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Os irmãos gêmeos idênticos que processaram Mark Zuckerberg afirmando que ele roubou a ideia do Facebook, e chegaram a ganhar US$ 65 milhões da empresa em 2011 após um processo, investiram parte da quantia na moeda virtual bitcoin e agora se tornaram um dos poucos bilionários com o ativo financeiro.

A bitcoin atingiu o valor de US$ 11.395 na semana passada. O aumento tornou muito de seus investidores milionários, mas Tyler e Cameron Winklevos são consideradas as primeiras figuras públicas a acumularem mais de US$ 1 bilhão com o investimento.

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Esse é um retorno impressionante sobre um investimento de US$ 11 milhões feito há apenas quatro anos. Os irmãos não venderam uma única unidade de seus bitcoins e esperaram pacientemente a moeda se valorizar. Quando eles apostaram no ativo, um bitcoin era negociado por US$ 120.

A quantia aplicada veio dos US$ 65 milhões que os irmãos ganharam em um processo contra o Facebook em 2011. Eles afirmaram que Mark Zuckerberg roubou sua ideia sobre a rede social, enquanto os três eram estudantes de graduação na Universidade de Harvard, nos EUA. O ocorrido foi relatado no filme intitulado "The Social Network".

A moeda digital bitcoin é muitas vezes saudada por seus apoiantes como uma nova versão de ouro. Mas a febre sobre o ativo também surge com temor por parte dos investidores. Enquanto muitos enxergam a criptomoeda como uma forma rápida de ganhar dinheiro, outros desconfiam de sua volatilidade, com intensas variações de valor apenas entre horas do dia.

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Horas depois de ultrapassar a marca de US$ 10 mil, o bitcoin já escalou para além dos US$ 11 mil, marcando o mais recente recorde da moeda virtual. O rali transformou o bitcoin de mera curiosidade para assunto quente entre os investidores conservadores.

Às 12h19 (de Brasília), o bitcoin subia para US$ 11.321,39, depois de bater a máxima de US$ 11.377,33 minutos antes, de acordo com a cotação registrada pela CoinDesk, principal consultoria do setor. É uma das altas mais notáveis num ano, em geral, positivo para os preços de ativos.

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Nos últimos meses, investidores resolveram deixar de lado as dúvidas sobre o uso de bitcoin em atividades ilícitas e mudaram o enfoque para o potencial transformador da tecnologia por trás da moeda e a perspectiva de que o bitcoin poderia substituir o ouro como um investimento para comprar quando a confiança em outras moedas cair.

"Agora nós temos milhões de usuários ativos", disse Peter Smith, executivo-chefe de serviços de bitcoin na Blockchain.info. "Nós não tínhamos um milhão no ano passado".

Grandes instituições, como o CME Group e o Goldman Sachs, demonstraram entusiasmo com o bitcoin recentemente e começaram a explorar produtos baseados na moeda virtual. O CME anunciou o lançamento de contratos futuros com base em bitcoin na segunda semana de dezembro.

A recente apreciação do bitcoin entre investidores ainda gera controvérsias. Ontem, o primeiro-ministro da Coreia do Sul, Lee Nak-yon, alertou que a isca de dinheiro rápido poderia se mostrar prejudicial e encorajar o crime.

Apesar dos números surpreendentes, a maior parte dos investidores individuais não estão ganhando tanto dinheiro com o rali. Cerca de 75% das carteiras de bitcoin têm menos de 0,1 bitcoin, de acordo com o BitInfoCharts. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em reação ao crescente interesse no Brasil pelas chamadas "moedas virtuais", como o bitcoin, o Banco Central publicou nesta quinta-feira, 16, um comunicado com alertas a respeito dos riscos decorrentes das operações com estes instrumentos. O BC pontuou que as moedas virtuais "não são emitidas nem garantidas por qualquer autoridade monetária, por isso não têm garantia de conversão para moedas soberanas, e, tampouco, são lastreadas em ativo real de qualquer espécie, ficando todo o risco com os detentores".

