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Um homem de Bangladesh, conhecido como "homem-árvore" por suas verrugas em forma de casca nas mãos e pés, voltou para um hospital em Daca, onde será submetido a novas cirurgias para removê-las, informaram seus médicos nesta terça-feira (22).

Acredita-se que menos de uma dúzia de pessoas no mundo têm esta rara doença genética da pele, a epidermodisplasia verrucosa. Mas em Abul Bajandar, de 28 anos, a doença é particularmente agressiva.

Abul Bajandar já passou por 25 cirurgias desde 2016. As excrescências deformam suas mãos a ponto de não poder utilizá-las e há anos ele não consegue trabalhar. Mais de uma vez, os médicos do hospital universitário de Daca acreditaram que o jovem de 28 anos estava curado. Mas as verrugas sempre voltaram.

"Sua condição se deteriorou e acho que novas operações serão necessárias", disse Samanta Lal Sen, cirurgiã do hospital. "As verrugas cresceram em novos lugares em meus pés e minhas mãos (...) Espero que os médicos possam me curar completamente desta vez", disse ele à AFP.

"Recebi o amor de meus compatriotas e da nossa primeira-ministra. Acredito que um dia serei capaz de viver como um homem normal", acrescentou. Este mesmo hospital de Daca tratou em 2017 uma jovem bengali que sofria a mesma condição.

Os médicos retiraram todas as excrescências, mas depois voltaram a aparecer em outros lugares. Sua família decidiu encerrar seu tratamento e levou-a para sua aldeia.

O principal jornal de língua inglesa de Bangladesh, o "Daily Star", afirma que 16 pessoas morreram em 13 distritos do país em casos de violência ligados à eleição deste domingo. Eleitores do país foram às urnas hoje para decidir se a primeira-ministra Sheikh Hasina conquistará um terceiro mandato.

O pleito é visto como um referendo sobre o que críticos chamam de tendências cada vez mais autoritárias de Hasina. A campanha foi marcada por acusações da oposição de detenções e prisões de adversários políticos da atual primeira-ministra, incluindo seis candidatos ao parlamento. Os partidos de oposição organizaram uma coalizão liderada por Kamal Hossain, ex-membro do partido de Hasina.

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Cerca de 600 mil oficiais de segurança, incluindo pessoal do Exército e de forças paramilitares, foram encarregados de tentar conter a violência na eleição.

O papa Francisco celebrou uma missa nesta sexta-feira para 100.000 católicos em Bangladesh, antes de um encontro com refugiados rohingyas que fugiram da onda de violência contra esta minoria muçulmana em Mianmar.

O pontífice de 80 anos chegou às 10h locais a um parque de Dacca para a missa. Dezenas de milhares de pessoas formaram uma longa fila durante várias horas para entrar no local.

As autoridades adotaram medidas de segurança para o evento. Bangladesh registrou vários ataques jihadistas contra minorias religiosas, incluindo os cristãos, nos últimos anos.

Em seu primeiro dia em Dacca, a capital de Bangladesh, Francisco pediu "medidas eficazes" para ajudar os rohingyas.

Mais de 620.000 pessoas desta minoria muçulmana apátrida entraram em Bangladesh desde o fim de agosto. Eles tentam escapar da violência do exército de Mianmar, que a ONU chamou de "limpeza étnica".

Os refugiados vivem na miséria, em acampamentos do tamanho de cidades, onde sua sobrevivência depende da distribuição de alimentos.

Francisco chegou na quinta-feira a Bangladesh, procedente de Mianmar, onde evitou usar o termo rohingyas e pediu o respeito a "todos os grupos étnico" e para "superar todas as formas de incompreensão, de intolerância, de preconceito e de ódio".

Em Bangladesh, o pontífice também evitou a palavra rohingya e falou dos "refugiados que chegam em massa do estado de Rakhine", a região birmanesa em que vive a minoria.

