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Depois de participar como palestrante de mais um evento na região Sudeste, nessa segunda-feira (30), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), publicou na página de seu Facebook a importância de melhorar algumas áreas do Brasil. Pontuando de forma discreta a necessidade de avanços, o socialista soltou, como vem sendo de costume, mudanças também na política.

Visto como candidato á presidência da República em 2014, Campos a cada dia deixa mais claro esta sua intenção, que por enquanto é apenas possibilidades, no entanto, a chance é regada a cada dia por ele. “A nossa produtividade não vai melhorar se não avançarmos na infraestrutura, melhorar nossas instituições e se não tivermos um olhar estratégico sobre o conjunto da nossa economia. É para começar já. E a primeira mudança que temos que fazer é na política”, disparou o socialista.

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Na última semana da corrida das filiações partidárias, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), filiou nessa segunda-feira (30), mais seis pessoas a legenda, no escritório do senador e presidente estadual do partido em Pernambuco, Armando Monteiro, no Recife. No mesmo dia, o parlamentar fez uma explanação da situação atual do Estado numa rádio local, falou do distanciamento com o PSB e disse ser nenhum temor ser apenas aliado e não subordinado à Frente Popular.

Os novos integrantes da legenda são o deputado estadual Adalberto Cavalcanti (ex-PHS), o filho do ex-deputado Romário Dias, Rodrigo Dias; o empresário Giney Francisco de Carpina; o médico e ex-vereador de Jaboatão Ricardo Moraes; o comunicador Edeilson Lins e o empresário da área de publicidade Aguinaldo Viriato de Medeiros.

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Além de fortalecer a sigla com as filiações, Armando Monteiro vem demonstrando abertamente o desejo de ser postulante ao governo do Estado em 2014. Questionado numa rádio do Recife se ia se afastar do PSB, ele desconversou, não negou a possibilidade, e deixou claro suas intenções. “Me deixe contextualizar. Primeiro eu não fiz críticas à gestão, eu não enderecei todo este passivo que nós temos a uma gestão. Eu destaquei, inclusive, dos avanços que foram obtidos, por exemplo, no plano da própria educação. Mas acho que todo mundo tem de debater Pernambuco. Por que não? Pernambuco tem que olhar para frente”, disse.

Em relação à disputa em 2014, o petebista alegou ser justo pensar em um cenário construído pelo PTB e não apenas o PSB ser protagonista. “Com a reeleição do governador abre-se um novo ciclo na política pernambucana. Porque o que nós pactuamos nesta frente é estarmos juntos na medida do possível (...). Então é justo que os partidos que integram esta frente discutam este processo e também aspirem ter projetos próprios. Por que teria que ser necessariamente do PSB o candidato à sucessão? Isto é um direito natural? É um direito divino? É mais uma imposição do que circunstância? Não. Eu acho que é justo que se discuta isto, como entendo que o PSB pode ter um candidato, o PT pode ter um candidato, o PTB pode ter um candidato. Por que não?”, argumentou no senador.

Certo de sua posição para a corrida ao governo de Pernambuco, o parlamentar pontuou a independência da legenda e lembrou um episódio exposto pelo prefeito Geraldo Julio. “Eu sempre sublinhei uma posição nossa, que é de independência. Lembrem-se que, quando houve aquele episódio da PEC da Assembleia... Geraldo às vezes me fez, no rádio, uma indagação: ‘Olha, estão dizendo aí que vocês (do PTB) vão romper com o governo’. Eu disse a Geraldo: ‘Eu sou um aliado, não sou subordinado’. O aliado é aquele que tem que ser leal, mas tem a sua independência, pode discordar em determinadas circunstâncias, como discordei naquele episódio da PEC”, frisou Monteiro

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Dando continuidade a série de entrevistas com os candidatos à presidência estadual do PT, o Jornalista Alvaro Duarte entrevista o candidato Bruno Ribeiro, representante da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que reúne petistas ligados ao senador Humberto Costa e ao deputado federal João Paulo. Bruno Ribeiro espera convencer a militância de que seu nome é o mais apropriado para comandar o partido em nível estadual, ''precisamos construir debates internos com a militância, valorizando quem tanto fez pelo partido dos trabalhadores. O PT precisa abrir diálogo com a sociedade, as ruas pedem isso'', diz Ribeiro.

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Quanto a saída do PSB, da base aliada da presidente Dilma, Bruno Ribeiro se mostrou surpreso com a atitude tomada pelo Governador Eduardo Campos, presidente nacional da legenda. ''Até agora não sei porque Eduardo Campos tomou esta atitude, ele sempre foi um aliado de Lula e de Dilma. O PSB tem um passado histórico na luta democrática, porém preferiu tomar uma atitude de se afastar da base aliada. Com isso, acho que o PT também deve entregar os cargos no Governo do Estado e na Prefeitura do Recife'', afirma Bruno Ribeiro. 

No próximo programa, você poderá conferir a última entrevista da série com os candidatos à presidência do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira aqui, no Portal LeiaJá.

A frase do governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, “vamos deixar 2014, para 2014” se contrapõe cada vez mais com ações, estratégias e comportamentos atuais do socialista que demonstram intenções de se candidatar. As últimas indicações deste desejo foram à decisão de romper com o governo Dilma Roussef (PT) com o anúncio de entregas de cargos nesta semana, e também, a postura recente como vem atuando nas redes sociais.

Com o prazo cada vez menor até lançamento oficial dos candidatos para as eleições do próximo ano, a figura virtual de alguns políticos começa a ser constantes. Em redes como Facebook e Twitter a presença de nomes políticos como recentemente apareceu o ainda ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB) desperta olhares no cenário político.

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Não diferente de FBC, Eduardo Campos, apesar de possuir perfil público há algum tempo, está mais ativo com publicações diárias, sobre acontecimentos sociais no âmbito nacional, estadual e municipal e principalmente, nas questões políticas.

Numa postagem nessa sexta-feira (20), o socialista exibiu uma imagem com a frase: “Precisamos mudar a política para mudar o Brasil”. Com a publicação da declaração, quase 400 pessoas até este sábado (21) já compartilharam a mensagem e outras 750 curtiram. Entre os comentários e elogios alguns foram até respondidos. “Vamos manter a esperança acesa Célia. É a esperança que faz o futuro”, respondeu Campos no Facebook sobre a declaração de uma internauta que afirmou votar nele. 

Em outro diálogo ele prometeu tratar de alguns assuntos como o voto distrital comentado por outra pessoa. “Pedro, em breve abordaremos todos estes temas aqui mesmo na página. A ideia é que não apenas a visão do PSB sobre os temas sejam expostas, mas que a opinião de todos vocês seja ouvida”, disse. Já em outra resposta afirmou o desejo do partido de ter postulante. “Hoje a vontade da maioria do PSB é termos candidato”, mas esquivou-se em seguida dizendo tratar do assunto apenas em 2014, como costuma despistar quando se toca na possibilidade de concorrer uma vaga no próximo ano.

 

 

 

Na corrida presidencial para gerir o Partido dos Trabalhadores (PT) será lançado neste sábado (7) mais um candidato ao Processo de Eleição Direta (PED) do partido. O nome divulgado desta vez será de Markus Sokol pela chapa 210 ‘Constituinte por Terra, Trabalho, Soberania’. O evento ocorrerá no Auditório dos Engenheiros, SP, a partir das 17h30.

Além de Sokol, outros seis candidatos, entre eles o atual presidente da legenda, Rui Falcão, disputam a vaga para liderar o PT. Já em Pernambuco, a corrida para gerir a sigla gira em torno de quatro nomes.

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De forma descontraída e com um sorriso estampado no rosto em grande parte da entrevista exibida na noite dessa quinta-feira (29), no programa do Ratinho da SBT, o quase presidenciável governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) falou durante 27 minutos e pontuou vários assuntos nacionais. A inflação, o atraso da Transnordestina, a construção de campos de futebol, as eleições de 2014 e o governo Dilma (PT) foram alguns temas abordados pelo socialista.

No início da sabatina, a primeira pergunta respondida pelo presidente nacional do PSB foi à especulação de sua candidatura. Com a frase bem usada em vários locais públicos por onde passa, ele repetiu o discurso. “Não tomamos essa decisão ainda. Essa decisão vamos tomar em 2014, porque nesse momento que estamos vivendo temos que cuidar do Brasil”, disse.

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Campos opinou sobre as manifestações ocorridas em várias cidades brasileiras e avaliou de forma positiva. “Eu acho que as manifestações são boas para o Brasil. Se as pessoas vão para a rua é porque querem um Brasil melhor, precisam melhorar a saúde, já tivemos impeachment (...). Eu acho que a gente tem que buscar essa energia boa, que está nas ruas”, afirmou.

O governador também aproveitou o espaço público para pincelar suas ações em Pernambuco e expor seu ponto de vista sobre vários temas como o investimento para a construção de estádios para a Copa do Mundo. “O caminho para se aceitar nas escolhas é o político ter humildade  e saber que quem tem que escolher é o povo. Nós ganhamos ano passado um prêmio da ONU, por nosso modelo de gestão. Vamos nas comunidades ouvir o povo”, contou.

Também não faltaram discretas frases mostrando seu possível intuito de governar a nação. “O Brasil cada vez mais, quer quem sabe construir as coisas de baixo para cima, focado nas prioridades”, soltou, respondendo em seguida uma indagação sobre as altas taxas de impostos do País. “O absurdo maior é que quem paga mais impostos são aqueles que ganham menos. Aquela que paga a energia, que faz a feira, não sabe os tributos que tem ali dentro. Nós precisamos de uma reforma tributária no Pais (... ), porque a gente tem aquela mania de fazer a reforma para amanhã (... ). Na hora que a gente começar a fazer uma reforma que começa daqui a oito anos, essa turma que atrapalha não iria atrapalhar”, disparou.

Questionado pelo apresentador Ratinho sobre o atraso da Transnordestina ele colocou a culpa nas construtoras. “Parou porque algumas empresas abandonaram os contratos. Elas queriam reajustes que o Tribunal de Contas não aceitou. Ela é uma obra muito importante. Mas estamos fazendo outras ações. Há caminhões transportando água a 180km para levar para vilarejos. Estamos fazendo várias obras para que nas próximas secas não se sofram tanto com estiagens no Nordeste”, justificou.

Pré-candidatos - Sobre os futuros postulantes no próximo ano, Eduardo Campos acredita que nenhum nome é descartado neste momento. “É difícil dizer agora quem tá fora. Acho que todos podem estar dentro. A eleição não está definida, o quadro de partidos ainda não está definido. Esse movimento que aconteceu no Brasil vai ter influencia em 2014. Quero dizer que a eleição em 14 está totalmente aberta. Pode ter alguém neste momento que esteja na condição de favorito, mas o que quero dizer é que essas eleição vai ser diferente da de 2010”, relatou.

Segurança pública – Durante o bate papo o administrador estadual foi questionado sobre a segurança pública no Brasil e se teria chance desse problema ser solucionado. Expondo sua opinião, ele aproveitou o espaço para criticar os poucos recursos enviados aos estados. “Eu não recebo um real para cuidar de Pernambuco. Dá para fazer (resolver) e mandar recursos para os estados. Gastamos com oito mil novos policiais, colocamos câmeras, fizemos um trabalho de enfrentamento do crack”, descreveu afirmando em seguida ser a favor da privatização de presídios, contra a redução penal e alfinetou a situação dos presídios. “hoje a estrutura carcerária do Brasil não permite a recuperação de ninguém. Hoje virou a faculdade do crime”, cravou.

Articulações no meio empresarial – O diálogo e a ampliação do governador no meio empresarial nos últimos meses, participando e inclusive, palestrando em alguns eventos importantes, também foram abordados pelo gestor. Não diferente do que se especula no meio político, ele frisou abertamente que é para se tornar mais conhecido. “Eles (os empresários) na verdade querem me conhecer, o Nordeste conhece, mas o Brasil não. Há uma curiosidade: quem é esse governador que se elegeu com maior votação? O que representa? Acho que é um o governo que se realizou, porque se não tiver um plano de governo, e gente para fazer, só conversa não dá”, argumentou.

Opiniões – Eduardo Campos fez um breve ping-pong no decorrer da conversa. Disse ser torcedor do Náutico Capibaribe, escolheu Alceu Valença como cantor e macarronada como prato preferido. Sobre quem seria seu ídolo respondeu: ‘Deus’ e afirmou ter admiração profunda por seus pais. Questionado de seus defeitos, desconversou e não descreveu nenhum, resumindo falar ter muitos. “Tenho muitos, mas Deus nos fez com qualidades e defeitos” e depois defendeu como medida provisória a vinda dos médicos cubanos. “Eu sou a favor de fazer universidades para os meninos aprenderem. Essa é a transformação (...). Então, eu acho que como paliativo tem que se chamar de onde vier. Muitas vidas se perdem porque se deixam de fazer procedimentos médicos”, opinou. Ele também afirmou ter medo da inflação. “Eu sei que ela mata o futuro do Brasil e ofende a renda dos mais pobres. Temos que ter todo o cuidado porque a inflação é um germe perigoso”. 

Dilma e Lula – Sem arrodeios, o socialista disse ter votado na petista nas últimas eleições e falou que faltava mais traquejo político. “Eu votei na Dilma porque foi um apelo que o Lula fez. Na época, queríamos lançar o Ciro, mas votamos na Dilma. Tenho o maior respeito, mas acho que a falta de traquejo político (...). Precisa de ter humildade, comando, equipe , diálogo e capacidade de ouvir”, enumerou descrevendo posteriormente pontos positivos, indagados pelo Ratinho. “As políticas sociais que aprofundou que já viam, merecem aplausos como o Minha Casa, Minha vida. Mas nos últimos oito dez meses vimos enfrentando uma crise de expectativas, as pessoas ficaram meio assombradas com o futuro e isso tudo esta atrapalhando o Brasil de que amanhã vai ser melhor, e isso só se faz como o diálogo“, ratificou.

Outras ações do governo Dilma abordado por Campos foi à questão dos programas sociais e a educação. “Eu acho que o Brasil esta chegando numa hora que vai ter que evoluir para uma política social 2.0. Nós temos tanta exclusão e a gente não pode condenar que uma mãe de família receba uma ajuda para comprar um pacote de leite. Agora, a gente não pode aceitar que isso vá resolver o problema. O que vai resolver é uma aposta na educação desde a creche à universidade. É a gente estruturar as políticas públicas”, analisou.

Já sobre o ex-presidente Lula, o socialista relatou uma boa intimidade. “Tenho com ele uma relação muito especial. Conheci em 1979 e o Lula foi lá quando meu avô voltou do exílio. Fiz a campanha dele em 89 e desde quando começou. Eu fui o mais jovem ministro do governo, tenho com ele uma relação de grande respeito e de grande admiração (...). Eu acho que na vida a gente pode ter uma igreja e nosso amigo ter outra”, comparou com as ideologias políticas.

Copa do Mundo e Eleições – As últimas perguntas respondidas pelo chefe do executivo estadual foram sobre o tempo de conciliar os jogos mundiais no próximo ano e as eleições. “Eu acho que vai dar tempo. Eu sou contra desta tentativa de diminuir o tempo da campanha, isso não pode acontecer, isso é um golpe. Tem que ter um tempo de conhecer cada um, de haver um debate e agente ver o Brasil melhorar”, defendeu.

Indagado sobre sua principal ação em Pernambuco, frisou a unidade. “Unir o Estado, dialogar. Hoje a nossa terra não tem saudades do passado, tem saudades do futuro e me sinto muito feliz em poder andar o Estado como eu ando”, contou.

No finalzinho da sabatina, o apresentador deixou o socialista a vontade para fazer as considerações finais. Os minutinhos foram aproveitados para fazer uma breve apresentação própria. “Vocês sabem, eu venho lá do Nordeste brasileiro, de gente brasileira guerreira. Nós nos últimos anos fizemos democracia, estabilidade econômica, ganhou respeito na comunidade internacional (...). Mas a mola do Brasil é sua gente, então, não desista do País”, finalizou o possível presidenciável se colocando a disposição para voltar ao programa: “Em 14 volto aqui para falar disso (eleições)"!!!

O Governo Federal vai investir R$ 48,86 por candidato na edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Ministério da Educação (MEC) divulgou em seu site, nesta quarta-feira (21), que essa é a estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Ao todo, a edição 2013 tem 7.173.574 estudantes inscritos. “Chegamos, preservando a qualidade e os itens de certificação e segurança, a um valor que é quase um terço de um vestibular tradicional”, comenta o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, conforme informações do MEC.

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No que diz respeito à isenção da taxa de inscrição, que custou R$ 35, neste ano, em torno de 5,2 milhões de “feras” foram liberados do valor, representando um percentual de 73,11% dos 7,1 milhões de candidatos. Em 2012, 3,9 milhões de estudantes - 68% dos 5,7 milhões de inscritos – foram beneficiados com a isenção da taxa.

De acordo com o MEC, serão impressos 15,7 milhões de provas, que serão distribuídas em 1.661 cidades, bem como em 15.576 locais de aplicação. Um total de 648 mil pessoas, entre coordenadores estaduais, municipais e de locais de aplicação, chefes de sala, fiscais e pessoal de apoio, estará envolvido na realização do exame. Também serão realizados atendimentos especiais para pessoas portadoras de deficiência física, gestantes, idosos e lactantes. Para esse trabalho, mais de 48 mil trabalhadores estarão envolvidos.

O Enem será realizado nos dias 26 e 27 de outubro, com início às 13h, levando em consideração o horário de Brasília. Segundo o MEC, os portões de entrada para os locais onde as provas serão realizadas abrirão às 12h e serão fechados às 13h, também conforme o horário de Brasília.

Em meio às articulações, lançamentos de candidaturas e possíveis nomes ainda sendo escolhidos, o dirigente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e membro do Movimento Lutas e Massas (MLT), Gilson Guimarães, declara sua tentativa de disputar a vaga da liderança estadual. Atualmente, o PT em Pernambuco é comandado pelo deputado federal Pedro Eugênio, que não tentará a reeleição e os interessados pela vaga devem se inscrever até o próximo dia 12 de agosto.

O Processo de Eleição Direta (PED) só ocorrerá em novembro de 2013, mas assim como outros possíveis candidatos, Guimarães já iniciou a movimentação interna em prol de apoios. “O momento requer que a gente faça um debate interno e qual rumo o partido quer tomar. Nós somos o maior partido na América Latina. Nós estamos à frente do governo federal a três mandatos e precisamos fazer uma reflexão a partir do que aconteceu nas ruas a partir daí, nós identificamos também  a necessidade de definir uma estratégia, uma tática diferenciada do que acontece hoje neste partido”, argumentou.

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Para o postulante dois pontos relevantes dentro do PT é a democratização e a maior participação dos militantes. “Precisamos democratizar a participação dos filiados. Precisamos democratizar os recursos que o partido recebe e precisa ampliar a participação de seus filiados através de suas plenárias, através dos setoriais. Estamos dispostos a fazer um debate com a base do partido para poder nos definir como um perfil menos institucional e veiculado aos movimentos sociais e a CUT, e outras bandeiras que defendemos”, expôs o petista.

Gilson Guimarães também apontou várias falhas no PT no Estado, que na sua visão devem ser revistas. Entre os problemas ele falou da centralização da legenda na Região Metropolitana. “Precisa melhorar a relação partidária. Nós temos um partido em que 62% dos filiados estão na Região Metropolitana. Nós precisamos avançar para o interior“, pontuou.

Outros aspectos observados como dificuldades por ele são a falta de estruturas das sedes e dos espaços de reuniões, a distribuição dos fundos partidários dos Diretórios Municipais, a falta de reuniões do diretório estadual e a realização de plenárias partidárias e a necessidade de transparência e de intensificação da democratização e dos filiados. 

A questão de apoios políticos no processo do PED também foi abordada pelo petista. Circula nos bastidores um apadrinhamento do governador Eduardo Campos (PSB) ao atual presidente do PT no Recife e possível candidato, Oscar Barreto. “Nós temos uma relação muito boa com o companheiro Oscar que faz parte de uma correte democracia socialista. Em relação a quem está próximo ou quem não está próximo, isso sempre aconteceu no PT. Nos últimos dois PED’s um blog ligado ao companheiro Humberto foi acusado de existir interferência do governo do estado no processo interno do partido, mas isso são acusações que não se tem provas, essas relações existem fora do partido”, explicou.

O dirigente nacional em Pernambuco lembrou o fato de Barreto ser uma pessoa de confiança de Campos, mas disse acreditar que não haja apoio no Processo de Eleição Direta. “Oscar tem uma ligação por ser secretário adjunto de Agricultura. Ele tem uma relação institucional e de confiança no governo de Pernambuco. Agora, isso não quer dizer que o governador vai interferir na disputa. Isso é muito mais para criar um clima de desconforto para dizer que quem votar em um, ou outro, estará votando numa política do governador”, acrescentou.

Além de Gilson Guimarães outro nome já definido pelo PT estadual é o de Bruno Ribeiro que será lançado na tarde desta sexta-feira (2). Também há especulações de Oscar Barreto e do deputado federal Fernando Ferro, mas esses dois ainda não bateram o martelo sobre o PED.

Confira no vídeo abaixo a principal proposta de Guimarães:

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Segundo o colunista Ilimar Franco do Jornal ‘O Globo’, o governador Eduardo Campos (PSB) garantiu nessa quinta-feira (18), durante reunião do PSB no Recife, que é candidatíssimo a presidente. A informação teria sido passada aos deputados e senadores do partido durante o evento de cerca de 3h a portas fechadas.

A candidatura de Campos já é esperada no cenário político, apesar dele ainda não confirmar publicamente. Nos últimos meses, o presidente nacional do PSB tem intensificado sua agenda pública não só em Pernambuco, mas com articulações nacionais também.

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Ainda segundo o colunista, as conversas do governador com o ex-presidente Lula recentemente não trataram de sua desistência da candidatura. Além da eleição majoritária do país, pode-se ter sido discutido ainda a questão da disputa eleitoral para governo do Estado já que o prefeito de São Lourenço da Marta, Ettore Labanca (PSB) divulgou publicamente na página de seu Facebook que o PSB teria candidatura própria para o Estado. Só resta saber então, o nome do futuro candidato.

Foi dada a largada para os preparativos e articulações que estão por vir na ‘guerra’ em 2014. Assim podem ser encaradas as declarações do secretário Nacional do PT, Florisvaldo Raimundo de Souza, que esteve em Recife nessa semana. O militante petista possui 52 anos, é natural de Maringá-SP, formado em História e já participou de Movimento Estudantil e do Sindicato dos Professores do Paraná, onde foi diretor e contribuiu com a construção da Central Única dos Trabalhadores (CUT). No PT, ele filiou-se desde 1983. Durante entrevista cedida ao portal LeiaJá, o representante do diretório nacional falou das articulações, ameaças e da decisão que o partido tomará, se o governador Eduardo Campos (PSB) se candidatar em 2014. 

Confira a entrevista abaixo:

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LeiaJá – Como está sendo discutido no PT a eleição de 2014?

Florisvaldo - O processo eleitoral de 2014 ele está fluindo em todo o território nacional. A mídia tem discutido muito a questão eleitoral, inclusive, acusando o PT de ter antecipado o processo eleitoral que não tem muito haver. O que existe é um debate intenso da política brasileira. 

LeiaJá – Que debate é esse que o Sr. fala?

Florisvaldo - Esse debate está nas ruas e faz parte do processo democrático, das articulações e as coisas estão andando. Mas, o momento é de muito debate interno como estão acontecendo às caravanas aqui que para discutir o partido, discutir as relações do PT, para discutir como é que o PT se relaciona com outras forças políticas e como que o PT vai construir o projeto. 

LeiaJá – Qual é o direcionamento dessas conversas?

Florisvaldo - A discussão também é pautada pelo projeto o nacional, o PT é um partido nacional. Está no nosso horizonte à reeleição da presidente Dilma e o partido nacionalmente trabalha e costura as políticas e as alianças com esse objetivo, e isso faz com que todos os estados também intensifiquem as suas mobilizações, as suas reuniões. 

LeiaJá – E em PE, como estão as articulações?

Florisvaldo - Com relação a Pernambuco é um Estado que o partido tem muita força, tem muitas lideranças importantes e o partido tem condições de disputar um processo eleitoral da melhor forma com lideranças para qualquer cargo. Entretanto, nós discutimos isso de forma muito responsável junto com a base do governo federal - base aliada, o projeto da presidente Dilma e é, nesses debates, que sem nenhuma pressa, sem nenhum atropelo que as coisas vão acontecer. Mas é muito importante neste momento esse trabalho de aglutinação que essas plenárias propiciam como estão acontecendo em Pernambuco.

LeiaJá – O partido busca novas parcerias?

Florisvaldo - O PT está se articulando, está unindo forças, o conjunto da base aliada da presidente Dilma também. O PT tem lideranças, mas o objetivo central sempre nas nossas eleições, nas nossas disputas nesse momento é a reeleição da presidenta Dilma, é aumentar a nossa bancada no senado que processa uma política importante. 

LeiaJá -  E como construir essas ‘forças políticas’?

Florisvaldo - Nós estamos debatendo no Estado para aumentar nossa bancada de deputados federais, mesmo porque, para você trabalhar essas reformas políticas que nós queremos encaminhar e que são muito necessárias, nós precisamos ter uma força política maior nas Câmaras de Deputado e no Senado e tudo isso está em debate.

LeiaJá -  É possível que o PT lance candidato ao governo em 2014?

Florisvaldo - Nesse momento tudo e possível! 

LeiaJá – E em quais nomes vocês arriscariam?

Florisvaldo - Aqui no Estado nós temos senador, nós temos deputado federal, nós temos ex-prefeitos. Então, nós temos um leque de lideranças, todas em condições de a gente estar apresentando para as disputas futuras, é esse o objetivo nosso: É fazer uma grande disputa eleitoral para o governo do estado, explorando as alianças e fortalecendo a bancada do senado e de deputados federais.

LeiaJá – E quais as táticas que a legenda pretende utilizar?

Florisvaldo - Olha, a possibilidade é a seguinte: É seguir uma estratégia nacional. Se a gente tem uma construção na estratégia nacional, porque o PT não participa a nível nacional uma coisa, a nível do Estado outra.  A gente aqui não apoia um da situação, ali a gente apoia outros da oposição. O PT não é assim, aquilo que for definido é que o que vamos seguir. 

LeiaJá – Então quer dizer que estão preparados para uma candidatura estadual?

Florisvaldo- Tem essa questão da candidatura do Eduardo Campos para a presidência da república. Se ele for candidato à presidência da república, se isso se evoluir e se consolidar ele vai estar contra a presidente Dilma. Eu acho que isso define o caminho que o partido vai ter no Estado.   

As eleições suplementares do município de Primavera, Zona da Mata de Pernambuco, serão realizadas no próximo domingo (2) das 8h às17h, mas apesar de possuir três chapas encabeçadas por siglas distintas, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) ainda poderá definir o postulante. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), o prazo para definição do nome do concorrente deverá ser confirmado até este sábado (1).

O PSB tinha escolhido Jetro Gomes para encabeçar a chapa de gestor municipal, porém, o registro de candidatura do socialista foi cassado. Na argumentação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi considerado o candidato inelegível para as eleições de 2012, que foi condenado em processo eleitoral de 2004, causando sua inelegibilidade por oito anos. A Corte entendeu que o novo pleito ainda se refere ao exercício de 2012. Portanto, Jetro permanece inelegível.

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Em virtude do curto prazo que já encerra neste sábado (1) a equipe do Portal LeiaJá tentou conversar com representantes do diretório do partido no Estado, mas não obteve êxito. 

Foi dada oficialmente a largada das eleições para o PMDB. Assim pode ser encarada a comparação feita pelo prefeito de Petrolina, Julio Lossio (PMDB), quando questionado sobre a possível candidatura a governador de Pernambuco nas eleições de 2014. Nessa semana, durante reunião com representantes do PMDB e o presidente do partido, senador Valdir Raupp, o nome de Lossio foi cotado para a disputa no Estado.

O prefeito de Petrolina afirmou que a reunião com o senador e dirigentes da sigla teve como objetivo estipular chapas a candidatos majoritários no Estado. Ele comparou à disputa a governança de Pernambuco como uma olimpíada e mostrou interesse pelas ‘medalhas’ entregues aos ganhadores. “Vamos fazer uma analogia as medalhes de ouro, de prata e de bronze. Ninguém entra na corrida para ganhar bronze, mas durante a corrida uns têm desempenho melhor e outros piores”, comentou.

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Lossio disse que as vagas de governador, vice e senador são semelhantes com os três competidores que ganham medalhas de ouro, prata e bronze, respectivamente. “A ideia do partido é que possamos participar da corrida. O ideal é podermos ganhar as três medalhes, mas com o número de partido que nós temos que enfrentar é grande, então, precisamos entrar para ganhar a corrida, para ganhar ouro”, cravou.

Questionado se considera um ‘corredor’ dessa corrida, ele afirmou o desejo de participar da disputa. “Eu gostaria muito de ser. Nós teremos grandes corredores, mas eu posso me colocar como um desses corredores. Temos resultados importantes na melhoria da alfabetização. O maior programa habitacional do Norte e Nordeste. Temos estudado a questão da mobilidade urbana, estamos trabalhando a questão do meio ambiente (...). E, por tudo isso, eu me considero um corredor com o intuito de ganhar”, confirmou o prefeito.

Além do anseio demonstrado pelo peemedebista, o nome de Lossio é cotado pelo presidente nacional do partido, senador Valdir Raupp. “Não há quem não fique lisonjeado posto seu nome no maior partido do país e que tem uma história responsável pela democratização do país. Isso me deixa lisonjeado”, ratifica.

Julio Lossio também citou outros nomes, que segundo ele, são forte na legenda e ressaltou a importância da preparação para a oficialização da candidatura. “Estamos na hora da preparação, porque ainda não estamos na corrida e temos que preparar muitas gente. Temos o senador Jarbas Vasconcelos, os deputados Raul Henry e Gustavo Negromonte, o vereador  Jaime Asfora, temos também Izabel Urquiza, que teve um desempenho fantástico em Olinda e teve um crescimento extraordinário, há ainda André Gomes e cinco vereadores em Petrolina. Temos bons corredores se preparando”, antecipa o chefe do executivo.

Jarbas x PSB – O prefeito de Petrolina também conversou com a equipe do Portal LeiaJá sobre o apoio declarado do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) a seu rival político, Eduardo Campos (PSB). “Eu acho que o PMDB deve apoiar o candidato a presidente, caso ele não tenha candidato a governador no Estado. Aí, ele poderá apoiar qualquer partido então”, argumenta.

Mesmo considerando Jarbas como um bom ‘corredor’, Lossio admite que há divergências justamente pelo fato dele apoiar Campos. “Se ainda não conseguir se qualificar para ir para as ‘olimpíadas’, às vezes você torce por alguém que não lhe representa muito. Mas, acredito que o PMDB tem condições de entrar na política. O presidente do partido já declarou isso, mas temos (Ele e Jarbas) divergência em relação ao PSB”, reconhece.

O Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) está disponibilizando um novo serviço. A partir de agora os candidatos à primeira habilitação podem marcar ou reagendar a prova teórica através do site do órgão ou nas máquinas de autoatendimento DETRAN Express. 

Para realizar o procedimento é necessário clicar no menu Habilitação e selecionar o item “Agendar exame teórico para 1º habilitação/reteste”. Ao digitar o número do CPF e a data de nascimento, o candidato tem acesso a um calendário eletrônico.  É possível escolher o dia e a hora do exame.

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Após a inscrição, o usuário deve imprimir a “Requisição de Exame” e apresenta-la no momento em que for fazer a prova. No caso do reteste, além do documento, o candidato deverá imprimir e pagar um boleto com a taxa de R$ 22,69.

“Além da consequência imediata de redução do tempo de espera na fila, o agendamento on line evita a necessidade de delegar a intermediários, a exemplo dos Centros de Formação de Condutores (CFCs) a marcação do teste”, acentua a presidenta do DETRAN, Fátima Bezerra.

Com informações da assessoria

Provável candidato a presidente da República, o governador de Pernambuco (PSB), Eduardo Campos, afirmou nesta quarta-feira que "quem viver verá" o que ele poderá "fazer mais" pelo Brasil, ao comentar o uso, pelo PT, do slogan do PSB "é possível fazer mais". Ele disse que "o partido da presidente Dilma e do ex-presidente Lula fizeram um programa com o mesmo tom, com a mesma mensagem", mas não considerou o fato uma apropriação.

"Acho que conseguimos um passo importante: todos admitirem que é preciso fazer mais", disse, em entrevista, em Caruaru, no agreste, a 130 quilômetros do Recife, onde visitou o Assentamento Normandia, do MST, símbolo de resistência pela reforma agrária no Estado. "Isso é bom para o povo brasileiro; ruim na vida é quando a gente acha que já fez tudo e começa a contar o que já foi." Para ele, é importante que todos - cidadãos, comunidade, família, empresa, País - "se sintam desafiados a fazer mais e melhor".

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O governador mantém posição dúbia em relação a uma candidatura. Repete sempre ser preciso "ganhar 2013" e que assunto de eleição só em 2014. Mas, ao demonstrar afinidade e parceria com movimentos sociais como o MST em defesa da reforma agrária, ele se escuda contra a pecha de "direita" que o PT tenta impingir à sua possível candidatura presidencial.

Campos foi recebido pelo coordenador regional do MST-PE, Jaime Amorim, como "um governador de ousadia e coragem" por ter liderado uma longa luta pela desapropriação recente de duas áreas palco de conflito - os engenhos Camaragibe, no município de São Joaquim do Monte, no agreste, e Bonito, no município de Condado, na zona da mata.

"Não vai ter campo produtivo com latifúndio improdutivo", discursou, depois de ter assinado convênios para instalação de unidades de beneficiamento de tubérculos e construção de cisternas calçadão no Normandia, terra ocupada pela primeira vez há 20 anos e palco de despejos, reocupações e greve de fome dos sem-terra. Foi desapropriada em 1997. A área de 45 hectares, abriga 45 famílias assentadas e servirá de piloto para um projeto de aração e plantio de alimentos para consumo humano e animal. Por sua vez, Amorim frisou que o MST tem linha filosófica marxista-leninista e não faz parte da sua história ser "puxa-saco".

Presidente nacional do PSB, o governador foi convidado para a comemoração do Primeiro de Maio promovida pela Força Sindical, em São Paulo, mas disse ter optado por estar perto dos trabalhadores do campo e do semiárido do seu Estado, que atravessam fase muito dura, com a estiagem. Até a sexta-feira, ele fará um périplo por 14 municípios do agreste, onde as primeiras chuvas começaram a cair e o governo estadual monta um esquema para plantar 40 mil hectares, dispondo tratores para arar a terra e fornecendo sementes de feijão e milho. No agreste o período chuvoso vai de abril a julho.

Com um discurso afiado de que é necessário ganhar 2013 e ajudar a presidente Dilma Rousseff (PT) antes de pensar em 2014, os passos do possível candidato a presidência em 2014, Eduardo Campos (PSB) estão cada vez mais largos e expandidos. As investiduras do governador de Pernambuco seguem saltitantes em várias áreas geográficas do Brasil, do Estado e até no exterior. 

A cada semana as viagens são estrategicamente traçadas passando por estados nordestinos, região sudeste, o coração do Brasil – Brasília e até os Estados Unidos da América (EUA). Outra observação consideravelmente notória é a intensa atuação do socialista em ações e atos por todo o Estado.

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Recentemente, em meio à discussão da Medida Provisória 595 – a MP dos Portos, o governador se aproximou da Força Sindical e teve a recíproca do secretário Geral do do movimento, João Carlos Gonçalves, que declarou abertamente apoio ao socialista, caso se candidate.

Outros movimentos sociais que foram ‘atingidos’ positivamente por Eduardo Campos foram às representações estudantis. Nessa terça-feira (30) o chefe do executivo estadual se antecipou nacionalmente sancionando a lei de nº 14.960/13 que repassa todos os recursos dos royalties do pré-sal recebidos pelo Estado para educação, ciência e tecnologia. No ato oficial da assinatura da proposta, representantes de quatro fortes movimentos estudantis estiveram presentes na solenidade com manifestações positivas em meio a gritos e aplausos.

Durante sua fala, Campos não só citou a importância da destinação dos recursos, como também, atuou com um discurso desbravador. Ele disse que o Brasil está vivendo uma crise do capitalismo e que é preciso ‘sacar’ a natureza dessas crises e de suas raízes. “O Brasil pode fazer dessa crise uma oportunidade. Precisamos garantir uma educação de classe para os filhos dos sertanejos, cortadores de canas (...). Precisamos romper as verdades e enxergar as novas verdades sem perder as inquietações (...). Precisamos aprofundar e zelar pela democracia” pontuou com um discurso futurístico.

Além da ação dos royalties, o governador de Pernambuco intensificou as visitas no Agreste e Mata Sul do Estado. Desde essa quarta-feira (1°) até a próxima sexta (3), Campos passará por mais de 10 cidades de Pernambuco visitando obras, inaugurando estradas e assinado ordens de serviços e convenções. Entre os locais estão: Caruaru, Pesqueira, Palmares, Bonito, Garanhuns, São Benedito do Sul, Palmeirina, Bom Conselho e outras.

O partido WikiLeaks revelou neste sábado (6) os planos para apresentar candidatos em pelo menos três estados nas eleições ao Senado da Austrália, além de destacar que seria "vergonhoso" se Julian Assagne vencesse e não pudesse tomar posse.

Assange, australiano e fundador do polêmico site WikiLeaks, anunciou ano passado que disputaria as eleições ao Senado do país e segue com o plano, apesar de permanecer na embaixada do Equador em Londres desde junho.

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Greg Barns, advogado e diretor de campanha de Assange, disse que o partido WikiLeaks tem candidatos para a disputa em pelo menos três estados. A eleição acontecerá em 14 de setembro.

Além de Assange, que deve disputar uma vaga no Senado pelo estado de Victoria, Barns disse que o WikiLeaks apresentará vários candidatos.

Assange, que buscou asilo na embaixada equatoriana em uma tentativa de evitar a extradição para a Suécia, onde é acusado de crimes sexuais, não pode retornar para a Austrália.

A Grã-Bretanha se recusa a entregar um salvo-conduto a Assange para que abandone o país. "Corresponde ao governo garantir a Assange a possibilidade de retornar à Austrália", disse Barns. "Seria vergonhoso a nível mundial para os eleitores de Victoria não ter no Senado a pessoa na qual votarão em 14 de setembro", completou.

Assange afirmou acreditar que o governo dos Estados Unidos abandonaria a investigação sobre o vazamento de telegramas diplomáticos, e que a Grã-Bretanha faria o mesmo, se ele conquistasse uma cadeira no Senado australiano.

O pernambucano que ocupa o cargo de senador pelo Distrito Federal, Cristovam Buarque (PDT), afirmou que poderia assumir a vaga de vice na possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República em 2014. Ao conceder entrevista ao portal Brasil 247, ele declarou: “Não mereço ser vice de eduardo, mas se ele me chamar eu topo.”

Ele também afirmou ser senador no menor colégio eleitoral do Brasil e que o vice do socialista deveria vir de estados que detenham maior número de eleitores como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, sendo de preferência uma mulher que ocupasse essa vaga. “Sou pernambucano também, daí seríamos uma chapa bolo de rolo. Vou conversar com ele, mas se ele chegar a conclusão de que seria melhor o meu nome, aí eu topo com o maior prazer”, contou.

Outro assunto abordado na entrevista tratou da criação do partido Rede Sustentável da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e sua candiatura à presidência da república em 2014. Sobre uma possível parceria, Cristovam Buarque rebateu. “Com a Marina não, ela não deveria estar tentando criar um novo partido. Mesmo com meu carinho por ela, eu não estarei ao lado dela, pelo menos não no primeiro turno.”

Questionado se Marina conseguiria as assinaturas necessárias para formalizar dentro do tempo estipulado o partido na Justiça Federal, o senador disse ter suas dúvidas. “Para criar um partido, ela vai ter que se juntar com pessoas que defendem o quadrado e não a roda. E aí ela termina se comprometendo. Eu não acredito que ela vá conseguir criar um partido sem ter que abrir as portas para pessoas que não deveriam estar no partido dela”, comentou

A corrente Mensagem ao Partido lançou o deputado federal Paulo Teixeira (SP) como candidato a presidente do PT com um discurso em favor da regulação da mídia. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, está sob fogo cerrado dentro da legenda por segurar o projeto sobre o tema e conceder benefícios a empresas da área. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo nesta semana o ministro disse ser "incompreensível" que o PT misture regulação da mídia com política de investimentos.

Presente ao encontro, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (RS), afirma que é preciso democratizar a opinião no País. "Você observa a grande mídia brasileira e parece que todo povo brasileiro é neoliberal e tem saudade de Fernando Henrique, mas quando saem as pesquisas se demonstra um apoio amplamente majoritário ao projeto que representa o PT", disse. "Não se trata de atentar contra o direito de propriedade nem contra a liberdade de opinião, o que nós queremos é um sistema regulatório que faça as opiniões circularem livremente, de maneira plural", completou.

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Os vários discursos favoráveis à regulação foram ecoados com as declarações do próprio Teixeira. Ele afirmou que o debate não pode ser interditado e declarou que o partido vai continuar defendendo a regulamentação do artigo da Constituição que trata do tema.

"Precisamos enfrentar um tema que toda vez que falamos nele a imprensa nos acusa de restringir a liberdade de imprensa, mas nós não entendemos por que depois da Constituição de 1988 se regulamentou todos os artigos e deixou de se regulamentar um artigo, o dos meios de comunicação social. Queremos discutir esse artigo", disse Teixeira. Para ele, é preciso discutir o "monopólio" e as "concessões", lembrando que ainda há um ano e meio de governo Dilma para fazer o debate. Ele deverá enfrentar o atual presidente Rui Falcão na eleição interna.

Parceria da Secretaria de Cultura de Pernambuco com a Fundarpe, a primeira edição do Concurso de Pôster Festival Pernambuco Nação Cultural (FPNC) foi lançado nesta sexta (15) e vai até o dia 06 de março. O autor da melhor identidade visual vai receber um prêmio de R$ 2,5 mil. O Nação Cultural é a ação mais vultosa da área cultural do Governo de Estado e promove festivais em todas as regiões de Pernambuco durante o ano.

Os interessados devem realizar a inscrição pessoalmente na sede da Secult/Fundarpe, que fica localizada no Bairro da Boa Vista, e precisa comprovar, no mínimo, um ano de residência no Estado de Pernambuco. Além disso, o candidato pode enviar até dois trabalhos inéditos, formatados de acordo com as regras presentes no edital.

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Os trabalhos criados precisam dialogar com os elementos da cultura pernambucana da Zona da Mata Norte, como o maracatu, o cavalo-marinho, o coco de roda, as bandas centenárias e a ciranda. O resultado será divulgado nos sites da Fundarpe, no blog do Festival e também publicado no Diário Oficial do Estado.

Enquanto o assunto na capital pernambucana é a eleição presidencial de 2014, e a possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), no Sertão do Estado o tema é a substituição do posto do governador. Na manhã dessa quarta-feira (13), um secretário da Prefeitura de Petrolina, Sertão pernambucano, comentou que o atual gestor, Julio Lossio (PMDB) sairá candidato ao cargo de governador de Pernambuco.

A notícia ainda é discreta e sem muitos detalhes, mas segundo o secretário de Planejamento, Marcello Cavalcanti, caso Eduardo Campos tente a vaga de presidente, Lossio tentará a de governador.

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Em Petrolina é comum à oposição criticar a gestão de Campos e, inclusive, o embate entre os dois gestores é algo antigo. Um dos problemas apontados no sertão é a municipalização da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), administrada pelo Estado. 

Recentemente nas eleições municipais de 2012, Julio Lossio disputou o cargo de prefeito com o filho do Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC), Fernando Filho (PSB). O socialista teve o apoio do pai e do governador do Estado, e mesmo assim, não conseguiu passar o peemedebista.

Apesar da confirmação por parte do secretário municipal, o portal LeiaJá tentou falar com Lossio, mas pelo fato de estar viajando não foi possível. Em nota, a assessoria de imprensa não negou a possibilidade, porém, disse ainda ser cedo para que o gestor oficialize a informação. “Por enquanto, Julio Lossio (PMDB) vai concentrar forças para a sua segunda gestão frente à prefeitura de Petrolina, tarefa essa que se constitui em um grande desafio. No momento oportuno, o prefeito se pronunciará sobre seus passos políticos futuros. Por enquanto, toda e qualquer colocação sobre 2014 caminha na esfera da especulação”, disse o texto.

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