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O crescimento da economia global maior do que o esperado deve ter um efeito positivo - ainda que limitado - no Brasil. Com a China avançando mais do que se projetava inicialmente, a tendência é de que os preços das commodities avancem, o que favorece o Brasil.

"A recuperação da China é uma excelente notícia, porque o país é o maior destino das exportações brasileiras", afirma Alexandre Bassoli, economista-chefe da Apex Capital.

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Os analistas esperam uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 0,8% neste ano. A expectativa de um cenário global mais aquecido, porém, não fez com que bancos e consultorias promovessem grandes alterações nos seus cenários. O diretor de pesquisa macroeconômica para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, destaca que a China deve movimentar principalmente os mercados de petróleo e cobre. No ano passado, o banco projetava um crescimento para o país oriental de 4,5%. Agora, a estimativa é de alta de 5,5%.

Ramos pondera, porém, que o crescimento chinês não terá o mesmo impacto aqui como no passado. Isso porque, antes, o crescimento do país era baseado em investimento em infraestrutura, o que demandava, por exemplo, mais minério de ferro, commodity amplamente produzida no Brasil. Agora, a China está impulsionando a economia através do consumo interno.

"Esse tipo de crescimento chinês ajuda o Brasil, mas não beneficia tanto como o modelo baseado em infraestrutura", afirma Ramos.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro disse na noite dessa quinta-feira (29), em transmissão semanal pela internet, que haverá eleições em 2022, mas reiterou sua oposição ao atual sistema eletrônico de computação dos votos. "Eu quero eleições no ano que vem. Vamos realizar eleições no ano que vem, mas eleições limpas, democráticas, sinceras", declarou.

Ao lado de um 'analista de inteligência', a quem se referiu apenas como Eduardo, o chefe do Executivo atacou novamente o ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, por fazer articulação junto a parlamentares para barrar a PEC do voto impresso, de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-SP), em comissão especial no Congresso. Segundo Bolsonaro, o magistrado convenceu integrantes do Legislativo a mudar a orientação de suas bancadas sobre a mudança do sistema eleitoral.

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"Onde quer chegar esse homem que atualmente preside o Superior Tribunal Eleitoral? Quer a inquietação do povo? Quer que movimentos surjam no futuro, que não condizem com a democracia?", questionou.

O presidente afirmou, incorretamente, que as urnas eletrônicas funcionam com a mesma tecnologia desde 1996, quando passaram a ser utilizadas para contabilizar votos no Brasil. De acordo com informações do TSE, os aparelhos mantiveram apenas a aparência, mas os modelos foram trocados em 2008 por versões com alterações em dispositivos internos. O software sofreu diversas reformas a partir de vulnerabilidades detectadas em cinco testes públicos de segurança realizados entre 2009 e 2019.

Eleições em SP

Bolsonaro colocou em dúvida a legitimidade da apuração da eleição para a Prefeitura de São Paulo, realizada em 2020. Segundo ele, houve um padrão suspeito na sequência de computação dos votos. Para endossar sua tese, apresentou prints que mostram como a ordem dos candidatos na disputa manteve-se a mesma desde quando havia apenas 0,39% das urnas apuradas até o fim da contagem. Os porcentuais eram similares.

"Isso não é um indício fortíssimo de que algo estranho aconteceu? Em uma eleição em uma cidade grande como São Paulo há diferenças enormes de tendências de eleições. Um bairro mais pobre, o outro mais risco. Um bairro que a área representa mais comunidades, outra menos. A tendência é variar isso aí. E não variou", disse durante transmissão semanal nas redes sociais.

Após admitir que tal constatação não consiste em prova de fraude, Bolsonaro citou fatos desconexos, como a capital paulista ter o terceiro maior orçamento da Federação. Ele reiterou ataques ao presidente do TSE e ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, por se opor ao voto impresso.

"Devemos continuar acreditando em um homem apenas, no caso o presidente do TSE, que bate no peito e é o dono da verdade? Diz que as urnas são confiáveis, e ponto final. Vamos mudar o sistema, presidente Barroso", declarou. Bolsonaro atacou também a Corte ao dizer que "quem tirou o Lula da cadeia é quem vai contar os votos na sala escura do TSE".