Em seu discurso também elogiou o país pela recepção dos refugiados, destacando seu sacrifício e "espírito de generosidade e solidariedade" de seu povo.

A crise humanitária, uma das mais graves no século XXI, é o pano de fundo da visita do papa.

Bangladesh, que tem uma população de 160 milhões de pessoas, é um dos países mais pobres do mundo e um dos mais expostos às mudanças climática.

Para a minúscula comunidade de 380.000 católicos bengaleses, a visita papal, a primeira desde a realizada por João Paulo II em 1986, é motivo de orgulho.

Desde 2015, pelo menos três cristãos morreram em ataques atribuídos a extremistas muçulmanos.

Após uma etapa diplomaticamente complicada em Mianmar, o Papa Francisco chegou nesta quinta-feira (30) a Bangladesh, para onde centenas de milhares de rohingyas fugiram para escapar da violência no país vizinho. O avião do pontífice pousou em Dacca às 14H45 locais (6H45 de Brasília), procedente de Yangun.

Francisco permanecerá na capital de Bangladesh até sábado à tarde, quando retornará para Roma. Bangladesh, que tem uma população de 160 milhões de pessoas, é um dos países mais pobres do mundo e um dos mais expostos às mudanças climática.

Há três meses o país também precisa administrar a chegada em massa de rohingyas procedentes de Mianmar.

Mais de 620.000 pessoas desta minoria muçulmana apátrida entraram no país desde o fim de agosto para fugir da violência do exército birmanês, que a ONU chamou de "limpeza étnica".

Os rohingyas vivem na miséria, em acampamentos que chegam ao tamanho de cidades, onde dependem da distribuição de alimentos.

A crise humanitária, uma das mais graves no século XXI, é o pano de fundo da visita do pontífice de 80 anos.

Antes da viagem, o papa celebrou na manhã desta quinta-feira uma última missa que reuniu centenas de fiéis na catedral Santa Maria de Yangun.

Para a minúscula comunidade de 380.000 católicos bengaleses, a visita papal, a primeira desde a realizada por João Paulo II em 1986, é motivo de orgulho.

A mensagem da viagem do papa a Bangladesh, um país onde 90% da população é muçulmana, está destinada a todas as religiões, afirmou no início da semana o arcebispo de Dacca, o cardeal Patrick D'Rozario.

"O papa não vem apenas pelos católicos, e sim para a nação inteira. Para todos neste país, sem importar sua fé, suas crenças e sua cultura", disse o cardeal.

- Delegação rohingya -

As palavras de Francisco sobre a crise humanitária dos rohingyas são muito esperadas em Bangladesh. O papa expressou antes da viagem a preocupação com estas pessoas "torturadas e assassinadas por suas tradições e sua fé".

Mas a diplomacia pesou na visita a Mianmar e o papa não abordou a questão frontalmente.

O clero local o aconselhou a não pronunciar a palavra "rohingya", tabu neste país que considera que as pessoas desta minoria são estrangeiros.

Francisco, preocupado em não atiçar os ânimos de uma pública marcada pelo nacionalismo budista e as críticas da comunidade internacional, fez apenas referências à violência.

Em Mianmar, o papa fez apelos aos birmaneses pelo "respeito a todo grupo étnico" e a "superar todas as formas de incompreensão, de intolerância, de preconceito e de ódio".

Durante a viagem a Bangladesh, Francisco não visitará os gigantescos acampamentos de refugiados do sul, que ficam a uma hora de avião Dacca, mas se reunirá na sexta-feira com uma delegação de refugiados rohingyas, um dos principais momentos da visita de três dias.

"O papa deve ser nossa ponte. Deve pedir nossos direitos, nossa cidadania. Caso contrário, este tipo de visita não serve para nada", disse Azim Ullah, representante rohingya que vive no acampamento de Balukhali.

Em sua maioria pobres e analfabetos, muitos rohingyas não sabem quem é o papa.

