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Anunciado pela Apple em março deste ano, o Apple Card, cartão de crédito da empresa em parceria com a Goldman Sachs, começa a funcionar nesta terça-feira (6). A partir de hoje, algumas pessoas que se inscreveram no site da maçã para receber notificações sobre o produto serão convidadas a se inscrever em um grupo de pré-visualização.

Para participar do teste os usuários precisam ter um iPhone com iOS 12.4 e devem inserir em um cadastro seu endereço, data de nascimento, nível de renda e os últimos quatro dígitos do seu número da Previdência Social. As informações são enviadas para a Goldman Sachs, que irá aprovar ou recusar o pedido em tempo real. A Apple diz que todo o processo deve levar menos de um minuto. Há também uma verificação de crédito da TransUnion.

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Apesar da novidade a empresa afirma que o Apple Card não deve competir diretamente com cartões premium de bancos tradicionais e seu objetivo é ser acessível a todos os usuários de iPhone. Caso o cliente seja aprovado ele aparecerá na Apple Wallet imediatamente e estará disponível para uso. Também é possível solicitar gratuitamente o cartão de titânio da Apple e um número para transações via PC.

Sem anuidade ou taxas tradicionais

Entre as diferenças do cartão para os tradicionais é que o da Apple não possui data de expiração ou código de segurança, nem um número impresso. A companhia também não está cobrando taxas atrasadas, anuidades ou taxas internacionais neste cartão, e diz que não tem acesso a nenhum dos dados de compra do usuário. Toda a limpeza e categorização das transações ocorrem no telefone.

Para quem se pergunta se haverá alguma recompensa para migrar para o cartão da maçã a empresa oferece 3% de dinheiro em qualquer transação da Apple, da Apple Store até o iCloud, 2% em transações da Apple Pay e 1% em compras feitas com o cartão físico ou com o número do cartão virtual. Esse dinheiro seria transferido para a conta do Apple Pay Cash todos os dias e o cliente poderá usá-lo para quitar seu saldo de compras ou até mesmo enviá-lo a amigos ou transferi-lo para um banco.

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O 20º Mutirão dos Superendividados do Procon-PE, encerrou suas atividades batendo um recorde. Nos treze dias de ação, 4.993 pessoas procuraram o órgão para negociar suas dívidas. O último número expressivo, 4.200 pessoas, foi no primeiro Mutirão realizado em novembro de 2015. Os serviços mais procurados, nesta edição, foram a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e os bancos, onde englobava negociações com cartões de crédito, empréstimos e financiamentos.

O consumidor Joel de Santana foi um dos que negociou com a Celpe. A dívida dele estava em R$ 1.404,14. Após análise o valor a ser pago foi para R$ 0,13. A Compesa era o terceiro serviço mais procurado pela população. O consumidor Milton Ramos veio com a esperança de negociar seu débito junto a Companhia, que somava o valor de R$ 3.879,16. Mas no Mutirão ele obteve um desconto de R$ 3.479,16. “Vou pagar à vista R$ 400. Estou saindo satisfeito”, disse.

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Também foram negociadas dívidas com as telefonias e os IPTUs de Olinda e Recife. "Prorrogamos o Mutirão por mais uma semana para poder atender a população. E tivemos o êxito de quase 80% de negociações firmadas", disse o gerente de atendimento, Pedro Cavalcanti.

Só este ano o Procon realizou cinco mutirões. Além da Capital, o órgão passou por Paulista, São Lourenço da Mata, Serra Talhada e São José do Belmonte. No próximo semestre a programação irá contemplar outros municípios.

 

*Da assessoria

Muitas pessoas diariamente recebem propostas de ampliação do limite de crédito por parte dos bancos, instituições financeiras e lojas que operam com sistema próprio de crédito. Nos últimos 12 meses, quatro em cada dez usuários de cartão de crédito (38%) receberam alguma oferta de aumento de limite sem que tivessem solicitado. O mesmo ocorreu com consumidores de outras modalidades que tiveram aumento no limite de empréstimos e de crédito pré-aprovado (34%) e expansão do limite disponível no cheque especial (24%). Estes dados pertencem a um levantamento realizado em todos os estados do país pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

A pesquisa apontou que o cartão de crédito foi a modalidade que mais deixou o consumidor com o nome sujo, com 46% de incidência. Nem sempre os usuários dão atenção aos contratos na hora de avaliar juros e tarifas de serviços financeiros, principalmente no caso de cheque especial (38%), o que acaba sendo um fator para a inadimplência.

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Entre os entrevistados, 53% acham a proposta de aumento de limite interessante, por considerar positivo ter crédito à sua disposição. Já 21% rejeitaram a oferta porque não viam necessidade no uso. Por outro lado, 44% tendem a aceitar, desde que vejam necessidade em seu uso (31%).

 

Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais do país aponta que 82,7 milhões de pessoas, ou seja, mais da metade dos brasileiros adultos (53%) possuíam alguma compra parcelada no último mês de março.

Os produtos que os consumidores mais adquirem a prazo são os eletrônicos (65%). Em média, os consumidores que possuem alguma compra parcelada demoram cinco meses para quitar as dívidas.

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Na opinião de 39% dos entrevistados, as lojas online são as que mais estimulam as compras não planejadas, seguidas das lojas de departamento (36%), shopping centers (23%) e supermercados (22%). Embora a maioria dos brasileiros esteja pagando alguma dívida atualmente, 60% dos consumidores disseram ter evitado nos últimos meses realizar mais compras via crédito, com medo de extrapolar o limite do orçamento.

De todos os entrevistados, 13% não acham necessário fazer qualquer tipo de análise ou avaliação antes de contratar uma modalidade de crédito. Enquanto 35% analisa o próprio orçamento para ter certeza de que será possível pagar as futuras prestações.  

A pesquisa ainda mostra que pode ser vantajoso optar pelo pagamento a vista. Em cada dez consumidores, seis (59%) conseguiram algum desconto ao pagar por uma compra em dinheiro ou no débito.

 

Os juros médios cobrados pelas instituições financeiras no cartão de crédito e também no cheque especial tiveram mais um mês de alta em fevereiro, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados nesta quarta-feira (27).

A taxa média do cartão de crédito rotativo subiu de 286,9% ao ano, em janeiro, para 295,5% ao ano, em fevereiro. Já a taxa média do cheque especial passou de 315,6% ao ano, em janeiro, para 317,9% ao ano, em fevereiro, um aumento de 8,6 pontos porcentuais. Esse foi o quarto mês seguido de crescimento.

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O crédito rotativo do cartão de crédito pode ser usado pelo consumidor que não consegue pagar o valor total de sua fatura no vencimento, mas que não quer ficar inadimplente. Dessa forma, a pessoa paga qualquer valor entre o mínimo e o total, e o restante é automaticamente financiado e lançado no mês seguinte, com juros. Já o cheque especial é uma linha emergencial que concede ao correntista gastar um determinado limite definido pelo banco, mesmo que ele não tenha saldo em conta.

O economista especialista em gestão financeira Ricardo Maila afirma que o aumento dos juros médios dessas duas modalidades de crédito ocorre em um período em que o país ainda não possui definições sobre as políticas econômicas em processo de implementação pelo novo governo.

“Os bancos ainda não sabem o que vai acontecer neste novo cenário político-econômico e estão repassando essa incerteza em diversos produtos. Por isso, apesar de a taxa Selic continuar em 6,5% ao ano, os juros permanecem subindo”, explica.

A taxa Selic determina os juros básico da economia fixada pelo Banco Central para controlar a inflação e está no percentual citado pelo economista desde março de 2018.

Maila acrescenta que o aumento dos juros afeta a economia em cadeia e, especialmente, os consumidores que não organizam suas finanças de forma adequada.

“Aquele que pouco se importa com o limite especial ou que praticamente incorporou ao orçamento, passando a maior parte do tempo nesse uso é o mais prejudicado. Em muitos casos as pessoas chegam a consumir mais de 10% de todo o orçamento do mês pagando juros que poderiam ser solucionados com pequenas mudanças nos hábitos de organização e planejamento”, avalia.

A inadimplência, que também influencia os juros cobrados pelas instituições financeiras, permaneceu em 2,9% em fevereiro. Esse índice leva em consideração recursos livres e direcionados. No caso das pessoas físicas, o percentual ficou estável em 3,3%. Para empresas, caiu de 2,5% para 2,4%.

Os recursos livres se referem às taxas que são definidas livremente pelos bancos, como o cheque especial, cartão de crédito, financiamento de carro, entre outros. Já os recursos direcionados são compostos por operações em que os juros são definidos pelo governo, como o financiamento de imóveis, crédito rural, etc

Maila reforça que a incerteza das instituições bancárias afeta os juros em todas as linhas livres. “Como os bancos não sabem se haverá retomada da economia, geração de empregos e pessoas capazes de pagar suas dívidas, eles acabam aumentando os juros para obter maiores lucros”, pondera.

Muitos consumidores preferem o cartão de crédito ao dinheiro na hora de fazer compras. No entanto, em épocas festivas, como o Carnaval, é importante ter cautela ao adquirir alimentos e bebidas, pois comerciantes mal-intencionados podem se aproveitar das aglomerações para aplicar golpes.

A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) alerta que ao entregar o cartão para pagamento, o cliente deve ficar atento para não perdê-lo de vista. "A maquininha deve estar visível e você deve acompanhar a operação. Desconfie caso o cartão seja passado mais de uma vez na máquina. Além disso, o cliente deve conferir os valores expressos no comprovante e se o cartão devolvido é realmente o seu", recomenda o órgão em nota enviada ao LeiaJá SP.

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O Procon-SP orienta que o consumidor também deve observar se os números da senha aparecem na tela da maquininha no momento em que ele a digita, pois isso não pode ocorrer. "Antes de inserir sua senha confira se o valor da conta foi digitado corretamente e procure memorizar a senha em vez de guardá-la junto ao cartão. Não é aconselhável também emprestar o cartão para outras pessoas", acrescenta a instituição.

Caso o folião seja vítima de alguma fraude no cartão de crédito, o advogado especialista em Direito do Consumidor e professor da Univeritas/UNG, Ageu Camargo, orienta que ele entre em contato com seu banco o mais rápido possível. "O consumidor deve comunicar imediatamente o emissor do cartão para bloqueio temporário de eventuais compras, bem como contestar qualquer compra que o consumidor não reconheça", explica.

Para se prevenir de golpes, o consumidor também deve fiscalizar a máquina que realiza a transação. "Para isso, basta se certificar de que o nome do fornecedor que aparece no comprovante da compra impresso pela máquina coincide com o nome do estabelecimento comercial", esclarece.

Outra dica importante para o consumidor, segundo Camargo, é colocar uma fita adesiva na parte de trás do cartão, onde fica o código de segurança. Isso evita que pessoas mal-intencionadas salvem os dados do cartão, incluindo o código de segurança, para realizar compras online.

O Nubank anunciou que está iniciando um serviço de empréstimo pessoal por meio do seu aplicativo. Segundo o banco digital, os clientes interessados poderão fazer toda a contratação e gerenciamento pelo celular. A novidade estará disponível para os primeiros clientes a partir desta segunda-feira (11).

Por meio do aplicativo do Nubank, o usuário pode realizar uma simulação de empréstimo em tempo real em poucos minutos. Basta que a pessoa informe o valor que precisa e selecione o número de parcelas para, então, visualizar na hora os juros e o valor total e mensal que irá pagar.

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Ao completar o processo, o dinheiro cai na NuConta do usuário. O cliente tem até 90 dias para pagar a primeira parcela e, então, até 24 meses para quitar o empréstimo. Pelo aplicativo, é possível gerenciar todas as etapas do empréstimo, antecipar parcelas e ver, a qualquer momento, quanto falta pagar.

O pagamento das parcelas é feito por débito automático na NuConta – mas somente se o cliente tiver o valor total da parcela disponível no dia do pagamento - caso contrário, um lembrete será enviado, com informações sobre as taxas referentes a atrasos.

Por enquanto, a empresa vai testar a novidade com alguns clientes que já usam o cartão de crédito Nubank e a NuConta. Aqueles que estiverem na fase de testes serão avisados por e-mail e notificação em seu celular. Além disso, verão a opção de empréstimo no aplicativo.

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Estabelecimentos comerciais que atuavam na concessão de empréstimos pessoais e consignados por meio de pagamento via cartão de crédito, no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife, tiveram os seus materiais apreendidos nesta quinta-feira (17). Tudo foi enviado pelo Procon do município para a Delegacia do Consumidor. As multas aplicadas pelo órgão chegam a R$ 7 milhões.

"Verificamos que essas empresas realmente estavam praticando agiotagem após a análise dos itens apreendidos. Em uma delas, encontramos cinco CNPJs e outros dois em outra. Como penalidade, cada empresa terá que arcar com uma quantia de R$ 1 milhão por inscrição jurídica, num total de R$ 7 milhões", destacou o gerente de Atendimento do Procon Jaboatão, Rafael Arruda.

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De acordo com o delegado Victor Meira, a prática é considerada exploratória, segundo o Código de Defesa do Consumidor, e caracterizada como crime, previsto nas Leis Federais. Todo o material que foi apreendido será encaminhado para o Instituto de Criminalística, para ser analisado.

“É importante que as prefeituras trabalhem em parceria conosco e estejam atentas a práticas como essas. A situação é tão grave que pode ser enquadrada como crime de agiotagem, e, até mesmo, estelionato. Com os laudos em mãos, os responsáveis pelas empresas serão convocados para um interrogatório", explicou o delegado Victor Meira.

*Com informações da assessoria

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O cartão de crédito é responsável pelo endividamento de 77,4% das famílias brasileiras, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Entre as famílias com renda de até dez salários mínimos, as dívidas por causa do cartão chegam a 78,3% e entre os que recebem mais de dez salários, o percentual cai para 73,9%.

Essa modalidade de crédito também é a que possui uma das taxas de juros mais altas do mercado. Dados do Banco Central mostram que os juros médios do cartão de crédito ficaram em 278% ao ano em outubro.

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Já os carnês aparecem em segundo lugar como o principal tipo de dívida, mencionado por 14,5% dos endividados, seguido pelo financiamento de carro, com 10,1%.

A proporção de famílias endividadas ficou estável na passagem de setembro para outubro, em 60,7%, de acordo com a CNC. Ao passo que também ficou estável, em 9,9%, o índice de famílias que não têm condições de pagar suas dívidas atrasadas. Enquanto o percentual das que pussuem contas em atraso caiu de 23,8% para 23,5%.

Em outubro, o índice de pessoas que se declaram muito endividadas diminuiu em relação a setembro, caindo de 13,3% para 12,9%. Houve queda também no percentual dos que estão mais ou menos endividados, de 23,8% em setembro para 23,5% no mês passado. Os que se declaram pouco endividados subiu de 23,5% para 24,4%.

O nível de endividamento e inadimplência do consumidor é apurado mensalmente pela CNC. Os dados são coletados em todas as capitais do país, com cerca de 18 mil consumidores.

Há dois meses, a empresária Fátima Vilani recebeu uma ligação de seu banco sobre uma suposta compra realizada com cartão de crédito na cidade de Campinas (SP). Não reconheceu o pagamento e foi orientada pelo atendente a entrar em contato com a instituição financeira. Fátima ligou para o número localizado na parte de trás do cartão, ouviu a música de espera do banco, falou com um funcionário e aceitou a oferta de entregar o cartão ao motoboy para uma averiguação.

No dia seguinte, Fátima descobriu que a compra nunca aconteceu. Que não havia telefonado para banco. Que o motoboy não levou o cartão para a investigação. E que o prejuízo disso tudo superava R$ 80 mil.

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Ela caiu no 'golpe do motoboy', crime de engenharia social, como são chamados os casos de manipulação psicológica das vítimas por estelionatários. É o golpe da moda, segundo a Polícia Civil, o Ministério Público e os bancos - mas apenas um entre as diversas modalidades de fraudes que envolvem cartões de crédito.

"Hoje, o cartão de crédito é a principal porta de entrada para os casos de fraudes envolvendo nossos clientes", afirma o superintende de prevenção a fraude do Itaú Unibanco, Ricardo Lima. O banco, recentemente, iniciou uma campanha justamente para alertar os clientes sobre o 'golpe do motoboy'. Um vídeo disseminado pelo WhatsApp explica o crime e diz que o banco não solicita senhas e não pede cartões de seus clientes.

"Quem cai nesse golpe geralmente fica espantado com o nível de detalhamento dos bandidos. Eles têm informações sobre a vítima, após monitoramento de redes sociais, e geralmente desviam a linha de telefone no instante do golpe para que a ligação caia exatamente no número dos golpistas", afirma o delegado José Mariano de Araújo Filho, titular da delegacia de crimes cibernéticos da Polícia Civil de São Paulo.

"A pessoa com quem conversei possuía todo conhecimento do sistema de cartões. Era impossível perceber que se tratava de um golpe", conta a empresária. "Fui parar no hospital. Eram R$ 84 mil. Não conseguia dormir", conta. Fátima Vilani só recuperou o dinheiro 20 dias depois. A seguradora pagou uma parte do prejuízo e a agência, onde é cliente há 27 anos, assumiu a outra parcela.

Bancos de dados

Lima, do Itaú, lembra no entanto que golpes como o aplicado na empresária representam a minoria dos casos de fraudes do setor. "A gente fez esse vídeo para alertar as pessoas sobre a dinâmica desse golpe, mas os crimes de engenharia social são apenas 5% dos casos que captamos aqui na instituição", diz.

O promotor de Justiça do MP-DF e presidente do Instituto Brasileiro de Direito Digital, Frederico Meinberg Ceroy, destaca que a maioria das fraudes tem origem nos roubos de banco de dados de empresas.

"Um vazamento de bancos de dados expõe dados de milhares de consumidores. Isso depois é vendido no mercado paralelo da internet e vai alimentar milhares de fraudes no e-commerce", conta Ceroy.

Atualmente, uma força-tarefa envolvendo policiais e promotores de justiça tenta levantar a origem desses ataques. Uma das linhas de investigação trabalha com o envolvimento de colaboradores dentro de bancos, companhias telefônicas e centros de processamento de dados de varejistas que facilitariam o acesso a informações por parte de estelionatários.

"Existem ainda bancos de dados que são frágeis e os hackers invadem sem muita dificuldade", diz uma fonte do setor, em condição de anonimato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Angélica, mais uma vez, usou o Instagram para responder dúvidas e curiosidades de seus seguidores. Na última segunda-feira, dia 10, a apresentadora mostrou-se bem-humorada para esclarecer algumas perguntas inusitadas e divertidas dos fãs, como por exemplo se ela se preocupa com as despesas do cartão de crédito no final do mês.

- Quem disse que eu não me preocupo com a fatura do cartão de crédito? Todo mundo se preocupa, garantiu ela, dando risada.

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A apresentadora, que é casada com Luciano Huck e é uma celebridade desde a infância, também respondeu qual o lado ruim de ser famosa:

- Uma coisa chata é quando inventam mentira, quando dizem algo que não é verde. Hoje, com a internet, você ainda tem oportunidade de esclarecer, mas é muito ruim quando inventam alguma coisa a seu respeito. Não ligo pra essa coisa de privacidade, de estar num lugar e pessoas pedirem fotos, autógrafos, não me incomodo. Mas me incomodo com mentiras, acham que por você ser uma pessoa pública, você tem que se portar de determinada maneira e não é assim. Somos públicos, mas somos seres humanos. Isso às vezes também me incomoda um pouco.

Longe da TV desde o fim do programa Estrelas, ela também revelou o desejo de voltar a apresentar e fazer cinema novamente:

- Eu tenho vontade de fazer cinema de novo, um filme bacana. E o programa dos meus sonhos é um eu tenha prazer de estar lá e dividir.. É um programa com plateia novamente, onde a gente possa conversar sobre assuntos do dia a dia, em que eu tenha um contato mais próximo do meu público.

Ela também falou sobre a possibilidade de atuar em uma novela e entregou qual papel gostaria de interpretar nas telinhas:

Já me chamaram e eu já fiz algumas participações. Novela inteira não tenho vontade, não, porque é muito tempo, prefiro me dedicar a apresentar programa de televisão mesmo. Mas admiro muito, gosto de atuar em participações ou séries, seriados eu até faria numa boa e curtiria. Novela é muito tempo, não ia conseguir me dedicar a um lado que eu gosto muito. Todas as atrizes, minhas amigas, dizem que fazer vilã é muito mais legal, muito mais gostoso. Então, acho que gostaria fazer uma vilã.

Quando o assunto é a vida pessoal, Angélica explicou que seus filhos são bem calminhos e nunca deram trabalho em público:

- Meus filhos nunca deram piti em público, não. Eles têm carinha de anjo, de santo, mas às vezes ficam nervosos, irritados... Quando percebo que alguma coisa está destemperando, eu já paro a situação... Então, nunca tive que resolver nada em público. Ainda bem, né? Imagina hoje, com esse negócio de celular, se alguém me fotografa tentando controlar uma criança dando piti? (risos). Mas, não. Eles são calmos, bem tranquilos.

Angélica, mais uma vez, usou o Instagram para responder dúvidas e curiosidades de seus seguidores. Na última segunda-feira, dia 10, a apresentadora mostrou-se bem-humorada para esclarecer algumas perguntas inusitadas e divertidas dos fãs, como por exemplo se ela se preocupa com as despesas do cartão de crédito no final do mês.

- Quem disse que eu não me preocupo com a fatura do cartão de crédito? Todo mundo se preocupa, garantiu ela, dando risada.

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Longe da TV desde o fim do programa Estrelas, ela também revelou o desejo de voltar a apresentar e fazer cinema novamente:

- Eu tenho vontade de fazer cinema de novo, um filme bacana. E o programa dos meus sonhos é um eu tenha prazer de estar lá e dividir.. É um programa com plateia novamente, onde a gente possa conversar sobre assuntos do dia a dia, em que eu tenha um contato mais próximo do meu público.

Ela também falou sobre a possibilidade de atuar em uma novela e entregou qual papel gostaria de interpretar nas telinhas:

Já me chamaram e eu já fiz algumas participações. Novela inteira não tenho vontade, não, porque é muito tempo, prefiro me dedicar a apresentar programa de televisão mesmo. Mas admiro muito, gosto de atuar em participações ou séries, seriados eu até faria numa boa e curtiria. Novela é muito tempo, não ia conseguir me dedicar a um lado que eu gosto muito. Todas as atrizes, minhas amigas, dizem que fazer vilã é muito mais legal, muito mais gostoso. Então, acho que gostaria fazer uma vilã.

Quando o assunto é a vida pessoal, Angélica explicou que seus filhos são bem calminhos e nunca deram trabalho em público:

- Meus filhos nunca deram piti em público, não. Eles têm carinha de anjo, de santo, mas às vezes ficam nervosos, irritados... Quando percebo que alguma coisa está destemperando, eu já paro a situação... Então, nunca tive que resolver nada em público. Ainda bem, né? Imagina hoje, com esse negócio de celular, se alguém me fotografa tentando controlar uma criança dando piti? (risos). Mas, não. Eles são calmos, bem tranquilos.

A Europa Câmbio começou a oferecer aos seus clientes a possibilidade de comprar dólares, euros ou qualquer outra moeda estrangeira utilizando o cartão de crédito. O objetivo é permitir que o cliente faça a compra da moeda quando achar que a taxa está boa. A moeda por ser dividida em até seis vezes. A operação vale para as compras no cartão de crédito.

