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O autor dos ataques a duas mesquitas na Nova Zelândia, nos quais morreram 50 pessoas no dia 15 de março, será submetido a exames psiquiátricos para a Justiça local saber se pode ou não levá-lo a julgamento, segundo informações oficiais divulgadas nesta quinta-feira (4).

O australiano Brenton Tarrant será examinado por dois especialistas para determinar "se está preparado para ser submetido a julgamento ou se é inimputável", ordenou o juiz Cameron Mander, da Alta Corte, numa breve audiência em Christchurch, cidade onde ocorreram os ataques, localizada na ilha sul da Nova Zelândia.

O atirador, de 28 anos, enfrenta 50 acusações de assassinato e 39 de tentativa de assassinato, informou nesta quinta-feira a polícia neozelandesa.

Tarrant ouviu a determinação do juiz através de videoconferência, pois está detido em Auckland (na ilha norte), isolado numa cela de um presídio de segurança máxima após a maior matança da história moderna da Nova Zelândia.

O criminoso, que se declara supremacista branco, permaneceu em silêncio durante toda a audiência, na qual não lhe foi exigido se declarar culpado ou inocente.

Vários familiares das vítimas estavam na corte para ver pela primeira vez o autor do massacre.

"Só quero ver o que tem a dizer, que tipo de sentimento tem, (sua) emoção, ver qual é sua reação, boa ou má", disse à Rádio Nova Zelândia Yama Nabi, cujo pai de 71 anos foi assassinado.

Tarrant ficará em prisão preventiva até a próxima audiência no tribunal, no dia 14 de junho.

Os investigadores não excluem outras acusações contra o supremacista branco, mas não revelaram quais poderiam ser. Especialistas dizem que podem estar relacionados com a qualificação do atentado como terrorista.

Em 15 de março passado, Tarrant matou 50 muçulmanos que estavam em duas mesquitas de Christchurch e transmitiu o ataque ao vivo através do Facebook.

Tarrant dispensou seu advogado após a primeira audiência, no dia 16 de março, o que levanta suspeitas de quer se defender sozinho e usar o julgamento como una plataforma de propaganda.

A imprensa está proibida de registrar qualquer tipo de imagem do acusado.

"Nasci no dia 1º de abril. Não foi algo sem impacto no plano metafísico", recordou, com a ironia que o caracteriza, durante uma de suas raras entrevistas, o escritor Milan Kundera, que comemora na segunda-feira seu 90º aniversário.

Nascido tcheco, e francês desde 1981, o autor de "A Insustentável Leveza do Ser" (1984), pintor sarcástico da condição humana, não pertence à Academia Francesa, não recebeu o Nobel da Literatura - horarias amplamente merecidas -, mas é um dos maiores autores contemporâneos.

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O escritor que foge da mídia, mas que pode ser visto passeando com sua esposa Vera perto da rua Cherche-Midi, no 6º distrito de Paris, não deve comemorar seu aniversário.

Em seu último romance, "A Festa da Insignificância" (2014), um de seus personagens confessa desconfiar dos números que nos remetem à "vergonha do envelhecimento".

Milan Kundera gosta que falem sobre seu trabalho antes de falar sobre ele. Sua última aparição na televisão remonta a 1984, e sua última entrevista com um jornalista foi em 1986.

Quase invisível, o autor de "A Imortalidade" e "A Vida Está em Outro Lugar" é regularmente vítima de boatos macabros nas redes sociais onde, por diversas vezes, sua morte foi anunciada.

- Não levar o mundo a sério -

Nascido em Brno, na atual República Tcheca, em 1º de abril de 1929, destinado (como seus pais) a uma carreira como músico, Milan Kundera foi, a princípio, um amante da música. Seus primeiros textos, poemas escritos em tcheco, foram compostos como sonatas.

Próximo do regime comunista, Kundera se afastou com rapidez sem, porém, se tornar um dissidente.

Em 2008, uma revista checa exumou um "documento" da polícia comunista de Praga de 1950, sugerindo que o escritor denunciou um de seus concidadãos durante o sombrio período stalinista. Ferido por essas acusações, Milan Kundera não revida.

"Dificilmente perdoamos um homem grande e ilustre. Mas ainda menos, se é silencioso", escreveu em um artigo publicado pelo Le Monde a dramaturga Yasmina Reza. Escritores como Gabriel Garcia Marquez e Philip Roth saíram em sua defesa.

Quando ainda era tcheco, Milan Kundera publicou dois romances, "A Brincadeira" (1965) e "Risíveis Amores" (1968), textos que fazem um balanço amargo das ilusões políticas da geração do golpe de Praga, que em 1948 permitiu que os comunistas chegassem ao poder.

Kundera, que foi colocado na lista negra em seu país após a Primavera de Praga, exilou-se na França com Vera em 1975. Naturalizado francês em 1981, escolheu o francês como sua língua de escrita para marcar sua ruptura com seu país natal, que em 1978 retirou sua nacionalidade (Praga propôs devolvê-la no ano passado).

Na França, publicou "A Valsa dos Adeuses", "O Livro do Riso e do Esquecimento" e, em 1984, aquele que alguns consideram sua obra-prima, "A Insustentável Leveza do Ser", um maravilhoso romance de amor e uma ode à liberdade, ao mesmo tempo grave e casual, cujo tema nada mais é do que a condição humana.