Para receber o pontífice, as autoridades reforçaram a segurança em Dacca, onde acontecerá uma missa ao ar livre.

O desaparecimento de um padre católico desde segunda-feira provoca preocupação, mas a polícia afirmou ter quase certeza de que o caso não está vinculado ao extremismo islâmico.

Um padre católico desapareceu em Bangladesh, anunciou a polícia nesta quarta-feira (29), o que provoca grande preocupação na véspera da visita do Papa Francisco ao país do Sudeste Asiático.

As forças de segurança iniciaram uma operação para encontrar Walter William Rosario, de 40 anos, que pode ter sido vítima de um sequestro.

"Está desaparecido desde segunda-feira (27) à noite. Seu telefone celular está desligado", declarou à AFP Biplob Bijoy Talukder, chefe de polícia local.

As autoridades não descartam a possibilidade de um sequestro por extremistas islâmicos. No ano passado, no entanto, outro padre foi sequestrado por criminosos comuns que pediram resgate.

O padre Rosario, que dirige uma escola católica no distrito de Natore (oeste), atua perto de sua cidade de origem, onde supostos extremistas mataram no ano passado um cristão.

Bangladesh registrou nos últimos anos um aumento dos ataques jihadistas. Mas a repressão do governo, após um atentado em uma cafeteria de Dacca em 2016, parece ter enfraquecido estes movimentos.

O arcebispo da cidade vizinha de Rajshahi, Gerves Rosario, acredita que o religioso foi sequestrado e citou a grande preocupação de sua comunidade.

"Estava organizando a viagem de 300 católicos a Dacca para ver o papa e assistir a santa missa. Mas o desaparecimento prejudicou a festa. Agora não querem mais ir a Dacca", disse.

Francisco chegará na quinta-feira a Bangladesh para a primeira viagem de um papa a este país desde 1986.

Sua visita está dominada pela crise humanitária dos rohingyas de Mianmar: mais de 620.000 deles buscaram refúgio no vizinho Bangladesh desde o fim de agosto para fugir da violência que a ONU chamou de "limpeza étnica".

Os cristãos representam menos de 0,5% dos 160 milhões de habitantes de Bangladesh, um país onde 90% da população é muçulmana.

Após cerca de 10 horas de viagem, o papa Francisco chegou nesta segunda-feira (27) a Myanmar e deu início a sua 21ª viagem internacional. No aeroporto de Yangon, ele foi recebido por autoridades religiosas e políticas, mas não deu nenhuma declaração pública.

O Pontífice ainda foi recebido por centenas de crianças e representantes de diversos grupos étnicos locais. Do aeroporto, o líder católico seguiu para a residência do arcebispado de Yangon, onde permanecerá durante seus dias de visita ao país.

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A agenda do religioso começará, de fato, nesta terça-feira (28), quando fará uma visita à Presidência do país asiático e terá reuniões com membros da sociedade civil e do Corpo Diplomático. É esperado que ele se reúna com a conselheira e líder de fato de Myanmar, a Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi.

A expectativa sobre esse encontro é sobre como Francisco lidará com a questão da crise dos muçulmanos rohingyas, uma minoria religiosa que é duramente perseguida no país. Jorge Mario Bergoglio foi "orientado" a não citar a palavra rohingya durante seus discursos, mas o porta-voz do Vaticano, Greg Burke, informou que "não sabia" como o argentino lidaria com a questão.

Desde julho, mais de 620 mil rohingyas deixaram Myanmar em busca de segurança no país vizinho, Bangladesh, que também fará parte do roteiro de Francisco pela Ásia.

O Papa permanecerá em Myanmar até o dia 30 de novembro, quando embarca para Daca. O retorno para Roma ocorre no dia 2 de dezembro.