Uma das principais vantagem de comprar a moeda estrangeira no cartão de crédito é "travar" a taxa de câmbio no momento da compra. “A operação tem custo, mas é mais barato comprar moeda em nossas lojas e dividir em seis vezes do que comprar em uma única vez com o cartão de crédito ou pré-pago no exterior”, explica Edisio Pereira Neto, diretor de negócios da Europa Câmbio. “A grande vantagem, na verdade, é eliminar o risco de chegar de viagem com uma conta salgada a pagar se houver um repique na taxa de câmbio”, detalha.

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A oferta está disponível nas mais de 25 lojas físicas da Europa Câmbio distribuídas no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Distrito Federal, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. A empresa é ligada à B&T Corretora, maior corretora de câmbio do país em volume de operações. Até novembro, os mais de 220 correspondentes cambiais da B&T também vão oferecer o serviço.

Resolução publicada na sexta-feira (6) pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) liberou os órgãos de trânsito dos Estados e municípios a receberem pagamento de multas de trânsito e impostos relacionados aos veículos por meio de cartão de crédito. Assim, as multas poderão ser parceladas.

O parcelamento poderá englobar uma ou mais multas de trânsito vinculadas ao veículo. A implementação da nova regra, que é opcional para cada órgão, depende ainda do credenciamento das instituições financeiras no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e não tem cronograma definido.

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Em São Paulo, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) informou que "realiza estudos para viabilizar a possibilidade do parcelamento de multas previsto na nova resolução", mas ressalta que a nova norma "não aponta prazos nem obriga a sua adoção". Já a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da capital não se manifestou, após questionamento. No País, somente Minas e Pernambuco, além do Distrito Federal, têm programas de parcelamento de multas de trânsito.

A resolução diz que a medida não poderá criar ônus para os órgãos de trânsito, que deverão pedir ao Denatran autorização para começar a aceitar cartão e parcelamento. Prevê ainda que as instituições de crédito devem informar previamente o cidadão dos custos adicionais do parcelamento, como juros e taxas, e os órgãos de trânsito devem informar ao Denatran, mensalmente, o volume de operações realizadas.

Multas já inscritas na dívida ativa dos entes federativos ou de veículos licenciados em locais diferentes da multa estão de fora dessa opção.

Histórico

O aval para pagar multas por cartão de crédito havia sido autorizado em outubro do ano passado. Mas foi suspenso pelo Denatran em maio, para ajustes da norma. O objetivo do Ministério das Cidades é reduzir a inadimplência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os juros do cheque especial caíram em maio, segundo dados do Banco Central (BC). A taxa chegou a 311,9% ao ano, com redução de 9,1 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Os juros do rotativo do cartão de crédito (modalidade para quem paga pelo menos o valor mínimo da fatura em dia) também recuaram, a taxa chegou a 243% ao ano, o que corresponde a uma queda de 5,1 pontos percentuais em comparação a abril.

Em abril, os bancos anunciaram mudanças no cheque especial, porém as novas regras só começam a valer a partir de julho. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que os clientes que utilizarem mais de 15% do limite por 30 dias seguidos vão receber a oferta de parcelamento, com juros menores do que os do cheque especial, definida por cada instituição financeira.

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Já no caso do cartão de crédito, em maio, a taxa cobrada dos consumidores que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo caiu 39,1 pontos percentuais, atingindo 346,1% ao ano. Com isso, os juros da modalidade ficaram em 303,6% ao ano, com redução de 25 pontos percentuais em relação ao mês anterior.

Apesar da queda nas taxas do cheque especial e do rotativo do cartão, essas modalidades ainda são as mais caras entre as disponíveis nos bancos. A taxa do crédito pessoal, por exemplo, chegou a 114,7% ao ano, com redução de 10,2 pontos percentuais. A do crédito consignado recuou para 25,4% ao ano, com queda de 0,3 ponto percentual em comparação a abril.

O valor médio do juros para as famílias caiu 2,8 pontos percentuais para 53,8% ao ano. A taxa das empresas diminuiu 0,2 ponto percentual e alcançou 20,6% ao ano.

De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, as taxas do crédito vêm diminuindo de forma gradual e a redução dos juros do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito pode já ser efeito das mudanças na regulamentação das modalidades.

A inadimplência do crédito para pessoas físicas caiu 0,1 ponto percentual para 5% e para pessoas jurídicas também houve queda de 0,1 ponto percentual para 4,1%. Esses indicadores são do crédito livre em que as instituições financeiras têm autonomia para aplicar dinheiro captado no mercado.

No caso de empréstimos com regras definidas pelo governo, como crédito destinado aos setores habitacional, rural e de infraestrutura, a taxa de juros para pessoas físicas caiu 0,1 ponto percentual para 8% ao ano. Os juros cobrados das empresas teve recuo de 0,4 ponto percentual para 9,2% ao ano.

O saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos ficou em R$ 3,107 trilhões em maio, com aumento de 0,5% no mês e no ano. Em 12 meses, o crescimento foi de 1,3%. Esse estoque do crédito representa 46,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Esse percentual se mantém o mesmo desde abril.

O rotativo do cartão de crédito é mais usado por consumidores com menor renda e menos tempo de emprego, de acordo com a pesquisa realizada pelo Banco Central e divulgada hoje (12), em Brasília, no Relatório de Economia Bancária. A modalidade dura 30 dias e é utilizada pelo cliente que paga um valor abaixo do integral da fatura do cartão. Após o prazo, as instituições financeiras transferem a dívida para o crédito parcelado.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu que, a partir deste mês, a taxa de juros para clientes regulares e não regulares deve ser a mesma. Até entrar em vigor a nova regra, os consumidores inadimplentes caíam no rotativo não regular, com taxa de juros mais alta que a cobrada dos clientes adimplentes.

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A pesquisa realizada pelo BC aponta que no rotativo regular 63,5% dos consumidores têm emprego formal, 28,5% são beneficiários do Bolsa Família, 13,5% estão desempregados sem nenhum auxílio e 2,6% recebem seguro desemprego. No caso do rotativo não regular, 54,3% dos indivíduos encontram-se empregados formalmente, 29,6% recebem Bolsa Família, 20,5% estão desempregados sem auxílio e 3,9% recebem seguro-desemprego.

Além disso, entre os analfabetos o saldo devedor do cartão de crédito é dividido em 38% à vista ou parcelado com o lojista, 32% no rotativo regular, 27% parcelado com juros e 6% na modalidade não regular.

O Banco Central informou que as taxas de juros são menores para os clientes com renda maior, idade mais avançada, alto nível de instrução e menos dívidas, pois apresentam um perfil de risco menor para as instituições financeiras.

A pesquisa do BC entrevistou 49,9 milhões de consumidores, com saldo na carteira ativa de cartão de crédito de R$ 191 milhões em dezembro de 2017. Do total, 15,6 milhões possuíam débito no rotativo regular e 2,6 milhões tinham saldo devedor no rotativo não regular.

A partir de hoje (1º), clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito devem pagar a mesma taxa de juros dos consumidores adimplentes. A mudança foi anunciada em abril pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que limitou os juros para essa modalidade, regulamentada por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

No entanto, as instituições financeiras ainda poderão cobrar multa e juros por atraso. No caso de valores de crédito rotativo parcelado, a cobrança deve ser a da operação de parcelamento. Com isso, os bancos terão aval para cobrar 2% de multa sobre a dívida total e 1% ao mês em caso de inadimplência.

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O CMN também determinou que o percentual de pagamento mínimo da fatura, que antes era de 15%, poderá ser estabelecido por cada instituição de acordo com a política de crédito adotada e o perfil dos consumidores.

Segundo o Banco Central, a mudança é para alinhar as regras dos cartões de crédito às normas das demais operações que preveem a manutenção da taxa original em situação de atraso no pagamento.

A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) afimou em nota que a medida tende a aumentar a competitividade no setor e possibilita maior eficiência na gestão de risco e concessão de crédito por parte dos emissores de cartão, que passarão a ter maior controle na definição do percentual de pagamento mínimo da fatura.

A Apple está se preparando para lançar o seu segundo cartão de crédito em parceria com o grupo financeiro americano Goldman Sachs, de acordo com um novo relatório do The Wall Street Journal. A novidade vai usar a marca Apple Pay e deve chegar ao mercado até o início do próximo ano.

O produto seria a primeira oferta de cartões de crédito do Goldman Sachs e poderia ajudar no esforço do banco de expandir seus produtos de consumo. Para a Apple, o negócio pode auxiliar a ampliar sua marca Apple Pay, o serviço de pagamento digital da gigante da tecnologia.

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Os executivos da Apple disseram que querem que o Apple Pay substitua o dinheiro e plástico como a principal forma de pagamento. Mas o serviço tem um longo caminho a percorrer. No ano passado, uma empresa de pesquisa estimou que apenas 13% dos iPhones ativaram a plataforma Apple Pay.

O novo cartão, segundo o relatório, se encaixaria no pacote de produtos de consumo que o Goldman Sachs recentemente começou a oferecer, com uma conta de poupança e uma série de empréstimos pessoais. Além disso, a novidade poderia ajudar o banco a se inserir na vida dos usuários do iPhone, que representam uma faixa muito maior de consumidores do que a empresa atualmente atende.

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 Os clientes que pagarem menos de15% da fatura do cartão de crédito e caírem no chamado “rotativo não regular” pagarão menos juros a partir do mês de junho. O Conselho Monetário Nacional decidiu limitar e padronizar os juros para essa modalidade, regulamentando decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Até o momento, o cliente que pagava menos de 15% do total da fatura acabava sofrendo uma incidência de juros mais alta, uma vez que caía no crédito rotativo não regular. Quem pagava entre 15% e 100% ficava no rotativo regular, pagando taxas mais amenas. A decisão do CMN extinguiu essa diferenciação. Existirá apenas um único tipo de crédito rotativo.

“Haverá uma migração das taxas do crédito não regular para o regular”, declarou o diretor de Regulação do Banco Central, Otávio Damaso.

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 O STJ também decidiu que os bancos podem cobrar 2% de multa sobre a dívida total e 1% ao mês de juros em caso de inadimplência. O comum era o banco cobrar juros junto à  uma taxa punitiva não padronizada dos indivíduos que caíam no crédito rotativo.

 

 

Nos postes, paradas de ônibus e muros do Recife e Região Metropolitana, o que mais se vê são papéis contendo anúncio de vários tipos de serviços e produtos. “Trago o seu marido de volta”, xerox por 5 centavos e: “troque seu limite do cartão de crédito por dinheiro” são uns dos que mais se encontram espalhados por aí. No entanto, o que vem despertando a curiosidade de diversas pessoas é como se consegue trocar o limite do cartão por dinheiro, e a licitude desse tipo de serviço. "Se você precisa de dinheiro vivo e tem limite no cartão de crédito, pode trocar o saldo disponível por dinheiro. Eu vou até você com a maquineta, passo o cartão e o valor conseguido liberado é pago em prestações que vão até 12 vezes. Mas quanto maior o número de parcelas, maior os juros que você vai pagar", disse o consultor financeiro, como faz questão de se identificar.


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Quem precisar de mil reais, por exemplo, tem que ter disponível no cartão de crédito pelo menos mil e quatrocentos reais, porque R$ 400 são dos juros. “O trâmite é como se você estivesse comprando numa loja normal, só que com a gente você vai pegar o dinheiro. Passa mil e quatrocentos e pega, em dinheiro vivo, mil reais; pode confiar, não é furada”, diz um dos comerciantes. Os juros não seguem nenhuma regra ou base mínima para serem cobrados, é de acordo com o que cada um queira.

A titular da Delegacia de Polícia de Crimes Contra o Consumidor, Beatriz Gibson Cunha de Santana, informa que “esses empréstimos clandestinos cobram juros altíssimos, já que não seguem a base de juros do Banco Central. Dois dias depois o consumidor se arrepende, quer voltar atrás e não conseguem mais”. A delegada corrobora ainda que “não tem como responsabilizar o 'vendedor', já que não houve pressão nem ameaças - as pessoas viram aquele anúncio e foram até esses agiotas por vontade própria”.

O Gerente de Fiscalização do Procon, Roberto Campos, pontua que "esse é um ato de desvirtuação da finalidade dos cartões de crédito, já que ele serve como método de pagamento para a aquisição de bens ou serviços; por isso a caracterização de agiotagem". Roberto confirma ainda que "é simulado uma operação, como se fosse a contratação de um serviço que não existe". Beatriz complementa dizendo: “é muito comum constar na fatura (depois do empréstimo) que a operação foi realizada por restaurantes”.

As pessoas que oferecem essa agiotagem se consideram consultores financeiros. Ao ligar para alguns dos números que encontramos nas ruas da cidade, o LeiaJá constatou que eles detém vários pontos no Recife, Paulista, Olinda e Jardim Atlântico; e com o “diferencial” de levar o dinheiro até o local em que o contratante quiser. “A gente trabalha de forma correta, com nota fiscal e tudo mais. Até declarar imposto à Receita Federal a gente faz”, informou um dos "consultores". De todos os contactados, esse é o melhor estruturado, pelo visto. Contando com meninas divulgando a empresa na rua, ponto fixo na Dantas barreto (centro do Recife), além de outras cidades do Estado, e ainda mais dois sócios do negócio.

O gerente de fiscalização do Procon, Roberto Campos, diz que esse é o exemplo do desespero do brasileiro que se encontra endividado cada vez mais. "Boa parte da população está super endividada e procura esse serviço por desespero, fazendo dívidas por cima de dívidas". O gerente é enfático quando diz que "de qualquer forma, a gente não tem muito o que fazer porque quem procura esse tipo de serviço é o consumidor e não há uma regulamentação do Estado para isso".

Se a pessoa usar o limite do cartão de crédito para pegar dinheiro e não receber, esse serviço pode ser cancelado pelo próprio consumidor, ligando diretamente para a administradora do cartão. “Se acaso não conseguirem solucionar esse problema, elas podem procurar a Delegacia do Consumidor para que possamos tentar solucionar”, finaliza Beatriz.

 


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