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Marília Mendonça começou a semana cotada como a próxima celebridade a ser cancelada na internet. O motivo foi uma brincadeira que ela fez com seus músicos, na última live realizada no sábado (8), e foi acusada de transfobia. Ela também entrou na discussão, mencionando o assunto em seu Twitter, mas disse que não se justificaria. 

Em um momento da live, Marília contou uma história envolvendo um de seus músicos. Ela relembrou uma boate que havia em Goiânia, voltada para o público LGBTQ e disse seu colega de profissão conta que nesse lugar ele “beijou a mulher mais linda que já viu na vida”. Todos os presentes riram muito da história.

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Em seguida, o nome da rainha da sofrência começou a circular na internet ao lado de opiniões bem diversas. Parte do público se mostrou decepcionado com sua postura e a chamou de transfóbica, enquanto os demais acharam que o cancelamento seria exagero.  “A sertaneja que sofreu gordofobia e machismo no próprio meio a vida toda, sendo transfóbica, enfim a hipocrisia”; “Não vi problema algum, essa galerinha tá muito sensível”; “Vocês são chato pra c**, tá difícil respirar no Brasil que o povo tá militando”; “Eu fico muito bad com esse rolê da Marilia Mendonça sendo transfóbica pq era uma artista que tinha toda minha admiração”.

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A cantora já se pronunciou a respeito da polêmica através de seu Twitter. Muito ativa nas redes sociais, Marília logo tomou conhecimento do movimento e tratou de dar uma resposta. Ela foi curta e objetiva e deixou claro que não vai ficar se justificando. “Pessoal, aceito que fui errada e que preciso melhorar. mil perdões. de todo o coração. aprenderei com meus erros. não me justificarei”.

Na maior parte do tempo, Paola Carosella é a rainha da internet, sempre muito elogiada por suas atitudes e posicionamentos. Mas nem por isso ela está imune à críticas. Foi então que esta semana, a chef causou um burburinho por ter postado no Twitter um comentário que foi considerado gordofóbico.

Ao compartilhar uma postagem de um internauta que comentava o impacto positivo no meio ambiente dos alimentos feitos de proteínas vegetais, ao invés de carne animal, Paola alfinetou:

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Já tentou agroecologia? Comida de verdade? Feita por pessoas? Agricultura local? Comida que respeita a cultura? Comida que respeita biomas? Que respeita pessoas? Que não produz miséria? Aquela saudável, que não nos deixa obesos, hipertensos...

Mesmo havendo uma relação comprovada por diversas pesquisas científicas entre a obesidade e alimentos ultraprocessados, os seguidores não gostaram nada do comentário da apresentadora e partiram para as críticas.

Não entendo porque não parar ali, em comida que não produz miséria. Quem fala sobre alimentação saudável precisa ter o cuidado redobrado de não reforçar estereótipos, como o de que pessoas gordas existem em tais corpos porque não comem comida saudável, escreveu uma internauta.

Paola rebateu alguns posicionamentos, mas percebeu a repercussão do caso e se adiantou:

Aparentemente eu fui cancelada.

Foi só neste sábado, dia 25, que ela percebeu que se expressou mal e postou uma retratação:

Eu deveria ter usado a palavra doentes no lugar de obesos - aquela que nos deixa doentes, isso foi o que muita gente quis me dizer e eu não entendi. Me desculpem.

Agora, vamos ver se a internet vai perdoar e ela vai continuar sendo amada.

Nesta sexta-feira (24), a vereadora Michele Collins (PP) entrou com um requerimento para que a Prefeitura do Recife adie o Carnaval da cidade em 2021, devido a pandemia do novo coronavírus. A pauta deve ir ao plenário nos próximos dias e Collins acredita que terá apoio de seus colegas parlamentares.

Além disso, a vereadora afirma que vai pedir um auxílio para aquelas pessoas que dependem e trabalham na festa, para ajudá-las nessa situação - caso não haja o evento no próximo ano.

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"Não podemos colocar a população em risco. Ainda não temos uma vacina comprovada e não é momento para festejos, seja ele qual for", publicou a parlamentar em suas redes sociais.




 

Os canais de televisão tiveram que alterar todos os seus planos por conta da pandemia do novo coronavírus. Assim como outras emissoras concorrentes, a Record teve que alinhar a sua programação. Devido ao contágio da Covid-19, o 'Canta Comigo' não será exibido este ano.

De acordo com o colunista Fefito, do Uol, a atração que era apresentada por Gugu Liberato, morto em 2019, foi cancelada. A ideia era que o projeto musical fosse ao ar em outubro. A Record entendeu que não seria legal reunir no estúdio os 100 jurados e os calouros, sem contar na equipe do programa.

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Na contramão, a emissora de Edir Macedo vai estrear em agosto mais uma temporada de 'A Fazenda'. Sob o comando de Marcos Mion, o reality show promete agitar os telespectadores com as possíveis participações de Jojo Todynho, Felipe Prior, Najila Trindade, Jackeline Petkovic, Thomaz Costa, Tati Minerato, JP Gadêlha, entre outros famosos da internet.

