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Dez bandas estão na final da 10ª edição do CCAA Fest 2018, um festival de música aberto a variados estilos que tem como finalidade incentivar produções autorais. A seletiva será no teatro Margarida Schivasappa, do Centur, na terça-feira (29). O show será gravado para a geração do vídeo oficial, que será exibido pela TV Cultura.

 A ideia surgiu em 2006 para estimular as bandas locais e para registrá-las em vídeos disponíveis no YouTube, tanto na fase de audições quanto na final. Para Max Morais, que é um dos organizadores do festival, há uma pretensão de aumentar os vídeos. “Apresentar para a sociedade esses trabalhos, para que não fiquem só guardados. A internet está aí para mostrarmos a todo o Brasil”, diz o organizador.

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Para se inscrever foram necessários um vídeo e uma música inédita. Ao todo foram 60 bandas inscritas com vídeos feitos pelo celular. Um júri avaliou conforme os critérios do edital e as mais votadas foram selecionadas. Dessas 60, 18 foram escolhidas para a audição em um estúdio. Max ainda explica que o júri avalia novamente e seleciona oito mais votadas. Duas são escolhidas pelo público, na internet, com o maior número de curtidas.

As finalistas deste ano são A Válvula, Anubis, Blacklladies, Cactos ao Luar, Dislexia, Moonges do Vietnã, Superself, Thalleris, Yashid e Caminho Estreito, que participa pela segunda vez do festival. O guitarrista Taygra Villacorta conta que no ano passado eles decidiram participar. “Ficamos em segundo lugar, e rolou a vontade de nos inscrevermos de novo este ano e estamos na final de novo”, disse.

A música que garantiu Caminho Esterito nas nas audições foi “Estou Aqui”. Taygra comenta que todas as músicas são de autorias da banda, exceto a música “Do vício à virtude”, que tem parceria de João Junior, pai do guitarrista.

O guitarrista acrescenta que, após a participação no festival do ano passado, eles foram mais procurados por emissoras de TV e rádio. “Somos uma banda de rock cristão, sempre tocamos em igrejas e com o CCAA abriu uma outra porta que antes não existia.” Para ele, o mais importante não é ganhar e sim estar entre os finalistas.

O CCAA Fest tem apoio da Na Figueiredo, que é parceira desde o início do festival, em doação de prêmios, assim como a Pró-Misic, Fabrika Stúdio e a Rede Cultura. Max afirma que a Cultura vai produzir videoclipes aos 4 primeiros colocados. Ele comenta que a parceria não é recente. “Nós temos uma parceria de uns 15 anos."

A final será no dia 29 a partir das 19 horas, no teatro Margarida Schivasappa, e espera-se que cerca de 500 pessoas assistam ao show. Mas para aqueles que não conseguirem ir, todos os vídeos estarão disponíveis no YouTube.

Taygra diz que é um grade prazer participar de um evento tão organizado. “Eu acho uma iniciativa louvável e digna de ser imitada. O nosso Estado precisa de iniciativas assim, principalmente feita com a organização que o CCAA faz”, finaliza.

Por Bruna Oliveira.

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O festival Rock Rio Guamá chegou à sua 10ª edição. De 12 a 15 de dezembro, mais de 15 bandas autorais se apresentaram nos palcos da beira do rio da Universidade Federal do Pará (UFPA). Também houve exibição de documentários, pocket shows, palestras, bate-papos e mostras culturais.

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O Rock Rio Guamá é um festival que surgiu em Belém, a partir da iniciativa de estudantes, produtores e artistas locais, na década de 80. O evento, que foi batizado em alusão ao festival Rock in Rio, tem o objetivo de valorizar e dar espaço ao trabalho das bandas paraenses. Artistas que vão do rock, rap ao carimbó se apresentaram durante os quatro dias de festival.

A banda paraense Steamy Frogs, que tocou na noite do dia 14 no Rock Rio Guamá, iniciou a carreira no ano de 2015, com o propósito de trabalhar somente músicas autorais. Influenciada pelo rock progressivo dos anos 70, a banda também bebeu na fonte da neopsicodelia de bandas contemporâneas, como Tame Impala e MGMT.

O vocalista e guitarrista da Steamy Frogs, Lucas Castanha, afirmou que tocar no Rock Rio Guamá foi a realização de um sonho. “Eu frequento o festival desde 2007, e ver a cena underground paraense crescendo é muito bonito. Participar disso lá em cima dos palcos é um sonho que eu não esperava que fosse acontecer tão cedo”, disse.

A banda é formada por Lucas Castanha (vocal e guitarra), Tiago Ribeiro (baixo), Lucas Armstrong (bateria), Olavo Nascimento (guitarra) e Felipe Mendes (teclado e sintetizadores). O quinteto já lançou dois singles: “Levantei”, gravado no Abbey Monsters Studios, em Belém, e “Trubal”, gravado de forma independente. Os dois singles estão disponíveis nas plataformas digitais.

No dia 15, a banda Cérebro de Galinha, headliner do palco principal, fechou a noite de apresentações e encerrou a 10ª edição do Rock Rio Guamá. Formado em 2013, em Marabá, o trio composto por “Torrada” (guitarra), “Cego” (vocal) e “Suco” (bateria) viajou pela primeira vez a Belém, para se apresentar no festival. A banda de hardcore, com influências de Sepultura, Ratos de Porão, Delinquentes e Surra, já gravou mais de cinco singles.

O guitarrista Torrada afirmou que a expectativa de tocar no Rock Rio Guamá foi a melhor possível. Segundo ele, os festivais precisam ser valorizados. “Festival é festival, e precisam acontecer em todos os lugares, pois promovem bandas autorais, além da união da cena”, pontuou.

