Tópicos | bombardeio

Um avião de combate da Força Aérea da Nigéria, em missão contra o grupo extremista Boko Haram, bombardeou por engano um acampamento de refugiados nesta terça-feira (17), provocando a morte de mais de 100 pessoas.

Segundo o comandante militar Lucky Irabor, durante o incidente morreram ou ficaram feridos refugiados, representantes de organizações humanitárias e alguns nigerianos, que trabalhavam para os Médicos sem Fronteiras e para o comitê internacional da Cruz Vermelha. O número oficial de mortos e feridos ainda não foi divulgado.

O bombardeio aconteceu na cidade de Rann, no nordeste da Nigéria, próximo a fronteira com Camarões. De acordo com Irabor, a missão foi ordenada com base em coordenadas geográficas para combater o grupo terrorista Boko Haram.

Rebeldes sírios apoiados pela Turquia tomaram uma série de vilarejos e cidades de forças de liderança curda no norte da Síria neste domingo em meio a ataques aéreos turcos e bombardeios que mataram ao menos 35 pessoas, a maioria civis.

A Turquia enviou tanques através da fronteira para ajudar rebeldes sírios a expulsarem o grupo Estado Islâmico da cidade fronteiriça de Jarabulus na semana passada, numa dramática escalada do envolvimento turco na guerra civil da Síria. A operação, chamada de "Escudo de Eufrates", também busca provocar o recuo de forças curdas aliadas aos Estados Unidos.

##RECOMENDA##

O confronto coloca um aliado da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra o grupo apoiado pelos norte-americanos, que é o mais eficiente entre as forças em solo combatendo o Estado Islâmico. Autoridades turcas não foram encontradas para comentar.

Um soldado turco foi morto por um ataque de foguete no último sábado, a primeira fatalidade do tipo na ofensiva que já dura cinco dias.

Várias facções dos rebeldes apoiados pela Turquia disseram neste domingo que tomaram o controle de ao menos quatro vilarejos e uma cidade das mãos de forças de liderança curda ao sul de Jarabulus. Um dos vilarejos a trocar de mãos foi Amarneh, onde os confrontos tem sido mais fortes. Os rebeldes postaram fotos tiradas de dentro do vilarejo.

Ankara suspeita da milícia curda que domina a Força Democrática Síria, apoiada pelos Estados Unidos, enxergando ela como uma extensão da insurgência curda que atua no sul da Turquia. Líderes turcos votaram por expulsar tanto o Estado Islâmico como as unidades de proteção aos curdos, para longe da fronteira.

A Turquia é parte da coalizão comandada pelos Estados Unidos de combate ao Estado Islâmico, mas os ataques aéreos que começaram no sábado marcaram a primeira vez que o país mirou forças curdas na Síria. Repórter da agência de notícias Associated Press na fronteira turca observou ao menos três jatos voando para a Síria em meio a forte bombardeio turco no território sírio nesta manhã de domingo. Fonte: Associated Press.

Um ataque aéreo atingiu um hospital no sul da Síria neste domingo, em uma região controlada por opositores do governo. O bombardeio ocorre ao mesmo tempo em que um alto oficial da Organização das Nações Unidas (ONU) se encontrava com o ministro de Relações Exteriores sírio na capital, Damasco, para pedir a retomada de conversas de paz entre governo e opositores.

O hospital em Jasem foi alvo de um entre uma série de ataques aéreos que atingiram a província de Deraa, localizada 57 quilômetros ao sul de Damasco. Seis pessoas morreram nos ataques, de acordo com uma rede de ativistas locais, que culpa o governo pelo ataque.

##RECOMENDA##

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, entidade sediada no Reino Unido, o ataque matou um farmacêutico e colocou o hospital fora de serviço.

Hospitais são alvos frequentes na guerra da Síria, o que tem sido condenado pela ONU e a comunidade internacional. Segundo a organização nova-iorquina Médicos pelos Direitos Humanos, mais de 90% dos ataques a instalações médicas na Síria foram promovidos por forças pró-governo.

Em Damasco, o vice enviado especial para a Síria da ONU, Ramzy Ramzy, reiterou o desejo das Nações Unidas de retomar conversas de paz entre o governo e a oposição ao final de Agosto. Ele disse que discutiu o processo de transição política com o ministro de Relações Exteriores Walid Moallem. A oposição tem demandado que o presidente Bashar Assad renuncie depois que a repressão do governo a protestos em 2011 deu início a uma catastrófica guerra civil.