A rede de academias Smart Fit tem registrado filas de alunos que desejam fazer o cancelamento de suas matrículas. A iniciativa se deve não só à crise econômica causada pelo novo coronavírus, mas também ao fato de que o acionista da empresa, o bolsonarista Edgard Corona, estar envolvido nas investigações do inquérito das fake news apurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

Na última terça-feira (14), segundo o site da revista Veja, mais de 20 alunos aguardavam em uma fila em frente a unidade localizada na Rua Barão de Limeira, centro de São Paulo, para assinar a revisão do contrato. 

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A Smart Fit foi acionada pelo Procon, após diversas reclamações de clientes no site Reclame Aqui, por dificultar o cancelamento dos planos. Segundo os clientes, não era possível realizar o cancelamento através das plataformas digitais e a empresa pedia para que eles guardassem a reabertura das unidades, que se encontravam fechadas devido a pandemia do coronavírus. O Ministério Público vai apurar as denúncias.

Um dos donos da academia, Edgard Corona foi alvo de uma operação realizada pela Polícia Federal no mês de maio. A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Corona é investigado no inquérito que apura esquemas de difusão de fake news.

A organização da Maratona de Chicago anunciou nesta segunda-feira (13) que a corrida deste ano foi cancelada devido à pandemia do novo coronavírus. A prova estava agendada para o dia 31 de outubro, nos Estados Unidos.

"Em resposta às preocupações de saúde pública causadas pela pandemia do coronavírus, a Cidade de Chicago anuncia a decisão de cancelar a Maratona de 2020 e todas as atividades relacionadas à prova", disse a organização, em comunicado.

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"A esperança nos impulsiona como corredores e como seres humanos", afirmou o diretor executivo da prova, Carey Pinkowski. "Minha esperança era de ver todos na linha de partida no domingo, dia 11 de outubro, mas nossa mais alta prioridade tem sido a segurança dos participantes e dos nossos voluntários.

Os organizadores informaram que os inscritos poderão obter o dinheiro de volta ou poderão confirmar seu lugar nas edições de 2021, 2022 e 2023 da corrida.

Nos últimos dias, os Estados Unidos vêm registrando picos de contaminações por covid-19 em diferentes estados. O país segue como o recordista em número de mortos e infectados, à frente de Brasil e Índia.

Nas últimas semanas, diversas maratonas tradicionais do circuito mundial foram canceladas pelo mesmo motivo, casos de Nova York, Boston e Berlim, na Alemanha.

A Recifitness, considerada a maior feira fitness de Estado, teve a edição de 2020 cancelada devido à pandemia do coronavírus. O evento, que chegaria à 8ª edição, iria acontecer no final de novembro, em local que estava em negociação.

Em dezembro de 2019, de acordo com os organizadores, a feira movimentou R$ 3 milhões na rodada de negócios, em dois dias de evento, recebendo um público de 5 mil pessoas, 30 expositores (academias, suplementação, alimentação saudável, roupas de ginástica, equipamentos), fitness show, game batalha das academias, palestras e o 5º Campeonato de Fisiculturismo.

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“O nosso evento é qualidade de vida, bem-estar e esporte. E por conta disso informamos que devido aos impactos da pandemia Covid-19 e pelo cenário econômico atual que está marcado por incertezas e também após conversas com os expositores e reuniões com os órgãos competentes, decidimos que ainda não é o momento de realizarmos um evento que reúne milhares de pessoas”, informa Juliana Medeiros, coordenadora geral da Recifitness. A Recifitness e o Campeonato de Fisiculturismo voltarão em 2021.

Festas religiosas centenárias no calendário da Igreja Católica brasileira, realizadas anualmente em julho, no interior e litoral de São Paulo, tiveram a edição de 2020 adiada ou cancelada devido ao novo coronavírus. Os eventos tradicionais mobilizam milhares de fiéis em Sorocaba e Piracicaba, no interior, e em Iguape, no litoral paulista. As três cidades estão atualmente na fase vermelha, a mais restrita do Plano São Paulo de retomada das atividades econômicas. Apenas comércio e serviços essenciais podem funcionar.

A romaria de Aparecidinha, em Sorocaba, que seria realizada no próximo dia 12, foi cancelada e nova data ainda será definida pela arquidiocese. No ano passado, 50 mil pessoas acompanharam o andor com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, em uma caminhada de 15 quilômetros.

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A tradição existe desde 1804, mas há 122 anos passou a ser realizada de forma ininterrupta, depois que uma epidemia de febre amarela atingiu o País. O bairro de Aparecidinha, na zona rural, passou incólume pela doença e a imagem passou a ser levada para a Catedral, no centro, para proteger a cidade. No primeiro dia de cada ano, a santa é devolvida ao bairro.

O arcebispo de Sorocaba, Dom Julio Akamine, pediu aos fiéis que celebrem a data em casa, orando pelo fim da pandemia do coronavírus. "Pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Deus afastou de Sorocaba e de seus habitantes o flagelo da epidemia. Neste ano, vivemos um sofrimento semelhante. Exatamente para continuarmos o nosso combate à pandemia, a 112ª Romaria de Aparecidinha está adiada para outra data a ser ainda estabelecida", disse. Segundo ele, o adiamento é necessário para evitar que a própria romaria seja causa da disseminação do coronavírus. A nova data será anunciada "assim que as condições se tornarem favoráveis".