Além disso, conforme o BC, o valor das moedas virtuais decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor. "A compra e a guarda das denominadas moedas virtuais com finalidade especulativa estão sujeitas a riscos imponderáveis, incluindo, nesse caso, a possibilidade de perda de todo o capital investido, além da típica variação de seu preço", disse o BC. "O armazenamento das moedas virtuais também apresenta o risco de o detentor desses ativos sofrer perdas patrimoniais."

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A autoridade monetária abordou ainda o uso das moedas virtuais em atividades ilícitas. Como a tecnologia do blockchain, que está por trás de divisas como o bitcoin, permite transações sem a identificação das partes e sem intermediários, as moedas virtuais têm sido utilizadas no mundo todo como alternativa para operações do crime organizado. No comunicado desta quinta, o BC lembrou que a utilização de moedas virtuais em atividades ilícitas pode "expor seus detentores a investigações conduzidas pelas autoridades públicas visando a apurar as responsabilidades penais e administrativas".

O BC informou ainda que a moeda virtual não se confunde com a moeda eletrônica, tratada pela Lei nº 12.865 e regulamentada pela própria instituição. "Consideram-se moeda eletrônica 'os recursos em reais armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que permitem ao usuário final efetuar transação de pagamento'", diz o BC no comunicado. "Moeda eletrônica, portanto, é um modo de expressão de créditos denominados em reais. Por sua vez, as chamadas moedas virtuais não são referenciadas em reais ou em outras moedas estabelecidas por governos soberanos."

A autoridade monetária procurou ainda esclarecer dúvidas a respeito do uso de moedas virtuais para transações internacionais, como o envio de recursos ao exterior. O bitcoin e outras moedas virtuais têm sido usados desta forma, já que o envio demanda menos burocracia e menos custos em relação a uma operação de câmbio convencional.

O BC, no entanto, ponderou no comunicado que "as operações com moedas virtuais e com outros instrumentos conexos que impliquem transferências internacionais referenciadas em moedas estrangeiras não afastam a obrigatoriedade de se observar as normas cambiais, em especial a realização de transações exclusivamente por meio de instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil a operar no mercado de câmbio".

A autarquia afirmou ainda que, apesar de as moedas virtuais serem tema de debates em todo o mundo, "não foi identificada, até a presente data, pelos organismos internacionais, a necessidade de regulamentação desses ativos". "No Brasil, por enquanto, não se observam riscos relevantes para o Sistema Financeiro Nacional", acrescentou a instituição.

O BC, porém, afirmou que permanece atento à evolução das moedas virtuais. "o Banco Central do Brasil afirma seu compromisso de apoiar as inovações financeiras, inclusive as baseadas em novas tecnologias que tornem o sistema financeiro mais seguro e eficiente", acrescentou a instituição.

Apenas em 2017, o bitcoin - principal moeda virtual em circulação - já registrou uma valorização de 656% até a quarta-feira, 15, considerando o índice de referência da Bolsa de Nova York. Esta valorização da moeda tem atraído novos interessados para o mercado, entre pessoas físicas e empresas.

Neste contexto, o BC publicou o comunicado desta quinta. Além disso, disponibilizou em seu site uma lista de perguntas mais frequentes sobre o assunto, para orientar a população. O comunicado do BC sobre o assunto está disponível neste link: http://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/normativo.asp?numero=31379&ti.... Já a FAQ pode ser acessada por aqui: http://www.bcb.gov.br/Pre/bc_atende/port/moedasvirtuais.asp.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também publicou esclarecimentos a respeito de Initial Coin Offerings (ICOs) - captações de recursos por meio de emissão de ativos virtuais. O conteúdo está disponível em http://www.cvm.gov.br/noticias/arquivos/2017/20171116-1.html.

A moeda digital Bitcoin atingiu a marca de US$ 7.000 pela primeira vez hoje, acumulando alta de mais de 650% neste ano.

De acordo com a CoinDesk, a moeda chegou a ser cotada a US$ 7.351, mas logo retornou a patamar abaixo de US$ 7.000.

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O movimento de hoje se deu em paralelo a uma onda de vendas em outras grandes moedas digitais: Ether caía 3%, para US$ 289; ripple recuava 1,4%, para US$ 0,20 e litecoin baixava 3%, para US$ 53. Já a Bitcoin Cash subia 11%, a US$ 549. Fonte: Dow Jones Newswires.

Na sexta-feira, um único bitcoin, a moeda digital mais famosa do mundo, ultrapassou o valor de US$ 6 mil (ou cerca de R$ 19 mil), valorização de 137% desde o primeiro dia de outubro. Esse desempenho, apesar de impressionante, não é novidade para o ativo, que sobe sem parar há cerca de 1 ano e meio. Não é por acaso que a "criptomoeda" tem chamado tanto a atenção dos investidores. Mas, afinal, vale a pena colocar dinheiro em bitcoin?

A reportagem conversou com especialistas e empresários do mercado financeiro, de entusiastas da moeda tecnológica aos mais conservadores. E, de uma forma geral, a recomendação dada aos investidores é de terem cautela. Apesar de reconhecerem a força do ativo, que já dispõe de valor de mercado de US$ 99,7 bilhões (mais que a companhia americana American Express, que vale US$ 82 bilhões na Dow Jones), a alta volatilidade assusta.

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"O problema é a incerteza. O bitcoin ainda é arriscado. Para colocar R$ 50 e ver como é, tudo bem", afirma o coordenador do Centro de Estudos de Finanças da FGV, Willian Eid. "Gosto de investir no que conheço e vejo perspectiva."

Para Adilson Silva, sócio da consultoria financeira Mazars Cabrera, a falta de lastro em um ativo econômico é o principal problema. "Esse é um mercado que você não consegue avaliar economicamente a situação dele, para onde vai, então você pode perder ou ganhar muito dinheiro", avalia.

Ressalvas à parte, o fato é que, embora seja complexo e oscilante, as corretoras estão de olho no bitcoin como um possível ativo a integrar suas carteiras de investimento. Membro do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS-RJ), Gabriel Aleixo acredita que isso pode vir a acontecer já em 2018. "Vejo o mercado dando sinais de que está mais aberto para uma mudança nesse sentido, seja para utilização da moeda em si ou da tecnologia blockchain, que é o sistema por trás dela", diz.

O blockchain é a tecnologia que permite autenticar transações na moeda virtual. A XP Investimentos, por exemplo, estuda formas de adaptar a tecnologia para transações do dia a dia, como explica João Paulo Oliveira, especialista da corretora no assunto. "O que o mercado observa é o uso dessa tecnologia, que oferece transações mais rápidas, baratas e seguras", conta.

Hoje o perfil dos interessados em ganhar dinheiro com a moeda são de investidores mais arrojados e experientes, que buscam diversificar a carteira, conta Rodrigo Batista, CEO do Mercado Bitcoin, plataforma para comprar e vender a moeda.

Equilíbrio

No longo prazo, alguns especialistas acreditam que a cotação do bitcoin deve se tornar mais estável e a moeda ainda manterá uma trajetória de alta. "Hoje, o bitcoin é uma moeda 100% especulativa. Mas ela deve passar por evolução natural, porque o mundo caminha para a economia digital", comenta Adilson Silva, da Mazars.

Com o mercado global se voltando para plataformas digitais e se o bitcoin for regulamentado, é possível que a moeda deixe de ser especulativa e volte a ser usada principalmente para compra e venda, avalia.

Regulação

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que o bitcoin é um ativo sem lastro e as pessoas compram porque acreditam na valorização. "Isso é a típica bolha ou pirâmide que existe na economia há centenas de anos", disse.

