Tópicos | Dia Mundial do Rock

O Dia Mundial do Rock é comemorado em 13 de julho, mas há uma falsa percepção que esta data se deu pelo nascimento do gênero, o aniversário de algum criador de estilo, lançamento de disco ou canção, nada do tipo. A data se refere ao dia em que foi ao ar o lendário Live Aid, show realizado há 37 anos, em 1985.

Tudo começou a partir do grande evento beneficente, mas não se limitou a isso. A sugestão do evento veio do baterista e compositor Phil Collins. Mas, afinal, o que foi o Live Aid? Como esse dia passou a ser comemorado como o Dia Mundial do Rock? O evento foi organizado pelo músico irlandês Bob Geldof, da banda Boomtown Rats, conhecido posteriormente por seu grande ativismo humanitário.

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O êxito do Live Aid inspirou Geldof e seu amigo Midge Ure a organizarem um show beneficente, mas com proporções muito maiores a qualquer outro que já havia ocorrido. O Live Aid foi um mega evento internacional e simultâneo, ocorrido ao mesmo tempo no estádio de Wembley, em Londres, e no estádio John F. Kennedy, na Filadélfia, nos EUA. O show foi transmitido ao vivo para mais de 100 países e contou com um público estimado de 2 bilhões de pessoas diante de suas TV’s, em uma das maiores transmissões via satélite ao vivo de todos os tempos. O evento teve 16 horas de duração e, para além dos espectadores espalhados pelo mundo, reuniu 82 mil pessoas na plateia em Londres e 99 mil na Filadélfia.

Seja como for, o fato é que a causa defendida pelo Live Aid era de fato nobre, e o evento em si foi realmente incrível. Talvez a forma mais contundente, porém, de justificar a celebração de tal data em relação com o rock seja não tanto o concerto como um todo, mas sim um show em específico: a apresentação do Queen no estádio de Wembley foi um verdadeiro feito, um acontecimento artístico, um exemplo tão grande de qualidade, domínio de palco, carisma, relação com o público e espetáculo realizado pela banda e em especial por Freddie Mercury que, para muitos, essa apresentação de pouco mais de 21 minutos foi o melhor show de rock em todos os tempos.

Por Matheus Maio

O pré-candidato do PDT ao Planalto, Ciro Gomes, aproveitou o Dia do Rock para se fantasiar virtualmente do cantor e compositor David Bowie.

Ciro aproveitou a data também para alfinetar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao mencionar que, diferente de seus adversários, ele não precisa explicar polêmica envolvendo o seu nome e cita o Mensalão, diretamente ligado ao petista, e o esquema de rachadinha, ligadao à família de Bolsonaro.

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Na mais nova pesquisa para presidente FSB/BTG Pactual, Ciro aparece em terceiro lugar com 9% das intenções de votos. Na liderança, Lula aparece com 42% e Bolsonaro com 32%.

Na próxima quarta-feira (13), o Dia Mundial do Rock será celebrado com shows no Recife. Realizado na Rua da Moeda, o 29º Festival Rock Na Calçada (RNC) pretende animar o público com apresentações gratuitas, após uma paralisação de dois anos devido à pandemia da Covid-19.

De acordo com Du Lopes, produtor e idealizador do evento, a ideia é comemorar a potência da sonoridade do ritmo. "Nosso intuito é celebrar a força que o gênero musical tem na história da nossa cidade e do mundo, homenageando tanto a produção autoral pernambucana quanto os Beatles, que ajudaram a difundir o rock mundo afora", explica.

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"Esta edição do Dia do Rock também marca os sete anos de existência do Rock Na Calçada. Para isso, nada melhor do que estarmos na Rua da Moeda, onde tudo começou", pontua Du. Para esta edição, o festival traz as bandas Virtus e Come Together, além da participação especial do DJ Stoned Set, que irá animar os roqueiros de plantão com músicas eletrizantes.

Sucesso no cenário cultural do Recife, o Rock Na Calçada já reuniu em sua trajetória grandes atrações como Juvenil Silva, Gelo Baiano, Mestre Anderson Miguel, Vício Louco e Mascates.

Serviço

29º Festival Rock Na Calçada (RNC) - Dia Mundial do Rock 2022

13 de julho | 20h

Rua da Moeda (Na calçada da antiga Casa da Moeda) - Bairro do Recife

Entrada gratuita

Mais informações no Instagram @rocknacalcada

O Dia Mundial do Rock, celebrado nesta terça-feira (13), visa homenagear esse gênero musical, também considerado por seus amantes como um estilo de vida. A data também comemora o evento 'Live Aid', que ocorreu em 1985, nos Estados Unidos, Londres, Inglaterra e Finlândia, ao qual visava conscientizar a população sobre algumas questões sociais, como a pobreza e fome.

Na ocasião, grandes nomes do rock participaram, entre eles, Queen, Led Zeppelin, Rolling Stones, Elton John, U2, Scorpions, Black Sabbath e Paul McCartney. Embora o rock tenha conseguido um nível de popularidade expressivo no Brasil, devido a bandas como Legião Urbana, Charlie Brown Jr e Raimundos, para o vocalista da banda Detonautas, Tico Santa Cruz, o estilo musical está dentro de uma perspectiva de nicho. “Acredito que para fazer com que o rock retome algum protagonismo, será necessário reoxigenar o cenário. De alguma maneira, o estilo precisa voltar a dialogar com a juventude”, afirma o músico.

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Durante a pandemia do Covid-19, o Detonautas gravou um disco que aborda as questões sociais e políticas do Brasil. “Não é a primeira vez que tratamos desse assunto, desde os primeiros discos temos músicas que falam sobre esse tema. Criamos uma playlist no Spotify só com músicas de protestos, que mostram que nunca nos omitimos em relação a essas abordagens”, comenta Tico Santa Cruz.

