Tópicos | candidato

Uma espécie de Tinder das eleições. Desta forma pode ser descrito o aplicativo Voto x Veto, que pretende ajudar os usuários a encontrarem o candidato à presidência e ao governo do estado ideal para votar. Com a plataforma em mãos, é possível aprovar ou não propostas retiradas diretamente dos planos de governos apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Tudo é apresentado de maneira prática, com design que lembra o famoso aplicativo de paquera.

Na plataforma, os usuários participam de uma espécie de teste cego. Ao exibir as propostas, o aplicativo não revela qual candidato é o autor do texto. A informação só é revelada depois de o eleitor avaliar diversas promessas de campanha. Ao fim da sabatina, é exibido um ranking com os candidatos que o eleitor mais se identificou.

##RECOMENDA##

O aplicativo também pode ser utilizado pelos candidatos, já que ajuda a tornar as campanhas mais baratas e com condições mais iguais. “Nosso objetivo é que todos tenham condições iguais de expor suas ideias independente de recursos de campanha ou tempo de TV”, afirma o criador da plataforma, Walter Júnior.

O aplicativo Voto x Veto está disponível na Google Play gratuitamente.

O candidato Aécio Neves (PSDB) disse nesta terça-feira, em Cuiabá, que irá firmar uma 'grande parceria' com a Região Centro-Oeste em seu governo. "Todos devem reconhecer o esforço que essa região vem fazendo, venho oferecer uma grande parceria para que o Centro-Oeste brasileiro, o Mato Grosso em especial, possa se desenvolver". Segundo ele, "se não fosse a força do agronegócio, o crescimento do Brasil seria negativo". Para ele, "há compatibilidade entre desenvolvimento, agronegócio e meio ambiente".

Em entrevista coletiva, no aeroporto, o candidato disse que entre as medidas que pretende adotar já no início do seu governo está um 'choque de infraestrutura'. "O Brasil é um país onde falta rodovias, hidrovias, ferrovias, portos competitivos e precisamos de um governo que dê estímulo a quem produz e a quem trabalha. Mato Grosso terá prioridade absoluta em nosso governo". Ele disse que sua visita ao Mato Grosso era para "reforçar esse compromisso com o Brasil competitivo". O candidato disse um dos seus primeiros atos caso seja eleito será cortar pela metade o número de ministérios (39) e a simplificação da carga tributária para diminuir o custo Brasil.

##RECOMENDA##

Neste sentido, um dos seus primeiros compromissos será a criação do superministério do Agronegócio com interlocução em pé de igualdade com o Ministério da Fazenda, do Planejamento e da Infraestrutura. Disse ainda que irá tirar "definitivamente o Ministério da Agricultura do loteamento partidário, teremos nele pessoas que sejam do setor. Daremos aqui um choque de infraestrutura, que vamos iniciar após 1º de janeiro do ano que vem", enfatizou. "Somos produtivos da porteira para dentro e o atual governo não faz nada", destacou ele.

O candidato disse ainda que "fará um governo cujas vertentes irão privilegiar hidrovias e ferrovias". "Um governo que planeja, inicia e entregue as obras nos prazos, o que não acontece com o atual governo". Em sua opinião "o Brasil mais parece um canteiro de obras não acabadas". Para ele o problema não é o Brasil, mas "o governo que ai está". No encerramento da coletiva o candidato disse que não ver empecilho em dividir o seu palanque com a candidata Marina Silva (PSB). "Tenho respeito pela candidata Marina. Venho de uma escola onde muito cedo se aprende que o que deve brigar são as ideias e não as pessoas. O PT talvez tenha instituído essa prática no Brasil de nós e eles". Na sua opinião, "uma divisão perversa".

Segundo ele, o Brasil precisa viver uma nova fase. "Quero substituir o aparelhamento absurdo da máquina pública pela meritocracia". "Quero políticas sociais que permitam superação da pobreza e não apenas sua administração como faz o atual governo", afirmou ele. O comício organizado pela lideranças do PSDB e do PDT reuniu pouco mais de 450 pessoas em uma praça central da cidade, a Praça da República, onde candidatos discursaram. Aécio pediu votos para o candidato do PDT, Pedro Taques.

O velório já dura algumas horas e o sepultamento do ex-governador Eduardo Campos deve ocorrer do fim da tarde para o início da noite no cemitério de Santo Amaro, onde já foi enterrado o seu assessor, Carlos Percol. Família e amigos estão em um momento mais sereno após o fim da missa e o candidato a governador pelo PSB, Paulo Câmara, conversou com a imprensa.

Abalado, o escolhido por Eduardo Campos como candidato à sua sucessão como chefe do executivo estadual, falou sobre a sequencia da campanha. “Vivemos um momento muito triste, pois a perda é muito grande, mas a partir de amanhã teremos que recomeçar. A campanha continua. Vamos dar prosseguimento às ideias de Eduardo. Hoje é dia de homenageá-lo e vamos dedicar à nossa campanha aos amigos que partiram”, afirmou Câmara.

