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A velocidade da banda larga fixa contratada pelo brasileiro fica abaixo do valor mínimo estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 73% dos casos. Foi o que constatou a associação de consumidores Proteste em mais de mil medições feitas em testes realizados no Rio de Janeiro e São Paulo. Apenas em 27% dos casos foi cumprido o regulamento.

Pelas regras de qualidade da internet fixa estabelecidas pela Anatel, as empresas são obrigadas a oferecer uma velocidade mínima para a banda larga. A velocidade instantânea entregue deve ser, pelo menos, 40% da contratada em 95% dos acessos. 

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Além disso, as empresas também são obrigadas a entregar uma velocidade média de conexão de 80% da máxima contratada para a banda larga fixa, sendo que esse é o resultado da média de todas as medições realizadas no mês. 

Um plano de 10 Mbps, por exemplo, deve apresentar uma velocidade média de 8 Mbps durante o mês. Pelo levantamento da Proteste, quatro em cada dez testes não conseguiram atingir esse valor.

Para ajudar o consumidor a monitorar a taxa de velocidade que recebe da sua operadora de internet, a Proteste, em parceria com o site Minha Conexão, lançou um medidor de velocidade através do endereço www.testeminhainternet.com.br. A entidade sugere que o internauta realize várias medições ao longo do mês.

Nos casos em que forem constatados descumprimentos ao contrato, a Proteste promete ajudar o consumidor a buscar os seus direitos. Ao final de um mês, no dia 4 de abril, a organização pretende encerrar os testes para produzir uma avaliação do serviço de grande abrangência. 

O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, se reuniu nesta segunda-feira (2) com o presidente do Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (Icann), Fadi Chedahé, durante o Mobile World Congress (MWC). O encontro resultou em um debate sobre acesso à banda larga, política industrial e mobilidade.

Na ocasião, o ministro afirmou que a Telebrás terá "um papel importantíssimo" no desenvolvimento do programa Banda Larga para Todos, que tem como meta universalizar o acesso à internet no País até 2018. Para ele, a estatal "certamente será uma peça central" no programa. "Vamos definir o papel da Telebras no mês de março", prometeu.

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Neste primeiro dia da feira, o ministro também se encontrou com empresários e executivos do setor, com quem discutiu investimentos no Brasil e experiências de governo digital. A americana Qualcomm e a chinesa Huawei foram duas companhias com as quais Berzoini conversou.

O ministro se reuniu ainda com Andrus Ansip, vice-presidente da Comissão Europeia, e representantes da África do Sul, Líbano, Macedônia, Paquistão e Jordânia para discutir experiências de governo eletrônico e seu papel na condução da proporcionar mais proximidade, eficiência e praticidade na relação do cidadão com o governo.

Berzoini reforçou a postura do governo brasileiro em garantir pluralidade na gestão da rede, em sintonia com o Marco Civil da Internet, em vigor desde junho de 2014 e que agora está em processo de regulamentação com a participação da sociedade civil.

O programa Banda Larga para Todos, anunciado em outubro de 2014, deverá ser apresentado ainda neste primeiro semestre. O projeto pretende aproveitar o que foi feito pelo Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) para ofertar conexão em regiões do Brasil onde a internet não é acessível.

De acordo com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, o projeto dependerá da parceria entre os setores público e privado. Além disso, vai fixar novas metas de acesso à banda larga e de velocidade. "É um compromisso da presidenta Dilma Rousseff que o Ministério das Comunicações vai realizar nesses próximos quatro anos, até 2018”, complementou.

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Segundo o ministro, é preciso garantir que o acesso à internet seja tratado como um serviço público, que assegure o direito à comunicação. Ele ponderou que é necessário também potencializar o mercado de telecomunicações, com investimentos altos do setor privado, e evitar que a regulação se torne um inibidor.

Hoje, cerca de 3,4 mil municípios estão cobertos com redes de fibra óptica. A meta do programa é levar essas malhas a quase 2 mil municípios que ainda estão descobertos. 

O grupo suíço Partners Group revelou, nesta sexta-feira (19), que assinou um acordo para investir na construção do primeiro cabo de fibra óptica submarino direto entre Nova York, nos Estados Unidos, e São Paulo. O projeto será desenvolvido pela empresa Seaborn Networks e custará cerca de US$ 500 milhões.

A novidade vai utilizar tecnologia de ponta para oferecer serviços de banda larga e conectividade para uma das rotas transoceânicas de maior crescimento do mundo. Segundo o Partners Group, os cabos existentes entre os Estados Unidos e o Brasil transportam cerca de 65% de todo o tráfego de dados, dados e voz entre a América Latina e o resto do globo. 

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A expectativa é que o projeto se torne operacional em dois anos. De acordo com o executivo da Partners Group, Todd Bright, o cabo trará benefícios tangíveis para os brasileiros.

“Este é um projeto-chave de infraestrutura de telecomunicações para as Américas e vai trazer benefícios tangíveis para as empresas e indivíduos do Brasil, onde ele irá apoiar o objetivo do governo de aumentar a sua cobertura nacional de banda larga”, disse ele em referência ao Programa Nacional de Banda Larga (PNBL).  

O último balanço da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), publicado esta semana, aponta que a maior velocidade média de banda larga em Pernambuco é de 16,41 Mbps. A empresa responsável pelo número é a GVT, que entregou 3 Mbps acima da segunda colocada no ranking.

Para as medições da banda larga fixa, foram escolhidos, por sorteio, voluntários que se inscreveram por meio do site www.brasilbandalarga.com.br. A partir dos dados registrados pelos medidores instalados nos domicílios dos selecionados, foram acompanhados seis indicadores como velocidade instantânea e média, latência, perda de pacotes, entre outros.

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No relatório da Anatel, Alagoas aparece como o estado que alcançou a maior velocidade média de banda larga, com 20,22 Mbps - também da operadora GVT. Por outro lado, Goiás aparece como a região com a menor velocidade aferida, 3,90 Mbps, da empresa Algar Telecom. 

Balanço divulgado nesta quarta-feira (3) pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil) confirma tendência que já vinha sendo identificada pelo setor: o brasileiro gosta de aparelhos móveis, principalmente para se comunicar por meio de redes sociais e para baixar vídeos e filmes.

De acordo com o presidente executivo do Sinditelebrasil, Eduardo Levy, “é uma característica do brasileiro o gosto pela mobilidade, [por meio do uso de] redes sociais e [pelo hábito de] baixar filmes”. “E nisso o Brasil é um dos campeões mundiais”, acrescentou. Ele informou que houve crescimento de 54% nos serviços de banda larga móvel, entre outubro de 2013 e outubro de 2014, o que provocou salto de 100,8 milhões de acessos na internet para 155,3 milhões.

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Considerando as bandas largas fixa e móvel, o crescimento registrado no mesmo período é 46%. “Mas 85% de toda a nossa base de banda larga já é móvel”, disse o dirigente do Sinditelebrasil.

Segundo o sindicato, nos últimos dois anos, foram habilitados cerca de 100 milhões de novas linhas de banda larga. Na avaliação das operadoras de telefonia, o mercado tende a se ampliar ainda mais, uma vez que o País tem 159 milhões de habitantes com mais de 10 anos de idade.

“Essa é uma mudança de hábitos que vai trazer no futuro uma condição socioeconômica interessante para as pessoas. Ainda falta muito para chegarmos a uma massificação completa, mas o País quer mobilidade”, disse Levy. Em outubro, o setor registrou 279 milhões de linhas de celulares – crescimento de 3% em relação aos 270 milhões registrados em outubro de 2013.

Percentual similar foi obtido com o crescimento da telefonia fixa (2%), que passou de 45 milhões de linhas em outubro do ano passado, para 46 milhões no mesmo mês, em 2014. Segundo Levy, a expansão  da telefonia fixa pode ser explicada, entre outros fatores, pelo aumento na oferta de combos (conjunto de funções aplicadas a um só aparelho) por empresas autorizadas.

“Mas também está relacionado à mobilidade, uma vez que, por meio dela, os usuários podem acessar redes Wi-Fi”, lembrou ele. Segundo o representante do Sinditelebrasil, a tendência é que - onde houver uma grande concentração de usuários, como shopping centers e aeroportos, - devem ser oferecidas redes de internet sem fio para dar suporte à rede de dados móveis. “O crescimento do tráfego de dados é tão grande que, nos pontos onde há muita concentração, a única forma de escoar e evitar congestionamentos é pela rede Wi-Fi”, acrescentou.

Para dar conta dessa demanda, o setor tem aumentado os investimentos. Segundo o Sinditelebrasil, os investimentos feitos até setembro cresceram 8%, na comparação com o mesmo período de 2013. Com isso foram totalizados R$ 19 bilhões, ante 17,6 bilhões investidos no ano passado. “Dos R$ 19 bilhões investidos em 2014, o que demandou mais investimento foi o tráfego de dados”, disse Levy.

A receita do setor cresceu 4%, atingindo a marca de R$ 174 bilhões, ante R$167 registrados em setembro de 2013. Parte desse crescimento foi obtido graças aos 13% a mais de assinantes de tevês pagas, que passou dos 18 milhões de assinantes registrados em outubro de 2013 para 20 milhões em 2014.

 

“A expectativa do Sinditelebrasil é que até o final de 2014 haja 20 milhões de assinantes de tevês pagas, um crescimento de 12% em relação ao ano anterior”, acrescentou Levy.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira (12), que o plano de universalização da banda larga prometido pela presidente Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral este ano pode custar até R$ 50 bilhões para ser implantado. O ministro disse acreditar que é possível realizar o plano em quatro anos, mas já adiantou que o governo irá repassar parte da tarefa para a iniciativa privada por meio de leilões que devem começar já em meados de 2015.

De acordo com Bernardo, atualmente 47% dos municípios brasileiros possuem ligações de fibras óticas, e levar essa infraestrutura para os demais municípios custaria cerca de R$ 10 bilhões. Após essa tarefa, para chegar com as fibras até todos os domicílios, o custo seria de mais R$ 40 bilhões. "Esse valor é uma estimativa inicial. Em municípios menores, com menos de 50 mil habitantes, podemos levar a fibra até um centro e de lá usarmos a tecnologia de rádio ou 4G para fornecer banda larga às pessoas, sem precisar levar a fibra até todas as casas. Isso deixa mais barato o processo", disse.

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Além da Telebrás, o governo deve buscar empresas privadas para construir essa infraestrutura. A intenção é realizar leilões de lotes regionais, contratando as companhias que pedirem menos subsídio para explorar a banda larga nessas áreas. "Se o mecanismo for eficaz, é possível concluir o plano em quatro anos. Os primeiros leilões devem ocorrer no meio do próximo ano", afirmou.

Entre as prioridades do governo estariam o atendimento a universidades federais, institutos federais de educação e hospitais universitários. Segundo Paulo Bernardo, caso o plano consiga levar internet rápida a 90% dos domicílios do País, a meta de universalização já será considerada cumprida. "Nem TV e rádio estão presentes em todas as casas. Acho que 90% é um patamar razoável", avaliou.

Antenas

O ministro considerou bom o texto do projeto da Lei das Antenas aprovado na terça-feira, 11, pela Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado e que pode ser levado ao plenário da Casa hoje. De acordo com o ministro, mesmo a retirada da obrigatoriedade de compartilhamento das infraestruturas anteriores a maio de 2009 não deve ser um problema. "Quando as empresas trocarem a tecnologia dessas estruturas e solicitarem novas licenças, elas deverão se enquadrar nas regras de compartilhamento", afirmou.

O projeto da Lei de Antenas unifica e simplifica os processos para obtenção de licenças por parte das companhias para instalação das estruturas em áreas urbanas. Pela proposta, essas autorizações passarão a serem emitidas pelos órgãos municipais e estaduais de licenciamento em até 60 dias.

O Brasil encerrou setembro com 23,707 milhões de acessos de banda larga fixa. O dado, divulgado na tarde desta terça-feira (11), pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), representa que o serviço já alcançou parcela de 36,19% dos domicílios.

A Região Norte terminou setembro com 710 mil acessos da banda larga fixa, representando presença em 14,80% dos domicílios. No Nordeste foram apurados 2,779 milhões de acessos, apontando acesso ao serviço em 16,31% dos endereços da região.

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O Centro-Oeste terminou setembro com 1,858 milhão de acessos, ou seja, com densidade de 36,55%. A Região Sul alcançou 4,117 milhões de acessos, ou seja, presença em 41,09% dos domicílios. No Sudeste foram registrados 14,242 milhões de acessos, com densidade de 50,12%.

Na divisão de mercado, a liderança ao final de setembro ficou com o grupo Telmex (Claro/Embratel/Net), com 7,296 milhões de acessos (30,78% do total). A segunda posição foi ocupada pela Oi, com 6,544 milhões (27,61%).

O terceiro lugar ficou com a Telefônica, com 4,286 milhões de acessos (18,08%). A Anatel ressalva que o balanço divulgado hoje reflete dados disponíveis em 7 de outubro, podendo haver alterações.

As prestadoras de internet terão de garantir, a partir deste sábado (1°), 80% da velocidade média contratada pelo consumidor, conforme cronograma estabelecido há dois anos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), segundo informações da Agência Brasil.

Em 2012, a velocidade média entregue deveria ser de 60% do contratado, passando a 70% no ano seguinte, com velocidade instantânea mínima inicialmente estipulada em 20%, porcentual que subiu para 30% e agora deverá ser de 40% pelas regras da Anatel. A velocidade instantânea é apurada no momento de utilização da internet pelo usuário.

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Antes da determinação da Anatel, a velocidade entregue aos usuários ficava em torno de 10% da contratada pelos consumidores.

O Brasil encerrou agosto com 23,46 milhões de pontos de acesso de banda larga fixa, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (7) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). De acordo com o órgão regulador, o serviço estava presente em 35,83% dos domicílios brasileiros.

O grupo Telmex (Claro, Embratel e NET) liderava o mercado em agosto com 7,213 milhões de clientes, seguido por Oi (6,537 milhões), Telefônica (4,343 milhões) e GVT (2,826 milhões). Caso a compra da GVT pela Telefônica - anunciada no último dia 19 - já estivesse aprovada pelos órgãos reguladores brasileiros, a nova companhia teria 7,169 milhões de assinantes de banda larga fixa no País, disputando o primeiro lugar do mercado com a Telmex.

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No guia eleitoral desta terça-feira (16), a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), pela coligação Com a força do povo, disse que o Brasil precisa ampliar o acesso da população à internet. A petista também explicou como pretende melhorar os serviços públicos de educação e saúde.

Através do programa Banda Larga para Todos, a coligação pretende fazer uma parceria público-privada para instalar fibra ótica em todo o Brasil, para atender 90% dos municípios nos próximos quatro anos. Os outros 10% seria coberto através de sistemas de rádio e satélite. A meta é dobrar o número de conexões e chegar a 300 milhões.

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“A internet já é, no mundo todo, o principal canal de informação, de lazer e de participação do cidadão. Mas aqui no Brasil ela tem que melhorar muito, em vários aspectos como preço, velocidade de conexão e alcance”, avaliou Dilma. Para ela, a ampliação do acesso a internet poderá contribuir para reduzir a burocracia e melhorar a qualidade dos serviços públicos. “A saúde e a educação, por exemplo, têm na internet uma poderosa ferramenta de difusão e de acesso democrático à informação”.

A presidente disse ainda que a educação continuará sendo prioridade do governo. “Temos uma política educacional que busca de forma integrada melhorar todos os níveis de ensino, da creche até a pós-graduação. Estamos agora aprofundando esse trabalho, com base em cinco prioridades: colocar as crianças desde cedo nas creches e nas pré-escolas, alfabetizá-las na idade certa, expandir o ensino de tempo integral, ampliar o acesso dos jovens ao ensino superior e profissionalizante e valorizar o professor”, explicou.

Dilma também voltou a falar do programa Mais Especialidades, que focará no aumento do número de atendimentos a médicos especializados. “O mais importante é combater a demora na realização de exames e consultas com especialistas. É aí que pretendemos avançar como nunca nos próximos quatro anos”, ressaltou.

O Brasil encerrou o primeiro semestre do ano com 161 milhões de acessos em banda larga, um crescimento de 51% nos últimos 12 meses. O levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), divulgado nesta quarta-feira (30) mostra ainda que, no período, 54 milhões de novos acessos foram ativados, num ritmo de ativação de 1,8 nova conexão por segundo.

De acordo com o balanço, a banda larga móvel, pelas redes 3G e 4G, liderou a expansão dos acessos à internet, alcançando em junho 137,7 milhões de conexões, com 62% de crescimento em relação a junho de 2013. Segundo a Telebrasil, na banda larga móvel, 121,9 milhões são de conexões de celulares, incluindo smartphones, e 15,8 milhões são terminais de dados.

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Os acessos na banda larga fixa alcançaram 23,3 milhões em junho. Desse total, 2 milhões de conexões foram ativadas nos últimos 12 meses, com expansão de 9,3% no período.

A Telebrasil informou ainda que a banda larga pela tecnologia 4G conta com 3,3 milhões de acessos. Segundo a entidade, essa cobertura supera a meta prevista, de atendimento de 45 cidades com mais de 500 mil habitantes. O 4G, de acordo com o levantamento, está em 119 cidades, que concentram 38% da população brasileira.

A operadora Oi afirma, em nota enviada ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que pretende recorrer da multa aplicada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria Nacional do Consumidor. O órgão, vinculado ao Ministério da Justiça, decidiu multar a empresa nesta quarta-feira (23) em R$ 3,5 milhões por mapeamento e venda de informações dos assinantes do serviço de banda larga de internet Velox.

A Oi afirma que ainda não teve acesso a detalhes da decisão e nega qualquer irregularidade envolvendo a comercialização de dados de navegação dos clientes com a finalidade de compor um perfil e, posteriormente, vender as informações para anunciantes, agências de publicidade e portais interessados em oferecer publicidade e conteúdo personalizados aos clientes da Velox. "A Oi reafirma sua convicção de que não houve qualquer infração ao direito do consumidor e, apesar de não ter tido ainda acesso à fundamentação da decisão, considera que tem fortes elementos para recorrer" da decisão, diz a operadora em nota.

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A multa foi aplicada à TNL PCS, subsidiária da Oi, de acordo com o DPDC, em razão de uma parceria com a empresa britânica Phorm para desenvolver o software chamado "Navegador", tecnologia que redireciona a navegação do assinante do Velox. Esse programa, segundo o órgão regulador, mapeava o tráfego de dados do consumidor na internet para traçar o perfil dele que depois era vendido para ações publicitárias.

Segundo a nota enviada pela Oi, ela encerrou as atividades com a Phorm no início do ano passado. "A companhia informa que não usa a ferramenta da Phorm, questionada no processo citado, e esclarece que desde março de 2013 foram encerradas todas as iniciativas operacionais desta ferramenta junto à Oi, que teve seu uso restrito a um grupo de clientes convidados para testar o produto. A companhia acrescenta ainda que a Phorm encerrou suas atividades no Brasil, conforme publicado em seu relatório anual de 2013."

Ainda sem poder realizar campanha através da mídia televisiva, a presidente Dilma Rousseff utiliza o Facebook para realizar promessas destinadas ao seu provável segundo mandato. Uma delas é referente à tecnologia. Em vídeo nesta quinta (10), a petista prometeu internet barata e segura para todos os brasileiros, e isso deverá ser feito através do projeto “Banda Larga para Todos”.

Segundo a presidente, a meta do programa é promover a universalização do acesso de todos os brasileiros à um serviço de internet barato, rápido e seguro. “Mas ele [o projeto] será muito mais que isso porque também vai estimular a expansão da infraestrutura de fibras ópticas e de equipamento de última geração”, promete a petista.

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Dilma lembra de que a internet não é apenas um espaço para socialização, mas que pode ser uma ferramenta importante para educação, participação nas decisões do governo e também o lazer.

Confira o vídeo neste link.

A banda larga fixa terminou maio com 23,116 milhões de assinantes de banda larga fixa. Isso significa que o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) estava presente em 35,39% dos domicílios ao final do mês passado. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (27), pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No cálculo da densidade de presença do serviço, a Anatel considera o total de assinaturas e o número de domicílios estimado a partir dos dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao final de abril, eram 22,933 milhões de assinantes.

O Estado de São Paulo apresentou a maior base ao final do mês passado, com 8,800 milhões de assinantes, ou seja, a banda larga fixa está presente em 60,02% dos domicílios paulistas. A menor base foi apurada no Amapá, com 17.784 assinantes, o que resulta em presença do serviço de comunicação multimídia em 9,03 dos endereços do Estado.

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A mais elevada densidade da banda larga foi registrada, ao final do maio, no Distrito Federal. Os brasilienses terminaram o mês passado com 568.436 assinaturas da internet fixa, resultando na presença do serviço em 64,10 de cada cem domicílios do DF. A mais baixa presença foi registrada no Maranhão, onde 161.425 acessos representaram densidade de 8,50 acessos para cada cem domicílios.

Por tecnologia, o "xDSL" liderou, com 13,378 milhões de acessos, ou 57,88% do mercado. Em segundo lugar ficou a modalidade "cable modem", com 6,975 milhões de acessos no País no final de maio, resultando em fatia de 30,17%.

Na divisão de mercado, a liderança foi obtida pela Telmex (Claro/Embratel/NET), com 6,987 milhões de acessos (30,23% do total). Em segundo lugar ficou a Oi, com 6,587 milhões de assinaturas (28,50%). A terceira posição foi ocupada pela Telefônica/Vivo, com base de 4,364 milhões de assinaturas (18,88%).

O número de acessos à internet em banda larga no Brasil chegou a 156 milhões em maio, o que representou um crescimento de 51% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (27), pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).

A banda larga móvel liderou a expansão dos acessos à internet, chegando em maio a 132,6 milhões de conexões, com 62% de crescimento em relação a maio de 2013. Os dados abrangem as redes de terceira geração (3G) e quarta geração (4G).

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Na banda larga móvel, 116,8 milhões são de conexões de celulares, incluindo os smartphones, e 15,8 milhões são terminais de dados, entre eles modems de acesso à internet e chips de conexão máquina-máquina (M2M).

Na banda larga fixa, formada essencialmente pela conexão via computadores de mesa, os acessos somaram 23,3 milhões em abril. Desse total, 2 milhões de conexões foram ativadas nos últimos 12 meses, com crescimento de 9% no período.

Serviços móveis

As redes de banda larga móvel foram ativadas em 304 novos municípios nos últimos 12 meses. Ao todo, as redes 3G estão instaladas em 3.713 municípios, onde moram 92% dos brasileiros. Já o 4G está instalado em 113 cidades, que concentram 38% da população brasileira.

Segundo o Telebrasil, as prestadoras cumpriram em maio a meta de atender com 4G as 45 cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes.

O número de acessos em banda larga no País ultrapassou a marca de 150 milhões em abril, o que representou um aumento de 51% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados divulgados há pouco pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) mostram que, nos últimos 12 meses, 51 milhões de novos acessos foram ativados, num ritmo de ativação de 1,6 nova conexão por segundo.

Segundo o levantamento, a banda larga móvel, pelas redes 3G e 4G, liderou a expansão dos acessos à internet, chegando em abril a 127,2 milhões de conexões, com 63% de crescimento em relação a abril de 2013. Na banda larga móvel, foram 111,5 milhões de conexões de celulares, incluindo os smartphones, e 15,7 milhões de terminais de dados, entre eles, modens de acesso à internet e chips de conexão máquina-máquina (M2M).

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Com relação à banda larga fixa, os acessos em abril atingiram 23,1 milhões. Desse total, 2,1 milhões de conexões foram ativadas nos últimos 12 meses, uma alta de 10% no período. Segundo a Telebrasil, a quantidade de acessos em banda larga fixa significa que 39% dos domicílios brasileiros urbanos têm internet de alta velocidade. De acordo com a entidade, a infraestrutura de banda larga fixa está presente em todos os municípios brasileiros, o que permite, por exemplo, o atendimento gratuito a mais de 66 mil instituições públicas de ensino fundamental e médio, pelo programa Banda Larga nas Escolas.

O levantamento da Telebrasil destaca ainda a expansão na cobertura das redes de banda larga móvel, ativada em 287 novos municípios nos últimos 12 meses. Segundo os dados divulgados, as redes de 3G estão instaladas em 3.658 municípios, onde moram 91% dos brasileiros. Já a rede 4G completou em abril um ano de seu lançamento oficial, com 2,5 milhões de acessos.

O Chile é o país com a maior implantação de banda larga na América Latina, seguido por Brasil e Barbados, de acordo com uma plataforma automatizada de medição lançada nesta quarta-feira pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Segundo a plataforma DigiLAC, que realiza o cruzamento de 37 indicadores, o Chile aparece com um índice combinado de 5,57, enquanto Barbados ocupa a segunda posição, com 5,47, e o Brasil a terceira, com 5,32.

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Em geral, os países da América Latina e do Caribe compreendidos na DigiLAC alcançam uma nota média de 4,37 no Índice de Desenvolvimento de Banda Larga. Segundo os números da plataforma, os Estados Unidos aparecem com um índice de 6,65, e os países da OCDE com 6,14.

Antonio García Zeballos, coordenador do projeto no BID, declarou à imprensa que a plataforma analisa em tempo real os resultados de variáveis como infraestrutura e marcos regulatórios, e pode ser utilizada para desenhar projetos de ampliação da cobertura de banda larga.

García Zeballos lembrou que estudos realizados pelo BID indicam que um aumento de 10% no desenvolvimento dos serviços de banda larga pode representar um aumento de até 3,2% no PIB de cada país.

A DigiLAC mostra como, de acordo com números inicialmente coletados em 2012, na América Latina e no Caribe há 100 milhões de lares sem acesso à banda larga, o que representa 500 milhões de pessoas sem conexão desta natureza.

O Brasil fechou o primeiro trimestre de 2014 com 145,6 milhões de acessos em banda larga, o que representou um crescimento de 51% frente ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) divulgado nesta quarta-feira (30). Nos últimos doze meses, 49,2 milhões de novos acessos foram ativados, de acordo com a pesquisa.

A banda larga móvel, pelas redes de 3G e 4G, liderou a expansão dos acessos à internet, chegando em março a 123,1 milhões de conexões, com 63% de crescimento em relação a março de 2013. Na banda larga móvel, 107,5 milhões são de conexões de celulares, incluindo os smartphones, e 15,6 milhões são terminais de dados, entre eles modems de acesso à internet e chips de conexão máquina-máquina (M2M).

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Na banda larga fixa, os acessos totalizaram 22,5 milhões em março. Desse total, 1,6 milhão de conexões foram ativadas nos últimos doze meses, com crescimento de 7,4% no período.

O levantamento da Telebrasil mostrou que houve expansão na cobertura das redes de banda larga móvel, ativada em 315 novos municípios nos últimos 12 meses. Ao todo, as redes de terceira geração (3G) estão instaladas em 3.648 municípios, onde moram 91% dos brasileiros.

A banda larga pela tecnologia de quarta geração (4G), com velocidade de conexão à internet até dez vezes mais rápida que a 3G, completou neste mês um ano de seu lançamento oficial e conta com 2 milhões de acessos. O 4G está em 99 cidades, que concentram 36% da população brasileira, superando a meta de cobertura das 12 cidades-sede da Copa do Mundo estabelecida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O número de acessos em banda larga no Brasil totalizou 140,4 milhões em fevereiro, representando um crescimento de 50% frente ao mesmo mês de 2013, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Nos últimos doze meses, 46,9 milhões de novos acessos foram ativados, num ritmo de ativação de 1,5 nova conexão por segundo.

Os serviços de banda larga móvel 3G ou 4G lideraram a expansão dos acessos à internet, chegando em fevereiro a 118 milhões de conexões, com 62% de crescimento em relação a igual mês do ano passado. Na banda larga móvel, 102,8 milhões são de conexões de celulares, incluindo os smartphones, e 15,2 milhões são terminais de dados, entre eles modems de acesso à internet e chips de conexão máquina-máquina (M2M).

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Na banda larga fixa, os acessos somaram 22,4 milhões em fevereiro. Desse total, 1,6 milhão de conexões foram ativadas nos últimos 12 meses, alta de 11% na mesma base de comparação. A quantidade de acessos em banda larga fixa significa que 39% dos domicílios brasileiros urbanos têm internet de alta velocidade, segundo a entidade.

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