A Polícia Federal apontou "fortes indícios" de envolvimento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em um possível esquema de corrupção para exportação ilegal de madeira, de acordo com documento em que pediu autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para abrir a Operação Akuanduba.

Ainda de acordo com o documento, a PF diz que as provas reunidas já são suficientes para enquadrar o presidente afastado do Ibama, Eduardo Bim, pelos crimes de facilitação ao contrabando e advocacia administrativa.

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O acervo de provas enviado ao STF inclui relatos de reuniões com madeireiros, alterações nas regras de fiscalização, trocas de mensagens, depoimentos de testemunhas e movimentações financeiras atípicas, que atingem o escritório de advocacia de Ricardo Salles em São Paulo. O conteúdo do documento enviado ao STF, de 92 páginas, foi revelado pelo jornal O Globo e obtido pelo Estadão.

Na semana passada, quando a PF deflagrou a operação, Salles negou irregularidades e disse que o ministro foi "induzido ao erro" ao autorizar a busca e apreensão. O presidente afastado do Ibama não se manifestou sobre a decisão.

O Ministério Público do Rio pediu à Justiça a quebra de sigilo de três celulares, um tablet e um computador apreendidos no apartamento do prefeito afastado da capital fluminense, Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), após a operação que o levou à prisão na semana passada.

No requerimento, os promotores do Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça (Gaocrim) argumentam que há indícios de que Crivella recebeu informações privilegiadas e tentou obstruir as investigações do 'QG da Propina'.

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As suspeitas envolvem a segunda etapa da Operação Hades, em setembro, quando o endereço residencial do prefeito foi alvo de buscas. Na ocasião, Crivella entregou aos investigadores um celular desligado que, segundo o MP após a análise do conteúdo conservado no aparelho, não era dele.

"Entregou, deliberadamente, um aparelho usado por terceiros como se fosse o seu próprio, com o inequívoco intuito de perturbar e obstruir o bom andamento da investigação", afirma o MP.

Os investigadores também colocaram sob suspeita a prontidão com que os advogados de Crivella chegaram ao apartamento para acompanhar as buscas naquele dia 10 de setembro.

"Para surpresa de todos, em cerca de apenas 5 ou 10 minutos, dois advogados chegaram, o que indica que ambos já estavam 'a postos' nas imediações da casa de seu cliente e prontos para atendê-lo, circunstância deveras inusitada, dado o horário em que foram acionados", escreveram os promotores.

Os promotores acrescentam que imagens das câmeras de segurança do prédio e informações prestadas pelo porteiro do condomínio confirmam que o prefeito chegou em casa poucos minutos antes das equipes policiais.

Crivella foi preso preventivamente em uma operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio no último dia 22 sob suspeita de operar o suposto 'QG da Propina' que teria sido instalado na prefeitura do Rio. Após ser encaminhado ao Presídio de Benfica, ele foi beneficiado por uma liminar expedido pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins, e colocado em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. Na quarta-feira, 30, após receber autorização judicial, ele deixou o apartamento para comparecer ao velório e ao sepultamento da mãe no interior de Minas Gerais, mas voltou no mesmo dia ao cumprimento da medida cautelar.

A investigação envolvendo o prefeito afastado do Rio aponta que ao menos R$ 53 milhões teriam sido arrecadados pelo suposto esquema através de empresas de fachada em nome de laranjas. Crivella nega as acusações e se diz vítima de perseguição política.

Após a entrega dos metadados da Prestação de Contas de candidatos e partidos que concorreram nas Eleições 2020, o Núcleo de Inteligência da Justiça Eleitoral identificou o total de 221.355 casos de indícios de irregularidades. Somados, os recursos financeiros chegam a R$ 954.728.601,57.

Desde o início da campanha até o final das eleições, foram realizadas nove rodadas de identificação de indícios de irregularidades, realizado pelo Núcleo de Inteligência da Justiça Eleitoral, que envolve, além do TSE, outros seis órgãos federais – Receita Federal, Coaf, Ministério Público Eleitoral, Defensoria Pública Federal Departamento de Polícia Federal , Tribunal de Contas da União e Ministério da Cidadania.

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Dos tipos de irregularidades identificadas, a que aparece com maior frequência é a de pessoas que doaram para candidatos, mas estão inscritos em programas como Bolsa Família ou Auxílio Emergencial do Governo Federal. Foram identificadas 91.500 casos desse tipo, representando um valor de R$ 77.553.362,17.

Em segundo lugar no número de ocorrências, estão 45.780 fornecedores com sócios ou representantes e familiares que também recebem Bolsa Família. Esse tipo de indício de irregularidade representou a maior concentração de valores: R$ 612.613.438,38.

Em terceiro lugar aparecem 27.576 casos de doadores concentrados em uma mesma empresa e doando para determinado candidato específico. A soma desse tipo de irregularidade é de R$ 37.074.549,75.

A determinação do levantamento de possível irregularidade nas contas de uma campanha política faz parte da Instrução Normativa TSE nº 18/2016, para fins de exame das prestações de contas, bem como para a atuação do Ministério Público Eleitoral, nos termos do rito previsto no artigo 91 da Resolução TSE nº 23.607/2019.

A partir do levantamento, os juízes eleitorais podem determinar diligências para comprovar a procedência do indício de irregularidade e utilizar essas informações para fins de exame e julgamento da prestação de contas de campanha eleitoral.

Os indícios de irregularidades também foram encaminhados à Procuradoria-Geral da República para compartilhamento dessas informações com as promotorias estaduais para fins de apuração e – se procedente o indício – apresentação de representação judicial.

*Do site do TSE

O Ministério da Saúde reconheceu nesta sexta-feira, 13, indícios de um ataque cibernético em seu sistema. "Após o início das investigações sobre o vírus que afetou nossa rede de tecnologia, na semana passada, há indício de que a pasta também foi alvo de tentativa de ataques cibernéticos, embora não haja laudo conclusivo", disse o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, em pronunciamento à TV Brasil.

Franco disse que o ministério não havia informado ainda sobre o possível ataque para "preservar provas e garantir a segurança de dados". "Desde o início da ocorrência todas as medidas necessárias para preservar a integridade de sistemas, servidores e dados do Ministério da Saúde foram tomadas. Não houve comprometimento, sequestro ou vazamento de informações."

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A Saúde desativou parte de sua rede e restringiu o acesso de servidores a e-mails, entre outros serviços, na última quinta-feira, 5, quando identificou um "vírus" em sua rede. Desde então há limitações em serviços da Saúde. A pasta, no entanto, afirmava que não havia indícios de ataque cibernético. Pelo menos o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o governo do Distrito Federal foram alvos de hackers na última semana.

Segundo o secretário, há ainda instabilidade em parte da rede da pasta, mas os serviços devem ser normalizados a partir da próxima segunda-feira, 16. Ele afirmou que o ministério manteve a atualização de dados de casos e óbitos da covid-19, mesmo com dificuldades.

"Seguimos enviando à imprensa os dados diários da covid-19, com observações relativas às últimas atualizações possíveis de serem feitas. Por esse motivo, também não foi divulgado o boletim epidemiológico semanal", afirmou Franco.

Para alertar sobre golpes que tem sido registrados, o secretário afirmou que o Ministério da Saúde não está realizando pesquisas nem pede dados particulares de usuários do SUS.

Contato: mateus.vargas@estadao.com

O Ministério da Educação (MEC) detalhou, nesta quinta-feira (14), o início de uma investigação realizada pela nova gestão da pasta. A ação, que poderá ser batizada de Lava Jato da Educação, promete apurar “indícios de corrupção, desvios e outros tipos de atos lesivos à administração pública no âmbito do MEC e de suas autarquias nas gestões anteriores”.

Para formalizar os trabalhos investigativos, os ministros da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, e da Justiça, Sérgio Moro, entre outras autoridades, assinaram um protocolo de intenções para apurar as suspeitas. “Dos vários casos apurados até agora, foram apresentados exemplos emblemáticos, como favorecimentos indevidos no Programa Universidade para Todos (ProUni), desvios no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), envolvendo o sistema S, concessão ilegal de bolsas de ensino a distância e irregularidades em universidades federais”, informou o MEC em seu site oficial sem dar mais informações.

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As apurações se encaixam em um conjunto de ações previstas pelo MEC para os primeiros 100 dias de atuação da nova gestão. A pasta deverá encaminhar documentos para o Ministério da Justiça, Polícia Federal, Advocacia-Geral da União (AGU) e Controladoria-Geral da União (CGU), na intenção de que as investigações possam ter andamento. A ideia do Ministério é que sejam instaurados inquéritos, além de medidas judiciais.