O ponto central das negociações é se a oposição e a comunidade internacional devem concordar ou não em ter Assad no comando durante um período de transição. "O ministro confirmou a intenção do governo sírio de participar nessas conversas assim que elas forem promovidas", disse Ramzy. Fonte: Associated Press.

Um jornalista da rede de TV Al-Jazeera morreu nesta segunda-feira em um bombardeio da aviação russa no noroeste da Síria, informou a imprensa do Catar.

Ibrahim al-Omar, um colaborador de Al Jazeera Mubashar, morreu "em ataques aéreos russos em Tarmanin", uma localidade da província de Idleb, anunciou a cadeia, sem fornecer maiores detalhes.

Desde o início do conflito, em 2011, sete empregados da Al Jazeera perderam a vida na Síria.

Equipes de resgate trabalham para retirar mortos e feridos dos escombros do hospital bombardeado hoje em Alepo, na Síria. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos informou que o ataque deixou ao menos 27 mortos, incluindo três médicos.

Dois grupos de posição ao governo - a Rede Revolucionária Síria e os Comitês de Coordenação Locais - culpam a Rússia. Não houve até o momento comentários de Moscou.

##RECOMENDA##

"Nas últimas 48 horas, tivemos uma média de um sírio morto a cada 25 minutos", disse ontem o enviado especial das Nações Unidas à Síria, Staffan de Mistura. "Um sírio é ferido a cada 13 minutos", complementou.

O grupo Médicos sem Fronteiras disse pelo Twitter que ao menos três médicos morreram no bombardeio ao hospital, incluindo o único pediatra que ainda trabalhava na região. Fonte: Dow Jones Newswires.

O exército da Turquia informou que jatos militares bombardearam posições rebeldes curdas no norte do Iraque.

Quatro jatos F-16 bombardearam a região de Zap, destruindo abrigos, acampamentos e depósitos de munição usados pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão, o PKK. Em um comunicado divulgado pela agência estatal Anadolu, o exército disse ainda que bombardeios na região de Metina foram feitos por oito jatos F-16.

##RECOMENDA##

Os rebeldes curdos, que Ancara e seus aliados consideram terroristas, têm lutado para ter mais autonomia na Turquia. O velho conflito entre o estado turco e o PKK foi retomado no último verão no sudeste da Turquia depois do colapso das negociações de paz.

Desde então, a Turquia tem intensificado as suas operações contra rebeldes curdos nas suas fronteiras e também em países vizinhos, como o Iraque. Fonte: Associated Press.

Aviões de guerra bombardearam um depósito de combustíveis controlado por rebeldes ao norte da Síria, matando ao menos 12 pessoas, informaram grupos que monitoram o conflito.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos disse que os corpos foram encontrados carbonizados nos destroços do depósito na província de Idlib. Para a entidade, é muito cedo para dizer se as vítimas eram civis ou militares.

##RECOMENDA##

Os Comitês de Coordenação Local, uma rede de oposição, afirmaram que os mortos chegam a 15, todos civis.

A violência diminuiu no país desde o início do cessar-fogo parcial, há nove dias. Nos termos do acordo, as partes ainda estão autorizados a alvejar organizações que a Organização das Nações Unidas (ONU) classificou como grupos terroristas, incluindo o Estado Islâmico e a afiliada síria da Al-Qaeda, a Frente Nusra.

Riad Hijab, o chefe do Comitê de Altas Negociações, a principal coalizão opositora, classificou o ataque de "massacre". Fonte: Associated Press

Os políticos do Reino Unido votaram a favor de entrar na coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, de ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria.

A votação, com 397 a favor e 233 contra na Câmara dos Comuns significa que os jatos da Força Aérea Real, que já operam contra o Estado Islâmico no Iraque - estão prontos para bombardear a Síria em dias ou até em horas.

##RECOMENDA##

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou que após os ataques terroristas em Paris em novembro, assumidos pelo Estado Islâmico, o Reino Unido deve atacar os militantes do grupo no coração de sua central e não "sentar e esperar que eles nos ataquem".