Além do rock, o vocalista do Detonautas acredita que todos os estilos podem contribuir com a atual crise sanitária e política do Brasil. O músico acredita que obteve bons resultados quando tratou do assunto em suas composições. “Conversamos com a juventude, conquistamos o quarto lugar no Spotify e entramos no Tiktok, que é uma plataforma voltada para os adolescentes. Ao usar a linguagem adequada, é possível realizar uma comunicação do que acontece no mundo por meio da música”, destaca.

Tico Santa Cruz acompanha a cena do rock desde os anos 1980; entre seus ídolos ele destaca Raul Seixas (1945-1989), Cazuza (1958-1990) e Renato Russo (1960-1996). Já nos anos 1990, o músico ia em todos os shows dos artistas da época, como Raimundos, Charlie Brown Jr e O Rappa. “Acompanhava tudo dessa geração, até chegar nos anos 2000, momento em que o Detonautas começa a fazer sucesso, junto com o CPM 22 e a Pitty”, recorda o músico. “Se não fosse o rock, com certeza a minha vida não teria o mesmo sentido”, complementa.

Para o vocalista da banda Fresno, Lucas Silveira, o rock não pode se prender em um formato estético, pois dessa maneira, ele se transformaria em um “som de tiozão”. “Ele se tornaria conservador, careta, sem novidades ou coragem. O que procuramos no estilo é exatamente o oposto desses elementos”, explica.

O músico conta que, por muito tempo, o rock abrigou machismos e outros preconceitos, que fizeram com que artistas de outras orientações sexuais se sentissem intimidados em expressar seus sentimentos. “O rock nunca teve essas amarras, basta pegar exemplos como David Bowie (1947-2016) e Freddie Mercury (1946-1991). Mas eu percebo que o rock oscila entre o conservadorismo e o liberalismo. Acredito que o momento pede por uma quebra desses paradigmas, que vão contra o rock”, analisa Silveira.

Na contra mão desses conceitos, o vocalista da Fresno observa que bandas atuais não possuem as influências radiofônicas ou televisivas de algumas gerações passadas, o que as tornam muito mais livres e criativas. O rock sempre foi um estilo presente na vida de Silveira, entre eles, o artista destaca o punk rock e o hardcore. Mas, ele percebeu o que realmente queria, no momento em que conheceu bandas como No Effects, Dance of Days, Sugar Kane e Dead Fish. “Eu vi algo muito próximo, do tipo ‘faça você mesmo’. Também percebi uma contra-cultura, já que aquilo não estava na grande mídia. A partir daquele ponto, o meu sonho de ter algum sucesso musical se aproximou de mim, já que o hardcore é basicamente 'junte seus amigos e vá tocar'”, recorda.

Em tempos pandêmicos, o músico percebe as composições do rock e de outros estilos como uma companheira dos humanos, uma vez que as pessoas colocaram sentimentos nas letras e sonoridades. “É possível deixar alguém chapado, triste, raivoso ou excitado por meio da música”, define Silveira. O vocalista também destaca a importância do ao vivo, algo que se tornou impraticável durante a crise sanitária. “Eu acredito que isso está com os dias contados, mesmo com uma perspectiva pessimista de Brasil, eu acho que em breve nos veremos em shows. Eu tenho muitas saudades, pois é ali que nossa música faz mais sentido”, ressalta.

O vocalista da banda Ego Kill Talent, Jonathan Dörr, entende que os grupos de rock ainda existem, mas nada comparado com os anos 1980, 1990 e 2000. “No Brasil, o rock perdeu muito espaço na mídia, não existe espaço nem mesmo em premiações de música, que no nosso país, já são pouquíssimas. Me parece que não há interesse no gênero por parte da grande mídia. O rock sempre resistiu e a gente segue resistindo como marginais”, enfatiza.

Apesar de perder espaço para outros estilos, Corrêa acredita que o rock pode contribuir de maneira expressiva, durante o período de pandemia. “Para mim, ouvir rock em tempos difíceis como esse, é uma forma de expurgar os meus demônios e encontrar alento para minha alma”, afirma. “O rock salva vidas. Salvou a minha”, complementa.

Na última sexta-feira (9), o Ego Kill Talent lançou a primeira parte do projeto “EGO KILL TALENT ACOUSTIC”, que será dividida em 3 EPs.

Rock em formato de orquestra

Para homenagear o Dia Mundial do Rock, a Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca unirá o gênero com o modelo orquestral. A ideia surgiu em 2019, quando o grupo tocou ao lado do cantor e guitarrista do Legião Urbana, Dado Villa-lobos. “O evento foi contagiante, agregador para os alunos e também para nós professores. Desde então passamos a homenagear este gênero tão reconhecido mundialmente”, declara o regente da orquestra, Vinícius Louzada.

De acordo com Louzada, o rock é um estilo musical presente no gosto popular e, todo movimento cultural tem o poder de contribuir de maneira positiva com a sociedade. “A união da orquestra com o rock nos dá ferramentas para potencializar a educação brasileira. Viva à arte, viva à música, viva o rock”, destaca.

O regente possui muitas expectativas para a apresentação, pois acredita que todos os integrantes farão a orquestra brilhar. “Esperamos que o concerto chegue ao maior número de pessoas, vamos inundar os corações de cada um com esperança, boas energias e muita música”, deseja. A apresentação poderá ser acompanhada no YouTube.

Quem viveu os tempos gloriosos dos anos 1980 vai saber que a música brasileira não foi a mesma quando o rock entrou em cena. Muitos grupos arrebataram atenções país afora quando expressavam em suas letras situações revolucionárias, criíticas sociais e até dramas amorosos. Para celebrar o Dia Mundial do Rock, nesta terça-feira (13), o LeiaJá destaca cinco bandas que marcaram a história do rock nacional.

Legião Urbana

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Não tem como falar do rock nacional e não citar a turma da Legião Urbana. A banda formada por Renato Russo, Marcelo Bonfá, Dado VillaLobos e Renato Rocha agitou jovens e adultos na década de 1980. Após a saída de Rocha, o grupo continuou com sua sonoridade explodindo em diversos lugares. Com mais de 14 milhões de discos vendidos, a banda permanece presente no cotidiano de muita gente, seja em playlists ou memórias.

Barão Vermelho

Em 1984, o terceiro disco do Barão Vermelho incendiava as rádios do Brasil. Liderado por Cazuza, o grupo fazia um tremendo sucesso por onde passava, conquistando cada vez mais o carinho das pessoas. Após a saída de Cazuza, o Barão foi comandado por Frejat, e deu continuidade à essência rock'n'roll 'brazuca' da banda.

Kid Abelha

As letras do Kid Abelha estão até hoje ecoando. Sempre com músicas fortes e românticas, a banda que tinha Paula Toller nos vocais também estremeceu o cenário do rock nacional nos anos 1980. Canções como 'Educação Sentimental II', 'Alice' (Não Me Escreva Aquela Carta de Amor), 'Pintura Íntima', 'Como Eu Quero' e 'A Fórmula do Amor' embalaram uma geração descolada em todo o país.

Os Paralamas do Sucesso

Há 39 anos, a banda Os Paralamas do Sucesso ganhava forma com o talento de Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone. Colecionando em sua trajetória grandes clássicos, a exemplo de Meu Erro e Óculos, a banda é uma das poucas que continua firme na estrada.

Titãs

Quando Nando Reis, Arnaldo Antunes, Paulo Miklos, Sérgio Britto, Branco Mello, Charles Gavin, Marcelo Fromer e Tony Bellotto subiam ao palco, na década de 1980, Titãs se consolidava cada vez mais no mundo do rock. As canções intensas do grupo mostram até hoje personalidades únicas e reflexivas.

Não é incomum no universo da música aqueles artistas que lançam um sucesso e desaparecem. Mundo afora, esse pessoal é conhecido pelo termo 'One-hit wonder'. No Brasil, esse fenômeno também está presente. Nesta terça-feira (13), Dia Mundial do Rock, relembre cinco exemplos nacionais.

Inimigos do Rei

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Tá, tudo bem, Inimigos do Rei teve mais de um sucesso. Teve dois: Uma Barata Chamada Kafka e Adelaide, mas foi só isso mesmo.

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Tokyo

Antes da carreira solo e da Casa do Artistas, Supla liderou a banda Tokyo, que fez apenas um grande hit: Garota de Berlim.

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Os Virgulóides

Em uma época em que a internet engatinhava, as rádios dominavam. E foi nas ondas do rádio que Bagulho No Bumba fez Os Virgulóides bombar. A música foi uma das mais tocadas em 1997, mas a banda não passou disso. 

O Surto

Quem assistia a MTV em 2000, sempre via o clipe da banda cearense O Surto na programação. O sucesso A Cera tem um refrão que gruda na cabeça pra sempre.

Rodox

Após deixar o Raimundos, Rodolfo Abrantes tentou a sorte com um projeto chamado Rodox. A banda foi abraçada pelos fãs do grupo anterior, ganhou um mega clipe da gravadora, mas não durou muito.

Nesta segunda-feira (13), diversas pessoas foram às redes sociais para celebrar o Dia Mundial do Rock. Para entrar no embalo das comemorações, o castunista Mauricio de Sousa não deixou a data passar por esquecimento. Ele simplesmente transformou a Turma da Mônica em roqueiros.

Mauricio fez com que Cebolinha virasse Paul McCartney, Mônica em Freddie Mercury, Cascão em Angus Young (AC/DC) e Magali em Gene Simmons (Kiss). Após a publicação, a reação dos internautas foi imediata. "Obrigado pelo presente, Mauricio", comentou uma pessoa no Twitter. "Turma da Mônica só de olhar já nos enche de alegria. Obrigado, Maurício", escreveu outra.

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Confira:

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Rock e MPB andam juntos no Brasil. Salvo aqueles mais radicais, muitos roqueiros adoram Roberto Carlos, Jorge Ben Jor, Tim Maia, Reginaldo Rossi e tantos outros. Por conta disso, vários artistas já tiveram suas canções regravadas por uma geração mais adepta do som pesado. Nesta segunda-feira (13), Dia Mundial do Rock, o LeiaJá relembra alguns covers marcantes. 

Chico Science - Todos estão Surdos (Roberto Carlos)

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Barão Vermelho - Amor, meu Grande Amor (Ângela Rô Rô)

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Titãs - Gostava Tanto de Você (Tim Maia)

 

Skank - Vamos Fugir (Gilberto Gil)

 

O Rappa - Vapor Barato (Jards Macalé)

 

Pato Fu - Mesmo que seja Eu (Erasmo Carlos)

 

Soulfly - Umbabarauma (Jorge Ben Jor)

 

Raimundos - Vou chorar (Leandro e Leonardo)

 

Querosene Jacaré - Tô Doidão (Reginaldo Rossi)

 

Otto - Pra ser só minha mulher (Ronnie Von)

Nesta segunda-feira (13), é o Dia Mundial do Rock, e nada melhor para celebrar do que relembrar alguns clipes clássicos que fizeram sucesso e entraram para história.

A data, celebrada anualmente, é uma homenagem ao Live Aid, evento realizado em 1985, neste mesmo dia, que contou com grandes nomes do cenário internacional. O LeiaJá, listou alguns dos melhores clipes de Rock, para você conferir.

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Red Hot Chili Peppers - Californication

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Nirvana - Heart-Shaped Box

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Led Zeppelin - Whole Lotta Love 

U2 - Beautiful Day

Queen - Bohemian Rhapsody

David Bowie - Space Oddity

Scorpions - Wind of Change 

B.B King - The Thrill is Gone ft. Tracy Chapman

Paul McCartney - Queenie Eye

Pink Floyd - Learning to Fly

Celebrando o Dia Mundial Do Rock, na próxima segunda-feira (13), o LeiaJá listou algumas lives que acontecem em comemoração a data, já a partir deste sábado, para você aproveitar e curtir em casa. Confira:

Sábado (11)

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Dirty Class e TNT - 20h no Youtube Correria Music Bar

Marcelo Ribeiro - 21h30 no Instagram

Projeto Dia Mundial do Rock - 16h no YouTube (Mr. Jack, Papel Carbono)

Domingo (12)

Projeto Dona Fran convida - 17h no Youtube (Dona Fran, Jackson Lima, Kessy Borges, Guto Ferrari e Gabriela Queiroz)

Superlivenerd Rock - 18h no YouTube do canal Omeleteve (Sepultura, Titãs, Fresno, Angra, Far From Alaska, Matanza Ritual, Nando Reis e mais)

Segunda (13) 

Festival Planeta Brasil - 20h no YouTube (Planet Hemp e Raimundos)

CPM 22 - 20h no YouTube da Rádio Rock 

Tequila Baby - 20h30 no YouTube e Facebook

Um senhor de mais de 60 anos, vibrante, contestador, revolucionário e que provoca as mais diversas sensações e reações em quem tem contato com ele ou em quem não vive sem ele.

Este é o rock'n'roll, um estilo musical que nasceu entre as décadas de 1940 e 1950, nos Estados Unidos, e se popularizou para o mundo. Para celebrar a relevância do ritmo, que varia entre diversos estilos e épocas, foi instituído no Brasil o Dia Mundial do Rock, comemorado hoje (13). 

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A data é uma alusão ao Festival Live Aid que ocorreu em 1995, simultaneamente, na Filadélfia, nos EUA, e em Londres, na Inglaterra, com a participação de artistas de rock da época, para conscientizar a população mundial sobre a situação drástica de fome e pobreza da África, além de arrecadar fundos para a causa. Durante o show, transmitido ao vivo para vários países, o cantor e baterista Phil Collins sugeriu que a data fosse lembrada como Dia Mundial do Rock.

"Houve um ano em que a ONU (Organização das Nações Unidas) fez uma menção condecorando o Live Aid e isso foi divulgado no Brasil e comemorado pelas rádios brasileiras. Foi aí que instituíram que a data seria o dia do rock. Isso pegou forte aqui no Brasil. Lá fora, eles não comemoram como dia do rock, mas todo ano eles lembram desse fato importante que foi o Live Aid", disse o locutor da rádio paulistana voltada para o gênero, Kiss FM, Rodrigo Branco.

Embora muita gente afirme que o rock já morreu, para Branco isso não aconteceu e nunca acontecerá, mas é fato que o estilo passa por ondas, o que é normal, por ser um evento musical que surgiu há mais de 60 anos. “É natural que atualmente não tenha mais a força que teve no passado. De certa forma, convivemos com outros estilos mais atuais e modernos que impactam a juventude e, por isso, já não tem mais a relevância que teve no sentido de alcançar as massas."

A popularização de outros estilos musicais mais comercialmente rentáveis foi um dos fatores para que o cenário rock encolhesse no Brasil, fazendo com que a grande mídia deixasse de dar espaço para as bandas. "Isso não quer dizer que tenha acabado, mas a quantidade de oferta para o grande público é menor. Até a década de 1990, o estilo musical ainda aparecia nos programas populares de televisão. Isso fazia o rock atingir mais a população, dando mais força para o gênero". 

Para o produtor e apresentador da mesma rádio, Samuel Canalli, um dos fatores que não deixaram a modalidade morrer foi justamente o público criado com várias bandas e estilos diferentes. "O público sempre vai se renovando e o interesse nunca morre. As pessoas sempre vão querer saber sobre o rock, tanto que as bandas tocam aqui e enchem estádios."

Canalli define o rock com uma palavra: revolução. “O rock é um gênero que surgiu para contestar os padrões da sociedade e os comportamentos que essa mesma sociedade espera e impõe. O rock começou com os jovens se rebelando contra isso. Revolução combina muito com o rock."

O proprietário do Manifesto Bar, Silvano Brancatti, define o rock como um estilo de vida e uma forma de expressão. “Para muitos há bandas que são como religião. Para quem toca é uma forma de transmitir mensagens de forma mais forte. Há várias vertentes que dão a possibilidade de manifestação e transmissão de mensagens.”

Foi em uma conversa entre dois irmãos e um amigo que surgiu a ideia de criar um local para reunir aqueles que como eles, gostavam do estilo. "Em uma certa noite, pensamos: porque não juntar o agradável com o trabalho, fazer algo que gostamos realmente? Por isso, decidimos montar a casa. Pela necessidade que havia no mercado e para tentar unir o que nosso público precisaria, um bom atendimento, cerveja gelada, música boa. E esse é o segredo de existirmos até hoje", ressaltou.

Em 25 anos de existência, o bar, que é referência para os fãs, teve apresentações de bandas como o Skid Row, Marky Ramone, ex-baterista da banda Ramones, e visitas ilustres de membros de bandas internacionais que passam por São Paulo para fazer shows. "Elas acabam passando aqui para curtir a balada. Passaram por aqui Deep Purple, Iron Maiden, Motorhëad, Helloween, Rammstein. Eles vêm e, a partir do momento em que sentem à vontade, acabam se soltando e fazendo uma jam, participando com os músicos da casa".

O bar apoia também as bandas nacionais, dando espaço para as covers, bandas que fazem tributos aos artistas. “Essas bandas são importantes para manter o rock vivo, porque o Brasil está na rota dos eventos, mas não é todo final de semana que tem show, como nos EUA, então, o que deixa o rock vivo são as bandas cover que representam muito bem as oficiais."

Nos corredores da Galeria do Rock, um centro comercial existente desde 1963 e localizado na região central da capital paulista, o pintor e tatuador de 40 anos, Caio José da Silva, disse que admira o estilo desde os sete anos de idade. A influência veio dos irmãos mais velhos que já ouviam bandas como Kiss, Led Zeppelin, entre outras. "Veio no sangue! O rock dá energia para nós que batalhamos muito no dia-a-dia. O rock ajuda a extravasar de uma forma cultural e pacífica. Deveríamos ter vários dias do rock, apesar de que rock é todo dia, rock é cultura".

O tatuador Erich Demuro, de passagem pela cidade para visitar a família, também ouve o estilo musical desde criança, depois de seu pai o ensinar a ouvir música com o fone de ouvido plugado na vitrola. Desde então, o gênero musical se tornou uma religião em sua vida.  "Os primeiros álbuns aos quais eu tive acesso foram The Dark Side of the Moon, do Pink Floyd, Emerson Lake and Palmer, entre outros. O rock é algo que dá para se comparar a algo divino. É uma coisa que está no DNA, é indescritível".

Álvaro Augusto é funcionário de uma das mais tradicionais e antigas lojas de discos da Galeria do Rock. Segundo ele, a loja, que existe há 26 anos, tem clientes fiéis, que acompanham os lançamentos, encomendam títulos e pesquisam sobre as bandas. "Para se ter uma ideia, temos caixas de coleções de discos de vinil que custam R$ 3,9 mil, como uma dos The Beatles, que reúne toda a obra da banda. Desde 2012 Já vendemos mais de 50 dessas."

Amy Lee, Pitty, Cássia Eller (1962-2001), Rita Lee e Janis Joplin (1943-1970) são algumas das musas que conquistaram o público fã de rock 'n' roll. Mas não é só no mainstream que elas tocam um som pesado. Na atual cena underground e independente, vertentes do gênero, muitas mulheres estão cravando seu espaço, liderando suas bandas e conquistando seguidores.

A Cosmogonia é uma banda punk/hardcore formada no início dos anos 1990 por Elisangela Souza e Renata Tolli, em Osasco, na Grande São Paulo. Entre 1998 e 2006, o conjunto participou de festivais em São Paulo, Brasília, Salvador e Rio de Janeiro. Ao defender seu som, o grupo sofreu preconceito pelo fato de ter apenas integrantes mulheres. "E também por sermos da periferia, pois sempre foi difícil o acesso a instrumentos, estúdio, aulas de música. Naquela época, as integrantes já trabalhavam, algumas já eram mães, e era bem complicado conciliar tudo", lembra a vocalista Gabi Delgado.

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Além de Gabi, a formação atual da Cosmogonia reúne Maria Esther Rinaldi (guitarra), Fernando Hernandez (baixo) e os bateristas substitutos, Felipe Fregnani e Roberto Salgado. A banda está em busca de uma nova baterista. "O Fernando, apesar de estar a pouco tempo conosco, já é alguém que temos contato e amizade de longos anos. É alguém que soma, que nos ajuda sempre. Cremos que precisamos de aliados para tudo que acreditamos e lutamos, então o Fernando é alguém que sempre está conosco e é muito bom ter alguém como ele para nós apoiar em nossa caminhada e projetos", conta.

Show da banda Cosmogonia | Foto: Morts HC

As artistas Alê Labelle (guitarra e vocal), Dani Buarque (guitarra e vocal) e Joan Bedin (baixo) participavam da banda BBGG e, após a saída do baterista, Daniely Simões juntou-se ao grupo para assumir o instrumento e o projeto mudou totalmente, sendo rebatizado de The Mönic. "Todas nós nunca tivemos uma banda só de mulheres e temos muita certeza que esse foi o modelo que mais deu certo em termos de convivência, a gente se entende muito bem. Não temos um propósito de ter uma banda apenas com mulheres, o propósito é fazer música e fazer rock", conta Dani.

Com um ano e meio na estrada, The Monic lança seu primeiro álbum, "Deus Picio", com faixas em inglês e português. O show de lançamento acontece neste sábado (13), Dia Mundial do Rock, no Centro Cultural São Paulo (CCSP), na capital paulista.

As integrantes da banda The Monic | Foto: Divulgação

Já Ana Morena é produtora musical, baixista e fundadora da Camarones Orquestra Guitarrística, uma banda de rock instrumental que em 11 anos já lançou sete discos. O grupo é de Natal (RN) e já fez turnê pelo Brasil, Estados Unidos e Europa. "Natal é uma cidade que sempre teve muitas mulheres tocando, se compararmos as outras. Mesmo assim, quando comecei, havia poucas mulheres em bandas, principalmente musicistas. Em muitos momentos, eu notava que era a única mulher no palco em shows e festivais com várias bandas tocando", conta Ana.

Em quase 20 anos tocando pelos palcos, Ana se lembra do preconceito que já sofreu. "Tudo o que é diferente rola um estranhamento. Se os homens são difíceis hoje, quem dirá há 20 anos. Mulher em banda era exótico e, às vezes, acontecia dos músicos homens e técnica [que sempre era homem], querer nos ensinar algo óbvio e inerente a qualquer pessoa que toca, como se fôssemos imbecis. Rolava um descrédito e, depois, um 'poxa é mulher, mas sabe tocar', bem típico."

Tocando ao lado de três homens, Ana acredita que a sociedade evoluiu bastante, mas ainda precisa melhorar em muitos quesitos, como aceitar mais a mulher na cena muscial ocupada em sua maioria por homens. "A importância da mulher no cenário musical é a mesma da mulher na sociedade. Fundamental e essencial. Ninguém pergunta a importância dos homens em canto nenhum porque é óbvio que eles são importantes. Então, eu considero a mesma coisa para as mulheres", conclui.

A banda Camarones Orquestra Guitarrística | Foto: Mylena Sousa

Nesta sexta-feira (13) é celebrado o Dia Mundial do Rock. A data foi criada a partir de um fato muito especial: em 13 de julho de 1985 vários artistas se reuniram em um grande concerto de rock, conhecido por Live Aid, realizado simultaneamente em Londres (Inglaterra) e na Filadélfia (Estados Unidos), com o objetivo de levantar fundos para combater a fome na Etiópia. O impacto da iniciativa foi tão grande que motivou a criação da data oficial do Rock n' Roll no mundo.

Em homenagem ao dia, o LeiaJá conversou com quatro roqueiras pernambucanas sobre o significado da data para elas, a carreira e os obstáculos no cenário musical. Confira o vídeo.

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Nesta sexta-feira (13) é celebrado o Dia Mundial do Rock! A data foi criada a partir de um fato muito especial: em 13 de julho de 1985 vários artistas se reuniram em um grande concerto de rock, conhecido por Live Aid, realizado simultaneamente em Londres (Inglaterra) e na Filadélfia (Estados Unidos), com o objetivo de levantar fundos para combater a fome na Etiópia! O impacto da iniciativa foi tão grande que motivou a criação da data oficial do Rock n' Roll no mundo!

Em homenagem ao dia, o LeiaJá conversou com quatro roqueiras pernambucanas sobre o significado da data para elas, a carreira e os obstáculos no cenário musical. Confira o vídeo!

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Nesta sexta-feira (28), o Teatro Adamastor Centro vai receber o “Guarulhos Rock Festival”, evento para a comemoração do Dia Mundial do Rock. Celebrado oficialmente no dia 13 de julho, a data foi incluída, neste ano, no calendário oficial da cidade.

O evento contará com o shows das bandas locais: Sludge Hands, Suite 653, Cachorro Urubu, Cruz de Malta, Rocktrash, Arhes 21, Desmadre, Eyes of Beholder e Amintor, que participaram voluntariamente da Virada Cultural Paulista, no mês de maio.

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A entrada será a doação de um quilo de alimento não perecível, exceto açúcar e sal, que serão entregues para famílias carentes do município. O Teatro Adamastor Centro fica na av. Monteiro Lobato, 734, Macedo.   

Surgido no início da década de 1950, o rock'n'roll logo caiu no gosto de pessoas de todas as idades ao redor do mundo e, hoje, coleciona diferentes vertentes e diversas fases. Mas, engana-se quem pensa que o rock é feito apenas de música em alto volume, riffs pesados e camisas pretas. Muito além da diversão, este estilo musical pode ensinar lições importantes para a vida.

Confira:

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1 - Faça o bem ao próximo

Não é raro encontrar artistas da música pesada contribuindo para causas sociais. Em 1985, mais precisamente no dia 13 de julho, diversos artistas se juntaram para um grande concerto em prol de famílias pobres da Etiópia, o Live Aid. O evento reuniu os maiores representantes do rock mundial como U2, Black Sabbath, Led Zeppelin, David Bowie, Queen e Dire Straits, entre outros. Os shows aconteceram na Filadélfia (EUA) e Londres (Inglaterra) e reuniu mais de 200 mil pessoas, além de ter sido transmitido ao vivo para mais de 100 países. Não à toa, a data acabou sendo escolhida para, dali em diante, ser celebrada como o Dia Mundial do Rock.

2 - Estudar é importante

Independente da área, estudar e se especializar é imprescindível para se destacar no mercado. Os roqueiros sabem disso como ninguém e alguns deles foram longe em suas vidas acadêmicas. Freddie Mercury, líder da lendária banda Queen, formou-se em Design Gráfico e Artístico na Ealing Art College, na Inglaterra; John Lennon - dispensa apresentações - estudou Artes Gráficas no Liverpool Institute of Arts; Samuel Rosa, da banda mineira Skank, é formado em psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e Dexter Holland, vocalista e guitarrista da Offspring, é bacharel em Biologia e mestre em Biologia Molecular pela University of Southern California.

3 - Ter estilo é um diferencial

O que seria das bandas de rock sem o visual? O estilo dos músicos costuma chamar atenção, ditar tendências e é o que os torna reconhecíveis em meio aos demais, tanto quanto o som que fazem. E, desde que o rock é rock, seus artistas vêm fazendo moda com maestria. Na década de 1950, o rei Elvis Presley imortalizou o look topete+costeletas; anos mais tarde, os Ramones apresentaram o estilo punk com jaquetas de couro e coturnos; as meninas do The Runaways marcararam com calças de couro, botas de salto e lingeries à mostra, em 1970; na mesma época, David Bowie deu a cara do Glam Rock com maquiagens coloridas, paetês e muito brilho, além de brincar com a androginia; e, na década de 1990, o Nirvana mostrou ao mundo o que era ser grunge com seus jeans rasgados e cabelos bagunçados.

4 - Força de vontade muda vidas

Superação é palavra facilmente encontrada na história de diversos astros do rock. São pessoas que dão exemplo de luta e força de vontade como o guitarrista Eric Clapton, que enfrentou o vício em heroína durante anos e, tendo vencido a batalha contra a droga, fundou uma clínica que ajuda na recuperação de pessoas que passam pelo mesmo problema, a Crossroads Centre. Outra história inspiradora é a do baterista da banda Deff Lepard, Rick Allen. Em 1984, Allen perdeu o braço esquerdo em um acidente de carro. Apenas quatro semanas após a tragédia, ele logo começou a trabalhar no desenvolvimento de uma bateria adaptada para que pudesse tocar apenas com os pés e o braço direito. Com o equipamento elaborado, o baterista pôde voltar à sua função e, também, fundou uma ONG que auxilia pessoas com deficiência física, a The Raven Drum Foundation.

5 - Ter uma causa é motivador

Engajar-se em causas costuma ser benéfico para os que as defendem e para aqueles beneficiados por elas. O ex-Beatle Paul McCartney faz isso na prática sendo um dos defensores mais famosos do vegetarianismo no mundo. Ele é o criador da campanha Meat Free Monday (Segunda-feira Livre de Carne) que tem o objetivo de encorajar a prática vegetariana além de disseminar os impactos ambientais causados pelo consumo de carne. Os integrantes da banda Linkin Park também são bastante engajados. Em 2004 eles fundaram a ONG Music For Relief, que auxilia vítimas de catástrofes naturais como tsunamis, furacões e incêndios florestais. Além disso, em 2011 eles se uniram à Organização das Nações Unidas (ONU) na iniciativa Energia Sustentável para Todos, que visa garantir o acesso universal à energia até 2030.

Publicado originalmente em www.univeritas.com

A cantora e compositora paraibana Val Donato, que mora atualmente em São Paulo, volta hoje à Paraíba para realizar um show inédito nesta quinta-feira (13), em João Pessoa.

A apresentação é em homenagem ao Dia Mundial do Rock, e acontece no Empório Café, localizado na rua Coração de Jesus, 145, bairro de Tambaú. O show vai contar com a participação especial de Matheus Pimenta e Marcella Maul e tem início às 20h. 

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No repertório, a cantora paraibana vai relembrar os maiores clássicos do rock de todos os tempos, passeando pelos grandes nomes e bandas da música nacional e internacional, além das autorais do CD “Café Amargo”. A banda é composta por Rafael Chaves (guitarra), Daniel Pina (baixo) e Toni Ramalho (bateria).

A entrada tem o valor único de R$ 20 (Vendas no local e na hora do show).

O Brasil é um dos 10 maiores consumidores da música rock no mundo, segundo uma avaliação da plataforma musical Deezer. O ritmo é tão amado no país que ganhou até um dia para chamar de seu. O 13 de julho foi escolhido por Phil Collins para ser o Dia Mundial do Rock. Em 1985, o cantor batizou a data depois de ter tocado nas duas cidades do marcante festival Live Aid (Londres e Filadélfia).

Por aqui, a data se popularizou quando rádios de São Paulo dedicadas ao ritmo começaram a anunciar em sua programação o 13 de julho como sendo especial para os roqueiros. Com o tempo, os ouvintes abraçaram a ideia e o dia se tornou popular em todo o país.

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Mesmo não estando mais em seu auge, esse gênero musical ainda coleciona inúmeros fãs das mais diversas vertentes. Suas letras e sons atravessam gerações desde os anos 1950, época do seu surgimento, e até hoje mantêm um público fiel. Lucas Reis, guitarrista da banda pernambucana Diablo Moto, justifica essa imortalidade: “O rock é a melhor forma de sentir e transmitir todo tipo de energia sem preconceitos, sem barreiras, sem nenhum tipo de trava social que existe”, e conclui:  “É talvez a melhor forma de passar certos tipos de ideias que vão de encontro com o óbvio, o socialmente aceito e o politicamente correto”.

Jarbas Brandão, de 49 anos, é outro fã desse gênero musical marcante, e relata o que o atraiu: “Curtir rock, gostar de rock de maneira geral é ser uma pessoa que tem atitude, personalidade, que quer buscar a felicidade, diversão, conhecimento, amizade, não importa a idade... O rock simboliza tudo isso”, e completa “Ele tem letras mais agressivas que tratavam de coisas atuais, problemas da sociedade, etc.”

 

A NOVA GERAÇÃO DE FÃS

Cortesia/Eber Pimenta

Para os fãs mais jovens, os motivos que fizeram com que o rock os conquistassem não se diferem tanto da geração anterior de roqueiros. Renata Vasconcelos, estudante de jornalismo de 19 anos, é uma das representantes desses fãs mais jovens, e conta que desde muito nova já achava o ritmo fascinante, e que se atraiu por conta das longas letras muitas vezes reflexivas, além do destaque que o baixo e o violão recebem nas músicas.

Eber Pimenta, que além de ser um amante dessa música faz também parte dela, definiu: “O rock é uma religião, vamos colocar assim, da liberdade, da crítica, da rebeldia, do seu próprio jeito de ser. [...] Ele fala das coisas importantes da vida de uma forma crítica, mas sem perder aquela coisa do ‘sexo, drogas e rock e roll’”. O estudante de 22 anos é vocalista da banda Gelo Baiano, formada em 2011, e tem como inspiração para suas composições grandes nomes como Anthony Kieds, Alex Turner, Humberto Gessinger e Rodrigo Amarante.

“O que me fez entrar nisso foi aquela vontade de querer ser como meus ídolos, querer fazer parte daquela história, fazer meu produto, meu material”, conta ele, que ressalta ainda a importância das novas e antigas bandas nacionais continuarem propagando o ritmo para a geração atual, para que esse ritmo nunca morra.

O DECLÍNIO DO ROCK

Apesar de resistir à passagem de décadas, se mantendo atual e ainda cativando novos públicos, o ritmo já não tem a mesma força de antes. Se na década de 80 o Brasil respirava o rock, atualmente o gênero perdeu espaço para estilos como o sertanejo e o forró, que vem ganhando força de norte a sul no país. "A verdade é que o público hoje não quer saber muito de rock. Aí a gente entra naquela discussão... Será que o rock morreu?  Eu, particularmente, acho que ele nunca vai morrer, mas também nunca mais terá a força que já teve décadas atrás", ressalta Eber Pimenta.

Jarbas Brandão compartilha do mesmo sentimento, e chama atenção para o fato de não haver tantos lugares para quem ainda curte esse tipo de música. "Infelizmente [em Recife] nós não temos muitos locais dedicados ao rock n’ roll por conta de uma série de fatores. A gente não tem muita oportunidade de criação de espaço por aqui. Tem alguns festivais e algumas festas, mas a coisa fica muito no underground, não muito conhecida", lamenta. 

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Hoje é 13 de julho, Dia Mundial do Rock. E, para celebrar, entrevistamos Renato Luque, morador da cidade de Guarulhos, onde surgiu a banda Mamonas Assassinas. Universitário, Renato estuudante jornalismo na Universidade Guarulhos e também tem uma banda de rock chamada Innoperantes. Formada desde a época de escola e com várias reformulações, Renato nos conta como é a difícil tarefa de sobreviver da música. 

LeiaJá - Como é a vida de uma banda de rock aqui em Guarulhos? 

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Renato Luque - Olha, tocar aqui em Guarulhos é complicado para uma banda de rock. Primeiro, porque existem poucos lugares que abrem para o nosso estilo. Aqui os empresários e donos de estabelecimentos preferem dar vez ao sertanejo, pagode ou samba. Nada contra esses estilos, mas o que incomoda é que se acaba tendo só esse tipo de cultura na cidade. Quando conseguimos um lugar que aceite rock, eles querm que você faça cover, porque, segundo eles, o público não busca novidade e, consequentemente, não busca a música que o artista criou. 

LeiaJá - Existe algum tipo de incentivo?

Renato Luque - Incentivo existe bem pouco. Quase não existe. Nós temos um evento programado para o próximo mês que está sendo organizado por um candidato a vereador, mas tirando esse caso específico, que é o candidato está abrindo as portas para nós e outras bandas, o incentivo é mais baixo que a camada do pré-sal.

LeiaJá - Quando tocam músicas próprias, como é a reação do público?

Renato Luque - O público tem se mostrado muito, mas muito bom mesmo! A gente sempre leva vários amigos e parentes para os shows, que acabam levando outros amigos e parentes. Com a parceria que fizemos com outras bandas (Keps, Etros e Shine Rotten), por exemplo, o público tem crescido, porque juntou o público de todas as bandas e virou um só. E o mais legal é ver um bando de maluco dançando e cantando sem parar durante so shows. 

LeiaJá - Como que foi a ideia de criar uma banda de rock?

Renato Luque - Olha, eu comecei a tocar quando criança, ganhei meu primeiro violão aos 7 anos, com 13 resolvi montar uma banda com mais dois amigos da escola. Com 14, eu fazia parte de outra banda. Na época eu fazia cover, tocava as músicas dos artistas que eu gostava. O tempo passou e eu fui mudando a minha cabeça, passei um bom tempo sem tocar em bandas. Até que me juntei com outros retardados mentais como eu e resolvemos tocar. Era cover também, mas com o tempo  fomos criando músicas. A banda se reformulou algumas vezez (algumas para ser bonzinho porque se reformulou pra caramba). A ideia de montar uma banda, eu tive inspirado em outros caras bons que eu curtia e queria reproduzir o som deles com meus amigos. Ai uma coisa leva outra e a gente acaba criando a banda mais conhecida mundialmente em Guarullhos.

LeiaJá - Quais são as dicas que você dá para as pessoas que querem montar uma banda de rock?

Renato Luque - A primeira dica é: nunca é tarde para aprender a tocar um instrumento. A segunda dica: junta-se com seus amigos que têm gostos em comum e tente tocar alguma coisa em conjunto. A energia é totalmente diferente. É como uma droga, porque depois que você toca junto com todos os instrumentos, o négocio entra na sua alma e você vira dependente. Terceira dica: se você tem alguma obra sua, não tenha vergonha de mostrar! O mundo está realmente afim de ver seu talento, não seja tímido. Pode até ser tímido fora do palco, mas quando estiver tocando, sua alma se transforma. Veja o Jim Morrison, Renato Russo, o Herbert Vianna e o Joey Ramon. 

E para quem gosta de ouvir o bom e velho rock and roll, algumas dicas de lugares para curtir: na Rua Jaguarema, 47- Parque Jurema, Guarulhos, está localizado o Don Ramon Rock Bar, com bandas ao vivo toda sexta e sábado e no último domingo do mês festa com o moto clube; Deco Rock Bar está na Rua Roberto Tadeu Fornasari, Centro - Guarulhos, com shows também no final de semana; Ther Lord Black Irish Pub, uma casa com shows toda a semana e vários tipos de cervejas, está localizado na Av. Tiradentes, 173, Centro - Guarulhos. 

Está dia, 13 de julho foi escolhido para comemorar o Dia Mundia do Rock por causa do festival Live Aid, no ano de 1985, em que reuniu várias bandas renomadas do rock como Queen, Led Zeppelin, David Bowie, Paul McCartney e na época, os nem tão conhecidos assim irlandeses do U2. Alías, foi nesse festival que o U2 despontou como uma grande banda de rock.

 

 

Nesta quarta-feira (13), é celebrado o Dia Mundial do Rock. A data homenageia este ritmo que dita tendência no comportamento dos jovens e fãs da música mais pesada desde seu surgimento, em meados do ano de 1950. Um roqueiro sortudo poderá comemorar a ocasião com uma guitarra autografada pelos músicos do Iron Maiden. A ação está sendo promovida pelo Hospital da Baleia, de Minas Gerais.

A guitarra foi uma doação da banda Iron Maiden para o centro médico localizado em Belo Horizonte (MG). O instrumento ganhou as assinaturas de Bruce Dickinson, Steve Harris, Nicko McBrain, Dave Murray, Adrian Smith e Janick Gers - integrantes do grupo - conferindo a este modelo da marca Jackson moldes de item de colecionador. 

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Para concorrer à guitarra, basta adquirir uma rifa ao valor de R$ 10, que está sendo vendida pela internet. Toda a renda será revertida para o hospital mineiro que atende 25 especialidades, entre oncologia, ortopedia e nefrologia. A meta é vender 100 mil rifas e arrecadar R$ 1 milhão. O sorteio será realizado pela Loteria Federal nesta quarta-feira.    

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