O livro foi adaptado ao cinema em 1988 pelo americano Philip Kaufman, com Juliette Binoche e Daniel Day Lewis.

Analista de seu próprio trabalho, ele assinou notavelmente em 1986 o ensaio "A Arte do Romance", onde explica que "ao entrar no corpo do romance, a meditação muda a essência. Fora do romance, nos encontramos no campo das afirmações, todo mundo tem certeza de sua palavra: um político, um filósofo, um porteiro... No território do romance, não nos afirmamos: é o território do jogo e das hipóteses".

Em "A Festa da Insignificância", o romancista, através da voz de um de seus personagens, continua sua reflexão sobre o padrão de seu trabalho: "Há muito tempo compreendemos que não é possível reverter este mundo, nem para reformular, nem para deter a sua infeliz corrida para a frente. Há apenas uma resistência possível: não levar a sério".

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, enviou nesta terça-feira (19) uma mensagem de paz aos muçulmanos e prometeu que jamais pronunciará o nome do autor dos ataques contra duas mesquitas em Christchurch, em um discurso que iniciou com a saudação em árabe "salam aleikum".

Em uma sessão especial do Parlamento, Ardern declarou que o supremacista branco responsável pelo massacre de Christchurch, cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia, enfrentará toda a força da lei.

Cinquenta fiéis foram mortos na sexta-feira (15), durante as orações da tarde, por um australiano de 28 anos que transmitiu ao vivo as imagens dos ataques, após ter publicado um "manifesto" racista.

"Com este ato terrorista buscava várias coisas, entre elas notoriedade, por isto jamais me ouvirão dizer seu nome", declarou Ardern aos deputados em Wellington, capital do país.

"Peço a vocês: digam os nomes dos que morreram no lugar do nome do homem que provocou tais mortes. É um terrorista, um criminoso, um extremista, Mas, quando eu falar, não terá nome".

Com o discurso, muito emocionado, ela também enviou uma mensagem à comunidade muçulmana. Vestida de preto e com um gesto solene, a chefe de Governo, de 38 anos, abriu a sessão com a expressão "salam aleikum" ("que a paz esteja sobre vós", em árabe), habitual no mundo muçulmano.

- Processo de identificação lento -

"Na sexta-feira terá passado uma semana desde o ataque e os membros da comunidade muçulmana se reunirão para a oração neste dia. Reconheçamos sua dor".

Dezenas de famílias de vítimas de todo o mundo são aguardadas em Christchurch para os funerais.

Mas a lentidão do processo de identificação e as necessidades das investigações médico-legais agravam a dor dos parentes das vítimas. A tradição muçulmana prevê o sepultamento do corpo em um prazo de 24 horas após a morte.

A polícia anunciou nesta terça-feira que entregou às famílias seis corpos de vítimas do massacre de Christchurch, mas advertiu que apenas 12 das 50 vítimas foram identificadas formalmente.

"A polícia é consciente da impaciência das famílias com o período de tempo necessário para o processo de identificação após o ataque terrorista de sexta-feira", afirma a força de segurança em um comunicado.

De acordo com uma lista que circula entre as famílias, as vítimas tinham entre 3 e 77 anos. Muitos eram da região, mas outros procediam de países distantes como Egito e Jordânia.

Após o ataque, a primeira-ministra Ardern prometeu uma reforma na legislação sobre armamentos na Nova Zelândia, que permitiu ao atirador comprar o arsenal que usou no massacre, incluindo armas semiautomáticas.

Os neozelandeses começaram a responder ao apelo do governo para que entreguem suas armas.

Ardern afirmou que nos próximos dias serão anunciadas medidas precisas sobre as restrições, mas deu a entender que entre elas podem estar a compra de armas e a proibição de alguns fuzis semiautomáticos.

O extremista Brenton Tarrant, de 28 anos, foi acusado de assassinato, mas a primeira-ministra afirmou que ele responderá a mais acusações. "Enfrentará toda a força da lei na Nova Zelândia", prometeu.

Ardern também anunciou uma investigação para determinar como o australiano planejou e executou os ataques na Nova Zelândia sem ser identificado pelos serviços de segurança.

 Morreu neste domingo (17), aos 83 anos, o escritor João Carlos Marinho. Autor do livro ‘O gênio do crime’, Marinho estava internado para tratar uma infecção desde fevereiro no Hospital Sancta Maggiore da Mooca, na Zona Leste de São Paulo

A notícia foi confirmada pelo filho do escritor, Beto Furquim, no Twitter. ‘Com muita tristeza e perplexidade, comunicamos que nosso querido pai João Carlos Marinho morreu neste domingo. Vai fazer muita falta’, escreveu.

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João Carlos Marinho ficou conhecido pelo livro infanto-juvenil ‘O gênio do crime’, publicado em 1969. De acordo com o autor, a obra vendeu cerca de 1,2 milhão de exemplares. O corpo de Marinho está sendo velado desde às 10h no Cemitério do Araçá e será sepultado às 16h, no Cemitério da Consolação, ambos na capital paulista.

