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Bastaram seis dias para que a ideia de pôr fim ao limite ou corte de velocidade à internet residencial alcançasse o apoio de mais de 20 mil pessoas. Por meio do Portal e-Cidadania, do Senado, a população reuniu as assinaturas online necessárias para transformar a ideia em uma Sugestão Legislativa que vai tramitar no Senado.

A Sugestão Legislativa é uma contribuição popular. Ela precisa ser avaliada em comissões do Senado para, depois, se tornar um projeto de lei. A Sugestão Legislativa que proíbe o corte de acesso à internet será examinada pela Comissão de Direitos Humanos.

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O assunto da limitação da internet banda larga gerou grande mobilização nas redes sociais após algumas operadoras anunciarem que passarão, a partir de 2017, a cortar o acesso dos usuários que atingirem o limite de sua franquia de dados e oferecerão pacotes com franquias diferenciadas. O serviço seria semelhante ao que já é oferecido pela internet móvel, usado em aparelhos de celular, por exemplo.

Na segunda-feira, 18, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu por 90 dias a implementação do corte e determinou que as operadoras informem os usuários sobre seus planos. No entanto, o presidente da agência reguladora, João Rezende, disse, em entrevista à imprensa, que as operadoras não têm mais condição de oferecer internet ilimitada.

Debate

O anúncio das operadoras de banda larga também incomodou alguns senadores. Walter Pinheiro (Sem Partido-BA), um dos principais líderes no Congresso para a aprovação do Marco Civil da Internet - lei que destacou o Brasil mundialmente em 2014 -, vê como mais um absurdo o anúncio das operadoras.

"As operadoras já tinham adotado uma postura dessa na internet móvel. Agora é adotar efetivamente uma postura de cerceamento, uma violência ao Marco Civil da Internet, que é, na prática, você começar a limitar o uso da Internet. É uma forma dissimulada de dizer que não estão cortando o conteúdo, que estão cortando uma quantidade de dados, mas isso é cortar conteúdo", afirmou o senador.

Na manhã desta quarta-feira, 20, senadores aprovaram um requerimento para a realização de uma audiência pública para discutir o tema. As comissões de Serviços de Infraestrutura, do Meio Ambiente, e de Ciência e Tecnologia vão se reunir para discutir as providências que devem ser tomadas para evitar problemas apontados pelos consumidores.

Serão convidados Eduardo Moreira, presidente da SindiTelebrasil, que representa as empresas de telefonia, além de representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), do Ministério das Comunicações e de órgãos de defesa do consumidor, como o Procon de Goiás e o Proteste. A data para realização da audiência pública ainda não foi definida.

Em meio à polêmica da cobrança de franquia nos plano de banda larga fixa, o ministro das Comunicações, André Figueiredo, disse nesta quarta-feira (20) que vai propor um termo de compromisso às operadoras de telecomunicações para que todas ofereçam planos ilimitados aos usuários com preços equilibrados. Segundo ele, a proposta do governo deve ser entregue às empresas na próxima semana.

"Nós achamos que a oferta de planos ilimitados de internet fixa pode coexistir com a oferta de planos com franquias de dados definidas. Agora, as companhias precisam respeitar os contratos vigentes e os planos de franquia ilimitada não poderão ter preços abusivos", disse Figueiredo. "Não aceitaremos que os consumidores sejam prejudicados", completou.

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Depois que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ameaçou ir à Justiça para fazer com que as teles cumpram o Marco Civil da Internet e não limitem o acesso dos usuários à rede, Figueiredo disse esperar que o termo de compromisso evite a judicialização da questão. "Não temo essa judicialização porque o setor dará uma resposta na próxima semana. Não haverá necessidade de se ir à Justiça. A nossa proposta protege os direitos dos usuários", argumentou.

Na última segunda-feira (18), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) emitiu uma medida cautelar que proibiu por 90 dias as empresas de restringirem a internet dos usuários após o consumo da franquia mensal de dados. O termo foi duramente criticado pelos órgãos de defesa do consumidor por estabelecer condições nas quais as teles poderiam sim restringir a banda larga após esses três meses. Na ocasião, o presidente do órgão regulador, João Rezende, chegou a admitir que a era da internet ilimitada havia chegado ao fim.

"Talvez Rezende tenha dado uma declaração descontextualizada. O usuários que usam muito a internet para suas profissões, para jogar online e até mesmo para pirataria são exceções. Os planos oferecidos hoje pelas empresas atendem com tranquilidade a maioria dos usuários", minimizou Figueiredo.