O estudante Richard Carvalho, que acompanhou o festival pela terceira vez, contou que houve uma grande evolução na organização do evento. Segundo Richard, o Rock Rio Guamá é importante porque fornece espaço a artistas independentes. “As primeiras bandas de Heavy Metal do Brasil foram criadas aqui no Pará, mas isso é amplamente desconhecido pelo público. Dar espaço pra galera independente vir aqui e mostrar seu som é fundamental”, finalizou.

Por João Paulo Jussara.

Mais um nome está confirmado para o Guaiamum Treloso Rural 2018. Trata-se da banda Nação Zumbi que irá apresentar o repertório do novo disco Radiola NZ que será lançado até o final de 2017. Antes do grupo, a organização da prévia já havia confirmado Baco Exú do Blues, Pupila Nervosa, Francisco, El Hombre, Metá Metá, Marsa, Cidadão Instigado e Lucas e Orquestra dos Prazeres.

Os ingressos já estão no 2º lote por R$ 100, R$ 50 (meia entrada) e R$ 70 (meia social) e podem ser adquiridos nas lojas Passadisco (Espinheiro), Avesso (Graças), Vagamundo (Shopping Tacaruna), Disco de Ouro (Boa Vista) e Redley (Shopping Recife). E também pelo site de compra Sympla.

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Muito se fala de boybands de sucesso como Beatles, Backstreet  Boys e One Direction e seus sucessos avassaladores. No entanto, não são só os grupos masculinos que bombam na cena musical. Muitos grupos formados exclusivamente por mulheres já se tornaram marcos na cultura pop e, mesmo depois do seu fim, repercutem e influenciam ouvintes até os dias atuais. Nesta lista, o LeiaJá separou algumas das bandas femininas mais famosas tanto no cenário internacional quanto no nacional. Confira:

Spice Girls

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As Spice Girls foram o grupo feminino de maior sucesso nos anos 1990 e até hoje são consideradas um marco para a cultura pop. O grupo surgiu na Inglaterra e era formado por Emma Bunton, Geri Halliwell, Melaine B, Melaine C e Victoria Beckham. A girlband estourou de vez com o single ‘Wannabe’, um clássico da banda britânica e sua música mais conhecida. O grupo lançou 4 álbuns, sendo que um deles, o ‘Spice’, se tornou o álbum mais vendido de todos os tempos por um grupo formado só por mulheres. Em 2001, se separaram.

Rouge

A banda surgiu no show de talentos Popstar, transmitido pelo SBT, em 2002, formado originalmente por Aline Wirley, Fantine Thó, Karin Hills, Patrícia Lissah e Lu Andrade. O primeiro álbum do grupo vendeu mais de 2 milhões de cópias no Brasil e o grupo chegou a ser considerado uma versão brasileira das Spice Girls. O maior hit do Rouge até hoje foi a música ‘Ragatanga’, uma febre desde o momento em que foi lançada. As meninas desfizeram a formação em 2005, mas, em 2017, voltaram com uma turnê especial.

Destiny’s Child

Formado em Houston, o grupo que revelou Beyoncé surgiu na década de 1990, quando lançou hits como ‘Bills, Bills, Bills’ e ‘Say My Name’, dois dos maiores sucessos da banda. Depois, emplacaram ainda ‘Survivor’ e ‘Bootylicious’. Em 2002 o grupo começou a se desfazer e as integrantes anunciaram seus projetos individuais.

Pussycat Dolls

O grupo fundado pela coreógrafa Robin Antin, em 1995, surgiu inicialmente como uma trupe burlesca na cidade de Los Angeles. As Pussycat Dolls já tiveram diversas formações, mas a época de ouro começou em 2005 com o lançamento do álbum ‘PCD’. Apesar das críticas aos vocais quase exclusivos de Nicole Scherzinger, o álbum foi muito bem nas paradas e lançou grandes hits como ‘Don’t Cha’ e ‘Buttons’. Em 2008, com o álbum ‘Doll Domination’ a banda seguiu no seu auge, com sucessos como ‘When I Grow Up’.

Fifth Harmony

A formação surgiu  em 2012 nos Estados Unidos durante o reality show The X Factor, com o nome inicial de 1432. Na competição, as meninas terminaram como terceiras colocadas, mas alcançaram um grande sucesso. Originalmente composta por Ally Brooke, Normani Kordei, Lauren Jauregui , Dinah Jane e Camila Cabello, a banda chegou ao auge em 2015 com o single ‘Worth It’, e depois vieram outros como ‘Work From Home’, antes da saída de Cabello, em dezembro de 2016. Atualmente, o grupo segue como um quarteto, e o primeiro single lançado na atual formação foi ‘Down’.

Little Mix

O girlgroup é formado por Jade Thirlwall, Jesy Nelson, Leigh-Anne Pinnock e Perrie Edwards. Elas se juntaram em 2011, durante o The X Factor britânico e foram o único grupo a vencer  competição. Seu álbum de estreia, DNA, ficou entre os 10 mais vendidos das paradas, um feito não alcançado desde as Pussycat Dolls. Entre os maiores sucessos da banda estão ‘Black Magic’ e ‘Shout Out To My Ex’.