Em setembro, o banco central chinês disse que tornaria ilegal a moeda. Na ocasião, a cotação do bitcoin caiu mais de 10% no mercado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse que as moedas virtuais, que são criadas e trocadas sem o envolvimento de bancos ou governos, podem, com o tempo, ser adotadas por países com câmbio instável ou instituições domésticas fracas.

"De muitas maneiras, as moedas virtuais devem apenas dar às moedas existente e política monetária um funcionamento para o seu dinheiro", disse. "A melhor resposta pelos dirigentes de bancos centrais é continuar conduzindo políticas monetárias eficientes, enquanto estão abertos a novas ideias e demandas, ao passo em que as economias evoluem", afirmou Lagarde em um evento em Londres.

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"Por ora, é pouco provável que as moedas digitais substituam as moedas tradicionais, uma vez que são muito voláteis, arriscadas e porque as tecnologias subjacentes ainda não são mensuráveis", disse a diretora-gerente. "Mas com o tempo, as inovações tecnológicas podem resolver alguns dos problemas que têm reduzido o apelo das moedas digitais", disse. Fonte: Associated Press.

A Câmara dos Deputados reuniu parlamentares para uma comissão especial que vai elaborar um Projeto de Lei para regulamentar as moedas virtuais, como o Bitcoin. O deputado Aureo Ribeiro (SD-RJ) é o autor da proposta e quer promover o debate sobre os pontos em que o Poder Público deve interferir para transformar as transações em moeda virtual amparadas por lei.

“As moedas digitais representam um grande desafio para as instituições que estão acostumadas com transações apenas com moedas tradicionais”, afirmou o parlamentar. De acordo com Aureo, a medida visa proteger o consumidor e a estabilidade da economia, além de impedir a negociação de artigos proibidos por lei ou atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro, por exemplo.

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Entre as pessoas convidadas para a comissão estão o diretor de Inteligência Financeira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antônio Carlos Ferreira de Sousa; o representante do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Igor Rodrigues Britto; o representante da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Jorge Alexandre Casara; e o representante da CoinBR, Rocelo Lopes.

A moeda eletrônica bitcoin alcançou novo valor recorde hoje (2). Cotada acima de US$ 1,4 mil (aproximadamente R$ 4,4 mil), ela conseguiu triplicar o seu valor de mercado nos últimos 12 meses, graças a procura no Japão, onde a transação envolvendo a moeda é legal. De acordo com a agência Reuters, com a alta, todos os bitcoins que circulam no mundo somados têm o valor de quase US$ 25 bilhões (cerca de R$ 78,8 bilhões). Para se ter uma ideia, com todos os bitcoins do mundo, seria possível comprar a Petrobras (se estivesse a venda).

De acordo com o site Cryptocompare, que monitora compras feitas com a moeda, 50% do volume de transações globais envolvendo bitcoins usaram como base a conversão para iene, que é a moeda japonesa. Por outro lado, a China aumentou a fiscalização sobre negócios pagos dessa forma por conta de especulações e denúncias de suposta lavagem de dinheiro.

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Na Europa, casas de câmbio estão negociando o bitcoin a US$ 1.437, maior valor desde 2008, quando a moeda “nasceu”. Sites colaborativos e instituições, como Wikipedia e Greenpeace, já aceitam doações deste tipo. Além disso, companhias de viagens, sites de compra e até empresas do ramo imobiliário aderiram a esse tipo de pagamento.

Uma das maiores plataformas de bitcoin, a Bitfinex, com sede em Hong Kong, suspendeu suas operações com esta moeda virtual por intrusões de hackers que, segundo relatos, roubaram o equivalente a US$ 72 milhões. O anúncio provocou uma desvalorização imediata de cerca de 20% desta criptomoeda.

Em comunicado divulgado através de seu site, a Bitfinex informou que está investigando a brecha para determinar o que ocorreu, alertando que alguns de seus clientes foram roubados. "Descobrimos uma falha de segurança que nos obrigou a suspender todas as transações da Bitfinex, tanto de depósitos quanto de retiradas", diz a nota.