“Queremos apurar todos os desvios praticados por pessoas que usaram o MEC e as suas autarquias como instrumentos para desvios”, declarou Vélez, conforme informações da assessoria de comunicação do Ministério da Educação.

Treze anos depois da tentativa fracassada de enviar um robô de exploração a Marte, a Europa vai se dispor, no próximo domingo, a dar um passo importante neste sentido, desta vez junto à Rússia, para buscar indícios de vida no Planeta Vermelho.

O centro de controle instruirá uma sonda espacial a 175 milhões de quilômetros da Terra para que pouse em um módulo explorador, do tamanho de uma piscina de plástico, sobre a árida e fria superfície de Marte.

Programado para chegar em 19 de outubro, o objetivo do módulo de curta vida é permitir a preparação de outro módulo de exploração, que investigará em Marte eventuais rastros de vida extraterrestre.

"Nosso objetivo é demonstrar que podemos alcançar a superfície e arrecadar dados", afirmou o conselheiro da Agência Espacial Europeia (ESA) Mark McCaughrean.

Batizado de Schiaparelli, o módulo de 600 kg se separará da nave mãe, a Trace Gas Orbiter (TGO), depois de uma viage de sete meses e 496 milhões de quilômetros.

- Só os EUA conseguiram -

O módulo e sua nave mãe, que ficará e órbita em torno de Marte para captar odores na atmosfera em busca de gases gerados por organismos vivos, constituem uma primeira etapa do projeto russo-europeu ExoMars.

A segunda, que será lançada em 2020 depois de dois anos de adiamento, será o robô de exploração ExoMars Rover, para o qual Schiaparelli servirá de teste de pouso.

Menos da metade das tentativas das agências espaciais dos Estados Unidos, Rússia e Europa para pousar e operar um módulo na superfície terrestre teve êxito desde os anos 1960.

A última vez que a Europa tentou, o módulo de fabricação britânica Beagle 2 desapareceu deixar rastros depois de separar-se da nave mãe Mars Express, em dezembro de 2003.

Apenas os Estados Unidos conseguiram operar um robô explorador na superfície de Marte.

A busca de vida em Marte, um tema que estimula a imaginação da humanidade há tempos, é uma tarefa complexa, dado o bombardeio da superfície de raios ultravioletas e cósmicos.

- Traços de metano -

Os cientistas acham que os rastros de metano na delgada atmosfera de Marte podem ser um indício de que algo pode estar acontecendo em nível subterrâneo.

O metano não sobrevive muito tempo à ação dos raios ultravioletas solares, explicou McCaughrean.

Outra razão podem ser os micróbios unicelulares denominados metanógenos, que na Terra existem em lugares sem oxigênio como o estômago dos animais, onde convertem o dióxido de carbono em metano.

Espera-se que o explorador ExoMars possa achar explicações para o origem desse metano.

Já as tarefas de Schiaparelli serão decisivas para o designa do explorador e seu sistema de pouso.

O módulo se separará do TGO às 14H42 GMT (11H42 de Brasília) de domingo, a aproximadamente um milhão de quilômetros de distância do Planeta Vermelho.

Ingressará em sua atmosfera na quarta-feira, a uma altitude de 121 km e uma velocidade de 21.000 km/h.

A entrada na atmosfera levará seis minutos e, mediante a alta temperatura, o módulo contará com a proteção de um "aerocasco", que dissipará calor gerado.

Ao chegar à altitude de 11 km e à velocidade de 1.700 km/h, abrirá um paraquedas supersônico.

Quarenta segundos depois, a parte da frente se desacoplará assim como a metade traseira com o paraquedas atado.

Schiaparelli ativará então nove propulsores de controle de velocidade e manobrará até pousar na superfície.

Com 10 minutos de delay - o tempo que demoram para chegar à Terra as ondas de rádio -, Schiaparelli enviará as primeiras informações sobre temperatura, umidade, densidade e propriedades elétricas.

Dotado de baterias sem painéis solares, o módulo terá uma vida de dois ou três dias.