TLC

As TLC foram um grupo americano que surgiu na década de 1990. As meninas começaram a ganhar notoriedade com a música ‘Ain’t 2 Proud 2 Beg’, que as alçou ao sucesso mundial. Tudo ia bem até que Lisa ‘Left Eye’ Lopes, uma das integrantes junto com Tione ‘T-Boz’ Watkins e Rozonda ‘Chilli’ Thomas, morreu em 2002, em um acidente de carro. Três anos depois, ainda abalado com a tragédia, o grupo anunciou seu fim.

t.A.T.u

A dupla russa era formada por Yulia Volkova e Lena Katina, e seu nome era um acrônimo para ‘Essa Ama Aquela’. A imagem das duas foi explorada para vender a relação entre duas garotas lésbicas, que foi o que deu destaque ao duo. Seus principais sucessos são ‘All The Things She Said’, lançada em 2002, e ‘All About Us’, que veio três anos depois, em 2005.

Paquitas

As Paquitas surgiram como assistentes de palco e dançarinas de Xuxa Meneghel. Elas apareciam no programa da apresentadora e também a acompanhavam em seus shows. Devido ao sucesso, foram lançados como um grupo independente da rainha dos baixinhos e lançaram músicas como ‘Fada Madrinha (É Tão Bom)’. As meninas eram escaladas na pré-adolescência, por volta dos 10 aos 15 anos, e deixavam o grupo no início da vida adulta, entre os 17 e os 20 anos.

Supremes

A formação surgiu em 1959 e elas tiveram muito sucesso na época de 60, sendo o mais famoso grupo musical negro na época.  O sucesso das Supremes serviu para pavimentar o caminho de futuros nomes de sucesso da música soul e R&B. A banda era formada por Florence Ballard, Diana Ross e Mary Wilson, e teve diferentes configurações ao longo de sua existência, que durou até 1977. Entre suas músicas de sucesso está ‘Stop, In The Name Of Love’.


As Meninas

A girlband baiana se formou em 1997 e cantava axé pop e swingueia. Originalmente o grupo era formado por Carla Cristina nos vocais principais e  Angélica e Cibele, Fernanda Barbosa, Jujuba, Ratinha, Titi e Dilmara. O maior sucesso das Meninas foi a música chiclete ‘Xibom Bombom’, lançada em 1999.

No mês de outubro, os alunos da rede municipal de ensino vão participar dos Jogos Escolares do Recife. A abertura oficial da competição será no próximo domingo (24). A programação contará com desfile, bandas e fanfarras, juramento do atleta e o acendimento da pira olímpica.

As atividades farão parte da programação do Recife Antigo de Coração. A prefeitura local, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, em parceria com a Secretaria de Educação do Recife, organizou o cronograma que terá o primeiro jogo no dia 9 de outubro e seguirá até novembro, buscando estimular a interação entre os alunos e a prática esportiva. Ao todo, 925 alunos estão inscritos nas modalidades coletivas, e 369 nas modalidades individuais. 

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Com saída marcara para às 14h, na Rua da Aurora, os estudntes irão participar de um desfile rumo à Praça do Arsenal, no Recife Antigo. Por volta das 15h, já na Praça, está prevista a apresentação de representantes da competição, juramento do atleta e ainda a participação das ex-atletas olímpicas Adriana Salazar (natação) e Sandra Carla (handebol). O 'Recifito', mascotedos Jogos Escolares do Recife, também participará do evento.

A solenidade deste domingo dará o pontapé inicial para esta competição que está disponível para os estudantes inscritos das escolas municipais que têm turmas de anos finais do ensino fundamental. Além disso, a competição é uma etapa eliminatória que classifica para os Jogos Escolares de Pernambuco (JEP's) e, consequentemente, para os Jogos Escolares da Juventude, realizados pelo Comitê Olímpico Brasileiro.

As primeiras disputas já têm modalidade, local, data e endereços definidos. No dia 9 de outubro, os competidores inscritos a natação vão se enfrentar na piscina do Compaz Escritor Ariano Suassuna, que fica no Cordeiro. Os competidores do badminton vão jogar nos dias 9 e 10, no mesmo endereço. Os inscritos no atletismo vão se encontrar no Centro Esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem, nos dias 17 e 18. O horário das competições é das 9h às 17h. As disputas nas modalidades coletivas (futsal, handebol e voleibol) serão realizadas no período de 23 de outubro a 28 de novembro, com datas e locais a definir.

Os Jogos Escolares do Recife fazem parte do Programa de Esporte Educacional, que pretende fortalecer o esporte como uma ferramenta de inclusão social. Parceira da ação, a UNINASSAU terá profissionais e estudantes de enfermagem, educação física e fisioterapia durante todos os jogos para auxiliar os participantes.

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O Brasil é um dos 10 maiores consumidores da música rock no mundo, segundo uma avaliação da plataforma musical Deezer. O ritmo é tão amado no país que ganhou até um dia para chamar de seu. O 13 de julho foi escolhido por Phil Collins para ser o Dia Mundial do Rock. Em 1985, o cantor batizou a data depois de ter tocado nas duas cidades do marcante festival Live Aid (Londres e Filadélfia).

Por aqui, a data se popularizou quando rádios de São Paulo dedicadas ao ritmo começaram a anunciar em sua programação o 13 de julho como sendo especial para os roqueiros. Com o tempo, os ouvintes abraçaram a ideia e o dia se tornou popular em todo o país.

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Mesmo não estando mais em seu auge, esse gênero musical ainda coleciona inúmeros fãs das mais diversas vertentes. Suas letras e sons atravessam gerações desde os anos 1950, época do seu surgimento, e até hoje mantêm um público fiel. Lucas Reis, guitarrista da banda pernambucana Diablo Moto, justifica essa imortalidade: “O rock é a melhor forma de sentir e transmitir todo tipo de energia sem preconceitos, sem barreiras, sem nenhum tipo de trava social que existe”, e conclui:  “É talvez a melhor forma de passar certos tipos de ideias que vão de encontro com o óbvio, o socialmente aceito e o politicamente correto”.