A Festa do Divino de Piracicaba é realizada há 194 anos, nas primeiras semanas de julho, conforme a tradição. A derrubada dos barcos, no Rio Piracicaba, para levar os festeiros às populações ribeirinhas, já deveria ter acontecido. "Por conta da pandemia, tivemos que adiar a nossa festa para a primeira semana de novembro próximo. Ainda é uma data incerta, por não sabermos como vai se desenrolar a pandemia", disse Sabrina Casarin, integrante da comissão organizadora.

Iniciada em 1826, quando os devotos do Divino Espírito Santo passaram a percorrer de barco as áreas ribeirinhas para levar alimentos à população pobre, a festa chegou a ser proibida em 1966 pelo bispo local, que seria contrário ao uso da tradição religiosa para fins comerciais. Historiadores dizem, no entanto, que houve pressão do regime ditatorial da época, que via na solidariedade aos mais pobres um ato de subversão. O povo continuou celebrando às margens do rio e a festa voltou para o calendário oficial da Igreja em 1971. Em 2016, a Festa do Divino foi reconhecida como patrimônio cultural de Piracicaba.

A Festa do Senhor Bom Jesus de Iguape, edição de 2020, que aconteceria de 28 de julho a 6 de agosto, foi cancelada devido à pandemia. O Santuário do Bom Jesus emitiu nota lamentando a necessidade do cancelamento devido ao "tempo atípico, de sofrimento, morte e enfermidade". A nota informa que as celebrações religiosas, como novenas e missas, serão realizadas sem público e transmitidas pelas redes sociais, permitindo que os devotos acompanhem de maneira segura, em suas casas.

Em comunicado, o prefeito Wilson Lima (PSDB) pediu que os romeiros não se dirijam à cidade no período do evento cancelado. "As barreiras sanitárias nos acessos a Iguape permanecerão ativos, de forma a bloquear a entrada e circulação de pessoas, veículos, barcos e animais", disse. Ele lembrou que o comércio e serviços não essenciais estarão fechados. Realizada desde 1787, a festa do Bom Jesus de Iguape atrai 150 mil romeiros de vários estados, sendo considerada a segunda maior romaria do Estado de São Paulo, atrás apenas da romaria de Aparecida.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cancelou a sessão remota da Casa marcada para esta segunda-feira (6), devido ao falecimento do deputado federal Assis Carvalho (PT-PI), ocorrido nesse domingo (5) em Oeiras (PI). Maia divulgou uma nota de pesar pela morte do deputado e anunciou o cancelamento das sessões. A vaga deixada por Carvalho será assumida pelo suplente Merlong Solano (PT-PI).

"Esta Presidência registra, com pesar, o falecimento do Deputado Assis Carvalho, que exercia o cargo de Quarto Suplente de Secretário na Mesa desta Casa. Comunico que ficam canceladas as sessões da Câmara dos Deputados convocadas para esta segunda-feira, 6 de julho, e para terça-feira, 7 de julho", disse Maia na nota.

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Assis Carvalho, que nasceu no povoado de Santo Antônio, em Oeiras, estava em seu terceiro mandato como deputado federal e morreu vítima de um infarto. O deputado tinha 58 anos e era formado em Letras-Português pela Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Nesse domingo, Maia manifestou pesar pela morte do parlamentar em suas redes sociais. “Assis honrou o mandato concedido pelo povo do Piauí e lutou pela construção de um país mais justo. Estou certo de que a lembrança do deputado Assis permanecerá entre todos que conviveram com ele e que compartilharam a sua luta por mais solidariedade social.”

O governo do estado do Piauí decretou luto oficial de três dias. Em nota divulgada no domingo (5), a presidente do PT, Gleisi Hoffman, lamentou a morte do deputado. "O partido lamenta a morte de Assis, presidente do PT no Piauí, e manifesta solidariedade à família e amigos, neste momento difícil. Em nome do PT e de toda a direção e da militância da legenda, expressamos nossos sentimentos e o luto. Assis, Presente!", diz a nota.

A maratona de Nova York e a de Berlim foram canceladas nesta quarta-feira(24) devido à pandemia de coronavírus.

A corrida pela Big Apple completa 50 anos neste ano e esta será a segunda vez que não será realizada. A maior maratona do mundo estava marcada para 1º de novembro com mais de 50.000 atletas.

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Desde a sua criação em 1970, ela só foi suspensa em 2012 devido ao impacto causado pelo furacão Sandy.

"Cancelar a maratona deste ano é uma grande decepção para todos os que estão associados a ela", lamentou Michael Capiraso, CEO da New York Road Runners (NYRR), organizador da prova, citado em um comunicado. "Mas esse era, claramente, o caminho a seguir, em vista da segurança sanitária", completou.

Nova York foi o epicentro da pandemia nos Estados Unidos e ainda é a cidade com mais mortes pelo vírus, cerca de 22.000 das mais de 121.000 mortes no país.

A situação vem melhorando nas últimas semanas na cidade. As autoridades reportaram os números mais baixos desde o início do surto e a economia está sendo reativada.

Ainda assim, autoridades e organizadores concluíram que seria difícil manter distâncias seguras entre corredores de muitas partes do mundo e o risco seria muito alto.

"Aplaudo a decisão da New York Road Runners de priorizar a saúde e a segurança dos espectadores e dos corredores", disse o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, em nota.

Na semana passada, o governador do Estado de Nova York, Andrew Cuomo, autorizou o Aberto de Tênis dos Estados Unidos a ser realizado no final de agosto em Flushing Meadows, mas sem a presença de espectadores.

Os organizadores da maratona vão oferecer aos inscritos o reembolso da taxa de inscrição, ou a possibilidade de garantir antecipadamente sua participação em 2021, 2022, ou 2023.

Procurado pela AFP, o vice-presidente de mídia da NYRR, Chris Weiller, afirmou que, antes do cancelamento, a organização esperava "mais de 53.000" corredores este ano, incluindo cerca de 25.000 do exterior.

Berlim, palco de recordes

Minutos após o anúncio em Nova York, os organizadores da maratona de Berlim também anunciaram o cancelamento da edição 2020 desse prestigioso evento, cenário dos últimos sete recordes mundiais masculinos.

A corrida, marcada para 27 de setembro, tem uma rota plana e especialmente favorável para grandes marcas.

Todos os recordes mundiais batidos desde 2003 foram na capital alemã, onde dezenas de milhares de pessoas também participam todos os anos.

O recorde atual pertence ao queniano Eliud Kipchoge, com 2 horas, um minuto e 39 segundos, alcançado em setembro de 2018.

Último vencedor em Berlim, em 2019, o etíope Kenenisa Bekele ficou a dois segundos do recorde mundial, após um final antológico.

Levando em conta a proibição de todas as multidões de mais de 5.000 pessoas em Berlim até 24 de outubro, a organização estudou opções para adiar o evento, mas a tentativa de fixar um protocolo falhou.

"Trabalhamos muito duro, mas, hoje, não é possível organizar a maratona. O prazer, o bom humor, a saúde e o sucesso são elementos que a caracterizam", declarou a organização.

"Não estamos em condições de garantir tudo isso neste momento", completa.

A pandemia de coronavírus convulsionou o calendário esportivo de 2020, causando o cancelamento de outras maratonas tradicionais.

No final de maio, a Maratona de Boston, a mais antiga realizada anualmente no mundo, foi cancelada pela primeira vez em seus 124 anos de história e a maratona de Londres foi adiada para outubro.

A maratona de Chicago ainda está programada para 11 de outubro e a de Paris para 18 de outubro, enquanto a de Tóquio foi realizada em 1º de maio com apenas um pequeno grupo de corredores de elite .

A organização da Maratona de Nova York, considerada a principal do mundo, anunciou nesta quarta-feira (24) o cancelamento da edição de 2020 por conta da pandemia do novo coronavírus. A realização da prova estava agendada para o dia 1.º de novembro, mas os organizadores e a prefeitura da cidade norte-americana chegaram à conclusão que não há condições para que ela seja realizada.

A Maratona de Nova York é uma das mais concorridas do mundo. Em 2018 contou com um recorde de 53.121 participantes e tem habitualmente perto de 10 mil voluntários. Mas o surto da covid-19 tem afetado muito a cidade. Até esta terça-feira, contabiliza perto de 400 mil casos e mais de 30 mil mortes causadas pela doença.

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Segundo a organização do evento, o cancelamento da edição de 2020 se deve a "preocupações sobre saúde e segurança relacionadas ao coronavírus". O prefeito Bill de Blasio apoiou a decisão. "Embora a maratona seja um evento icônico e amado em nossa cidade, eu cumprimento os organizadores por colocarem em primeiro lugar a saúde dos atletas e dos espectadores", afirmou em um comunicado oficial.

Esta é a segunda vez na história que a prova, realizada anualmente desde 1970, é cancelada. Em 2012, o furacão Sandy, que causou estragos na cidade uma semana antes, impediu a realização do evento. A organização informou que os inscritos para este ano poderão receber o dinheiro de volta ou confirmarem suas presenças nas edições de 2021, 2022 ou 2023.

No mês passado, pela primeira vez em seus 124 anos de história a Maratona de Boston, também nos Estados Unidos, foi cancelada. O anúncio foi feito pela Associação Atlética de Boston (BAA, na sigla em inglês), seguindo determinações das autoridades locais de evitar aglomerações e eventos em massa até o final do ano, ainda como medidas preventivas à pandemia do novo coronavírus. Originalmente programada para 20 de abril, a prova já havia sido adiada e estava prevista para 14 de setembro.

A Fórmula 1 anunciou nesta sexta-feira (12) o cancelamentos de mais três grandes prêmios nesta temporada: Azerbaijão, Cingapura e Japão. A decisão já era esperada e foi tomada em razão dos efeitos da pandemia do novo coronavírus.

"Essas decisões foram tomadas devido aos diferentes desafios que nossos promotores enfrentam nesses países. Em Cingapura e no Azerbaijão, os longos prazos necessários para a construção de circuitos de rua impossibilitaram a realização dos eventos durante um período de incerteza e, no Japão, restrições contínuas de viagens também levaram à decisão de não prosseguir com a corrida", explicou a Fórmula 1, em comunicado.

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Com isso, no total, a Fórmula 1 já cancelou sete corridas dessa temporada. Antes, já havia anunciado o cancelamento das corridas na Austrália, Mônaco, Holanda e França. Assim, é provável que a categoria deve incluir mais provas europeias no calendário deste ano.

A programação atual tem oito corridas, todas na Europa, mas a Fórmula 1 espera ter uma temporada com 15 a 18 disputas. Os GPs do Brasil, México e Texas também estão incertos já que grandes prêmios na Ásia e nas Américas provavelmente serão cancelados devido à pandemia de covid-19.

"Fizemos progressos significativos no calendário revisado com os promotores atuais (dos GPs), assim como com novos promotores, e estamos particularmente animados com o interesse demonstrado por novas cidades para receber uma corrida de Fórmula 1 durante a temporada 2020", afirmou a categoria.

Na quinta-feira, Ross Brawn, diretor-esportivo da F1, disse que a temporada europeia pode ser prolongada com mais "uma ou duas corridas, se necessário", para que haja um número satisfatório de provas neste ano.

Brawn também revelou que outros circuitos europeus estão sendo avaliados para entrar no calendário, como Mugello e Ímola, na Itália, Portimão, em Portugal, e Hockenheim, na Alemanha.

Brawn acredita que Bahrein e Abu Dabi vão fechar a temporada e, assim, com dez corridas no calendário reformado, faltarão "pelo menos cinco ou seis boas corridas no meio" para chegar ao número desejado de provas.

A temporada da F-1, paralisada antes da prova de abertura na Austrália em 15 de março, será iniciada na Áustria, em 5 de julho, provavelmente sem torcedores. O circuito austríaco receberá rodada dupla, bem como no circuito britânico de Silverstone em agosto. As outras provas confirmadas no calendário inicial serão realizadas na Hungria, Espanha, Bélgica e Itália.

Os onze clubes que fazem parte do Comitê Executivo da Euroliga decidiram, nesta segunda-feira, cancelar a temporada da competição e também da Eurocopa por causa da pandemia do coronavírus. O anúncio foi feito nas redes sociais.

Durante a reunião feita por teleconferência ficou decidido também que a próxima temporada da Euroliga começará em 1.º de outubro, enquanto a Eurocopa em 30 de setembro.

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Entre as razões apresentadas para o cancelamento está a preocupação com a saúde dos jogadores, torcedores e treinadores, por causa da evolução da covid-19 nos diferentes países onde se disputam a Euroliga e Eurocopa.

A Euroliga reconhece que as restrições de viagens para alguns países europeus "não garante que todas as equipes possam se deslocar seus jogos e que um período de treinamento de menos de três semanas pode causar "um risco aumentado de lesão" para os jogadores.

A entidade agradeceu as "muitas cidades e regiões europeias que se ofereceram para ser sede das fases finais das competições. "Sem dúvida, foi a decisão mais difícil que tivemos que tomar em nossos vinte anos de história. Por razões fora do nosso controle, fomos forçados a cancelar umas das temporadas mais emocionantes", afirmou o CEO da Euroliga, Jordi Bertomeu.

"Obviamente, tínhamos muitas motivações para continuar a temporada 2019-20, mas em uma situação excepcional, tivemos que colocar a saúde das pessoas à frente de qualquer outro interesse pessoal", acrescentou Bertomeu, que afirmou estar orgulhoso "dos clubes e de seus donos" pela coragem em suas decisões e sua contribuição generosa em um momento tão difícil."

Após uma reunião extraordinária, a liga mexicana de futebol anunciou, nesta sexta-feira, o cancelamento da temporada masculina e feminina por causa da pandemia do novo coronavírus.

"O tempo da contingência que estamos vivendo causou restrições de programação cada vez maiores, que não nos permite manter a competição sem colocar em risco membros desta grande família", explicou uma nota da instituição nas redes sociais.

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Os dirigentes do futebol mexicano determinaram que não será declarado nenhum time campeão, apesar de Cruz Azul e León ocuparem os dois primeiros lugares, respectivamente, com 22 e 21 pontos, após dez rodadas disputadas, de 34 previstas.

A reunião redigiu um documento em que recordava que, nas últimas semanas, os presidentes dos clubes realizaram reuniões com as autoridades sanitárias do governo federal com o objetivo de retomar os treinos sem colocar em risco nenhum membro das equipes, o que não foi possível.

A liga dará aos clubes um protocolo sanitário supervisionado pelas autoridades de saúde, que deverá ser seguido para que as equipes possam voltar a treinar em suas instalações na primeira semana de junho. As datas ainda precisarão ser definidas.

"É indiscutível que estamos vivendo uma situação sem precedentes em nosso país, o que força a indústria do futebol no México a agir com bom senso absoluto e responder com unidade às demandas apresentadas", acrescentou a nota.

Vai ao ar nesta terça-feira (19), na RedeTV!, mais uma edição do programa Luciana By Night. Comandada pela apresentadora Luciana Gimenez, a atração contará com a participação virtual do alagoano Carlinhos Maia. O humorista irá falar sobre assuntos íntimos e polêmicos. No talk show, ele opinou sobre a cultura de cancelamento da internet.