Jeremy Corbyn, do Partido Trabalhista - da oposição - foi contra a medida, que chamou de "intervenção irresponsável e despreparada", mas dezenas de políticos do partido votaram a favor do governo, apoiando os ataques aéreos. Fonte: Associated Press.

A Rússia bombardeou nesta terça-feira (6) posições do grupo extremista Estado Islâmico na histórica cidade de Palmira, na Síria, em meio a uma extensão de sua campanha aérea em apoio ao governo do presidente sírio Bashar al-Assad.

Os ataques aéreos, relatadas pela mídia estatal síria, ocorreram um dia depois que o diretor-geral de antiguidades e museus da Síria advertiu que Palmira e suas antiguidades de valor inestimável estavam em perigo de destruição completa pelo grupo extremista muçulmano sunita.

##RECOMENDA##

Os ataques de hoje tinham como alvo os esconderijos dos militantes e em torno da cidade síria, destruindo 20 veículos blindados, três depósitos de munições e três lançadores de foguetes, disse a agência de notícias. Não houve relatos de qualquer dano nas ruínas antigas de Palmira.

Os ataques aéreos foram coordenados com os militares sírios, de acordo com uma autoridade síria que não quis se identificar.

Ao menos 12 civis foram mortos nos ataques no vale Al Ahmar, no leste de Palmira, de acordo com Khaled, um ativista anti-governo da cidade que está vivendo na Turquia e disse que ele estava em contato com os moradores da região. Este número não pôde ser confirmada de forma independente.

Militantes do Estado Islâmico capturaram a cidade de Palmira em maio e seus mais recentes ataques destruíram tesouros culturais de 2.000 anos, como o Arco do Triunfo, no domingo.

"Se a situação continuar assim, tenho certeza de que vamos perder Palmira em três ou seis meses", disse Maamoun AbdulKarim, diretor de antiguidades sírias, em Damasco. "Estamos em estado de choque, mais uma vez", acrescentou. Fonte: Dow Jones Newswires.

Oito civis iemenitas morreram "por engano" na quarta-feira à noite em um ataque da aviação da coalizão árabe na província de Marib, ao leste de Sanaa, anunciaram as autoridades locais.

Os aviões da coalizão liderada pela Arábia Saudita atacaram posições dos rebeldes xiitas pró-Irã nos arredores da localidade de Bayhan, reduto dos insurgentes situado entre as províncias de Marib e Shabwa.

Mas os bombardeios atingiram um acampamento de apicultores, o que matou seis profissionais deste setor e outros dois civis, segundo uma fonte do governo local.

Os rebeldes teriam lançado, a partir de Bayhan, um míssil no dia 4 de setembro contra um depósito de armas, o que matou 45 soldados árabes, 10 sauditas e cinco do Bahrein.

Militares mataram ao menos sete guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) neste sábado, durante um ataque aéreo na região rural de Antioquia, no nordeste do país, de acordo com o governo colombiano. Este foi o segundo bombardeio, em um período de 36 horas, contra a guerrilha.

Os mortos pertenciam a uma facção comandada pelo líder conhecido como Pastor Alape, um dos principais enviados às negociações de paz que estão em curso em Cuba.

##RECOMENDA##

Na sexta-feira (22), as Farc suspenderam o cessar-fogo unilateral, após aviões do governo matarem 26 guerrilheiros em um bombardeio. Fonte: Associated Press.

O governo da Grécia afirma que um avião de guerra não identificado atacou um navio petroleiro no porto de Darna, no leste da Líbia, matando dois tripulantes e deixando outros dois feridos.

O Ministério da Marinha Mercantil afirma que a embarcação Araevo, com bandeira da Libéria, foi atacada no domingo enquanto estava atracada ao porto. A tripulação do navio petroleiro era composta por 21 filipinos, três gregos e dois romenos.

##RECOMENDA##

A região de Darna é a base para extremistas que juraram lealdade ao grupo Estado Islâmico. A violência entre militantes tem crescido nos últimos anos, após um levante ter derrubado o governo do ditador Muamar Kadafi. Fonte: Dow Jones Newswires.

Militantes do grupo Estado Islâmico bombardearam a cidade de Kobani, no norte da Síria, na manhã deste sábado (25), afirmaram ativistas e uma autoridade curda. Os extremistas continuam a combater as tropas do Curdistão na cidade.

