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A Califórnia se unirá ao governo federal americano a outros 11 estados em suas ações judiciais contra o Google por abuso de posição dominante, anunciou o procurador-geral do estado em um comunicado.

"O domínio do Google no mercado deixa poucas opções aos consumidores e às pequenas empresas em termos de ferramentas de busca na internet", afirmou o procurador Xavier Becerra.

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"Ao utilizar acordos de exclusão para dominar o mercado, Google sufocou a concorrência e fraudou o mercado publicitário", completou.

A Califórnia, onde o Google tem sua sede, é o primeiro estado com governo democrata a aderir às ações judiciais. Os procuradores dos outros 11 estados associados a estas ações (Arkansas, Flórida, Geórgia, Indiana, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Missouri, Carolina do Sul, Texas e Montana) são todos governados por republicanos.

Na quarta-feira, a Comissão Federal de Comércio (FTC) e procuradores que representam 48 estados e territórios do país apresentaram uma ação contra o Facebook, alegando que o gigante das redes sociais abusou de sua posição dominante com suas grandes aquisições para neutralizar a concorrência.

Com o novo fechamento de estabelecimentos na Costa Oeste dos Estados Unidos, duas igrejas evangélicas da Califórnia registraram-se como clubes de strip tease para seguir com os cultos em meio à pandemia. Pastores chegaram a tirar parte da roupa e dançaram em um palco diante dos fiéis.

Esse foi o método adotado pelos líderes da Awaken Church e da Godspeak Calvary Chapel, em San Diego e Thousand Oaks, para driblar a fiscalização norte-americana. Em um vídeo, o pastor Jurgen Matthesius age como um stripper ao lado de outro representante do templo. Eles tiram os blazers e arremessam aos integrantes da Awaken, que foi rebatizada como Awaken Family Friendly Strip Club.

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"CLUBES DE STRIP (não igrejas) estão isentos dos bloqueios da Covid e são considerados essenciais por nosso governador! Entãããão ... decidimos que agora somos o AWAKEN FAMILY FRIENDLY STRIP CLUB!", criticou Matthesius no Instagram. Já o líder religioso da Godspeak, o pastor Rob McCoy, atacou a medida e disse tratar-se de uma "tirania" do governo.

Matthesius explicou que precisa se apresentar por, pelos menos, 30 segundos para oficializar a mudança, informou a rádio WIBC. Ainda assim, o pastor classifica o atual clube de strip como um local "onde tiramos o diabo de seu controle, poder e autoridade sobre a vida das pessoas".

Confira

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A Califórnia colocou 20 milhões de pessoas em confinamento nesta segunda-feira (7), em meio ao forte aumento de casos nos Estados Unidos e enquanto o Reino Unido se prepara para iniciar sua campanha de vacinação contra o novo coronavírus.

A ordem de confinamento no sul da Califórnia inclui o fechamento da maioria dos escritórios e a proibição de reuniões, enquanto bares e serviços, como salões de beleza, permanecem fechados e os restaurantes só podem vender comida para viagem.

"Estamos em um ponto-chave em nossa luta contra o vírus e devemos tomar medidas decisivas agora para evitar que o sistema de saúde da Califórnia seja sobrecarregado", disse o governador Gavin Newsom antes das medidas entrarem em vigor.

Nos Estados Unidos, o país com o maior número de vítimas, as mortes passam de 283 mil e os contágios beiram os 15 milhões.

Nas últimas semanas, em alguns dias foram registrados mais de 2.500 óbitos no país, números que recordam os momentos críticos da primeira onda da pandemia.

Entre os contagiados nesta nova onda está o advogado pessoal do presidente Donald Trump, Rudy Giuliani.

"Rudy está bem. Não tem febre. Ligou para mim esta manhã cedo", disse Trump na Casa Branca.

O presidente eleito, Joe Biden, anunciou várias nomeações para sua futura equipe a cargo da saúde que, segundo disse, enfrentará "um dos maiores desafios que os Estados Unidos enfrentaram: pôr a pandemia sob controle".

- Não baixar a guarda -

A pandemia já soma mais de 1,5 milhão de mortes e 67 milhões de infecções em todo o mundo. Esses são os números oficiais, mas os números reais são, sem dúvida, muito maiores.

A segunda onda obrigou as autoridades de muitos países a retomar diversas restrições, sobretudo na Europa. As medidas devem prosseguir, ao menos parcialmente, durante as festas de Natal e Ano Novo.

Este é o caso da Itália, que superou a marca de 60 mil mortes por covid-19 no domingo e onde o ministro da Saúde, Roberto Speranza, advertiu que "não será possível baixar a guarda" durante as festas.

A ministra do Interior italiana, Luciana Lamorgese, soube nesta segunda, durante uma reunião de gabinete, que testou positivo, razão pela qual ela e outros dois ministros tiveram que ficar em isolamento.

A epidemia também ameaça a América Latina e o Caribe, região que teve um aumento de 18% dos casos em uma semana. A região supera as 459 mil mortes e 13,5 milhões de contágios.

