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O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, anunciou que o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, filiou-se ao partido nessa sexta-feira (6), último dia, de acordo com a legislação eleitoral, para o ingresso nos partidos de pretensos candidatos ao pleito em outubro. O ministro aposentado é cotado como opção do PSB para concorrer à Presidência da República.  

Apesar de não tratar diretamente de candidatura, segundo Siqueira, com a entrada de Barbosa se “inicia a construção de uma trajetória comum, pautada sempre pelos melhores interesses do Brasil, e de sua gente -- tão necessitada de esperança, em uma época que tem se mostrado dificuldades extraordinárias”. 

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A expectativa dentro do PSB é grande com a filiação do ex-presidente do STF. Líder da bancada do PSB na Câmara Federal, o deputado Tadeu Alencar (PE) acredita que está na hora do país ter um presidente negro.

“Pela primeira vez temos a possibilidade de ter um presidente da República, nós que já tivemos um sociólogo, um operário, uma mulher, é em boa hora, um sinal de maturidade democrática, ter um negro na Presidência da República. Temos no país um racismo disfarçado, que vejo com muita preocupação”, ressaltou, em conversa com o LeiaJá.

Sob a ótica de Tadeu, “a grande preocupação” diante do debate presidencial é “ter uma liderança democrática e possa trazer um consenso mínimo” e Joaquim Barbosa tem essas qualidades. “Temos uma grande admiração pelo ex-ministro, pelo seu espírito público, quando ocupou cargos de relevo. É alguém que traz uma identidade com compromissos históricos do partido, o partido de Arraes, Mangabeira e tantos outros que estiveram ao lado das melhores causas do país”, salientou.

O Congresso Nacional do PSB, realizado no fim de semana, garantiu um reforço da bancada pernambucana na Executiva Nacional do partido. Além das reconduções do presidente Carlos Siqueira e do vice, que é o governador Paulo Câmara, a cúpula passou a contar com o deputado federal Danilo Cabral, eleito vice-presidente de Relações Parlamentares, e um dos filhos de Eduardo Campos, João Campos, assumiu a vice-presidência de Relações Federativas. 

João é chefe de gabinete do governo de Paulo e secretário de Organização do PSB de Pernambuco. O jovem, que vem seguindo os passos políticos do pai, pretende concorrer ao cargo de deputado federal este ano. Ao registrar a eleição nas redes sociais, João Campos disse que era momento de “pegar no serviço e trabalhar pelo nosso país e nosso partido”.   

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Com Danilo e João, o Estado passou de cinco para sete representantes. Além de Siqueira e Paulo outros pernambucanos foram reconduzidos aos cargos, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, que é primeiro-secretário; a secretária Nacional da Mulher, Dora Pires; e o secretário de Administração de Pernambuco, Milton Coelho, que é responsável por uma das secretarias especiais. 

“O PSB de Pernambuco tem a maior representação no Congresso, no Diretório e na Executiva Nacional. Estou feliz com a recondução de Paulo Câmara na vice-presidência e a nossa como primeiro-secretário. Teve a entrada também de João Campos, que é uma conquista importante para Pernambuco. Os segmentos sociais fizeram discussões muito ricas. Foi um Congresso muito rico para Pernambuco, para o PSB Nacional e a gente sai daqui muito feliz com o resultado”, avaliou Geraldo Julio. 

O PSB divulgou uma nota, nesta terça-feira (23), defendendo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja julgado pelo voto popular, participando das eleições presidenciais em outubro. No texto, assinado pelo presidente nacional Carlos Siqueira, a legenda critica a celeridade na tramitação do processo na Justiça Federal, em segunda instância, e pontua o fato da sentença contra o petista ter se transformado em “fato político”. 

“Notamos, quanto a esse aspecto, que a rapidez da justiça é um direito que assiste a toda a população, mas superar, em um caso específico, a morosidade habitual, terminou por criar um fato político”, salienta o texto. “O tribunal político mais adequado, em uma democracia, é o voto popular, em eleições livres - avaliação essa que é comum, no presente caso, a maioria das forças políticas responsáveis, independentemente de seu espectro ideológico”, acrescenta.

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No documento, Siqueira ainda observa que "a solução política, por meio das urnas, que se viabilize respeitando de modo estrito a legalidade, é condição necessária para que o País supere a crise política que vivencia há pelo menos três anos".

Legenda que pertence ao bloco de oposição ao governo Michel Temer, o PSB se distanciou do PT no início do processo eleitoral de 2014, quando lançou a candidatura à Presidência da República do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo durante a campanha daquele ano.

Ao retomar seu posicionamento político de partido de esquerda, o PSB se reaproximou dos petistas na atuação contra as reformas trabalhista e previdenciária no Congresso Nacional, mas ainda assim quer manter uma "distância regulamentar" do PT para marcar posição como alternativa de esquerda nas eleições deste ano.