Idriss Nassan, um oficial de alto escalão em Kobani, disse que o conflito se concentrou nas fronteiras leste e sul da cidade. O Observatório Sírio para Direitos Humanos, organização com sede no Reino Unido, afirmou que o município foi cercado por combatentes do Estado Islâmico em três frentes.

##RECOMENDA##

O grupo extremista lançou os primeiros ataques a Kobani no meio de setembro, após tomar o controle de diversos vilarejos no entorno. No começo desta semana, o Comando Central norte-americano disse que suas forças conduziram mais de 135 ataques aéreos contra os militantes na região da cidade, matando centenas de militantes. Fonte: Associated Press.

Um carro-bomba atingiu uma casa usada por rebeldes xiitas Houthi em uma cidade ao sul de Sanaa, capital do Iêmen, matando pelo menos 10 pessoas e ferindo outras 15, de acordo com autoridades de segurança. Todas as vítimas eram membros do movimento Houthi, cujos combatentes invadiram Sanaa no mês passado. O bombardeio na área de Radaa na província Baydah acertou a casa de Abdullah Idris, um alto funcionário do partido deposto do presidente Ali Abdullah Saleh.

Embora o ataque tenha características dos realizados pela Al-Qaeda, ninguém reivindicou a responsabilidade pelo atentado, que ocorreu horas após os funcionários relataram que os combates recomeçaram entre os houthis e combatentes da Al-Qaeda, em Radaa. As batalhas deixaram 13 rebeldes e 15 militantes mortos, de acordo com autoridades tribais da região.

##RECOMENDA##

Em Sanaa, o governador, Abdul- Ghani Jameel, demitiu-se, dias após os Houthis, que capturaram a capital no mês passado, o acusaram de corrupção e o perseguirem fora de seu gabinete. Também nesta segunda-feira, as autoridades disseram que militantes da Al-Qaeda capturaram a cidade de Al-Adeen, a 200 quilômetros ao sul de Sanaa na província de Ibb. Eles não informaram mais detalhes. Os houthis têm tentado assumir o controle total de Ibb desde a semana passada.

No mês passado, a Al-Qaeda pediu que a maioria sunita do Iêmen lutasse contra os houtis, que por sua vez têm procurado se retratar combatendo o terrorismo, enquanto tentam criar um país unido. A Al-Qaeda reivindicou a responsabilidade por um atentado suicida no início deste mês, que matou 51 pessoas, principalmente houtis, em Sanaa. Fonte: Associated Press.

Um civil foi morto em bombardeio na cidade portuária ucraniana de Mariupol e explosões foram ouvidas perto do aeroporto de Donetsk na manhã de domingo, intensificando temores de que um cessar-fogo assinado há dois dias por Ucrânia, Rússia e separatistas pró-russos está à beira de um colapso.

As explosões na área perto do aeroporto foram fortes o suficiente para serem ouvidas no centro de Donetsk, a principal cidade controlada pelos rebeldes no leste da Ucrânia.

##RECOMENDA##

Um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, Volodymyr Polyovyi, disse em Kiev que os rebeldes aparentemente tentaram atacar o aeroporto, que está sob o controle das tropas do governo desde maio e tem sido alvo de ataques incessantes de separatistas pró-Rússia desde então.

O cessar-fogo parecia firme durante grande parte do dia no sábado, mas os bombardeios começaram tarde da noite. Um comunicado dos rebeldes disse que as forças ucranianas violaram o cessar-fogo ao disparar contra seis locais controlados pelos combatentes pró-russos no sábado, incluindo um ponto perto do aeroporto de Donetsk. Conforme o comunicado, vários rebeldes foram mortos.

Bombas também foram lançadas durante a madrugada nos arredores da cidade portuária de Mariupol, onde tropas ucranianas mantêm linhas de defesa contra os rebeldes. O órgão legislativo da cidade informou que um civil foi morto e um soldado ficou ferido. Um explosivo também destruiu um posto de gasolina nas proximidades, e o grupo paramilitar voluntário Batalhão Azov disse no Facebook que suas posições foram atingidas por foguetes Grad, mas não deu detalhes. Fonte: Associated Press.

