, segundo um relatório publicado nesta quarta-feira. Esse número representa um aumento de 30% com relação aos últimos dados divulgados em janeiro de 2012, que mostravam que 13,7 milhões de pessoas sobreviveram no país a algum tipo de câncer, de acordo com a Associação Americana para a Pesquisa do Câncer (AACR, na sigla em inglês).

As projeções de aumento se devem, sobretudo, ao envelhecimento da população, com dois terços dos sobreviventes de câncer com 65 anos ou mais em 2020, acrescentou o estudo. A tendência representa um novo desafio para a área da saúde e para os sobreviventes mais longevos e que poderão enfrentar outros problemas de saúde no longo prazo.

"Como assegurar que estes pacientes tenham uma vida não só longa, mas saudável e produtiva, será um desafio vital para todos nós", afirmou Julia Rowland, diretora do Departamento de Sobreviventes de Câncer do Instituto Nacional do Câncer, que integra os Institutos de Saúde Nacional (NIH) dos Estados Unidos.

Segundo o informe da AACR, as mulheres que sofreram câncer de mama somam 22% dos sobreviventes e os homens com câncer de próstata, 20%. No entanto, os sobreviventes de câncer de pulmão representam apenas 3%.

"Para os pacientes de câncer de próstata, temos quase 100% de sobrevivência durante cinco anos e no câncer de mama também há tremendos avanços, com a sobrevivência para cinco anos subindo de 75% em 1975 para quase 89% em 2012", afirmou Rowland.

Considera-se que uma pessoa sobrevive ao câncer quando vive há cinco anos sem sinal de ressurgimento da doença. Segundo estimativas da Sociedade Americana do Câncer, a doença ainda mata 1.500 pessoas por dia nos Estados Unidos - um total de 301.820 homens e 275.370 mulheres em 2012. Todos os anos, 1,6 milhão de americanos são diagnosticados com câncer no país.

De um desconhecido para a população do Recife a um afilhado político. Assim pode ser considerado o surgimento do candidato à prefeitura do Recife, Geraldo Julio (PSB), que ao longo de toda a campanha eleitoral teve o apadrinhamento do governador de Pernambuco, que tem a maior aceitação nacional e também é o presidente do partido, Eduardo Campos (PSB).  Além do forte apoio, o cenário político conturbado do Partido dos Trabalhadores (PT) favoreceu a obtenção de 453.380 mil votos do PSB no primeiro turno das eleições, ocorrida neste domingo (7).

O socialista iniciou a campanha com menos de 10%. Na primeira pesquisa eleitoral que Geraldo Julio teve seu nome incluído ele atingiu apenas 6,8% de intenções de votos e ficou em quarta posição. No entanto, ao longo da trajetória de campanha esse percentual chegou a 42%.

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Vencendo no primeiro turno com 51,15% dos votos válidos, o PSB eliminou a hegemonia do PT, que governava a capital pernambucana há quase 12 anos. Além disso, o partido não só destaca-se no cenário local e estadual, mas, abre portas para uma futura gestão nacional, com a expectativa de Eduardo Campos se candidatar como presidente da república em 2014, apesar de ainda não afirmar isso. “Nós não temos como tomar uma decisão de 2014 agora. O importante é que as eleições passem e que possamos ajudar a presidente Dilma que é nossa amiga, a tocar o Brasil em frente, para poder retomar o desenvolvimento econômico”, se esquivou o governador da confirmação antecipada.

Além dos problemas do PT e da força de Eduardo Campos, Geraldo Julio teve também apoios de antigos opositores de seu padrinho político, como o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e deputado federal Raul Henry (PMDB). Este último, inclusive, chegou a ser apresentado como candidato a prefeito do Recife pelo PMDB e posteriormente teve sua candidatura retirada para se aliar ao postulante do PSB.

Em Pernambuco, o PSB ganhou em 58 municípios e também venceu no primeiro turno em 436 brasileiros, sendo duas capitais. No segundo turno o partido pode levar ainda três capitais brasileiras: Fortaleza e Cuibá, onde os confrontos diretos serão com o PT e em Porto Velho em que a disputa será com o PV.

 

Queda do PT:

Segundo o cientista político, Adriano Oliveira, três fortes fatores influenciaram a queda do PT e a ascensão do PSB nas eleições do Recife. “A má administração do prefeito João da Costa, a força do governador Eduardo Campos e a indefinição da escolha da candidatura”, analisa o cientista político. Outros fatos que podem ter sido relevantes na queda do PT são o escândalo do mensalão, um dos maiores casos de corrupção no Brasil, que teve o envolvimento do Partido dos Trabalhadores, além da ausência de Lula em solo recifense.

Oliveira também avalia a ascensão do PSB e considera que é o partido é uma nova força no Recife e no Brasil. “O Partido Socialista Brasileiro é sim um novo polo poder, se contrapondo ao PSDB e ao PT”, considera o cientista político.

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