Assim que se separar de Schiaparelli, o TGO mudará de rumo para evitar uma colisão co Marte.

Depois modificará a forma de sua órbita que passará a ser circular em torno do planeta e, a partir de 2018, começará a analisar a atmosfera de Marte de uma altitude de 400 km.

A Polícia Federal, com o apoio da Receita Federal, deflagrou na manhã desta segunda (26), a 35ª fase da Operação Lava Jato, intitulada Operação OMERTÀ. São investigados indícios de uma relação criminosa entre o ex-ministro da Casa Civil e da Fazenda, Antônio Palocci, com o comando da principal empreiteira do país. O investigado principal teria atuado diretamente como intermediário do grupo político do qual faz parte perante o Grupo Odebrecht.

As equipes policiais estão cumprindo 45 ordens judiciais, sendo 27 mandados de busca e apreensão, 03 mandados de prisão temporária e 15 mandados de condução coercitiva. Aproximadamente 180 policiais federais e auditores fiscais estão cumprindo as determinações judiciais em cidades nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

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Segundo a PF, há indícios de que Palocci atuou de forma direta a propiciar vantagens econômicas ao grupo empresarial nas mais diversas áreas de contratação com o Poder Público, tendo sido ele próprio e personagens de seu grupo político beneficiados com vultosos valores ilícitos.

Dentre as negociações identificadas foi possível delinear as tratativas entre o Grupo Odebrecht e o ex-ministro para a tentativa de aprovação do projeto de lei de conversão da MP 460/2009 (que resultaria em imensos benefícios fiscais), aumento da linha de crédito junto ao BNDES para país africano com a qual a empresa tinha relações comerciais, além de interferência no procedimento licitatório da PETROBRAS para aquisição de 21 navios sonda para exploração da camada pré sal.

Outro núcleo da investigação apura pagamentos efetuados pelo chamado “setor de operações estruturadas” do Grupo Odebrecht para diversos beneficiários que estão sendo alvo de medidas de busca e condução coercitiva. São apuradas as práticas, dentre outros crimes, de corrupção, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

O nome “OMERTÀ” dado à investigação policial é uma referência a origem italiana do codinome que a construtora usava para fazer referência ao principal investigado da fase ("italiano"), bem como ao voto de silêncio que imperava no Grupo Odebrecht que, ao ser quebrado por integrantes do “setor de operações estruturadas” permitiu o aprofundamento das investigações. Além disso, remete a postura atual do comando da empresa que se mostra relutante em assumir e descrever os crimes praticados,

Nos casos dos investigados para os quais foram expedidos mandados de condução coercitiva, estes estão sendo levados às sedes da Polícia Federal nas respectivas cidades onde foram localizados a fim de prestarem os esclarecimentos necessários. Os investigados serão liberados após serem ouvidos no interesse da apuração em curso.

Quanto aos investigados com prisão cautelar decretada, tão logo sejam localizados eles serão trazidos à sede da Polícia Federal em Curitiba onde permanecerão à disposição das autoridades responsáveis pela investigação.

Tornado público nessa sexta (17), o inquérito aberto contra o ex-ministro Edinho Silva (PT) trouxe outras informações até então desconhecidas e que colocam o nome do pernambucano Mendonça Filho, atual ministro da educação, no rol dos investigados pela Procuradoria Geral da República (PGR). Segundo Rodrigo Janot, há indícios de que o ex-deputado teria recebido propina no valor de R$ 100 mil, proveniente da UTC Engenharia. Através de nota, o ministro negou ter recebido qualquer doação da empresa.

A suspeita do procurador geral da república está baseada em uma interceptação de mensagem de celular do ex-diretor da UTC, Walmir Pinheiro Santana, um dos que fizeram acordo de delação premiada no âmbito da operação Lava Jato. "Foram encontrados indícios de possível recebimento de propina por parte do deputado federal José Mendonça Bezerra Filho, do DEM/PE, consistente em imagem arquivada em um dos celulares apreendidos em poder de Walmir Pinheiro, compatível com folha impressa identificando o partido Democratas e informando dados bancários de uma conta para doações de campanha eleitoral para o ano de 2014, havendo manuscrito de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e do nome do dep. Mendonça Filho, além de registro impresso do tesoureiro do partido, Romero Azevedo", escreveu Janot no pedido de investigação encaminhado ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF.

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O procurador diz ainda que é "curioso observar" que, na prestação de contas do agora ministro, há registro de doação de R$ 100 mil da Odebrecht e da Queiroz Galvão. Janot observou também que a UTC doou R$ 100 mil ao diretório nacional do DEM em 5 de setembro de 2014 e outros R$ 100 mil em 5 de agosto de 2014.

Reação - O ministro da educação, Mendonça Filho, reagiu diante da informação divulgada. Em nota, Mendonça Filho afirma que "não recebeu doação da UTC", mas que foi procurado pela empresa, por interlocutores, que lhe ofereceu uma doação legal. No entanto, o pernambucano afirma que não aceitou e pediu que a empresa procurasse o seu partido, Democratas, onde a doação foi recebida e, segundo ele, registrada na prestação de contas junto à justiça eleitoral.

Ainda na nota, Mendonça afirmou que recebeu doações da Queiroz Galvão e da Odebrecht, mas de forma legal e devidamente registradas. "Quem tiver dúvidas, pode consultar no site a prestação de contas do Democratas de 2015", finalizou.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou hoje (16) que não tem conhecimento de qualquer indício ou prova que justifique o afastamento da presidenta da Petrobras, Graça Foster, ou de qualquer membro da atual diretoria. Braga disse, ainda, que, nas reuniões com a presidenta, ela não pediu para deixar o cargo.

"Para formalizar afastamento, é preciso que haja suspeita, indício. Até onde tenho conhecimento, não vejo nenhuma razão para afastar Graça Foster ou qualquer outro membro da diretoria. Isto pode mudar amanhã, se amanhã alguém apresentar provas ou indícios claros de que há envolvimento", afirmou o ministro. Eduardo Braga disse conhecer Graça há 16 anos e tem dela a melhor percepção de competência e conduta ética e profissional.

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"Os homens e mulheres que trabalham na Petrobras estão lá colocando suas famílias, seus CPFs e histórias de vida em defesa de um projeto. Se tiverem algum indício de prova, que se afastem, mas não vamos fazer um linchamento de algo que não existe".

Eduardo Braga assinalou que a atual diretoria da companhia está conduzindo um processo de crescimento da produção da estatal "que não pode deixar de ser avaliado". 

"A Petrobras é uma instituição estratégica e importantíssima para o Brasil. Se ficar provada culpa, que paguem pelos seus erros, mas a empresa precisa continuar a ser respeitada e olhada pela importância que tem para o Brasil e os brasileiros".

Além disso, o ministro informou que, por meio da Petrobras, o Brasil pode se tornar exportador de petróleo. "Isto significará para a estratégia do desenvolvimento nacional algo extremamente importante".

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Produtos químicos causaram envenenamentos e sufocamentos na província de Hamar, em Kafarzita. Segundo o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, a substância usada teria sido cloro tóxico.

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Tanto militantes opositores, quanto o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), acusaram o exército de ter realizado bombardeios com barris explosivos contra moradores. Essas acusações aconteceram num momento em que a Síria se comprometeu, até o dia 30 de julho, a acabar com o seu arsenal de armas químicas.

Mesmo com esses indícios contra a Síria, mais de 80% das armas já foram destruídas por conta de um acordo internacional, evitando assim uma intervenção militar americana. 

Uma experiência de US$ 2 bilhões conduzida a bordo da estação espacial internacional está prestes a explicar um dos mais misteriosos componentes do universo: a matéria escura, que ajuda a amalgamar o cosmos.

Uma equipe de cientistas de diferentes nacionalidades anunciou nesta quarta-feira (3) que um detector de raios cósmicos encontrou o primeiro indício de matéria escura, que nunca antes havia sido diretamente observada.

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De acordo com os cientistas, os primeiros resultados proporcionados pelo Espectrômetro Magnético Alfa, enviado ao espaço dois anos atrás, mostram evidências de um novo fenômeno da física que poderia ser essa matéria estranha e até agora desconhecida.

Samuel Ting, ganhador do Prêmio Nobel de Física e líder da equipe de cientistas no laboratório europeu de física de partículas nos arredores de Genebra, comentou que uma resposta mais conclusiva é esperada para daqui a alguns meses. As informações são da Associated Press.

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