Jarbas Brandão, de 49 anos, é outro fã desse gênero musical marcante, e relata o que o atraiu: “Curtir rock, gostar de rock de maneira geral é ser uma pessoa que tem atitude, personalidade, que quer buscar a felicidade, diversão, conhecimento, amizade, não importa a idade... O rock simboliza tudo isso”, e completa “Ele tem letras mais agressivas que tratavam de coisas atuais, problemas da sociedade, etc.”

 

A NOVA GERAÇÃO DE FÃS

Cortesia/Eber Pimenta

Para os fãs mais jovens, os motivos que fizeram com que o rock os conquistassem não se diferem tanto da geração anterior de roqueiros. Renata Vasconcelos, estudante de jornalismo de 19 anos, é uma das representantes desses fãs mais jovens, e conta que desde muito nova já achava o ritmo fascinante, e que se atraiu por conta das longas letras muitas vezes reflexivas, além do destaque que o baixo e o violão recebem nas músicas.

Eber Pimenta, que além de ser um amante dessa música faz também parte dela, definiu: “O rock é uma religião, vamos colocar assim, da liberdade, da crítica, da rebeldia, do seu próprio jeito de ser. [...] Ele fala das coisas importantes da vida de uma forma crítica, mas sem perder aquela coisa do ‘sexo, drogas e rock e roll’”. O estudante de 22 anos é vocalista da banda Gelo Baiano, formada em 2011, e tem como inspiração para suas composições grandes nomes como Anthony Kieds, Alex Turner, Humberto Gessinger e Rodrigo Amarante.

“O que me fez entrar nisso foi aquela vontade de querer ser como meus ídolos, querer fazer parte daquela história, fazer meu produto, meu material”, conta ele, que ressalta ainda a importância das novas e antigas bandas nacionais continuarem propagando o ritmo para a geração atual, para que esse ritmo nunca morra.

O DECLÍNIO DO ROCK

Apesar de resistir à passagem de décadas, se mantendo atual e ainda cativando novos públicos, o ritmo já não tem a mesma força de antes. Se na década de 80 o Brasil respirava o rock, atualmente o gênero perdeu espaço para estilos como o sertanejo e o forró, que vem ganhando força de norte a sul no país. "A verdade é que o público hoje não quer saber muito de rock. Aí a gente entra naquela discussão... Será que o rock morreu?  Eu, particularmente, acho que ele nunca vai morrer, mas também nunca mais terá a força que já teve décadas atrás", ressalta Eber Pimenta.

Jarbas Brandão compartilha do mesmo sentimento, e chama atenção para o fato de não haver tantos lugares para quem ainda curte esse tipo de música. "Infelizmente [em Recife] nós não temos muitos locais dedicados ao rock n’ roll por conta de uma série de fatores. A gente não tem muita oportunidade de criação de espaço por aqui. Tem alguns festivais e algumas festas, mas a coisa fica muito no underground, não muito conhecida", lamenta. 

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Pelo segundo ano consecutivo, a Arena de Pernambuco recebe o projeto ‘Som na Arena’ - concurso de bandas amadoras que teve estreia em 2016 -. Para participar, os interessados têm até o dia 14 de julho para se inscrever, através do endereço eletrônico somnaarena@arena.pe.gov.br. O edital está disponível na plataforma da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer

As bandas serão selecionadas através de uma curadoria composta por cinco profissionais. Ao todo, serão escolhidas 18 bandas com trabalhos autorais inéditos, sem registros fonográficos comerciais lançados, independente, ou por meio de gravadora. Os grupos selecionados se apresentam na Arena de Pernambuco e concorrem à premiação. O objetivo do concurso continua sendo o de revelar cada vez mais novos talentos de nossa música, oferecendo visibilidade para os artistas.

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Os três primeiros colocados serão premiados da seguinte forma: o terceiro lugar terá direito a uma apresentação no palco do Domingo na Arena, com cachê. O segundo terá duas apresentações em municípios do Estado, também com cachê. A campeã, além de três shows pelo Estado, com cachê, ganhará a gravação de um CD composto por dez músicas.

O concurso, assim como a primeira edição, será composto de três eliminatórias, duas semifinais e uma final. Os shows ocorrerão durante os Domingos na Arena.

As bandas de heavy metal brasileiras Krisiun e NervoChaos foram retidas no Aeroporto Internacional Hazrat Shahjala, em Bangladesh, na madrugada desta terça-feira (9). Em seu perfil no Instagram, o guitarrista da banda Krisiun anunciou o cancelamento dos shows por conta do imprevisto. Os grupos foram liberados a tempo de se apresentar, mas as autoridades locais resolveram cancelar os shows. 

Segundo o UOL, um dos integrantes da banda, Lauro Bonometti, disse no seu Facebook que ambas as bandas foram taxadas como satânicas pelas autoridades do país de maioria mulçumana, e por esse motivo haviam sido barrados e tido seus passaportes retidos na Policia Federal. Ainda segundo o vocalista, eles chegaram a passar 8h no aeroporto sem previsão para saírem. 

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De acordo com a assessoria, eles contaram com uma "imensa ajuda" do Consul brasileiro em Bangladesh, e já foram liberados do aeroporto. As bandas estão agora em um hotel, ainda no mesmo país.

Krisiun e NervoChaos estão em turnê internacional e já haviam feito shows na Indonésia e em Singapura antes de chegar à Bangladesh. Os próximos shows das bandas estão marcados para o dia 12 de maio, na Mongolia.

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*Com Felipe Mendes

Um grupo formado por 10 bandas do Sertão de Pernambuco, o Coletivo Mangaio (Coletivo de Intercâmbio Intermunicipal de Bandas Alternativas do Sertão Pernambucano), está revigorando a produção musical de Serra Talhada e região. A ideia do projeto é reivindicar espaços e mostrar que no interior também existe uma cena musical pulsante.

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“O Coletivo Mangaio é um instrumento que permitiu contrabalançar e conduzir os nossos repertórios. A coletânea acaba de se lançar e se faz diversa e de versos, assim como as culturas, biomas e paisagens da região. Aqui construímos outras representações dos lugares que estão na gente. Não se trata de negar “os sertões”, mas simplesmente reconhecer esse ar em movimento, a brisa e a Quentura. Eletro, beats, pop, rock, coco, psicodelia e hardcore à revelia. Arte e vida!”, diz a descrição do Coletivo Mangaio em uma de suas redes sociais.

"Estamos movimentando os sertões por aqui. São coletivos organizados de bandas locais que começam a estourar, trabalhos autorais sendo produzidos, muita criatividade de uma moçada boa", afirmou, ao LeiaJá, Tony Apolinário, do grupo Us’AST de Tua Lábia and The Honoris Causa, um dos presentes na coletânea.

O grupo é composto pelos coletivos Fundação Ambrosino Martins, de Triunfo; EBasta!, de Serra Talhada; Espaço e Resistência, de Afogados da Ingazeira; e Munganga Sonora, de Salgueiro. As músicas já estão disponíveis na internet, com participação de dez bandas: A Dobra, Ambrosino Martins, Doppamina, Lisergia, Martelo Bigorna, No Sense, Radiola Serra Alta, Sistema em Caos, Templários Acústicos e Us’AST de Tua Lábia and The Honoris Causa. Confira a coletânea:

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Músicos de banda independente que buscam gravar primeiro disco e até mostrar seu trabalho ao público poderão participar da ‘Batalha de Bandas’ do Shopping Recife, localizado na Zona Sul do Recife. A ação abre inscrições a partir do próximo dia 27 de março e consiste em promover uma disputa musical, onde o vencedor será contemplado com o prêmio de R$ 10 mil e ganhará a gravação do primeiro álbum.

Em sua segunda edição, o evento conta com a parceria da UNINASSAU e acontece no Terraço de Eventos do centro de compras. Para participar, a banda deve conter no mínimo três integrantes, efetuar a inscrição por meio da página oficial do concurso, enviando um link (do Youtube ou Vimeo) com vídeo executando a canção, bem como foto oficial da banda.

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Ao todo, 10 grupos irão disputar as quartas de final. Dois deles serão escolhidos pelo público por meio de votação online e oito pela comissão julgadora. De acordo com a gerente de Marketing do Shopping Recife, Renata Cavalcanti, no ano passado cerca de 300 bandas se inscreveram em pouco mais de uma semana e a expectativa é que a disputa deste ano seja maior.

O evento conta ainda com oficinas musicais e workshops gratuitos, aplicação de tatuagem de henna, espaço Just Dance, além de lojinha de air brush, onde durante as batalhas, o público poderá personalizar e comprar camisas do evento ou personalizar com as marcas das bandas finalistas preferidas.

Serviço

Batalha de Bandas Shopping Recife

Inscrições a partir de 27 de março até 5 de abril

www.shoppingrecife.com.br/batalhadebandas

O projeto Som na Arena já definiu as 18 bandas que irão participar da primeira edição do festival de música. A seleção vai definir o melhor grupo amador de música do Estado. As primeiras apresentações serão realizadas no próximo final de semana, durante o Domingo na Arena, evento gratuito. As avaliações e notas dos jurados poderão ser conferidas na hora.

As bandas foram selecionadas por uma curadoria composta pela coordenadora de Música da Secretaria de Cultura de Pernambuco, Andreza Jatobá Portella; pelo professor do músico e professor do Conservatório Pernambucano de Música, Sérgio Ricardo Barbosa Cassiano; pelo jornalista José Germano Rodrigues Silva; pelo músico, compositor e produtor Rivaldo Fortunato Ramos; e o músico e produtor Pedro Eduardo Santos Ferreira.

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Nesta primeira fase, as bandas serão divididas em três grupos de seis, com dois eliminados por domingo, restando 12 no final. Nas três primeiras eliminatórias dos domingos, das quatro classificadas, três serão através dos jurados, e uma através do voto popular, em votação na fanpage da Arena de Pernambuco. Na semifinal, serão dois grupos de seis bandas, com três eliminados por final de semana. Nessa fase, duas concorrentes serão definidas pelo júri técnico e uma por meio do voto popular, na fanpage da Arena.

Entre os critérios levados em consideração para as escolhas estão o potencial no mercado fonográfico, a capacidade de circulação e divulgação pela Internet, e a ligação com a cultura pernambucana. Confira a seguir os grupos selecionados: 

1ª Eliminatória - 09/16

11h - Saga HC

11h45 - Projeto Armazém

12h30 - Doutor Black

13h15 - Dirimbó

14h - S.E.L.V.A

14h45 - LPÊ Trio

2ª Eliminatória - 16/10

11h - Rafa Emery

11h45 - Will2Kill

12h30 - Tathy Neri

13h15 - Samba Pra Geral

14h - Banda Atroça

14h45 - Bruno César

3ª Eliminatória - 06/11

11h - Carol Ribeiro

11h45 Albino Barú

12h30 - Ciel Santos

13h15 - Orquestra Quebramar

14h - Carlos Filho e Pachka

14h45 - Tambor da Terra

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Casais de namorados, grupo de amigos, gente da mesma família e até mesmo pessoas desacompanhadas se reuniram para aproveitar a segunda edição do BB Festival de Blues e Jazz, realizado no Parque Santana, no bairro de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. O evento promove, neste sábado (1º), um encontro com grandes nomes dos estilos musicais, como Hamilton de Holanda, Uptown Blues Band e Maria Gadú, em show com participação de Tony Gordon, entre outros.

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Os espectadores, no geral, esperavam pela atração principal: Maria Gadú, que sobe ao palco às 20h30. Fã da cantora, a estudante Luana Farias, de 20 anos, veio de Olinda para prestigiar a artista. “Sou muito fã dela e um evento como esse é uma oportunidade única”, conta. Acompanhando a namorada Luana, o estudante Raul Aureliano, 24, pontua que encontros com esses tipos de estilos musicais são raros no Recife. “A cidade precisa de mais eventos como esse, aqui não tem muito disso, desse tipo de cultura”, afirma. 

Por ser realizado ao ar livre, o festival também atraiu pais e filhos para assistir aos shows. A funcionária pública Franci Gomes trouxe os pequenos Briza, 11, e Luiz Gotam, 9, para aproveitar a tarde no parque ao som de jazz e blues. “Trouxe eles para conhecer o estilo musical, já que sou muito fã de jazz. Eu achei ótima a iniciativa de trazer um evento como esse para cá, é uma maneira diferente de aproveitar o sábado com as crianças”, comenta Franci, que veio do bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, para prestigiar os shows.

Também aguardando a apresentação de Maria Gadú, o casal Magda Jatiara, 35, e Manoel Soares, 30, aprovou a iniciativa do evento. “É disso que o Recife precisa, de eventos mais culturais como esse”, apontou Soares. “Além disso, chama mais atenção para o parque, que estava esquecido e sem a movimentação que poderia ter”, completou Magda.

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O penteado de Daniela Mercury gerou comentários nas redes sociais, neste domingo (5). A cantora foi comparada a personagens de filmes e de jogos de videogame por conta da forma como resolveu arrumar os cabelos para participar do programa SuperStar. 

Os dois coques laterais de Daniela foram motivos de piada no Twitter, durante a exibição do programa. A cantora chegou a ser comparada com a Princesa Leia, do filme Star Wars, e com Chun-Li, personagem do jogo Street Fighter. 

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Competição

Neste domingo, o SuperStar eliminou mais duas bandas, restando apenas dez. Os grupos musicais Preto Massa e Georgia saíram da disputa do reality com 58% e 59% dos votos, respectivamente.

A última banda a se apresentar, Pagan John, foi a protagonista dos grupos, após apresentar a música Maria, Maria, de Milton Nascimento. O conjunto ficou na liderança da disputa, com 84% de aprovação. 

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Em 1969, a paz e o amor eram cantados (e vividos) no festival Woodstock, na cidade de Bethel, em Nova York. Grandes nomes da música, como Janis Joplin, Grateful Dead e The Who, subiram no palco do festival, que durou quatro dias. Na época, o sentimento de contracultura contra a guerra do Vietnã estava à flor da pele, e o desejo de paz era o mote das apresentações.

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Tomando como inspiração esse famoso festival, Renata Del Pinho, junto com outros colaboradores, decidiu fazer, em Belém, o “Woodstock, Old and New Festival”, que terá 12 bandas autorais paraenses (veja vídeo acima) e tributos a alguns artistas que tocaram no festival original. “Conversávamos Taca Nunes e eu, que é o outro idealizador do projeto, sobre o momento em que nós vivemos hoje: desgastante, muita tensão na política. As pessoas se contaminam com isso. Existe um clima de muita desconfiança e intolerância entre as preferências partidárias, violência contra a mulher e também as guerras que estão ocorrendo no mundo todo ultimamente. A partir disso, pensamos em fazer um evento que pudesse falar de paz, que pudesse relembrar e reacender essa ideia de que existe a possibilidade de vivermos em paz” diz Renata.

O evento será realizado no Insano Marina Club, neste sábado (30). A partir das 16 horas, as bandas subirão ao palco para entreter o público. O festival será dividido em cinco espaços, entre eles um com DJs, estande de tatuagem e ainda food trucks. “De ‘quebra’ ainda terá uma contribuição para economia criativa, que a gente vai ter a Feira Multicultural, no espaço Janis, onde vão ter vendas de acessórios, roupas, vinil e vitrola. Vamos ter também uma praça de alimentação, com os food trucks, e tudo isso também fomenta a economia, gera emprego e renda. Tem um outro ambiente também no dia da festa, que vai ser um barco com DJs que vão tocar os sucessos dos anos 60 e 70”, explica Renata.

O Woodstock Old and New Festival ainda tem a proposta de incentivar a produção da cultura local, já que contará com a participação de bandas que fazem as próprias músicas na cidade. Alguns nomes como Dharma Burns e Álibi de Orfeu tocarão no dia do evento. “É um projeto que nós acreditamos demais, porque é positivo de todos os lados, para onde você olha você coisas positivas dentro desse projeto. É um dialogo entre o velho e o novo rock n'roll, o velho alternativo e o novo alternativo”, explica Renata.

SERVIÇO

O evento contará com cinco ambientes:

PISTA - localizada em frente ao palco, onde ocorrerão os shows;

BOATE NÁUTICA - um barco com DJs tocando os sucessos do Festival de 69;

ESPAÇO JANIS - uma feira multicultural, com vendas de vinis, acessórios e roupas que remetem ao tema;

ÁREA VIP - espaço de Tattoos ao vivo;

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO – espaço destinado aos Food Trucks.

Onde: Insano Marina Club - Rua São Boaventura, 268, final da Tamandaré, Cidade Velha, Belém Pará.

Quando: 30 de abril de 2016

Horário: A partir de 16 horas.

Ingressos anteciádos: Ná Figueredo Gentil e Estação das Docas, loja Via Hippie Ciade NOva e site meustickets.com. Preços: R$ 20,00 (estudante) R$ 20,00 (levando um quilo de alimento não perecível na compra antecipada ou no dia), R$ 20,00 (para quem estiver vestido com roupa da época) e R$ 40,00 (valor integral).

Mais informações: 981042078/998247668.

Com apoio de Julyanne Forte.

As bandas independentes Blocked Bones, Sokera e Blind For Giant lançaram esta semana site oficial para o projeto “Payback – Contos de Vingança”, uma série de videoclipes que retrata preconceito, assassinatos e sociopatia. Na série, cada um dos grupos protagoniza um videoclipe que, juntos, funcionam como um curta-metragem. Os vídeos são ambientados em Belém do Pará e contam histórias que ora se completam ora fazem parte de um mesmo universo, construindo personagens complexos na sociedade. Para assistir todos os videoclipes, em ordem pré-definida pelo diretor, basta acessar o link http://www.blockedbones.com/payback.html.

O projeto foi criado pelo fotógrafo e filmmaker paraense Wilson Velasco, que atua como diretor de fotografia em São Paulo. A vontade comum nas bandas de apresentar imagens para músicas inéditas fez com que o projeto se unificasse e surgisse uma proposta de desenvolver um só trabalho. As músicas escolhidas foram “Hey You”, da Blocked Bones, “Goela”, da Sokera, e “Zeitgeist”, da Blind For Giant, canções que passeiam por um mesmo universo de crítica social, abordando discursos de ódio e outros elementos nocivos na sociedade, provocados por uma onda de conservadorismo que vem sendo demonstrada principalmente no Brasil. Esta foi a base pra construção de histórias inspiradas em filmes de vingança, perseguições policiais e que retratam sociopatias.

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“Cada uma das histórias lida com o tema da vingança de uma forma diferente. Os dois grandes desafios do projeto foram os mesmos de qualquer produção independente: falta de tempo e grana. Daí tudo é uma corrida contra o tempo onde a gente tá se virando como pode pra trazer o resultado que a gente quer, mas sem o aparato e as condições ideais pra isso. No fim das contas, o resultado acaba valendo a pena e a gente aprende muito com os erros e as dificuldades do processo”, explica o diretor de “Payback”, Wilson Velasco, que se inspirou em parte da filmografia dos cineastas americanos Quentin Tarantino e Martin Scorsese.

No âmbito musical, o hardcore da Sokera, o stoner rock da Blind For Giant e a textura garageira da Blocked Bones oferecem variedade de sonoridades rock para uma nova cena paraense, inspirada em bandas como Molho Negro e Delinquentes, que iniciam em 2016 suas carreiras nacionais e internacionais. O projeto é visto pelas bandas como uma oportunidade de movimentar o cenário alternativo de Belém de forma criativa, que não depende de um mercado consolidado, mas também apresentar ao público alternativo novas formas de compartilhar música. “É uma estratégia de cooperação e gambiarra. Foi simplesmente a melhor decisão que a gente poderia tomar dentro dos nossos recursos e das possibilidades que tínhamos no momento. Esse método de fazer tudo por conta própria em cooperação com outras pessoas não nos é estranho em um meio que a gente depende tanto do ‘Faça Você Mesmo’ e de união de objetivos pra que tudo aconteça. Sem isso, talvez o Sokera nunca tivesse saído nem dos primeiros ensaios”, declara o vocalista da banda de hardcore, Zé Lucas.

O rock paraense atual ainda permeia o midstream mas vem ganhando, aos poucos, espaços que impulsionam suas imagens, como um novo circuito de bares que apostam em música autoral. O lançamento do projeto foi feito no Old School Rock Bar que, num processo de mudança de identidade, vem substituindo as atrações cover por bandas autorais.

Os próximos objetivos da Sokera são de circular pelo Brasil com novas turnês, apresentando o EP homônimo lançado em 2015, com o qual o grupo circulou por São Paulo este ano no Centro Cultural Zapata, na Central do Brasil e no Studio Phabino. Em maio, a Blind For Giant lança o disco de estreia, depois de circular pela cidade há quatro anos com EPs e singles, apostando no hard e stoner rock enérgicos. O disco vai se chamar "Plants & Fishes" e tem produção do músico Zé Lucas, da Sokera, além de mixagem e masterização de Kléber Chaar, um dos engenheiros de som mais conceituados da capital paraense. O próximo mês também é de novidades para a Blocked Bones que faz dois shows do Canadian Music Week, uma conferência da indústria da música realizada em Toronto, no Canadá. A Blocked Bones lança também o disco “Animals”, produzido pelo gaúcho Iuri Freiberguer em Porto Alegre, que já teve quatro faixas divulgadas.

O site traz a série completa “Payback – Contos de Vingança” e ainda mais informações sobre o projeto, sobre as bandas e os vídeos em alta qualidade, na ordem pré-definida pelo diretor. Acesse http://bitly.com/paybackmusic

Mais sobre as bandas

https://www.facebook.com/blindforgiant

https://www.facebook.com/BlockedBones

https://www.facebook.com/sokerahardcore

OUÇA

Pré-release “Animals” da Blocked Bones

“Sokera”, Ep da Sokera

Blind For Giant on Soundcloud

Por Gustavo Aguiar, especial para o LeiaJá.

O bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, recebe uma nova opção de lazer nesta quinta (14). O estacionamento do restaurante Boi & Brasa será palco para a primeira edição do Praia Food Park, evento que contará com mais de 20 operações entre food trucks, bikes e karts, além de bandas e DJs, até o próximo domingo (17). 