Como consequência dessa alta, a região metropolitana de Santiago, onde vive mais de um terço da população do Chile, voltará à quarentena durante os fins de semana a partir da quinta-feira.

Esta medida preventiva é adotada depois que a região leva três dias registrando mais de 400 casos.

Mas em alguns países, a situação está melhor e as normas são flexibilizadas, como no Peru, que autorizou a reabertura nesta segunda-feira de cinemas, teatros, academias e cassinos, com público limitado.

Um vislumbre da vida normal luta para prevalecer apesar das restrições. Nas últimas horas países como Venezuela, Gana e Romênia organizaram eleições em meio a importantes medidas de segurança devido à pandemia.

- Maratona -

O Reino Unido se tornará nesta terça-feira o primeiro país ocidental a iniciar uma campanha de vacinação contra o coronavírus, um dia histórico para os laboratórios Pfizer e BioNTech, que começam lá a comercialização mundial de sua vacina contra a covid-19.

"Será o "dia V", de vacina... Ou de vitória", disse o ministro da Saúde, Matt Hancock.

País mais afetado pela pandemia na Europa em termos absolutos, com 61 mil mortes, o Reino Unido começará imunizando idosos e trabalhadores da linha de frente da luta contra o vírus, juntando-se assim à Rússia e China, que já iniciaram a vacinação.

A China começou a inocular uma vacina experimental produzida pela Sinopharm em alguns grupos considerados prioritários, enquanto a Rússia começou a imunizar a população no sábado com sua vacina, a Sputnik V.

Em um primeiro momento, a campanha do Reino Unido será implementada apenas em hospitais, devido à necessidade de manter a vacina a uma temperatura muito baixa, entre -70ºC e -80ºC. Depois serão estabelecidos 1.000 centros de vacinação.

A rainha Elizabeth II, de 94 anos, e seu marido, o príncipe Philip, de 99, estarão entre os primeiros a receber a vacina.

A campanha de vacinação será mais parecida com "uma maratona ou uma corrida de fundo, mais do que uma corrida de velocidade", advertiu o diretor médico do Serviço Nacional de Saúde (NHS), Stephen Powis.

O Reino Unido pediu 40 milhões de doses desta vacina, suficientes para 20 milhões de pessoas, já que cada indivíduo deve receber duas doses com 21 dias de diferença.

Isto representa menos de um terço de sua população (66,5 milhões), mas o país conta com a autorização em breve de outras vacinas, especialmente a britânica da AstraZenaca/Oxford, para ampliar a campanha de imunização.

- Corrida final -

Os Estados Unidos pretendem dar luz verde às vacinas até o fim do mês, enquanto Bélgica, França e Espanha planejam campanhas de vacinação para janeiro, também com foco inicial nos mais vulneráveis.

Neste momento, existem atualmente 51 vacinas candidatas, 13 delas em fase final de testes clínicos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que disse nesta segunda-feira que a vacinação não deveria ser obrigatória, exceto em circunstâncias profissionais específicas.

Na China, o laboratório Sinovac Biotech anunciou nesta segunda que receberá um financiamento de 515 milhões de dólares do grupo chinês Sino Biopharmaceutical para desenvolver sua vacina, a CoronaVac, da qual espera produzir 600 milhões de unidades até o final do ano.

A vacina está na fase 3 de ensaios clínicos em vários países, como o Brasil, onde o estado de São Paulo pretende iniciar a imunização em 25 de janeiro com a CoronaVac.

Uma coalizão de prefeitos da Califórnia, incluindo o de Los Angeles, pediu nesta segunda-feira (2) ao governador para relaxar os critérios estritos impostos para reabrir parques de diversões como a Disneylândia, fechados desde março pela pandemia e que empregam dezenas de milhares de pessoas.

Harry Sidhu, prefeito de Anaheim, onde fica a Disneylândia, e Eric Garcetti, de Los Angeles, onde estão os Universal Studios, destacam-se entre os oito signatários de uma carta enviada a Gavin Newsom para evitar que estas atrações permaneçam "fechadas indefinidamente".

"Nos preocupa que as recomendações do estado possam atrasar a reabertura dos principais parques temáticos em até um ano, o que teria um impacto significativo em centenas de milhares de postos de trabalho, milhares de pequenas empresas e milhares de receitas fiscais para nossas cidades", destacou a missiva.

Segundo as condições para reabrir, publicadas há duas semanas, os condados onde ficam os parques têm que estar em nível "amarelo", o mais baixo em uma escala sobre o controle do vírus, que tem quatro níveis.

O condado de Orange, por exemplo, que abrange Anaheim, está no nível "vermelho" ou três, enquanto Los Angeles está "púrpura", o mais restritivo.

Não está claro quando chegarão ao nível amarelo, devido aos novos casos de Covid-19 no país.

"Todos entendemos o difícil equilíbrio de proteger a saúde pública e, ao mesmo tempo, permitir uma atividade econômica segura", indicou a carta, também assinada pelos prefeitos de San Diego, San José, Fresno, Bakersfield, Riverside e Santa Ana.