Nesta quarta-feira (24), o Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4) vai apreciar o recurso de Lula contra a sentença do juiz Sérgio Moro que o condenou a cumprir 9 anos e 6 meses de prisão, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O processo diz respeito a Lava Jato e é referente ao pagamento de propina da empresa OAS, a partir de um triplex no Guarujá, litoral de São Paulo. Além da detenção, a sentença de Moro também o proíbe de exercer cargos públicos por 7 anos e a pagar uma multa de R$ 669,7 mil.

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*Com a Agência Estado 

O PSB lançou uma campanha para incentivar a participação de travestis e transexuais na política. Com o slogan “O PSB é de todxs nós”, a iniciativa convida pessoas trans a se filiarem ao partido e faz um alerta para o problema da transfobia, forma de preconceito individual e institucional contra o segmento. A campanha acontece em comemoração ao Dia da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro.

De acordo com o partido, até o fim de janeiro, o movimento LGBT Socialista promoverá debates nos 25 estados onde atua e um bate papo online sobre “a importância do engajamento de transexuais e travestis na política como forma de lutarem por seus direitos”.

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Para o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, a legenda deve refletir a rica diversidade de uma sociedade contemporânea e, por isso, busca a filiação de pessoas trans.“É fundamental dar voz às pessoas trans para que elas possam se sentir verdadeiramente representadas e dar sua contribuição para a superação dos problemas sociais”, afirma Siqueira.

Segundo o secretário nacional do segmento, Otávio Oliveira, além de incentivar a participação deles na política, a campanha reafirma a luta do partido contra a transfobia. “Queremos também dizer um ‘basta à violência’. Nós combatemos veementemente a discriminação contra as pessoas transexuais. O PSB está atento à violação cotidiana dos direitos humanos que as pessoas trans sofrem no país. Somos contra a Transfobia e a favor do amor”, ressalta.

Segundo dados da Rede Trans, o número de travestis e transexuais homens e mulheres assassinados cresceu no país: foram 179 mortes em 2017 contra 144 em 2016. O país é campeão em assassinatos de pessoas trans. O México fica em segundo lugar, com 52 homicídios em 2016.

Com a proximidade de 2018, as articulações dos partidos visando as eleições têm se intensificado. Nesta semana, a cúpula nacional do PSB se reuniu com os presidentes do PT e Rede Sustentabilidade, além do pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos, senador Álvaro Dias. A sigla pessebista está sendo cobiçada por diversos partidos já que não tem ainda um projeto de candidatura própria para a disputa presidencial. 

De acordo com o PSB, as discussões foram norteadas em uma “análise circunstanciada do panorama nacional, e das perspectivas políticas, porque, nesse momento, o que interessa é pensar o Brasil, e nos modos, de colocar as pautas populares, na ordem do dia, em termos políticos”.

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Entre os petistas, a presidente nacional do partido, senadora Gleisi Hoffmann, e os deputados Carlos Zarattini (SP), Paulo Teixeira (SP) e José Guimarães (CE) participaram de um encontro com uma comitiva composta pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira; os governadores de Pernambuco, Paulo Câmara, e do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg; pelo vice-governador de São Paulo, Márcio França; prefeito do Recife, Geraldo Julio; Renato Casagrande, presidente da Fundação João Mangabeira (FJM); senadores Lídice da Mata (BA) e João Capiberibe (AP); e o deputado federal Júlio Delgado (MG).

Nos bastidores, uma eventual aliança do PSB com o PT para 2018 é a mais esperada. Desde 2013, quando o ex-governador Eduardo Campos deixou o quadro de aliados da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para disputar o pleito, eles não se alinham no mesmo palanque. Depois do encontro, Gleisi Hoffmann publicou no Twitter que o principal aliado dos petistas é o povo, mas não descartou se alinhar a partidos centro-esquerda, onde o PSB se enquadra, principalmente agora que vem adotando posturas contrárias ao governo do presidente Michel Temer (PMDB). “A aliança do PT é com o povo brasileiro. Para disputar eleição caminharemos com setores progressistas da sociedade e partidos de centro-esquerda”, declarou. 

O senador Álvaro Dias e a ex-senadora Marina Silva, porta-voz nacional da Rede Sustentabilidade, também firmaram articulações com a direção do PSB na última quarta-feira (1º).

Ex-deputado e ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Aldo Rebelo foi convidado pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, para ingressar no partido. Rebelo deixou o PCdoB há um mês e nessa quinta-feira (14) se reuniu com Siqueira em Brasília. O dirigente socialista disse que os dois discutiram sobre a “cena política nacional e os desafios que propõe a instituições partidárias, como o PSB”. 

“Considerando que Aldo Rebelo não tem filiação partidária neste momento, o convidei a ingressar no PSB”, revelou Carlos Siqueira. O pessebista não disse se Rebelo havia aceito a proposta. O ex-ministro passou 40 anos na legenda comunista e não deu detalhes sobre o motivo pelo qual estava pedindo a desfiliação nem sobre quais seriam seus próximos passos na vida política. 

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Ao ser comunicada da desfiliação, a atual presidente do PCdoB, deputada Luciana Santos afirmou que apesar do movimento, "a convergência de opiniões políticas e os fortes laços continuam ligando Aldo ao partido" e que eles manterão "o diálogo em torno das grandes questões nacionais."

Aldo foi presidente da Câmara dos Deputados e pelo trânsito fácil entre os congressistas chegou a ser cogitado como vice do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), caso o presidente Michel Temer (PMDB) fosse afastado do cargo.

O lema “2018 apenas em 2018”, sempre citado entre os políticos quando o assunto é eleição, foi deixado de lado pelo presidente nacional do PSB Carlos Siqueira ao anunciar a candidatura do chefe de gabinete do Governo de Pernambuco e filho do ex-governador Eduardo Campos, João Campos, a deputado federal. Durante o encerramento do Congresso Estadual da legenda, neste domingo (27), Siqueira chamou João de “deputado” e disse que ele dará seguimento à “linhagem” política do pai. 

“Eu já chamo de deputado porque haverá de dar sequência a essa linhagem que tem compromisso com o Estado”, cravou o presidente. Desde que Campos morreu, em agosto de 2014, João é apontado como o seu “sucessor” da política estadual. Toda vez que é indagado pela imprensa sobre candidatura,  o chefe de gabinete desconversa e diz que “no momento certo” tratará do assunto. Apesar disso, ele iniciou nos últimos meses uma série de visitas a diversas cidades do Estado. Os registros são sempre expostos nas redes sociais do jovem. 

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Durante o Congresso, pouco antes de ser chamado de deputado, João disse que o PSB tem que continuar transformando o Estado. “Temos força para transformar Pernambuco e fazer com que Pernambuco continue no caminho certo. Que nossas cidades que são governadas por prefeitos, vice-prefeitos e com vereadores do PSB possam trabalhar levantando as causas socialistas e o legado de Arraes, Ariano e Eduardo, podendo honrar cada um de nós”, salientou. Além disso, ele também comandou um coro entre os pessebistas em defesa da candidatura à reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). 

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Partido reelege Sileno Guedes para o comando

O congresso estadual do PSB reelegeu o presidente Sileno Guedes para o comando da sigla para o próximo triênio (2017-2020), além dos delegados aptos ao congresso nacional previsto para outubro. Mesmo com os discursos festivos, o evento expôs ainda mais uma celeuma interna entre a atual direção e o grupo comandado pelo senador Fernando Bezerra Coelho; o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho; e o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. 

Eles não participaram do congresso e, em nota, justificaram que não haveria “clima”. "Com processos tramitando na executiva nacional solicitando a expulsão do partido de 16 parlamentares, inclusive 4 de Pernambuco, embora convidados, consideramos não haver clima para participar de eventos partidários até o desfecho desta questão", declararam em nota. 

O grupo ensaia deixar o PSB, e Fernando Bezerra até já admitiu a possibilidade de procurar  “novas alternativas partidárias”.

Discrição e simplicidade são características impressas pela ex-primeira dama de Pernambuco, Renata Campos, desde quando aparecia ao lado do ex-governador Eduardo Campos em eventos públicos. Apesar dos poucos discursos, ela é considerada uma militante nata dentro do PSB, inclusive com uma atuação mais incisiva após a morte do marido em agosto de 2014, o que tem feito com que vez ou outra o nome dela surja como opção da sigla para compor uma chapa presidencial em 2018 e até mesmo seja citada como influenciadora crucial para as decisões partidárias. 

O protagonismo de Renata no PSB, de acordo com uma fonte ex-pessebista em reserva, ficou “maior ainda” depois que Eduardo faleceu. Nos bastidores, conta-se que a participação se dá pelo desejo de manter a atuação dos Campos no partido. O que nitidamente vem se concretizando com o filho João Campos, que tomou as rédeas da defesa do legado do pai e vem preparando o caminho para uma candidatura a deputado federal no próximo ano.  

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“Renata é bastante influente, afinal tem João Campos aí mirando numa candidatura e querendo levar adiante o legado de Eduardo. Algumas vezes esta influência deixa até rachas no partido, mas ela tem vez e voz sim”, declarou a fonte, que preferiu não ser identificada, ao LeiaJá.

A atuação de Renata seria um reforço a promessa feita em um dos seus poucos discursos de não deixar os principais feitos do marido caírem no esquecimento. "Seus sonhos também são nossos e vamos levar seu ideal adiante. Só assim construiremos um melhor Brasil para os brasileiros", disse durante uma homenagem aos 50 anos de Eduardo em 2015.

A meta de "levar o ideal" de Eduardo adiante fez, entretanto, com que a família do ex-governador se dividisse e dentro do PSB tivesse espaço apenas para Renata, os filhos e a mãe de Campos e ministra do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes. A prima e vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), foi uma das primeiras a reclamar da falta de espaço e mudar de partido. Já o irmão dele, Antônio Campos, hoje filiado ao Podemos (ex-PTN), expôs a celeuma logo após a eleição de 2016

Depois de perder a disputa pela Prefeitura de Olinda, Antônio disse que foi "traído" pela cunhada. “Renata não foi grata comigo”, disparou na ocasião. Segundo ele, a viúva do irmão tem receio que outra candidatura da família faça “sombra” a do filho, João Campos. “Ela acha que qualquer candidatura, mesmo que não seja antagônica, pode fazer sombra a João. Renata finge não mandar [no PSB], numa pretensa imagem de frágil, enquanto manda nos bastidores o tempo todo”, acrescentou em uma coletiva depois do pleito. 

Viúva tornou-se conselheira 

Secretário-geral do PSB em Pernambuco, Adilson Gomes negou ao LeiaJá intervenções diretas da ex-primeira-dama e disse que Renata dá “conselhos” ao partido. “Ela é ouvida, nós escutamos. Agora se a influência é maior ou menor é da análise de cada um. Escutamos e admiramos o comportamento dela enquanto militante do nosso partido e as nossas decisões políticas são sempre consensuais e coletivas”, argumentou, pontuando que convive com Renata Campos desde a militância do MDB, quando ela conheceu Eduardo. 

“Ela sempre foi uma figura importante dentro deste processo [governo de Eduardo Campos e no PSB]. Evidente que o passado dela, a militância e a convivência, fazem com que, as vezes, ela seja consultada. Ela sempre nos aconselha. Eu mesmo já recebi vários conselhos para buscar a unidade e hegemonia do nosso partido”, acrescentou. 

Influente ou não, o que é unânime no discurso dos pessebistas é que Renata tornou-se uma espécie de “conselheira” da legenda até para definições estratégicas. “Tem uma presença sim dentro do partido, não diria das decisões, mas das discussões. Como não ocupa nenhuma função deliberativa é uma pessoa que você liga como um companheiro seu, para ouvir uma opinião, trocar uma ideia e bolar uma estratégia”, salientou o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. 

Mesmo corroborando a linha de pensamento de Sileno Guedes, o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, disse que não sabe se o “título de conselheira agradaria” a Renata Campos, mas ponderou sua contribuição na sigla. “Na medida em que discutimos os temas nacionais, ela sempre deu sua contribuição e mesmo depois da morte de Eduardo continuou bem atuante”, frisou.

Quanto às especulações que vez ou outra surgem de que Renata seria uma opção do PSB para a majoritária pela presidência da República, Siqueira deixou claro que a decisão é da própria ex-primeira-dama. “Claro que ela tem todas as credenciais para ser uma candidata. Porém, Renata sempre atuou como militante política no PSB, mas nunca quis se candidatar. Isso antes e depois da morte de Eduardo. Agora mais ainda, pois ela se sente muito responsável pela condução da família, o que é natural. Só ela pode, por mais incentivada que seja, decidir por uma candidatura ou não”, disse. 

A última vez que apareceu entre os cotados a uma eventual candidatura foi em julho. Ela foi citada como um “nome forte do Nordeste” para reforçar uma chapa liderada pelo PSDB, que tem como opções de candidatos o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, João Doria. 

Os 70 anos de fundação do Partido Socialista Brasileiro (PSB) serão homenageados, nesta quarta-feira (9), durante uma sessão solene na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O evento ocorre às 18h e foi proposto pela deputada estadual Laura Gomes (PSB), com a subscrição da bancada pessebista na Casa. Na ocasião, também serão lembrados os dez anos da legenda à frente do Governo do Estado.

De acordo com a deputada Laura Gomes, o evento será marcado pelo reconhecimento a um roteiro que se iniciou com Miguel Arraes, passando por Eduardo Campos e, agora, por Paulo Câmara. 

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“A Casa Joaquim Nabuco é um pedaço da História de Pernambuco. É uma instituição capacitada a ver o presente com os olhos de quem conhece o passado do nosso povo, suas lutas, esperanças e anseios. Por isso, será valioso para os deputados repassar essa década de liderança estadual socialista, com o senso crítico aguçado dos que fazem a Alepe”, destacou.

Para a sessão, que acontece um dia antes do seminário nacional do PSB em comemoração ao aniversário, são esperados o governador de Pernambuco, Paulo Câmara; o presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira; e o presidente do diretório estadual do partido, Sileno Guedes, além de filiados e militantes históricos.

A bancada do PSB na Alepe é composta pelos deputados Adalto Santos, Aluísio Lessa, Clodoaldo Magalhães, Diogo Moraes, Francismar Pontes, Isaltino Nascimento, Lucas Ramos, Roberta Arraes, Simone Santana, Vinícius Labanca, Waldemar Borges e Marcantônio Dourado.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse nesta terça-feira (18), que, ao agir diretamente para atrair parlamentares pessebistas para seu partido, o presidente Michel Temer está confundindo a presidência da República com a do PMDB. Segundo ele, Temer deveria se preocupar mais em governar o País do que se dedicar a questões partidárias visando "salvar a própria pele".

"O País está afogado em uma crise monumental que nós todos sabemos, de desemprego, recessão e de natureza ética sem precedente. E o presidente da República deveria estar envolvido na solução desses problemas em vez de se dedicar à solução de problemas partidários visando salvar a sua própria pele. Isso nos deixa triste porque, gostemos ou não, ele é o presidente da República, mas salvar a pele talvez seja o objetivo maior dele e não resolver os problemas do País", disse.

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Nos últimos dias Temer entrou pessoalmente na articulação política para convencer deputados dissidentes pessebistas a migrarem para o PMDB. É uma forma de impedir que eles sejam atraídos para o DEM, fortalecendo assim o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), seu eventual sucessor em caso de afastamento. Nesta terça-feira, Temer esteve na casa da deputada Tereza Cristina (MS), líder do PSB na Câmara, para um café da manhã com outros quatro deputados do partido.

Para Siqueira, "surpreende" o fato de o presidente da República deixar seus afazeres para tratar de questões partidárias. "Um presidente da República tratar de cooptação de deputado na casa de uma deputada não é propriamente uma agenda de presidente da República. É uma agenda de chefe de partido. Se fosse o Romero Jucá (presidente nacional do PMDB) a gente até compreenderia", disse. "Ele (Temer) não saiu da presidência do PMDB. Confunde a presidência da República com a presidência do PMDB", completou.

O presidente nacional do PSB disse que o partido já definiu seu posicionamento favorável ao afastamento de Temer e por eleições diretas. A posição, segundo ele, foi decidida por unanimidade entre as principais lideranças do partido em 20 de maio, três dias após a divulgação dos áudios das conversas entre Temer e o empresário Joesley Batista, da JBS.

"O PSB assinou pedido de impeachment ao lado de outros partidos. Foi uma decisão unânime e com quórum qualificado, na presença dos três governadores, do vice-governador de São Paulo, de deputados e senadores. A posição do partido está adotada e é favorável à denúncia. Não há dúvida em relação a isso ou necessidade de revisar essa posição", disse.

Ele afirma que a bancada do PSB, formada por 36 deputados, terá "ampla maioria" a favor da denúncia na votação em plenário, no próximo dia 2 de agosto. E minimiza a existência de dissidentes no partido. Siqueira disse que falou com Tereza Cristina na semana passada e com outros deputados e nenhum deles falou em deixar o PSB.

"Esse assunto de ingressar ou sair do partido é pessoal e intransferível, mas ainda não me falaram nada. Alguns deputados que a imprensa diz que são dissidentes, aliás, nos dizem que podem mudar o voto", afirmou. A reportagem tentou contato com a deputada Tereza Cristina mas ela não atendeu ao telefone.

Segundo Siqueira, o PSB não deve adotar qualquer punição ao parlamentar que votar a favor de Temer, contra o posicionamento do partido. "A melhor punição que é o julgamento de seus próprios eleitores. Eles (deputados) têm que ser responsáveis pelos seus atos. Como diz o ditado, as consequências vêm sempre depois", disse.

A Executiva Nacional do PSB anunciou neste sábado (20) o rompimento com a base aliada do governo do presidente Michel Temer (PMDB). A decisão foi tomada em uma reunião da cúpula do partido nesta manhã, após a divulgação, ontem (19) da íntegra das delações dos donos da empresa JBS. A legenda tem 42 parlamentares no Congresso Nacional.

Ao fim da reunião, o partido divulgou uma resolução na qual defende a saída do presidente Temer. A legenda também defendeu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de autoria do deputado federal Miro Teixeira (Rede-RJ), que prevê eleições diretas em caso de vacância da Presidência e da Vice-Presidência da República.

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Segundo o presidente do partido, Carlos Siqueira, a situação do ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, filiado à legenda, não está definida. "O ministro não é indicação do partido. Eu sugeri que ele deixasse o cargo, mas ele tem liberdade para ficar, não em nome do partido", disse.

Em pronunciamento à nação esta tarde, o presidente Michel Temer disse que vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o inquérito aberto contra ele seja suspenso até que verificada a autenticidade da gravação feita pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, de uma conversa com o presidente.

Leia a íntegra da resolução:

O Brasil vivencia neste exato momento o ponto culminante de uma crise, que se iniciou em meados de 2013 e que representa seguramente um dos maiores desafios da história republicana. A escala do problema que se apresenta aos brasileiros pode ser medida pelo valor de uma única variável ̶ mais de 14 milhões de desempregados.

É essencialmente em favor da população, portanto, que as soluções para a crise devem ser encontradas e, é pensando nela, que agentes políticos e instituições partidárias devem se apresentar diante do país, com propostas objetivas, que tragam em si a marca da urgência de superarmos o flagelo de quase três anos de recessão, crise social e desemprego em massa.

Esta é a situação fática que se apresenta ao Presidente Michel Temer, tendo sido alcançado por um processo de investigação, cuja duração e amplitude não são facilmente determináveis.

A imensa tensão entre a urgência que aflige a população, em busca de melhoria de suas condições de vida, e a incerteza quanto à demora e resultados do julgamento que atingirá o Presidente da República ̶ que não podem ser dissipados a curto prazo ̶ lhe toma de forma irremediável as rédeas da governabilidade, fenômeno cuja natureza é estritamente político.

É inevitável, nestas circunstâncias, que o sistema político e a sociedade civil, até mesmo para preservar níveis mínimos de coesão, se ponham em busca de soluções, emergindo neste contexto o que seria a alternativa mais simples e natural, ou seja, a grandeza da renúncia, quando se caracteriza o esgotamento da governabilidade.

O Partido Socialista Brasileiro (PSB), por meio de sua Comissão Executiva Nacional, reconhecendo a gravidade da crise e sabedor de sua responsabilidade no encaminhamento de soluções para sua superação, DECIDIU POR UNANIMIDADE:

I. Defender a tese de que o Presidente Michel Temer deve apresentar sua renúncia, como forma de acelerar a solução da crise de governabilidade, já instalada.

II. Em não ocorrendo a renúncia ̶ que é ato personalíssimo ̶ , ou apresentando-se qualquer circunstância que interrompa seu mandato, pautar-se em sua atuação política, seja no parlamento, seja junto à sociedade civil, segundo o mais estrito respeito à Constituição Federal, sempre com o propósito de reconstruir uma nova governabilidade, em diálogo com as demais forças políticas e sociedade civil, de forma a criar as condições que permitam superar a crise atual e contribuir para a elaboração de um projeto duradouro de desenvolvimento. 

III. Apoiar a proposição de Emenda à Constituição (PEC), que contempla a realização de eleições diretas, compreendido aqui o fechamento de questão favorável à iniciativa legislativa, que dará aos parlamentares do Partido condições para atuar em sua defesa, com todos intrumentos próprios ao processo legislativo.

IV. Referendar a iniciativa do presidente nacional do Partido, que já subscreveu documento, em que é solicitado o impeachment do presidente Michel Temer.

A Comissão Executiva Nacional do PSB reúne-se neste sábado (20) na sede do partido em Brasília. A reunião foi convocada pelo presidente da legenda, Carlos Siqueira, e começou por volta das 10h. Os integrantes da executiva vão avaliar o atual momento político e a permanência na base do governo de Michel Temer.

Logo após a divulgação do diálogo entre os donos da JBS e Michel Temer, autorizando a compra de silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente do PSB pediu oficialmente que Fernando Coelho Filho (PSB) deixasse o cargo de ministro de Minas e Energia. A relação do PSB com o governo já não era das melhores. O partido vinha se posicionando contrariamente à agenda de Michel Temer, especialmente contra as reformas trabalhista e previdenciária.

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Além de Siqueira, estão presentes o vice-governador do Estado de São Paulo, Márcio França, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA), o deputado Julio Delgado (PSB-MG), entre outros.

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), líder do partido no Senado, ainda não foi visto na reunião. Bezerra é o pai do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, e tem sido apontado como o principal ponto de resistência do PSB na debandada do governo Temer.

Ontem, em entrevista ao Broadcast, o senador avaliou como "positivo" o pronunciamento do presidente Michel Temer e afirmou que é necessário "cautela e prudência" do PSB sobre decisão de permanência do partido na base. "Está todo mundo conversando, não temos uma posição final. Vamos ver como será a decisão amanhã", disse.

O PSB está se alinhando aos partidos de oposição ao governo do presidente Michel Temer (PMDB). A direção do partido teria assinado um documento sinalizando que passaria a defender a mesma tese dos partidos chamados de esquerda, a renúncia ou o impeachment do peemedebista, durante uma reunião que aconteceu na noite dessa quarta-feira (17). 

O encontro foi após a divulgação da reportagem do jornal O Globo que revelou a gravação de um áudio em que o peemedebista teria incentivado o dono da JBS a manter uma mesada destinada ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) para que ele ficasse em silêncio diante das investigações da Lava Jato.

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De acordo com o deputado estadual Aluísio Lessa (PSB), que conversou com o governador de Pernambuco e vice-presidente nacional da legenda, Paulo Câmara, a tendência é de que a saída “seja na direção do que historicamente sempre defendemos, um governo que rompa com este modelo”.

“O cenário nos traz incertezas. Ninguém tem solução a isto. O PSB assinou um documento junto com os partidos, principalmente de esquerda, com compromissos de que a saída seja na direção do que historicamente sempre defendemos, um governo que rompa com este modelo. Vamos assumir as posições históricas que o PSB sempre teve. Uma saída popular e pelos trabalhadores”, declarou, segundo ele o que se aguarda agora são os desdobramentos jurídicos do assunto. 

Nesta tendência, inclusive, o presidente nacional do PSB Carlos Siqueira defendeu que o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB), entregue o cargo. "Estou defendendo a imediata entrega do cargo de ministro. Não tem mais sentido. A direção do partido não o indicou, mas o fato de ele ser filiado ao partido é suficiente para pedir essa demanda", afirmou Siqueira. Para ele, o governo não tem mais sentido de existir. "Agora se impõe a renúncia do presidente e entrega dos cargos", completou.

A executiva nacional do PSB se reúne, nesta segunda-feira (24), para alinhar a postura que vai adotar diante das reformas da Previdência e trabalhista propostas pelo presidente Michel Temer (PSB) que está em tramitação na Câmara dos Deputados. O encontro será às 17h, na sede do partido em Brasília. Presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira deve ouvir os membros da cúpula socialista e divulgar uma resolução com os rumos que os parlamentares devem tomar durante a análise das matérias.

Há uma tendência que o PSB se posicione contrário aos textos. A sinalização de afastamento do governo peemedebista foi dada, segundo o deputado Danilo Cabral, na votação do primeiro pedido de urgência para a tramitação da reforma trabalhista na semana passada, quando dos 30 deputados pessebista 19 votaram contra a proposta do governo. 

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“A pauta reformista do Governo Temer tem caráter essencialmente liberal, é frontalmente contra os princípios programáticos do PSB. Reformas do governo só olham o mercado e esquecem o povo”, avaliou o pernambucano propondo que o PSB feche questão contra as reformas

Quem comunga do mesmo pensamento de Cabral é o deputado Tadeu Alencar. Sob a ótica dele, o partido precisa “ter clareza” do papel na sociedade e das bandeiras que sempre defendeu. “Seria importante fazer algumas reformas, mas como estão sendo feitas numa extensão e dureza maior do que aquilo que defendemos não podemos concordar”, frisou. 

“Entretanto, sabemos que há divergências no partido, mas o PSB sempre tolerou, de modo democrático, as divergências internas, se não houver condição de fechar questão, o que eu acho que seria emblemático e importante, devemos prezar pela unidade do partido. Que o PSB pelo menos se manifeste contrário às propostas e deixe claro o respeito para quem quiser se posicionar favorável”, completou Alencar. 

Em discussão no Congresso Nacional, a reforma da Previdência tem contado com a resistência de diversos parlamentares, inclusive dos que apoiaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e a ascensão do presidente Michel Temer (PMDB) ao cargo. Deputados e senadores do PSB compõem a linha de frente contrária à proposta apresentada pelo peemedebista para revisar as regras previdenciárias e a legenda decidiu promover um debate online, na próxima segunda-feira (13), para abordar o assunto e ouvir a população sobre as mudanças no setor. 

Conduzida pelo presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, a discussão contará com a participação dos consultores legislativos do Senado, Fernando de Almeida Nery Ferreira e José Pinto Neto. Além dos argumentos dos especialistas, os internautas poderão enviar perguntas através do site da legenda, onde será veiculado o debate a partir das 19h. 

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Na avaliação de Siqueira, a reforma não pode ser discutida de forma "apressada", dado o impacto social que ela tem na vida de milhões de brasileiros. Ele destaca que a Previdência é um dos tripés da Seguridade Social, constituída também pela Saúde e Assistência, na qual são investidos R$ 700 bilhões. "O PSB é a favor de uma reforma, mas uma reforma que continue a preservar aquilo que é a sua essência: a solidariedade, a inclusão e a distribuição de renda entre aqueles que de fato precisam”, argumentou.

Na terça-feira (14), a militância do PSB também poderá opinar sobre o assunto através da plataforma de democratização da gestão partidária. Na sequência, o PSB ouvirá seus deputados e, por fim, a Executiva Nacional definirá uma posição oficial sobre a reforma.

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) lança, na próxima sexta-feira (20), a Plataforma de Democratização da Gestão Partidária. A ferramenta, de acordo com a direção nacional, pretende facilitar a comunicação interna do partido e vai servir para que os filiados exponham suas defesas sobre os debates políticos, além da filiação de novos membros, recadastramento dos filiados e a gestão de dados. 

O lançamento vai acontecer durante um bate-papo online, às 19h, entre o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e a equipe técnica responsável pelo desenvolvimento do site. 

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Fora as funcionalidades internas, o partido também vai utilizar a ferramenta para consultar a população sobre temas de interesse público. “A plataforma foi criada para aprimorar o diálogo e construir teses que sejam debatidas com um grande contingente de pessoas, sobre as demandas e os desafios propostos pela sociedade”, ressaltou Siqueira. 

Após acusar do PSB de Pernambuco de inviabilizar a sua eleição a prefeito de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), o advogado Antônio Campos (PSB) levará suas queixas para o âmbito nacional. Ele viajará para Brasília e São Paulo aonde vai se reunir com aliados pessebistas para discutir, além das questões locais, a conjuntura nacional de 2018. Fator que pode agravar ainda mais o racha interno no PSB.

Na quarta-feira (9), Campos vai encontrar com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, em Brasília. Na ocasião, ele pretende entregar uma carta de agradecimento ao apoio da Executiva à sua candidatura e reforçar as acusações de que o governo de Paulo Câmara (PSB) interferiu na campanha em favor do adversário, Professor Lupércio (SD). 

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Segundo o irmão de Eduardo Campos, o chefe da Casa Civil estadual, Antônio Figueira, teria sido responsável por “monitorar” a campanha dele através da Segunda Seção da Casa Militar e por encomendar uma pesquisa eleitoral em favor de Lupércio, que venceu a disputa. O advogado anunciou que vai acionar Figueira na Justiça. 

Ainda em Brasília, Tonca, como é conhecido no meio político, vai encontrar com o líder do governo Michel Temer no Congresso Nacional, Romero Jucá (PMDB), e participará da solenidade de lançamento do “Cartão Reforma” do Ministério das Cidades à convite do ministro Bruno Araújo (PSDB). 

Já na quinta-feira (10), ele seguirá para São Paulo para uma reunião com o vice-governador Mário França (PSB), um dos principais defensores da tese de que o PSB deve firmar uma aliança com o PSDB para disputar o comando da Presidência da República em 2018. França, que é secretário nacional de finanças do partido, defende que a legenda seja vice na chapa encabeçada possivelmente pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O assunto divide os pessebistas. 

Os candidatos do PSB que foram para o 2º turno no Recife, Geraldo Julio, e em Olinda, Antônio Campos, participam de uma reunião, nesta quinta-feira (6), em Brasília, com a Executiva Nacional do partido. Os socialistas vão analisar o resultado do partido nas eleições municipais e discutir os cenários para o 2º turno em nove cidades do país. 

O encontro, marcado para às 9h30, foi convocada pelo presidente nacional da legenda Carlos Siqueira.

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Além dos pernambucanos, os candidatos a prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso; Noterói, Felipe Peixoto; Petrópolis, Rubens Bomtempo; Aracaju, Valadares Filho; Guarujá, Valter Suman; Guarulhos, Guti; e Mauá, Atila Jacomussi também foram convidados para a reunião. 

Candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Heraldo Selva afirmou, nesta quarta-feira (10), que a cúpula nacional do PSB classificou a candidatura dele como uma das prioridades da sigla no país. 

O postulante, que está em Brasília, reuniu-se com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e com o presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande, para debater estratégias para o início da campanha. 

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Segundo ele, os dirigentes falaram que o partido está “totalmente fechado” com a sua candidatura e “não vai tolerar dissidências”. Além disso, Heraldo pontuou que Jaboatão é uma das 68 cidades consideradas “fundamentais para o crescimento da sigla” no Brasil. 

"Nossa candidatura em Jaboatão é uma das prioridades do PSB. Estou em Brasília à convite do presidente Carlos Siqueira para tratar da participação do partido na nossa caminhada, que já tem o apoio do governador Paulo Câmara (PSB). Vamos - eu e Conceição - seguir avançando nas mudanças iniciadas pelo prefeito Elias Gomes (PSDB)", salientou, após o encontro.

 

 

 

 

Caso estivesse vivo, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), faria 51 anos nesta quarta-feira (10). Para celebrar a data, aliados vão prestar homenagens ao socialista com a realização de uma missa, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

O político costumava participar do ato religioso, já que a data também celebra a festa do santo que é padroeiro da cidade. A viúva Renata Campos e os filhos, João, Eduarda, Pedro, José e Miguel Campos vão participar da missa, marcada para às 18h, o governador Paulo Câmara (PSB) e outros aliados também são esperados. Em 2014, a agenda foi a última aparição pública de Campos no estado, três dias antes do acidente que vitimou ele e mais seis pessoas em Santos, São Paulo.

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Além disso, o aniversário de Campos também está sendo lembrado nas redes sociais. O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, divulgou um vídeo falando sobre o legado deixado pelo correligionário. “Eduardo é um grande exemplo de governo e de práticas administrativas muito modernas e eficazes, capazes de inspirar muitos outros governos e inspirar a outros brasileiros, com uma nova forma de fazer política. Estaremos sempre prontos a defender o legado de Eduardo Campos e a torná-lo realidade, tornando realidade os sonhos dele, que são os sonhos de milhares de brasileiros”, frisou. 

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Irmão do político e candidato a prefeito de Olinda, o advogado Antônio Campos destacou a falta que sente dele. “Sempre nos damos bem que até em silêncio nos falamos, nos entendemos, nos compreendemos. Em bonita comunhão. Solidária. Viva. Como se em momentos assim novas sílabas e novos sentidos se construíssem. Não apenas palavras, nem mesmo gestos. O sentimento. Só viveu e vivencia uma imensa perda pode aquilatar o peso, a dor de uma saudade. E que saudade eu sinto de você”, pontuou.

No próximo sábado (13), quando completam dois anos da morte, outra missa será realizada em homenagem ao socialista. Desta vez às 19h30, na Igreja Matriz de Casa Forte, zona norte do Recife.

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