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O candidato a prefeito da nova frente, Geraldo Júlio (PSB), está seguindo os desígnios de seu padrinho político, o governador Eduardo Campos (PSB),  nesse início de campanha, que teve como primeiro ato da peça política, na tarde desta sexta-feira (6), uma visita para reconhecimento de terreno nas comunidades do Bode, no bairro do Pina e na Ilha de Deus, localizado no bairro da Imbiribeira.

A escolha da Ilha de Deus como ponto de início da campanha não foi por acaso. Quando secretário de Planejamento e Gestão, Geraldo comandou a urbanização da comunidade. Com cerca de dois mil moradores, o local também foi o ponto de partida da campanha do governador Eduardo Campos em 2006, e o primeiro lugar a ser visitado pelo socialista após a eleição, em 2007. Na ocasião, Campos levou todos os secretários à localidade para um "choque de realidade".

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Geraldo conferiu as mudanças que os projetos de infraestrutura e habitação do governo do estado trouxeram para os moradores dessas áreas. Acompanhado pelo presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, e do vereador do Recife, Gilvan Cavalcanti (PSD), o candidato entrou em ruas urbanizadas e nas que não possuíam o mínimo de saneamento básico. Na Ilha de Deus o candidato visitou o centro esportivo, que ajuda a tirar crianças e adolescentes das drogas, além do centro de artesanato Saber Viver, que conta com os trabalhos de 50 mulheres.

No início de 2007, coube a Geraldo a tarefa de capitanear a missão de urbanizar a Ilha de Deus, onde ele construiu moradias e equipamentos sociais. A paisagem local trocou as palafitas por três conjuntos habitacionais com 306 apartamentos (a última parte da obra ficará pronta em dezembro). Ele também reconstruiu a ponte Vitória das Mulheres, a sede da Associação Caranguejo Uçá e a Igreja Aprisco de Jesus.

Geraldo prometeu dar continuidade a um projeto que está mudando a realidade dos moradores. “Vamos dar continuidade a essa requalificação, aqui temos a área desses conjuntos habitacionais já concluídos, totalmente saneados. Os trabalhadores dessas obras são os próprios moradores da Ilha,” ressaltou.

Sobre os programas de assistência, o candidato deu ênfase à educação e aos projetos voltados para a arte, além de uma nova infraestrutura que será montada. “As crianças estão todas nas escolas e também disponibilizamos cursos profissionalizantes. Aqui vamos construir um posto de saúde, além de melhorar a estrutura dessa ponte, para que os carros possam entrar, temos o mangue que será replantado e a construção de um muro que vai ajudar a proteção da Ilha”, defendeu Geraldo.

O candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM) recebeu na noite desta segunda-feira (2) o apoio do PMN para a eleição municipal no Recife. Com a coligação, o candidato a vice-prefeito será o coronel do Corpo de Bombeiros, Alexandre Guarines, que seria o candidato à prefeitura pelo PMN.  “O PMN tem boa penetração nas áreas populares e vai nos ajudar a mudar o Recife”, afirmou Mendonça Filho. Alexandre Guarines é, também, sociólogo e bacharel em Direito.

Segundo Mendonça, o entendimento entre o Democratas e o PMN vinha sendo construído há algum tempo no sentido de fechar a coligação tanto na majoritária, quando na proporcional. Um dos partidos do campo de oposição, o PMN integrou a Mesa da Unidade, articulação que promoveu diversos eventos no ano passado para denunciar as falhas da gestão do PT.  A coligação  foi oficializada numa reunião com a presença da presidente nacional do PMN, Telma Ribeiro.

O anúncio ocorreu após o democrata convocar uma coletiva de imprensa e adiar para esta terça-feira (3), o anúncio do seu vice. Reunido com alguns representantes da legenda, na sede do partido no Recife, Mendonça após receber uma ligação, declarou que só iria revelar o nome com a presença da "pessoa" que estava voltando de uma viagem e não teve tempo de chegar no local da coletiva.

Para explicar a ausência, Mendonça falou: “Me desculpem, mas só vou apresentar o candidato amanhã (terça,3), ele teve um atraso no voo e me ligou, faz pouco tempo, comunicando não poderia chegar aqui.” Com o adiamento do anúncio, especulava-se que o vice seria o deputado federal Augusto Coutinho (DEM) que participa de atividades do Parlasul, na cidade de montevidéu, no Uruguai. Apesar do descaminho, a coletiva serviu para anunciar o apoio dos democratas ao deputado estadual e pastor, Cleiton Collins (PSC), a como candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes.

Segundo o pastor, não há um racha dentro do PSC que tem Cadoca como presidente nacional e oficialmente, no Recife, está coligado e apoiando a candidatura do PSB. “Essa é uma questão pessoal, escolhi apoiar Mendonça porque os democratas estão me apoiando em Jaboatão. Essa não é uma questão partidária, mas algo pessoal. Não há brigas e discussões com Cadoca, fiz o convite para a convenção e ele não compareceu, mas na hora que ele quiser, a gente conversa”, defendeu Collins.

Questionado se esta ação de apoiar Cleiton Collins em Jaboatão não seria uma represália ao PSDB, partido do atual prefeito Elias Gomes (PSDB), Mendonça se explicou: “Isso não é uma resposta ao não apoio do PSDB a minha candidatura no Recife, não faço esse tipo de política. Sei das dificuldades políticas na questão partidária, na última eleição a prefeito não tivemos coligações e por pouco não fomos ao segundo turno. Eu sou bom de combate”, pontuou durante a coletiva.

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A convenção do PSB, realizada no ginásio da Ilha do Retiro, homologou o ex-secretário de planejamento do governo do estado, Geraldo Júlio (PSB), como prefeito da ciddade do Recife. O encontro  mostrou que a frente popular, no Recife, não mudou de time. O PT perdeu a vez por brigas internas, agora, o governador Eduardo Campos (PSB) é o novo lider, montando uma legenda que conta com 16 partidos.  Marcaram presença o senador Armando Monteiro (PTB), o ministro da integração nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB),  o deputado federal Raul Henry (PMDB), o candidato a vice, o deputado estadual Luciano Siqueira (PcdoB), além de outras representações politicas do estado.

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Ao discussar o governador deu ênfase a história da frente popular e não poupou criticas ao descaminhos do PT, por suas brigas internas. “Assistimos ao debate do PT, cada um expôs sua ideias, nessa questão eu contribui com a palavra que junta e uni, respeitei os partidos e os movimentos sociais, dialoguei e ouvi. Mas vimos o Recife sangrar e sofrer com essa briga. Sempre procuramos a paz política, sem desrespeitar qualquer adversário, mas nos restou a obrigação de reunir essa frente. Aqui agradeço ao PMDB por me apoiar sem fazer exigências. Essa é uma politica que debate as ideias”, explicou Eduardo.

Com a intensão de se apresentar ao público presente falando de seu curriculo que tem cerca de 20 anos como servidor público, Geraldo Júlio disse saber o caminho certo que Recife deve seguir. “Queremos fazer Recife andar no ritmo do Pernambuco, levar segurança para as escolas, educação com qualidade, preparar os jovens para o mecado de trabalho, pois temos a instalação de muitas indústrias. Não vamos nos meter em brigas, povo quer propostas, programa de governo, tenho habilidade tecnica e política. Compromisso dado é compromisso cumprido. Nessa campanha, quando os adversários estiveram dormindo, nós estaremos indo para outra atividade,” comentou Geraldo.

A quadra do Sport, que serviu de palco para o evento, estava quente a abafada, o que ajudou a baixar a pressão do candidato a vice prefeito, Luciano Siqueira. Mas, apesar do mal estar, o comunista defendeu seu companheiro de chapa. “Dizem que Geraldo só sabe manusear estatística, ferramentas técnicas, mas você compreender o olhar do povo, tem compromisso, um gestor público já textado, saberá compreender e tomar soluções ágeis para montar uma politica pública estruturante. Manifesto aqui minha gratidão pela confiança da Frente Popular que escolhe o PcdoB para essa honrosa tarefa”, corroborou Luciano.

Na convenção, o tema mais abordado foi a crise do PT que culminou no isolamento e na perda da liderança da frente popular. "O governo teve obrigação de esperar e ter paciência, mas gastaram esse tempo em disputas internas, o povo não entendia tanta discussão. Aqui vai prevalecer o mais acertado que é a escolha da razão e não o uso da força”, pontuou, Fernando Bezerra Coelho.

O senador Armando Monteiro reforçou que é necessário andar mais depressa e antecipar conquistas e resolver o desequilibrio criando uma cidade moderna. “ A frente popular é maior do que qualquer partido, sem cultivar antagonismos ou rupturas. Então é preciso capacidade de realizar e executar mais expectativas e mais ambições. O importante é ir ao encontro dos interesses da população“, ressaltou Armando.

O deputado federal Paulo Rubem (PDT) reafirmou, no final da tarde desta quinta-feira, o seu nome como candidato à Prefeitura do Recife. No entanto, decisão terá que passar por votação dos 10 delegados do partido.

Rubem discursou em frente ao Diretório Estadual do partido, localizado na avenida João de Barros, área central do Recife, sobre a sua candidatura. “Não vou jogar a toalha, a luta está apenas começando", disse Rubem, ao mencionar que, em Fortaleza, o PSB é aliado do PDT e, mesmo assim, ambos terão candidatos próprios. Após o discurso, o deputado irá se reunir com os delegados do partido para tentar convencê-los sobre a sua candidatura.

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*Com informações de Ausônio Silveira

O deputado federal Raul Henry (PMDB) confirmou que a declaração de apoio a candidatura do ex-secretário Geraldo Júlio (PSB) não passou por negociação de vice na chapa encabeçada pelos socialistas. “Essa foi uma decisão unilateral, por isso está fora de cogitação. Não vou deixar meu mandato de deputado para disputar uma eleição com vice-prefeito. Isso não quer dizer que estarei na chapa ou que o PMDB vá indicar algum nome”, argumentou Henry.

De acordo com o deputado, a oposição está sem expressão com muitas candidaturas individuais e por não priorizar transformações políticas. “Vimos que hoje a melhor opção é o PSB”, defendeu Henry. A decisão de apoiar o PSB no Recife contou com o apoio de várias lideranças políticas, entre eles, se pode destacar o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o vice-presidente da república, Michael Temer. “Conversei com Temer e expliquei a situação, ele entendeu e deu total apoio à nossa iniciativa”, explicou.

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Ao conceder entrevista a um canal de TV local, o senador Jarbas Vasconcelos declarou que essa decisão foi algo pensado diante do esfacelamento da oposição que possuía quatro nomes como pré-candidatos. “Sem construir uma unidade, a oposição não se entendeu, está dividida e sem condições de vencer, de ganhar as eleições. Não houve um pedido, mas chegamos a esse posicionamento por meio do diálogo entre deputados, candidatos e mebros do PMDB”, comentou Jarbas.

Quem também se apresenta simpático à candidatura de Geraldo Júlio é o PCdoB, que irá se somar aos 17 partidos que compõem a frente popular. Com essa ação, o PT fica totalmente isolado diante desse novo quadro político. O deputado estadual Luciano Siqueira (PCdoB) confirmou o posicionamento de seu partido. Segundo ele, a discussão de apoiar o candidato do governador já vem acontecendo há algum tempo e a reunião que houve hoje com os membros do PCdoB, serviu para confirmar o posicionamento do partido em apoiar o PSB.

O deputado federal e ex-prefeito prefeito da Cidade do Recife, João Paulo (PT), declarou que a aliança entre PSB e PMDB dificulta a campanha dos petistas no pleito municipal desse ano. Segundo o deputado, a escolha do PT apresenta uma candidatura própria sem estar preso a legendas e coligações como a frente popular.

“Sabíamos das dificuldades do cénario político que está se construindo. A participação de lideranças como o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o governador Eduardo Campos (PSB) tornam a eleição ainda mais difícil. Mas, independente da frente que pode se formar, a decisão do PT é de manter a candidatura do senador Humberto Costa (PT), que consquistou um boa colocação em uma pesquisa eleitoral”, comentou João Paulo, referindo-se a quinta rodada de pesquisas do Instituto Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN).

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Sobre a decisão do Diretório Nacional do PT, que manteve o nome de Humberto como candidato a prefeitura do Recife, o ex-prefeito argumentou: “Essa foi uma vitória expressiva, a reunião de hoje vai ajudar o pré-candidato a reunir a frente popular e o PT”.

João Paulo também defendeu que a maioria da direção homologou a escolha da executiva. “Por não reconhecer e não validar a prévia, a direção nacional acatou a indicação da excutiva de indicar o nome de Humberto como candidato. Agora nos resta unificar o partido e ir às ruas fazer campanha. Humberto tem duas tarefas: primeiramente ele terá que reunir a frente e, em segundo lugar, o partido”, ressaltou.

Com 49 votos contra a homologação do seu nome, 19 a favor e três abstenções, o Diretório Nacional do PT não acatou o recurso impetrado pelo prefeito João da Costa (PT) na tarde desta segunda feira (25). Dessa forma, a decisão da executiva nacional será mantida, e o candidato à Prefeitura do Recife e cabeça de chapa será mesmo o senador Humberto Costa (PT).

Em sua defesa, que durou cerca de 20 minutos, João da Costa fez um levantamento histórico das prévias do dia 20 de maio e criticou a postura da executiva nacional que anulou as eleições internas do PT, retirando seu nome da disputa.

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Após o julgamento do recurso, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, declarou que esse resultado não representa uma cassação do direito à reeleição do prefeito João da Costa e que ele teve pleno direito de defesa e de argumentação. “O que houve foi um entendimento político e a criação de melhores condições políticas para o PT. Essas condições passam hoje pela candidatura do senador Humberto Costa”, comenta Rui, que também falou não acreditar que o prefeito recorra à justiça comum.   

De acordo com o presidente municipal do PT de Recife, Oscar Barreto, mesmo diante dessa derrota, João da Costa obteve vantagens no debate político recebendo apenas uma contestação de sua defesa. “O prefeito perde o recurso, mas obtém 30% dos votos da diretoria nacional. Não foi uma vitória unânime. No debate político ele gnahou, isso mostra uma maior sensibilidade dos integrantes da nacional, apesar de não ganhar o recurso, ele ampliou o apoio dos membros”, comunicou Oscar.    

Ao sair da sede do PT na cidade de Brasília, o prefeito comentou a derrota sofrida e que não deve levar esse processo à justiça comum, mas precisa ouvir as lideranças do grupo político que faz parte. Ele também admitiu estar analisando um pedido de licença do partido, mas reconheceu Humberto como o candidato do PT e que essa será uma campanha cheia de problemas. “Só tenho mais seis meses como prefeito e o melhor que posso fazer é cuidar da cidade”, comentou João da Costa, que deve retornar para o Recife ainda nesta segunda-feira (25).

Já o deputado federal Fernando Ferro (PT), que também participava da reunião em Brasília, defendeu a ideia de recorrer imediatamente à justiça comum para que o prefeito tenha direito à reeleição. “Sou favorável a recorrer a todas as instâncias contra essa injustiça e esse equívoco praticado contra João da Costa”, defendeu Ferro, que também fez duras críticas à candidatura de Humberto. Segundo ele, o senador não consegue unir e ter o apoio do prefeito nem de aliados da Frente Popular. 

O atual gestor da cidade do Recife disputou as eleições internas do partido com o deputado federal Maurício Rands (PT) saindo vitorioso. Mas a prévia foi cancelada pela executiva nacional sob a alegação de "erros no processo". O Diretório Nacional do PT marcou uma nova data para a realização da prévia, mas Rands retirou sua pré-candidatura em favor de Humberto. A mesma ação não foi praticada pelo prefeito que impetrou um recurso na tentativa de garantir sua reeleição.

Poucos dias após o PSB lançar o nome do ex-secretário Geraldo Júlio (PSB) como candidato a prefeito do Recife, o PMDB divulgou uma carta à imprensa com a declaração de apoio ao candidato do governador Eduardo Campos (PSB). Essa nova aliança vem consolidar a reaproximação entre o governador e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) criando um novo cenário político. Com a retirada da candidatura a prefeito do deputado federal Raul Henry, cogita-se que ele assuma o papel de vice construindo uma chapa com Geraldo Júlio.

De acordo com o presidente Municipal do PMDB e deputado estadual, Gustavo Negromonte, o seu partido vem tentando também consolidar uma aliança com o bloco oposicionista, mas a formação de chapa com o PSB é uma boa opção. “Vemos com certa dificuldade a união entre o bloco político da oposição. Conversamos muito, agora precisamos avaliar a hipótese de não haver unidade entre este grupo. A candidatura de Geraldo Júlio é mais uma que foi apresentada ao recifense, então se faz necessário dialogar”, informou Negromonte.

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Sobre a composição de chapa com o PSB, o presidente municipal não confirmou se o seu partido assumiria o espaço de vice. “A composição de vice não seria uma condicionante, há outros espaços e o PMDB é um partido que deve ter seu espaço próprio. Mas ainda é preciso conversar com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e com Geraldo Júlio”, corroborou.         

Com esse novo cenário, a oposição, nesse período pré-eleitoral, ficará a cargo do deputado federal Mendonça Filho (DEM), o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) e o ex-deputado Raul Jungmann (PPS) que também buscam consolidar uma aliança e fortalecer a legenda.Segundo Jungmann, essa reaproximação entre o PSB e o PMDB prioriza não somente as eleições municipais deste ano, mas viabiliza 2014.

“Vejo como uma escolha do PMDB que deu prioridade ao cenário nacional de 2014. O afastamento entre o PT e o PSB reaproximou o governador Eduardo Campos do senador Jarbas Vasconcelos. Perdemos um partido importante que fazia parte do nosso campo político, de uma certa forma isso vem fragilizar a oposição. Mas ainda temos condições de chegar ao segundo turno. Vamos buscar a unidade das outras legendas ”, comentou Jungamann.

Já o também pré-candidato do PSDB, Daniel Coelho, declarou que seu nome continua na disputa e que a postura do PMDB apenas consolida a sua candidatura que já conta com o apoio do PTdoBe, até o fim da semana, outro partido deve declarar apoio à legenda. “Com essa decisão cabe a cada um buscar seu rumo. Essa vai ser uma eleição com candidaturas isoladas. Serão quatro nomes competitivos. O PSDB sempre trabalhou para se fortalecer, agora esse não é um assunto nosso, mas do PMDB. O PT vai perder capital político e despencar, temos a certeza que estaremos no segundo turno”, informou Daniel.

Confira, na íntegra, a carta em que o PMDB anuncia apoio à candidatura do PSB:

O PMDB de Pernambuco manteve, até agora, a pré-candidatura a prefeito do Recife do deputado federal Raul Henry, que tinha como propósito debater os problemas e apresentar um projeto para o futuro da cidade. Neste período, Raul envolveu milhares de pessoas num profundo debate sobre o Recife que a população tanto anseia. Essa discussão permitiu a construção de um conjunto de propostas para transformar a cidade.

É inaceitável, por exemplo, que o Recife tenha uma educação situada entre as piores do Brasil, um sistema público de saúde completamente sucateado, a total ausência de políticas para a juventude – cada dia mais ameaçada pela epidemia do crack – e a inexistência de ações voltadas para o transporte público que possam reduzir o problema do trânsito caótico. Tudo isso sem falar na estagnação econômica de uma cidade que, apesar de localizada no centro de uma região metropolitana que vive um momento de grande dinamismo, não consegue acompanhar o crescimento do Estado e nem mesmo de outras capitais da região Nordeste.

Em contrapartida, é adequado reconhecer que o governador Eduardo Campos tem realizado um trabalho para melhorar a vida da população com elevada aprovação dos pernambucanos. Um esforço que dá continuidade às transformações iniciadas pelo ex-governador Jarbas Vasconcelos, que requalificou a infraestrutura do Estado e começou o processo de atração de investimentos que estão mudando a face de Pernambuco.

Nos últimos dias, o PMDB fez um grande esforço e buscou construir a unidade das oposições para viabilizar uma candidatura que pudesse representar essa perspectiva de mudança.  Apesar de ter colocado sua pré-candidatura à disposição dos outros partidos, esse objetivo não foi alcançado.

Diante desse fato e da consolidação de um cenário eleitoral que se projeta bipolarizado entre as candidaturas do PT e do PSB, o PMDB entende que quem representa, hoje, a possibilidade de mudança da atual situação de abandono da cidade é a candidatura do PSB.

Por isso, em nome do compromisso com o futuro do Recife e do espírito público que sempre norteou o caminho do partido, o PMDB declara apoio à candidatura do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado Geraldo Júlio, um técnico com reconhecida capacidade de gestão. O candidato do PSB terá amplas condições de colocar em prática as propostas que o PMDB, ao longo dos últimos meses, debateu com a população do Recife.

PMDB de Pernambuco

Os candidatos que participaram do concurso público dos Correiros de 2009, revogado em 14 de dezembro de 2010, têm até o dia 30 de junho para serem ressarcidos da taxa de inscrição. 

Os interessados que ainda não procuraram o ressarcimento podem comparecer a qualquer agência dos Correios e receber o dinheiro. De acordo com a instituição, cerca de 118 mil candidatos têm direito à devolução da taxa. O candidato deverá apresentar documento oficial de identidade com foto e informar o número do CPF. 

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O valor da taxa não será aceito em novos concursos realizados pelos Correios, portanto, quem não retirar o dinheiro não poderá usá-lo como abatimento em outro concurso. 

Mais informações através do telefone 0800 725-7282 ou 81 3003-0100.

Ao dar entrevista a uma rádio local, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, comentou que o lançamento do ex-secretário de Desenvolvimento Urbano, Geraldo Júlio (PSB), por parte da sigla, não representa um enfrentamento contra o PT.

“A decisão de ter um nome nas eleições deste ano surgiu por causa do clima de incerteza e conflitos do PT dentro do município e no estado, visando a indicação de um cabeça de chapa. Não há um racha nem enfrentamento, a frente popular não pode, nesse momento, ser liderado por um Partido como o PT que perdeu as condições de conduzir esse processo, e deve ser conduzido por outras forças políticas”, ressaltou Sileno.

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Sobre o recurso impetrado pelo prefeito João da Costa (PT) contra a indicação do senador Humberto Costa (PT) pela executiva nacional do PT, ele foi enfático. “Os outros partidos aguardaram o desfecho que não chegou ao fim e o prazo das convenções termina no dia 30 deste mês. Ainda existe a possibilidade de uma decisão judicial circulando nessa discussão”, argumentou. O julgamento do recurso pelo diretório nacional do PT acontece nesta segunda (25).

No início da próxima semana, Geraldo Júlio fará uma aparição oficial como postulante à prefeitura do Recife, quando o governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos volta dos Estados Unidos. “Geraldo, figura central do governo do estado, não só no quesito administração, mas também no jogo político, é filiado ao PSB há anos, mas nunca foi colocado nessa trincheira. Daremos todo respaldo para a gestão que se iniciar no ano que vem, com essa habilidade se inaugura um novo tempo de gestão e relação política”, corroborou o presidente estadual do PSB.

Sobre a movimentação do grupo petista que faz parte do governo estadual e pode deixar à disposição os cargos por causa desse novo cenário político, Sileno pontuou: "O governador tem a prerrogativa de nomear e exonerar esse cargos, mas nós não estamos puxando essa discussão, isso ainda é especulação. Eduardo tem confiança nos seus auxiliares”, afirmou.

Foi anunciado, na noite desta quinta-feira, a escolha do nome do PSB para concorrecandidato à Prefeitura do Recife: o ex-secretário estadual de Desenvolvimento Econômico Geraldo Júlio. O anúncio foi feito por meio de uma carta do partido dada à Prefeitura do Recife.

O documento é assinado pelo presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, pelo vice-presidente estadual da legenda, Tadeu Alencar, e pelo presidente do PSB de Recife, Danilo Cabral.

Confira, abaixo, a carta na íntegra:

Recife, 20 de junho de 2012

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Senhor Presidente:

Diante do iminente risco de fragmentação da Frente Popular do Recife, e da responsabilidade que temos, todos nós, de garantir a integridade desta força política que há muitos anos assegura vitórias expressivas ao povo recifense e pernambucano, o PSB iniciou entendimentos com os partidos aliados com o propósito de manter a unidade da Frente e fazer avançar um projeto político e administrativo inovador para nossa cidade. Deste processo de consultas resultou a decisão de apresentar à consideração dos partidos aliados o nome do administrador público Geraldo Júlio de Mello Filho, ex-secretário estadual de Planejamento e Gestão e ex-secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, para representar a Frente Popular do Recife nas eleições para prefeito da capital pernambucana no próximo mês de outubro.

Servidor concursado do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, Geraldo Júlio tem capacidade de planejar e de realizar, como demonstrou ao coordenar, entre outros programas, o Pacto pela Vida, o modelo de gestão do Governo do Estado e a política de atração de grandes empreendimentos para Pernambuco.

Temos a convicção de que a candidatura de Geraldo Júlio, representando a Frente Popular do Recife, assegurará a vitória das forças populares que há mais de meio século têm operado mudanças fundamentais na vida dos brasileiros, dos pernambucanos e dos recifenses.

A experiência acumulada pela Frente Popular no Governo do Estado, que elevou Pernambuco a novo patamar de desenvolvimento, será aprofundada na Prefeitura da Cidade do Recife, em benefício da qualidade de vida de todos os segmentos sociais. Construída e consolidada a partir da unidade do povo, pela qual o PSB historicamente sempre se empenhou, a unidade da Frente Popular do Recife será responsável pela vitória em outubro e pelo exercício de um governo comprometido com o crescimento econômico, a inclusão social e o respeito ao meio ambiente. Por fim, manifestamos a Vossa Senhoria o reconhecimento do Partido Socialista Brasileiro à confiança manifestada em momento decisivo na história das forças políticas por nós representadas.

Com as nossas saudações,

Danilo Cabral - Presidente do Diretório Municipal do Recife do PSB

Tadeu Alencar - Vice-Presidente do Diretório Estadual de Pernambuco do PSB

Sileno Guedes Presidente do Diretório Estadual de Pernambuco do PSB

Anúncio feito pelo assessor do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos:

 

O resultado da Executiva Nacional do PT que preteriu a reeleição do prefeito João da Costa (PT) e indicou o senador Humberto Costa (PT) como candidato a prefeito nas eleições desse ano, causou fissuras que poderão ser remedadas ou não. Após a chegada dos principais atores dessa peça política no Recife, os grupos petistas que estavam divididos se reúnem na intenção de montar a unidade do partido e agregar uma nova frente popular.

“Do ponto de vista político, a decisão da executiva foi quase que unânime, já na parte jurídica foi uma decisão perfeita dentro do nosso regimento e da lei dos partidos,” comentou Humberto. Sobre a possibilidade do prefeito recorrer da decisão, o senador defendeu: “Quero olhar para frente e construir novos caminhos, pois o partido ainda tem a chapa de vereadores para eleger.” 

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No meio de todo esse impasse, o vereador Múcio Magalhães (PT), tentou amenizar a confusão que seu partido está travando e não quis tecer comentários, sendo evasivo ao falar das resoluções da executiva nacional. “Cada um entende como quer.”

Já o grupo de petistas ligados ao prefeito não poupou críticas sobre as escolhas da executiva nacional. A deputada estadual Tereza Leitão (PT) foi até o Aeroporto Gilberto Freyre recepcionar João da Costa e questionou as decisões da cúpula do PT. “Foi um processo traumático e agressivo. Não houve discussão, mas uma imposição da executiva nacional. vamos avaliar se há possibilidades de recursos e se politicamente não haverá um desgaste. Esse será o foco da reunião desta sexta-feira. Falta unidade no partido, ou o PT se resolver ou arrastaremos isso durante muito tempo e o tempo agora é ouro, pois o limite das convenções é dia 30 de junho.”

O ex-presidente estadual do PT, Jorge Perez, também esteve presente no aeroporto e falou sobre a escolha da executiva nacional. “Precisamos recuperar os instrumentos democráticos e corrigir os erros que essa direção cometeu. Não houve uma escolha das bases do partido, mas uma decisão violenta realizada pela cúpula do partido”, disse Perez.

Ao falar de uma possível adesão à candidatura de Humberto e sobre a reaglutinação do partido e da frente popular, ele comentou: “Até o momento, ele não procurou João da Costa e também não conseguiu unir a frente popular. Humberto é uma liderança histórica do partido, tem muito valor, podia ser qualquer outro nome, mas o problema é a imposição de cima pra baixo, que não ajuda a unidade.”

*Com informações de Thabata Alves

São Paulo - Ao deliberar sobre as eleições desse ano, a executiva nacional do Partido dos Trabalhadores escolheu, com 12 votos a favor e 5 abstenções, o senador Humberto Costa como candidato a prefeito da cidade do Recife. De acordo com uma nota divulgada pelo comissão executiva nacional, o nome do senador consegue agregar o maior número de tendências petistas e unir a frente popular que há 12 anos vem comandando a capital pernambucana. Na reunião, o prefeito João da Costa não recebeu nenhum voto contra sua candidatura.

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Ficou a cargo do secretário geral do PT nacional, Eloi Pietá, comunicar a imprensa a resolução da nacional. “Como não conseguimos resolver esse impasse interno por meio das prévias, a executiva nacional considera o nome de Humberto capaz de manter a unidade do partido e suas coligações”, declarou Eloi. Ao ser questionado se houve alguma imposição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele tentou despistar afirmando que Lula não interferiu nesse processo das eleições internas do PT no Recife.

Dez minutos antes de começar a reunião no diretório nacional, na cidade de São Paulo, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, chamou o prefeito João da Costa e declarou que o nome escolhido não seria o do atual gestor. “Não tem porque continuar nessa reunião, eu já sei o resultado, essa é uma decisão do partido que deve se responsabilizar por qualquer consequência”, criticou João da Costa ao sair, uma hora após o início da reunião.

Sobre um possível apoio à candidatura de Humberto, o prefeito informou ter que dialogar com vários setores envolvidos na sua campanha. “Não sei se Humberto me quer no palanque dele. Antes de tomar qualquer decisão, preciso conversar com a militância e os líderes do partido que estão me apoiando”, comentou.

Já o deputado federal Fernando Ferro (PT), que acompanhava o prefeito, comentou: “Não vamos tomar uma atitude emocional pois toda decisão tem consequências. Vejam que coisa inusitada esse novo tipo de reunião”, ironizou Ferro. Segundo algumas informações, quando o prefeito solicitou para se retirar do recinto, houve um mal estar entre os participantes da reunião.

Segundo o pronunciamento do coordenador da comissão nacional de ética do PT, Francisco Rocha (Rochinha), o posicionamento tomado pela executiva nacional não se configura uma intervenção. “Foi uma escolha política sobre o quadro montado no Recife, sendo assim, o diretório municipal deve funcionar normalmente”, declarou.

O pré candidato a prefeitura do Recife, o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB), participou de um encontro com os possíveis candidatos a vereador de seu Partido. O evento acorreu na manhã deste sábado (2), na sede do PSDB, que fica no bairro do Derby, e abordou propostas de campanha e estratégias para eleger o maior número de parlamentares. “Atualmente nosso partido só tem uma representante na câmara do Recife, a vereadora Aline Mariano (PSDB). Hoje estamos aqui reunidos para discutir uma chapa que possa eleger mais de 3 vereadores nas eleições desse ano e fortalecer cada vez mais a nossa chapa”, declarou Daniel.

Seguindo algumas recomendações, Daniel pretender unificar o discurso com os postulantes do partido na intenção de realizar uma campanha limpa. “Nossas preocupação é com o material de publicidade e divulgação como panfletos e folhetos informativo, podemos fazer uma campanha que não suje as ruas, respeitando a cidade e principalmente as pessoas”, comentou.

Sobre uma possível aliança para fortalecer os partidos da oposição na cidade do Recife, Daniel foi enfático ao declarar que o PSDB, nesse período de pré campanha,  tem atuado de forma independente. “A gente se prepara independente de alianças. A chapa dos vereadores  é um exemplo, não precisa coligações para eleger um vereador. No âmbito do executivo municipal eu sou o candidato oficial do Partido”, defendeu.

A inserção partidária em TV e rádio, do postulante a prefeito do PSDB, começa nesta quarta-feira (6), um dias após a Executiva Nacional do PT divulgar o parecer final sobre a polêmica prévia do PT na cidade, ocorrida no domingo (20) - deverá homologar a candidatura do prefeito João da Costa ou indicar o nome do senador Humberto Costa (PT) como candidato.        

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O deputado federal Paulo Rubem Santiago (PDT) deve ter sua candidatura oficializada na próxima semana.De acordo com o parlamentar, nesta terça feira (22), houve uma reunião com o presidente de seu partido e também deputado federal, Carlos Lupi (PDT-RJ), ficando acertado que a sua legenda irá apresentar candidaturas próprias nas principais capitais do país.

“Neste momento não podemos esperar o resultado do PT, nem que o bloco alternativo vai decidir. Vamos fechar uma data na semana que vem para o lançamento oficial da minha pré-candidatura”, afirmou Paulo Rubem.

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Sobre possíveis alianças, o parlamentar tenta ventilar sua candidatura como nome alternativo e reaglutinador de uma nova frente popular. Ele deu destaque ao posicionamento do governador Eduardo Campos (PSB). “Vamos convidar alguns partidos, não deixando o bloco alternativo e a frente popular de lado. Entendo a posição do governador, por manter alianças com o PT à nível federal, mas se ele também quiser lançar um candidato, teremos tranquilidade para conversar. O importante é estarmos juntos no segundo turno”, defendeu.

Apesar do interesse e prenúncio de candidatura, o presidente estadual de seu partido, o prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), informou que vai esperar a decisão da Executiva Nacional do PT. Depois do posicionamento sobre as prévias de domingo (20), é que o PDT tomará alguma atitude.

Segundo o deputado, sua candidatura é coisa certa. “Lupi já adiantou algumas coisas ao prefeito Zé Queiroz, agora só falta acertar detalhes”. Paulo Rubem deve se encontrar com o prefeito de Caruaru ainda no fim dessa semana.

O economista, professor e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, venceu neste sábado as prévias do Partido dos Trabalhadores (PT) para a escolha do candidato a prefeito de Campinas (SP) nas eleições de outubro.

Indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Pochmann obteve 1.088 votos na disputa contra o ex-vereador, ex-deputado estadual e ex-secretário Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho, que conseguiu 428 votos. Foram registrados 26 votos em branco e 13 abstenções. "Tiãozinho é um dirigente histórico do PT, será peça fundamental em nossa campanha política", afirmou Pochmann.

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Campinas tem, até o momento, outros três pré-candidatos - Dário Saadi (PMDB), Feliciano Filho (PV) e Jonas Donizette (PSB). O PSDB já sinalizou apoio a Donizette e deve indicar o nome do candidato a vice na chapa com o PSB.

Na última terça-feira, os 33 vereadores de Campinas escolheram, em eleição indireta, o ex-vereador Pedro Serafim Júnior (PDT) para terminar o mandato interrompido do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), cassado em agosto do ano passado. Dr. Hélio chegou a ser substituído por seu vice, Demétrio Vilagra (PT), também cassado, em dezembro.

O presidente do PT em Campinas, Ari Fernandes, informou que, após a decisão do nome do candidato, o próximo passo será organizar o encontro municipal do partido para debater táticas eleitorais e consolidar o programa de governo.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso apontou o senador mineiro Aécio Neves como "candidato natural" do PSDB à Presidência em 2014. Em entrevista à publicação britânica The Economist, FHC prevê uma "luta interna muito forte" entre Aécio e o ex-governador de São Paulo, José Serra, pela indicação do partido nas eleições nacionais.

Em uma conversa com a jornalista Helen Joyce, chefe do escritório da revista em São Paulo, realizada no dia 12 de janeiro, o ex-presidente destaca a importância de unidade dentro do PSDB para a escolha de seu candidato daqui a três anos. Questionado sobre quem seria o "candidato natural", FHC respondeu sem rodeios: "Aécio Neves".

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O tucano não retira Serra da disputa, indicando que "as coisas ficarão mais claras depois das eleições municipais". No entanto, FHC indica que o ex-governador pode desistir da disputa para promover a renovação do partido e chega a compará-lo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disputou a Presidência diversas vezes.

"No caso do PSDB, o ex-governador Serra desempenha o papel do Lula: ele tem coragem, ele gosta de competir. Eu não sei até que ponto ele vai estar convencido de que isso não é para ele, que deve abrir espaço para os outros", avaliou o ex-presidente.

Já a participação do governador paulista Geraldo Alckmin na disputa nacional de 2014 foi praticamente descartada por FHC. O ex-presidente criticou a campanha tucana à Presidência em 2010, quando Serra foi derrotado por Dilma Rousseff no 2º turno. Ele afirma que "o PSDB cometeu erros enormes" e insinua que o fracasso se deveu ao isolamento de Serra dentro do partido.

Com propostas de renovação do PT paulista e pressões para evitar prévias em cidades estratégicas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a moldar o partido para as eleições municipais de 2012. Depois de liderar, na capital, a campanha pela candidatura do ministro Fernando Haddad (Educação), Lula pretende emplacar o economista Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Campinas.

Políticos novatos em disputas municipais passam a substituir candidatos derrotados em eleições anteriores, em um movimento de formação de novos quadros. Em Campinas, terceiro maior município do Estado, Pochmann ajudaria o PT local a superar um momento delicado.

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O ex-presidente teme que as denúncias de fraudes na gestão do prefeito cassado Dr. Hélio (PDT) e do atual Demétrio Vilagra (PT) frustrem as pretensões eleitorais do partido na cidade. Pochmann, técnico do Ipea e professor da Unicamp, seria apresentado como nome "anticorrupção". "Ainda não queremos discutir nomes, mas há uma simpatia muito grande pelo Pochmann", afirmou uma liderança do partido, que reconheceu a influência de Lula na indicação.

O apreço do ex-presidente por candidaturas inéditas é reflexo da estratégia de renovação defendida por ele e pelo ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. Esse pensamento norteou o lobby de Lula pelo ministro Fernando Haddad na capital paulista, em disputa com a senadora Marta Suplicy, que perdeu a última eleição municipal para Gilberto Kassab (hoje no PSD).

Novatos são apostas em outras duas cidades. Em Mogi das Cruzes, o candidato petista deve ser Marco Soares, presidente da OAB local. Em Ribeirão Preto, o partido pretende lançar o juiz aposentado João Agnaldo Donizeti Gandini, que presidiu o processo que acusava o ex-ministro Antonio Palocci de fraudes em licitações quando o petista era prefeito do município.

Lula também decidiu trocar um candidato derrotado por um novo nome em Santo André. O deputado Vanderlei Siraque pretendia disputar novamente o cargo de prefeito, mas foi pressionado a abrir caminho para o ex-sindicalista Carlos Grana, amigo de Lula e frequentador do Palácio da Alvorada na gestão passada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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