O ministro disse já ter conversado com uma empresa - a Telefônica Vivo - sobre o termo de compromisso e prometeu contatar todas as outras ainda essa semana, apesar do feriado desta quinta-feira (21). Segundo ele, o governo não oferecerá nenhuma contrapartida para as teles e a Anatel fiscalizará o cumprimento do acordo.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, avaliou nesta terça-feira (19) como inaceitável a medida da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de normatizar o novo tipo de cobrança com franquia na banda larga fixa. A entidade reguladora disse que este regime é permitido, mas que é necessário fornecer aos consumidores meios para medir o consumo de internet. As empresas têm até 90 dias para se adaptarem.

“É inaceitável que uma entidade pública destinada a defender os consumidores opte por normatizar meios para que as empresas os prejudiquem”, disse presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia. O presidente da Anatel, João Rezende, disse em entrevista coletiva que a era da internet ilimitada está chegando ao fim.

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“Ao editar essa resolução, a Anatel nada mais fez do que informar às telefônicas o que elas devem fazer para explorar mais e mais o cidadão. A resolução editada fere o Marco Civil da Internet e o Código de Defesa do Consumidor. A Anatel parece se esquecer que nenhuma norma ou resolução institucional pode ser contrária ao que define a legislação”, complementou Lamachia.      

No mesmo sentido, o presidente nacional da OAB critica o novo modelo de prestação de serviços proposto, que, segundo ele, afasta do mercado as novas tecnologias de streaming, por exemplo, termo que define a transmissão ao vivo de dados através da internet. “São medidas absolutamente anticoncorrenciais”, completa.

Determinação publicada pela Anatel proíbe as empresas de restringir a velocidade, suspender serviços ou cobrar excedente caso seja ultrapassado limites da franquia dos clientes por 90 dias. Nesse prazo, as operadoras terão que comprovar que têm ferramentas que permitam ao consumidor identificar seu perfil, ser alertado sobre a possibilidade de esgotamento da franquia, além de acompanhar de maneira clara o tráfego de dados. Só depois de ter o plano aprovado pela Anatel, a empresa poderá praticar o novo regime de franquias na banda larga.

“Como se não bastasse a péssima qualidade do serviço oferecido e a limitação do acesso fora dos grandes centros, o corte da internet poderá vir a ocasionar o impedimento dos advogados utilizarem o PJe. É um absurdo que o acesso a justiça seja tolhido com a conivência da agência que deveria defender o direito do consumidor”, complementou Lamachia.

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A intenção das operadoras de telefonia de limitar os planos de banda larga para uso residencial, a partir de 2017, deverá ser debatida pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). Para isso, serão convocados representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), do Ministério Público Federal (MPF) e das provedoras Vivo, Claro, Oi, NET e Tim.

O presidente da comissão, senador Lasier Martins (PDT-RS), apresentou requerimento de audiência pública para debater o projeto das operadoras, que pretendem passar a cobrar pelo volume de tráfego dos usuários. Segundo Lasier, os mais prejudicados serão os pobres, aumentando a desigualdade social e dificultando o acesso da classe menos favorecida à informação.

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"Também prejudica o acesso à educação, prejudica jogos, filmes, etc. Estamos dando prioridade a essa audiência pública", ressaltou o senador, informando que a audiência pública deverá ser realizada até o início de maio. Nesta segunda-feira (18), a Anatel determinou, cautelarmente, que operadoras de banda larga fixa deixem de restringir o acesso à internet mesmo após o fim da franquia.

A suspensão terá vigência por 90 dias e, em caso de descumprimento da decisão, as empresas estarão sujeitas a multa diária de R$ 150 mil, até o limite de R$ 10 milhões. Segundo a entidade reguladora, as operadoras devem oferecer aos clientes ferramentas que permitam o acompanhamento do consumo do serviço. Também deverão oferecer histórico detalhado de sua utilização e notificar o consumidor quando o esgotamento do plano estiver próximo.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou, cautelarmente, que operadoras de banda larga fixa deixem de restringir o acesso à internet mesmo após o fim da franquia. A suspensão terá vigência por 90 dias e, em caso de descumprimento da decisão, as empresas estarão sujeitas a multa diária de R$ 150 mil, até o limite de R$ 10 milhões. 

Segundo o despacho da Anatel, que está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (18), a determinação é direcionada às empresas Algar Telecom, Brasil Telecomunicações, Cabo Serviços de Telecomunicações, Claro, Global Village Telecom, OI Móvel, Sky Serviços de Banda Larga, Telefônica Brasil, Telemar Norte Leste, TIM Celular, Sercomtel e Oi S.A.