Uma das crateras provocadas pelos bombardeios do Exército nos setores rebeldes de Aleppo, a segunda maior cidade da Síria, transformou-se em "piscina improvisada" para as crianças.

No bairro de Shar, na zona leste da ex-capital econômica devastada por dois anos de guerra, crianças e adolescentes brincam com alegria em uma poça de água formada por uma cratera de obus, em uma rua completamente devastada pelos bombardeios.

A cena é observada quando a temperatura se aproxima de 35 graus na cidade, que sofre há vários meses com a falta de água e de energia elétrica. "Antes, caminhávamos até a piscina no centro da cidade. Hoje, as piscinas são crateras deixadas pelos barris de explosivos lançados", afirmou Abdel Kader, de 12 anos, que não hesita em mergulhar na água suja.

"Está muito calor e não podemos dormir, nem durante o dia nem durante a noite", explica. Segundo os moradores, um barril de explosivos lançado pelas tropas do regime de Bashar al-Assad caiu sobre uma tubulação de água e formou a poça lamacenta.

Mustafa, um adolescente, comemora a possibilidade de "nadar". "Não temos água para tomar banho. Às vezes temos que vir aqui para buscar água", disse.

Desde o verão de 2012, a cidade está dividida entre as zonas oeste, controlada pelas forças do regime, e os bairros comandados pelos rebeldes, submetidos a bombardeios aéreos diários que provocaram centenas de mortes somente neste ano e que foram denunciados pela comunidade internacional.

Os rebeldes executam ataques com morteiros contra a zona oeste. Recentemente, o exército sírio avançou na periferia da cidade e a oposição teme uma grande ofensiva.

[@#video#@]

Produtos químicos causaram envenenamentos e sufocamentos na província de Hamar, em Kafarzita. Segundo o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, a substância usada teria sido cloro tóxico.

##RECOMENDA##

Tanto militantes opositores, quanto o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), acusaram o exército de ter realizado bombardeios com barris explosivos contra moradores. Essas acusações aconteceram num momento em que a Síria se comprometeu, até o dia 30 de julho, a acabar com o seu arsenal de armas químicas.

Mesmo com esses indícios contra a Síria, mais de 80% das armas já foram destruídas por conta de um acordo internacional, evitando assim uma intervenção militar americana. 

A Líbia ameaçou neste sábado (8) bombardear um navio-tanque com bandeira norte-coreana em um terminal de petróleo no leste, região controlada por insurgentes, se ele não abandonar o local. Militantes separatistas que bloqueiam as instalações do porto de Al-Sidra tentaram carregar petróleo a bordo do navio Morning Glory, no mais recente desafio ao controle do governo central.

"O procurador-geral deu a ordem para que o navio seja parado", afirmou o primeiro-ministro Ali Zeidan, em entrevista coletiva. "Todas as partes devem respeitar a soberania da Líbia. Se o navio não está de acordo, ele será bombardeado", afirmou. Zeidan disse que as autoridades haviam dito ao capitão do navio para sair das águas territoriais líbias, mas ele disse que homens armados a bordo estavam impedindo-o de deixar o local.

##RECOMENDA##

O governo autoproclamado de Cyrenaica, no leste do país, braço político dos separatistas, disse que foram iniciadas as exportações de petróleo a partir de Al-Sidra. "Anunciamos aos líbios e a todo o mundo que nós começamos a exportar petróleo", disse Rabbo al-Barassi, que coordena o escritório executivo de Cyrenaica, formado em agosto por ativistas. "Nós não estamos desafiando o governo ou o Parlamento. Mas estamos insistindo em nossos direitos", afirmou.

Manifestantes nos portos de petróleo do leste exigem a restauração da autonomia da região, concedida na primeira década após a independência da Líbia, que ocorreu em 1951. Eles também acusaram as autoridades de corrupção e estão exigindo uma distribuição mais equitativa das receitas do petróleo.

O vice-ministro da Defesa, Khaled al-Sherif, disse que um "comitê de crise" de autoridades do governo e legisladores haviam emitido um ultimato para que o navio-tanque saísse. "Se o navio não deixar o local, será bombardeado pela Força Aérea ou interceptado no mar pela Marinha", alertou Sherif. Al-Barassi disse que o governo de Cyrenaica responderia a qualquer tentativa de parar o embarque. Um membro do Parlamento líbio disse, entretanto, que o prazo para saída, 14h locais (9h de Brasília), expirou sem que qualquer ação fosse tomada.