##RECOMENDA##

Com informações de Elaine Ventura

Dando continuidade a publicação dos perfis dos candidatos ao governo de Pernambuco, o Portal LeiaJá traz nesta quarta-feira (13), a trajetória política e principais propostas do candidato do PSOL, Zé Gomes.

José Gomes de Sá Neto começou sua carreira política no movimento estudantil no ano 2000. Estudou Direito na Universidade Católica de Pernambuco e Administração na Universidade Federal de Pernambuco, mas não chegou a concluir as graduações. Foi um dos fundadores do PSOL em Pernambuco e hoje é presidente estadual do partido.

##RECOMENDA##

Aos 35 anos de idade, solteiro, o recifense Zé Gomes já concorreu a uma vaga na câmara federal em 2006. Em 2008, foi candidato à vice Prefeito do Recife na chapa de Edilson Silva. Nas eleições deste ano, disputa o Governo do Estado tendo Viviane Benevides Cruz como Vice na coligação: Mobilização por poder popular (PSOL e PMN).

Caso chegue ao Palácio do Campo das Princesas, Zé Gomes promete melhorar o serviço de transporte público da Região Metropolitana do Recife, devolvendo a dignidade para os passageiros. Na segurança pública, promete rediscutir com a sociedade o programa Pacto Pela Vida, criando uma nova política de segurança pública. A saúde deve realizar novos concursos para acabar com os profissionais que trabalhar através de contrato, e também assumir a administração de todos os hospitais públicos, acabando com as organizações sociais.

Na educação, o candidato do PSOL promete igualar a educação para todos os estudantes da rede estadual. “O que acontece em Pernambuco hoje é um Apartheid na educação. Apenas 20% das escolas contam com um padrão de referência e 80% com escolas normais. Vamos expandir a rede de ensino integral e fazer com que 100% das escolas do estado tenham um padrão de referência”, avaliou o candidato.  

O Portal LeiaJá inicia, nesta segunda-feira (11), a divulgar os perfis dos candidatos aos cargos majoritários em Pernambuco. Seguindo o critério da ordem alfabética, mesmo usado com os candidatos à presidência, e para ajudar os eleitores a conhecerem mais os postulantes a governador de Pernambuco, o primeiro candidato será Armando Monteiro (PTB). 

De uma família tradicionalmente política e empresarial, Armando Monteiro Neto tem 62 anos é filho de Maria do Carmo e Armando Monteiro Filho (PDT), ex-ministro da Agricultura de João Goulart. Formou-se em administração pela FGV e em direito pela Faculdade de Direito do Recife. 

##RECOMENDA##

Eleito pela primeira vez em 1999, Armando cumpriu três mandatos de deputado federal até 2010. Em 2010 foi com 3,1 milhões de votos foi eleito senador e cumpriu o mandato até o último dia 17, quando cedeu a vaga ao suplente Douglas Cintra e optou por disputar o comando do Palácio do Campo das Princesas. No Senado, o petebista Armando apresentou duas propostas de Emenda à Constituição (PEC), 13 projetos de Lei e foi relator de 195 proposições.

Filiado ao PTB, Armando postula o Governo de Pernambuco pela Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, composta por mais cinco partidos (PT, PSC, PDT, PRB, PTdoB). A vaga de vice é disputada por Paulo Rubem (PDT). O limite de gastos declarado ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) é de R$ 30 milhões.

Com um programa de governo baseado em quatro eixos – Cidadania, Desenvolvimento Sustentável, Qualidade de Vida, Gestão e Governança – Armando elencou a educação como “prioridade absoluta”. Para ele, é necessária “uma verdadeira revolução”, pois “o estado ainda apresenta sérias deficiências e indicadores preocupantes”.  A proposta de Armando é fazer com que a gestão estadual promova articulações permanentes como o Governo federal e as Prefeituras para implantar um programa de educação mais amplo, com base no Plano Nacional.

Como bandeira permanente do candidato, o programa de governo também prevê ampliar a atenção e o apoio às micro e pequenas empresas. O petebista pretende, com um tratamento diferenciado aos investidores e empreendedores, redefinir os mecanismos que “aliviem os efeitos da atual política de substituição tributária”.

Por maioria de votos, o pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE/PE) indeferiu o pedido de registro de candidatura a deputado estadual Demóstenes Veras (Pros), que solicitou individualmente o próprio registro.

O partido não escolheu o vereador caruaruense como candidato por ele ter declarado apoio a Armando Monteiro Neto. A sentença cabe recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), obrigando o candidato a seguir campanha sub judice.

##RECOMENDA##

 

O ex-secretário de Turismo e Lazer do Recife e postulante a uma vaga na Câmara Federal, Felipe Carreras (PSB), inaugura o seu comitê eleitoral no próximo domingo (3). Batizado de Espaço Conviver, o local promete investir na descontração, mas com foco sustentável.

Materiais reciclados foram adaptados, os muros ganharam trabalhos em grafite e há a presença de artistas plásticos trabalhando no local. Segundo o candidato, o Conviver mostra como é possível adaptar espaços urbanos, de modo acolhedor, utilizando praticas sustentáveis. “O local é uma demonstração de como podemos ter espaços urbanos com práticas de sustentabilidade, reciclagem, alimentação saudável, áreas de convivência e de debates, além do encontro de ciclistas aos domingos e feriados”, ressaltou Felipe Carreras.  

##RECOMENDA##

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, voltou a dizer nesta quarta-feira (16) ao deixar palestra a empresários na sede do Itaú BBA, na capital paulista, que, caso eleito, enviará ao Congresso Nacional nos primeiros seis meses de mandato um projeto de reforma tributária. "Justiça tributária é um ponto central (do projeto), transparência, que responda a um novo pacto federativo, que elimine a cumulatividade, que possa desonerar investimento e possa ter efeito sobre formalização do emprego". Os fundamentos deste projeto, segundo Campos, estarão no programa de governo de sua chapa, que deve ser divulgado até o fim deste mês.

O candidato se mostrou contrário à ampliação da política de desonerações de alguns setores promovida pelos governos do PT. Campos falou que é hora de adotar medidas mais "transversais" em vez de optar por ações pontuais. "Nós vamos convergir para a reforma tributária todos os ajustes que temos que fazer. Para não ficarmos com um conjunto de medidas pontuais que custam caro e impactam pouco".

##RECOMENDA##

Questionado sobre como incentivar o investimento no Brasil, o candidato pernambucano afirmou que aposta na construção de um ambiente seguro para a retomada da confiança do empresariado. "Você não incentiva empresários, nem do Brasil nem de fora, a investir, com palavras. Tem que ter atitudes coerentes com a palavra, tem que criar um ambiente seguro para empreender", afirmou.

Campos citou ainda a necessidade de convencer os investidores de que há uma governança no País comprometida com a inflação no centro da meta e os fundamentos do tripé macroeconômico. "Tudo isso são sinais consistentes para que a confiança seja retomada. A confiança foi quebrada e será retomada pela força das urnas e com atitudes coerentes com o que nós estamos pregando na eleição".

O prazo de inscrição para os candidatos a bolsas remanescentes do Programa Universidade para Todos (ProUni) foi estendido para o dia 3 de junho. As vagas são para estudantes matriculados em instituição particular que participe do programa e pretendem obter bolsas de estudo. As inscrições são feitas na página do ProUni, na internet.

Para concorrer, o estudante deve atender a condições como ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral e ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010, e obtido, em uma mesma edição, no mínimo 450 pontos na média das notas das provas e não ter tirado zero na redação.

As bolsas integrais do ProUni são para os estudantes com renda bruta familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são destinadas aos candidatos com renda bruta familiar de até três salários mínimos, por pessoa.

##RECOMENDA##

O prazo para a inscrição de candidatos a bolsas remanescentes foi prorrogado por meio de edital da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, publicado na edição de hoje (27) do Diário Oficial da União. A data limite era hoje.

 

Em entrevista ao portal LeiaJá nesta terça-feira (27), pouco antes da apresentação do relatório final do caso do padre Antônio Henrique no Recife, a deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) revelou a existência de pesquisas internas para averiguar o nome do deputado Daniel Coelho (PSDB) como candidato ao Governo do Estado. A tucana também demonstrou ansiedade pela vinda do senador Aécio Neves (PSDB) no próximo dia 9 de junho e cofirmou um possível rompimento com o PSB.

Nunes garantiu estar tranquila com a vinda do líder do PSDB a capital pernambucana e pontuou o crescimento do parlamentar nas eleições. “Ele vai receber o título de cidadão recifense. É uma honra para o PSDB e estamos ansiosos porque entendemos que a candidatura dele está se consolidando, está crescendo muito a nível nacional e é preciso que cresça também em Pernambuco, embora aqui seja mais difícil em função do embate que está havendo entre Dilma e Eduardo”, destacou.

##RECOMENDA##

De acordo com a parlamentar, o cronograma de atividades do senador ainda não está fechado, mas entre os compromissos ele poderá se encontrar com o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. “A agenda ainda está aberta. É possível que ele tenha um encontro com Dom Fernando, mas vai depender de uma reunião da CNBB que está marcando um evento para este período. Se Dom Fernando estiver aqui ele vai se encontrar com Aécio, senão, ficará para outra ocasião”, revelou.

Sobre a situação com o PSB e o possível lançamento de candidatura própria no Estado, Terezinha alegou que os tucanos estão submetidos à estratégia nacional. “A principal preocupação do partido hoje é com a candidatura de Aécio, então, a candidatura presidencial se sobrepõe a qualquer questão estadual. É possível que a estratégia daqui se mude, se for o caso, se Aécio entender assim, se não, a gente continua com a estratégia que já vem tendo até porque foi feito um acordo entre Eduardo e Aécio para o PSB apoiar o PSDB em Minas e o PSDB apoiar o PSB em Pernambuco e nesse momento, o PSB está rompendo o acordo. Eu não sei se vai perdurar isso, mas há essa expectativa. Havendo esse rompimento Aécio vai ter que analisar o posicionamento dele”, esclareceu.

Segundo a parlamentar, entre os nomes existentes atualmente dentro do partido, o de Daniel Coelho é o mais favorito e por isso, a legenda já realizou pesquisa interna. “Vem sendo cogitado. Daniel é o nome que a gente tem para concorrer ao Governo do Estado e ele se colocou à disposição do partido. Fizemos pesquisas para ver a dimensão do nome dele e nesse momento ele está melhor posicionado na pesquisa do que o candidato Paulo Câmara (PSB). A gente entende que Paulo Câmara ainda vai crescer porque ele ainda é pouco conhecido, mas é salutar para a gente um resultado de uma pesquisa hoje com Daniel Coelho na frente”, confirmou Nunes. 

 

Candidato a governador pela oposição, o senador Armando Monteiro (PTB) fez, ontem, a primeira grande acusação da campanha eleitoral. Insatisfeito com a revoada de prefeitos da sua base, o trabalhista sugeriu que o Governo estadual estaria cooptando gestores. A isca para fisgar prefeitos seria a sinalização de recursos para obras nos municípios. 

Segundo Armando, um terceiro FEM (Fundo Estadual dos Municípios) estaria sendo criado para contemplar prefeitos simpáticos ao projeto socialista de poder. “Seria um super FEM”, disse o senador, em tom de ironia. 

Hoje, em Gravatá, Armando apresenta o volume de investimentos federais no município para derreter o discurso do prefeito Bruno Martiniano, também do PTB, de que pulou de lado porque a União não vem fazendo transferências de verbas para obras e tirar projetos do papel. 

Tanto no futebol quanto na política, a melhor defesa é o ataque, daí a razão do senador trabalhista de ir para a linha de frente condenar uma prática antiga para quem está no poder, o aliciamento político. 

Reação idêntica teve o então candidato a governador pelo PMDB, Jarbas Vasconcelos, na eleição passada, quando prefeitos do seu partido e também do PSDB, legenda da mesma coligação, o abandonaram em direção ao palanque do governador Eduardo Campos.

Eduardo foi reeleito com uma frente superior a dois milhões de votos. É bom lembrar, entretanto, que toda eleição tem um curso normal e natural e a história não costuma se repetir. 

SÓ OS FIÉIS – O Planalto, segundo Ilimar Franco, definiu os critérios para indicar os senadores à CPI da Petrobras. Estão fora os que serão candidatos e também os aliados que, pressionados, costumam vacilar. A ordem no governo e na oposição é partir para “o chumbo trocado”. Serão escalados nomes de peso. Pelo governo, os líderes José Pimentel e Humberto Costa. Na oposição, os líderes Aloysio Nunes e José Agripino.

Nem aí! – O governador João Lyra Neto (PSB) ignorou as acusações do senador Armando Monteiro, candidato da oposição ao Palácio das Princesas, de que o Governo estava criando um terceiro FEM (Fundo Estadual dos Municípios), o Super FEM, para cooptar prefeitos. “A hora é de trabalhar”, mandou avisar um secretário influente. 

De volta – Candidato ao Planalto, o ex-governador Eduardo Campos chega hoje a Pernambuco para passar o fim de semana, devendo cumprir agenda com o candidato a governador, Paulo Câmara. Eduardo passou 10 dias seguidos no Sudeste e Sul depois que se transferiu de mala e cuia para São Paulo, onde fixou residência para crescer no maior colégio eleitoral do País. 

Base Zero estadualizado - O governador João Lyra Neto vai a Afogados da Ingazeira, na primeira semana de maio, conhecer o projeto Base Zero, no sítio Caruá, de propriedade do engenheiro José Arthur Padilha. Solução inteligente, duradoura e eficaz para o agricultor conviver com a seca, o Base Zero pode ser estendido a outros municípios do Estado na gestão Lyra. 

Toma lá, dá cá! - O deputado estadual tucano Betinho Gomes fechou acordo com o ex-deputado Emanuel Bringel, de Araripina. Sai de licença durante a campanha para Bringel, que é o primeiro-suplente da coligação, e deste recebe apoio para disputar mandato de deputado federal. Bringel é candidato a estadual e neste caso faria a campanha no exercício do mandato. 

CURTAS

NÃO LARGA – O PR divulgou uma nota, ontem, reafirmando compromisso com a candidatura de Paulo Câmara, mesmo sem ocupar hoje cargos no Governo João Lyra. O documento foi assinado pelo presidente estadual da legenda, Inocêncio Oliveira, que já passou recibo pela rifada no PR. 

ILHA NA ESPERA - O governador João Lyra Neto só vai nomear o novo administrador da Ilha de Fernando de Noronha depois que a Assembleia aprove a transferência da sua vinculação da Secretaria de Ciência e Tecnologia para a pasta de Turismo. 

Perguntar não ofende: Quem vai ser o próximo prefeito a cair na rede da cooptação? 

O candidato nacionalista hindu Narendra Modi, favorito nas eleições legislativas na Índia, reconheceu pela primeira vez estar casado, revelando um dos principais mistérios de sua vida privada.

Modi, de 63 anos, é normalmente apresentado como um homem solteiro e que vive sozinho, conforme as determinações da organização nacionalista hindu RSS na qual fez sua carreira política.

Vários meios de comunicação publicaram que ele havia escapado do casamento de conveniência arranjado por seus pais quando era menino, o que Modi nunca confirmou, limitando-se a declarar que a falta de família lhe permitia se concentrar em sua ação política.

No registro da candidatura ao cargo de deputado em uma circunscrição do estado de Gujarat (oeste), na quarta-feira, reconheceu, no entanto, que tem uma esposa.

No campo reservado ao casamento, Modi, que dirigeo Executivo de Gujarat, escreveu o nome de "Jashodaben", indicando, no entanto, que não tinha "nenhuma informação" sobre ela.

Em fevereiro, uma professora aposentada de 62 anos chamada Jashobaden declarou em uma entrevista que não se sentia mal por não ter vivido com Modi.

"Sei que se comporta assim devido ao seu destino", declarou ao jornal Indian Express em fevereiro.

A imprensa indiana escreveu que o casamento nunca foi consumado.

Modi, que defende a honestidade e a integridade, diz apreciar o celibato e o apresenta como uma vantagem para lutar contra a corrupção do país.

"Não tenho vínculos familiares. Quem se beneficiaria com a corrupção?", declarou o líder do BJP durante um evento de campanha.

O outro principal candidato nestas eleições, o herdeiro da dinastia Gandhi-Nehru Rahul Gandhi, de 43 anos, também é solteiro e aparece frequentemente entre os mais cobiçados do país.

A vida de Modi tem outros campos obscuros, em particular seus anos de jovem adulto, durante os quais fez, ao que parece, uma viagem espiritual ao Himalaia.

GRAVATÁ - “O congresso jamais fica de joelhos”, declarou o senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), nesta quinta-feira (27), ao chegar ao Congresso dos Vereadores de Pernambuco, em Gravatá. A afirmativa foi em resposta ao governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), que tem questionado os parlamentares federais com relação a instalação de uma CPI para analisar as irregularidades na compra de uma plataforma petroleira nos Estados Unidos, pela Petrobras. Campos chegou a afirmar que o “congresso não pode ficar de joelhos” diante de um caso como este.

“Caso a CPI não seja instalada o Congresso não fica de joelhos. O congresso jamais fica de joelhos. Mesmo não instalando a CPI as pessoas podem ser ouvidas pelas comissões, convites sempre acontecem, o ex-presidente da Petrobras já foi ouvido na Câmara há pouco tempo”, cravou Monteiro.

##RECOMENDA##

Indagado se prejudicaria de alguma forma a imagem da presidente Dilma Rousseff (PT) durante o processo eleitoral, o petebista pontuou que os órgãos de fiscalização já estão apurando o caso. “Eu não subscrevi a CPI, os órgãos de fiscalização já estão apurando eventuais irregularidades. Mas sempre politizam a questão, se for instaurada vamos fazer com que ela funcione. Vejo com naturalidade”, garantiu.

 A coleta de assinaturas para a legalização do colegiado está sendo liderada pelos partidos da oposição, como o PSB, PSDB e DEM. Segundo o senador, este é um fato normal na democracia parlamentar e não será nem a primeira nem a última vez que acontece.

“Isso é normal na vida dos parlamentos. Não é a primeira e nem será a última. É algo que depende da decisão dos parlamentares, vamos aguardar e ver se as assinaturas serão mantidas. É um fato normal de vida democrática”, finalizou. 

Depois de ter anunciado nesta segunda-feira (17) a edição 2014 do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), o governador do Estado e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), comentou a possibilidade de criar uma iniciativa semelhante a nível nacional. Criticando o governo federal como é de costumo nos últimos meses, o socialista disse que as ações geridas pela presidente Dilma Rousseff (PT) ainda não são suficientes. 

“Eu acho que a gente está desafiado a fazer um processo de integração de fundo a fundo de Estados e municípios para ampliar os investimentos. Dizem que em Brasília hoje tem cerca 12 mil pessoas para cuidar desse fluxo de convênios entre Estados e municípios. Algumas inovações foram feitas no âmbito no PAC, mas ao meu ver ainda não suficientes para que a gente possa, com controle, reduzir burocracias, com Inteligências, simplificando processos, ganhando na qualidade das entregas das ações a gente pode animar a economia alavancando os investimentos de maneira desconcentrada no país”, disparou. 

##RECOMENDA##

Elogiando seu próprio projeto, o governador acredita que o FEM pode ser copiado e desenvolvido em outras esferas. “Eu acho que este é um modelo que claramente deu certo e que pode ser ampliado. São muitos os Estados que têm visto as iniciativas e outros prefeitos querem levar isso para outros governadores”, afirmou. 

Um dos grandes diferenciais do candidato do PSB a governador, Paulo Câmara, em relação ao candidato da oposição, Armando Monteiro Neto (PTB), é o exército de prefeitos engajados. Dos 184 gestores, mais de 150 devem trabalhar pela eleição do socialista.  

São prefeitos do PSB e dos mais diversos partidos da Frente Popular que foram contemplados de uma forma ou de outra pelo governador. A mais espetacular jogada de Eduardo foi a criação do FEM, o Fundo Estadual de Apoio aos Municípios, cuja segunda edição será anunciada, hoje, durante o congresso estadual da Amupe – Associação Municipalista de Pernambuco.

