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A seleção brasileira feminina deu um importante passo para se classificar às semifinais do Mundial de Vôlei, que está sendo realizado na Itália. Nesta quarta-feira, a equipe estreou no Grupo H, válido pela terceira fase da competição, com uma fácil vitória sobre a China por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 25/16 e 25/15, em partida disputada no Mediolanum Forum Assago, em Milão.

O resultado deixa o Brasil com ótimas chances de classificação para as semifinais, que pode ser assegurada nesta quinta-feira, mesmo que o dia seja de folga, com o confronto entre China e República Dominicana pelo Grupo H. Afinal, uma derrota ou até mesmo uma vitória em cinco sets das chinesas garante as brasileiras nas semifinais. Além disso, o triunfo desta quarta-feira ampliou a excelente campanha da seleção, agora com dez vitórias em dez partidas disputadas na competição.

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De qualquer forma, o Brasil ainda terá um outro compromisso pela terceira fase do Mundial. Na próxima sexta-feira, às 12h30 (horário de Brasília), as brasileiras vão enfrentar a República Dominicana. As duas primeiras colocadas da chave se classificam para as semifinais, assim como acontece no Grupo G, composto por Itália, Estados Unidos e Rússia.

Nesta quarta-feira, José Roberto Guimarães escalou Dani Lins, Sheilla, Fernanda Garay, Jaqueline, Fabiana e Thaísa, como titulares, além da líbero Camila Brait. E o treinador promoveu as entradas de Gabi, Fabíola e Tandara durante o confronto. Fernanda Garay foi a principal pontuadora da partida, com 16 acertos, com um a mais do que Jaqueline e dois a mais do que Thaísa. Zhu marcou dez pontos e foi o destaque da China.

No começo do primeiro set da partida, o Brasil apresentou dificuldades na defesa e no ataque, o que levou a China a abrir 5/2. A seleção, porém, reagiu rapidamente, foi ao primeiro tempo técnico vencendo por 8/7, abriu 14/11 com o bom desempenho do bloqueio e depois fez 16/13. Com atuação destacada de Jacqueline e ótimo rendimento no saque e contra-ataques, as brasileiras ampliaram a vantagem com naturalidade e fecharam a parcial em 25/19.

Embalado por pontos de bloqueio de Thaísa, o Brasil abriu 5/0 no começo do segundo set e foi ao primeiro tempo técnico liderando o placar por 8/3. As chinesas até diminuíram a vantagem brasileira para 10/9, mas logo a seleção deslanchou. Com boas sequências de Sheilla e Fernanda Garay no saque, a equipe não teve qualquer problema para vencer o set em 25/16.

A terceira parcial não foi menos fácil. Dessa vez, com ótimos ataques de Fernanda Garay e Jaqueline, o Brasil marcou 8/4 e chegou a abrir 10/4. O time foi ao segundo tempo técnico com uma vantagem confortável, de cinco pontos (16/11), que foi ampliada até a seleção brasileira fechar a parcial em 25/15, com o último ponto sendo feito por Thaísa. Assim, o Brail venceu o jogo em 3 sets a 0 e ficou bem próximo da classificação para as semifinais do Mundial de Vôlei.

A polícia da China prendeu um renomado poeta e outras sete pessoas que participariam de um sarau em Beijing para apoiar os protestos de Hong Kong em favor da democracia. A informação foi confirmada por familiares dos detidos nesta quarta-feira.

O poeta Wang Zang foi preso na frente da sua residência na noite do dia 1º de outubro e teve seu apartamento revistado. Segundo sua esposa, Wang Li, os policiais confiscaram um computador, um roteador e outros objetos.

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O advogado de Wang, Sui Muqing, disse que seu cliente foi detido por "provocar tumulto". Em caso de condenação, o poeta poderá cumprir sentença de até três anos de reclusão.

Segundo Sui, a prisão de Wang provavelmente está relacionada a uma fotografia que o poeta publicou na sua conta pessoal no Twitter. Na imagem, Wang aparece erguendo o dedo do meio e segurando um guarda-chuva, símbolo de solidariedade aos manifestantes de Hong Kong, que pedem eleições livres no território.

A mensagem da foto na rede social dizia: "Usando roupas pretas, careca e segurando um guarda-chuva, eu apoio Hong Kong". O advogado diz não saber quando poderá se encontrar com o cliente.

"Em Pequim, somos sempre observados", afirma Wang Li, que não vê o marido desde a prisão. "Já nos mudamos oito vezes. A polícia tem batido à nossa porta. Eles não nos deixam viver".

Wang Zang faria uma declamação no dia 2 de outubro, no distrito de Songzhuang, conhecido pelo seu viés artístico e por apoiar os manifestantes de Hong Kong. A polícia também prendeu sete pessoas que iam ao evento, incluindo os artistas Zhu Yanguang e Fei Xiaosheng e a jornalista Miao Zhang, informam familiares.

O irmão da jornalista Melanie Wang disse que ela foi detida no caminho para o evento, que sequer começou, e está presa em um centro de detenção da capital por tentar perturbar a ordem pública.

Segundo a Anistia Internacional, 37 pessoas foram detidas na China por demonstrar solidariedade às manifestações e outras 60 foram chamadas pela polícia para prestar esclarecimentos.

A mídia chinesa é mantida sob controle no que tange aos protestos em Hong Kong, que representam o maior desafio político aos líderes chineses nas últimas décadas. Somente após vários dias de manifestações os jornais e redes de TV do país começaram a mostrar imagens das ruas de Hong Kong, com as pessoas já se dispersando, e fazendo críticas aos manifestantes. Fonte: Associated Press.

O Xbox One alcançou vendas satisfatórias no mercado chinês. De acordo com o site de games 1713, foram vendidas mais de 100 mil unidades do console da Microsoft apenas no seu dia de estreia no país asiático.

O mercado chinês não vivenciava o lançamento de um console há 14 anos. A Media Group, a dona da BesTV, parceira da Microsoft na China, no entanto, pretende ir muito além. A expectativa é que um milhão de unidades do console sejam vendidas até outubro do próximo ano.

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O Xbox One foi lançado no dia 29 de setembro na China. O país asiático proibiu a produção e venda de consoles no ano 2000. Aparentemente, eles foram proibidos para “proteger a juventude chinesa de perder suas mentes em jogos eletrônicos”.

Pelo menos uma pessoa morreu após o terremoto que atingiu o sudoeste da China noite desta terça-feira (7). O tremor fez milhares de pessoas saírem correndo para as ruas e danificou prédios, informaram autoridades.

O Centro de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) informou que o terremoto teve magnitude 6,0 e seu epicentro foi localizado a 18 quilômetros da cidade de Weiyuan, a uma profundidade de 10,1 quilômetros. Embora a pouca profundidade possa provocar danos graves, não havia relatos de grande destruição provocada pelo tremor.

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Segundo a agência nacional de monitoramento de terremotos chinesa, o terremoto foi de magnitude 6,6 e aconteceu a apenas 5 quilômetros da superfície. A agência chinesa informou também que o sismo foi seguido por oito tremores secundários que chegaram a magnitude 4,2.

O terremoto aconteceu às 21h49 (10h49 em Brasília), quando a maioria dos moradores já estava em casa. Na cidade de Yongping pelo menos uma pessoa morreu e três ficaram feridas, segundo a agência oficial de notícias Xinhua. O condado de Jinggu, que fica perto do epicentro, tem uma população de 290 mil pessoas.

"Todo o edifício tremia terrivelmente e ouvi altos estalos. Pratos caíram na cozinha. Todos corremos para a rua, que já estava cheia de gente", disse Li Anqin, morador de Weiyuan, no condado de Jinggu, segundo a Xinhua.

De acordo com a agência de notícias, fortes tremores foram sentidos na capital da província, Kunming, que fica a cerca de 360 quilômetros ao nordeste do epicentro. Um grupo inicial de resgate com 230 integrantes foi enviado para a região duas horas após o terremoto.

Um repórter de televisão que estava na cidade de Pu'er, cerca de 85 quilômetros do epicentro, disse que as pessoas saíram dos prédios antes dos tremores secundários. Segundo o repórter Wang Jian, houve danos estruturais nos edifícios e na rede local de telefonia celular, mas não havia relatos de mortos ou feridos.

A remota região montanhosa perto da fronteira com Mianmar é propensa a terremotos. Um tremor de magnitude 6,1 no norte de Yuann em agosto matou pelo menos 615 pessoas e deixou mais de 100 desaparecidas. Em 1970, um tremor de magnitude 7,7 também em Yunnan matou ao menos 150 mil pessoas. Fonte: Associated Press.

O britânico Andy Murray confirmou favoritismo nesta terça-feira ao avançar à segunda rodada do Masters 1000 de Xangai. Ele estreou na competição chinesa vencendo o russo Teymuraz Gabashvili por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/5, após uma hora e 24 minutos de confronto.

Com a vitória, o escocês se credenciou para encarar na próxima fase o polonês Jerzy Janowicz, que nesta terça derrotou o francês Edouard Roger-Vasselin por 2 sets a 1, de virada, com 3/6, 7/5 e 7/6 (8/6).

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Murray, 11º cabeça de chave em Xangai, começou o jogo diante de Gabashvili de forma arrasadora. Absoluto com o saque na mão, ainda aproveitou três de seis chances de quebrar o serviço do adversário para fechar a parcial em 6/1.

Já no segundo set, Murray caiu bastante de rendimento e chegou a ser superado por duas vezes quando sacou, mas converteu três de nove break points para assegurar o 7/5 que liquidou o confronto diante do atual 55º colocado do ranking mundial.

SURPRESA E GESTO OBSCENO - Na grande surpresa do dia no Masters de Xangai, o italiano Fabio Fognini, 17º colocado do ranking mundial, foi eliminado pelo chinês Chuhan Wang, atual 553º tenista da ATP. O jogador da casa venceu por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5) e 6/4, naquele que foi seu jogo de estreia em um torneio do circuito principal da ATP.

Logo após o fim partida, Fognini, conhecido também pelo seu temperamento explosivo, chegou a dar um pequeno esbarrão no chinês quando os dois se cruzaram após o tradicional cumprimento na rede após o término do jogo. Em seguida, irritado e decepcionado com sua derrota, chegou a fazer um gesto obsceno ao exibir o dedo médio de uma das mãos para os torcedores chineses.

Com o surpreendente triunfo na estreia, Wang garantiu vaga na segunda rodada e terá como próximo rival o tunisiano Malek Jaziri, que na estreia derrotou o norte-americano Donald Young por 7/5 e 6/4.

Outro cabeça de chave eliminado na estreia nesta terça-feira foi o letão Ernests Gulbis, 12º pré-classificado, que caiu por 6/4 e 6/1 diante do russo Mikhail Youzhny. Assim, o tenista da Rússia pegará na próxima fase o croata Ivan Dodig, que iniciou sua campanha batendo o uruguaio Pablo Cuevas por 7/5 e 6/2.

Martin Klizan, Feliciano Lopez, Steve Johnson, Julien Benneteau, Gilles Simon, France, Guillermo Garcia-Lopez, Ivan Dodig e Vasek Pospisil foram outros tenistas que estrearam com vitória nesta terça em Xangai. Já o croata Ivo Karlovic passou já à terceira rodada.

Um "apagão" no segundo set não impediu a sérvia Jelena Jankovic a estrear com vitória no Torneio de Tianjin, na China, disputado em quadras duras. Nesta terça-feira, a número 14 do mundo avançou para as oitavas de final ao derrotar a russa Alla Kudryavtseva, 91ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 0/6 e 6/0, em 1 hora e 31 minutos.

Jankovic já havia enfrentado Kudryavtseva, em 2011, quando a derrotou no Aberto da Austrália, também aplicando um "pneu". Dessa vez, a sérvia perdeu um set por 6/0, o segundo, mas deu o troco em seguida, ao devolver o "pneu", para avançar na China. Agora, Jankovic vai encarar uma tenista da casa, Saisai Zheng, a número 112 do mundo, que bateu a húngara Timea Babos (7/5 e 6/4).

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Além de Jankovic, a primeira pré-classificada, outras quatro cabeças de chave também venceram na estreia nesta terça-feira. A chinesa Shuai Peng, número 22 do mundo, venceu a israelense Shahar Peer, 130ª colocada no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 4/6 e 6/2. Sua próxima oponente será a russa Elizaveta Kulichkova, que passou pela espanhola Silvia Soler Espinosa (7/6, 4/6 e 6/1).

A norte-americana Varvara Lepchenko bateu a ucraniana Lyudmyla Kichenok (6/1 e 6/0) e agora medirá forças com a chinesa Fangzhou Liu. A chinesa Shuai Zhang derrotou a montenegrina Danka Kovinic (6/2 e 6/1) e terá pela frente a taiwanesa Hsieh Su-Wei nas oitavas de final.

A croata Ajla Tomljanovic vai enfrentar a chinesa Ying-Ying Duan após vencer a ucraniana Nadiia Kichenok (5/7, 6/1 e 6/2). Já a porto-riquenha Monica Puig perdeu para a checa Andrea Hlavackova (7/5 e 6/1), que agora vai encarar a romena Sorana Cirstea.

O estado do gramado do Ninho do Pássaro é preocupante para o Superclássico das Américas entre Brasil e Argentina, sábado, em Pequim. Nesta segunda-feira, dezenas de funcionários trabalhavam no local para tentar melhorar as condições da grama, que está bastante irregular e cheia de falhas. Placas soltas foram coladas ao solo e os buracos, disfarçados com areia.

Sem receber grandes eventos esportivos regulares desde a Olimpíada de 2008, o suntuoso estádio virou um elefante branco e ponto turístico da capital chinesa. O gramado, por exemplo, não tem nem as demarcações que formam um campo de futebol.

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Os locais onde seriam as laterais e as áreas dos goleiros são os mais prejudicados. Nesses espaços, ou há grama demais ou faltando. Não há traves nem banco de reservas.

Na última segunda-feira, a reportagem do Estado esteve no local por mais de duas horas. O movimento de funcionários era intenso. Inutilizada e suja, a pista de atletismo estava sendo lavada para que as marcas das raias pudessem voltar a ficar visíveis ao público. As demais áreas estão bem conservadas.

Do lado externo, cartazes com fotos de David Luiz, Oscar, Neymar, Messi, Di Maria e Higuaín promovem a partida de sábado. Foi montado também um stand com bonecos em tamanho real dos jogadores. Há ainda imagens do lateral-esquerdo Marcelo e do zagueiro Dante, que nem foram convocados por Dunga para a turnê na Ásia.

O Superclássico das Américas é encarado pelos organizadores da partida como uma oportunidade de promover o estádio no mercado internacional e atrair novos eventos de peso. Com capacidade para 80 mil pessoas e arquitetura arrojada, o Ninho do Pássaro foi construído especialmente para a Olimpíada de 2008.

Após os Jogos Olímpicos, porém, o local recebeu poucos eventos esportivos relevantes, como alguns amistosos de equipes europeias e a Supercopa da Itália, em 2009, 2011 e 2012. Foram raríssimas as vezes em que o estádio ficou lotado e sábado é muito provável que as arquibancadas também não estejam cheias - ainda há ingressos à venda.

ATRAÇÃO TURÍSTICA - A arena custou US$ 460 milhões (R$ 1,1 bilhão pelo câmbio atual) e hoje vive basicamente do dinheiro das visitas turísticas. O ingresso custa o equivalente a R$ 20 e a visita não é acompanhada por guias e não dá acesso aos setores internos, como vestiários e camarotes.

Tudo no Ninho do Pássaro remete aos Jogos Olímpicos de 2008. O logotipo da competição ainda está nas paredes e os telões e televisores espalhados pelas arquibancadas passam repetitivamente imagens dos Jogos. Em 2008, a seleção brasileira, comandada por Dunga, não jogou no estádio porque não chegou à final - foi eliminada na semifinal pela Argentina, de Lionel Messi, que depois conquistaria a medalha de ouro.

No ano passado, sob o comando de Luiz Felipe Scolari, o Brasil disputou um amistoso com a Zâmbia no local e venceu por 2 a 0.

A seleção brasileira feminina de vôlei conheceu nesta segunda-feira os seus adversários na terceira fase do Mundial, que determinará os classificados para as semifinais do torneio, realizado na Itália. A equipe dirigida por José Roberto Guimarães terá pela frente a China e a República Dominicana no Grupo H.

Esta etapa do Mundial de Vôlei vai ser realizado entre quarta e sexta-feira. O outro triangular, o Grupo G da competição, marcado para o mesmo período, será disputado entre as seleções da Itália, dos Estados Unidos, e da Rússia, determinou o sorteio desta segunda-feira.

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Após a disputa das duas primeiras fases do Mundial, o Brasil é a única equipe ainda invicta na competição, com nove vitórias em nove partidas disputadas. E a seleção vai abrir a terceira fase na próxima quarta-feira, diante da China, às 12h30 (horário de Brasília). Depois, a anfitriã Itália terá pela frente os Estados Unidos, em Milão.

A quinta-feira será de descanso para o Brasil. Nesse dia, a China vai encarar a República Dominicana pelo Grupo H, enquanto Estados Unidos e Rússia vão se enfrentar pela outra chave. A terceira fase do Mundial será encerrada na sexta-feira, quando o Brasil duelará com a República Dominicana, também às 12h30, e a Itália vai se encontrar com a Rússia.

As duas melhores seleções de casa grupo se classificam para as semifinais do Mundial, que serão disputadas no sábado. No domingo, os vencedores duelam pelo título, enquanto os derrotados disputarão o terceiro lugar.

Atual bicampeã olímpica, a seleção brasileira ainda busca o seu primeiro título da competição. Em 1994, em 2006 e em 2010, a equipe foi derrotado na decisão e acabou sendo vice-campeã mundial.

Os integrantes da comissão técnica e os primeiros jogadores da seleção brasileira que atuarão no Superclássico das Américas, contra a Argentina, sábado (11), em Pequim, desembarcaram na capital chinesa depois de mais de 27 horas de viagem. Sob forte esquema de segurança, Diego Tardelli, Jefferson, Robinho, Elias e Gil chegaram ao hotel onde a equipe ficará concentrada durante a sua estadia na China.

Para proteger os cinco jogadores, foram destacados mais de 20 homens. A movimentação de torcedores no saguão do hotel era pequena - aproximadamente 20 pessoas aguardavam os atletas para tirar fotos e pedir autógrafos.

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No segundo trecho da viagem, de Dubai para Pequim, os jogadores dividiram o voo com integrantes da comissão técnica da seleção argentina. "O clima foi tranquilo, super amigável, mas a gente sabe que na hora do jogo a gente esquece tudo isso", disse Elias.

Para se adaptarem ao fuso horário (11 horas de diferença em relação à Brasília) e reduzir o desgaste da viagem, os jogadores, assim que chegaram ao hotel, fizeram uma leve atividade física na academia do local. "Não dá para dormir agora, senão às 2 da manhã a gente está de pé. Tem de segurar um pouco e dormir mais tarde", disse o goleiro Jefferson.

Para o atacante Diego Tardelli, o prazer de servir a seleção brasileira acaba "neutralizando" o cansaço. "A viagem é muito longa e cansativa, mas ao mesmo tempo tem o prazer de estar com a seleção. Ainda mais sabendo que vamos jogar contra a Argentina", disse.

O segundo grupo de jogadores que chegará a China será composto por atletas que moram na Europa e o meia Everton Ribeiro, do Cruzeiro, que não conseguiu embarcar junto com os demais jogadores que atuam em clubes do Brasil porque no sábado jogou em Belo Horizonte contra o Internacional às 18h30 - a apresentação dos atletas no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, estava marcada para 23h25.

Na quarta-feira (8), chegarão os jogadores que foram convocados para substituir atletas machucados e que, por isso, solicitaram depois os vistos de entrada na China: Kaká, Souza, Juan e Rômulo, além de Marcelo Grohe, chamado para a vaga de terceiro goleiro após Jefferson sofrer uma luxação no dedo mínimo da mão esquerda (o botafoguense, no entanto, permanece no grupo).

Os líderes estudantis dos protestos em Hong Kong abriram neste domingo a porta ao diálogo com o governo local, após milhares de manifestantes pró-democracia se concentrarem no centro da cidade para denunciar os ataques cometidos contra o movimento.

O principal sindicato estudantil de Hong Kong, que suspendeu as negociações com o governo diante da falta de ação da polícia durante os ataques contra os manifestantes na sexta-feira, admitiu se reunir com as autoridades caso a omissão da polícia seja investigada.

"O governo deve mostrar seu compromisso com a investigação dos fatos (...) e dar uma explicação à opinião pública o mais rápido possível", disse a Federação de Estudantes de Hong Kong (HKFS), em referência às acusações de conluio entre as autoridades e a "tríade", a máfia chinesa.

As autoridades de Hong Kong negaram firmemente no sábado que o governo tenha recorrido à "tríade" para atacar os manifestantes. "Estas acusações são fabricadas e excessivas", disse o secretário de Segurança de Hong Kong, Lai Tung-Kwok.

"Quando o governo responder" sobre estes ataques, os estudantes estarão dispostos a negociar novamente", afirmou a HKFS.

A situação continua tensa nas três zonas ocupadas pelos manifestantes na ex-colônia britânica, onde os manifestantes reforçaram as barricadas por temer que se repitam os confrontos de sexta.

Na manhã deste domingo, oitavo dia da onda de protestos pró-democracia, a tropa de choque utilizou gás de pimenta e cassetetes para dispersar manifestantes que cercaram policiais no bairro comercial de Mong Kok, acusando-os de cooperar com membros da "tríade" na repressão aos protestos.

No bairro de Admiralty, próximo à sede do governo e local de acampamento dos manifestantes, milhares de pessoas protestavam sem violência e aos gritos de "paz".

"Os sentimentos estão a flor da pele esta noite (...), mas as pessoas seguem comportadas. Não é como em outros países, que queimam coisas e destroem veículos", disse Chris Ng, uma manifestante de 36 anos.

"A polícia utiliza gás lacrimogêneo e gás de pimenta contra estudantes pacíficos, mas não usa gás lacrimogêneo e gás de pimenta contra as pessoas que nos atacam" - denunciou por alto-falante Lau Tung-kok, entre aplausos da multidão reunida no centro da cidade.

O movimento pró-democracia ocupa vários pontos estratégicos nos bairros administrativos, financeiros e comerciais de Hong Kong, bloqueando avenidas vitais para a circulação na cidade de 7 milhões de habitantes.

A Anistia Internacional denunciou no sábado que mulheres que participaram das manifestações foram vítimas de agressões sexuais e assédio.

"Mulheres e meninas foram alvos de agressões sexuais, assédio e intimidação", assinalou a AI, acusando a polícia de faltar com seu dever de proteger os manifestantes na noite de sexta-feira diante dos ataques da "tríade".

O movimento pró-democracia exige a renúncia do chefe do executivo local, Leung Chun-yuing, considerado um fantoche de Pequim. A China aceita o princípio de eleições por sufrágio universal, mas conservando o controle das candidaturas.

Hong Kong, ex-colônia britânica, enfrenta a sua maior crise política desde a devolução à China, em 1997.

A "revolução dos guarda-chuvas", como é chamada nas redes sociais, tem uma grande repercussão no exterior, onde houve concentrações de apoio em vários países.

O espanhol Rafael Nadal não teve muito trabalho para avançar às quartas de final do torneio de Pequim, nesta quinta-feira, na China. Segundo cabeça de chave, ele venceu com facilidade o alemão Peter Gojowczyk por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, chegando à segunda vitória na chave de simples do torneio.

Se na semifinal de Doha (Catar) Nadal chegou a sair atrás no placar, perdendo o primeiro set para Gojowczyk, em Pequim ele não deu chance para o azar pontuando em 85% das vezes em que acertou o primeiro serviço. O alemão, número 111 do mundo, até teve três break points, mas todos foram salvos por Nadal.

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O espanhol joga em Pequim o seu primeiro torneio depois de um hiato de 13 semanas tratando uma lesão no punho. Vice no ano passado, ele segue na briga pelo segundo título da carreira em Pequim (o primeiro foi em 2005). Nas quartas de final, Nadal enfrenta o eslovaco Martin Klizan, número 56 do mundo, que acabou favorecido pela desistência do letão Ernests Gulbis, que se retirou quando perdia de 6/2 e 3/0 nas oitavas de final.

Se Gulbis, sétimo cabeça de chave, ficou pelo caminho por lesão, outros favoritos avançaram. Também nesta quinta-feira, o búlgaro Grigor Dimitrov fez um duplo 6/4 para eliminar o argentino Pablo Andujar, enquanto o checo Tomas Berdych, sexto do mundo, passou com 6/4 e 6/3 pelo sérvio Viktor Troicki, que jogava o torneio como convidado depois de cumprir um ano de punição por fugir de um exame antidoping.

O mundo da moda reconhece a grande capacidade da indústria chinesa embora alguns estilistas do país saibam que ainda falta um "toque italiano" para seu pleno desenvolvimento.

Para as empresas e estilistas produzir coleções de moda "made in China" é complicado devido aos tecidos, às barreiras comerciais e os problemas de imagem.

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Para a italiana Miuccia Prada, todas as marcas famosas recorreram à grande capacidade dos chineses para confeccionar roupas, um segredo muito bem escondido pela produção em massa.

Uma Wang, uma das criadoras chinesas mais conhecidas fora do país, produz cerca de 40% de suas peças na China e 60% na Itália.

A parte criativa, assim como a fabricação de seus modelos, é feita em Xangai, mas Wang passa metade de seu tempo em Milão para ficar perto de seus fornecedores.

"Uma roupa produzida por mim na China quando chega às lojas custa 30% mais", conta a estilista ao lamentar o sistema de impostos do país.

A China impõe uma alta taxação aos tecidos nobres, importados quase todos da Itália, o que pesa muito sobre o preço final.

"A capacidade de produzir, a costura, não são um problema na China. O que pesa são as fazendas, que provêm 100% da península. A China ainda não tem esse nível", explicou.

"Vivo em dois mundos, dois horários, duas culturas, duas cozinhas. É magnífico!", brinca.

O chinês Zhu Chongyun, que comprou este ano a marca italiana Krizia, também vive como sua compatriota: com os pés em dois continentes.

"Não quero que a ideia de que como Krizia é agora de um chinês se tornou asiática", disse Chongyun à AFP.

Há sete anos o empresário Alfred Chan, dono do grupo de Hong Kong Ports Design Ltd, estimulou às grandes empresas de moda chinesas que confiassem na mão de obra local.

Marcas como Armani, Burberry e Prada não sofreram por ter trasladado parte da produção para o país.

"São muito bons!", declarou Miuccia Prada ao jornal Wall Street Journal, em 2011.

Os acabamentos não só podem ser realizados na China, como é possível que a indústria vá nessa direção.

A crise mundial obrigou os donos de grandes fábricas a trabalhar com a China para baixar custos e ao mesmo tempo o rápido enriquecimento de parte da população tornou os chineses atores-chave no mercado da moda.

Estimativas mostram que as compras de chineses realizadas no próprio país somadas às feitas no exterior representam 50% do volume de negócios do setor da alta moda.

Para a luxuosa empresa Ports 1961, que há dois anos mudou-se de Hong Kong para Milão, é necessário trabalhar na Itália.

"Trabalhamos com tecidos muito caros", explicou Salem Cibani, presidente da marca.

"Na Itália, o nível do trabalho manual é muito alto, tanto a nível artesanal como de estilo. Isso não consegue ser imitado pela China", explicou.

"Custa caro realizar estes produtos na Itália, mas esse é seu grande valor", resumiu.

Um sufoco no segundo set não impediu Maria Sharapova de se classificar para as quartas de final do Torneio de Pequim, competição de nível Premiere e disputada sob piso rápido. Nesta quarta-feira, a número 4 do mundo avançou na China ao derrotar a espanhola Carla Suárez Navarro por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/6 (7/3), em 1 hora e 40 minutos.

Sharapova dominou o primeiro set da partida, converteu os dois break points que teve e o venceu por 6/1. Depois, a russa parecia caminhar para uma vitória tranquila ao obter a primeira quebra de serviço da segunda parcial. Suárez Navarro, porém, devolveu a quebra e levou a parcial para o tie-break, quando Sharapova voltou a se impor e assegurou a sua vitória.

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Assim, a russa fez 2 a 1 no confronto direto com Suárez Navarro e se vingou da derrota no confronto anterior, no Torneio de Montreal deste ano. Garantida nas quartas de final, Sharapova agora vai medir forças com a vencedora da partida entre a alemã Angelique Kerber, número 10 do mundo, e a russa Svetlana Kuznetsova, 27ª colocada no ranking.

A checa Petra Kvitova se garantiu nesta quarta-feira nas oitavas de final em Pequim. A número 3 do mundo derrotou a chinesa Shuai Peng, 24ª colocada no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, em 1 hora e 6 minutos.

Embalada pelo título do Torneio de Wunhan na semana passada, Kvitova agora terá pela frente a norte-americana Venus Williams, ex-número 1 do mundo e 19ª colocada no ranking.

Na luta para assegurar a sua classificação para o Masters da WTA, que reunirá as oito melhores tenistas da temporada em Cingapura, a dinamarquesa Caroline Wozniacki sofreu um revés nesta quarta-feira. A número 8 do mundo foi eliminada em Pequim ao perder para a australiana Samantha Stosur, 21ª colocada no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (11/9).

Nas oitavas de final, Stosur vai medir forças com a francesa Alize Cornet, número 20 do mundo, que venceu a norte-americana Lauren Davis, 55ª colocada no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1.

Cabeça de chave número 1 do Torneio de Pequim, Novak Djokovic confirmou o seu favoritismo sem maiores problemas nesta quarta-feira para avançar no ATP 500 chinês. O tenista sérvio venceu o canadense Vasek Pospisil por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/5, e foi às quartas de final da competição.

Líder do ranking mundial, Djokovic assim se credenciou para enfrentar na próxima fase o vencedor da partida entre o búlgaro Grigor Dimitrov, quinto cabeça de chave, e o espanhol Pablo Andujar. Contra um destes rivais, o sérvio defenderá o seu excelente retrospecto em Pequim, onde está invicto e acumulou nesta quarta-feira a sua vitória seguida - ele busca o seu quinto título deste torneio.

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Djokovic voltou a jogar em Pequim depois de ter disputado anteriormente nesta temporada o US Open, em Nova York, onde foi surpreendido pelo japonês Kei Nishikori nas semifinais. Antes de derrotar Pospisil, o número 1 do mundo havia superado na estreia na China o espanhol Guillermo García-López, com facilidade, por 6/2 e 6/1.

No duelo desta quarta, Djokovic esteve absoluto com o saque na mão no primeiro set. Sem oferecer nenhuma chave de quebra de serviço ao canadense, atual 41º colocado do ranking mundial, ele aproveitou dois de três break points para assegurar a vantagem inicial de 6/3.

Já na segunda parcial, Djokovic chegou a ter o saque quebrado por uma vez, mas evitou uma possível reação do adversário ao ser feliz em duas de seis chances de vencer games no serviço do canadense, liquidando assim a fatura em 7/5, após uma hora e 25 minutos de disputa.

O governo central da China está impedindo a transmissão de notícias sobre os protestos pró-democracia em Hong Kong para o restante do país, em uma restrição tão ampla que nenhuma imagem das manifestações apareceu na mídia estatal. A esforço de controle do governo é tanto que pelo menos um homem foi detido por ter publicado informações sobre os acontecimentos.

Por outro lado, a imprensa de Hong Kong tem feito transmissões ao vivo e contínuas, mostrando estudantes desarmados tentando se proteger do gás lacrimogêneo e de pimenta com guarda-chuvas. Os manifestantes pedem mais democracia na ex-colônia britânica.

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Esse contraste destaca as divergências no acordo de "um país, dois sistemas" que o Partido Comunista da China estabeleceu quando negociou o retorno de Hong Kong ao país, em 1997. A situação também reflete a extrema sensibilidade de Pequim à possibilidade de os protestos chegarem ao continente.

"As autoridades veem isso como questão de vida ou morte", afirmou Zhao Chu, colunista e analista independente que vive em Xangai. "Eles não veem isso como uma questão local, mas sim como um estopim que pode acabar com o mundo deles", acrescentou.

Em Hong Kong, os canais de televisão NOW e Cable TV têm feito coberturas em tempo real dos eventos e mostraram na última semana estudantes invadindo edifícios do governo e confrontos entre os jovens e policiais. O jornal local Apple Daily, por sua vez, tem em seu site um serviço que mostra imagens aéreas da multidão, capturadas por um drone.

Na China central, porém, as autoridades controlam a narrativa e qualquer informação sobre os protestos. A cobertura das manifestações tem sido limitada a âncoras de televisão lendo textos breves sem imagens ou fotos. Os relatos mencionam reuniões ilegais de pessoas em Hong Kong e esforços das autoridades para dispersá-las.

Também há censura nos microblogs, que impedem a publicação de expressões como "gás lacrimogêneo". O serviço de compartilhamento de fotos Instagram foi fechado na China durante o fim de semana.

O ativista Wang Long, que postou notícias sobre os protestos no serviço de mensagens WeChat, foi detido na segunda-feira na cidade de Shenzhen por suspeita de causar problemas, segundo seu advogado, Fan Biaowen.

"A maioria do público chinês não sabe o que está acontecendo em Hong Kong", afirmou o professor de jornalismo Zhan Jiang, que vive em Pequim. Fonte: Associated Press.

O líder do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, recusou-se a se reunir com manifestantes pró-democracia antes do prazo final, encerrado à meia-noite (horário local) desta terça-feira (30), apesar das ameaças dos ativistas de expandir os protestos que têm obstruído as ruas com dezenas de milhares de pessoas, no mais duro desafio à autoridade de Pequim desde que a China retomou o controle do ex-território britânico, em 1997.

Os manifestantes fizeram contagem regressiva até a chegada da meia-noite, mas não tomaram nenhuma ação imediata. Eles querem a reversão da decisão do governo chinês de fazer a triagem de todos os candidatos nas primeiras eleições diretas no território, marcadas para 2017, medida que veem como um repúdio à promessa de que o chefe do Executivo seria escolhido por meio de "sufrágio universal".

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A rejeição de Leung às exigências dos estudantes frustraram as expectativas de uma rápida resolução para o impasse, que já dura cinco dias, e tem bloqueado ruas da cidade e obrigado algumas escolas e escritórios a fechar.

Não estava claro que ações os manifestantes tomarão a seguir, já que eles não fizeram discursos ou declarações oficiais.

Mais cedo nesta terça-feira, Alex Chow, secretário-geral da Federação dos Estudantes de Hong Kong, o organizador do boicote universitário às aulas que levou aos protestos de rua, disse que os estudantes consideravam várias opções se suas exigências não fosse atendidas, dentre elas ampliar os protestos, convocar uma greve dos trabalhadores e a ocupação de prédios do governo.

O governo chinês tem considerado ilegais os protestos estudantis, embora até agora não tenha adotado atitudes de intervenção, deixando que as autoridades de Hong Kong lidem com a crise.

A polícia continuava a usar uma abordagem mais leve com os manifestantes, depois de ter usado gás lacrimogêneo e spray de pimenta no final de semana, sem conseguir expulsar as dezenas de milhares de pessoas que ocupavam as ruas perto da sede do governo. Agora, as manifestações se espalham pelo distrito financeiro e outras áreas da cidade.

O Occupy Central, o amplo movimento de desobediência civil, disse em mensagem no Twitter que os manifestantes exigem democracia de verdade e a renúncia de Leung. O grupo disse que vai "anunciar seus planos de desobediência civil" na quarta-feira.

Mas a liberdade de imprensa e nas redes sociais dá aos manifestantes uma exposição que pode ajudar a evitar que a China reprima os protestos da mesma forma que faz com minorias em áreas remotas e dissidentes que vivem na China continental, onde a divergência pública geralmente é duramente punida. Fonte: Associated Press.

O secretário do Tesouro dos EUA, Jacob Lew, e o vice-primeiro-ministro da China, Wang Yang, discutiram uma série de questões econômicas em um telefonema neste domingo (28), informaram autoridades do Tesouro americano. Entre os assuntos abordados, foi dado ênfase à importância de a China promover mudanças em seu câmbio, para uma taxa determinada pelo mercado, disseram as fontes.

A conversa entre Lew e Wang Yang tinha por objetivo preparar as negociações formais que deverão acontecer quando o presidente dos EUA, Barack Obama, viajar para a China, em novembro. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Dos parques de Pequim aos arranha-céus de Xangai, das fábricas de Cantão aos karaokês de Macau, os chineses cantam sem parar "Xiaopingguo" (Pequena Maçã), uma música que, para muitos, será a sucessora de "Gangnam Style" na Ásia.

Os autores deste inesperado hit são Xiao Yang e Wang Taili, os "Chopstick brothers", dois profissionais do vídeo na internet que na verdade não são nem irmãos, nem compositores. A música tinha o objetivo de promover seu último filme.

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No entanto, ao ouvir apenas uma vez "Xiaopingguo", ela não sai da cabeça. Os críticos falam inclusive de "intoxicação mental".

"Esta música é fácil de acompanhar, o ritmo é básico e repetitivo. Mesmo as mulheres idosas nos jardins públicos a aprendem rapidamente", explica Zeng Qiumei, uma jovem da província de Sichuan.

Apesar da censura ao YouTube na parte continental da China, o vídeo já ultrapassou dois milhões de acessos no site.

Nos sites chineses, no entanto, "Pequena Maçã" arrasa: sohu.com (20 milhões de visitantes), iqiyi.com (12 milhões), youku.com (7 milhões).

Xiao e Wang, nus em um delirante jardim do Éden com maçã e serpente incluídas, protagonizam a sequência de seis minutos, na qual aparece inclusive Bae Seul-Ki, uma estrela do K-pop, a música pop sul-coreana.

Sucesso mundial?

Na China, "Xiaopingguo" é ouvida por toda parte (nos celulares, em shoppings, discotecas, academias de ginástica...) e inclusive a polícia de Shandong (leste) a utilizou para advertir sobre as fraudes bancárias.

"Modificamos a letra para sensibilizar a população", explicou um policial à rede de televisão estatal CCTV.

O Exército Popular de Libertação também entendeu rapidamente o potencial do ritmo da canção. O gabinete militar da cidade de Xian (norte) se converteu no centro das atenções depois de divulgar um vídeo patriótico de recrutamento com a música como pano de fundo.

Soldados, comissárias de bordo, trabalhadores, bombeiros e estudantes, entre outros, protagonizam uma incontável série de vídeos caseiros na internet, nos quais dançam ao ritmo do sucesso chinês.

Uma paródia reúne o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, Barack Obama, Vladimir Putin, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, também originário da pátria do K-Pop.

Mas para além do sucesso no país asiático os especialistas duvidam que se torne um fenômeno planetário como "Gangnam Style", do sul-coreano PSY, muito ocidentalizado.

Para Hao Fang, famoso crítico musical chinês, "Xiaopingguo retoma o ritmo disco dos anos 1980 e 1990 na China. Isso a impede de rivalizar com os sucessos mundiais".

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Os contratos futuros de petróleo operam em alta nesta terça-feira (23), após o índice de gerentes de compras (PMI) do setor industrial da China subir para 50,5 em setembro, de 50,2 em agosto, segundo números preliminares do HSBC. A tendência de alta também é direcionada por tensões geopolíticas no Oriente Médio.

Os Estados Unidos lançaram ataques aéreos contra vários alvos na Síria, com o objetivo de combater extremistas do movimento Estado Islâmico. Embora a Síria não seja um grande país produtor de petróleo, as ofensivas representam uma intensificação das tensões na região, o que poderia acrescentar algum prêmio de risco para os preços do petróleo.

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Analistas alertam, no entanto, que os ganhos de preços nesta terça-feira podem ser de curta duração. "Se os dados positivos divulgados pela China serão suficiente para dissipar quaisquer preocupações sobre a demanda é algo duvidoso", disseram analistas do Commerzbank em nota a clientes.

Três agências de energia reduziram suas previsões para a demanda mundial de petróleo no mês passado, e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) indicou que pode precisar cortar a produção no próximo ano para lidar com o excesso de oferta.

Às 7h35 (de Brasília), o Brent para novembro subia 0,32%, a US$ 97,28 por barril, enquanto o petróleo para novembro negociado na Nymex avançava 0,42%, a US$ 91,25 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em dia repleto de zebras, o Torneio de Wuhan, na China, perdeu nesta terça-feira sua grande favorita ao título. A cabeça de chave número 1 Serena Williams precisou abandonar ainda no primeiro set em sua estreia e está eliminada da competição. Melhor para a francesa Alize Cornet, que perdia por 6 a 5, mas acabou garantindo vaga na terceira rodada da competição.

Serena pediu tratamento médico quando sacaria para fechar o primeiro set e não teve condições de voltar à quadra. O motivo do abandono da líder do ranking mundial não ficou claro. Vale lembrar que a norte-americana conquistou o US Open há apenas duas semanas.

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Por outro lado, Cornet superou Serena Williams pela terceira vez nesta temporada, sendo que as anteriores foram em Dubai, em fevereiro, e na terceira rodada de Wimbledon. Com o triunfo desta terça-feira, ela enfrentará na próxima fase do torneio chinês a belga Kirsten Flipkens, que passou pela australiana Jarmila Gajdosova por 2 a 1: 6/3, 3/6 e 6/3.

Se a cabeça de chave número 1 caiu nesta terça, a número 2 não fez diferente e também acabou eliminada do Torneio de Wuhan. A romena Simona Halep não resistiu à espanhola Garbine Muguruza e perdeu por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 2/6, 6/2 e 6/3, em 1h56min de partida. Muguruza agora terá pela frente a ucraniana Elina Svitolina.

Halep até teve certa facilidade para vencer o primeiro set em 35 minutos, mas a partir daí encontrou dificuldade para impor uma boa sequência. Na segunda parcial, perdeu os quatro primeiros games, enquanto na terceira acabou sendo batida nos quatro últimos.

Definitivamente não foi um bom dia para as cabeças de chave, uma vez que a décima favorita do torneio também foi eliminada. A sérvia Jelena Jankovic perdia por 4 a 1 no primeiro set para a norte-americana Coco Vandeweghe quando precisou abandonar. Vandeweghe pegará na terceira rodada a francesa Caroline Garcia.

A terça-feira de pesadelo para as favoritas teve sequência com as quedas da italiana Sara Errani (11.ª cabeça de chave), da russa Ekaterina Makarova (13.ª) e da alemã Andrea Petkovic (16.ª). Somente a dinamarquesa Caroline Wozniacki (8.ª) saiu vencedora ao bater a espanhola Carla Suárez Navarro por 2 sets a 1, com parciais de 6/1, 3/6 e 7/6 (7/4).

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