O extremista de extrema direita, autor do banho de sangue ocorrido na sexta-feira em duas mesquitas na Nova Zelândia - que matou 49 fiéis - foi apresentado neste sábado ante um tribunal na cidade de Christchurch, onde foi acusado de homicídio.

O australiano Brenton Tarrant, de 28 anos, algemado, escutou impassível a leitura das acusações contra ele.

O militante de extrema-direita, ex-preparador físico, de vez em quando olhava para os integrantes da imprensa presentes no tribunal durante a breve audiência realizada a portas fechadas por razões de segurança.

Tarrant não pediu fiança e permanecerá na prisão até a próxima audiência, marcada para 5 de abril.

Do lado de fora do tribunal, foi possível ver agentes de elite fortemente armados em todos os pontos de acesso.

A mãe de uma menina sueca morta em um ataque jihadista em 2017 condenou nesta sexta-feira o ataque às mesquitas na Nova Zelândia por um atirador que afirmou, em um manifesto racista, que desejava vingar a morte de sua filha.

O ataque a duas mesquitas nesta sexta-feira (15) na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, "vai contra tudo o que Ebba defendia", declarou Jeannette Åkerlund, à TV pública SVT.

"Ela espalhava atenção e amor a seu redor, não o ódio. Estou sofrendo com as famílias afetadas e condeno todas as formas de violência", acrescentou.

Ebba Åkerlund, 11 anos, morreu no dia 7 de abril de 2017, quando foi atropelada por um caminhão em uma rua comercial de Estocolmo, por Rakhmat Akilov, um imigrante do Uzbequistão.

O atirador australiano preso após o ataque a mesquitas na Nova Zelândia publicou um manifesto racista no Twitter no qual ele escreveu que queria "vingar Ebba Åkerlund". Ele também escreveu o nome da menina em uma das armas usadas no massacre que matou pelo menos 49 pessoas.

A morte de Ebba abalou a Suécia.

A menina foi morta ao sair da escola e a caminho de encontrar a mãe no centro de Estocolmo. Tinha acabado de enviar uma mensagem pedindo que a mãe comprasse um sorvete para ela.

Seu túmulo, em um cemitério na capital sueca, é regularmente profanado por um homem de nacionalidade estrangeira que aguarda julgamento. O autor do atentado de Estocolmo foi condenado à prisão perpétua em junho de 2018.

Antes do ataque, que matou cinco pessoas no total, ele prometeu fidelidade ao grupo Estado Islâmico (EI).

Josué Apolônio de Castro nasceu no dia 5 de setembro de 1908 na cidade do Recife. Foi médico, professor, geógrafo, cientista social, político e escritor. Conhecido pelo ativismo no combate à fome, Josué de Castro foi eleito deputado federal por Pernambuco durante duas legislaturas, 1955 a 1959. Além disso, foi indicado três vezes ao prêmio Nobel, concorrendo para o Nobel de Medicina em 1954, e nos anos de 1963 e 1970 ao Nobel da Paz. Com uma vasta obra intelectual e social, professores afirmam que o autor é um dos personagens que podem ser abordados pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A professora de redação e língua portuguesa, Shênia Bezerra, destaca que a obra de Josué de Castro tem elementos que podem tanto ser abordados na prova de Linguagens, como servir de lastro para a redação do Enem. “Quando eu trabalho com meus alunos para redação e português sempre cito autores renomados. Josué de Castro nos dá uma base teórica muito ampla, tanto para a prova de linguagens como para redação. Ele tem uma importância muito grande na questão do subsídio geográfico na luta contra a fome e extrema pobreza, que o marcava”, pontua.

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Ainda segundo a docente, os estudantes devem compreender a abordagem cultural que o autor empregava nas suas obras. “O aluno também devem ficar atento na influência exercida por Josué de Castro, ele deu embasamento a artistas e demais autores, como por exemplo, Chico Science e João Cabral de Melo Neto. Os dois beberam da maneira bem Pernambucana como Josué escrevia. Um livro essencial que com certeza pode ser cobrado pelo Enem é ‘Geografia da Fome’. Todo estudante precisa ler essa obra”, ressaltou. 

Abordagem social

No ano de 1957, o ainda deputado Josué de Castro fundou a Associação Mundial de Luta contra a Fome (ASCOFAM), onde deu andamento ao trabalho de conscientização mundial sobre fome e miséria no Brasil. A professora de literatura Luciana Feitosa afirma que ao ler a obra do autor, o aluno deve fazer um paralelo com a realidade brasileira atual.

“Josué de Castro foi um médico que se dedicou às questões sociais, principalmente voltada para fome e outras questões sociais que tratam da desnutrição. O aluno precisa focar na obra dele, mais especificamente o livro ‘Geografia da Fome’, que pode cair no Enem, e fazer um paralelo com a realidade brasileira atual”, pontuou a docente.

Exílio

Após o regime militar de 1964, Josué de Castro teve seus direitos políticos cassados por dez anos e foi impedido de retornar ao Brasil. Escolheu a cidade de Paris, na França, para viver e continuar suas atividades intelectuais. Em 1965, fundou o Centro Internacional para Desenvolvimento, que dirigiu até o ano de 1973.