Os prefeitos pedem que se permita abrir no nível "laranja", anterior ao amarelo, para beneficiar os parques menores.

Os parques californianos fecharam em março. Em setembro, a Disney anunciou que cortaria 28.000 postos de trabalho, condenando a posição das autoridades de não relaxar as restrições e permitir-lhes reabrir.

Seu parque na Flórida abriu em meados de julho, com capacidade reduzida e estritas medidas sanitárias.

Os prefeitos apoiaram parte das medidas de Newsom, como operar com 25% da capacidade com reservas antecipadas, exigir o uso de máscaras e medir a temperatura.

A Califórnia tem mais de 930.000 casos de Covid-19 - 4.094 registrados só nesta segunda-feira - e 17.672 falecidos.

Um homem negro chamado Salehe Bembury foi parado na Califórnia, Estados Unidos, por estar transitando nas ruas com uma sacola da Versace, marca que vende produtos de luxo. 

Salehe divulgou nas redes sociais um vídeo do momento da abordagem. "Estou em Beverly Hills sendo revistado por ter comprado em uma loja da marca para qual eu trabalho. Só porque sou negro?", indaga.

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O homem abordado pelos policiais é vice-presidente de tênis e calçados masculinos da Versace.

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O presidente Donald Trump anunciou que pretende viajar na segunda-feira ao estado da Califórnia para avaliar o balanço dos incêndios que devastam a costa oeste dos Estados Unidos, que já provocaram 27 mortes e queimaram mais de dois milhões de hectares desde o início do ano.

A Casa Branca informou no sábado que "o presidente Donald Trump visitará a Califórnia na segunda-feira, onde será informado sobre a situação dos incêndios no estado".

Para as autoridades locais e muitos especialistas, a escalada dos incêndios florestais, que vão do Canadá até o México, está sem dúvida vinculada à mudança climática, que agrava a seca crônica e provoca condições climáticas extremas, algo que foi relativizado ou negado por Trump.

Joe Biden, o rival democrata de Trump na eleição presidencial de 3 de novembro, concorda com os especialistas e denunciou no sábado uma "ameaça existencial".

"O presidente Trump pode tentar negar a realidade, mas os fatos são inegáveis. Devemos agir absolutamente para evitar um futuro marcado por um dilúvio interminável de tragédias, como as que sofrem hoje as famílias americanas da costa oeste", afirmou em um comunicado.

As autoridades americanas já anteciparam que os incêndios provocarão um número considerável de mortos. As chamas provocaram a fuga de milhares de pessoas.

"Prevemos que o número (de mortos) aumente à medida que consigamos retornar às áreas devastadas pelas chamas", advertiu o governador da Califórnia, Gavin Newsom, ao visitar uma área devastada de uma floresta ao norte do estado.

"Nós estamos trabalhando a ideia de que há um número considerável de mortos, segundo o que sabemos sobre o número de edifícios destruídos", disse Andrew Phelps, diretor dos serviços de gestão de emergências de Oregon.

Os incêndios já atingiram mais de 400.0000 hectares do estado. O fogo ameaça áreas do Oregon onde vivem 500.000 pessoas. Até sexta-feira, 40.000 moradores abandonaram suas casas, de acordo com a governadora Kate Brown.

Dezenas de incêndios arrasam os estados de Washington, Oregon e Califórnia, da fronteira do Canadá até a fronteira com o México, alimentados por dias pela seca crônica e os fortes ventos.

Mas estas condições têm dado um respiro. Mais de 20 mil bombeiros lutam contra as chamas e tinham a seu favor uma mudança no clima no fim de semana.

No estado de Washington, mais de 250.000 hectares queimaram em cinco dias, informou o governador Jay Inslee.

Os bombeiros aproveitaram as melhores condições climáticas para conter os incêndios florestais na Califórnia neste sábado, quando o número de mortos chegou a 19. Mais sete pessoas foram encontradas mortas na sexta-feira, de acordo com o Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndio da Califórnia.

Nove das 19 vítimas fatais ocorreram em uma área chamada Complexo do Norte, que explodiu com incêndios durante tempestades de vento no início desta semana. Mais de 16 mil bombeiros continuaram tentando conter os 28 grandes incêndios florestais em toda a Califórnia.

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Segundo autoridades, 13 novos incêndios florestais ocorreram na sexta-feira, mas apenas um, no condado de Siskiyou, cresceu além do controle inicial dos bombeiros.

Desde o início do ano, os incêndios florestais queimaram mais de 3,2 milhões de acres na Califórnia - maior do que o estado de Connecticut, disse o departamento.

A área queimada este ano é 26 vezes maior do que a soma em 2019 no mesmo período, com mais de 4.000 estruturas destruídas e 60.000 pessoas retiradas de suas casas.

Ruben Navarrete precisou aprender na marra. Sua primeira vez ao volante de um carro foi em uma estrada estreita e íngreme e com um enorme incêndio na cola.

Sua família se preparava há dois dias, empacotando tudo para deixar a casa em Cold Springs Rancheria, uma reserva indígena ameaçada pelo incêndio Creek, que devastou mais de 71.000 hectares nas colinas do bosque nacional Sierra, no centro da Califórnia.

Seus tios Jamie e Joshia Smith, com quem vive há vários anos, o esperavam. "É como um videogame, Ruben", lembrou o garoto, de 14 anos, que se prepara para começar a 9ª série, sobre o que lhe dizia Joshua.

E o momento chegou na segunda-feira à noite. A família (os tios, os três primos e o irmão de Ruben, que precisa de cadeira de rodas) receberam uma chamada por volta da meia-noite para que deixassem o local o quanto antes.

Jamie na frente em sua camionete, Ruben no meio em um Chevrolet Traverse azul e Joshua na retaguarda, com uma pick-up que, para piorar, não tinha faróis.

"Eu estava muito nervoso, com muito medo", revelou Ruben à AFP no quarto de hotel onde vive agora com a família em Clovis, uma cidade próxima para onde se reúnem os evacuados.

O fogo "estava atrás da gente... eu não queria olhar, porque tinha que ficar focado, não queria bater o carro. Mas se você olhasse pela janela, era possível ver a colina íngreme", relembrou. "Era um caminho longo... acredito que lá pelo meio do caminho eu comecei a ficar mais cômodo" ao volante.

Era a primeira vez que ele dirigia, a primeira vez que tinha que evacuar sua casa por causa de um incêndio. E, até agora, a família Smith não sabe se a casa ainda está de pé.

- "Estou pronto" -

Da casa nas colinas até Clovis foram cerca de 50 km dirigindo. "Ele foi muito bem", elogiou Jamie. "Ele estava um pouco lento, mas melhor assim. O importante era chegar são e salvo".

"Foi um curso intensivo", brincou. "Antes, ele só tinha treinado (a direção) por cerca de 500 metros em casa".

Pelas estradas californianas também fugia Stan Jordan, de 68 anos, em seu trailer, que é sua casa desde novembro do ano passado, quando decidiu percorrer os Estados Unidos para realizar o sonho que dividia com a esposa, hoje falecida.

Stan também se mostrou impressionado pelo que viu na estrada.

"Foi incrível, nunca vi chamas tão altas", afirmou, visivelmente emocionado. "Era muito difícil imaginar algo assim".

Na evacuação, Stan percebeu o pânico das pessoas, que abandonavam o acampamento onde ele estava estacionado. Com planos de permanecer em Shaver Lake até outubro, Stan pretende agora viajar para o Arizona.

Sua casa sobre rodas o segue para onde for, diferentemente dos Smith, que, acostumados com os espaços abertos da montanha, se veem confinados no hotel.

As meninas Smith, Julissa e Georgina, pulam de uma cama do quarto para a outra para brincar, o que lhes vale uma bronca da mãe Jamie.

"Aqui não podem fazer tanto barulho como lá em casa", alerta a mãe.

A família recebeu uma estadia de 10 dias paga pela Cruz Vermelha, que, devido à pandemia, não pode receber os evacuados nos tradicionais acampamentos de campanha.

Mais de 1.2000 quartos de hotel foram colocados à disposição das famílias, informou a entidade. "Fico muito agradecida, mas sinto falta da minha casa", onde ficaram os dois cachorros da família, revela Jamie, às lágrimas.

Já Ruben espera a volta para casa, e dirigindo, de preferência. "Estou pronto para dirigir novamente. É bem divertido", revela.

Pelo menos sete pessoas, incluindo um bebê de 1 ano, morreram nos Estados da Califórnia, Oregon e Washington em meio aos piores incêndios florestais dos últimos anos em todo o oeste americano, anunciaram as autoridades americanas.

Alimentados por fortes ventos, os incêndios florestais da Costa Oeste obrigaram milhares de pessoas na região a fugir de suas casas durante uma temporada sem precedentes que continua a devastar comunidades e alterar vidas ao longo da costa.

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Embora o número total de mortes permaneça obscuro, a governadora do Oregon, a democrata Kate Brown, alertou que os próximos dias seriam "extremamente difíceis" em um Estado onde várias cidades já foram dizimadas.

"Acreditamos que veremos muitas perdas, tanto em estruturas quanto em vidas", disse Brown em entrevista coletiva na quarta-feira, 9. "Esta pode ser a maior perda de vidas e propriedades devido a um incêndio florestal na história do nosso Estado."

Detalhes sobre os mortos nos incêndios florestais começaram a surgir na quarta. Autoridades do Estado de Washington anunciaram que um menino de 1 ano morreu no incêndio de Cold Springs e seus pais foram gravemente queimados.

O xerife do condado de Okanogan, Tony Hawley, disse em entrevista coletiva que seu escritório recebeu uma ligação na tarde de terça, 8, sobre Jacob e Jamie Hyland, um jovem casal de Renton, que foi dado como desaparecido enquanto visitava Okanogan com seu filho.

Hawley disse que a família tentou escapar do incêndio ao se aproximar da propriedade onde estavam hospedados. As equipes de resgate primeiro encontraram seu caminhão, queimado, e depois localizaram a família na margem do rio Columbia na manhã de quarta, 9.

Os pais sofreram queimaduras de terceiro grau e foram levados de avião a um hospital de Seattle para tratamento. Mas seu filho de 1 ano, identificado por parentes em uma página do GoFundMe como Uriel, morreu antes que as autoridades chegassem. "É uma grande perda, especialmente um bebê de 1 ano de idade", disse Hawley.

Um membro da família disse no GoFundMe que Jamie, 26, e Jacob, 31, sofreram queimaduras em grandes partes de seus corpos e enfrentaram cirurgias. Hawley disse que eles permaneceram em estado crítico.

O incêndio de Cold Springs, que começou na noite de domingo perto de Omak, em Washington, se espalhou rapidamente devido aos fortes ventos, queimou 65 mil hectares e continua deixando a região em situação crítica.

A morte da criança está tecnicamente sendo investigada como homicídio para ver se o incêndio foi "um incêndio causado por humanos", disse o xerife, que descreveu a morte do menino como "uma tragédia extrema". "Esta criança não estaria morta sem o início do incêndio", disse ele.

No sudoeste do Oregon, onde incêndios florestais que se estendem por milhares de hectares, autoridades confirmaram que os restos mortais de uma pessoa foram encontrados em Ashland.

O xerife do condado de Jackson, Nate Sickler, disse a jornalistas na quarta que o incêndio, que devastou as cidades de Medford, Talent e Phoenix, se transformou em uma investigação criminal, com a polícia dizendo que o incêndio começou na área de um parque de BMX em Ashland. O incêndio já afetou 1.200 hectares na região.

Sickler acrescentou que os restos mortais encontrados podem não ser a única fatalidade do incêndio e que a investigação está em seus estágios iniciais, de acordo com o Medford Mail Tribune. "Este é um evento maior do que qualquer coisa de que participei no que diz respeito à perda de propriedades e à destruição da comunidade", disse Sickler.

Em Mehama, Oregon, um menino de 12 anos e sua avó foram mortos tentando escapar do incêndio de Santiam na quarta. O fogo se espalhou cerca de 64 mil hectares.

Membros da família confirmaram à KPTV que Wyatt Tofte, de 12 anos, e sua avó, Peggy Mosso, morreram dentro de seu carro ao lado da casa da família. As autoridades também encontraram os restos mortais do cachorro do menino no veículo. A mãe de Wyatt sofreu queimaduras graves e continua em estado crítico.

Califórnia

No norte da Califórnia, três pessoas foram confirmadas como mortas e outras 12 permaneceram desaparecidas. O xerife do condado de Butte, Kory L. Honea, disse que dois dos três mortos foram encontrados em um mesmo local.

A outra vítima foi descoberta perto de Berry Creek por um oficial da Patrulha Rodoviária da Califórnia que suspeitou que eles fugiram de seu carro em uma tentativa de escapar do incêndio.

O incêndio no norte da Califórnia já atingiu mais de 100 mil hectares e danificou ao menos 23 mil construções. Mais de 100 pessoas foram resgatadas somente nesta semana. "O condado de Butte certamente não é estranho às tragédias, lidando com incêndios terrestres violentos e também lidando com tragédias de outros tipos", disse Honea. "Nossa comunidade está, infelizmente, se acostumando com isso."

Os incêndios florestais na Califórnia devastaram mais de 800.000 hectares no decorrer do ano, um recorde, anunciou o Departamento de Bombeiros do estado da costa oeste dos Estados Unidos, enquanto as autoridades lutam para resgatar dezenas de pessoas retidas pelas chamas.

O Creek Fire, decretado na sexta-feira (4) ao norte da Califórnia, já queimou quase 55.000 hectares e destruiu 65 imóveis. As chamas continuam fora de controle, anunciou o Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndios da Califórnia (Cal Fire).

Várias comunidades na área ao nordeste de Fresno receberam ordens para evacuação das casas.

Dezenas de pessoas ficaram presas entre as chamas com a rápida propagação do fogo e o comandante do Batalhão de Bombeiros de Fresno, Tony Escobedo, disse que a fumaça prejudicou o trabalho dos helicópteros militares de resgate.

"Os helicópteros não conseguiram pousar diversas vezes durante o dia. Vamos tentar fazer novamente durante a noite com visão noturna. Temos informações de mais de 50 pessoas presas", disse.

O Departamento de Bombeiros de Fresno informou no Twitter que "os pilotos militares tentaram pousar de maneira corajosa, mas a fumaça impediu uma aproximação segura".

Os bombeiros anunciaram outro esforço para tentar retirar as pessoas retidas no lago Edison e em China Peak.

As pessoas presas estão a salvo em abrigos temporários, de acordo com o tenente Brandon Purcell, da polícia de Fresno, que classificou o incêndio como "um desastre sem precedentes".

Durante o fim de semana, helicópteros militares resgataram mais de 200 pessoas perto da reserva de Mammoth Pool.

A região sofreu muitos incêndios gigantescos nos últimos anos, mas o supervisor florestal do Bosque Nacional Sierra, Dean Gould, afirmou na segunda-feira que o Creek Fire era provavelmente o mais agressivo e "único em sua categoria".

O Departamento de Bombeiros informou que 976 funcionários lutam contra o incêndio, que avança em "condições extremas".

- Recorde -

"Nos últimos 33 anos não vimos um único ano ultrapassar os dois milhões de acres (mais de 809.300 hectares), até este ano", disse Lynne Tolmachoff, porta-voz do Departamento Florestal e de Proteção contra Incêndios da Califórnia (Cal Fire).

"É definitivamente um recorde e ainda não nos aproximamos do fim da temporada de incêndios", destacou.

O recorde foi atingido quando ainda restam quase dois meses para o fim da temporada de incêndios florestais no estado de maior população dos Estados Unidos, onde milhares de bombeiros lutam contra as chamas durante uma forte onda de calor.

Sete pessoas morreram nos incêndios de 2020 e quase 3.800 estruturas foram danificadas ou destruídas, de acordo com o Cal Fire.

A última vez que a quantidade de terra incendiada se aproximou de 800.000 hectares aconteceu em 2018, ano do incêndio devastador Camp Fire, quando 769.000 hectares foram queimados.

Mais de 14.100 bombeiros lutavam contra 24 incêndios florestais na segunda-feira.

A Califórnia sofre com o calor e registrou 49 graus Celsius no domingo em Woodland Hills, um recorde histórico para o condado de Los Angeles, de acordo com o Serviço Meteorológico Nacional.

Os incêndios florestais que vem devastando parte do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, já queimaram cerca de 400 mil hectares de vegetação, confirmou o Serviço Nacional de Meteorologia (NWS) neste domingo (23).

Nos últimos sete dias, também centenas de casas foram queimadas pelas chamas, especialmente, na região próxima à baía de São Francisco. O chefe dos bombeiros da Califórnia, Thom Porter, usou sua conta no Twitter para alertar a população que o "pior ainda não passou" e que os moradores devem "dobrar seus esforços" para cuidar de todos.

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As autoridades locais já consideram essa um dos piores incêndios registrados na área, tendo quase 600 focos de incêndio em diversos pontos. No sábado (22), o governador do estado, Gavin Newson, postou uma frase irônica em seu Twitter, dizendo para quem "não acredita nas mudanças climáticas" ir para a Califórnia ver o que estava acontecendo.

Os focos são tão intensos que foram fotografados do Espaço pela Nasa. Há quase 14 mil bombeiros atuando para tentar extinguir as chamas. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, firmou neste domingo um decreto de desastre natural para o estado, em uma área que contempla sete condados - incluindo onde ficam os famosos vinhedos do Napa Valley.

Da Ansa

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Para retomar a confiança dos clientes em meio à pandemia, um restaurante japonês de São Francisco, na Califórnia, criou as 'bolhas de quarentena'. As estruturas, com capacidade para quatro pessoas, evitam contato externo e proporcionaram refeições ao ar 'livre'.

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Após a experiência de atendimento delivery, o Sushi Hashiri inspirou-se em restaurantes de Tóquio e Amsterdã para instalar as bolhas na última quarta (5). Com as estruturas, o estabelecimento foi autorizado a receber clientes na calçada. Os interessados em vivenciar a experiência tem o limite de 2h para fazer a refeição.

A Califórnia se tornou o estado americano com o maior número de casos do novo coronavírus no país, superando Nova York, após reportar nesta quarta-feira (22) um total de 415.000 infectados.

As autoridades estaduais informaram que 413.576 pessoas contraíram a doença desde que a pandemia começou, das quais 7.870 faleceram, 115 na terça-feira (21).

Se a Califórnia fosse um país, seria o quinto com mais casos no mundo, atrás de Estados Unidos, Brasil, Índia e Rússia, e à frente de África do Sul, Peru, México e Chile, segundo contagem do hospital Johns Hopkins.

O total de casos positivos supera em quase 4.700 casos o do estado de Nova York, que foi o epicentro da pandemia no país durante a primavera no hemisfério norte.

O número de mortes em Nova York, 25.068, se mantém como o mais alto do país, embora o estado tenha visto uma forte queda tanto de infecções quanto de óbitos nos últimos dois meses.

As autoridades californianas destacaram que ao comparar os números, é preciso considerar o fato de que a Califórnia tem a maior população do país, de quase 40 milhões de habitantes, e o dobro da de Nova York.

O governador Gavin Newsom disse nesta quarta que o pico de contágios poderia se explicar em parte pela reabertura de setores-chave da economia, que começou no fim de maio.

"Não surpreende que agora, à medida que começamos a reabrir setores-chave da nossa economia e as pessoas se misturam e têm contato com outras que possam ter contraído esta doença, nossas cifras comecem a subir", disse a jornalistas.

Ele advertiu que o número de infecções é um lembrete da "magnitude do impacto que este vírus continua tendo".

Newsom disse que o estado registrou 12.807 novas infecções de COVID-19 nas últimas 24 horas, um recorde.

As hospitalizações também aumentaram muito, com mais de 7.000 pessoas internadas até a segunda-feira e mais de 2.000 em unidades de terapia intensiva.

A Califórnia foi inicialmente promovida como um exemplo de gestão da pandemia, impondo os primeiros 'lockdowns' do país.

Mas depois de começar a relaxar as restrições, no fim de maio, o estado foi obrigado, semanas depois, a determinar novos fechamentos de salões de restaurantes, bares, cabeleireiros e cinemas, à medida que o número de infecções foi aumentando.

A Califórnia registrou nesta terça-feira (21) um total de 400.769 casos de Covid-19 desde o início da pandemia e se aproximou da marca do estado mais atingido dos Estados Unidos pela pandemia - Nova York, embora este siga muita à frente em número de falecimentos.

O Departamento de Saúde de Nova York, estado com uma população de 20 milhões de habitantes, registra 408.181 casos, cerca de 2.000 para cada 100.00 habitantes.

Já a Califórnia, no outro extremo do país, registrou nesta segunda-feira 9.231 casos novos, com um recorde de 7.091 hospitalizados, dos quais 2.006 estão em terapia intensiva.

No total, soma cerca de 1.000 casos para cada 100.000 habitantes e 7.755 falecidos, ainda longe das 25.058 mortes por coronavírus em Nova York. "Somos o maior estado do país", lembrou Mark Ghaly, secretário de Saúde da Califórnia, de 40 milhões de habitantes.

"Estamos fazendo tudo o possível para garantir o controle da taxa de propagação", continuou. "Olhamos para nossa estratégia inicial de tentar estar preparado para um número de dias com um alto número de casos e garantir que temos a capacidade de aumento no nosso sistema hospitalar".

A Califórnia voltou a fechar parcialmente sua já combalida economia diante da alarmante alta de casos de Covid-19, concentrados principalmente no condado de Los Angeles e que afetam majoritariamente a população latina.

Restaurantes, bares, cinemas, museus, salões de degustação de vinho e zoológicos tiveram que suspender suas atividades novamente, apenas duas semanas após a reabertura das portas. O uso de máscara se tornou obrigatório em lugares públicos.

"Nossa reabertura foi vista como uma luz verde para uma volta à normalidade", lamentou Ghaly, que alertou que o impacto das novas medidas só deverá ser notado após um mês aproximadamente.

"Aprendemos que esse período de dois ou três semanas pode não ser suficientemente longo, pode ser que demore até três, quatro semanas para sentir o impacto completo de algumas dessas mudanças", concluiu.

Os familiares da atriz Naya Rivera retornaram ao Lago Piru, na Califórnia, para realizar buscas pelo corpo dela. Naya desapareceu na última quarta-feira (8), durante um passeio com o filho Josey, de quatro anos.

Após os policiais que faziam as buscas afirmarem que a possibilidade de encontrar o corpo da atriz era pequena, devido a vegetação e visibilidade ruim do local, a família decidiu fazer a busca por conta própria.

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George Rivera, pai da atriz, fez mergulhos no lago na tentativa de encontrar o corpo da filha. A mãe de Naya, Yolanda Rivera, e o ex-marido e pai do seu filho, Ryan Dorsey, também estavam presentes no local.

A Califórnia vai libertar mais de 8.000 prisioneiros para reduzir a propagação do coronavírus de suas penitenciárias lotas, informaram as autoridades do estado americano, um dos mais afetados pela pandemia.

Os presos podem ser libertados no início de agosto e se uniriam a 10.000 prisioneiros que já foram liberados em iniciativas similares desde o início da crise do vírus, indicou o Departamento de Correção e Reabilitação da Califórnia.

"As ações são adotadas para proporcionar saúde e segurança à população e aos funcionários das prisões", afirmou Ralph Diaz, secretário do departamento.

O anúncio, bem recebido pelos defensores da reforma penitenciária, acontece após um aumento de casos de Covid-19 em San Quentin, uma das penitenciárias mais antigas da Califórnia.

O governador Gavin Newsom afirmou na quinta-feira que o foco era uma "área de grande preocupação", depois que mais de 1.000 detentos testaram positivo.

As instalações de San Quentin tinha, esta semana metade dos casos de coronavírus ativos nas prisões de todo o estado, que tem população carcerária de quase 113.000 presos.

O comunicado de sexta-feira informa que os prisioneiros liberados, que incluem os de San Quentin, serão submetidos a exames de Covid-19 durante a semana seguinte à libertação.

A Califórnia, estado com a maior população dos Estados Unidos, com quase 40 milhões de habitantes, confirmou mais de 300.000 casos de coronavírus e mais de 6.800 mortes provocadas pela doença.

Os parques de diversões da Disney na Califórnia continuam fechados devido à pandemia, mas centenas de pessoas correram para o seu centro comercial, que abriu nesta quinta-feira (9).

Cerca de 25 lojas e restaurantes no Downtown Disney, que fica ao lado dos parques em Anaheim, nos arredores de Los Angeles, retomaram as operações depois de mais de quatro meses fechados.

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"Estou aqui desde as 11 da noite" (de quarta-feira), disse uma mulher que entrou na fila antes da abertura. Dezenas de outros fãs apareceram antes do amanhecer para estar entre os primeiros a entrar.

Os visitantes, muitos usando os coloridos trajes da Disney, eram obrigados a usar máscaras e a medir a temperatura, segundo um jornalista da AFP.

Com os parques fechados, eles tiveram que se contentar com as lojas de lembranças, alguns restaurantes e cafés.

A reabertura do resto do parque prevista para 17 de julho foi descartada no mês passado e nenhuma nova data foi anunciada.

A Disneylândia atrai dezenas de milhares de pessoas todos os dias e é o segundo parque de diversões mais visitado do mundo, perdendo apenas para seu irmão na Flórida.

O parque da Califórnia é o único da Disney sem data de reabertura programada. Os de Xangai, Hong Kong e Tóquio já retomaram suas atividades. Os de Paris e Orlando estão programados para reabrir na próxima semana.

A Califórnia, o estado mais populoso dos Estados Unidos, registra mais de 8.000 novos casos de COVID-19 a cada dia e tem quase 290.000 infecções confirmadas até o momento.

A atriz e cantora Naya Rivera, 33 anos, que interpreta Santana Lopez na série Glee, desapareceu nessa quarta-feira (8), no Lago Piru, localizado no sul da Califórnia. Até o momento somente o filho de quatro anos da atriz, Josey Hollis Dorsey, foi encontrado em um barco. A polícia realiza buscas na região, mas não há informações ainda sobre a localização da estrela de Glee.  

Segundo o portal TMZ, Rivera teria alugado um barco para fazer um passeio no lago Piru, na Califórnia. Fontes policiais informaram que Josey tinha dito que a mãe pulou no lago, mas não retornou. O carro da atriz foi encontrado nas proximidades da empresa de aluguel de barcos. 

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Os policiais do condado de Ventura, responsáveis pelo caso, foram notificados sobre o desaparecimento da atriz quando o barco não retornou para margem. Desde então, mergulhadores realizam buscas no local. Devido ao anoitecer, a procura foi suspensa ontem, no entanto devem ser retomadas nesta quinta-feira (9). 

De acordo com informações, o colete salva-vidas de Rivera estava no barco em que seu filho foi encontrado, dormindo. Naya e o pai da criança, Ryan Dorsey, são divorciados desde 2018 e compartilham a custódia de Josey. O garoto encontra-se bem e com a família. 

Há suspeita de um possível afogamento, mas nenhuma informação foi confirmada.

Após disparar no número de infecções, o governador da Califórnia, Gavin Newson, voltou a proibir o funcionamento de bares e restaurantes por, pelo menos, três semanas. A medida anunciada nessa quarta-feira (1º) será adotada por 19 condados, que abrigam cerca de 70% da população do estado norte-americano.

Desde de o dia 29 de maio também estavam reabertos teatros, cinemas e museus, mas as notificações das últimas semanas acenderam o alerta e fez com que o governador reavaliasse a flexibilização. Nas últimas 24 horas, 110 pessoas morreram na Califórnia em decorrência da Covid-19 e mais de oito mil novos casos foram registrados.

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Com 233 mil contaminados e mais de seis mil mortos no estado, até 80% dos eventos programados para o feriado da Independência, comemorado no próximo domingo (4), foram cancelados. "Por favor, não misturem as famílias, mesmo que você pense que todos estão saudáveis, e comemorem o feriado com as pessoas com quem você vive. Começamos a ver mais e mais casos após o Memorial Day [no dia 25 de maio] e não podemos dar outro salto depois de 4 de julho", pontuou o gestor do departamento de saúde pública do condado de Riverside, Cameron Kaiser.

O governador da Califórnia ordenou neste domingo (28) o fechamento de bares de Los Angeles e outros seis condados deste estado da costa oeste americana, devido ao forte aumento de casos do novo coronavírus.

"Diante do aumento de casos de Covid-19, a Califórnia ordena o fechamento de bares em Fresno, Imperial, Kern, Kings, Los Angeles, San Joaquin e Tulare", tuitou o governador democrata Gavin Newsom.

Newsom, que determinou um confinamento geral no fim de março, transformando a Califórnia no primeiro estado da União a fazê-lo, tinha autorizado a reabertura dos bares no estado a partir de 12 de junho, deixando para as autoridades dos 58 condados a última palavra.

Los Angeles, a segunda cidade dos Estados Unidos, reabriu seus estabelecimentos em 19 de junho. Mas o número de casos de Covid-19 disparou na Califórnia, com um aumento de cerca de 30% das hospitalizações na última semana.

Os Estados Unidos experimentaram um aumento importante dos contágios, em particular nos estados do sul e do oeste, com um crescimento notável de casos entre os jovens. Antes da nova onda, os governadores do Texas e da Flórida também voltaram a ordenar o fechamento dos bares.

No entanto, os casos de coronavírus vêm caindo no nordeste. Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia, com mais de 2,5 milhões de contágios e 125.700 mortos.

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