O Praia Food Park reunirá os mais diversos tipos de comida, em um só lugar, à beira mar. Entre os participantes estarão o Up Sanduicheira, Sabor na Massa, American Dog, Koni Bis, Rei das Cozinhas, Pastel do Xareu e Docecleta. Também haverá comercialização de cervejas especiais e artesanais como a Ekaut, DeBron, Babylos e Beer House. Um beer sommelier estará explicando o processo de fabricação e a harmonização da bebida com algumas comidas.

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Para coroar o evento, bandas de rock, pop rock e DJs estarão no comando do som todos os dias. Na quinta (14), DJs Ed e Sylo Canavarro abrem a festa; na sexta (15), sobe ao palco a banda Monticelli; no sábado (16), se apresentam Allycats e Fábio Rock; já no domingo (17), será a vez da Jet Cats. 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

 

Serviço

Praia Food Park

De quinta (14) a domingo (17) | 16h às 23h

Boi & Brasa (AV. Boa Viagem, 97 - Pina)

Gratuito

As tardes de domingo da Rede Globo continuarão musicais com a estreia da segunda temporada do SuperStar, no dia 10 de abril. O programa passa a ser exibido às 13h, logo após o Esporte Espetacular. A nova temporada da atração chega com algumas novidades e muita interatividade com o aplicativo de votação que já pode ser baixado no site do reality

A primeira mudança do Superstar é o horário. Agora, o programa ocupa as tardes nos domingos da Globo, pegando carona no sucesso do The Voice Kids que encantou o público com seus mini cantores. Com a descida na grade da emissora, o reality musical passa a admitir talentos mais jovens: a idade mínima para participar agora é 11 anos. O elenco também mudou. A cantora Daniela Mercury assume a cadeira de Thiaguinho como jurada e a repórter Rafa Brites passa a dividir espaço com a apresentadora Fernanda Lima entrevistando a plateia e fazendo entradas entre as apresentações. Paulo Ricardo e Sandy continuam como jurados.

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As bandas terão mais tempo para se apresentar, cerca de dois minutos e meio. Para a jurada Sandy, isso ajudará os jurados a avaliar melhor as performances e julgar mais tecnicamente as performances. A pluralidade de ritmos também será contemplada nesta edição que contará com 12 programas.

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Recife receberá pela primeira vez, no próximo sábado (27), o Bichano Fest. O evento será realizado a partir das 20h, no Bar Burburinho, no Recife, com as participações das bandas gorduratrans (RJ), Talude (RN), Ruído de Máquina (RN) e Amandinho (PE).

Os ingressos para os shows custam R$ 10 de forma antecipada e R$ 15 para quem vai comprar na hora. Detalhes sobre as turnês das bandas participantes do Bichano Fest podem ser conferias pelo Facebook do evento. O endereço do Burburinho Bar é Rua Tomazina, no bairro do Recife Antigo. A organização da festa é do selo carioca Bichano Records.

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A startup pernambucana Fanclout apresentará ao público, na próxima terça-feira (3), no Teatro Hermilo Borba Filho, a partir das 18h30, o que promete ser o 'fã-clube' da nova geração. A novidade trata-se de uma plataforma que possibilitará que músicos e bandas ofereçam a fãs novas formas de interação por meio de experiências e desafios musicais exclusivos. No evento ainda será realizado o show de lançamento oficial do novo álbum da Bonsucesso Samba Clube, "Coração da Boca Sai".

O Fanclout já recebeu apoio de bandas como Mundo Livre S.A., Nação Zumbi, Mombojó e a Bonsucesso Samba Clube. Para o CEO da startup, Miguel Bahia, a internet democratizou o acesso à informação, mas também demoliu modelos estabelecidos com a cultura do “tudo é grátis”.

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“Nesta mudança de paradigma, acreditamos que artistas precisam criar relações mais relevantes com os fãs, que estão dispostos a investir financeiramente quando se sentem mais engajados com seus ídolos. Tudo o que os fãs querem é o reconhecimento por parte do artista, assim como receber acesso a informações e itens exclusivos", detalha.

Serviço:

Lançamento da Plataforma Fanclout e do novo álbum da Bonsucesso Samba Clube

Data: 03 de Fevereiro, às 18h30

Local: Teatro Hermilo Borba Filho - Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife

Contato: (81) 3355.3320 / 3321

Entrada: R$ 20,00 inteira / R$ 10,00 meia-entrada

Ingressos: www.eventick.com.br ou no local, no dia do evento.

Depois do sucesso no Rio e em São Paulo, o Converse Rubber Tracks está de volta à procura de novas bandas. O projeto seleciona artistas emergentes e lhes dá a oportunidade de gravarem, em estúdio profissional e auxiliados por equipe especializada no segmento, seu trabalho autoral. Nesta edição as cidades contempladas serão Belo Horizonte e Recife. 

Para concorrer a uma vaga a banda precisa se inscrever através do site do Converse Rubber Tracks. Este ano, além da gravação, os selecionados serão contemplados com workshops criados especialmente para eles. Serão dois dias trabalhando diretamente com um staff renomado em cursos e seminários interativos, preparando-os para as sessões de gravação. Serão cinco selecionados em Belo Horizonte e cinco no Recife. 

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Após a preparação, os pop-up estúdios do projeto estarão de portas abertas para os artistas escolhidos gravarem seu material autoral, acompanhados de perto pelo ex-Sepultura Jean Dolabella, que coordenará todo o processo. No Recife, é o Carranca Studio, localizado na Torre que estará disponível para o projeto. As bandas ainda terão total direito sobre o material gravado. As inscrições acontecem até o dia 18 de novembro. 

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