- Telegramas:

Como de costume, o Pontífice enviou telegramas para os países que sobrevoou até chegar em Yangon. Na comunicação para o presidente da Itália, Sergio Mattarella, ele escreveu que reza "pelo povo italiano para que ele possa olhar para o futuro com confiança e esperança, construindo o bem comum na atenção das necessidades de todos os cidadãos".

"No momento em que deixo Roma para ir para Myanmar e Bangladesh como um peregrino da paz, para encorajar as pequenas, mas fervorosas comunidades católicas, envio ao senhor presidente minha mais cara saudação", escreveu ainda.

Francisco enviou telegramas de saudações para as autoridades da Croácia, Bósnia e Herzegovina, Montenegro, Sérvia, Bulgária, Turquia, Geórgia, Azerbaijão, Turcomenistão, Afeganistão, Paquistão e Índia. 

Da Ansa

Elefantes selvagens mataram neste sábado (14) quatro refugiados rohingyas, uma mulher e três crianças, que estavam construindo um barraco em plena selva no campo de Balukhali, em Bangladesh, anunciou a polícia local.

Centenas de milhares de rohingyas se refugiaram na região de Cox's Bazar, em Bangladesh, para escapar da violência em Mianmar. Muitos deles estão abandonados a própria sorte e tentam construir barracos fora das zonas de acampamento. 

"Foram esmagados por sete ou oito elefantes selvagens, que também feriram duas pessoas", afirmou Afrozul Haq Tutul, vice-comandante de polícia de Cox's Bazar.

As vítimas tentavam construir um refúgio em uma zona de selva na qual os elefantes procuram alimentos.

Esta é a segunda vez em que refugiados rohingyas são atacados por elefantes selvagens. Na primeira, um idoso e uma criança morreram esmagados.

Quase 536.000 rohingyas entraram em Bangladesh para fugir da violência em Mianmar desde 25 de agosto.

Uma gigantesca campanha de vacinação contra o cólera teve início nesta terça-feira em Bangladesh para tentar imunizar os 650.000 refugiados rohingyas procedentes de Mianmar, cujas condições de vida insalubres provocam o temor de uma catástrofe sanitária.

Esta é a campanha de vacinação contra o cólera mais importante no mundo desde a que foi organizada no Haiti em novembro de 2016.

"A maioria destas pessoas não tem as infraestruturas elementares, principalmente banheiros, água. Neste tipo de situação estão reunidas as condições para que aconteça uma epidemia de cólera", afirmou à AFP A M Sakil Faizullah, diretora de comunicação do Unicef em Bangladesh.

A maior campanha da vacinação oraç contra o cólera aconteceu no Haiti em novembro do ano passado, quando 800.000 pessoas foram imunizadas, segundo Faizullah.

Quase 520.000 muçulmanos rohingyas chegaram desde o fim de agosto ao país pobre do sudeste da Ásia para fugir do que a ONU considera uma limpeza étnica em Mianmar.

O êxodo registrou uma desaceleração, mas foi retomado esta semana com milhares de novas chegadas. Os rohingyas entrevistados pela AFP afirmaram que o exército birmanês impede o acesso a suas fontes de abastecimento.

Para não expor a crise humanitária a uma crise sanitária, o Unicef, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e as autoridades de Bangladesh iniciaram a campanha preventiva. A coordenação prevê 900.000 doses de vacinas.

Refugiados rohingyas, desesperados com a explosão de violência em Mianmar, desde 25 de agosto, não param de chegar a Bangladesh. O número é assustador: desde o sábado retrasado, cerca de 125 mil imigrantes cruzam as fronteiras na tentativa de abrigo. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que os milhares dessa minoria muçulmana - em um país de maioria budista - estão chegando a campos de refugiados já superlotados. Mais de 20 mil continuam na fronteira de Bangladesh com o estado de Rakain.

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A violência em Mianmar rompeu após os ataques  do Arakan Rohingya Salvation Army (ARSA) contra cerca de 30 delegacias de polícia. Há relatos de dezenas de famílias massacradas e povoados inteiros incendiados. Desde 2012 Rakain é palco de violência, mas a última foi considerada a mais devastadora de todas.

Segundo a agência de notícias AFP, nos últimos dias tem se visto o surgimento de centenas de refúgios precários no entorno dos acampamentos oficiais para refugiados. Confira, abaixo, uma galeria de imagens registradas nesta terça-feira (5) no país.

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Com informações da AFP

A Guarda Costeira de Bangladesh encontrou nesta quinta-feira (31) os corpos de 17 rohingyas, incluindo algumas crianças, depois do naufrágio de duas embarcações no momento em que tentavam fugir da violência em Mianmar.

Ao menos 18.500 integrantes desta minoria muçulmana, perseguida em Mianmar, encontraram refúgio no vizinho Bangladesh na última semana, após uma intensificação dos combates entre o exército birmanês e os rebeldes.

Muitos rohingyas arriscam suas vidas em embarcações improvisadas para tentar cruzar o rio Naf, que estabelece uma fronteira natural entre Mianmar e o extremo sudeste de Bangladesh. O rio Naf é considerado muito perigoso no atual período de chuvas de monção.

Na quarta-feira, as autoridades encontraram os corpos de duas mulheres e duas crianças após um naufrágio. Uma tragédia que se repetiu nesta quarta-feira com duas embarcações. O balanço anunciado pelas autoridades é de 17 mortos.

Mais de 400.000 refugiados rohingyas estão em Bangladesh depois da fuga de outras ondas de violência no passado. O país, de maioria muçulmana, não está satisfeito com o fluxo e decidiu intensificar a segurança na fronteira.

Os rohingyas são considerados estrangeiros em Mianmar, um país com 90% da população budista, e são apátridas, apesar da presença de algumas famílias há algumas gerações no país.

Eles não têm acesso ao mercado de trabalho, às escolas nem aos hospitais. Nos últimos anos, o auge do nacionalismo budista exacerbou a hostilidade contra o grupo, com vários confrontos que deixaram mortos.

O Vaticano anunciou nesta segunda-feira (28) uma viagem do papa Francisco para Myanmar e Bangladesh em novembro deste ano. O líder católico visitará as cidades de Yangon, Nay Pyi Taw e Daca.

"Aceitando o convite dos chefes de Estado e dos bispos, Sua Santidade papa Francisco cumprirá uma viagem apostólica a Myanmar de 27 a 30 de novembro de 2017, visitando as cidades de Rangum e Nay Pyi Taw, e estará em Bangladesh de 30 de novembro a 2 de dezembro, visitando a cidade de Daca", disse o diretor de imprensa da Santa Sé, Greg Burke.

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Será a primeira visita de um Papa a Myanmar. Em Blangladesh, Francisco será o terceiro líder católico a pisar no país, atrás de Paulo VI, em 1970, e João Paulo II, em 1986. O anúncio da viagem vem apenas um dia após o Papa fazer um apelo e condenar a violência em Myanmar contra pessoas da etnia rohingya, as quais tentam fugir para Bangladesh devido a uma escalada de violência. Somente na semana passada, 89 pessoas morreram.

As graves inundações que atingem países do Sul da Ásia - Índia, Nepal e Bangladesh - já afetaram 24 milhões de pessoas, o pior desastre do tipo sofrido pela região em décadas, disse nesta terça-feira (22) a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICR). A informação é da Agência EFE.

A organização humanitária também revisou para cima o número de mortos e afirmou que eles já são mais de 700.

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"Comunidades inteiras estão isoladas. A única maneira de enviar ajuda a eles é por barco. Várias delas estão ficando sem alimentos", disse em uma entrevista coletiva em Genebra o responsável por programas e operações da FICR, Jagan Chapagain.

O diretor da organização afirmou que a situação está "de mal a pior" nos três países, onde as prioridades são o envio de água potável e a atuação de médicos para evitar surtos epidêmicos.

Para lidar com a tragédia, a FICR lançou um pedido de US$ 7 milhões para o Nepal e Bangladesh. A entidade está financiando as operações nos dois países e na Índia com recursos de um fundo para emergências.

A água parada é o local adequado para a multiplicação dos mosquitos transmissores de malária e dengue. Além disso, ela gera a condição para a aparição de doenças que provocam diarreia.

"No Nepal, as águas estão baixando. Nossas equipes encontram comunidades que perderam suas casas, seus documentos, tudo. O número de pessoas afetadas aumenta a cada hora, à medida que as águas avançam para o sul", explicou o diretor da FICR.

Nas áreas de baixa altitude de Bangladesh, os funcionários do Crescente Vermelho descreveram as inundações como as piores já sofridas pelo país na história.

Gêmeas siamesas unidas pelo crânio vão passar por uma difícil e potencialmente perigosa operação para separá-las - informaram os cirurgiões nesta quarta-feira (26), pedindo ajuda da comunidade médica internacional.

Os médicos tentam determinar se as meninas, de um ano de idade, nascidas no noroeste de Bangladesh, compartilham um único cérebro. Esse elemento pode complicar muito a cirurgia.

"Seria uma cirurgia muito delicada e sensível", indicou o chefe de cirurgia pediátrica Ruhul Amin, do Bangabandhu Sheikh Mujib Medical University, da capital, Daca. "Estamos avaliando sua condição e tentando entrar em contato com especialistas em todo mundo para obter opiniões e ajuda", declarou.

Os pais das meninas, ambos professores, mudaram-se para Daca após o nascimento de Rabia e Rukia, na tentativa de obter ajuda médica. Amin informou que as meninas estão saudáveis, mas disse que precisa de mais tempo para estudar o caso, de modo a reduzir os riscos da cirurgia a um mínimo.

Antes do nascimento, os pais sequer sabiam que esperavam gêmeos, umas vez que os exames não mostraram qualquer anormalidade, ou evidência de dois bebês, explicou o pai, Rafiqul Islam. "O médico só mencionou um feto com uma cabeça grande", disse à AFP.

Os pais querem que suas filhas tenham "uma vida melhor", apesar das consequências potencialmente fatais da cirurgia. "A maioria das pessoas vem visitar minhas filhas com compaixão, ou escárnio, em seus olhos, algo que é intolerável para um pai", acrescentou.

"Quero ter fé em Deus e nos cirurgiões para que as minhas filhas passem por uma cirurgia bem-sucedida e, eventualmente, tenham uma vida normal", desabafou. Em casos raros, gêmeos idênticos podem nascer com a pele e com certos órgãos internos ligados. Cerca de metade nasce morta, e a taxa de sobrevivência é entre 5% e 25%.

Em 2008, morreu em Bangladesh um bebê que nasceu com duas cabeças.

O ciclone Mora deixou em sua passagem pelo sul de Bangladesh pelo menos sete mortos e 60 feridos, além de danificar 60 mil casas e afetar 56 mil famílias, segundo os últimos dados divulgados nesta quarta-feira (31) à Agência EFE por uma fonte do governo.

O Mora, que chegou ontem ao país em forma de tempestade tropical, causou quatro mortes e deixou 60 feridos no distrito de Cox Bazar, outros dois mortos em Rangamati e um mais em Bhola, afirmou um porta-voz do Departamento de Gestão de Desastres.

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Os danos à propriedade privada foram enormes, com pelo menos 19.768 casas seriamente danificadas pelo ciclone e outras 38.112 que ficaram parcialmente destruídas, sobretudo nos distritos de Cox Bazar e Chittagong.

Antes da chegada do ciclone, 2 milhões de pessoas tinham saído de suas casas, sendo que 500 mil delas foram para 3,8 mil refúgios.

O Programa de Preparação de Ciclones em Bangladesh disse à EFE que foram mobilizados 56 mil voluntários em 18 distritos, para que ninguém ficasse em situação "vulnerável".

Uma das comunidades mais afetadas pela chegada do Mora foi a dos refugiados Rohingyas, com dois acampamentos com 33 mil pessoas na fronteira de Bangladesh com Myanmar, por onde entrou o ciclone.

Bangladesh é palco de ciclones duas vezes ao ano, entre abril e maio e outubro e novembro, respectivamente, devido à sua posição geográfica no Golfo de Bengala.

O ciclone Mora chegou nesta terça-feira (30) a Bangladesh, com ventos que chegaram a 117 quilômetros por hora (km/h), enquanto se mantém o alerta máximo no litoral, de onde dois milhões de pessoas foram evacuadas. As informações são da Agência EFE.

Mora chegou como uma tempestade tropical por volta das 6h (21h de ontem, em Brasília), em Teknaf, uma área costeira que faz fronteira com Myanmar, informou o Departamento Meteorológico de Bangladesh em boletim especial.

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As autoridades insistem na importância de que todos os habitantes das províncias costeiras de Chittagong e Cox's Bazar se protejam dos fortes ventos em abrigos, ao mesmo tempo em que mantém o nível de alerta no patamar mais alto – 10.

O diretor do Programa de Preparação de Ciclones em Bangladesh, Ahmadul Haque, explicou à Agência EFE que o governo alojou 500 mil pessoas em 3,8 mil refúgios para ciclones, enquanto cerca de 1,5 milhão se protegeram em outros lugares como colégios, hospitais e edifícios governamentais.

"Ninguém ficou em uma situação vulnerável, já que pudemos evacuar todos os que poderiam ser atingidos pela tempestade", disse Haque, que contou com a ajuda de 56 mil voluntários para atender 18 distritos costeiros.

De acordo com Haque, não há informações, até o momento, sobre mortos ou feridos pelos fortes ventos, que oscilam entre 89 e 117 km/h.

Bangladesh é palco de ciclones duas vezes por ano, entre abril e maio e outubro e novembro, respectivamente, devido à sua situação geográfica na Baía de Bengala.

Autoridades de Bangladesh removeram nesta sexta-feira (26) uma polêmica estátua que representava a Justiça, após críticas de religiosos fundamentalistas que não aceitavam o símbolo por representar uma deusa grega "não islâmica".

A retirada da estátua, instalada há menos de seis meses diante da Corte Suprema de Dacca, foi supervisionada por seu escultor, Mrinal Haque. "É um golpe para todos os progressistas do país", declarou o artista diante de dezenas de militantes laicos que protestaram contra a remoção.

A presença da estátua diante do principal tribunal de Bangladesh provocou grande polêmica no país de maioria muçulmana. Os islamitas organizaram protestos contra o que consideravam uma deusa grega indigna de Bangladesh.

A estátua representava uma mulher com os olhos vendados com uma balança. Os opositores exigem a substituição por um Alcorão, apesar de Bangladesh ter uma Constituição laica.

A primeira-ministra Sheikh Hasina, que lidera o partido secular Awami League, deu a entender que apoiava os islamitas qiando criticou recentemente a obra, que chamou de "ridícula". "Não me agrada. Dizem que é uma estátua grega. Mas como uma estátua grega chegou aqui?", questionou.

De acordo com os analistas, Hasina tentou assim conquistar os islamitas e o eleitorado rural conservador antes das eleições previstas para o fim do ano. A postura, no entanto, provocou indignação entre os laicos do país.

Bangladesh avança há algumas décadas para um islã mais rigoroso, sob a influência de um wahabismo cada vez mais presente no país, longe da versão moderada do islã que havia prevalecido durante gerações.

Nos últimos anos foram registrados assassinatos de blogueiros ateus, estrangeiros e integrantes de minorias religiosas.

A polícia de Bangladesh prendeu 27 homens nesta sexta-feira (19) em uma operação contra a homossexualidade no país conservador de maioria muçulmana, onde os relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo são considerados um crime.

O Batalhão de Ação Rápida (RAB), uma força de segurança de elite, informou que invadiu um centro comunitário na zona sul da capital Dacca donde os homens estavam reunidos.

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Os policiais encontraram drogas e preservativos no local, afirmou o general Manzur, identificado apenas pelo primeiro nome e sua patente.

"Prendemos 27 pessoas por homossexualidade. São homossexuais. Estavam reunidos no local", afirmou à AFP.

O general completou que a polícia apresentará acusações contra os 27 homens, mas não especificou qual lei será utilizada.

Bangladesh criminaliza as relações homossexuais com uma lei do período colonial britânico que nunca foi revogada, mas que é adotada em poucas ocasiões.

Os gays e lésbicas sofrem grande discriminação em Bangladesh e outros abusos de seus direitos. Muitos são obrigados a esconder a identidade sexual e ter uma vida dupla por medo de represálias.

No ano passado, dois famosos ativistas LGBT, entre eles o editor da única revista gay do país, foram assassinados por islamitas extremistas vinculados à Al-Qaeda.

Muitos ativistas fugiram do país depois que receberam ameaças de morte.

As bandas de heavy metal brasileiras Krisiun e NervoChaos foram retidas no Aeroporto Internacional Hazrat Shahjala, em Bangladesh, na madrugada desta terça-feira (9). Em seu perfil no Instagram, o guitarrista da banda Krisiun anunciou o cancelamento dos shows por conta do imprevisto. Os grupos foram liberados a tempo de se apresentar, mas as autoridades locais resolveram cancelar os shows. 

Segundo o UOL, um dos integrantes da banda, Lauro Bonometti, disse no seu Facebook que ambas as bandas foram taxadas como satânicas pelas autoridades do país de maioria mulçumana, e por esse motivo haviam sido barrados e tido seus passaportes retidos na Policia Federal. Ainda segundo o vocalista, eles chegaram a passar 8h no aeroporto sem previsão para saírem. 

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De acordo com a assessoria, eles contaram com uma "imensa ajuda" do Consul brasileiro em Bangladesh, e já foram liberados do aeroporto. As bandas estão agora em um hotel, ainda no mesmo país.

Krisiun e NervoChaos estão em turnê internacional e já haviam feito shows na Indonésia e em Singapura antes de chegar à Bangladesh. Os próximos shows das bandas estão marcados para o dia 12 de maio, na Mongolia.

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Pelo menos seis pessoas, incluindo dois policiais, morreram em explosões no Bangladesh, enquanto tropas combatiam suspeitos de militantes em esconderijo de munições, informou a polícia no domingo (26).

As explosões ocorreram nesse sábado (25), em uma estrada perto de uma escola religiosa islâmica na cidade de Sylhet. Ao menos 25 pessoas ficaram feridas, informou o policial Bashudev Bonik. Tropas paramilitares têm tentado desde sexta-feira expulsar radicais islâmicos que se escondem em um prédio com uma grande quantidade de munição.

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Sahana Khatun, de dez anos, entrou na sala de cirurgia nesta terça-feira (7). A menina bangladeshiana sofre de epidermodisplasia verruciforme, uma doença muito rara que provoca uma grande quantidade de verrugas.

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Segundo os médicos, a operação foi um sucesso. "Retiramos as verrugas do seu rosto. Esperamos que possa sair do hospital dentro de duas semanas", disse Samanta Lal Sen, responsável da unidade de queimaduras e cirurgia plástica do hospital Medical College de Daca.

A criança pode ser a primeira mulher do mundo a sofrer da enfermidade conhecida popularmente como doença do "homem-árvore". Os médicos ainda aguardarão os exames para confirmar a hipótese. Até agora, se conhece menos de dez casos desta síndrome no mundo

Com informações da AFP

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