"É uma palhaçada gigantesca. Sou um cara do interior, não terminei os estudos. Falava de uma forma [na internet] e tinha a sensação de que estava na cozinha da minha casa, conversando com meus amigos. Dava uma opinião e, quando ia ver, tinha tomado uma proporção maior. Precisei parar e entender que minha voz, hoje, é uma voz ativa e vai reverberar de diversas maneiras", disse ele, segundo o site Uol.

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Aproveitando a entrevista, Carlinhos, que possui quase 17 milhões seguidores no Instagram, explicou como está sua quarentena: "Eu precisei me reinventar. Há mais de cinco anos eu não passava tanto tempo dentro de casa. Estava sempre viajando, fazendo shows, campanhas. Quando me vi sozinho, com o Lucas [marido], eu disse: 'Ferrou. Agora vou ter que mostrar que dá para fazer humor dentro de casa', e descobri outras formas de fazer as pessoas rirem".

 

O vice-presidente executivo da NFL, Cristopher Halpin, anunciou, nesta segunda-feira, o cancelamento dos cinco jogos da principal liga do futebol americano previstos para fora dos Estados Unidos na próxima temporada por causa da pandemia do coronavírus.

"Acreditamos que jogar todas as partidas da próxima temporada em nosso país seja a melhor atitude para os nossos jogadores, nossas franquias e todos os nossos torcedores nos Estados Unidos, México e Reino Unido", afirmou Halpin. Segundo ele, a atitude teve o apoio dos parceiros mexicanos e britânicos.

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Quatro partidas estavam previstas para Londres, onde a NFL organiza jogos desde 2007. Duas no estádio do Tottenham (24 de setembro e 4 de outubro), com o Atlanta Falcons e o Miami Dolphins como anfitriões, enquanto o Jacksonville Jaguars teria o mando dos jogos no estádio de Wembley (25 de outubro e 1.º de novembro). A quinta partida fora do território norte-americano seria no Estádio Azteca, na Cidade do México, com o Arizona Cardinals. Os mexicanos receberam jogos em 2016, 2017 e 2019. Os times "visitantes" não foram anunciados.

"Agradecemos imensamente o apoio de nossos parceiros governamentais e estaduais no México e no Reino Unido. Todos concordamos com esta decisão, e estamos ansiosos para retornar com os jogos nos dois países na temporada 2021", afirmou Halpin.

A NFL deve revelar o calendário completo da temporada 2020/2021 nesta semana, com a ressalva de que alterações poderão ser feitas por causa da pandemia da covid-19.

A decisão da Justiça Federal de São Paulo, que exige a suspensão do cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), devido à paralisação do ano letivo como forma de combate ao coronavírus, está repercutindo bastante entre candidatos e professores. Muitos estudantes interpretam a decisão, porém, como cancelamento da prova, no entanto, até o momento, o processo seletivo não foi cancelado. A Justiça pede uma adequação nas datas devido à pandemia do novo coronavírus.

O que a Justiça decidiu, até então, é a suspensão das datas atuais da prova em prol de uma mudança no calendário. Para o Poder Judiciário, o Enem deverá ser feito em um novo cronograma que não prejudique estudantes afetados pela paralisação - por causa da Covid-19 - do ano letivo nas escolas e cursos que tinham aulas presenciais.

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A organização da prova, por enquanto, mantém o seguinte calendário: o exame impresso está programado para os dias 1º e 8 de novembro e o Enem Digital para 22 e 29, também de novembro. O Ministério da Educação (MEC), em nota enviada ao LeiaJá, se posicionou:

O Ministério da Educação (MEC), a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informam que irão recorrer da decisão judicial mencionada. 

O MEC e o Inep esclarecem que todas as pessoas que se enquadram no público-alvo que têm direito à gratuidade da prova serão contempladas automaticamente, durante o período de inscrição, que ocorrerá de 11 a 22 de maio.

Além disso, o Enem Digital, que era previsto para ocorrer nos dias 11 e 18 de outubro, será adiado para 22 e 29 de novembro. As datas da versão impressa ainda permanecem com a previsão de 1º e 8 de novembro.

Ao G1, o defensor público João Paulo Dorini deu mais detalhes sobre a decisão judicial. “O MEC e o Inep vão ter que adequar o calendário e o cronograma do Enem à atual realidade do ano letivo – que está suspenso diante da propagação da Covid-19 -, consultando, estabelecendo uma comissão, fazendo consulta, entrando em contato e dando ciência a todos os órgãos representantes dos poderes necessários para que a medida seja tomada”, declarou o defensor em entrevista ao G1.

Contrário a mudanças no calendário do Enem 2020, o ministro da Educação, Abraham Weintraube, se manifestou no Twitter neste sábado (18). “O Brasil não pode parar! Mais de 3.200.000 de brasileiros solicitaram isenção na taxa do Enem 2020 (para não pagar para fazer o exame). 70% fez o pedido pelo celular (smartphone). Mais de 2.100.000 dos pedidos já foram analisados e concedidos! VAI TER ENEM!", declarou o ministro.

Por outro lado, há políticos que defendem o adiamento da prova, sob a justificativa de que, diante da pandemia do coronavírus, os estudantes não estão tendo o tempo necessário para a preparação que a prova exige. “Não haverá tempo hábil para que os estudantes terminem seus estudos nas mesmas condições de anos anteriores, portanto esta prorrogação é medida de necessária urgência. Não podemos sacrificar nossos adolescentes mais ainda”, argumentou o deputado federal Alexandre Frota. Para acompanhar as próximas decisões, acompanhe o projeto Vai Cair No Enem.

Diante o cenário de pandemia enfrentado no Brasil, prefeituras das cidades baianas resolveram suspender suas festas de São João. Pelo menos 12 municípios já optaram pelo cancelamento de festas juninas. 

As prefeituras de Conceição de Almeida e Vitória da Conquista anunciaram a medida no mês passado, sendo seguidas na última segunda-feira (6) por outras 10 cidades que aderiram juntas a um termo conjunto de não realização dos seus eventos.

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Seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, na necessidade de implantação do isolamento social até que a situação da pandemia esteja sob controle, aderiram ao termo as seguintes cidades: Amargosa, Ibicuí, Senhor do Bonfim, Miguel Calmon, Seabra, Irecê, Cruz das Almas, Piritiba, Itaberaba, e Santo Antônio de Jesus. 

O estado da Bahia já havia emitido um decreto de estado de emergência, após o alerta aos gestores sobre o pico de casos de contaminação no Estado, previsto para os meses de maio e junho.

O vice-procurador-geral eleitoral Renato Brill de Goés deu parecer pela admissibilidade de uma ação de cancelamento de registro de partido político do Partido dos Trabalhadores. A manifestação foi apresentada no último dia 27, no âmbito de requerimento que alegava que "no curso da operação Lava Jato restou demonstrado que o PT recebeu recursos de origem estrangeira".

Ao se manifestar a favor do início da fase de instrução do processo, Goés se baseou em dispositivo da Lei dos Partidos Políticos que indica que o "Tribunal Superior Eleitoral, após trânsito em julgado de decisão, determina o cancelamento do registro civil e do estatuto do partido contra o qual fique provado ter recebido ou estar recebendo recursos financeiros de procedência estrangeira".

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"Diante de tal contexto, forçoso reconhecer a existência de indícios suficientes do recebimento, por parte do Partido dos Trabalhadores - PT, ora requerido, via interpostas pessoas, de recursos oriundos de pessoas jurídicas estrangeiras (Keppel FELS e Toshiba), inclusive para pagamento de despesas contraídas pelo próprio Partido, a evidenciar, em tese, interesse direto da instituição partidária e não apenas de dirigente seu, circunstância que autoriza o prosseguimento do feito quanto à hipótese do inciso I do art. 28 da Lei dos Partidos Políticos, com a inauguração de sua fase de instrução", escreveu Goés.

No parecer, o vice-procurador-geral eleitoral solicitou a oitiva de duas pessoas citadas em depoimento do doleiro Alberto Youssef - José Alberto Piva Campana, ex-executivo da Toshiba, e Rafael Ângulo Lopes, apontado como funcionário do doleiro.

Além disso, pediu as cópias dos depoimentos prestados pelo representante do Grupo Keppell FELS Zwi Scornicki, pelo publicitário João Cerqueira de Santana Filho por sua esposa Mônica Regina Cunha Moura à 13ª Vara Federal de Curitiba.

Os depoimentos em questão são citados no parecer de Goés, entre eles oitiva em que Youssef "relatou ter intermediado o pagamento de cerca de R$ 800 mil em espécie, a pedido do diretor da empresa japonesa Toshiba, ao Partido dos Trabalhadores, vinculado a contrato referente à execução de obra no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ)".

O vice-procurador-geral eleitoral também menciona o depoimento em que Mônica Moura - esposa de João Santana, que foi responsável pelas campanhas de Dilma Rousseff à Presidência em 2010 e 2014 - "revela que a quantia a ela repassada por Zwi Skornicki, representante do Grupo Keppell FELS, teve por objetivo quitar débito do Partido dos Trabalhadores em relação à prestação de serviços para a campanha presidencial do PT em 2010".

Quanto à empresa Keppel FELS, Goés destacou trecho de uma decisão da Justiça Federal do Paraná: "Também admitiu Zwi Skornicki que efetuou pagamentos, a partir do contrato da Plataforma 56, ao Partido dos Trabalhadores. Foi a ele apresentado, por Pedro José Barusco Filho, o acusado João Vaccari Neto, que ficaria

encarregado de coordenar os recebimentos. Os pagamentos de propinas foram feitas por repasses a terceiros indicados por João Vaccari Neto no exterior e no Brasil."

A manifestação de Goés foi dada no âmbito de um requerimento que corre no TSE sob relatoria do ministro Og Fernandes. O processo em questão foi distribuído em julho de 2019 e é de autoria de Heitor Rodrigo Pereira Freire.

No requerimento, Freire argumentava que "no curso da operação Lava Jato restou demonstrado que o Partido dos Trabalhadores recebeu recursos de origem estrangeira" e que tal conduta estaria tipificada pelo art. 28, I, da Lei dos Partidos Políticos - "não ter prestado, nos termos desta Lei, as devidas contas à Justiça Eleitoral' . No entanto, Goés avaliou que o PT "se desincumbiu da obrigação de prestar contas à Justiça Eleitoral", mas que caberia ponderações sobre "os recursos de procedência estrangeira".

"De toda sorte, é preciso reconhecer que tais questões se referem ao mérito das prestações de contas, e não ao cumprimento da obrigação de prestá-las. Em outras palavras, formalmente o requerido cumpriu o dever estabelecido pela Constituição Federal e regulamentado na legislação eleitoral. É no plano material, ou seja, no mérito dos processos de prestação de contas, que reside a discussão sobre a regularidade das contas prestadas, considerando-se a situação fática descortinada no âmbito da operação 'Lava Jato'", escreveu o vice-procurador-geral-eleitoral.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO EUGÊNIO ARAGÃO, QUE DEFENDE O PT

"O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores foi alvo de pedido de cancelamento de registro de partido político diante do TSE. Pedidos como este são frequentemente oferecidos, posto que qualquer cidadão pode acionar a Justiça Eleitoral para este fim, e, com a mesma frequência, são rejeitados pelo Tribunal.

Neste caso, a parte autora fundamentou seu pedido em suposto recebimento, por parte do Partido, de recursos financeiros de origem estrangeira, em suposta não prestação de contas e em suposta caracterização do partido como organização criminosa, argumentos estes já reiteradamente apreciados e rejeitados pelo TSE.

Em sede de defesa, regular e tempestivamente apresentada, o Partido dos Trabalhadores argumentou que:

1.Não existem quaisquer provas das supostas irregularidades suficientes para ensejar o cancelamento do registro, fator que obsta o conhecimento da ação;

2.A alegação de que o Partido dos Trabalhadores seria uma organização criminosa, além de completamente infundada, não configura hipótese de cancelamento e torna a Justiça Eleitoral incompetente, à luz do art. 28, da Lei nº 9.096/95

3.Não restou demonstrada a origem estrangeira dos supostos recursos financeiros apontados, tampouco como seriam destinados ao Partido dos Trabalhadores, formulando narrativa genérica que não tem o condão de imputar qualquer ilegalidade;

4.As empresas mencionadas como doadoras de recursos financeiros, ainda que a narrativa fosse verdadeira, são todas brasileiras e a doação de pessoa jurídica era permitida à época dos supostos acontecidos;

5.O partido político, conforme jurisprudência uníssona do TSE, não pode ser sancionado em virtude de eventuais condutas ilícitas de alguns dirigentes, sob pena de violação ao princípio constitucional da intranscendência das penas. Assim a ausência de demonstração, pela parte autora, de que suposto esquema ilegal seria fruto de decisão institucional do partido - e nem poderia - reflete a improcedência da ação.

6.As contas seguem sendo anualmente prestadas pelo Partido dos Trabalhadores, de modo que a aventada ausência de prestação não encontra fundamento fático.

Quanto ao parecer do Ministério Público Eleitoral, além da função eminentemente acusatória deste, este possui caráter meramente opinativo, não contendo nenhum teor decisório, de modo que a sua conclusão não vincula o juízo competente, no caso, o il. Ministro Og Fernandes, Relator do processo.

Eugênio Aragao e Angelo Ferraro, advogados do PT"

 

COM A PALAVRA, PT

"É ultrajante o parecer do vice-procurador-geral eleitoral Renato Brill de Goés na esdrúxula ação de um parlamentar do PSL, que pede o ilegal cancelamento do registro da legenda junto à Justiça Eleitoral.

Na história da República, somente em períodos de arbítrio partidos políticos tiveram seus registros cassados.

O PT tem 40 anos de história em defesa da democracia e do povo brasileiro, e uma longa tradição em luta pelos direitos sociais e dos trabalhadores, contra o abuso do poder político e econômico e por uma sociedade menos desigual.

A ação contra o PT é um caso claro de lawfare - o uso do direito e do sistema jurídico contra o inimigo de classe - para perseguir os adversários do atual presidente.

O parecer do Ministério Publico vai no sentido de calar a voz da oposição, atendendo aos desejos do governo, mas não tem base na lei ou nos fatos.

É falsa a acusação de que o PT tenha recebido recursos oriundos do exterior, não há sequer indicios dessa alegação fantasiosa para sustentar a ação.

O Ministério Publico não pode se associar, por meio de um de seus membros, a uma ação de caráter arbitrário, uma farsa antidemocrática.

Partido dos Trabalhadores"

Por conta da propagação do coronavírus, canais de TV tiveram que buscar meios para não prejudicar diversas produções. Previsto para a estrear em maio, na Record, o programa Power Couple Brasil foi cancelado. O reality show, com casais famosos, seria apresentado por Adriane Galisteu. A ideia da emissora é que a atração retorne em 2021.

De acordo com informações de Fefito, colunista do Uol, o Power Couple não vai manter os cachês dos participantes. No contrato, os valores dos pagamentos eram de R$ 20 mil a R$ 40 mil. Após a Record determinar a não exibição do programa, estavam escalados para esta edição Kadu Moliterno, Adriana Bombom, Thayse Teixeira e os ex-BBBs Paula Amorim e Breno Simões.

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Antes comandado por Gugu Liberato, morto em novembro de 2019, o game de casais já contou com as participações de Nicole Bahls, Debby Lagranha, MC Creu, Munik Nunes, Nizo Neto, Aritana Maroni, Rafael Ilha, Carol Narizinho, Gretchen, Simony e Túlio Maravilha.

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