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Um soldado do 1º Batalhão da Polícia Militar, que não teve a identidade revelada, ameaçou e agrediu cobradores e motoristas, além difamar passageiros nesta quarta-feira (6), no Terminal Alto José Bonifácio, Zona Norte do Recife. O incidente ocorreu dentro do coletivo que faz a linha Alto José Bonifácio – Avenida Norte.

Segundo o delegado responsável pela investigação do caso, Flávio Tau, o caso aconteceu porque a esposa do soldado foi destratada pelo cobrador da linha no momento em que criticava a espera. "Indignada com a reação do trabalhador, a mulher recorreu ao marido", explicou. Ele ainda infomou que o homem deixou o seu automóvel em frente do ônibus impossibilitando a saída do mesmo. 

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Ainda de acordo com o delegado, o soldado foi encaminhado à delegacia para prestar depoimento.  Ele vai ser indiciado por ameaça e difamação. No caso da lesão corporal, Flávio Tau vai esperar o laudo do Instituto Médico Legal para continuar com as diligências. O homem assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado. 

O governo de Omã anunciou o primeiro caso do coronavírus MERS no sultanato, que provocou 52 mortes na vizinha Arábia Saudita. O paciente, um omani, está hospitalizado e em situação "estável", segundo a agência local ONA. Ele sofre uma infecção das vias respiratórias.

O vírus, designado como Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS, na sigla em inglês), provocou 62 mortes em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A Arábia Saudita é o principal foco do coronavírus, com 124 casos, 52 deles fatais, desde o surgimento da patologia há mais de um ano.

O Catar anunciou na semana passada um novo caso confirmado de contaminação por coronavírus MERS, que já provocou duas mortes no emirado. O coronavírus pertence à mesma família do vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que provocou quase 800 mortes em todo o mundo em 2003.

As investigações da morte do promotor Thiago Faria, assassinado na última segunda-feira (14), estão cada vez mais marcadas por mistérios e brechas informativas. Diversas versões batem de frente com a apresentada pela polícia, que aponta uma briga por terras como o principal motivo do crime. A última contestação surgiu nesta terça-feira (22), quando a família do suposto executor do jurista rebateu a Secretaria de Defesa Social e apresentou materiais que podem inocentar o agricultor Edmacy Ubirajara. Ele, que foi preso 36 horas após o crime, é apontado como o atirador, enquanto o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, que está foragido, seria o mandante.

De posse do material que pode provar a inocência de Edmacy, a equipe do LeiaJá foi até Águas Belas, no Agreste, para entrevistar a família do preso e algumas das testemunhas, além de refazer os passos do suspeito na manhã do assassinato. Confira:

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Reconhecimento - Edimacy foi reconhecido pela noiva do promotor, a advogada Mysheva Martins, que estava no carro quando Thiago foi atingido e saiu ilesa dos disparos. “Foi muito estranho, como é que Mysheva diz que não viu nada porque pulou do carro e de uma hora para outra mude de ideia e diz que viu meu irmão atirando?”, questiona Carlos Ubirajara, irmão de Edmacy.

Silêncio da polícia - Os familiares do suspeito também levantaram a questão da polícia ter resolvido silenciar, nesta terça-feira (22), sobre as investigações do caso. “Agora que a gente divulgou as imagens e trouxe as testemunhas que provam a inocência do meu irmão, eles se calam? Viram que estavam errados, por isso silenciaram”, rebate Carlos.

Insinuações - “Vocês viram que o ex-namorado de Mysheva (o empresário Glécio de Oliveira) foi chamado para prestar depoimento à polícia e tem vários crimes nas costas? (O LeiaJá apurou que em um dos casos a noiva do promotor foi advogada de defesa do ex-namorado). “É muito suspeito isso... E ela já quis falar com vocês para esclarecer alguma coisa? Quem tem culpa no cartório, se esconde”, disparou Carlos.

Passo a passo do suspeito - Segundo um documento entregue pelos familiares de Ubiracy, o agricultor saiu às 8h com a esposa da residência do sogro, localizada na Travessa Padre Nelson, e foi até a casa de uma das testemunhas para cobrar o aluguel de um som para um evento. Os nomes das testemunhas serão preservados pela reportagem para não atrapalhar as investigações. A pessoa em questão não foi encontrada pela reportagem.

A família de Edmacy diz que um veículo modelo Corsa, sem placa, é visto circulando pela cidade às 8h33. Eles acreditam que esse é o carro que era conduzido pelos assassinos do promotor. A afirmação se baseia em imagens tiradas de câmeras de segurança de comércios da cidade.

Logo em seguida, a família apresenta uma imagem, na qual, um carro modelo Gol passa às 8h45 em uma esquina da cidade de Águas Belas. Segundo os parentes, é o veículo de Edmacy que seguia pela cidade em sentido contrário ao carro suspeito. Eles alegam que o agricultor se dirigia até a casa da segunda testemunha: “Lá ele fica na porta sentado conversando e esperando a esposa que vai ao supermercado a procura de crédito para o celular”, afirmam.

Em outro momento, as imagens mostram o carro supostamente conduzido por Edmacy indo em direção ao centro de Águas Belas, onde o agricultor encontra um conhecido. “Após conversa ele segue o carro de Edmacy com sua moto puxando uma geladeira no reboque”, dizem.

A família afirma ainda que em seguida a esposa de Edmacy, Solange Ferreira, que acompanharia o marido no carro, coloca créditos de celular em uma farmácia, enquanto o agricultor espera no carro em frente ao estabelecimento. Nossa equipe entrevistou a balconista que atendeu Solange e ela confirma que a mulher foi até o local, mas alega que não viu Edmacy porque era dia de feira e a farmácia estava muito movimentada. “Não cheguei a olhar para o lado de fora, então não o vi”, garante.

Após sair da farmácia, cerca de quatro minutos depois, a esposa do suspeito volta mais uma vez ao estabelecimento, enquanto o agricultor desce do carro e conversa com algumas pessoas na Borracharia Central, que fica em frente à farmácia. “Ele veio aqui era umas 9h, perguntou o preço de rodas e foi embora”, afirma o borracheiro. “Estava bem calmo, não apresentava nenhuma pressa”, completa. Ele também acrescenta que o estabelecimento é de um irmão do suspeito.

Depois, o casal segue até o Posto de Gasolina do Mestre onde, segundo a família, passam alguns minutos abastecendo o veículo. “Ele esteve aqui entre 9h e 9h30, abasteceu, trocou a água do radiador e foi embora. Se a polícia quiser posso ir com o frentista confirmar a vinda dele aqui”, afirma o proprietário do estabelecimento, Emanoel Antônio Ferreira, conhecido como Toinho.

Após o abastecimento, Edmacy teria ido pela Avenida Santa Terezinha em direção a sua residência, um sítio, localizado na saída da cidade. A esposa liga para a sua filha avisando que estão indo para casa. A ligação também foi apresentada à polícia.

O delegado Rômulo Holanda informou que as imagens de câmeras apresentadas pela família de Edmacy serão avaliadas pelo Instituto de Criminalística (IC). De acordo com ele, os vídeos passarão por edição e devem retornar à delegacia, para acrescentar às investigações.

Já o secretário de Defesa Social de Pernambuco Wilson Damázio contestou essas imagens. Ele diz que esses vídeos não garantem que o agricultor não tenha participado do assassinato. Damázio ainda falou que existe a imagem de uma câmera de segurança da cidade de Águas Belas que registra o momento em que Edmacy entra no carro que interceptou o veículo de Thiago. “Se ele tem essas imagens porque não divulga igual a gente fez? Quem não deve não teme!”, rebate Carlos Ubirajara.

O irmão de Edmacy ainda completou: “Os horários não batem, só se meu irmão fosse um ‘Power Ranger’ ou ‘The Flash’ para conseguir chegar tão rápido ao local do crime. Pelas imagens fica possível perceber que ele só teria um tempo de 15 minutos, entre matar o promotor e voltar pra casa”, explicou. Depois de ouvirmos esse depoimento fizemos o caminho do Centro da cidade até o local do crime. A duração foi de 12 minutos, levando em consideração o estado da estrada que atualmente apresenta uma série de buracos.

ALAGOAS (AL) - O promotor de Justiça, Marcos Mousinho, do Ministério Público de Alagoas, pediu a anulação do julgamento dos quatro seguranças do Caso PC Farias. De acordo com a acusação, além da argumentação de que o Conselho de Sentença tomou a decisão contrária às provas que estavam nos autos da ação penal, há uma nova motivação para o Ministério Público recorrer da decisão do julgamento ocorrido na semana passada. Essas razões serão apresentadas por Marcos Mousinho na próxima semana.

Ainda de acordo com o promotor, sete jurados que fizeram parte do Tribunal de Júri foram ouvidos após o MPE ter sido informado que um familiar de uma das pessoas que fazia parte do Conselho de Sentença teria sido ameaçada e a jurada teria relatado o acontecido com alguns dos outros integrantes no mesmo dia do fato ocorrido, e esse contato, de acordo com Marcos Mousinho, vai de encontro à lei e já é um motivo para a anulação do julgamento.

“Houve uma ameaça, não posso afirmar se ela veio de alguém interessado na absolvição dos réus, mas o que posso dizer é que houve sim uma perseguição ao marido de uma das juradas na noite de quarta-feira (8). Ele transitava pela AL-101 Sul quando, nas proximidades da ponte Divaldo Suruagy, um veículo Kya Cerato, de cor preta, começou a cortar luz. O motorista deu espaço para que o carro fizesse a ultrapassagem por diversas vezes, mas, o automóvel não o fez. Desconfiado, o condutor acelerou seu veículo, tendo sido seguido pelo Cerato. A perseguição só terminou quando o esposo da jurada entrou na rua da Academia de Polícia Militar, situada na Avenida Assis Chateaubriand. Após esse episódio, quando em contato com a mulher, no dia seguinte, a vítima contou sobre o ocorrido e tal situação causou pânico à ela. Por causa desse gesto, houve a quebra de incomunicabilidade entre os membros do Tribunal do Júri, um procedimento que não é permitido por lei, por isso, já é motivo para a anulação do julgamento”, relatou Mousinho.

Após a apresentação do pedido de anulação com todas as motivações do MPE, o juiz Maurício Breda, responsável pelo caso, vai remeter os autos do processo ao Tribunal de Justiça de Alagoas. Depois de todo o processo de análise do recurso, se a decisão do pleno for a mesmo do Ministério público, será marcado um novo julgamento, anulando o acontecido na semana passada.

O julgamento

No período de 06 a 10 de maio ocorreu o julgamento de quatro homens denunciados por envolvimento na morte do ex-tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor e também empresário Paulo César Farias e de sua namorada, Suzana Marcolino, ocorrido há 17 anos. Os quatro réus eram Adeildo Costa dos Santos, Josemar Faustino dos Santos, José Geraldo da Silva e Reinaldo Correia de Lima Filho.

Os quatro policiais militares, na época, estavam sendo acusados de omissão no momento em que deveriam manter PC Farias seguro, juntamente com Suzana Marcolino. O caso tendo sido identificado como homicídio seguido de suicídio de Suzana, chegou à conclusão no último julgamento ocorrido sobre o crime, de que foi um duplo homicídio.

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Duas crianças que encontraram um corpo estranho, capaz de cortar a boca de cada uma em um ovo de páscoa, vão receber indenização de R$ 12 mil da Nestlé Brasil. O desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Eduardo Sertório, determinou a decisão, publicada nesta quinta (4) no Diário Oficial. De acordo com o TJPE, o "vidro" chegou a furar a boca de uma das crianças. O fato foi comprovado através de um laudo pericial apresentado no processo.

O desembargador responsável pela decisão relatou que é dever da empresa indenizar as crianças e a sentença não mudará. "Foi claro o defeito no produto presenteado às autoras, por conter, em seu interior, corpo estranho, como comprovado no laudo pericial. Dispensa a comprovação da extensão dos danos, sendo estes evidenciados pelas circunstâncias do fato”, afirma Sertório. Sobre o valor da indenização, o desembargador acatou a decisão e relatou ser razoável e adequada por danos morais. A Nestlé pode recorrer da decisão.

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Com informações da assessoria

Após a divulgação do caso envolvendo um suposto policial, na madrugada desta quarta-feira (13), a Polícia Civil enviou uma nota esclarecendo o caso. O constrangimento relatado por vítimas na delegacia de Boa Viagem, no mesmo bairro onde é localizada a boate foi registrado em ocorrência. Confira abaixo a nota na íntegra:

"A Polícia Civil de Pernambuco esclarece que as pessoas estavam no fumódromo da casa de festa, declararam em ocorrência quando um homem que se autodeclarou ‘policial’, conforme consta no BO número 13E0097003909, registrado pelas partes, sacou uma arma de fogo após verificar que um dos presentes fumava um suposto cigarro de maconha. As partes disseram também que o suposto policial ordenou que três seguranças da referida boate revistassem todos os presentes no fumódromo a procura de drogas".

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Ainda de acordo com a polícia, as vítimas contaram no boletim que o suposto policial teria portado a arma de fogo a todo momento, causando medo e constrangimento aos presentes na boate. O delegado Erivaldo Guerra, responsável pelas investigações, informa que "neste primeiro momento não há confirmação se a conduta foi praticada por algum policial e as pessoas citadas no boletim de ocorrência também serão reinquiridas para prestarem depoimento".

O Grupo Operações Especiais da Polícia Civil de Pernambuco, apresentou na tarde desta quinta-feira (07), um homem que tentou extorquir dinheiro do advogado Ernesto Cavalcanti que segundo ele, se intitulou o representante dos responsáveis pela morte do empresário Sergio Falcão. De acordo com os agentes policiais, Metódio Alves dos Santos, de 60 anos, já tinha praticado outros crimes de estelionato. 

“Ele me procurou no dia 17 de janeiro informando que era o representante dos mandantes do crime, me oferecendo uma quantia muito alta de dinheiro para que eu concordasse com a tese de suicídio de Sergio Falcão”, explicou Ernesto que procurou o GOE informando o acontecido. “Os agentes me pediram para continuar conversando com o sujeito, foi quando Metódio afirmou que iria ficar com 10% do dinheiro que eu iria receber”, contou.

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O Delegado Claudio Castro autorizou a continuidade da conversa para saber se realmente existiam os assassinos ou se era uma pessoa querendo tirar benefícios da história. “O caso está na mídia todos os dias, então queríamos descobrir se de fato essas pessoas existiam, e se teriam participado de forma direta ou indireta de uma dessas linhas de investigação que é o homicídio”, explicou Castro. “Diante das conversas identificamos que era um espertalhão”, enfatizou. 

Metódio Alves foi preso hoje próximo ao Hospital Getúlio Vargas. De acordo com o delegado, os agentes estavam de prontidão. “Ele pediu para que Ernesto desse um adiantamento em dinheiro dos 10% que receberia. Quando o advogado entregou dinheiro ao acusado, o abordamos e predemos por estelionatário”, contou Claudio.  Ele foi encaminhado ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife. 

O julgamento do auditor fiscal José Raimundo Aras acontecerá na próxima quinta-feira (29). Carlos Alberto da Silva Campos, Alcides Alves de Souza e Carlos Robério Pereira, acusados de homicídio do auditor serão avaliados por júri popular na Vara do Tribunal de Petrolina, Sertão de Pernambuco, às 9h, no salão do Fórum Souza Filho.

 A sessão será presidida pelo juiz Cícero Everaldo Ferreira Silva, com direito a senhas a quem quiser assistir às 8h da manhã. 

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O caso – José Raimundo foi morto com seis tiros em outubro de 1996 no jardim da própria casa. Ele era auditor da Secretaria da Fazenda da Bahia, mas estava apurando a "Máfia do Açúcar", que operava na divisa dos Estados da Bahia e Pernambuco, entre Juazeiro e Petrolina. Os acusados serão julgados pela prática de homicídio triplamente qualificado.

O fato envolvendo duas crianças e o pai foi resolvido pela Justiça em 24 horas. O homem, que estava com os filhos se recusava a devolvê-los a mãe, que tem a guarda dos menores. O juiz da 9ª Vara de Família, no Fórum Rodolfo Aureliano, na Ilha do Leite, área central do Recife decidiu que as crianças fossem devolvidas a mãe e o pai preso.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a queixa foi apresentada na Justiça e, após ouvir testemunhas, o juiz determinou que as crianças fossem localizadas para o término do caso, ocorrido nesta quinta-feira (22) com os filhos já nos braços da mãe.

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Há dois meses da morte do empresário Sérgio Falcão, a família da vítima ainda busca uma resposta. O corpo do empresário seguiu para o Instituto Médico Legal (IML), após ser retirado do Cemitério Morada da Paz nesta quarta-feira (31).

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A delegada responsável pelo caso, Vilaneida Aguiar, afirma que já tinha feito o pedido junto com a família ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). “Eu estou acompanhando o caso desde o começo e também quero que ele se solucione. Agora, o material recolhido de unhas e partes do braço de Sérgio serão encaminhados para fazer o DNA e ver se constam pólvoras pelo corpo dele ainda com um aparelho muito preciso”, relata.

Ainda de acordo com a delegada, ainda não se sabe quanto tempo será necessário para o término das perícias. “Eu ainda não tenho essa informação. Agora é esperar. Esse exame é muito importante para colher mais provas e chegar a um resultado”, afirma Vilaneida.

Nesta terça (30), a Polícia apresentou o caso da aposentada de 69 anos assassinada dentro de casa na Delegacia Seccional do Cabo de Santo Agostinho, que fica no bairro de Santo Inácio. A vítima foi assassinada por um homem que ela abrigou em sua própria casa há cinco anos. José Carlos da Silva Filho, de 42 anos, conhecido como “Bartolomeu Nóia”, se tornou o caseiro da residência de Terezinha Sá de Lucena, localizado na Enseada dos Corais.

De acordo com a Polícia, o assassino era apelidado como “Nóia” por consumir drogas e bebidas alcoólicas, o que ocasionou várias brigas com a dona da casa por querer controlar o caseiro. No último dia 17, as brigas se intensificaram após a chegada do acusado na casa de Terezinha, onde colocou uma toalha e pisoteou a vítima até ela chegar à morte.

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As investigações iniciaram através do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) e Delegacia do Cabo de Santo Agostinho, para realizar diligências para prender em flagrante delito. José Carlos, por volta da 1h da manhã do último dia 21, confessou o crime, com a realização de perícias e comprovação do assassinato, foi encaminhando para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

Um crime que revoltou a população. A Polícia Civil apresentou nesta sexta-feira (21), o caso que envolveu Cláudia Eduardo Bezerra, de 14 anos, encontrada morta na Zona Rural de Rio Formoso, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. A vítima, que tinha deficiência mental, estava desaparecida desde o dia 9 deste mês. 

João Paulo Batista, de 24 anos, está preso com um mandado de prisão temporária. O acusado está recolhido no Presídio Rorenildo da Rocha Leão, em Palmares, também na Zona da Mata Sul do Estado. “Eles tentarem ter uma relação sexual e, após ele não ter obtido ereção, ficou enfurecido e acabou estrangulando a vítima. Isto é, pelo menos, a versão que ele conta, mas estamos investigando, até porque João Paulo já tem um crime de homicídio nas costas”, afirmou a delegada de Rio Formoso, Euricélia Nogueira.

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O estupro não é descartado pela delegada. “Apesar dele afirmar que a relação dos dois foi consensual, por que as roupas dela estavam rasgadas? Além disso, o braço de Claudinha foi decepado, que também é outra dúvida da Polícia. O esclarecimento será pela perícia tanocoscópica, onde recolhemos um material tanto dele, como de Cláudia e estamos aguardando para concluir o caso", afirmou. A Polícia fará ainda uma reprodução simulada para ver se, como diz o acusado, é possível que o braço da vítima tenha quebrado no momento em que João Paulo a estrangulou.

O caso

No dia 13, a Polícia encontrou o corpo de uma mulher em um bananal sem roupas, com um braço decepado e com sinais de violência sexual às margens da PE-60, em Rio Formoso. Os familiares, que haviam notificado à Polícia sobre o desaparecimento da menina, reconheceram o corpo da vítima. As investigações começaram, com uma informação de uma testemunha: um homem havia saído do local onde Cláudia foi localizada, o que chamou atenção dos policiais, na última segunda (17).

Logo depois, o homem identificado como João Paulo Batista foi intimado e compareceu à delegacia para prestar esclarecimentos na última quarta-feira (19). No momento, a Polícia verificou um crime cometido pelo suspeito: de homicídio, em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes. Foi expedido, então, um mandado de prisão temporária para o acusado. Com a revolta da população, que conhecia a menina, a Polícia mantém em sigilo o dia que será feita a reconstituição do crime, além de não digulvar onde João Paulo morava e onde a família dele está, em proteção.

A conclusão da investigação, de acordo com a delegada, está prevista para a próxima semana. Se comprovado o crime, o acusado responderá por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e estupro, além do assassinato de Severino Marcos dos Santos, em 22 de agosto de 2009.

O ex-deputado alagoano Talvane Albuquerque Neto foi condenado, na manhã de hoje, a 103 anos e quatro meses de prisão como mandante do assassinato da deputada Ceci Cunha e de três de seus familiares - o marido, Juvenal Cunha da Silva, a sogra, Ítala Neyde Maranhão Pureza e o cunhado, Iran Carlos Maranhão Pureza. O crime, cometido em 16 de dezembro de 1998, ficou conhecido como Chacina da Gruta.

Os quatro assessores e seguranças de Talvane acusados de serem os executores da chacina - Alécio César Alves Vasco, Jadielson Barbosa da Silva, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros da Silva - também foram condenados pelo crime. Somadas, as penas chegam a 476 anos.

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O júri, formado por sete homens, acolheu a tese da acusação, de que Talvane, suplente de Ceci na Câmara dos Deputados, planejou o crime para herdar o cargo. A deputada, que havia sido eleita pelo PSDB, foi morta logo após sua diplomação como parlamentar, durante uma comemoração em família na casa de sua sogra. Para o júri, as outras vítimas foram executadas para que não houvesse testemunhas do crime.

O ex-deputado e seus assessores foram considerados culpados por homicídio duplamente qualificado - por motivo torpe e sem possibilidade de defesa para a vítima -, no caso de Ceci, e triplamente qualificado (além dos anteriores, assegurar a impossibilidade de reconhecimento) nos demais.

Jadielson e José Alexandre receberam as maiores penas, 105 anos de prisão cada, por terem atirado nas vítimas. Alécio, condenado a 87 anos e três meses, e Mendonça, sentenciado a 75 anos e sete meses, receberam penas menores porque os jurados entenderam que eles tiveram participação "de menor importância" no crime.

O juiz federal André Luís Maia Tobias Granja, que presidiu o julgamento, também determinou que os condenados pagassem R$ 100 mil por danos materiais e 500 salários mínimos por danos morais aos descendentes de cada uma das vítimas.

O magistrado ainda acolheu requerimento da acusação que pediu prisão preventiva dos acusados, caso fossem considerados culpados. Granja alegou, para a decisão, a "periculosidade" dos condenados e a "brutalidade" do crime.

"Pela violência praticada e pela repercussão que teve, este crime merecia uma resposta efetiva, que foi dada pelo Poder Judiciário e pode servir de exemplo para outros casos semelhantes", disse o advogado da família das vítimas, José Fragoso.

 

Habeas corpus - Ainda em plenário, a defesa recorreu das condenações de todos os acusados. Além disso, o advogado Welton Roberto fez um requerimento, deferido pelo juiz, para que Talvane ficasse em prisão especial. "Agora, vamos entrar com pedido de habeas corpus por causa da prisão preventiva", disse.

Talvane e seus assessores foram levados da sede da Justiça Federal em Alagoas, em Maceió, onde ocorreu o julgamento, diretamente para o Instituto Médico Legal (IML), onde realizaram exames de corpo de delito. Dali, seguiram para a carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Maceió, onde estão detidos.

Talvane está numa cela especial, sozinho, enquanto os outros condenados dividem celas comuns. Na semana que vem, todos devem ser transferidos para presídios.

A Justiça de Alagoas considerou culpados por homicídios duplamente e triplamente qualificados o ex-deputado federal Talvane Albuquerque Neto e quatro assessores dele, Alécio César Alves Vasco, Jadielson Barbosa da Silva, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros da Silva, pela morte da deputada alagoana Ceci Cunha e de três familiares, em 16 de dezembro de 1998, crime conhecido como Chacina da Gruta.

Em relação ao assassinato da deputada, a Justiça entendeu tratar-se de homicídio duplamente qualificado; já na morte dos três familiares de Ceci Cunha, o homicídio teve uma tripla qualificação. A pena para cada um dos cinco réus ainda não foi divulgada. No crime, foram assassinados a deputada alagoana Ceci Cunha, o marido, Juvenal Cunha, a sogra, Ítala Neyde Maranhão Pureza, e o cunhado, Iran Carlos Maranhão.

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Silva foi apontado como um dos atiradores por Claudinete Santos Maranhão, irmã de Ceci, que estava no local da chacina e conseguiu escapar dos atiradores.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) encaminhou, nessa segunda-feira (2), o pedido de novas diligências para tentar esclarecer a morte do boxeador Arturo Gatti. A promotora de Justiça, Paula Catherine Ismail, fez a solicitação após a análise do Relatório Consultivo, elaborado por profissionais americanos e canadenses a pedido da família do boxeador. No documento, o MPPE pede o esclarecimento por parte do Instituto de Criminalística (IC) a respeito da análise da tração e resistência da alça de uma bolsa, que teoricamente, serviu para o enforcamento da vítima.

A promotora de Justiça encontrou contradições nos laudos do IC, que em um determinado local afirmam que o material se rompeu com cinco segundos, após pressão de 35kg. Já na conclusão do mesmo laudo, os peritos afirmam que o material teria aguentado o peso do boxeador (aproximadamente 70kg) por pelo menos três horas antes do rompimento da costura.

Outro pedido é que seja explicado acerca da descontinuidade do sulco ascendente do lado direito do pescoço da vítima, em torno de 3cm, fato também questionado pelo Assistente de Acusação. “Por outras palavras, a espécie de sulco encontrada no corpo encontra-se incluída entre as características de asfixia por enforcamento?”, questiona a promotora de Justiça no documento.

Os pedidos feitos pelo MPPE ainda incluem que seja oficializado o Instituto Médico Legal (IML) a fim de informar sobre a existência de sangue do atleta Arturo Gatti, para que possa ser realizado o Teste de Alcoolemia. Além disso, Paula Ismail reitera a requisição, formulada anteriormente e deferida pela Justiça, que consiste na remessa de material apreendido, como faca-serra e toalhas, ao IC, para que sejam periciados e aferida a procedência do sangue contido nos objetos.

CASO - O atleta canadense Arturo Gatti foi encontrado morto pela esposa Amanda Karine, no dia 11 de julho de 2009, em um hotel na praia de Porto de Galinhas. 

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