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Pelo documento, a Superintendência de Relações com os Consumidores (SRC) determinou que as prestadoras de banda larga fixa se abstenham de adotar práticas de redução de velocidade, suspensão de serviço ou de cobrança de tráfego excedente após o esgotamento da franquia, ainda que essas ações encontrem previsão em contrato de adesão ou em plano de serviço, até o cumprimento cumulativo de algumas condições.

Dentre elas comprovar, perante a agência, a colocação ao dispor dos consumidores, de forma efetiva e adequada, de ferramentas que permitam, de modo funcional e adequado ao nível de vulnerabilidade técnica e econômica dos usuários o acompanhamento do consumo do serviço, a identificação do perfil de consumo, a obtenção do histórico detalhado de sua utilização, a notificação quanto à proximidade do esgotamento da franquia e a possibilidade de se comparar preços.

Além disso, as empresas precisarão emitir instruções a seus empregados e agentes credenciados envolvidos no atendimento em lojas físicas e demais canais de atendimento para que os consumidores sejam previamente informados sobre esses termos e condições antes de contratar ou aditar contratos de prestação de serviço de banda larga fixa.

Só depois de efetivamente atenderem às condições impostas pela Anatel, as operadoras podem voltar a praticar o sistema de franquia na banda larga fixa. O prazo para essas adequações é de 90 dias, segundo o despacho.

Revoltados com o regime, anunciado pela operadora Vivo em fevereiro e que já estava previsto em contratos da Oi e da NET, entidades de defesa do consumidor e movimentos populares têm feito manifestações online contra a medida, pelas limitações que ela pode trazer ao uso da internet no Brasil. 

Apesar de tanta discussão, até agora, pouco se sabe sobre os motivos por trás da decisão das operadoras. Procuradas, Oi, Net e Vivo não comentaram o assunto. A falta de explicações levou o Procon-RJ a notificar na última quinta-feira (14) as três operadoras para que elas expliquem, em até 15 dias, o funcionamento do modelo de franquias. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) entraram com ações na Justiça.

A principal crítica é sobre como as operadoras vão restringir o acesso à internet após o fim da franquia. Para o pesquisador de telecomunicações do Idec, Rafael Zanatta, as franquias são pequenas, principalmente em planos populares, o que limita o conteúdo que pode ser consumido. Nos pacotes mais baratos, o limite varia entre 10 GB e 30 GB.

Para ele, a imposição de contratos com desvantagens excessivas infringe o Código de Defesa do Consumidor (CDC). "As empresas não apresentaram estudo que embase o modelo de franquias. É abuso de poder econômico", afirmou.

Além da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, uma outra polêmica tem conseguido encontrar espaço nos debates em redes sociais - a adoção, pelas operadoras, de franquia para os planos de banda larga fixa, aos moldes do que já ocorre na internet móvel. Revoltados com o regime, anunciado pela operadora Vivo em fevereiro e que já estava previsto em contratos da Oi e da NET, entidades de defesa do consumidor e movimentos populares têm feito manifestações online contra a medida, pelas limitações que ela pode trazer ao uso da internet no Brasil.

Apesar de tanta discussão, até agora pouco se sabe sobre os motivos por trás da decisão das operadoras. Procuradas pela reportagem, Oi, NET e Vivo não comentam o assunto. A falta de explicações levou o Procon-RJ a notificar ontem as três operadoras para que elas expliquem, em até 15 dias, o funcionamento do modelo de franquias. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) entraram com ações na Justiça.

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A principal crítica é sobre como as operadoras vão restringir o acesso à internet após o fim da franquia, isto é, o limite de dados que o consumidor pode enviar e receber por meio da rede da operadora. O cliente pode ter a velocidade reduzida ou a conexão interrompida - em desacordo com o Marco Civil da Internet, que só permite o corte em caso de inadimplência.

Para o pesquisador de telecomunicações do Idec, Rafael Zanatta, as franquias são pequenas, principalmente em planos populares, o que limita o conteúdo que pode ser consumido. Nos pacotes mais baratos, o limite varia entre 10 GB e 30 GB. Para ele, a imposição de contratos com desvantagens excessivas infringe o Código de Defesa do Consumidor (CDC). "As empresas não apresentaram estudo que embase o modelo de franquias. É abuso de poder econômico", afirma.

Infraestrutura

Para especialistas, a adoção da franquia na banda larga fixa é fundamental para a ampliação do acesso à internet. "É uma solução dolorida, mas necessária", diz o professor de computação da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Eduardo Morgado. Com um limite de uso, as operadoras poderão prever o crescimento da demanda, o que favorece a gestão. "A quantidade de dados utilizados afeta diretamente o congestionamento da rede", diz o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude. "Faz sentido cobrar mais caro do usuário que usa mais banda", complementa.

Apesar de causar estranheza por aqui, o modelo de franquia já é adotado em outros países. Nos Estados Unidos, duas das maiores operadoras - a AT&T e a Comcast - estabelecem limites. Mas, ao contrário do que deve acontecer no Brasil, elas adicionam um pacote de dados de 50 GB quando os clientes ultrapassam a franquia. Por aqui, a operadora vai oferecer planos adicionais - ainda sem preços.

Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), Lisandro Granville, o argumento da infraestrutura é uma desculpa nobre das operadoras. "O valor arrecadado sempre financiou a infraestrutura", diz ele.

Concorrência

A mudança, na visão de Granville, deve ser creditada ao crescimento dos serviços de streaming de vídeo, como o Netflix. Em fevereiro, a empresa alcançou 70 milhões de usuários no mundo. Essas plataformas consomem grandes volumes de dados. "O novo modelo é uma maneira de as empresas se beneficiarem do crescimento dos serviços sob demanda", diz.

Há outro aspecto relevante. Serviços como o Netflix concorrem com a TV por assinatura, negócio em que Oi, Net e Vivo atuam. Este segmento tem sofrido nos últimos meses. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as empresas perderam 500 mil assinaturas ou 2,3% em 2015. Para a Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), a culpa não é do Netflix, mas da crise.

A banda larga fixa e móvel são reguladas pela Anatel. A agência exige que as empresas avisem sobre o fim do plano de dados e que ofereçam ferramenta para verificar o consumo, mas diz que a questão da franquia não está sob sua tutela.

Em nota, a Oi informou que atualmente não pratica redução de velocidade ou interrupção da navegação após o fim da franquia, embora o dispositivo esteja previsto no contrato. Já a Vivo esclareceu que o novo modelo valerá para novos contratos a partir de 2017. A NET não respondeu aos contatos da reportagem. Segundo Rodrigo Abreu, presidente da TIM, a operadora - que é a única a não adotar a franquia - não planeja mudar as regras do jogo.

As franquias oferecidas pelas operadoras variam de acordo com o plano escolhido. Na Oi, o pacote mais popular (R$ 34,90) tem limite de tráfego de 60 GB e a alternativa mais cara (R$ 94,90) tem franquia de 130 GB. Já na Net, a variação de preços é maior.

O menor plano oferece limite de 30 GB e custa R$ 39,90. O maior pacote tem franquia de 200 GB e custa R$ 319,90. Na Vivo, os planos são divididos por tecnologia ADSL e fibra óptica.

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Na ADSL, os limites de banda vão de 50 GB a 130 GB com preços de R$ 89,90 a R$ 109,90. No Vivo Fibra, o menor pacote é o de 170 GB por R$ 89,90. Já o maior tem 300 GB e custa R$ 199,90. A Tim não comercializa planos com limite de dados.

A partir do dia 15 de abril, a GVT como conhecemos deixará de existir. A marca, criada pelo israelense Amos Genish, passará a operar sob a chancela da Vivo, operadora móvel controlada pelo grupo espanhol Telefónica. A mudança começa a ser realizada de forma gradual, nesta sexta-feira (1º). A partir da segunda quinzena deste mês, a GVT será completamente substituída pela Vivo em todo o Brasil.

O processo de integração entre as marcas é ambicioso, envolve o planejamento de 150 executivos e o trabalho de pelo menos 35 mil colaboradores. A expectativa é que a operação traga um retorno de R$ 24 bilhões nos próximos 15 anos. De acordo com o diretor regional da Vivo no Nordeste, Renato Pontual, os antigos clientes da GVT não serão prejudicados durante a mudança.

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“Não haverá acréscimos de valores ou diminuição de serviços nos planos. O que muda, a partir do dia 15 de abril, são os benefícios cruzados oferecidos com descontos na mensalidade para quem optar pelos planos da Vivo. Os clientes poderão escolher a melhores opções de planos”, explicou o executivo.

Na prática, isso significa que os contratos firmados com os clientes GVT, que já somam mais de 196 mil pessoas somente na banda larga em Pernambuco, não serão modificados. Itens como oferta, valor e até mesmo fidelidade permanecem os mesmos. O que muda é o nome de cada pacote, que deixará de fazer referência à marca GVT e passará a adotar o nome Vivo.

Além disso, haverá preços mais acessíveis quando os clientes comparem pacotes 3P – que incluem serviços de telefonia fixa, banda larga e TV paga. Quem assinar a oferta completa terá uma ampliação do pacote de dados em seu plano pós-pago Vivo. Os clientes GVT também têm até 25% de desconto na mensalidade ao adquirir planos da operadora móvel.