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No ano passado, Bitfinex anunciou uma aliança com a BitGo, baseada em Palo Alto (EUA), que utiliza segurança de múltiplas assinaturas para armazenar depósitos de usuários online, permitindo saques mais rápidos.

Não ficou claro ainda se o roubo contou com participação de pessoas de dentro da plataforma ou se hackers conseguiram ganhar acesso ao sistema por fora. Outra falha de segurança no ano passado, envolvendo a empresa MyCoin, causou perdas de US$ 387 milhões a investidores. A companhia de corretagem fechou depois do escândalo.

Com informações de agências

A Microsoft agora aceita bitcoins como uma opção de pagamento por conteúdos digitais, entre eles aplicativos, músicas e games para Xbox. A fabricante de software de Redmond é uma das primeiras a apoiar a moeda virtual, que ainda é vista com desconfiança por muitos.

As bitcoins podem ser utilizadas para abastecer uma conta da Microsoft. Uma vez que o usuário tenha adicionado créditos à sua conta, será possível usá-los como uma opção de pagamento para comprar apps, jogos e outros conteúdos digitais das lojas do Windows, Windows Phone, Xbox Games, Xbox Music ou Xbox Video.

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Outras grandes empresas de tecnologia pioneiras em transações com bitcoin são a Dell e a PayPal. A primeira aceita a moeda virtual como forma de pagamento na compra de produtos, como laptops, por exemplo, através do seu site.

A PayPal, por sua vez, começou a aceitar a moeda virtual em algumas transações realizadas na plataforma. Com isso, os usuários que possuem bitcoins em suas carteiras virtuais podem comprar games, músicas, vídeos, ebooks e outros conteúdos.

Sem central de gerenciamento e versões físicas, a moeda, considerada a mais valiosa do mundo, permite a realização de compras e transações virtuais em diversos estabelecimentos. Para se ter uma ideia, um bitcoin (฿) está valendo cerca de R$ 995, de acordo com cotação verificada até o fechamento desta matéria.

Foi anunciado nesta terça-feira (23) que o PayPal, serviço de pagamentos via internet, vai aceitar transações com Bitcoin numa escala limitada. Será possível pagar com a moeda virtual se a compra envolver bens intangíveis, como músicas, ringtones ou jogos. Tudo será realizado através do PayPal Payments Hub, a ferramenta da empresa para venda de itens digitais.

Foram firmadas parcerias com três empresas relacionadas à Bitcoin, a Coinbase, BitPay e GoCoin. "Acreditamos que vendedores de bens digitais ficarão animados para trabalhar com empresas líder da indústria para vender ringtones, jogos e música e serem pagos com Bitcoin", diz Scott Ellison, diretor sênior de estratégia corporativa do PayPal. Entretanto, a adoção da moeda foi feita de forma limitada.

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"Para ficar claro, a notícia de hoje não significa que o PayPal adicionou Bitcoin como uma moeda na nossa carteira digital, ou que pagamentos em Bitcoin serão processados na nossa segura plataforma de pagamentos. PayPal sempre abraçou a inovação, mas sempre em maneiras que tornem os pagamentos mais seguros e confiáveis para nossos clientes," afirma Ellison. "Nossa iniciativa com Bitcoin não é diferente. É por isso que estamos procedendo de forma gradual, apoiando Bitcoin de algumas maneiras hoje, e segurando outras até vermos como as coisas se desenvolvem".  

Quem costuma comprar laptops ou computadores na loja virtual da Dell terá mais uma opção de pagamento em breve. A fabricante anunciou que seus clientes poderão utilizar bitcoins para adquirir produtos através do seu site. A novidade, que é uma parceria com a Coinbase, foi publicada no blog da companhia e celebrada no Twitter pelo seu fundador e CEO, Michael Dell.

A nova forma de pagamento estará ativa em aproximadamente duas semanas, garante a Dell. Os internautas podem comprar utilizando suas carteiras de bitcoin ou através da leitura de QR codes com um smartphone. A cotação da moeda virtual desta segunda-feira (21) indica que cada unidade de bitcoin vale R$ 1.537.