Além disso, o médico presidiu a Associação Médica Internacional para o Estudo das Condições de Vida e Saúde. Em 1969, o governo francês o indica para o cargo de professor estrangeiro associado ao Centro Universitário Experimental de Vincennes, onde o autor lecionou até a morte.   

Morte

Ao longo de sua estadia na França, o autor sempre escreveu sobre sua saudade do Brasil. Certa feita, em um de seus escritos, afirmou: “Não se morre apenas de infarto agudo no miocárdio ou de glomeronefrite crônica, se morre também de saudades”. À época, Josué aguardava a vinda de seu passaporte para retornar ao Brasil.

Josué de Castro morreu no dia 24 de setembro de 1973, na cidade de Paris, na França. Seu corpo foi sepultado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Até os dias atuais, a vida e obra do autor é objeto de estudo por teóricos, especialistas e professores, sendo um dos principais escritores brasileiros.

 

Chérif Chekatt, principal suspeito do atentado contra um mercado de Natal de Estrasburgo, na França, teria cometido o ataque para "vingar os irmãos da Síria", segundo informou o jornal "Le Parisien".

A publicação cita o testemunho do motorista de táxi que foi feito de refém pelo terrorista no dia do ataque. Chekatt, que ainda está foragido, escapou da região do mercado natalino usando o veículo do taxista.

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Ainda segundo o jornal, o autor do ataque libertou o motorista somente depois de ele ter confessado que é "muçulmano praticante" e respeitoso de "oração".

O atentado aconteceu por volta das 20h locais, quando um homem armado abriu fogo contra as pessoas na rua Des Grandes-Arcades, no centro de Estrasburgo, muito próximo do local onde é realizado o tradicional mercado de Natal da cidade.

Chekatt, que estaria em uma lista de suspeitos de radicalização e de alta periculosidade na França, tem 29 anos e é cidadão francês originário da própria Estrasburgo.

A polícia local também informou que o agressor gritou "Allahu Akbar", expressão árabe que significa "Deus é maior" e é bastante usada por extremistas islâmicos em ataques.

Vítimas

Segundo as autoridades francesas , o balanço é de três mortos, além de uma pessoa com morte cerebral (que está sendo contabilizada como a quarta vítima), e 16 feridos, sendo dois "entre a vida e a morte", incluindo o jornalista italiano Antonio Megalizzi, 29 anos.

De acordo com o eurodeputado Mario Borghezio, que visitou Megalizzi no hospital, o italiano tem quadro de saúde "irreversível".

"Encontramos sua mãe, que recebeu indicações dos médicos de que a situação é irreversível. Ela está desesperada", disse Borghezio. 

Da Ansa

O escritor francês Joseph Joffo, autor do famoso livro autobiográfico "Os meninos que enganavam nazistas", no qual conta a fuga de dois jovens irmãos judeus na França ocupada pelos nazistas, morreu nesta quinta-feira (6) aos 87 anos, informou um de seus filhos.

Nascido em Paris, Joffo estava doente há vários anos e morreu na região de Alpes-Maritimes (sudeste), onde estava hospitalizado, informou à AFP um de seus filhos, confirmando uma notícia veiculada pelo jornal belga La Libre Belgique.

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"Os meninos que enganavam nazistas" foi escrito em 1973 com Patrick Cauvin (pseudônimo de Claude Klotz) e se tornou um best-seller, com 20 milhões de cópias vendidas em vinte países. Na França, também foi estudado na escola por várias gerações de jovens.

Joffo, um cabeleireiro de sucesso antes de se tornar um escritor aclamado, narra em seu famoso trabalho como, com 10 anos de idade, ele fugiu dos nazistas com seu irmão Maurice.

Filho de um cabeleireiro e uma violinista, ambos imigrantes russos, Joffo viveu uma infância feliz até a Ocupação. Durante vários anos, os dois irmãos conseguiram sobreviver aos nazistas, escapando por pouco da deportação quando foram detidos pela Gestapo. Seu pai não sofreu o mesmo destino: enviado para Auschwitz, nunca retornou.

O livro foi tema de duas adaptações cinematográficas, a primeira de Jacques Doillon em 1975, logo após sua publicação, e a segunda em 2017 pelo cineasta canadense Christian Duguay.

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O quadrinhista paraense Lucas Moura Quaresma lançou no sábado (27), na Livraria Fox, o primeiro livro da série HQ Amazônia Viva, nova coleção de HQ’s do Lucas, denominada "De que o mundo precisa?". A primeira coleção do autor, “Medo de quê?”, conta atualmente com sete livros. 

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Lucas foi diagnosticado com autismo ainda na infância e desenvolveu sozinho a habilidade de desenhar. Faz ilustrações desde criança e graduou-se em Design de Produtos em 2016. Atualmente, trabalha na inciativa HQ’s do Lucas, criando histórias em quadrinhos voltadas para o público infantil.

Na coleção, Lucas mostra sua visão de mundo e trata de diversos assuntos, sempre de maneira simples e leve. “A coleção 'Do que o mundo precisa?' é algo muito especial para nós, temos temas voltados para o meio ambiente, para as questões sociais. É uma expectativa muito grande de conscientizar e de levar esses temas para as crianças, para que possam também pensar nessas coisas”, disse Eliane Moura Quaresma, mãe de Lucas e que participa ativamente da iniciativa HQ’s do Lucas. “Para mim, que sou a mãe do Lucas, isso é até inacreditável. É algo muito além do que eu pude sonhar para ele”, declarou, além de agradecer a todos que apoiam e divulgam o trabalho do Lucas.

Eliane também comentou sobre o futuro das coleções de HQ’s do Lucas. “A coleção 'Medo de quê?' vai continuar, porque os pedidos são imensos. 'De que o mundo precisa' tem o patrocínio do Banco da Amazônia e já garante que a gente vá continuar com mais duas revistinhas, então podem esperar mais revistinhas com mais historinhas do Lucas”, finalizou.

No evento de lançamento na Livraria Fox, pais e mães com seus filhos e filhas puderam adquirir o novo trabalho do Lucas, além de ter o livro autografado, tirar uma foto e conhecê-lo pessoalmente. “Meu filho conheceu ele na escola e lá comprou o primeiro livro do Lucas. Chegando em casa eu percebi que ele tinha amado a leitura, à noite ele pedia para ouvir novamente a história, então foi o livro do Lucas que incentivou ele realmente a gostar desse hábito da leitura“, falou a economista Carla Carvalho, mãe de João Carlos, de 5 anos. “Acho que a leitura é simples e muitas vezes aborda um tema que para eles é muito interessante. É essa simplicidade da forma como o Lucas conta a história que eu acho que conquista as crianças”, comentou Carla sobre o que chama a atenção das crianças nas histórias do Lucas.

Quem também levou o filho foi o professor Fred Bahia, pai de Rafael, de 9 anos. “Eu conheci aqui na livraria, quando estávamos procurando um livro para o meu filho e encontramos o livro sobre bullying do Lucas, levamos para casa e ele gostou muito da história. Aí conseguimos o contato pelas redes sociais para vir hoje para o lançamento da nova série de livros do Lucas”, disse Fred. “O que me chamou mais atenção nas histórias do Lucas foi justamente que na primeira coleção ele veio tratar de temas bastante sensíveis para criança, que é em relação ao bullying, em relação a vários tipos de medo, como medo de escuro, medo de palhaço, que são temas muito sensíveis e que alguns pais podem ter dificuldades pra iniciar a explicação desse assunto para seus filhos”, finalizou Fred.

Rafael contou que sua história preferida do Lucas era “O medo de ser zumbizado” e destacou do que mais gostava nos livros: “a história e o desenho”.

Não eram apenas crianças que estavam presentes no lançamento. Entre os que compraram Amazônia Viva estava a irmã Alice Oliveira, freira dominicana de 83 anos, que segundo a mãe do Lucas, Eliane, está presente em todos os eventos de que o quadrinhista participa. “Minha sobrinha é amiga e ajuda a confeccionar os livros com ele, sempre ela está presente e me convidou da primeira vez”, explicou a religiosa, que também compra os livros para levar para outras pessoas, inclusive de outro Estado. “Eu compro e levo para Goiânia e hoje estou comprando um para uma moça em Castanhal“, falou.

Sobre as histórias do Lucas, irmã Alice as considera “uma perfeição, uma maravilha". "Tira esse medo que a criança tem às vezes do escuro”, declarou. “Eu gosto de todas, mas tem uma da borboleta que eu acho lindíssima, se chama Medo de Borboleta, que é uma coisa tão simples”.

Por Felipe Pinheiro.

O escritor Ian McEwan, considerado um dos maiores da contemporaneidade, revelou que, há alguns anos, se prontificou a ajudar o filho em um trabalho escolar sobre seu próprio livro, Amor sem fim. A ajuda, porém, rendeu ao garoto uma nota C, quando o máximo seria nota A.

Em entrevista à revista Event, McEwan relembrou a história. Greg, seu filho, teria que fazer uma redação sobre Amor sem fim, livro escrito pelo pai em 1997: "Eu confesso que dei a ele um tutorial e disse o que ele deveria considerar. Eu não li a redação, mas no fim das contas, o professor discordava fundamentalmente do que ele tinha dito". Além da nota baixa, o escritor lamentou pelo filho ter sido "obrigado a ler o livro do pai": "Imagine... Coitado!", brincou o autor.

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Ian McEwan é inglês e vencedor do prêmio Man Booker. São dele títulos como Reparação, Na Praia, O inocente e O jardineiro de cimento, todos adaptados para o cinema.

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Uma carta aberta publicada neste sábado, 24, no site Ceticismo Político.org revelou que, supostamente, o responsável pelas postagens contra a vereadora assassinada Marielle Franco se chama Carlos Augusto de Moraes Afonso. O site se tornou assunto após a página no Facebook ser deletada pela rede social. A exclusão acontece dias depois de o administrador publicar e impulsionar notícias contra Marielle. O Facebook alega que a exclusão aconteceu porque o perfil do administrador era falso.

Na carta, assinada por Carlos Afonso, o autor afirma que prefere usar o pseudônimo de Luciano Henrique Aydan para publicar suas análises e comentários sobre política na internet. Ele também conta que criou o personagem para desenvolver o que chamou de "método para a guerra política".

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"Nas horas vagas decidi, há mais de 13 anos, estudar métodos relacionados à dinâmica política", escreve. "(...) A partir de 2011 comecei a desenvolver um método para a guerra política. Sinto dizer aos meus oponentes: o método funciona que é uma beleza", informa, na carta.

Afonso afirma que a página do Facebook tomou "proporção acima do que esperava", com 106 mil seguidores. No início da noite deste sábado, a reportagem tentou acessar a página na rede social, mas ela constava como inexistente.

Identidade

Ainda na carta publicada no site, o autor justifica que usa pseudônimo de Luciano Aydan porque "sempre foi o interesse em desenvolver um método, criar uma base de conhecimento e auxiliar as pessoas na medida do possível, mas sem transformar tudo em uma atividade principal". Apesar disso, o autor confirma que o site passou a ser monetizada em 2017.

A reportagem tentou contato com o suposto autor para uma entrevista por telefone, mas até às 19h50 não obteve respostas.

Deletado

Em nota, o Facebook confirma que excluiu a página, mas o fez porque os "padrões da comunidade não permitem perfis falsos".

Por meio de sua assessoria de imprensa, a rede social não quis informar o endereço do perfil deletado, mas confirmou que uma página envolvendo o site Ceticismo Político foi excluída porque não foi comprovada a veracidade das informações do perfil do administrador na rede social. "Páginas administradas por perfis falsos também violam nossa política".

Atualmente, a plataforma exige que as páginas sejam administradas por um perfil pessoal também registrado no Facebook.

O suposto autor do atentado que deixou 30 feridos em setembro no metrô de Londres odiava a Grã-Bretanha desde a morte de seus pais durante a guerra no Iraque, revelaram testemunhas nesta segunda-feira.

"Tenho que odiar à Grã-Bretanha", afirmou Ahmed Hasan Mohamed Ali a sua tutora Katie Cable, na Universidade Brooklands, no sudoeste de Londres, segundo o testemunho da mulher.

"Me parece que Ahmed contou que seu pai morreu em uma explosão e que sua mãe também morreu" durante a guerra no Iraque, e considerava a Grã-Bretanha responsável por sua participação no conflito.

Cable descreveu o iraquiano de 18 anos como uma pessoa "incrivelmente atormentada, assustada e perdida, presa do tédio" e que sofria de depressão. Sobre suas capacidades intelectuais, Cable o descreveu como um estudante "muito inteligente".

A tutora alertou as autoridades após ter visto no smartphone do jovem uma mensagem que dizia: "[o grupo] Estado Islâmico aceitou sua doação".

Yusef Habibi, um voluntário da organização social Barnado, declarou que o pai de Ahmed "era taxista e em uma manhã quando trabalhava uma bomba caiu sobre ele". "Sua mãe faleceu quando ele era muito mais jovem. Ele não se lembrava dela".

Segundo Habibi, o jovem culpava o Exército americano pela morte dos pais.

Ahmed Hasan Mohamed Ali, que morava em Surrey, no sudoeste de Londres, e estudava jornalismo na Universidade Brooklands é acusado de tentativa de assassinato e uso de explosivo no ataque ao metrô, e se declara inocente.

A bomba de fabricação caseira carregada por Ahmed explodiu parcialmente em um vagão do metrô na estação de Parsons Green, ferindo 30 pessoas.

O solicitante de asilo uzbeque que reivindicou o atentado com caminhão que deixou cinco mortos em abril de 2017 em Estocolmo e que jurou lealdade ao grupo Estado Islâmico, preparava há meses seu ato e queria "esmagar infiéis", indicou a Procuradoria nesta terça-feira (30).

Rakhmat Akilov, que teve o pedido de asilo negado, lançou o caminhão que dirigia contra pedestres em uma rua comercial de Estocolmo em 7 de abril.

Três suecas, entre elas uma menina de 11 anos, um britânico de 41 anos e um belga de 31 morreram, enquanto outras dez pessoas ficaram feridas.

De acordo com a acusação apresentada nesta terça-feira, Akilov, de 39 anos, cometeu seu ato com a intenção de "incutir medo na população" e "forçar a Suécia a encerrar suas atividades de treinamento na coalizão internacional contra o Estado Islâmico no Iraque".

"Sua motivação era punir a Suécia por sua participação na guerra contra o EI", indicou o promotor Hans Ihrman em entrevista coletiva.

A investigação, de cerca de 9.000 páginas, revelou a existência de discussões datando, pelo menos, do mês de janeiro de 2017, em que o acusado indica a diferentes interlocutores, não identificados, querer "esmagar infiéis".

O julgamento deve começar em fevereiro, provavelmente no dia 13, em Estocolmo.

O jornalista americano Michael Wolff já está acostumado a polêmicas, mas seu livro "Fogo e Fúria: Dentro da Casa Branca de Trump" superou todas as expectativas e provocou uma tempestade política de alcance imprevisível em Washington.

Wolff, 64 anos, passou 18 meses rondando o entorno político de Donald Trump, da campanha eleitoral à chegada à Casa Branca, e ouviu mais de "200 pessoas", incluindo o próprio presidente e vários de seus assessores.

O jornalista conseguiu entrevistar Trump em junho de 2016 e após sua vitória teve acesso à Casa Branca, onde se tornou "uma mosca na parede", como ele próprio definiu.

O resultado foi um livro explosivo que mostra uma Casa Branca permanentemente submersa no mais completo caos; e que provocou a fúria de Trump, que não medirá esforços para impedir sua publicação.

Instalado há muitos anos em Nova York, Wolff já ganhou diversos prêmios nacionais por seu trabalho como jornalista. Seu livro mais conhecido, "The man who owns the news", de 2008, é dedicado ao magnata dos meios de comunicação Rupert Murdoch.

Em 2004, Wolff foi descrito como "em parte um editorialista, em parte um psicoterapeuta, em parte um antropólogo social que convida os leitores a ser a mosca na parede no círculo íntimo dos magnatas".

Seu estilo narrativo, baseado em conversas e fontes indiretas, também gera reações.

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, reagiu afirmando que o livro de Wolff está "repleto de falsidades" e afirmou que sua entrevista com Trump foi apenas uma "breve conversa" por telefone que durou entre 5 e 7 minutos, antes da posse.

Nesta quinta-feira, um advogado de Trump enviou uma carta a Wolff e à editora do livro exigindo a suspensão de sua publicação, sob à ameça de um processo por difamação e invasão de privacidade.

A ameaça do advogado é baseada na introdução do livro, na qual Wolff admite: "muitas informações do que ocorreu na Casa Branca são contraditórias; as vezes, no bom estilo de Trump, são simplesmente falsas".

De acordo com Wolff, estas contradições ou a falta de compromisso com a verdade constituem o fio condutor do livro, e foi publicada "a versão dos eventos" que o jornalista "considerou verdadeira".

Vinte anos depois do sucesso mundial de "O Deus das pequenas coisas", a escritora e militante de esquerda indiana Arundhati Roy publica seu segundo romance, mais intenso e político que nunca.

Com "O ministério da felicidade suprema", a autora prossegue com a obra crítica em relação à sociedade e ao Estado indianos que construiu nas últimas duas décadas através de dezenas de ensaios.

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"Não apenas na Índia, mas como em todo mundo, está nascendo um sistema econômico que divide as pessoas", diz a intelectual de 56 anos, em entrevista à AFP. "Descrevo como esse sistema destrói as pessoas mais vulneráveis neste país", acrescenta.

Quando se pensa em Arundhati Roy romancista, vem à mente a imagem da jovem que recebeu, vestida com um sari cor púrpura, o prestigioso prêmio Booker em 1997 por "O Deus das pequenas coisas", que vendeu seis milhões de exemplares no mundo.

Na entrevista realizada em um café da parte antiga de Nova Délhi, a escritora ainda exibe um cabelo cacheado, mas agora com o grisalho de uma mulher de 56 anos. Sua pequena estatura, o timbre pausado de sua voz e seus sorrisos travessos surpreendem porque contrastam com a veemência de seus textos.

"Por que tantos anos antes de lançar um novo romance? "Demorei a me recuperar de 'O Deus das pequenas coisas', não apenas por culpa de seu sucesso material, como também porque, de certa maneira, eu tirei do fundo de mim mesma", explica a autora.

"O ministério da felicidade suprema", um romance exuberante e com inúmeros personagens, conta a vida de uma comunidade de hijras (transgêneros) de Nova Délhi e uma história de amor em um ambiente de insurreição em Caxemira.

Aparecem nacionalistas hindus, a guerrilha maoista das florestas do centro do país, a violência das castas e os demais temas habituais de uma Arundhati Roy militante.

A escritora assegura que teceu esta narração labiríntica à imagem do dédalo urbano das megalópoles indianas.

O livro, que levou dez anos para ser escrito, mostra que "é preciso conhecer uma cidade: percorrer suas estradas longas e curtas, seus pátios traseiros, seus solares", afirma.

- Adulada e odiada -

Tão idolatrada por seus leitores como odiada por seus detratores, uma clarividente para alguns, uma idealista caricatural para outros, Arundhati Roy causa paixões em seu país.

A escritora, acostumada às polêmicas, às manifestações e aos comparecimento ante tribunais, forjou, desde que alcançou a fama literária, um perfil de intelectual dissidente similar ao do americano Noam Chomsky.

"Seria difícil ficar em paz comigo mesmo se não falasse do que se passa aqui", afirma, para justificar seu compromisso intransigente.

"Como se pode aceitar que centenas de pessoas sejam mutiladas em Caxemira? Como se pode aceitar uma sociedade que, há milhares de anos, decidiu que uma parte da população deveria ser considerada 'intocável'? Como se pode aceitar uma sociedade que queima as casas das populações tribais e as expulsa de seus lares em nome do progresso?", questiona, apaixonada.

Com um pluma afiada como uma faca, a filha de uma cristã da região meridional de Kerala e de um hindu de Bengala Ocidental luta contra os rótulos de identidade impostas pelos nacionalistas hindus.

Seu novo romance os descreve como pessoas que anseiam por um novo "Reich" fundamentalista.

"O nível de polarização das pessoas nunca foi tão execrável", assegura. "Há milícias com ânsias de queimar salas de cinema, grupos que ainda celebram o sati", afirma ainda, referindo-se a uma prática ilegal e rara de imolação de uma viúva na pira funerária de seu marido.

Incansável voz dos oprimidos, ecologista, feminista, alterglobalista e crítica em relação ao capitalismo, Roy expressa sua esperança de que ainda surja uma forma de justiça social através dos tumultos do mundo.

"Algo nascerá, seja da destruição total ou de uma espécie de revolução, mas isso tudo não pode continuar assim", sentencia.

O escritor e religioso Carlos Alberto Libânio, conhecido como Frei Betto, irá ministrar uma palestra sobre 'Avanços e intervenções da cidadania para a refundação democrática da política'. O evento acontece nesta quarta-feira (27), às 19h, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira, no Espaço Cultural, em João Pessoa. A entrada é gratuita.

O escritor é o quinto palestrante convidado para o Ciclo de Debates Contemporâneos da Paraíba. Na ocasião, o debate tratará das seguintes temáticas: as desigualdades sociais e profundidades das crises política, societária, civilizatória, a transformação do sistema político e sua liberação da tutela do poder econômico; a função social estratégica das políticas públicas; a “radicalização” da cidadania orientada para a requalificação democrática da política; a pluralidade, diversidade e democracia: uma tríade virtuosa da cidadania; e ainda sobre os caminhos da resistência e da esperança cidadãs.

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Carlos Alberto Libânio

Natural de Belo Horizonte (MG), Frei Betto é autor de  60 livros editados no Brasil e no exterior. Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. Frade dominicano e escritor, ganhou vários prêmios, incluindo o Jabuti, principal prêmio literário do Brasil.

Foi coordenador da ANAMPOS (Articulação Nacional de Movimentos Populares e Sindicais), participou da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da CMP (Central de Movimentos Populares). Prestou assessoria à Pastoral Operária do ABC (São Paulo), ao Instituto Cidadania (São Paulo) e às Comunidades Eclesiais de Base (CEBs).

O autor do ataque que matou uma pessoa em um mercado de Hamburgo, na Alemanha, entrara no país como solicitante de refúgio. Na última sexta-feira (28), o homem, um cidadão de 26 anos originário dos Emirados Árabes Unidos, esfaqueou seis clientes de uma unidade da rede Edeka, matando um alemão de 50.

A Polícia de Hamburgo confirmou neste sábado (29) que o agressor é "radicalizado", mas não era considerado um "elemento perigoso" pelas autoridades. Além disso, os investigadores não detectaram ligações com o grupo terrorista Estado Islâmico.

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"Acredita-se que ele tenha agido sozinho", disse a Polícia, acrescentando que o árabe, que está sob custódia, fala corretamente o norueguês, o sueco e o inglês. Ele entrara na Alemanha em março de 2015, registrando-se em Dortmund, onde apresentara o pedido de refúgio, que acabou negado.

Em seguida, esteve em países como Suécia, Noruega e Espanha, antes de voltar ao território alemão. Segundo a imprensa local, o árabe tinha "contatos com ambientes salafistas" - muçulmanos sunitas ultraconservadores -, tinha "problemas psicológicos" e usava drogas. 

Aguinaldo Silva e Leão Lobo resolveram se alfinetar publicamente esta semana. Tudo começou quando o apresentador não poupou palavras para falar mal do autor de novelas durante o programa 'Fofocalizando', do SBT. "Graças a Deus, adorei que ele vai se aposentar. Ele é muito ruim", disse Leão referindo-se a notícia de que Aguinaldo irá se aposentar depois da sua próxima novela, 'O sétimo guardião'.

Leão reclamou das novelas escritas pelo autor global. "Sou crítico de televisão há anos e por isso já tive que acompanhar todas as suas novelas e sofri assistindo a todas", disparou. Ele afirmou ainda que por pouco Aguinaldo Silva não arruinou a carreira de Glória Pires quando escreveu a novela 'Suave Veneno', na qual a atriz era protagonista. Em seu Twitter, o autor rebateu as críticas escrevendo "Nem leão, nem lobo. Apenas uma foca fofoqueira."

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Depois de ver o xingamento de Aguinaldo, Leão também deu sua resposta e disse que preferia ser chamado de foca do que ser copiador de textos de alunos. Segundo o crítico de TV, Aguinaldo Silva já roubou ideias de outras pessoas para usar em suas novelas, principalmente de seus alunos. "E vou dizer mais, ficaria ofendido se fosse um xingamento da Glória Perez, Dias Gomes ou Ivani Ribeiro, seu não", finalizou Leão. 

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O Ministério Público Federal da Bélgica anunciou nesta quinta-feira (22) a detenção de quatro pessoas, que teriam relação com o autor do atentado frustrado da última terça-feira (20), em uma estação de trem de Bruxelas.

As prisões ocorreram em quatro ações feitas nas comunas de Koekelberg, Molenbeek e Anderlecht, disse o Ministério Público em comunicado.

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Todos serão apresentados ao juiz, que vai decidir, depois do depoimento deles, se ficarão em prisão provisória.

As autoridades belgas não deram mais informações para não prejudicar a investigação. Na noite de terça-feira, um homem de 36 anos e nacionalidade marroquina tentou detonar uma mala com explosivos caseiros na Estação Central de Bruxelas e foi morto por militares.

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