Os clientes também não precisarão mudar os equipamentos, como modem e receptor da TV paga, utilizados em casa. No entanto, é preciso ficar atento para o novo código de operadora. Para realizar chamadas a longa distância, os antigos clientes da GVT deverão utilizar o código 15, em vez do 25.

Outra novidade é que os atuais usuários da GVT poderão participar do programa de fidelidade da Vivo que dá descontos em cinema, o Vivo Valoriza. Os consumidores que tiverem dúvidas sobre as mudanças devem acessar o site http://www.gvt.com.br/PortalGVT/Vivo. Por lá, é possível conferir todas as novidades sobre a unificação das marcas, incluindo uma lista de dúvidas frequentes sobre o processo.

Investir é preciso

Além de oferecer benefícios aos consumidores, a expectativa da Vivo também é ampliar a cobertura no Brasil. A GVT, que chegou ao mercado em 2009, está presente em oito municípios de Pernambuco. Já a Vivo oferta seus serviços em 839 cidades somente no Nordeste. No Brasil, esse número salta para 3.757 localidades atendidas pela operadora móvel.

“Unificar as infraestruturas ajuda nossa operação. A grande dificuldade que temos é o backbone, que é a fibra que leva a cobertura até as cidades. Antes a estrutura do serviço móvel e fixo eram construídas separadamente. Agora, podemos utilizar o backbone da estrutura móvel ampla da Vivo para aumentar nossa cobertura em banda larga. Esse benefício é incalculável”, explica Renato Pontual.

O objetivo é levar os serviços de telefonia fixa, banda larga e TV paga para mais seis cidades brasileiras ainda em 2016. Pelo menos um novo município de Pernambuco será comtemplado até o início de 2017. Para isto, a operadora vai ampliar seus investimentos de R$ 8,3 para R$ 8,9 bilhões ainda neste ano.

A empresa de serviços de telefonia, internet e TV por assinatura GVT foi adquirida pela espanhola Telefônica, numa transação avaliada em R$ 22 bilhões. Em dezembro de 2014, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a compra.

O Ministério da Justiça (MJ) deu dez dias para que as operadoras Oi, Vivo e Claro – controladora da NET - deem esclarecimentos sobre a utilização de novas franquias de dados nos planos de banda larga fixa. De acordo com os novos contratos, as empresas poderão reduzir a velocidade ou até mesmo cancelar a conexão se a franquia for excedida, ocorre com a internet móvel.

As empresas foram notificadas no último dia 23 pela a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão vinculado ao Ministério da Justiça. O documento pede que as operadoras esclareçam as mudanças recentemente aplicadas ao modelo de oferta de serviços de conexão de dados. 

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A medida é fruto do trabalho desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Para o órgão, não há argumentos técnicos e econômicos que demonstrem a necessidade de redução da franquia de dados nesses planos. Segundo o pesquisador em telecomunicações do Idec, Rafael Zanatta, a nova modalidade de cobrança viola o Marco Civil da Internet.

Na tentativa de barrar a possibilidade de que a cobrança da banda larga fixa passe a ser feita por uma cota mensal e limitada, internautas criaram uma petição pública que pretende reunir 200 mil assinaturas. Até a publicação deste artigo, a campanha havia reunido o apoio de 78 mil pessoas.

O limite de dados na internet banda larga fixa também está sob investigação da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon). O promotor de Justiça Paulo Roberto Binicheski, titular da 1ª Prodecon, acredita que a mudança seria desvantajosa para o consumidor.

"A proposta de alteração do sistema de cobrança reflete planos comerciais abusivos, com o propósito disfarçado de encarecer os custos de utilização da internet pelo usuário médio", afirma Binicheski.

Uma pesquisa realizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre os serviços de telefonia e internet mostrou que o setor com a pior avaliação, em relação à satisfação dos consumidores, é o de banda larga fixa, que obteve nota 6,58 em nível nacional, em uma escala de zero a dez. A telefonia fixa foi o serviço que recebeu a maior nota, 6,97, seguida da telefonia celular pós-paga, com nota 6,72, e pré-paga, com nota 6,62.

De acordo com a pesquisa, os aspectos que receberam avaliações mais negativas em todos os serviços estão ligados ao atendimento telefônico das prestadoras, incluindo o tempo de espera para falar com atendente, e também à sua capacidade de resolver demandas, como pedidos de mudança de planos e de correções em faturas.

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Em alguns casos, metade dos entrevistados declarou ter entrado em contato com a prestadora nos seis meses anteriores à pesquisa para resolver problemas de cobrança ou pedir reparo do serviço. A superintendente de Relações com os Consumidores da Anatel, Elisa Leonel, ressaltou que a pesquisa fornece dados tanto para os consumidores quanto para basear as ações da agência reguladora.

"Ao publicarmos os resultados, estamos dando ao consumidor referências essenciais para que ele possa escolher qual prestadora irá contratar. Ao mesmo tempo, a pesquisa dá à Anatel informações essenciais para que ela possa direcionar suas ações de fiscalização, de controle e mesmo os seus regulamentos para solucionar os problemas que mais geram insatisfação nos consumidores", avalia.

Os dados foram coletados em mais de 150 mil entrevistas telefônicas realizadas com consumidores no segundo semestre de 2015 e abrangem os serviços de telefonia pré e pós-paga, telefonia fixa e banda larga fixa. Além de aferir a satisfação, a pesquisa mediu como o consumidor percebe a qualidade do serviço de acordo com diferentes aspectos, tais como o funcionamento, a cobrança e a oferta e contratação, entre outros.

Os resultados completos da pesquisa podem ser acessados no site da Anatel.

Internautas criaram uma petição pública que pede o fim do limite de dados em banda larga. Operadoras como a Vivo, Claro e Oi já anunciaram que pretendem por o novo tipo de cobrança em vigor. De acordo com os novos planos, a operadora poderá reduzir a velocidade ou até mesmo cancelar a conexão se a franquia for excedida.

A petição, que conta com mais de 30 mil assinaturas, será entregue as operadoras Vivo, Oi, NET, além da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e ao Ministério Público Federal (MPF). O objetivo da campanha é conseguir o apoio de 100 mil pessoas. O abaixo-assinado ainda cita a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Maria Inês Dolci.

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Para ela, este tipo de cobrança é um retrocesso e só pode ser aprovada após passar por uma ampla discussão. "Nós entendemos que a Anatel não pode se omitir e aceitar essa mudança, porque o consumidor é quem vai sair perdendo”, diz. O limite de dados na internet banda larga está sob investigação da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon).

O promotor de Justiça Paulo Roberto Binicheski, titular da 1ª Prodecon, acredita que a mudança seria desvantajosa para o consumidor, que precisaria pagar mais cada vez que atingisse o limite da franquia. "A proposta de alteração do sistema de cobrança reflete planos comerciais abusivos, com o propósito disfarçado de encarecer os custos de utilização da internet pelo usuário médio", afirma Binicheski.

A contratação de serviços de banda larga nos Estados Unidos caiu porque cada vez mais americanos optam por serviços de internet móvel, revelou um estudo publicado nesta segunda-feira (21). A pesquisa, feita pelo Instituto Pew Research, apontou que em 2015, 67% dos americanos tinham conexão à internet de alta velocidade em casa, uma cifra sutilmente menor que os 70% de 2013.

Segundo o Instituto Pew, trata-se de uma queda pequena, mas estatisticamente significativa, que situa os serviços de banda larga nos mesmos níveis de 2012 e que se explica pelo número crescente de adultos que só usam a internet em seus smartphones. A queda poderia ser temporária ou poderia se tornar uma realidade prolongada, destacou o informe.

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13% dos usuários consultados disseram que em 2015 usaram seus celulares inteligentes exclusivamente para navegar na internet, contra 8% de dois anos atrás. Paralelamente, o estudo indica que o percentual de pessoas com acesso à internet através de celulares ou de banda larga mudou pouco desde 2013 - 80% em 2015 contra 78% em 2013.

No entanto, os pesquisadores do Pew disseram que as pessoas que dependem dos celulares enfrentam alguns desafios para navegar, como por exemplo quando se trata de uso laboral. A maioria destes americanos que só usam o celular é de baixa renda e afro-americana ou resistente em zonas rurais. O custo é a principal razão alegada para não terem o serviço de banda larga, enquanto 10% mencionaram os preços dos computadores.

78% das pessoas que participaram do estudo tinham smartphones, muito mais do que os 55% de dois anos atrás. O estudo também revelou que 15% não têm serviço de TV a cabo ou por satélite. A pesquisa feita entre junho e julho de 2015 com base em uma amostragem de 2.001 americanos adultos. A margem de erro foi de 2,5 pontos para mais ou para menos.

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) entrou com uma ação na civil pública na Justiça Federal, em Brasília, contra as operadoras de telefonia Claro, GVT, NET, Oi, TIM e Vivo denunciando a má qualidade na prestação do serviço de banda larga fixa. Segundo a entidade, a empresas não cumprem nem 60% das metas fixadas pela Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) quanto à velocidade contratada e a efetivamente oferecida.

O indicador da Anatel, divulgado em novembro, mostra que houve uma queda de 59,5% do atendimento das metas no primeiro semestre na banda larga fixa. A Proteste afirma que milhões de consumidores vêm sendo lesados há anos, ao pagar por um serviço em desacordo com as regras e que não oferece a qualidade esperada. 

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Em testes comandados pela própria Proteste, a velocidade dos acessos ficou abaixo da contratada em 73% dos casos. Por isso, foi pedida liminar para que as empresas passem a informar na fatura mensal de cada consumidor a velocidade média relativa ao mês cobrado e façam desconto no preço equivalente a 10% do valor da fatura, em caso de descumprimento do contrato e da meta.

Na ação é solicitada ainda que operadoras sejam condenadas a aplicar 20% de desconto sobre as mensalidades cobradas dos consumidores a partir da data da sentença. Atualmente, há 24,9 milhões de acessos contratados da banda larga no País. “Na avaliação da Proteste, o mercado está regulado por um sistema ineficiente, incapaz de garantir o desenvolvimento dos níveis de qualidade de prestação do serviço”, diz a entidade.

O Ministério das Comunicações aprovou nesta sexta-feira (13) investimentos de R$ 3,3 bilhões para o Nordeste (NE) com a finalidade de expandir a internet banda larga na região. A informação foi repassada pelo senador Humberto Costa (PT). Segundo ele, Pernambuco vai receber recursos da ordem de R$ 530 milhões do Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga (REPNBL), que concede benefícios tributários a empresas que já apresentaram propostas de construção e reforma da rede que oferece este tipo de conexão.

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Para o líder do PT no Senado, o investimento na região é significativo e vai ajudar a população a se comunicar ainda mais. “Nunca se investiu tanto nesse setor. O governo da presidenta Dilma vem trabalhando para que a população possa ter acesso amplo a esse serviço. O Brasil dará um salto nessa área”, afirmou o senador.

Ao todo, segundo ele, serão 1.151 cidades do Nordeste beneficiadas pelo programa REPNBL. Desde 2013, o Ministério das Comunicações aprova investimentos para o setor. Em dois anos, já foram concedidos recursos para 197 projetos de telecomunicações.

Na divisão por tipo de rede, 75% dos investimentos são para as redes de acesso, que servem como espinha dorsal do serviço das operadoras. Elas expandem a infraestrutura e reforçam a capacidade de banda, além de interligar as redes menores. A estimativa é que o Regime Especial já tenha atraído até R$ 4 bilhões de investimentos na região Nordeste.

Apenas 58% das 190.706 escolas brasileiras contam com internet, sendo que só 48% delas possuem conexão banda larga. Os dados são da campanha nacional Internet na Escola” — iniciativa da Fundação Lemann e do Instituto Inspirare, em parceria com o Instituto de Tecnologia & Sociedade (ITS) e a rede de mobilização Nossas Cidades.

Entretanto, dentro desse percentual estão as instituições beneficiadas pelo programa Banda Larga Nas Escolas (PBLE), que prevê a instalação de uma conexão de 2 Mbp/s em todas as escolas públicas. Segundo a campanha, essa velocidade é insuficiente para que ferramentas digitais sejam usadas como instrumento pedagógico ou para facilitar o trabalho do professor e do gestor.

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“A internet rápida democratiza o acesso a recursos pedagógicos de qualidade e promove a personalização, permitindo que alunos com diferentes perfis aprendam no seu ritmo e a partir de seus interesses e necessidades”, afirma a diretora do Instituto Inspirare, Anna Penido.

Para participar, o site da campanha (www.internetnaescola.org) disponibiliza ferramentas distintas. A primeira é um espaço para mandar um e-mail à presidente Dilma Rousseff, reforçando o pedido por uma internet mais rápida na rede pública de ensino.

O teste de conexão é o segundo instrumento, adaptado a partir de um projeto norte-americano. Com ele, é possível descobrir rapidamente qual é a velocidade da internet da escola. A medição poderá ser realizada por qualquer pessoa, de preferência a partir dos computadores da instituição de ensino.

A ideia da campanha é usar os resultados obtidos nos testes de velocidade para chamar a atenção sobre a desigualdade que persiste quando relaciona-se conectividade a fatores como renda, classe social e grau de instrução.

Segundo dados de 2013 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), aproximadamente 98% das pessoas que pertencem classe A já acessaram a internet, enquanto que, nas classes D e E, o percentual é de apenas 24%. Quando se trata de grau de instrução, 96% que possuem ensino superior já tiveram contato com a rede, enquanto entre os analfabetos o índice é de 3%.

O Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) tem como meta atingir 70% do Brasil até o final de 2018, destacou o ministro das Comunicações André Figueiredo. Segundo ele, o avanço deste tipo de conexão, que já alcança 94 milhões de brasileiros, foi impulsionado nos últimos anos, principalmente, pelos acessos móveis.

"Os smartphones se tornaram nossos inseparáveis computadores de bolso e têm se mostrado indispensáveis instrumentos de inclusão social por meio da tecnologia”, complementou o ministro. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (21) durante a primeira reunião dos ministros das Comunicações dos Brics, bloco que agrupa Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, em Moscou, na Rússia.

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Na ocasião, o ministro também defendeu o Marco Civil da Internet, espécie de constituição que rege o uso da rede no País. “Ao se ancorar firmemente na defesa da liberdade de expressão e dos direitos fundamentais, o Marco Civil cria o arcabouço legal para assegurar que a internet continue sendo um espaço de abertura, colaboração e inovação”, explicou.

O PNBL é uma iniciativa do governo federal que tem o objetivo principal de massificar o acesso à internet em banda larga no País, principalmente nas regiões mais carentes da tecnologia.

Caruaru, no Agreste de Pernambuco, passa a ter uma rede de banda larga com 1 Gbp/s de velocidade, graças a chegada do Porto Digital na cidade. O complexo tecnológico inaugurou na sexta-feira (16) o Armazém da Criatividade, espaço orçado em cerca de R$ 14 milhões que traz para a região um núcleo de inovação tecnológica espelhada nas origens do Vale do Silício (EUA).

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A instalação da rede é uma parceria do Governo do Estado, através da Secti, com a Rede Nacional de Pesquisa (RNP). “Com isso, o Armazém da Criatividade de Caruaru já nasce com capacidade maior do fluxo de informações, que é absolutamente necessário para seu funcionamento e sucesso”, disse a secretária Lúcia Melo, de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Com 1,8 mil metros quadrados de área, o espaço conta com laboratórios, salas de treinamento, incubadora, estúdio de fotografia, showroom e coworking, além de um núcleo empresarial com salas comerciais. 

O ministro da Comunicações, Ricardo Berzoini, voltou a dizer nesta segunda-feira, 31, que o marco regulatório das telecomunicações, formulado no fim dos anos 90, precisa passar por uma revisão que coloque a banda larga no centro do modelo hoje focado no serviço de voz.

"Temos uma legislação do fim do século passado que agora exige uma revisão. Temos que interpretar o marco regulatório das telecomunicações para os próximos 30 ou 40 anos. O que foi privatizado em 1997, que é o serviço de voz, perde valor e importância nesse cenário. Talvez o grande serviço que deve ser o centro do modelo é a banda larga", afirmou, e evento de abertura do 59º Painel Telebrasil.

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Para o ministro, o Estado brasileiro precisa pensar em mecanismos de indução dos investimentos. "Se cometermos erros regulatórios, podemos perder oportunidades para o Brasil. O novo marco deve ser capaz de dar passos adiante", acrescentou. "A economia brasileira passa por uma travessia e precisa equacionar situação fiscal desafiadora. Entretanto, quem investe não olha para a conjuntura de 2015 e 2016, mas muito mais à frente", avaliou.

De acordo com Berzoini, o Plano de Universalização da Banda Larga - uma das bandeiras da campanha para a reeleição da presidente Dilma Rousseff - está praticamente todo formulado, dependendo ainda de detalhes que serão acertados com a equipe econômica.

"A comunicação hoje é um insumo básico para todos os segmentos da economia, um vetor essencial para que possamos ter desenvolvimento e alinhamento tecnológico com o resto do mundo. Isso exige de todos nós - dos empresários das operadoras, fornecedores de equipamentos e do governo - um imenso desafio: que o Brasil não seja apenas mercado consumidor, mas também produza inovação para se apropriar de parte da riqueza criada por esse mercado. Isso exige da gente muito investimento e muita capacidade de gestão", completou.

O foguete europeu Ariane 5 pôs em órbita geoestacionária, nesta quinta-feira, da Guiana Francesa, dois satélites de telecomunicações, o Intelsat 34 e o Eutelsat 8 West B.

O Intelsat 34, construído pela SSL (Space Systems Loral) para a Intelsat, fornecerá soluções de conexão para meios de comunicação, para a banda larga e a telefonia móvel, bem como para aplicações empresariais, governamentais e militares.

Este satélite fornecerá serviços para os clientes do setor dos meios de comunicação na América Latina e abrigará uma importante plataforma brasileira de difusão direta.

Também oferecerá infraestrutura para cobrir as necessidades de mobilidade de profissionais dos setores marítimo e aeronáutico no Atlântico norte.

O Eutelsat 8 West B, construído pela Thales Alenia Space para a empresa Eutelsat, oferecerá serviços de TV direta em alta definição e ultra definição ao norte da África e o Oriente Médio, além de serviços de telecomunicações no continente africano e na parte leste da América do Sul.

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