Mohammed al-Harari, porta-voz da companhia nacional de petróleo da Líbia, afirmou que o navio ancorado em Al-Sidra pode transportar até 350 mil barris de petróleo. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Aviões militares do governo da Síria bombardearam áreas controladas por rebeldes no norte da cidade de Alepo, matando pelo menos 15 pessoas, disseram ativistas sírios neste sábado (8). Em Homs, o rompimento de uma trégua entre tropas de Bashar Assad e combatentes da oposição interrompeu a entrega de auxílio humanitário em áreas sitiadas.

Pelo menos cinco bombas explodiram em estradas nas áreas de Masaken Hanano e Haidariyeh, afirmou Mohammed Wissam, do Centro de Mídia de Alepo. Coletivos ativistas e os Comitês de Coordenação Locais também relataram os bombardeios. Wissam disse que quatro pessoas foram mortas em Masaken Hanano e outras 11 em Haidariyeh.

##RECOMENDA##

Imagens em vídeo de um dos bombardeios mostram uma explosão seguida de uma coluna de fumaça, pessoas fugindo do prédio danificado e a retirada de corpos dos destroços. As imagens correspondem aos registros em vídeo feitos pela Associated Press no local posteriormente. Forças sírias têm bombardeado áreas controladas por rebeldes em Alepo, tentando retomar o controle total sobre a cidade após alguns pontos terem sido conquistados pela oposição na metade de 2012. Também neste sábado o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo de oposição sediado na Grã-Bretanha, informou 16 mortes, incluindo cinco crianças e uma mulher, em uma área controlada pelo governo em Alepo. O incidente teria ocorrido na sexta-feira, conforme o observatório, que recebe relatos de uma rede de ativistas em território sírio. Rebeldes armados muitas vezes disparam morteiros e outros explosivos na direção de bairros controlados pelas forças de Bashar Assad.

Em Homs, a trégua de três dias entre rebeldes e o governo, que permitiria evacuação de civis e entrega de alimentos, foi rompida neste sábado. Um ativista de Homs que se identificou como Samer al-Homsy disse que as forças do governo sírio dispararam 11 foguetes na direção da área de Hamidiyeh, controlada pelos rebeldes, interrompendo o transporte de suprimentos. Já o governador de Homs, Talal Barazzi, disse que rebeldes dispararam morteiros contra uma delegacia de polícia na região, em entrevista à agência de notícias estatal síria SANA. Na sexta-feira, 83 crianças, mulheres e idosos em cadeiras de rodas haviam sido retirados de bairros sitiados em Homs, de acordo com números emitidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Fonte: Associated Press.

Pelo menos 517 pessoas, incluindo 151 crianças, foram mortas em ataques aéreos do exército sírio contra rebeldes na província de Aleppo desde 15 de dezembro, revelou hoje o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Pelo menos 46 combatentes – 34 rebeldes e 12 extremistas da organização do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) – e 46 mulheres estão também entre as vítimas mortas nos ataques aéreos diários do exército sírio, que lança "barris explosivos" há duas semanas sobre a capital e a província do norte sírio, segundo um relatório da organização.

##RECOMENDA##

"O OSDH considera que todos aqueles que permanecem em silêncio na comunidade internacional são cúmplices destes massacres que o regime sírio continua a cometer”, disse a organização, considerando que este “silêncio” é “uma luz verde” para que o regime sírio “continue a largar barris de ódio sobre crianças, mulheres e idosos em Aleppo e na sua província”.

Os bombardeamentos aéreos na antiga capital econômica da Síria foram condenados pelos países ocidentais e organizações humanitárias internacionais. O regime disse visar alvos "terroristas" que se estabeleceram entre os civis.

Aleppo, uma das principais frentes do conflito que devasta o país há mais de dois anos e meio, está dividida desde o verão de 2012 entre as áreas rebeldes e os setores controlados pelo regime.

De acordo com o OSDH, o regime está tentando avançar em áreas rebeldes localizadas, principalmente, no leste de Aleppo usando táticas já utilizadas para retomar outras localidades.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando