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Nesta terça-feira (26), o deputado e candidato à presidência da Câmara dos Deputados, Baleia Rossi (MDB), visitou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), para discutir a viabilidade do apoio da bancada pessebista à sua candidatura, o que pode ser uma tarefa difícil já que o PSB, que tem Paulo como vice-presidente nacional, está rachado.

Sabendo disso, Baleia veio pessoalmente a Pernambuco para tentar convencer o partido a apoiá-lo. "Viemos para estreitar as nossas relações e dialogar, pedir votos porque afinal nós estamos a menos de uma semana da eleição, que é uma eleição muito importante", explica o deputado.

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Sobre os dicidentes do PSB que estão sendo liderados pelo deputado federal Felipe Carreras (PSB), Baleia Rossi afirma que está conversando com todos os parlamentares, tentando mostrar que "uma Câmara submissa ao Palácio do Planalto diminui o parlamento, a oportunidade de debates e faz com que o parlamentar não possa exercer o seu mandato na plenitude", avalia.

No entanto, o candidato afirma entender os movimentos de deputados que apóiam o seu adversário Arthur Lira (PP) para presidir a Câmara dos Deputados no próximo biênio.

Da mesma forma, Baleia avalia que, dos partidos que integram o bloco de apoio ao Lira, entre 36 a 40 deputados devem escolher a sua candidatura na hora de votar. A eleição acontece no próximo dia dois de fevereiro será feita de forma secreta.

"Cada parlamentar tem que escolher de maneira livre, de acordo com a sua consciência o que é melhor para a Câmara e o que é melhor para o Brasil", assegura.

 

Para escolher o próximo presidente da Câmara dos Deputados temos de um lado mais à direita o deputado federal Felipe Carreras, que é líder da bancada do PSB de Pernambuco na Câmara. Mais à esquerda, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. Essa ‘quebra de braço’ interna entre os pessebistas se arrasta desde o dia que a executiva nacional do partido determinou que não apoiaria nenhum candidato indicado ou apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Essa recomendação não foi bem aceita por alguns pessebistas, dentre eles o líder da bancada pernambucana Felipe Carreras. O parlamentar já revelou que mais de 50% da bancada do PSB-PE deve votar em Lira. "Fique claro: sou oposição ao governo. Mesmo o voto sendo secreto, tenho candidato a presidente da Câmara", disse Carreras apontando sua preferência para Lira no final do ano passado.

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Além de Felipe, especula-se que os deputados pessebistas Luciano Ducci, Gonzaga Patriota, Cássio Andrade, Emidinho Madeira, Ricardo Silva, Rosana Valle, Júlio Delgado, Heitor Schuch, Rafael Motta, Rodrigo Coelho, Danilo Cabral e Liziane Bayer votem no Arthur Lira.

João Henrique Caldas e João Campos trocaram a Câmara dos Deputados pelas prefeituras de Maceió e Recife, respectivamente. Eles integravam a lista de possíveis votos pessebistas para o candidato de Bolsonaro.

João Campos e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que é vice-presidente nacional do PSB, por exemplo, se reuniram com Lira no último dia 12 de janeiro. Neste dia, Arthur também se reuniu com a bancada liderada por Felipe Carreras no Palácio do Campo das Princesas, onde foi conversado sobre o apoio da ala do PSB ao candidato de Bolsonaro.

Mesmo com toda essa movimentação, o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, afirma ao LeiaJá que a maioria da bancada do PSB na Câmara está integrando ao que chama de “bloco democrático”, liderado por Baleia Rossi (MDB), que foi indicado pelo atual presidente Rodrigo Maia (DEM).  

“O PSB já tem maioria suficiente e vai ampliar no sentido de integrar o bloco liderado pelo deputado Baleia Rossi. Agora, quem vai votar em quem? Nós não temos esse controle porque a votação é secreta. Que cada um responda pela sua irresponsabilidade se for fortalecer o presidente Bolsonaro, ao qual nós somos oposição por completo e total”, esclareceu Carlos.

O líder pessebista reforça que o partido não tem como controlar a votação, além de que apenas o deputado Carreras teve a “coragem de assumir a sua inconsequência. Eles se escondem e não divulgam que vão votar no Arthur Lira, ficam por trás dizendo que vão fazer esse jogo, que o partido não aceita e que não irá compartilhar ser cúmplice do fortalecimento do Bolsonaro”, assevera.

Candidato à presidência da Câmara, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) diz que o ministro da Economia, Paulo Guedes, deve fazer uma proposta de nova rodada do auxílio emergencial neste início do ano. Segundo ele, cabe a Guedes e sua equipe apresentarem uma sugestão para que a volta do benefício seja feita dentro do teto de gastos, a regra que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação, com "responsabilidade fiscal".

Para Baleia, a sinalização de que haverá a volta do auxílio foi dada pelo seu oponente na disputa pela presidência da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) e candidato do Palácio do Planalto. "Quando Lira vem e copia o que eu falo, não acredito que ele tenha feito isso sem um comando do Palácio", disse Baleia, que vem defendendo a concessão do auxílio.

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Em entrevista ontem, Lira acenou com a possibilidade de prorrogação temporária do auxílio por um mês ou dois desde que "dentro de um novo Orçamento" e respeitando o teto de gastos. Ele deixou claro que isso tem de ser feito com o Orçamento aprovado. Ou seja, depois das eleições, marcadas para 1.º de fevereiro. "Para um mês ou dois, estabelecendo um valor compatível, eu penso que o governo possa fazer", disse Arthur Lira.

O deputado afirmou que defende a criação de um novo programa social, mesmo que seja necessário um mês ou dois de "ajuste" com a volta do auxílio emergencial. Ele defendeu a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) emergencial, que prevê uma série de medidas de ajuste, principalmente cortes de gastos com servidores, para bancar a retomada do benefício.

Na disputa pela Câmara, Baleia Rossi defendeu primeiro a prorrogação do auxílio, antes de dezembro, o que acabou provocando estresse no mercado com o risco fiscal e críticas de Lira. Depois, Baleia fez ajustes no discurso reforçando a responsabilidade fiscal.

Segundo Baleia, não dá para fazer o auxílio sem mexer nas despesas. "Até o meu candidato adversário agora começou a falar, antes ele me criticava e agora começou a repetir o que falo, diante desse momento que estamos vivendo é fundamental buscar uma forma de financiamento para o auxílio", disse.

Na área técnica do Ministério da Economia, a preocupação é com a dificuldade em encontrar espaço no Orçamento para fazer o ajuste. A avaliação é que não há espaço e que a pressão será mesmo pela edição de uma medida provisória (MP) com um crédito extraordinário. Segundo fontes, o atraso na vacinação e a piora da pandemia vai aumentar a pressão pela volta do auxílio emergencial vinda de fora do governo e do próprio Palácio do Planalto.

Os deputados que integram a Comissão Externa que acompanha os trabalhos do Ministério da Educação e a Frente Parlamentar Mista da Educação elaboraram uma carta em que pedem aos candidatos à Presidência da Câmara prioridade em pautar uma série de propostas para o setor que tramitam na Casa.

As proposições foram divididas em cinco grupos: medidas educacionais de urgência, a fim de mitigar os efeitos da pandemia do novo coronavírus; governança e orçamento; Educação Profissional, Científica e Tecnológica; formação de professores; e primeira infância.

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Entre as prioridades elencadas pelo grupo estão o PL 2949/20, que dispõe sobre a estratégia para o retorno às aulas no âmbito do enfrentamento da Covid-19; o PLP 25/19, que institui o Sistema Nacional de Educação (SNE); e a atualização do PL 4.372/20, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb); dentre outros.

Na carta, o grupo de deputados também solicita ao futuro presidente da Câmara "o compromisso na priorização da integralidade dos recursos orçamentários das

pastas de Educação e de Ciência e Tecnologia durante o futuro mandato. Ainda sobre esse ponto, é de maior importância e urgência a retomada das tratativas para dar consequência ao acordo firmado entre o Congresso e o Governo, na recomposição dos R$ 1,4 bilhão remanejados do Ministério da Educação no PLN 30/20", afirmam os parlamentares.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Após visitar o Norte e o Centro-Oeste em busca de apoio para sua candidatura à Presidência na Câmara do Deputados, o deputado federal Arthur Lira (PP) desembarcou em Pernambuco, onde participou de uma reunião com líderes do PSB e aliados, na manhã desta quarta-feira (13). De olho nos 'indecisos’, o candidato do Planalto criticou partidos que impõem o voto aos seus integrantes, o atual presidente Rodrigo Maia (DEM), e se distanciou do seu principal cabo eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Com intuito de estreitar relações com o governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife João Campos, Lira se diz confortável para articular entre os contrastes ideológicos da direita e da esquerda. "Vim aqui atrás de todos da bancada", assegurou.

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O candidato também desaprovou a postura do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM), e promete uma "nova dinâmica" por meio da redemocratização da Casa, conduzida com "transparência, previsibilidade e independência" em sua possível gestão.

"O que sempre estamos ouvindo é que a Casa precisa voltar a ser ‘nós’, [pois] nós somos a Câmara, não 'eu sou a Câmara'. Hoje, o 'eu' está exageradamente fortalecido com relação ao 'nós'”, avaliou o concorrente do deputado Baleia Rossi (MDB).

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--> Felipe Carreras indica apoio do PSB-PE a Lira na Câmara

Apoiado pela Presidência para tocar a sonhada pauta de reformas, adversários indicam que Lira vai evitar debates que desfavoreçam a base do governo e o próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que acumula mais de 50 pedidos de abertura de impeachment. "Não é o presidente da Casa que diz 'eu vou votar, eu vou pautar, eu vou engavetar'. Nós temos que ouvir os deputados, o colégio de líderes, as comissões. O presidente momentâneo é menor do que a Casa. Nós somos iguais, nós não temos chefe, nós não temos dono, o que vamos fazer ouvindo a Casa, eu venho como porta-voz e digo 'a Câmara do Deputados pensa dessa maneira'”, declarou.

"Se você não ouve seu deputado, não tem do que reclamar"

O líder do Progressistas ainda atacou legendas que penalizam deputados que não seguem suas respectivas recomendações de voto. “Quando você não é ouvido ou consultado, quando uma maioria não é expressada, os deputados tendem a fazer isso. Essa é uma eleição de deputados, não de pessoas externas que decidam o voto de cada parlamentar. Então, me sinto muito à vontade", comentou a citar a postura dos ‘infiéis’.

Na sua visão, a questão deve ser individualizada e discutida internamente pelos partidos. "Qualquer decisão por maioria é respeitada. Não pode eu, como líder do meu partido há seis anos, decidir em um momento desse, porque não é uma pauta legislativa. Você está votando no presidente que vai representar seu pensamento. Se você não ouve seu deputado, não tem do que reclamar", cravou.

Líder da bancada do PSB de Pernambuco na Câmara dos Deputados, o deputado federal Felipe Carreras contrariou a recomendação do diretório e confirmou apoio ao candidato do governo para presidência da Casa. Durante a manhã desta quarta-feira (13), o deputado Arthur Lira (PP) - postulante indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) - seguiu com a caravana de negociações pelo Brasil em uma reunião com representantes e aliados do PSB, no Recife.

Apontado como infiel por assumir uma posição contrária à sigla, que já anunciou apoio ao concorrente Baleia Rossi (MDB), Carreras revelou que mais de 50% da bancada do PSB-PE deve votar em Lira e aprovou a autonomia para decidir seu voto em uma ‘eleição de deputados’.

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"O que existiu foi uma recomendação por parte do diretório. Então não tem nenhum tipo de impedimento do parlamentar em escolher seu candidato [...] o governador, por exemplo, deixou a bancada pernambucana tomar a decisão que ache conveniente. O próprio prefeito João Campos também", esclareceu. 

O pernambucano chegou a criticar as legendas que restringem o voto dos integrantes, como o PSL, que pode excluir 20 deputados por desacatar a posição do diretório nacional em apoiar Rossi. "Os partidos que pregam por Democracia têm que agir dessa forma", generalizou, antes de reafirmar, "eu particularmente já tenho a decisão firmada e vou votar em Arthur".

Para reforçar a base governista na eleição interna, Carreras destaca a origem nordestina do candidato alagoano e o considera capacitado "diante da sua postura de celebrar e cumprir com os compromissos". O deputado disse que a desigualdade social na região foi uma das pautas mais discutidas no encontro realizado na sede do governo de Pernambuco.

Além do socialista, o partido liderado por Alessandro Molon - um dos principais opositores do Governo Federal no Congresso - tem outros quatro representantes na Câmara - Danilo Cabral, Gonzaga Patriota, Tadeu Alencar e Milton Coelho -, que vão formalizar o apoio ou a infidelidade ao PSB no dia 1º de fevereiro.

Em meio à articulação das bancadas na corrida pela presidência da Câmara dos Deputados, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), fez críticas ao candidato ao cargo Baleia Rossi (MDB-SP) por "fechar a possibilidade" de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. "Perderá votos no PT", publicou Gleisi no Twitter neste domingo (10).

"Dar resposta a crimes do Executivo é o item 3.6 do compromisso de Baleia Rossi com a oposição. Inclui analisar denúncias de crimes do presidente da República, mesmo que não haja acordo para aprovar impeachment. Ao negar o que tratamos e fechar essa possibilidade, Baleia perderá votos no PT", publicou a deputada na rede social.

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Com 52 deputados, o PT tem a maior bancada da Câmara e seu apoio é peça importante nos planos de Baleia Rossi de conquistar o comando da Casa. O endosso à sua candidatura, contudo, não é consenso entre petistas, que se incomodam em apoiar um nome do MDB.

O partido assumiu a presidência da República após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) com o voto de Baleia Rossi. A preferência pelo deputado federal por São Paulo ante o rival Arthur Lira (PP-AL), candidato do Palácio do Planalto, foi aprovada em convenção do PT por margem apertada, de 27 a 23 votos, deixando clara a divisão na sigla.

Candidato do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Baleia Rossi já vem lidando nos últimos dias com desembarques de seu bloco, o que pode dificultar seus planos de conquistar o comando da Casa. Nesta semana, o PSL rachou e a maioria da bancada decidiu apoiar Arthur Lira. O presidente da legenda, Luciano Bivar, estuda expulsar os infiéis.

Na tentativa de amenizar tensões com o PT e garantir votos do partido para sua candidatura à presidência da Câmara, o deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP) procurou a presidente da legenda, Gleisi Hoffmann (PT-PR), para esclarecer sua declaração contrária à abertura de um processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, feita ao jornal Folha de S. Paulo, e prometeu honrar compromissos firmados com a oposição. Nesta manhã, Gleisi cobrou publicamente o emedebista sobre a fala.

"Falei com a presidente Gleisi agora há pouco. Ressaltei que vou honrar cada compromisso firmado com os partidos de oposição, o que inclui usar todos instrumentos constitucionais em defesa da democracia. Antecipar juízos agora não ajuda. Isso é o que disse à Folha", publicou Baleia Rossi no Twitter.

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Em entrevista à Folha publicada neste domingo (10), o candidato à presidência da Câmara com as bençãos do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que um processo de impeachment traria instabilidade ao País. "Não é o caminho, não é bom para o Brasil", declarou, gerando ruídos em sua aliança com o PT.

Gleisi foi ao Twitter criticá-lo por "fechar a possibilidade" de depor Bolsonaro. "Dar resposta a crimes do Executivo é o item 3.6 do compromisso de Baleia Rossi com a oposição. Inclui analisar denúncias de crimes do presidente da República, mesmo que não haja acordo para aprovar impeachment. Ao negar o que tratamos e fechar essa possibilidade, Baleia perderá votos do PT", publicou a petista.

Com 52 deputados federais, o PT tem a maior bancada e seu apoio é peça fundamental nos planos de Baleia Rossi de conquistar o comando da Câmara. Setores da legenda, contudo, têm resistência ao nome do deputado federal pela participação do MDB no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A preferência pelo deputado federal por São Paulo ante o rival Arthur Lira (PP-AL), candidato do Palácio do Planalto, foi aprovada em convenção do PT por margem apertada, de 27 a 23 votos, deixando clara a divisão na sigla.

Buscando ampliar a base de votos na disputa interna da Câmara, Arthur Lira também comentou nas redes sociais nesta manhã a declaração de Baleia Rossi sobre o impeachment. "Sempre digo que ninguém pode se comprometer ou torcer por um impeachment. Ele é um remédio institucional amargo. E é fruto de uma conjunção de fatores e não uma decisão unilateral do presidente da Câmara", postou. "Ainda bem que Rodrigo Maia e seu candidato agora passaram a concordar comigo", completou.

Em apoio ao candidato à Presidência da Câmara mais afastado do Governo Federal, o atual presidente Rodrigo Maia (DEM) afirmou que o futuro líder deve defender a Democracia e lutar contra o autoritarismo. Nessa quarta-feira (6), ele teceu duras críticas após a invasão da sede do legislativo norte-americano.

Em campanha para que seu posto seja ocupado pelo deputado Baleia Rossi (MDB), Maia indicou que a vitória da frente ampla - constituída por MDB, PT, PSL, PSDB, PSB, DEM, PDT, PCdoB, Cidadania, PV e Rede - vai garantir a independência e o diálogo entre os três Poderes. A declaração foi feita em seu perfil do Instagram.

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"A próxima presidência da Câmara dos Deputados precisa seguir defendendo a democracia, combatendo o autoritarismo e dialogando com os Poderes. Os 11 partidos que compõem a frente ampla que apoiam o deputado Baleia Rossi representam a continuação de uma independência conquistada com trabalho, diálogo e necessária para o nosso país", escreveu.

Em menos de um mês para a votação, agendada para 1º de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já mostrou apoio ao candidato do Centrão, o deputado Arthur Lira (PP). Sua campanha é sustentada pelo bloco de partidos considerados conservadores - PP, PL, PSD, Republicanos, Solidariedade, Pros, PSC, Avante e Patriota.

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Partidos de oposição pretendem divulgar o apoio à candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) à presidência da Câmara no fim da tarde desta segunda-feira (4), após decisão do PT sobre o tema.

Embora ainda não tenham anunciado, PSB, PDT, PCdoB e Rede já definiram que irão com Baleia e, para manter a unidade, aguardam o PT bater o martelo sobre a questão, o que deve acontecer nesta segunda, em reunião interna do partido que começaria às 15h.

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Juntas, essas cinco legendas somam 119 deputados, considerando as bancadas atuais dos partidos com as últimas mudanças devido às eleições municipais.

O PSOL, também parte da oposição e com dez parlamentares, deve ficar de fora do anúncio desta segunda. A bancada está dividida e tem reunião agendada para o dia 15.

Parte da bancada do PSOL defende apoiar o emedebista já no primeiro turno da eleição da Mesa Diretora, com o argumento de "derrotar o candidato de Bolsonaro". O principal adversário de Baleia é Arthur Lira (PP-AL), líder do PP e do Centrão, que conta com o apoio do Palácio do Planalto. A outra parte quer ainda lançar um candidato próprio na disputa e deixar o apoio a Baleia para o segundo turno.

Mesmo sem o PSOL e com a perspectiva de definição do restante da oposição nesta segunda-feira, Baleia deve fazer o lançamento oficial de sua campanha durante a semana, provavelmente na quarta, 6. O deputado tem o apoio de seu partido, do qual é o presidente, além de PSDB, DEM, Cidadania e do rachado PSL. Essas siglas somam atualmente 127 deputados.

Para ganhar a eleição, o candidato precisa ter a maioria dos votos dos 513 deputados, ou seja, 257 votos em primeira votação, ou ser o mais votado em segundo turno. Os blocos de apoio às candidaturas são formalizados apenas no dia da eleição, 1º de fevereiro, e valem para a distribuição dos demais cargos da Mesa Diretora.

No dia, são eleitos além do presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes. No bloco de Baleia, PT deverá ficar com a primeira escolha dos cargos na Mesa, na sequência PSL, PSB e PSDB.

Já no de Lira, o PL está na chapa com o deputado Marcelo Ramos (PL-AM) disputando a vice-presidência. Além de Baleia e Lira, a disputa da Câmara tem ainda como candidatos independentes - sem o apoio oficial de partidos - o deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) e Capitão Augusto (PL-SP).

Eleito presidente do MDB no ano passado, o deputado Baleia Rossi estreou na política aos 20 anos quando se elegeu vereador de Ribeirão Preto (SP), em 1992. Na campanha para o Legislativo municipal, o jovem teve o apoio do então deputado Ulysses Guimarães, símbolo do MDB, que presidiu a Assembleia Constituinte.

O registro do encontro, que ocorreu meses antes de Ulysses morrer em uma queda de helicóptero em outubro daquele ano, em Angra dos Reis, é a foto de perfil do WhatsApp de Baleia. O apoio de Ulysses no início da vida política se deu graças ao pai, o ex-deputado Wagner Rossi, filiado ao MDB desde 1981. Anos depois, Rossi se tornaria ministro da Agricultura dos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, entre 2010 e 2011. Pressionado, não durou muito: pediu demissão diante de denúncias de irregularidades na pasta.

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Batizado Luís Felipe Tenuto Rossi, Baleia recorreu ao apelido dado pelos irmãos para concorrer à vaga de vereador, em uma ironia por ele ser, à época, muito magro. Em princípio, não gostava, mas foi convencido pelo avô a adotar a alcunha. Em 1995, ele lançou o "Programa do Baleia", transmitido por emissoras locais para todas as cidades do interior de São Paulo.

Na televisão, Baleia apresentava quadros como o que proporcionava uma transformação visual e outro em que levava flores e lia cartas enviadas pelo público a outra pessoa. O programa durou até 2006.

Em 2014, foi eleito deputado federal e dois anos depois virou líder do MDB na Câmara, quando se aproximou de Rodrigo Maia (DEM-RJ).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anuncia nesta quarta-feira (23), o apoio à candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) para sua sucessão, em fevereiro de 2021. A escolha foi marcada por disputas internas e até mesmo por dissidências no grupo de Maia, que demorou para definir o candidato.

Maia conseguiu formar um bloco com 11 partidos, que também reúne siglas de esquerda, com o mote da união contra Bolsonaro e seu candidato, o deputado Arthur Lira (Progressistas-AL), apesar das divergências nos rumos da economia. Estão no grupo partidos com ideologias opostas, como PT e PSL - que lançou Bolsonaro, em 2018 - DEM, MDB, PSDB, Cidadania, PV, PSB, PDT, PC do B e Rede.

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O presidente da Câmara tem procurado associar o bloco à defesa da independência da Casa em contraposição ao que chama de "agenda retrógrada" de Bolsonaro.

"Enquanto alguns buscam corroer e lutam para fechar nossas instituições, nós aqui lutamos para valorizá-las. Enquanto uns cultivam o sonho torpe do autoritarismo, nós fazemos a vigília da liberdade. Enquanto uns se encontram nas trevas, nós celebramos a luz", dizia trecho do manifesto de lançamento do bloco, no último dia 18. "Essa não é a eleição entre o candidato A ou candidato B. É a eleição entre ser livre e subserviente".

O PT havia ameaçado vetar Baleia Rossi, presidente do MDB, mas voltou atrás. Dirigentes e parlamentares petistas lembravam da proximidade de Rossi com o ex-presidente Michel Temer e alguns avaliaram até mesmo que ele havia ajudado a "articular" o impeachment de Dilma Rousseff.

Adversários de Maia observaram que tanto o deputado Aguinaldo Ribeiro (Progressistas-PB) quanto Baleia votam da mesma forma na maioria das pautas na Câmara. De acordo com dados da Inteligov, plataforma de monitoramento legislativo, o alinhamento entre os dois foi de 90% em 558 votações nas quais os dois estiveram, desde 2015.

O movimento por uma "solução casada", na Câmara e no Senado, para partidos que tentam se apresentar como contraponto ao presidente Jair Bolsonaro também pesou para a opção por Rossi, que preside o MDB.

Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) barrou a possibilidade de reeleição de Maia e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), no último dia 6, a cúpula do DEM intensificou as negociações. A ideia é formar uma aliança que mantenha a legenda no comando de uma Casa e lhe dê protagonismo na montagem de uma frente de centro-direita, na eleição presidencial de 2022.

No Senado, o candidato apoiado por Alcolumbre é Rodrigo Pacheco (MG), líder do DEM. Com a estratégia de avalizar Rossi na Câmara, o DEM espera que o MDB respalde a campanha de Pacheco no Senado. O problema é que a bancada do MDB - a maior do Senado, com 13 integrantes - decidiu apresentar chapa própria e tem quatro pré-candidatos à cadeira de Alcolumbre. Os candidatos Fernando Bezerra Coelho, líder do governo no Senado, Eduardo Gomes, líder do governo no Congresso, e Eduardo Braga, líder do MDB, são nomes bem vistos por Bolsonaro. Já a senadora Simone Tebet corre por fora.

Na Câmara, o embate ficou ainda mais acirrado porque Bolsonaro decidiu patrocinar a campanha do deputado Arthur Lira.

Para se contrapor a Lira, Maia queria rachar o Progressistas e indicar o deputado Aguinaldo Ribeiro (PB), mas sofreu resistências internas. Integrantes da bancada do MDB disseram que, se o candidato não fosse Rossi, despejariam votos em Lira.

Anunciado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como seu candidato para liderar a Casa a partir de 2021, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) disse, na tarde desta quarta-feira (23), que vai trabalhar com "humildade" para ser eleito para o posto disputado com Arthur Lira (Progressistas-AL), o nome apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro. A eleição que vai renovar o comando da Câmara e do Senado, marcada para 1º de fevereiro.

"A caminhada é difícil, mas tenho certeza de vitória", disse Baleia, após participar de um encontro com Rodrigo Maia e o deputado Aguinaldo Ribeiro (Progressistas-PB), que também era cotado para ser o nome de Maia na disputa. Baleia se referiu ao deputado como um dos líderes mais respeitados e com experiência. Com o nome confirmado, ele disse que a "frente ampla" que conseguiu reunir com partidos "dá condições de disputar com perspectiva de vitória". Ele afirmou que muitos não acreditavam na formação do grupo.

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"Com humildade vamos conversar com cada um dos parlamentares para reafirmar o compromisso que assumimos. Não sou mais candidato apenas do meu partido", declarou, acrescentando que, independentemente das diferenças entre as legendas, "o que nos une é a defesa intransigente da nossa democracia. Vamos fazer diálogo com partidos e mostrar o que defendemos. Uma Câmara livre e independente é o melhor para o futuro do País".

Ao defender a escolha de Baleia Rossi, Rodrigo Maia disse que o deputado vai dialogar com todos partidos, "especialmente com quem tem divergência", para unificar cada vez mais o bloco e buscar a vitória para a presidência da Câmara. "Temos um novo ciclo, um novo líder poderá liderar a Câmara", disse Maia.

As declarações são um aceno para o PT, principalmente, porque o partido tinha preferência por Aguinaldo Ribeiro e ainda não tomou uma decisão sobre seu apoio. Uma reunião sobre o tema está prevista para amanhã.

Maia conseguiu formar um bloco com 11 partidos, que também reúne siglas de esquerda, com o mote da união contra Bolsonaro e seu candidato, Arthur Lira. Estão no grupo partidos com ideologias opostas, como PT e PSL, além de DEM, MDB, PSDB, Cidadania, PV, PSB, PDT, PC do B e Rede.

O presidente da Câmara agradeceu a Aguinaldo Ribeiro, que abriu mão da pré-candidatura. Maia, que chamou de Aguinaldo de "meu grande amigo na Câmara", disse que seu gesto "tira peso que tinha para decidir entre dois amigos".

"Abri mão da pré-candidatura para que o Brasil dê um passo à frente. Dei um passo atrás para consolidar candidatura de Baleia Rossi", disse Ribeiro. "Agradeço à esquerda e apoio do PT para construir unidade com um espírito de unidade e fortalecimento. Não é disputa entre pessoas, é a busca do bem para o País. Agradeço aos líderes do PSL por terem me abraçado", disse Aguinaldo ao desejar boa sorte e confirmar apoio a candidatura de Baleia.

Baleia, Maia e Aguinaldo encerraram o pronunciamento sem responder perguntas da imprensa.

O deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), autor da proposta de emenda constitucional (PEC) 45, que trata da reforma tributária, afirmou nesta terça-feira (15), que o momento político é plenamente favorável à aprovação da reforma. O parlamentar, que participou pela manhã de live organizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), disse que a votação da reforma tributária ainda este ano é "a principal pauta" do governo e do Congresso Nacional no momento.

"Vendo o Congresso neste momento, digo que meu otimismo com a reforma tributária é real. O momento político é favorável para a gente finalizar essa verdadeira novela que virou a reforma tributária", disse Rossi.

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Segundo ele, há um alinhamento entre os líderes partidários, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em prol da reforma. "Já não existe mais briga de protagonismo entre Câmara e Senado, o que poderia atrapalhar o andamento da reforma."

Além disso, o deputado citou que a reforma é também apoiada pelos governadores e pelos secretários das fazendas estaduais, além da Confederação Nacional dos Municípios, que congrega mais de três mil cidades brasileiras.

O deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP) afirmou, nesta quinta-feira (20), que há condições de votar já em outubro a proposta de emenda constitucional (PEC) 45, de sua autoria, e que trata da reforma tributária. Na Conferência Anual do Santander Brasil, o parlamentar se disse otimista com a discussão unificada a respeito da reforma que ocorre concomitantemente na Câmara e no Senado, além de contar com apoio da equipe econômica.

"Temos absoluta convicção de que não será só mais um capítulo dessa novela. Teremos condições de em agosto e setembro fazer as discussões, e em outubro já deliberar na Câmara, em dois turnos e depois enviar ao Senado. Os ajustes necessários serão feitos pelos deputados, pelos senadores e isso facilita, não há duas discussões que podem ter divergências", explicou Rossi, minimizando o risco de que a reforma seja desmembrada no Congresso. Para ele, "as chances de votarmos nesse semestre a reforma tributária são altíssimas".

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Rossi também citou o apoio conquistado entre os secretários das fazendas dos Estados como um ativo importante na tramitação da PEC 45, e disse estar construindo uma boa interlocução também entre os prefeitos dos maiores municípios brasileiros, com seus prefeitos reunidos na Frente Nacional de Prefeitos (FNP). "Abrimos um bom diálogo, existe ainda alguma resistência dos municípios maiores, mas conseguimos estabelecer um cronograma de trabalhos para avançar juntos aos prefeitos de cidades grandes, e isso significa apoio político dentro da Câmara e do Senado", pontuou.

O deputado disse contar também com amplo apoio no Congresso Nacional, afirmando que "hoje temos um Congresso reformista" e que prova disso seria aprovação da reforma previdenciária. Sobre o governo, Rossi disse que a proposta enviada pelo Ministério da Economia para unificação de tributos na Contribuição Sobre Bens e Serviços (CBS) "se comunica 100% com a PEC 45, e é mais um fator que nos dá esperança e a certeza que avançarmos nesse tema".

Contencioso tributário

Rossi também afirmou que a PEC 45 deve reduzir o nível de contencioso tributário no Brasil, que segundo ele gira em torno de R$ 5 trilhões. "A PEC 45 quer acabar com a guerra fiscal, porque nela todos acabam perdendo. A reforma tributária que estamos defendendo vai diminuir de maneira muito contundente o contencioso no nosso País", disse na conferência do Santander. De acordo com Rossi, os governadores têm apoiado a PEC 45 e já "compreendem que todos perdem com a guerra fiscal".

A economista-chefe do banco, Ana Paulo Vescovi, chamou de "absurdo" o valor dos contenciosos. "São quase 75% do PIB, acho que nenhum país do mundo tem esse nível de contencioso tributário", afirmou.

O autor da proposta de emenda constitucional da reforma tributária que tramita na Câmara, Baleia Rossi (MDB-SP), disse que a comissão mista que tratará desta e da proposta que circula no Senado deve ser instalada na quarta-feira, 12.

"Vamos conversar com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ainda hoje para tratar disso", afirmou Rossi.

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O prefeito de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, Miguel Coelho filiou-se, nessa segunda-feira (11), ao MDB. O tom político adotado na solenidade foi de unidade e fortalecimento do partido no Estado. Miguel defendeu a busca de novos quadros e lideranças fortes para transformar a legenda no principal caminho para a retomada do desenvolvimento estadual.

"Não chego para ser mais um, o petrolinense é ousado. Chego para trazer novas lideranças do Sertão ao Litoral para o MDB ser grande e oferecer uma alternativa moderna, democrática e conectada com os interesses dos pernambucanos", argumentou o novo emedebista.

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Presidente nacional do partido, o deputado federal Baleia Rossi esteve no ato em Petrolina e abonou a ficha de Miguel Coelho. O dirigente elogiou o trabalho do prefeito petrolinense e o classificou como um quadro de destaque para o futuro da sigla. "Temos a esperança de que você além de uma grande liderança em Petrolina, será também um grande líder em Pernambuco", destacou Baleia Rossi.

Senador e líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho falou do novo momento do MDB e a construção de uma unidade no partido. "Quero destacar a capacidade de juntar do deputado Raul Henry. Se Miguel chega ao MDB, é sobretudo por sua capacidade de promover esse momento. Fernando, Jarbas e Raul estão unidos para fortalecer Pernambuco", frisou o senador.

O presidente estadual da legenda, Raul Henry, reforçou o compromisso de unir e resgatar a força do MDB. "O nosso partido é o que tem a mais bela história no cenário político em nosso País. A partir deste ano, o partido vive um momento de renascimento. Agora em 2020, nós juntos, você (Fernando), Jarbas e eu vamos fazer que o MDB dê outro grande salto e tenha um papel decisivo no futuro da política de Pernambuco. Para isso, estamos aqui vivendo um grande momento para receber em nossa casa esse grande gestor público, seja bem-vindo, Miguel Coelho", parabenizou Henry.

O ato de filiação foi prestigiado ainda pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, os deputados Fernando Filho, Antonio Coelho, mais de 50 prefeitos e ex-prefeitos, dezenas de vereadores entre outras lideranças.

*Da assessoria de imprensa

Com o MDB mais próximo do governo Jair Bolsonaro, o presidente nacional do partido, Baleia Rossi (SP), afirmou que a legenda não vai medir esforços para que a pauta econômica do presidente e do ministro Paulo Guedes tenha sucesso no Congresso Nacional, mas ressaltou que o partido não tem a "pretensão de ser governo".

Mesmo tendo um emedebista como titular no Ministério da Cidadania (Osmar Terra) e dois líderes do governo (Fernando Bezerra no Senado e Eduardo Gomes no Congresso), o partido se declara independente. O presidente do MDB diz que isso não vai mudar porque o compromisso é com projetos. Ele nega adotar um alinhamento automático com Bolsonaro e discutir a adesão formal ao governo.

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"Interessa que o Brasil dê certo e não vamos medir esforços para que a pauta que está sendo discutida com o ministro Paulo Guedes, com o presidente Bolsonaro e com os líderes do Congresso avance. Se o Brasil der certo, pode ter certeza, o Congresso também terá seu reconhecimento", afirmou o dirigente partidário, líder do MDB na Câmara, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Autor da proposta de reforma tributária na Câmara, Baleia Rossi afirma que a criação de uma comissão mista entre deputados e senadores para discutir a proposição deverá avançar nesta semana. Ele reivindica a relatoria do colegiado para a Câmara, o que faria seu texto ficar na frente do parecer do senador Roberto Rocha (PSDB-MA).

O acordo para distribuir de forma igualitária os recursos do leilão da cessão onerosa do pré-sal entre estados e municípios está bem avançado no Congresso Nacional. A informação foi dada pelo recém-eleito presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi (SP), que se reuniu nesta terça-feira (8) com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.  

"Existe já um pré-acordo, que está bastante avançado, de 15% para os municípios, de 15% para os estados, e eu entendo que esta é uma divisão justa, uma divisão boa, que o governo federal acaba ajudando os estados e municípios e também fica com uma parte significativa. Esse é um bom entendimento para todos", afirmou a jornalistas após a reunião no Planalto. Segundo Rossi, Bolsonaro concorda com essa proposta. "O presidente está absolutamente tranquilo no sentido de ajudar nessa composição", acrescentou.  

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Firmado pela Petrobras e a União em 2010, o contrato de cessão onerosa garantia à estatal explorar 5 bilhões de barris de petróleo em áreas do pré-sal pelo prazo de 40 anos. Em troca, a empresa antecipou o pagamento de R$ 74,8 bilhões ao governo. Os excedentes são os volumes descobertos de petróleo, que ultrapassam os 5 bilhões de barris inicialmente estipulados. Desde 2013, o governo vem negociando um aditivo do contrato, depois que a Petrobras pediu ajustes, devido à desvalorização do preço do barril de petróleo no mercado internacional.

Após acordo com a Petrobras, o governo estipulou em R$ 106,6 bilhões o valor a ser pago pelo bônus de assinatura do leilão do excedente da cessão onerosa, e em US$ 9,058 bilhões o valor a ser descontado para a Petrobras, a título de negociação do aditivo do contrato fechado com a União. É o percentual de divisão desse recurso que precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional. Serão leiloadas, no dia 6 de novembro, as áreas de Atapu, Búzios, Itapu e Sépia, na Bacia de Santos, com área total de 1.385 quilômetros quadrados.

"É extremamente importante, eu vou trabalhar nesse sentido, junto com o presidente [da câmara] Rodrigo Maia, com os demais líderes, para que a gente possa buscar um entendimento, uma solução, para que o mais rápido possível a gente possa votar a cessão onerosa, para que os prefeitos e os governadores possam receber recursos para investir nas suas prioridades", afirmou Baleia Rossi.

Reforma tributária

O presidente nacional do MDB reforçou a posição de independência do partido em relação ao governo, mas ressaltou que vai trabalhar pela aprovação de uma reforma tributária. Algumas propostas já tramitam no Legislativo e o governo federal ainda pretende apresentar um texto. O tema também foi um dos assuntos da reunião de Baleia Rossi com Bolsonaro.

"Vamos buscar um entendimento. A gente sabe que uma reforma da magnitude da reforma tributária, você não faz sozinho, precisa ter um grande diálogo", disse Baleia Rossi.

 

Depois de ver sua bancada na Câmara diminuir de 65 para 51 parlamentares no ano passado, na esteira do discurso da "antipolítica", o MDB vai promover em seu congresso, marcado para 6 de outubro, uma "repaginação" da sigla para evitar um novo encolhimento nas disputas municipais do ano que vem. A composição das novas executivas emedebistas em todos os níveis terá, obrigatoriamente, 30% de mulheres, e o novo comando nacional da sigla será integrado majoritariamente por jovens.

Pelo acordo costurado nos bastidores pelo ex-senador Romero Jucá (RR), que substituiu o ex-presidente Michel Temer no comando do MDB, o deputado Baleia Rossi (SP), líder do partido na Câmara, será seu sucessor.

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A senadora Simone Tebet (MS), que chegou a se lançar na disputa pela presidência do Senado, mas foi derrotada por Renan Calheiros (AL) na indicação do partido, também vai integrar a executiva. O MDB encomendou pesquisas qualitativa e quantitativas para saber como é avaliado pelo eleitorado.

Com base nesses dados, o partido vai elaborar uma estratégia de comunicação e selecionar quais "bandeiras" vai levantar. "Vamos repaginar bandeiras históricas do MDB como liberdade de imprensa e democracia", disse Jucá, que classifica a sigla como de "centro radical".

O objetivo do partido é criar uma narrativa de defesa da sigla e uma estratégia comum de comunicação que una os 1.035 prefeitos, os 730 vice-prefeitos e os 7.500 vereadores da legenda.

O MDB vai aprovar ainda em seu congresso um novo estatuto que já está pronto e prevê a "novidade" de expulsão automática de quem for condenado em segunda instância, além de afastamento imediato em caso de prisão. No PSDB, que aprovou um código de ética em maio, só é expulso quem for condenado em última instância, o que manteve o deputado Aécio Neves (MG) - alvo de um pedido de expulsão - na legenda.

Pelo estatuto emedebista, no entanto, a punição só vai valer para novas condenações. Jucá, por exemplo, é réu na Lava Jato e investigado em outros inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Ele nega irregularidades

O MDB também inaugurou uma plataforma que premia os filiados que acumularem mais "milhagens" por interação com o partido nas redes sociais. Esses filiados receberão materiais de campanha e direito a cursos online. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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