Por este fundo, calculado entre R$ 230 a 250 milhões, o dinheiro azul e branco do Estado jorra nos cofres das prefeituras sem burocracia. Cada município recebe o correspondente a uma parcela do FPM – Fundo de Participação dos Municípios, este gerido e alimentado pela União.

Como o Estado não é rico e, portanto, não tem tanto dinheiro assim, o governador dividiu a fatia de cada município em quatro parcelas e a única exigência aos prefeitos é apresentar os projetos para carimbar os devidos recursos.

Foi o primeiro FEM, lançado no início do ano passado, quando Eduardo colocou sua campanha presidencial nas ruas e rompeu com Dilma, a salvação da lavoura de muitas prefeituras quebradas.

Prefeitos que não tinham dinheiro sequer para calçar ruas endeusaram o governador e, hoje, estarão novamente juntos para comemorar a segunda etapa do fundo. E, naturalmente, quem dá com uma mão quer receber com a outra.

O que Eduardo espera, na verdade, é a “solidariedade” desse contingente enorme de prefeitos para emplacar o seu sucessor no Palácio do Campo das Princesas.

NÃO A INOCÊNCIO – O prefeito de Tracunhaém, Belarmino Vásques (PR), já comunicou ao deputado Inocêncio Oliveira, presidente estadual da legenda republicana, que não apoiará seu projeto de disputar mais um mandato para a Câmara dos Deputados. “Meu candidato é Sebastião Oliveira, não tenho mais como recuar”, disse. Inocêncio havia resolvido encerrar a carreira, mas desistiu e deve formalizar esta semana que tentará o 11º mandato federal.

Mais um a se rebelar – Já o prefeito de São José do Belmonte, Marcelo Pereira, filiado ao PR, adianta que também não apoia Inocêncio federal, porque, sendo político de palavra, já a empenhou. Seu federal é Sebastião e o estadual Rogério Leão, que está herdando o espólio de Sebastião.

O silêncio de Dilma – Já passam de duas dezenas os jovens assassinados por policiais e militantes chavistas na Venezuela apenas por estarem protestando contra um regime ditatorial, violento e falido. A presidente Dilma, que já sofreu tortura quando jovem, tem o dever moral de pressionar o governo venezuelano para que deixe de matar jovens, idealistas e opositores. Mas não dá um pio.

Pau em Dilma - O governador concedeu uma longa entrevista à revista Piauí mostrando disposição para a guerra eleitoral com o Planalto. “O Brasil não aguenta mais quatro anos com Dilma”, foi uma das suas frases. Eduardo mostrou à repórter uma pesquisa do PSB na qual dois terços do eleitorado brasileiro não estão satisfeitos com Dilma.

Animador de auditório- Na passagem pela Mata Norte, o candidato do PTB a governador, Armando Monteiro Neto, não bateu apenas em Paulo Câmara, com quem vai polarizar a sucessão estadual. Foi também em cima do candidato a senador, Fernando Bezerra Coelho, sugerindo que seu perfil e comportamento estavam mais para “animador de auditório”.

CURTAS

NO BLOCO – O carnaval ainda não acabou em Ferreiros, na Zona da Mata. No último fim de semana o presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PDT), e o ex-prefeito de Timbaúba, Marinaldo Rosendo (PSB), saíram no bloco “O Vermelhão”, organizado pelo ex-prefeito Bruno Jafet.

APOIOS – Filho do ex-secretário de Agricultura, Ranilson Ramos, o jovem Lucas Ramos (PSB) vai mesmo disputar um mandato estadual, concentrando sua campanha no Vale do São Francisco. Há pouco, recebeu o apoio do ex-prefeito de Verdejante, Haroldo Tavares, do ex-vice Rosivaldo Bezerra, além de cinco vereadores.

Perguntar não ofende: Lula vem para o anúncio da chapa de Armando governador e João Paulo senador?

A direção estadual do PPS vai se reunir no próximo domingo (9) para definir qual aliança firmará para a eleição deste ano em Pernambuco. O encontro dos pós-comunistas vai acontecer às 14h, no Hotel Mercure, na Ilha do Leite.

Os dirigentes estaduais do PPS, como a presidente Débora Albuquerque, o secretário-geral Marcílio Domingues e o vereador Raul Jungmann, mantiveram conversas recentes com os pré-candidatos ao governo do Estado, o secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB) e o senador Armando Monteiro Neto (PTB), para discutir programas e projetos para Pernambuco.

##RECOMENDA##

“Durante a reunião do próximo domingo, vamos apresentar os resultados destas conversas a todos os integrantes da direção estadual do PPS. De posse desta informação, o partido tomará, de forma democrática, a decisão que melhor se aproxime dos ideais do PPS”, antecipa Débora Albuquerque.

Nacionalmente, o PPS já decidiu marchar ao lado da candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República. Mas no âmbito estadual, o partido foi deixado livre para tomar a decisão que entender mais adequada.

“Temos duas candidaturas postas, a do secretário Paulo Câmara e a do senador Armando Monteiro Neto. São dois nomes honrados e com serviços prestados ao Estado. No próximo domingo vamos escolher qual das duas propostas se aproxima mais de nossos ideais”, explicou Albuquerque.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

Apesar de não ter sido escolhido para a majoritária da Frente Popular o vice-governador João Lyra Neto (PSB) recebeu muitos afagos, nesta segunda-feira (24), durante os discursos dos políticos. Nomes como o do deputado federal Raul Henry (PMDB), candidato a ocupar o posto hoje protagonizado por Lyra, iniciou a fala fazendo menção ao vice-governador.

“Em primeiro lugar quero saudar e dizer a tamanha importância do vice-governador João Lyra Neto para a história do estado de Pernambuco”, disse, tecendo mais elogios ao socialista. “Este é um nome que tem uma imensa folha de serviços prestados a Pernambuco”, acrescentou Henry.

##RECOMENDA##

Outro que também pontuou a significância de Lyra foi o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC) que é candidato ao Senado Federal. Lyra assume o Palácio do Campo das Princesas a partir de 4 de abril, quando o governador Eduardo Campos (PSB) se desincompatibiliza para disputar à presidência da República.

Mais um perfil técnico é aposta do PSB para as eleições em Pernambuco. O secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara, foi o escolhido pela legenda para comandar a chapa majoritária e postular a sucessão do governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB). A decisão traz à tona a preferência de Campos em confiar o Palácio do Campo das Princesas para um quadro que tem proximidade a ele e circula, há mais de sete anos, no mesmo ambiente comandado pelo presidenciável. 

A confirmação do nome de Câmara deixou alguns aliados atônitos, muitos não esperavam a escolha. Procurados pelo Portal LeiaJá afirmaram que só se posicionariam sobre o assunto após o anúncio oficial. No entanto, nem todos ficaram em recluso com a divulgação do escolhido, já chegaram até a dizer que o candidato agrada a “gregos e troianos”. 

##RECOMENDA##

“Ele conseguiu agradar a gregos e troianos, esteve ao lado de Eduardo Campos desde o começo da gestão, conhece o governo melhor do que ninguém. Sempre foi atencioso com os políticos”, afirmou o deputado estadual Vinicius Labanca (PSB), em conversa com o Portal. Labanca estava ao lado dos que torcia pela escolha do secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), questionado se havia ficado algum ressentimento, o parlamentar colocou que Paulo Câmara foi a escolha que uniu a legenda socialista. “Ele conseguiu unir o PSB. Não havia veto em torno do nome dele. Todos os prefeitos, deputados e presidentes dos partidos aprovaram Câmara”, assegurou. 

Neófito nas urnas, Câmara é mestre em gestão pública e auditor do Tribunal de Contas do Estado (TCE), já esteve à frente de três secretárias no governo de Campos – Administração, Turismo e Fazenda –, desde 2007.  Antes de integrar o governo foi também secretário de Administração do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em 2003, e supervisor Parlamentar da Câmara Municipal do Recife 2005. Câmara milita no PSB desde 1992, mas só recentemente se filiou ao partido, o que deve ter acontecido por insistência do governador, já pensando na possibilidade da sucessão.

O comunicado oficial da escolha socialista esta marcada para às 10h, desta sexta-feira (21), e provavelmente acontecerá no mesmo local onde foi anunciada a candidatura, em 2012, de Geraldo Julio (PSB) à Prefeitura do Recife. Ainda compõem a majoritária, o deputado federal Raul Henry (PMDB), como vice-governador; e o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB). 

A campanha de Paulo Câmara deverá se assemelhar a postulação de Geraldo, só que em âmbito estadual. Estão sendo agendados cinco grandes eventos, por região, com a participação de Campos e uma intensa andança vai ser adotada pelo postulante, já que os pernambucanos não o conhecem tanto quanto a outras opções do PSB. Resta saber ainda se nos discursos também será adotado a temática de participação no governo, como foi com Geraldo, causando comentários irônicos e o jargão “Foi Geraldo que Fez”.

 

Uma fonte ligada a Lyra negou a informação de que a Paulo Câmara foi escolhido por Eduardo ao Governo do Estado. "João Lyra foi informado no início da manhã que vai ter uma conversa ainda hoje (20) com Eduardo. O processo evoluiu. Porém, Eduardo deve conversar com Lyra antes de qualquer coisa. Em política tudo pode mudar", completou.

Independente de quem seja o escolhido. Lyra deve ter um dialogo político com o candidato. "O futuro governador, vai ter um diálogo essencialmente político com o candidato quando assumir o governo, não vai haver interferências por parte de Lyra na campanha", afirmou.

##RECOMENDA##

Irritado com reportagem do Estadão, com o enfoque de que estaria preparando a sua sucessão analisando nomes circunscritos ao seu clã familiar e político, o governador negou, ontem, que tenha dado o start do processo da escolha do candidato. Mas não é verdade. Eduardo há muito está debruçado sobre o complicado xadrez político.

Já tratou de sucessão, primeiro, com o presidente estadual do PSDB, Sérgio Guerra, depois com o senador Jarbas Vasconcelos. Sexta-feira passada conversou das 19 à meia noite e trinta em sua residência de Casa Forte com o vice-governador João Lyra Neto.