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E apesar de poder comprar em bitcoin, o consumidor só receberá um possível reembolso em dólares. "Devido à natureza da rede bitcoin, uma vez que você inicia uma transação não pode parar ou cancelar", diz a Dell na sua página de termos e condições. Por isso, se estiver insatisfeito com a compra, o cliente vai ter de pedir o cancelamento posterior da transação.

Quem quiser tirar dúvidas sobre a nova forma de pagamento da Dell deverá acessar esta página (em inglês).

O Google decidiu seguir os passos do Bing e introduziu a conversão de moedas tradicionais para bitcoins em seu buscador. Para utilizar a ferramenta de câmbio, basta digitar “dois dólares em bitcoin”, por exemplo. Desta forma, o usuário receberá como resultado a cotação atual, baseada em informações atualizadas em tempo real pelo Citibank.



Por enquanto, a facilidade não funciona na versão em português do site. Para utilizar a ferramenta de câmbio, foi preciso abrir a página britânica google.co.uk e mudar o idioma para executar a busca. A conversão para bitcoins, segundo o CoinDesk, existe graças a uma parceria da gigante de buscas com a Coinbase. A empresa já mostrava, desde o mês passado, a flutuação da moeda virtual.

O regulador bancário da União Europeia alertou nesta sexta-feira instituições financeiras para que não utilizem ou mantenham moedas virtuais antes de o bloco estabelecer regras para o setor.

Em documento, a Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês) detalhou questões que precisam ser reguladas para aumentar a segurança de negócios envolvendo moedas virtuais, como o bitcoin.

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"A EBA recomenda que autoridades nacionais de supervisão desencorajam instituições de crédito, instituições de pagamento e instituições de dinheiro eletrônico de comprar, manter ou vender (moedas virtuais), 'protegendo', assim, os serviços financeiros regulados", disse a entidade.

Segundo uma porta-voz da EBA, a elaboração de normas para o setor depende de autoridades da UE, incluindo seu braço executivo e o Parlamento Europeu.

O alerta veio após uma ampla avaliação da EBA sobre transações com moedas virtuais. Sua conclusão foi que, embora permitam negócios mais rápidos e baratos, essas moedas oferecem altos riscos para usuários e investidores. Segundo a EBA, esse tipo de moeda cria um ambiente fértil para crimes financeiros, como lavagem de dinheiro.

Criado em 2009, o bitcoin é uma moeda eletrônica gerada em computadores e negociada entre partes que a mantêm em carteiras digitais. Um número cada vez maior de grandes empresas vem aceitando o bitcoin como forma de pagamento para bens e serviços. O bitcoin, porém, também carrega o estigma de ser usado para atividades ilícitas, uma questão que tem gerado preocupações entre parlamentares e reguladores. Fonte: Dow Jones Newswires.

Você sabe o que é Bitcoin? Para muitos, o termo estrangeiro não remete a nenhum significado. Para outros, a palavra é sinônimo de investimento e logo será usada com frequência por grande parte dos internautas. Sem central de gerenciamento e versões físicas, a moeda, considerada a mais valiosa do mundo, permite a realização de compras e transações virtuais em diversos estabelecimentos. Para se ter uma ideia, um Bitcoin (฿) está valendo cerca de R$ 1,4 mil, de acordo com cotação verificada até o fechamento desta matéria. Em Pernambuco, sua aceitação é bastante tímida, mas os que já utilizam tem uma opinião unanime: a Bitcoin veio para ficar.

O gerente da Ótica Econômica, localizada na Rua do Giriquiti, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife, é um deles. Felipe McMont conta que implantou o uso da moeda virtual em outubro do ano passado e, seis meses depois, o estabelecimento ainda é o único do Estado a aceitar pagamentos Bitcoins. “Apenas uma pessoa utilizou a moeda até agora. O cliente comprou o equivalente a R$ 250, o que deu ฿ 0,131 na época”, conta.

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McMont frisa que apesar da baixa aceitação, a moeda é uma tendência. “Eu não tenho dúvidas de que a moeda virtual vai substituir o dinheiro em alguns anos. Para mim, só existem vantagens no seu uso, já que ela preza pelo livre mercado, onde não existem taxamentos excessivos”, complementa.

Outro pernambucano já de olho na moeda virtual é o CEO do PagCoin, João Paulo Oliveira, de 27 anos. Enquanto estudava na Singularity University, no Vale do Silício, o jovem empreendedor teve seu primeiro contato com a Bitcoin. Hoje, ele gerencia a plataforma de pagamentos que recebe as transações da moeda virtual e converte para reais, facilitando a adesão de empresas de e-commerce.

“As pessoas compram em Bitcoin e a gente converte isso para as empresas em reais. É simples”, conta João Paulo. Segundo ele, aceitar pagamentos em Bitcoin corta custos em transações. Enquanto que uma compra usando cartões de crédito consome até 5% em taxas, a PagCoin pedirá apenas 1% do dinheiro pago à empresa vendedora.

Ao escolher o pagamento de um produto em Bitcoin, o usuário recebe uma espécie de boleto que deverá ser pago virtualmente em apenas 15 minutos, o que “assegura” as empresas da oscilação constante da moeda. “O processo de compra e venda de bitcoins não é familiar para o dono de uma loja eletrônica. Então, nós assumimos esse espaço”, afirma.

Oliveira é otimista quanto à aceitação da moeda. “A Bitcoin possui uma estrutura bem consolidada e oferece muitas oportunidades. Minha expectativa é que até o final deste ano, pelo menos mil lojas virtuais comecem a aceitá-la no Brasil. No mundo físico, no entanto, a aceitação está longe de acontecer”, complementa.

Moedas virtuais como o bitcoin não ameaçam a estabilidade dos preços ou o sistema financeiro da Europa, mas são um risco para seus usuários, afirmou nesta segunda-feira (24) Yves Mersch, membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE).

Em discurso preparado para uma conferência em Roma, Mersch também disse que moedas virtuais "são um fenômeno interessante e não devem ser ignoradas ou dispensadas". Mersch também citou uma análise do BCE sobre moedas virtuais, publicada em 2012, e afirmou que as conclusões do estudo "ainda parecem ser válidas", principalmente o fato de que tais moedas ainda não são economicamente importantes. Segundo Mersch, isso continua valendo apesar do aumento no valor do bitcoin e da atenção que a moeda ganhou da mídia desde então. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O misterioso criador da moeda digital bitcoin, Satoshi Nakamoto, pode ser um ex-físico americano de origem japonesa que vive recluso na Califórnia, revela a revista Newsweek, mas o homem apontado pela publicação negou qualquer envolvimento.

Aos 64 anos, o aposentado é um apaixonado por trens elétricos, formado pela Universidade Politécnica da Califórnia e pai de seis filhos. Mas o homem apontado como o criador da moeda virtual negou o envolvimento na criação do bitcoin.

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Em uma entrevista à agência Associated Press, ele se apresentou como Dorian Prentice Satoshi Nakamoto. Nakamoto foi lacônico: "Eu não estou envolvido com o Bitcoin".

Um repórter da Newsweek seguiu a pista de Nakamoto até uma modesta casa no subúrbio de Los Angeles. Mas quando bateu na porta, o proprietário da residência chamou a polícia.

Depois da publicação da reportagem, a Fundação Bitcoin afirmou em um comunicado que "não existe nenhuma prova conclusiva" de que Nakamoto foi o criador da moeda virtual, que funciona sem o respaldo de um banco central ou país de origem.

A família de Nakamoto, procurada pela revista, afirmou desconhecer se ele seria o criador do bitcoin, mas seu irmão o definiu como um "homem brilhante" e uma das filhas afirmou que ele a ensinou a "não depender do governo".

A identidade do criador do bitcoin é um mistério há vários anos, mas a curiosidade aumentou depois da forte desvalorização da moeda digital com o fechamento de plataforma de intercâmbio no Japão.

Entre as hipóteses sobre a criação da moeda figura a possibilidade de que Satoshi Nakamoto não exista. Ele seria apenas uma fachada para um grupo de pessoas.

O bitcoin foi inventado em 2009, após a crise financeira, supostamente por um técnico de informática anônimo que desejava criar uma moeda que não dependesse de nenhum banco central ou instituição financeira.

Esta "e-moeda", emitida a partir de complexos códigos de informática, pode ser conservada em arquivos digitais e negociada em plataformas eletrônicas por divisas reais, sem passar pelo sistema bancário.

Desde o lançamento, o fenômeno Bitcoin tem sido considerado uma revolução financeira, apesar dos escândalos provocados por denúncias de uso no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

O ministro japonês das Finanças, Taro Aso, anunciou nesta sexta-feira (28) que o governo tomará medidas diante do problema da plataforma de bitcoin MtGox, que afundou a moeda virtual em uma crise inédita.

"Pensava há tempos que íamos ter que intervir em algum momento" com relação a esta moeda virtual criada em 2009, declarou Taro Aso em uma coletiva de imprensa. "Devo dizer que este momento chegou mais rápido que o previsto", acrescentou o ministro.

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"Pensava que este tipo de assunto não podia durar muito tempo. Acreditava que em algum momento ia entrar em colapso", insistiu Taro Aso. O bitcoin é negociado em várias plataformas situadas no Japão, como a MtGox, mas também na China, em Hong Kong, na Europa e nos Estados Unidos.

A MtGox, uma das plataformas mais antigas e importantes, interrompeu as transações no dia 7 de fevereiro e na terça-feira (25) passada retirou o conteúdo de seu site, onde aparecem apenas uma mensagem de seu presidente, Mark Karpeles, e outra mais curta assinada pela equipe da empresa.

Os clientes da MtGox temem ter perdido centenas de milhares de dólares em bitcoins. Até agora não se sabe se a MtGox sofreu um ataque de hackers ou simplesmente enganou seus clientes.

O ministro de Finanças do Japão, Taro Aso, disse que ainda irá determinar exatamente o que aconteceu com a plataforma de negociação de bitcoins Mt. Gox. "Nós ainda não sabemos se alguém roubou a moeda ou se o operador apenas fugiu com ela", disse o ministro, em coletiva de imprensa.

Aso também disse que o governo do Japão não reconhece o bitcoin como uma moeda e, portanto, ele não está sujeito à supervisão direta do Ministério de Finanças.

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Mesmo assim, Aso disse que o fato de o problema ter acontecido no Japão deve ser levado a sério. "Algo terá que ser feito sobre isso no Japão", afirmou, adicionando que as agências estão trabalhando em conjunto para obter uma resposta. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Apple removeu, nesta quarta-feira (5), o aplicativo Blockchain da sua App Store sem fornecer uma razão específica. O software realiza transações com bitcoins, funcionando como uma espécie de carteira virtual da moeda e era o único deste tipo disponível para iPhones.

O Blockchain é usado atualmente por cerca de 120.000 pessoas. Apesar de ainda poderem executar o app em seus Macs ou iPhones, os usuários já não são capazes de obter atualizações de software. De acordo com o presidente-executivo da empresa, Nicolas Cary, a Apple apenas disse que a retirada aconteceu por “problemas não resolvidos”.

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Para tentar reverter a situação, a Blockchain criou uma petição online para convencer a Apple a permitir carteiras virtuais de bitcoins. “Nós precisamos de um serviço para transações em bitcoins móvel e, se a Apple não entregar um, vamos usar o Android”, afirma o abaixo-assinado, já que, em contraste à Apple, a Google não restringe os desenvolvedores a criarem apps deste tipo.

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