E soube, ontem, que passa pela sua cabeça anunciar o candidato no próximo sábado, numa coletiva à Imprensa. O nó é justamente é o nome. Por ele, o candidato seria o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar.

Embora técnico, Tadeu é o auxiliar que cuida da miudeza política do dia-a-dia. Com Tadeu, ele assinou e festejou em Gravatá a criação de um fundo estadual para atender os 184 municípios do Estado em quatro parcelas. É Tadeu que conhece todos os prefeitos, um a um, e faz a interlocução política com a Assembleia.

O secretário, entretanto, tem problemas que fogem às questões paroquiais e de natureza política e que já o inviabilizaram. Para se contrapor ao nome de Tadeu, setores do PSB que não engolem o chefe da Casa Civil jogaram o secretário da Fazenda, Paulo Câmara, na fogueira.

Mas este entrou na história apenas para cumprir uma tarefa dos insatisfeitos, pois é neófito no ramo da engenharia política e eleitoral, além de muito verde. O vice-governador João Lyra talvez fosse à solução mais pragmática: vai assumir por nove meses e, eleito, só ficaria quatro anos no poder, porque já estaria reeleito.

Lyra, porém, não tem o perfil do novo que as supostas pesquisas indicam e que servirão de parâmetro para definição do candidato. O ex-ministro Fernando Bezerra Coelho, que deixou a pasta da Integração para entrar no jogo e é o mais conhecido de todos os nomes, não entra no script do critério confiabilidade.

Por isso, nunca sequer teve seu nome cogitado. Restaram o secretário de Cidades, Danilo Cabral, e o ex-deputado Maurício Rands. Entre os dois, o governador preferiu investir em Rands. E passou a tomar a temperatura a partir da orientação de conceder uma entrevista de página inteira ao JC, maior jornal do Estado.

A reação da entrevista foi positiva e Rands foi mais além. Remanescente do PT, onde militou a vida inteira, está em campo para trazer o seu grupo, o que na prática tira votos do senador Armando Monteiro Neto, candidato do PTB com chances de ser apoiado pelo PT.

Rands, por enquanto, está no jogo, mas tem problemas também que podem inviabilizá-lo, entre os quais a renúncia à vida pública quando foi rifado pelo PT da eleição para prefeito do Recife.

Rochinha, um dos porta-vozes do lulismo no Nordeste, tem dito a aliados que aguarda apenas o nome de Rands ser anunciado para vazar para a Imprensa um pesado dossiê contra ele. Se não sobreviver, só restará, por exclusão, Danilo Cabral.

OLHO NO OLHO– São muitas as versões que correm sobre o encontro de Eduardo com João Lyra, sexta-feira passada. Procurado, Lyra não deu um pio sobre o encontro, certamente para não perder a confiança do chefe. O que se sabe, no entanto, é que foi uma conversa dura. Lyra com a caneta na mão vai ser fácil para Eduardo convencê-lo de que pode governar por nove meses, mas está descredenciado para disputar a eleição.

Usando o nome de Marina– Até os próprios filiados ao PV em Pernambuco admitem, em reserva, que o secretário estadual de Meio Ambiente, Sérgio Xavier, o papagaio de pirata-mor, está usando o nome de Marina Silva, sem que ela saiba, para tentar figurar na chapa majoritária montada por Eduardo.

Evitando exposição– A ausência do governador no carnaval dos cinquentões, sábado passado na Arcádia do Paço Alfândega, também tirou de cena todos os pré-candidatos a governador. Nem o festeiro Maurício Rands, que os mais próximos ao governador já o consideram escolhido para a disputa, deu o ar da sua graça. Para não se expor, diz a elementar regra do jogo.

Aposta em Tadeu- Prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, o tucano Edson Vieira diz que ainda tem forte esperança de que o candidato a ser anunciado pelo governador será o chefe da Casa Civil, Tadeu Alencar. “Entre os prefeitos, Tadeu é imbatível. Eu mesmo não só torço como o acho o mais competitivo”, disse Vieira.

Na disputa- Organizador do baile dos cinquentões, que comemorou sábado passado a sua 20ª edição com um tremendo sucesso, o ex-deputado Edgar Moury Fernandes, hoje militando no PSB, reafirma que sai candidato a federal. Na eleição passada, Moury só não emplacou a reeleição porque foi traído na dobradinha com o estadual Clodoaldo Magalhães.

CURTAS

FATIA DO PR– O deputado Inocêncio Oliveira, presidente estadual do PR, tem encontro agendado, hoje, com o governador. Olho no olho, vai cobrar espaço para a sua legenda na chapa majoritária. Um aliado do parlamentar diz que ele não vai aceitar ser suplente de senador.

TROPA RANDISTA– Mesmo estando fora do PT, Maurício Rands mantém o seu grupo interno no PT. Na Câmara dos Vereadores, são “randistas” Jurandir Liberal e Luís Eustáquio. Na Assembleia Legislativa, o novo líder da oposição, Sérgio Leite. Ex-chefe de gabinete de Rands na Câmara, Lauro Gusmão recebeu a missão de reordenar a tropa.

 

Perguntar não ofende: O que dirá o PT local e nacional quando Rands for oficializado candidato do PSB a governador? 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando