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O CEO da TIM Brasil, Pietro Labriola, disse que a companhia avalia a possibilidade de atuar com serviços financeiros, transformando o plano pré-pago em cartões de débito.

A ideia seria a de monetizar a base de clientes, usando o crédito da recarga dos planos pré-pagos para aquisição de produtos e serviços, como um cartão de débito. "No futuro, eu gostaria de transformar o pré-pago no cartão de débito. Não estamos falando de pessoas da classe A-B que sacam R$ 10 mil, mas de pessoas que sacam volumes menores", informou Labriola.

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"Estamos avaliando os modelos de negócio e algumas parcerias", anunciou o executivo, em um encontro com a imprensa em São Paulo, na quinta-feira (5). "Estamos trabalhando para oferecer nossos serviços básicos, que mantêm a TIM Brasil, mas também estamos olhando outras oportunidades", esclareceu o CEO, afirmando que os detalhes devem ser apresentados em 11 de março, quando a empresa apresentará seu novo plano estratégico de negócios, em Milão.

O executivo também disse que as empresas do setor deveriam deixar de competir entre si e entender que a concorrência, na verdade, é "a cerveja, o cigarro" e outros gastos pequenos da rotina dos clientes.

Segundo ele, os clientes brasileiros são usuários ativos de dados de celulares, o que representa uma "oportunidade muito grande" para o setor. "Se você quer dados, gigas a mais, precisa pagar por isso. Não posso oferecer o mesmo preço para sempre", ressaltou. "Há quatro anos, o consumo médio de internet móvel do brasileiro era de 150 megabytes. Hoje, no pré-pago passa de 2 gigabytes. E o preço é o mesmo", disse.

Segundo Labriola, outro serviço que deveria ter sua tarifa revisada é o de SMS. "Qual é o serviço mais antigo em um celular? O SMS. Ele é usado hoje em dia para certificações de aplicativos, bancos... é a única modalidade para certificar se você é você mesmo. É barato, mas tem que mudar isso. É um modelo velho de negócio", disse.    

Compra da Oi

Labriola também confirmou que a TIM Brasil vai considerar comprar a unidade móvel da Oi caso seja colocada à venda. "Se uma frequência está à disposição, você tem que avaliar. Há cinco anos atrás, ninguém falava em comprar só o móvel", disse.

As declarações foram feitas alguns dias depois que o vice-presidente de operações da Oi, Rodrigo Abreu, que é ex-CEO da TIM Brasil, confirmou a contratação de consultores financeiros para avaliar a unidade móvel.

Da Ansa

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De olho nos descontos da Black Friday, desta sexta-feira (29), consumidores que aguardavam por preços atrativos na rede lojista do Centro do Recife relatam frustração durante a procura. Parte dos clientes afirma que a expectativa cedeu lugar para a decepção, enquanto outros garantem que ainda assim vão aproveitar.  

"No geral são poucas promoções. Eu percebi que no início do mês alguns produtos aumentaram", conta a jornalista Amanda Vila Nova. Desde o início do ano, ela 'namora' um ventilador que custa R$ 100 e aguardou a data para adquiri-lo. Segundo Amanda, o eletrodoméstico aumentou R$ 30 no início deste mês e para a Black Friday o preço original foi retomado. Assim, classifica como "balela" a proposta das lojas.

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Para a cuidadora de idosos Maria Fernandes, a procura por um conjunto de armários para renovar a cozinha foi decepcionante. "Essa promoção é enganosa. Eles tiram no preço e colocam na entrega e na montagem", afirma. 

No entanto, há quem aproveite os descontos para obter produtos que já estavam precisando ser comprados. Para manter os treinos na academia, a vendedora Rosemary Silva foi atraída pelas propagandas e visitou lojas em busca de um tênis. "Pelo que vi nos comerciais da TV, os preços eram bons. Daí vim conferir para ver se era verdade e até que tem uns tênis em conta", pontuou.

Já o vigilante Edson Pedro garante que, mesmo com "os preços iguais aos da semana passada", não encerra esta sexta-feira (29) sem deixar de comprar. Ele pegou o dinheiro de uma indenização para trocar a mobília da sua casa e da mãe com aproximadamente sete produtos. Carregando uma listinha no bolso, Edson pula de loja em loja com o objetivo de iniciar 2020 com a casa renovada. 

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A Caixa lançou um aplicativo financeiro chamado “CAIXA Tem”, no qual clientes de baixa renda e beneficiários de programas sociais vão poder fazer pagamentos de contas, transferências e consultas sociais relacionadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ao Bolsa Família.

Segundo o banco, a plataforma é mais simples que similares e tem baixo consumo do pacote de dados. “O app foi desenvolvido para possibilitar a inclusão financeira e ampliar o acesso aos serviços da Caixa por pessoas que têm celulares mais simples”, diz a Caixa em nota.

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Para utilizar o aplicativo, o usuário insere o CPF e a mesma senha que utiliza para realizar transações. O produto é visualmente parecido com o WhatsApp e permite a transferência de recursos com a leitura de QR Code, navegação por comando de voz e leitura das conversas em voz alta. O app estará disponível na versão Beta, inicialmente para 10 mil clientes, no sistema Android.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que o novo aplicativo considera o perfil do público. “Boa parte desses clientes utiliza serviços específicos da Caixa, como os de consulta e pagamento de benefícios sociais. O ‘Caixa Tem’ foi pensado para facilitar ainda mais o acesso a esses serviços, com operações mais simples e alinhadas às reais necessidades da população mais humilde”, acrescentou.

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), abriu um processo contra uma loja conceito da Hering, em São Paulo. A suspeita é de uso indevido de dados. Na última segunda-feira (2), o órgão instaurou um processo para investigar indícios de coleta de informações dos clientes sem o consentimento prévio.

A Hering Experience, localizada no Morumbi Shopping, faz uso de uma tecnologia específica para melhorar a experiência do usuário. A loja possui câmeras de reconhecimento facial que, além de identificar quais lugares com maior circulação de pessoas, também captam as reações dos consumidores às peças em exposição. Dessa forma é possível saber se determinado conjunto de roupas está sendo mais aceito ou não desperta tanto interesse. 

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A prática acabou não sendo vista com bons olhos pelo DPDC, que pediu explicações sobre o destino dos dados coletados. O órgão do Ministério da Justiça quer entender com quem seriam compartilhadas essas informações. Uma das preocupações do órgão do governo é que, no futuro, esses dados sejam usados para a criação de algum tipo de publicidade personalizada sem o consentimento dos analisados.

Além do DPDC, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) também alerta para um risco à privacidade dos clientes que frequentam a loja. Se for considerada culpada, a Hering poderá ser multada em até R$ 97 milhões.

O que diz a empresa

Ao ser procurada para prestar esclarecimentos, a Cia Hering, responsável pela gestão da marca, afirmou que "diferentemente do que foi apontado, (a Hering) não realiza reconhecimento facial, mas, sim, detecção facial, por meio do qual estima apenas o gênero, a faixa etária e o humor dos consumidores, de forma anônima". 

De acordo com o jornal O Globo, a empresa afirma que esses dados  "não são tratados, armazenados ou compartilhados com terceiros", e que as informações são usadas apenas para gerar estatísticas que ajudem a entender os padrões de consumo da loja. "Sendo assim, não é necessário que se obtenha consentimento prévio do consumidor, assim como também afirma não haver violação dos direitos dos seus clientes", afirma a Hering.

Começa, nesta quarta-feira (31), o recadastramento dos clientes de serviços de telefonia celular pré-paga em 10 estados. A atualização é obrigatória para quem possui pendências cadastrais. Os clientes com algum tipo de pendência receberão uma mensagem (SMS), informando que precisam fazer um novo cadastro. Quem não fizer o recadastramento no prazo estipulado pela operadora terá a linha bloqueada enquanto o cadastro não for atualizado.

O recadastramento será aplicado aos clientes dos estados do Acre, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Tocantins e Santa Catarina.

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Para atualizar os dados, o consumidor que receber a mensagem de aviso deverá entrar em contato com a central de atendimento telefônico da sua operadora e estar preparado para informar nome completo, número de CPF (no caso de pessoa física) e o endereço completo com CEP.

Esta e a segunda etapa do recadastramento que começou em abril na região do DDD 62, em Goiás. Agora, o recadastramento está sendo estendido para todos os municípios goianos e para outros nove Estados. Em 2 de setembro, o recadastramento será ampliado para todo o Brasil.

De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel de Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), o objetivo do recadastramento é dar mais segurança e transparência para os usuários e a sociedade. "A iniciativa atende ao que foi determinado pela Lei 10.703/2003 e pela resolução 477/2007, da Anatel, para que as operadoras mantenham o cadastro atualizado de seus clientes na modalidade pré-paga", informou o sindicato.

Após a fase de recadastramento dos clientes, as operadoras de telefonia celular irão implementar novo modelo de cadastro para novas ativações de celulares pré-pagos.

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O resultado da perícia sobre os lençóis supostamente contaminados, encontrados na unidade de Prazeres da Narciso Enxovais, no dia 21 de março, foi divulgado. Em coletiva, realizada nesta quinta-feira (4), a Polícia Civil (PC) apontou que as manchas encontradas não eram de sangue ou produto químico que pudesse causar danos à saúde dos clientes. Ainda assim, a empresa pode ser multada.

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A delegada Beatriz Gibson esclareceu que as manchas advêm dos próprios procedimentos da indústria têxtil. Ela apontou que questões de limpeza são responsáveis por seu surgimento.

Sobre as etiquetas de contaminação encontradas nos tecidos, a delegada explicou que trata-se de uma indicação sobre as falhas nas fibras. Tanto a indústria, quanto a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), utilizam o termo 'contaminado' para produtos de segunda linha, com excesso ou diminuição das fibras, e mais de 35 pontos de falha por m².

Mesmo assim, a Narciso Enxovais não deixou as avarias explícitas aos consumidores, por isso, pode ser multada entre R$ 40 mil e R$ 50 mil pelo Procon. Além disso, um de seus representantes pode ser detido de três meses a um ano.

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--> Narciso Enxovais diz que lençóis não oferecem risco

--> Loja vendia lençóis suspeitos de contaminação em PE

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou nesta terça-feira, 21, que o banco fará um grande programa de recuperação de crédito para tentar resolver dívidas de 3 milhões de clientes. A expectativa da instituição é recuperar pelo menos R$ 1 bilhão em créditos que já estavam fora do balanço, lançados como prejuízo.

"Vamos dar descontos de 40% a 90% nessas dívidas. São débitos de 300 mil empresas e 2,7 milhões de pessoas físicas. E 90% dessas dívidas são inferiores a R$ 2 mil", disse o presidente da Caixa ao chegar para reunião no Ministério da Economia.

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Crédito imobiliário

Guimarães disse que o banco irá abrir uma nova linha de crédito imobiliário que irá cobrar juros baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais uma taxa. Atualmente, as linhas de habitação do banco cobram juros com base na taxa referencial TR - atualmente zerada - mais uma taxa. Segundo ele, a nova linha terá R$ 10 bilhões podendo financiar até 46 mil imóveis.

"Essa modificação tornará mais fácil securitizar essa carteira. O mercado compra uma linha de IPCA, mas não compra uma linha de TR", explicou Guimarães.

De acordo com ele, essa nova linha terá funding com recursos da poupança e o banco fará um hedge em seu balanço para absorver eventuais flutuações do IPCA ao longo das operações que normalmente têm prazos de até 30 anos. "O potencial de 46 mil imóveis significa atender até 400 mil pessoas."

Com dois tatuadores ao lado de fora da pizzaria Blaze, localizada no Estado norte-americano de Iowa, a empresa propôs até 48 pizzas de graça aos clientes que tatuassem seu logotipo. Com a iniciativa, 65 aderiram a promoção no último sábado (6) e pareceram satisfeitos com a combinação.

A dona do estúdio de tatuagem que participou da promoção explicou à imprensa local as duas opções de arte disponíveis aos clientes: 'chamas laranja', pelo valor de US$ 40 (R$ 154) e 24 pizzas grátis; e a logo completa da marca, por US$ 65 (R$ 215), com direito a 48 pizzas.

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Como cada pizza custa aproximadamente U$ 8,33, os tatuados economizaram cerca de US$ 200 (R$ 774) e US$ 400 (R$ 1.549), dependendo da escolha do desenho, apontou as informações do portal Extra.

A ideia veio do pizzaiolo da Blaze e aprendiz de tatuador. Para Jesse Davis, apenas os frequentadores fiéis topariam participar, entretanto, a promoção "simplesmente pegou fogo". Nick Cooper, de 20 anos, um dos clientes que aceitou a iniciativa, afirmou: "Você normalmente gasta dinheiro em um ou outro, mas agora pode gastar em ambos", e revelou que pretende dar uma festa no estabelecimento.

Um comerciante da cidade de Sarzana, na Itália, chamado Giulio Soresina, começou a cobrar 10 euros de clientes que quiserem provar os sapatos e as roupas de suas lojas.

O valor, que é descontado do preço final caso a compra seja efetuada, é uma forma de evitar que as pessoas entrem nas lojas apenas para experimentar as peças e depois adquiram o mesmo produto, por um preço mais barato, na internet.

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Soresina dirige dois negócios no centro da cidade há 33 anos e anunciou a iniciativa com diversas placas nas vitrines. "Tinha gente que voltava várias vezes, provava, media, fotografava e não comprava", explica. "Chegamos ao ponto de fazer o cliente experimentar 14 pares de sapato em uma mesma manhã, sem vender nenhum", continua.

"Eu coloquei as placas para afastar os espertinhos, e desde quando peço 10 euros, muitos foram embora e as vendas aumentaram", conclui. 

Da Ansa

Um vídeo inusitado vem chamando a atenção dos internautas desde o início desta semana, quando começou a bombar nas redes. Uma câmera de segurança flagrou o momento em que um bar de Nova Serrana, Minas Gerais, é assaltado. No entanto, o que chama a atenção é o fato de um dos clientes não ter percebido a ação do bandido e nem a movimentação dos outros clientes, por estar vidrado usando o seu celular.

O fato aconteceu na noite do último sábado (21), de acordo com informações da Polícia Militar. Segundo afirmações de testemunhas ao site Estado de Minas, um assaltante roubou uma bolsa de uma das vítimas que continha celular, documentos e R$ 200 em dinheiro. Não foi especificado se o homem levou a renda do bar.

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Esse poderia ser classificado como apenas mais um ato de assaltantes na região, se não fosse o fato do homem, que estava no balcão do estabelecimento, continuar mexendo no celular, aparentemente sem perceber de fato o que estava acontecendo, enquanto outras pessoas haviam se deitado no chão enquanto o assaltante agia. Somente depois de alguns segundos que o suspeito evadiu-se do local montado numa motocicleta é que o cliente percebe que o que aconteceu no bar e tenta se esconder.

O Estado de Minas conseguiu falar com a proprietária do bar, que contou como tudo aconteceu. Segundo ela, o bandido havia gritado "assalto" do lado de fora do estabelecimento, "por isso que o pessoal na porta se deitou e ele (o rapaz distraído) não percebeu", disse a mulher que não quis se identificar.

A dona do bar contou ainda que "o mais engraçado é que depois que o assalto acabou, ele viu o que estava acontecendo e entrou para a minha casa correndo para se esconder".  

Com a repercussão do flagra, algumas teorias surgiram, dentre elas a que o cliente conhecesse o assaltante e fosse cúmplice. No entanto, essa hipótese foi descartada pela mulher, dona do estabelecimento. "Ele é um rapaz muito trabalhador, humilde e não tem nenhuma relação com o crime", confirma.

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O aposentado Carlos Alberto (de camisa azul) passou a receber atendimentos de saúde nas próprias farmácias. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

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Disposto a uma conversa agradável e sempre pronto para compartilhar uma boa piada, o aposentado Carlos Alberto Fernandes Seixas, de 56 anos, reflete bem-estar. Além da feição feliz, o recifense demonstra uma saúde admirável e revela ser um dos brasileiros que não abrem mão de manter consultas médicas rotineiras. Ele entende que cuidar do próprio corpo, sob orientações de profissionais especializados, é fundamental para quem almeja uma boa condição física. Mais do que isso, Paulo também faz questão de praticar exercícios com regularidade, guardando um carinho especial pelas suas indispensáveis caminhadas em ruas da Zona Norte da capital pernambucana.

Morador do tradicional bairro de Casa Amarela, um dos mais populosos do Recife, ele revela que - entre uma caminhada e outra - um endereço é destino obrigatório na sua rota. Há pelo menos dois anos, ele frequenta com regularidade uma das farmácias da rede Pague Menos. Na unidade, o aposentado descobriu e incluiu em sua rotina os atendimentos clínicos realizados por farmacêuticos, que vão de testes rápidos, como o de glicemia, até aferição de pressão arterial. Sua confiança pelo serviço ganhou mais força quando, ao ser orientado por um desses profissionais, checou uma informação junto a sua médica.

“Uma pessoa maravilhosa é o Adriano, o farmacêutico que me atende sempre. Inclusive, tive um problema na próstata; falei com Adriano, ele viu todos os exames e informou que estava tudo bem comigo. Como sou exigente, levei os exames para a minha médica, que confirmou e elogiou o serviço da farmácia. Isso me fez dar mais crédito ainda. É uma prova de que o serviço farmacêutico mudou, antigamente os farmacêuticos apenas entregavam o remédio para comercializar. Hoje, no entanto, eles olham o lado humano do cliente. Estou tendo um atendimento maravilhoso”, conta o aposentado.

Cliente assídua da farmácia, assim como Seu Carlos, a dona de casa Valdenice Almeida, 69 anos, também adotou o serviço farmacêutico. Ela reside no bairro há 18 anos, mas só há cerca de três anos passou a ter orientação sobre saúde na própria unidade. “Passo aqui, faço aferição e recebo muitas informações. Antes, o cliente só consumia remédio, mas após esse serviço ficou muito melhor. A gente compra e ainda cuida da nossa saúde. O próprio atendimento melhorou”, opina.

 Outro cliente que passou a receber atendimentos farmacêuticos regularmente, o aposentado José Arthur de Sá, 73, acredita que o serviço é um diferencial importante no concorrido mercado de farmácias. Sempre que volta da academia onde pratica exercícios físicos, Seu José faz questão de entrar na unidade recifense para realizar exames rápidos ou simplesmente bater um papo descontraído com a equipe farmacêutica. Na sua ótica, esse tipo de emprendimento não é um simples ponto comercial; é também, para ele, um espaço de saúde que tem o objetivo de contribuir para a população brasileira.

“Diariamente, mais ou menos umas 10h, passo aqui para comprar produtos. Além disso, no meio da semana, venho aferir a pressão e fazer um exame rápido. Preciso me cuidar porque tenho 73 anos e quero ter um final feliz de vida" afirma José, que ainda elogia as conversas e orientações atenciosas dos farmacêuticos.

  

O aposentado José Arthur de Sá incluiu em sua rotina a assistência farmacêutica / Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Todo esse serviço clínico aplicado desde 2014 pelas grandes redes era chamado por especialistas do segmento como “revolução silenciosa”. Hoje, no entanto, a revolução já ecoa em alto tom por muitas unidades. Encabeçada pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a ação pretende massificar nos estabelecimentos o serviço de saúde no âmbito da assistência farmacêutica. Empresas do setor estão recebendo consultoria sobre a iniciativa, bem como profissionais da área têm à disposição inúmeras capacitações contínuas - que facilitam a adequação à essa nova realidade de mercado -. O conjunto dessas ações impacta, consequentemente, nas esferas econômica, profissional e - principalmente -na saúde dos clientes. Praticamente, todos os serviços são gratuitos. 

Adriano Costa, o farmacêutico elogiado por Seu Paulo e outros clientes, acredita que os atendimentos começaram a modificar a formação dos profissionais da área. De acordo com ele, o mercado não tem espaço para um farmacêutico que se atenha apenas a vender ou encontrar o produto do cliente na prateleira. É preciso, sobretudo, segundo Adriano, se enxergar como profissional da saúde, que tem um papel importante em prol do bem-estar da sociedade.

>> Fortalecimento das salas clínicas e um mercado que propaga saúde

De acordo com a Abrafarma, a quantidade de estabelecimentos com salas onde são realizados os serviços farmacêuticos mais do que dobrou nos últimos 12 meses. O número saiu de 605 para 1.670 unidades, que corresponde a um avanço de 176%. Ainda segundo a Associação, a previsão é que, até o final deste ano, sejam realizados 2,6 milhões de atendimentos nas grandes redes de farmácias. Essa estimativa otimista reflete explicitamente o crescimento exponencial desse tipo de atividade, uma vez que a projeção representa praticamente o dobro do número de ações registradas em 2017 no setor: 1,4 milhão de atendimentos.

Os levantamentos da Abrafarma ainda vislumbram uma expansão nos serviços realizados nas unidades, principalmente os que são considerados como "avançados". Segundo a instituição, dos 1.670 estabelecimentos que dispõem de salas clínicas, mais de 900 contam com oito programas de saúde apontados nessa categoria. A projeção é que, até o final de 2018, esse número passe de 2 mil estabelecimentos. 

 

Na Pague Menos, o serviço de atendimento farmacêutico, iniciado em 2014, foi batizado de 'Clinic Farma'. A rede estipula que realizou, apenas no primeiro semestre deste ano, cerca de 3 milhões de procedimentos clínicos, duas vezes mais do que o ano passado. Das quase mil lojas da rede distribuídas em 26 estados brasileiros, mais de 700 unidades contam com salas clínicas. De acordo com a gerente nacional da Clinic Farma, Socorro Simões, todo o trabalho voltado para a saúde, além de ser uma exigência do mercado farmacêutico, empodera os profissionais da área e fideliza ainda mais a relação da empresa com os clientes.

“Cada vez mais, queremos levar saúde à população brasileira - que está sempre procurando esse serviço -. É um atendimento que acaba empoderando o profissional a atuar, prestando uma atenção farmacêutica eficiente. Hoje a gente já nota que o cliente entende que é um serviço diferenciado. O público pode agendar para um atendimento contínuo ou pode começar a receber orientação quando chega às nossas unidades dentro do horário comercial”, explica Socorro Simões.

Segundo a coordenadora farmacêutica da Pague Menos em Pernambuco, Micalyne Egito, o avanço dos serviços farmacêuticos não dispensa o atendimento médico. De acordo com ela, esse é o alerta feito pelos profissionais da área durante os contatos com os clientes. No áudio a seguir, Micalyne dá mais detalhes do serviço e faz uma projeção sobre as tendências do segmento.

Presidente-executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto aposta nas experiências internacionais para continuar o fortalecimento do atendimento farmacêutico no Brasil. O gestor ainda reforça que é importante para os especialistas do segmento de saúde e, principalmente, para a própria população, um trabalho conjunto entre, por exemplo, os profissionais de farmácia e os médicos de diferentes áreas.

“No mundo inteiro, a farmácia tem ocupado um papel de mais protagonismo na saúde, por ser um local de maior proximidade com a população e o farmacêutico por ser um profissional que entende de doença e medicamentos. O farmacêutico pode ser um protagonista, auxiliando o tratamento médico. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, o governo ou planos de saúde pagam para o farmacêutico organizar ou gerir medicamentos de um paciente, porque não é o médico que faz isso, e sim o profissional de farmácia”, explica o presidente da Abrafarma. 

Barreto valoriza ainda o contato profissional que é feito com o cliente. É um vínculo, segundo ele, que perpassa a questão comercial da venda de um medicamento ou qualquer outro produto, passando a permear o âmbito da saúde. “É ali, no atendimento clínico farmacêutico, que o cliente pode ter uma conversa muito mais franca sobre como ele se sente, sobre algum medicamento que ele usa ou por que não conseguiu mudar o hábito alimentar. O serviço ainda é uma novidade no Brasil, a gente aprovou uma lei em 2014 trazendo de novo este papel para as farmácias. Defendemos que a farmácia pode fazer três coisas: a primeira delas é identificar risco, fazendo testes rápidos. Você faz 25 testes na ponta do dedo, como diabetes, colesterol, dengue, um verdadeiro painel de identificação. Isso já tinha na Europa há muito tempo. Muito em breve vai se ver nas farmácias pequenas. O segundo ponto: imunização, ou seja, prevenção por meio de vacinas. Além disso, o terceiro é fazer com que o paciente que é crônico não abandone o tratamento”, detalha.

Campanhas compartilham saúde - Com o objetivo de combater doenças que afetam a população brasileira, grandes redes de farmácias, sob organização da Abrafarma, realizam, desde março deste ano, campanhas de saúde que conscientizam os clientes, de maneira gratuita, sobre os riscos de diferentes diagnósticos. A primeira ação tratou de obesidade. De acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), quase 20% dos brasileiros sofrem com o problema e mais da metade da população é acometida por sobrepeso. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, uma em cada cinco pessoas é obesa.

De 26 a 30 de março, os consumidores puderam solicitar aos farmacêuticos avaliação de peso, altura, taxa de gordura corpórea e orientações para controle do peso. O balanço da Abrafarma aponta que, especificamente nessa campanha, mais de 14 mil pessoas foram atendidas. Além disso, outro recorte impressiona: sete a cada dez clientes atendidos apresentaram sobrepeso.

Em junho deste ano, mais de mil farmácias, oriundas de dez grandes redes, realizaram a campanha de combate à asma. Segundo balanço das empresas, 7.211 clientes receberam atendimentos; foram realizados testes de controle da doença categorizados da seguinte maneira: "Excelente", "Bom" e "Mau".

Outro destaque foi a campanha realizada em agosto deste ano, direcionada a ações de combate ao colesterol. Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 60 milhões de brasileiros apresentam níveis altos de colesterol. Durante a campanha, 7.508 clientes foram atendidos em mais de 180 lojas.

Até novembro deste ano, vários problemas de saúde que devem ser combatidos estarão em pauta nas campanhas das grandes redes. Os calendários são divulgados nas redes sociais da Abrafarma e das farmácias envolvidas. 

Em 2017, foram realizadas nove campanhas de saúde no período de março a novembro. Mais de mil farmácias participaram das ações, promovendo um número superior a 80 mil atendimentos. Segundo levantamento da Abrafarma, cerca de 3 mil farmacêuticos atuaram durante as intervenções.

>> Vacinação amplia leque de serviços nas farmácias 

Em dezembro do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da sua Diretoria Colegiada, aprovou resolução que permite qualquer estabelecimento de saúde realizar vacinações, como farmácias e drogarias. “A norma dá ao setor regulado mais clareza e segurança jurídica quanto aos requisitos que devem ser seguidos em todo o território nacional. Além disso, as vigilâncias sanitárias das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde poderão exercer a fiscalização a partir de norma mais objetiva e uniforme quanto às diretrizes de Boas Práticas em serviços de vacinação, independentemente do tipo de estabelecimento”, informou o órgão em seu site oficial.

De acordo com a Anvisa, a população poderá identificar os pontos de farmácias que dispõem do serviço. Esses estabelecimentos deverão respeitar requisitos de qualidade e segurança já definidos pela Agência, “além de ter sua rotina facilitada pelo aumento das opções de escolha quanto ao local de prestação do serviço”. 

A seguir, é possível conferir ponto a ponto dos requisitos mínimos estabelecidos pela Anvisa para essa prática nos estabelecimentos em todo o país:

• Licenciamento e inscrição do serviço no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES);

• Afixação do Calendário Nacional de Vacinação, com a indicação das vacinas disponibilizadas;

• Responsável técnico;

• Profissional legalmente habilitado para a atividade de vacinação;

• Capacitação permanente dos profissionais;

• Instalações físicas adequadas, com observação da RDC 50/2002 e mais alguns itens obrigatórios a exemplo do equipamento de refrigeração exclusivo para a guarda e conservação de vacinas, com termômetro de momento com máxima e mínima;

• Procedimentos de transporte para preservar a qualidade e a integridade das vacinas;

• Procedimentos para o encaminhamento e atendimento imediato às intercorrências;

• Registro das informações no cartão de vacinação e no Sistema do Ministério da Saúde;

• Registro das notificações de eventos adversos pós vacinação e de ocorrência de erros no Sistema da Anvisa;

• Possibilidade de vacinação extramuros por serviços provados; e

• Possibilidade de emissão do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP).

Inicialmente, a vacinação em farmácias era realizada nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e em Brasília. Agora, a partir da regulamentação da Anvisa, o serviço está sendo levado para as demais regiões. “Vacina é um problema no Brasil. A gente tem uma cobertura boa com crianças e idosos, mas da população de 20 a 59 anos, 64% das pessoas não se vacinam. E o adulto, nessa faixa a partir dos 20, deveria tomar umas 12 vacinas. A gente vai começar a viver uma nova era na saúde brasileira por causa dos novos papéis das farmácias”, explica presidente-executivo da Abrafarma.

Ainda de acordo com a gestão da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias, é de se comemorar a autorização por parte da Anvisa. Além disso, para Sérgio Mena Barreto, a questão financeira terá um impacto positivo para a população, já que a tendência é que as vacinações sejam barateadas, em comparação com clínicas privadas.“O custo é outro problema importante. Em uma vacina de gripe, por exemplo, se cobra até R$ 180. Uma farmácia pode trabalhar em uma faixa entre R$ 70 e R$ 80”, opina.

Em artigo publicado no último mês de julho, a Associação reitera sua posição sobre o trabalho dos profissionais de farmácia também na vacinação. Segundo o texto, as unidades vinculadas a grandes redes estão pontas para oferecer o serviço. 

“O estímulo ao autocuidado torna-se uma estratégia ainda mais necessária em razão da baixa cobertura vacinal no Brasil. Essa realidade contribui para que doenças já erradicadas voltem a preocupar autoridades sanitárias e profissionais de saúde. A ameaça do ressurgimento de males como sarampo, rubéola e poliomielite levou até a criação de uma força-tarefa envolvendo Brasil, Argentina, Chile e Paraguai. Entidades como a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) mostram-se atentas ao tema e alertam para a importância de incentivar a vacinação especialmente entre crianças. As farmácias podem ter um importante papel no aumento da cobertura vacinal, atuando na imunização e também como pontos de educação em saúde. Desde 2017, esses estabelecimentos podem oferecer vacinação e centenas de farmácias em todo o país já contam com o serviço”, diz trecho do artigo.

Um posicionamento oficial da Sbim orienta que sejam respeitadas exigências importantes para o funcionamento dos serviços de vacinação humana. “A entidade participou ativamente no período da consulta pública da proposta, com o envio de várias sugestões, e elaborou uma Nota Técnica sobre a questão, disponibilizada na página da entidade (sbim.org.br) em 13/07/2017. Na ocasião, já ressaltávamos algumas situações de risco que necessitam ser muito bem avaliadas na nova realidade”, consta no posicionamento. Confiram alguns pontos reforçados pela Sociedade Brasileira de Imunizações em um comunicado oficial:

A SBIm entende que os imunobiológicos só devem ser ofertados se for possível cumprir todos os processos que garantam a segurança dos pacientes, entre os quais: triagem de indicações e contraindicações; correto manuseio, conservação, preparo e administração das vacinas; registro e descarte apropriado de resíduos, assim como atendimento e notificação de eventos adversos imediatos e tardios.

Além disso, a estrutura física deve ser adequada para que todos os procedimentos (antes, durante e após a vacinação) possam ser desenvolvidos com segurança. As boas práticas incluem, ainda, fornecer orientações, zelar pelo indivíduo em todas as fases do processo e se responsabilizar pela conduta diante de quadros adversos. Ou seja, serviços de vacinação não podem ser confundidos com administradores de produtos segundo protocolos.

As atividades de vacinação são complexas e somente podem ser exercidas por profissionais capacitados e em estabelecimentos devidamente licenciados para esse fim pela autoridade sanitária. O trabalho de fiscalização por parte dos órgãos competentes se tornará cada vez mais importante. Do contrário, a população pode ser penalizada.

Segundo estudo realizado pelo Ibope Inteligência, com a participação de mais de 2 mil pessoas, 52% dos entrevistados aprovam a implementação do serviço de vacinação nas farmácias. Em outro recorte, a pesquisa aponta que 81% dos participantes do levantamento demonstram segurança para receberem vacinas em estabelecimentos farmacêuticos.  

>> Um mercado ainda mais exigente

A propagação dos serviços de saúde que beneficiam os clientes das grandes redes proporciona ainda um impacto profundo na formação dos farmacêuticos brasileiros. Com a adesão das empresas ao fortalecimento da assistência farmacêutica em seus estabelecimentos, consequentemente, o próprio mercado passou a exigir profissionais ainda mais qualificados e empoderados, cientes de que têm um papel importante em prol da população.

Para especialistas e professores da área de farmácia, os cursos de graduação precisam intensificar uma formação que trate o farmacêutico como um autêntico profissional de saúde, que não se resumirá a entregar os produtos exigidos pela clientela. Aos 26 anos, Robson Oliveto dos Santos, natural de Recife, ingressou na graduação atento às exigências do mercado. O jovem sempre quis atuar nas redes de farmácia e, para isso, compreendeu que o hoje o mercado cobra, além de formação superior, capacitações contínuas.

“Há alguns anos, prestei serviço em uma rede de drogarias e percebi como o mercado era amplo para os farmacêuticos. Inicialmente fiz o curso técnico e posteriormente entrei na graduação. O profissional farmacêutico é preparado para atuar em várias áreas, mas o meu intuito é trabalhar nas empresas. Gosto bastante do trabalho voltado para os atendimentos farmacêuticos, porque todos esses projetos valorizam os profissionais”, diz o graduando do quinto período.   

De acordo com o farmacêutico da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e chefe do setor de farmácia do Hospital das Clínicas, localizado no Recife, José de Arimateia Rocha, a profissão ganhou novos ares. Para ele, o farmacêutico passou a ser visto como um profissional de saúde que está pronto para atender a população. 

“Com a industrialização dos medicamentos, a função do farmacêutico boticário foi sendo desvalorizada, porque no lugar de você fabricar o medicamento, apenas entregava o produto. No Brasil, na década de 60, essa industrialização foi muito forte. Mas o tempo todo as entidades e universidades reivindicavam a volta da atuação dos profissionais para as farmácias, porque o medicamento, mesmo industrializado, requer uma orientação especializada para o público. E hoje, com a exigência da presença de farmacêuticos nas lojas, nossa profissão ficou fortalecida. Foi um retorno importante desse trabalhador ao mercado”, explica José de Arimateia.

“Essa atividade nas farmácias é um ganho significativo para a população. Fora do Brasil, por exemplo, não existe farmácia sem farmacêutico. Nós despertamos nos últimos quatro, cinco anos. A população é quem ganha. Vale lembrar que o médico ainda é quem define o diagnóstico. Se o farmacêutico tiver algum questionamento, ele precisa levar a informação ao médico”, acrescenta o especialista.

O farmacêutico ainda explica que o foco principal do mercado é o comércio no âmbito das farmácias e drogarias, pois são os principais empregadores. Por isso, é preciso conhecer bem os medicamentos e os serviços. "Hoje são oferecidos muitos cursos de atualização e pós-graduação, que são atividades essenciais para a formação de um bom profissional de farmácia. Há uma evolução de profissionais no mercado e quem se qualificar e tiver mais competência vai ficar no mercado. Até os bons profissionais precisam se qualificar mais”, finaliza.

Segundo dados do ‘Perfil do Farmacêutico no Brasil’, produzido em 2015 pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), 27% dos profissionais da área atuavam em drogarias e farmácias das grandes redes. Em 2016, o CFF divulgou que há mais de 200 mil farmacêuticos inscritos nos conselhos regionais do país, mas não detalhou quantos desses estão trabalhando. A Abrafarma estipulou, no ano passado, que as grandes redes contam com mais de 22 mil farmacêuticos empregados, conforme levantamento feito pela Universidade de São Paulo (USP). 

Com a área de atuação fortalecida pelos serviços clínicos, a formação do farmacêutico precisa dedicar boa parte da sua duração às experiências de atendimento aos clientes. Qualificação contínua, nesse quesito, é primordial. Em entrevista ao LeiaJá, a doutora em Fármaco e Medicamentos pelo Departamento de Farmácia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP), Maria Aparecida Nicolettis, contextualiza de maneira aprofundada os cenários que vão da graduação à atuação dos profissionais no mercado. Confira a entrevista: 

LeiaJá: Como a senhora explica o trabalho realizado pelos profissionais de farmácia no Brasil? O que mudou desde que os atendimentos clínicos passaram a ser fortalecidos nas grandes redes?

Doutora Maria Aparecida Nicolettis: A Farmácia Clínica teve origem nos Estados Unidos, na década de 60, quando - ao final dessa década - houve a inclusão de disciplinas dessa área no currículo dos cursos de farmácia norte-americanos e é entendida como uma filosofia na qual o farmacêutico deve utilizar seu conhecimento profissional para promover o uso seguro e apropriado de medicamentos, em equipe multiprofissional de saúde. A Farmácia Clínica surgiu em ambiente hospitalar e estabelece uma supervisão contínua do paciente. Atualmente, incorpora a filosofia do Pharmaceutical Care (Cuidado Farmacêutico) e, como tal, expande-se a todos os níveis de atenção à saúde e pode ser desenvolvida em hospitais, ambulatórios, unidades de atenção primária à saúde, farmácias comunitárias, instituições de longa permanência e domicílios de pacientes, entre outros.

Segundo Robert Miller (1968), “A Farmácia Clínica é a área do currículo farmacêutico que lida com a atenção ao paciente com ênfase na farmacoterapia. A Farmácia Clínica procura desenvolver uma atitude orientada ao paciente. A aquisição de novos conhecimentos é consequência do desenvolvimento de habilidade de comunicação interprofissional e com o paciente”.

O Conselho Federal de Farmácia conceitua Farmácia Clínica como “área da farmácia voltada à ciência e prática do uso racional de medicamentos, na qual os farmacêuticos prestam cuidado ao paciente, de forma a otimizar a farmacoterapia, promover saúde e bem-estar, e prevenir doenças”.

Portanto, as atribuições clínicas do farmacêutico visam proporcionar cuidado ao paciente, família e comunidade, de forma a promover o uso racional de medicamentos e otimizar a farmacoterapia, com o propósito de alcançar resultados definidos que melhorem a qualidade de vida do paciente.

No contexto da Farmácia Clínica foram estabelecidas as atividades clínicas do farmacêutico relacionadas ao cuidado ao paciente e, portanto, o cuidado farmacêutico deve ser realizado em modelo biopsicossocial - entendendo o indivíduo em sua integralidade.

LeiaJá: Em termos de formação universitária, de que maneira as nossas universidades devem formar os futuros farmacêuticos, levando em consideração as exigências do mercado?

 Nicolettis:  A Farmácia Universitária deve estar alinhada ao Projeto Político Pedagógico dos Curso de Farmácia da IES e apresenta uma importância fundamental na formação acadêmica por meio na integração do conteúdo teórico de sala de aula à prática na vivência com o paciente e, também, o desenvolvimento da prática em equipe multiprofissional. O egresso do Curso de Farmácia deve apresentar uma formação sólida para o entendimento e manejo das necessidades do paciente, família e comunidade na prática do cuidado farmacêutico.

LeiaJá: Como a senhora detalha a importância do profissional de farmácia para a saúde da população brasileira? Como deve ser a interação desse profissional com os médicos?

Nicolettis:  O profissional está diretamente em contato com o usuário do medicamento e oportuniza a educação em saúde de maneira muito efetiva. O contato com o indivíduo possibilita ao profissional identificar falhas no uso racional de medicamentos, de maneira que possa fazer as intervenções cabíveis para a segurança do usuário. O profissional, também, se torna referência no esclarecimento de dúvidas e no fornecimento de informação técnica-científica a outros profissionais. Nos últimos anos, detectou-se a necessidade da integração com equipe multiprofissional da saúde devido ao grau de expertise profissional das diferentes áreas de atuação. Em doenças crônicas não-transmissíveis, por exemplo, é fundamental que o farmacêutico atue em equipe multiprofissional não somente com médicos, mas também, com outros profissionais da saúde no cuidado integral. A atuação em equipe multiprofissional de saúde deverá ser incorporada a todos os profissionais objetivando a obtenção dos melhores resultados em relação à qualidade de vida do paciente/indivíduo.

LeiaJá: No que diz respeito à aplicação de vacinas nas farmácias, como a senhora analisa o serviço?

Nicolettis:  Para a disponibilização do serviço, o profissional deve estar capacitado e atualizado, além de cumprir com as competências que lhe são atribuídas em seu âmbito profissional. Sem dúvida que esse serviço trará benefícios à população, entretanto, todas as exigências legais para sua prática deverão ser estabelecidas por meio de procedimentos operacionais padrão e treinamentos realizados para que a qualidade do serviço seja assegurada à população.

LeiaJá: De que maneira os profissionais de farmácia devem se qualificar para atender exigências de mercado das grandes redes? Quais áreas de especialização a senhora indicaria?

Nicolettis:  Os profissionais têm cenários diferentes em relação às populações que atendem, bem como, em relação aos serviços de saúde da região onde estão localizados. A qualificação profissional e a atualização constante são imprescindíveis a qualquer indivíduo para exercer a sua profissão.

Portanto, as características epidemiológicas da população da região de onde está localizada a farmácia precisa ser conhecida para que o profissional possa atuar de maneira abrangente e ter sua especialização direcionada às necessidades avaliadas.

A divulgação de conhecimento é uma das atribuições do profissional da saúde e a orientação para ações preventivas é essencial para o indivíduo, a coletividade e o serviço público de saúde, considerando nesse último, os gastos com internações e medicamentos que poderiam ser evitados e aplicados em outras situações.

Há muito que se fazer em termos de melhoria de conhecimento da população. Todas as ações desde que praticadas com fundamentação técnico-científica contribuirão em algum grau para a melhoria do conhecimento na área da saúde pela população. O País precisa urgentemente melhorar a qualidade de informação da população que, além de heterogênea, tem características distintas dependendo da classe social a qual pertence.

Outro aspecto que deverá ser salientado é a responsabilidade do usuário do medicamento em utilizá-lo de maneira correta porque, para o sucesso terapêutico, todos devem desempenhar as ações de competência que lhes são inerentes, ou seja, tanto o prescritor, o dispensador e o usuário de medicamento têm cada um no seu nível, a responsabilidade pela recuperação da saúde. Se o paciente não utiliza o medicamento adequadamente, a resposta terapêutica ficará prejudicada ou ausente. É muito importante reiterar a participação e responsabilidade do paciente no processo de recuperação da saúde. O medicamento tem um papel importantíssimo e, para tanto, deverá ser usado adequadamente com a responsabilidade compartilhada.

LeiaJá – Por fim, como a senhora define a profissão de farmacêutico e a atuação das grandes redes no futuro? É possível dizer que as farmácias passarão a ser, de fato, uma alternativa ao SUS no que diz respeito aos atendimentos clínicos, como a realização de exames rápidos?

Nicolettis:  A atualização profissional e o trabalho em equipe multiprofissional da saúde são exigências para a prática das atividades clínicas do farmacêutico. A legislação tem avançado bastante nas competências atribuídas ao farmacêutico, entretanto, a qualificação profissional deverá ser uma condição indispensável. Não penso que a farmácia deva ser uma alternativa ao Sistema Único de Saúde, mas sim, agregar práticas que possibilitem a prática do cuidado farmacêutico em seu âmbito de competência. Todos devem cumprir o seu propósito estabelecido em relação à sua estrutura de atendimento, entretanto, as carências do sistema público de saúde deverão ser sanadas, bem como, implementadas, e não delegadas a outras entidades relacionadas ao atendimento de saúde à população. O cuidado farmacêutico estabelece a provisão dos serviços e a responsabilidade é atender as necessidades de saúde do paciente no contexto da competência profissional a ele atribuída. Os exames rápidos, para auxiliarem no acompanhamento farmacoterapêutico do paciente, são necessários, entretanto, não deverão substituir os exames clínicos. A prática farmacêutica deve estar regulamentada para legitimar os profissionais e a segurança aos pacientes, nos serviços prestados.

“O Brasil precisa da farmácia clínica” - Em artigo publicado na ‘Revista Excelência Farmacêutica’, o presidente do Conselho Federal de Farmácias (CFF), Walter da Silva, valoriza a atuação profissional do farmacêutico e o fortalecimento dos serviços clínicos para a população. Em sua ótica, diante de um país que sofre os efeitos de uma saúde castigada, as farmácias clínicas podem ser um alento para a sociedade.

“O modelo de farmácia clínica avança, recebendo a aprovação da população à medida que promove a saúde e ajuda a diminuir os prejuízos nos sistemas público e privado, entre outros benefícios. Imaginem um país com a saúde pública marcada por dificuldades de gestão, falta de recursos, atraso tecnológico, uma corrosiva burocracia, carência de profissionais especializados, longas filas para o atendimento. Por outro lado, imaginem a existência de ilhas de prosperidade, no mesmo país e no mesmo setor. Estou falando do Brasil. Estou falando, também, do poder que as práticas de farmácia clínica têm de melhorar a saúde dos cidadãos. Essa área profissional apresenta um grande alcance sanitário, com profunda repercussão social. Por isso, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) vem adotando políticas com vistas a fortalecê-la”, defende Silva.

No decorrer do texto, o representante da entidade continua defendendo sua ótica de que o serviço clínico proporciona qualidade em saúde para o público. “Agora, imaginem o país puxado para trás por dificuldades no setor de saúde. Pois este mesmo país também é puxado para a frente por um vasto elenco de serviços clínicos prestados pelos farmacêuticos. Nas farmácias, eles orientam sobre o uso correto e revisam a utilização de cada um dos medicamentos e a forma de organizar o tratamento; fazem o acompanhamento farmacoterapêutico, para garantir que os medicamentos alcancem os resultados esperados e não produzam efeitos colaterais, interações indesejáveis. Mais: prescrevem medicamentos – que não exigem receita médica – para o tratamento dos sintomas e de mal-estares de baixa gravidade (problemas de saúde autolimitados); e fazem exames preventivos para algumas doenças. Educadores em saúde por excelência, os farmacêuticos também atuam nos programas de tratamento e acompanhamento para emagrecimento e gerenciamento do peso e no abandono do tabagismo”, opina o presidente do Conselho Federal de Farmácias.

Walter da Silva também sustenta o discurso de que a população brasileira, em decorrência do seu envelhecimento, tende a consumir produtos de saúde com mais frequência, o que, para o presidente, mais do que comprova a relevância de profissionais farmacêuticos qualificados durante os atendimentos aos clientes. “O Brasil vem apresentando novas necessidades em saúde, com o envelhecimento da população. Entre os idosos, há uma prevalência de doenças crônicas. Cerca de 80% deles têm pelo menos uma doença crônica. Isso significa dizer que é três vezes maior a necessidade do uso de medicamentos por esses pacientes. Até porque o uso de medicamentos é um poderoso, se não o maior, processo de intervenção para melhorar o seu estado de saúde”, argumenta.

O presidente do CFF finaliza o artigo reiterando as exigências do mercado farmacêutico quanto às qualificações contínuas de seus profissionais. “As redes estão implantando um centro de cuidados clínicos, exigem que seus farmacêuticos se qualifiquem e prestem serviços humanizados e de alta qualidade aos seus clientes. É a virada na saúde”, conclui.

>> Qualificações enchem os currículos de saúde 

Olhares atentos às palestras, conversas profissionais e milhares de currículos sendo enriquecidos. Os encontros que reúnem farmacêuticos de todo o Brasil provam quão necessária é a capacitação contínua que esses colaboradores devem abraçar para dar prosseguimento aos serviços de saúde oferecidos nas farmácias brasileiras. Promovido pela Abrafarma, o Rood Show Care Center é um dos principais eventos da área que disseminam experiências em prol da saúde.

Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre são as capitais que recebem neste ano as edições do evento que projeta impactar cerca de 6 mil farmacêuticos. Durante os encontros, além de fortalecerem o networking com profissionais e gestores de outras empresas, os participantes consumem conteúdo de especialistas em saúde.

“São palestras ao longo de um dia, temas atuais que tem a ver com a prática, como por exemplo Vitamina D, diabetes, gravidez segura, obesidade, desnutrição. Tudo muito vinculado ao dia a dia do farmacêutico nos balcões das farmácias e principalmente para os que trabalham nos consultórios dentro das farmácias”, comenta o coordenador do Programa de Assistência Farmacêutica da Abrafarma, Cassyano Correr.

Em maio deste ano, na edição recifense do Rood Show Care Center, centenas de farmacêuticos lotaram um centro de convenções para discutir saúde e fomentar práticas de serviços clínicos nas farmácias. A palestrante Eliete Bachrany, pós-graduada no segmento, compartilhou sua vivência em serviços farmacêuticos realizados em São Paulo. De acordo com a especialista, os eventos de qualificação contínua para profissionais da área são fundamentais porque, em sua análise, a assistência farmacêutica nas grandes redes “é um caminho sem volta”. No áudio a seguir, Eliete dá mais detalhes sobre suas experiências no mercado e no Rood Show Care Center:

Correr reitera o pensamento de Eliete em relação às farmácias como pontos onde, definitivamente, as pessoas terão acesso a serviços rápidos de saúde. “As farmácias estão se tornando grandes espaços de saúde, porque elas apoiam os médicos, hospitais, onde as pessoas encontram soluções para problemas básicos do dia a dia. É uma mudança radical. Há quatro anos, a gente praticamente não tinha isso no Brasil. A gente quer continuar as salas de atendimentos”, opina.

Reforçando a necessidade dos profissionais participarem de cursos e outras atividades de capacitação, o coordenador do Programa de Assistência Farmacêutica detalha as qualificações presenciais e no formato EAD disponíveis para farmacêuticos de todo o Brasil. Confira no vídeo a seguir:

>> Números do setor farmacêutico 

De acordo com dados da Abrafarma compilados pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP), no primeiro semestre deste ano, as grandes redes de farmácias e drogarias movimentaram um montante de R$ 22,79 bilhões. O valor, segundo a Associação, corresponde a um crescimento de 7,54% sobre o mesmo período em 2017. A média do varejo brasileiro neste ano, conforme indicação do Boa Vista SCPC, foi de 3,1%.

Das vendas totais, os remédios isentos de prescrição médica foram responsáveis por 16% das transações e chegaram a um faturamento de R$ 3,5 bilhões. O levantamento indica ainda que o comércio geral de medicamentos somou mais de R$ 15 bilhões, um aumento de 8,08% em relação aos primeiros seis meses do ano anterior. 

De acordo com o balanço, só no primeiro semestre deste ano, os medicamentos genéricos movimentaram R$ 2,63 bilhões; foram mais de 169 milhões de unidades comercializadas. O valor de vendas desses produtos representa um aumento de quase 5% na comparação com o mesmo período em 2017.

No que diz respeito aos não medicamentos, tais como cosméticos, perfumes e conveniência, as vendas chegaram a um montante de R$ 7,13 bilhões. Na prática, o valor representa um acréscimo de 6,37% em relação ao ano de 2017. 

A previsão é que haja em 2018 um crescimento em torno de 10% no número de vendas em geral, incluindo medicamentos e não medicamentos. Ainda segundo o levantamento, o quadro de geração de empregos no setor farmacêutico também registrou crescimento. A quantidade de contratações saiu de 114.154 mil para 122.673 trabalhadores, em que desses, mais de 22 mil são profissionais farmacêuticos.

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“O aumento da quantidade de farmácias é reflexo de uma busca crescente dos brasileiros por mais qualidade de vida e estar bem consigo mesmo. É uma demanda dos tempos modernos. O Brasil está envelhecendo e o sistema de saúde público não consegue absorver tanta demanda em um território imenso. Já as farmácias têm plenas condições de agirem com zeladoras do bem-estar populacional, especialmente pela sua proximidade com o cidadão. Não podemos ignorar a abrangência física das grandes redes, que possuem mais de 7 mil lojas espalhadas por 795 municípios brasileiros, alcançando regiões carentes em assistência médica e até mesmo, com pouca atuação do governo. Por isso, defendo que a prestação de serviço à população é o que deve determinar o número”, pontua o presidente executivo da Abrafarma Sergio Mena Barreto.

A concorrência com corretoras independentes tem feito grandes bancos zerarem as taxas cobradas dos clientes para investimentos no Tesouro Direto. A última grande instituição a reduzir os juros para investir em Tesouro Direto, Renda Fixa e Previdência foi o Banco do Brasil, que fez o anúncio hoje (20).

Segundo a atualização mais recente do site do Tesouro Direto, realizada ontem (19), das 59 instituições habilitadas para operar com o Tesouro Direto, 29 não cobram taxas, entre elas o Itau que eliminou a cobrança no início deste mês. Entre os grandes bancos, o Bradesco também já não cobra para essas aplicações.

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Atualmente, o Banco do Brasil cobra uma taxa anual de 0,5%, para investimentos no Tesouro Direto, acima dos concorrentes Caixa Econômica Federal e Santander (0,4% nas duas instituições).

Para aplicar nesta modalidade, os investidores precisam da intermediação de um agente de custódia, que são os bancos ou as corretoras. Dentre outras funções, esses agentes são responsáveis por realizar o cadastro dos investidores na bolsa de valores e intermediar a transferência dos recursos financeiros e títulos.

Renda fixa

Em nota, o Banco do Brasil anunciou hoje que vai zerar também as taxas de custódia para quem aplica em papéis de renda fixa, como Certificados Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Debêntures.

No último dia 5, o Itau zerou a taxa de custódia de Tesouro Direto e de produtos de Renda Fixa (CDBs de outros gestores, Letras, Debêntures, CRIs e CRAs). O banco privado zerou a taxa tanto para entrada quanto para saída de produtos de Previdência, atingindo mais de 2 milhões de clientes.

Previdência privada

Com objetivo de atrair ou manter clientes, o Banco do Brasil também zerou taxa para investimentos em previdência privada. As reduções nas taxas dos investimentos em previdência privada ocorrem por efeito da redução da taxa básica de juros, a Selic. Com a taxa básica mais baixa, atualmente em 6,5% ao ano, os rendimentos dos planos de previdência estão menores, reduzindo assim, a procura dos clientes.

Segundo o Banco do Brasil, a taxa para os clientes que investem em planos de previdência (PGBL e VGBL) será zerada, tanto para aplicações quanto para resgates.

As novas condições para os investimentos no Banco do Brasil entram em vigor amanhã (21) e valem para todos os clientes que possuem esses produtos, alcançando o estoque de aplicações e também os novos negócios.

“Com essas medidas, o BB alinha os custos desses produtos à nova prática de mercado e fortalece o posicionamento junto aos clientes investidores, valorizando o relacionamento de longo prazo e contribuindo para a fidelização, a retenção e para o crescimento sustentável dos negócios”, disse o banco.

Dezenas de postos de combustíveis recebem intensa movimentação de clientes na manhã deste domingo (2). Depois que mensagens sobre uma possível nova paralisação dos caminhoneiros foram compartilhadas nas redes sociais neste fim de semana, boa parte dos consumidores foi aos estabelecimentos garantir gasolina e etanol para seus veículos. Em vários bairros da capital pernambucana, há filas de clientes consideradas longas; o cenário de hoje, no entanto, não é tão crítico como o presenciado entre maio e junho deste ano, durante a crise dos combustíveis.

Uma das mensagens compartilhadas foi publicada em um Instagram que seria da rede de postos PetroMega. No texto, o estabelecimento informa aos clientes que pode acontecer uma nova paralisação dos caminhoneiros na madrugada desta segunda-feira (3). “Não temos confirmação, mas são fortes as evidências”, diz trecho do conteúdo. Além dessa postagem, áudios e outras mensagens correram a internet, principalmente em grupos de WhatsApp, alegando que as entidades representativas dos caminhoneiros estariam preparando uma greve.

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Em nota enviada à imprensa, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) de Pernambuco, em trabalho paralelo ao Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon/PE), garantiu que notificará, nesta segunda-feira, a empresa PetroMega, que deverá “prestar esclarecimentos quanto à nota veiculada em suas redes sociais neste sábado”. A SJDH ainda acrescentou: “O informativo, sem qualquer fundamentação, alerta de forma irresponsável a população quanto à possibilidade de paralisação no abastecimento de combustíveis no Estado. A SJDH esclarece, ainda, que provocar alarme, anunciando perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto é crime previsto no Art. 41, da Lei de Contravenções Penais (LCP), sob pena de prisão simples, de quinze dias a seis meses, ou multa”.

Entre os consumidores, o clima foi de receio. Muitas pessoas não quiseram ficar sem combustíveis para seus veículos. O gerente de restaurante Daniel Mesel resolveu abastecer seu carro ainda de madrugada. Ao largar do estabelecimento onde trabalha, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, Daniel foi a um posto no mesmo bairro e esperou cerca de uma hora na madrugada deste domingo para encher o tanque. “Duas horas da madrugada e a gente tentando abastecer. Ainda bem que consegui, porque estava com medo de ficar sem combustível para ir trabalhar”, disse Daniel, acrescentando que o preço pelo litro de gasolina estava por R$ 4,19.

O LeiaJá circulou em vários bairros do Recife nesta manhã. O preço da gasolina gira em torno de R$ 4,17 a R$ 4,20, enquanto o etanol está sendo comercializado em muitos estabelecimentos a R$ 3,17. Confira o vídeo a seguir:

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O estudante universitário Thales Graf, 26 anos, mora ao lado de um dos postos mais movimentados da Zona Norte do Recife, o Norte Braz, no bairro de Água Fria. Ele relata que na noite de ontem as filas já eram enormes. Hoje, em virtude de uma necessidade urgente, precisou abastecer e deu “sorte”. Saiu às 7h e conseguiu encontrar um posto próximo ao estádio do Arruda com as filas ainda se formando, mesmo assim ainda esperou 40 minutos.

 

“Acredito que toda essa situação desnecessária, isso é boato. Eu mesmo recebi diversas mensagens em grupos com tom de terrorismo, de que iria faltar combustível, de que só medicamentos seriam liberados. Quando me informei no posto, o frentista negou qualquer tipo de greve ou possibilidade de falta de combustível”, detalhou o estudante. Ele complementa: “Infelizmente, o pior do Brasil é o próprio brasileiro. Fui em um posto anteriormente em que um funcionário já está informando a suspensão da utilização do cartão de crédito, apenas pagamentos em dinheiros, no intuito de se aproveitar da situação”, lamentou.

Em entrevista ao Jornal do Commercio, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco, Alfredo Pinheiro Ramos, garantiu que não há desabastecimento nos postos e que existem poucas chances de uma nova greve. “Desacreditamos 99% que vá acontecer uma nova greve com aquela dimensão”, declarou.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, informou que a população pode ficar tranquila porque não há greve. Ele ainda garantiu que vai intensificar as fiscalizações contra os postos de combustíveis que aumentaram os preços dos produtos em decorrência do receio da população.

Representantes dos caminhoneiros 

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCAM) divulgou uma nota sobre o aumento do preço do óleo diesel, que seria fator motivador para possíveis levantes dos caminhoneiros. A entidade garantiu que “fará o possível para evitar uma nova paralisação”. Confira a nota:

 A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou na noite desta quinta-feira (30) os novos preços de referência para o óleo diesel, que registram alta de até 14,4% em alguns Estados.

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCAM), defensora dos direitos dos caminhoneiros autônomos do país e entidade responsável pelas negociações com o Governo durante a paralisação geral da categoria, informa que já solicitou à Casa Civil uma audiência para tratar do referido aumento.

A entidade entende que, independente do aumento do preço internacional, o Governo deve cumprir a Medida Provisória nº 838/2018 e manter a subvenção de R$ 0,46 do valor do diesel até o final do ano.

A Abcam se mantém vigilante no cumprimento do acordo realizado com o Governo Federal. A Associação, que sempre acreditou no diálogo, fará o possível para evitar uma nova paralisação.

Já uma nota divulgada à imprensa por outra entidade, a União Nacional dos Caminhoneiros, promete nova paralisação, mas não na madrugada desta segunda-feira. Segundo o texto, uma mobilização está sendo programada em todo o País para depois do dia 7 de setembro, feriado da Independência. O grupo pretende protestar contra o aumento no preço do diesel.

Com colaboração de Thiago Graf

Um acordo entre o Ministério do Planejamento e a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) vai permitir que outras instituições financeiras, além da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, possam fazer os depósitos automáticos do saldo do Fundo PIS/Pasep na conta de seus clientes que têm direito ao benefício.

Até então, quem não tinha conta na Caixa ou no BB, necessariamente teria que comparecer pessoalmente às agências de um desses bancos públicos para fazer o resgate. A medida, que deverá ser assinada na semana que vem, tem potencial para injetar mais R$ 8 bilhões, beneficiando diretamente 9 milhões de pessoas, segundo estimativas do governo.

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Desde que o governo federal deu início ao processo de flexibilização dos saques do Fundo PIS/Pasep, em outubro de 2017, até a última atualização do balanço de pagamentos, no último dia 19 de agosto, foram pagos R$ 13,8 bilhões, atendendo 13 milhões de pessoas. Esse número representa 45,5% do total de cotistas do Fundo PIS/Pasep.

O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, havia dito, em junho, numa entrevista à TV NBR, que parte dos cotistas do PIS/Pasep que não tinham contas na Caixa ou no Banco do Brasil - onde o crédito é automático - poderiam deixar de fazer o saque, reduzindo pela metade a estimativa resgate dos mais de R$ 34 bilhões parados nas contas inativas do fundo. Com o acordo entre o governo e a Febraban, a expectativa é que o volume resgatado seja bem superior ao previsto, já que mais bancos poderão efetuar o crédito automático. 

Por questões de segurança, segundo o Planejamento, apenas as contas correntes identificadas que estiverem com saldo positivo e sendo movimentadas nos últimos seis meses estarão aptas a receber o depósito automático.

Até o dia 28 de setembro de 2018, cotistas de todas as idades têm direito a fazerem os seus saques. Ao todo, são 15,6 milhões de pessoas aptas a resgatar o benefício, com recursos que totalizam R$ 28,4 bilhões. 

Ainda segundo o governo, os beneficiários que não receberem o crédito automático, por não possuírem conta corrente ou se estiverem com o cadastro desatualizado no Fundo PIS/Pasep, devem se dirigir às agências bancárias da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil para realizar os saques.

A estratégia do governo com a flexibilização dos recursos do fundo é impulsionar a economia, seguindo o modelo adotado na liberação de saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que representaram cerca de R$ 43 bilhões em movimentação no ano passado. O Ministério do Planejamento calcula que o impacto da liberação desses recursos poderia reforçar o Produto Interno Bruto (PIB) do país em 0,55 ponto percentual em 2018, um valor expressivo tendo em vista a expectativa de crescimento esse ano está em 1,6%.

Quem tem direito

Têm direito ao saque servidores públicos e empregados que trabalharam com carteira assinada entre 1971, quando o PIS/Pasep foi criado, até 1988. Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição, promulgada naquele ano, passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Desde a criação do PIS/Pasep, em 1971, o saque total só podia ser feito quando o trabalhador completasse 70 anos, se aposentasse, tivesse doença grave ou invalidez ou fosse herdeiro de titular da conta. No segundo semestre do ano passado, o governo já tinha enviado ao Congresso duas medidas provisórias (MPs) reduzindo a 60 anos a idade para saque, sem alterar as demais hipóteses de acesso aos recursos.

O Projeto de Lei de Conversão 8/2018, decorrente da MP 813/2017, que permitiu os saques, foi aprovado pelo Senado no dia 28 de maio e sancionado pelo presidente Michel Temer em junho, quando a flexibilização do saque passou a valer na prática.

Os problemas nos serviços públicos de saúde já seriam suficientes para que boa parte da população brasileira buscasse atendimentos privados. Uma grande parcela ainda pena para receber auxílio médico ou simplesmente realizar um exame de rotina nas unidades hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que quase 70% do povo brasileiro não possui plano de saúde privado, seja individual ou empresarial.

O percentual dos brasileiros que não possuem plano de saúde é ainda maior quando o recorte diz respeito às pessoas das classes C, D e E. De acordo com o estudo, 77% não desfrutam dos atendimentos privados. A grande maioria não reúne condições financeiras para arcar com as despesas dos serviços particulares. No panorama local, dos mais de 4 milhões de habitantes do Grande Recife, apenas 12% dispõe de planos privados.

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Atentos aos problemas que castigam a saúde pública nacional e principalmente à parcela da população que não conta com o serviço privado por falta dinheiro, os empresários Kleber Bacellar e Edilton Marquim traçaram, há cinco anos, um planejamento de mercado. Segundo eles, promover inclusão social é o objetivo primordial desse empreendimento, que começou suas atividades no início deste ano com foco na área de saúde e hoje já se configura como um extenso plano de benefícios que oferece outros segmentos do mercado. Os empreendedores criaram a Ultramed, que se apresenta como uma alternativa para a população que almeja atendimentos médicos de qualidade, mas que não pode comprometer o orçamento familiar.

A Ultramed consiste em um plano de benefícios que, a partir de R$ 39,90 mensais, disponibiliza descontos em consultas médicas oferecidas em clínicas parceiras do empreendimento. De acordo com Kleber, diretor executivo da empresa, todo o planejamento foi feito em cima da sua experiência como empresário do setor de saúde, ao identificar que muitas pessoas não ingressavam nos planos tradicionais por falta de dinheiro. Ao lado de Edilton, que também é diretor executivo da Ultramed, Kleber pesquisou o setor e conversou com médicos que, atualmente, prestam atendimentos aos beneficiários do plano.

Para usufruir dos descontos, basta que o beneficiado esteja em dia com as mensalidades cobradas pela Ultramed. Além do titular, podem contar com o serviço parentes de primeiro grau, sem a necessidade de aumento na taxa cobrada por mês. “Atuamos no ramo de saúde e medicamentos há muitos anos. Nós não queríamos apenas oferecer consultas e exames, queríamos prestar mais serviços a essa população. Começamos a reunir médicos de todas as especialidades na Ultramed, em que eles atenderiam nossos associados por um preço, no mínimo, 30% mais barato do que eles pagariam no atendimento do balcão. Por exemplo, em alguns locais que você vai fazer ultrassom de abdômen ou mamografia, o custo é R$ 400. O nosso associado só paga R$ 110. Se você vai fazer um exame de urina que custa R$ 36, o nosso associado paga R$ 6,50. É um plano de benefícios”, detalha Kleber.

Além dos descontos em consultas médicas e exames, o diretor executivo Edilton Marquim explica que os associados recebem descontos na compra de medicamentos em grandes redes de farmácias. É necessário que os produtos sejam prescritos pelos médicos. “É um produto compartilhando. Você é chefe de família e sua esposa e filhos também podem ser beneficiados. Também realizamos sorteios mensais de R$ 20 mil pela Loteria Federal para os associados adimplentes, além de seguro de vida no valor de R$ 10 mil e assistência funeral até R$ 3 mil”, acrescenta Marquim. 

Para ter acesso aos descontos, os associados adimplentes apresentam os cartões da Ultramed nas clínicas conveniadas. Além do plano básico de R$ 39,90 mensais, existem outros produtos, com preços diferenciados, que também permeiam um conjunto de benefícios. Mais detalhes podem ser vistos no site da empresa. No vídeo a seguir, os empreendedores dão mais detalhes dos serviços:

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Expansão dos serviços - De acordo com os empresários, o empreendimento é parceiro de mais de 500 médicos e soma mais de 3.600 clientes. Toda a Região Metropolitana do Recife é atendida pelos serviços de saúde, mas algumas cidades do interior do Estado, como Caruaru, estão na mira dos empresários, que já iniciaram um projeto de expansão para municípios interioranos. A empresa também fechou parcerias com hospitais em prol de clientes grávidas. Nesse sentido, estão previstos descontos para o serviço de parto e o custo poderá ser parcelado.

Segundo a empresa, os beneficiados também podem ganhar descontos de 30% nos cursos de graduação das instituições de ensino do Grupo Ser Educacional, como a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau e UNINABUCO – Centro Universitário Joaquim Nabuco. “É também um incentivo grande e importante para quem pretende investir em educação. É mais um dos nossos benefícios”, destaca Kleber Bacellar. 

Ainda no que diz respeito à expansão dos benefícios, a empresa promete auxílio para os beneficiados que se depararem com problemas em seus veículos. Os clientes em dia com as mensalidades do plano têm direito a um serviço de reboque de até 100 quilômetros. Para conferir todas os benefícios previstos, acesse o site do plano de benefícios. 

Uma assembléia realizada pelos comerciantes do Moda Center Santa Cruz, grande centro atacadista de roupas e acessórios localizado na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, Agreste de Pernambuco, provocou mais uma mudança no calendário de feiras. Depois de extinguir as feiras aos domingos, a maioria dos condôminos mudou de ideia.

Nessa quinta-feira (5), uma assembleia extraordinária promovida das 8h30 às 17h decidiu pela volta das feiras aos domingos, apenas nos períodos de alta temporada, que neste ano será do dia 4 de novembro até 30 de dezembro. O calendário também vai valer para os anos seguintes, nos meses de maio, junho, novembro e dezembro.

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De acordo com a assessoria de imprensa do Moda Center Santa Cruz, 1.915 votos foram registrados, sendo 1.600 a favor das feiras aos domingos e 309 contra. Também foram contabilizados três votos nulos e três brancos.

No início deste ano, os comerciantes resolveram cancelar as feiras aos domingos, mantendo apenas as vendas das segundas e terças-feiras, dias tradicionais de funcionamento da feira do Moda Center Santa Cruz. Porém, muitos clientes, a grande maioria varejistas, reclamaram bastante da mudança, sob o argumento de que tinham apenas os domingos livres para fazer as compras. 

Em 2017, o Moda Center recebeu, em média, 80 mil clientes por semana de feira, alcançando na alta temporada cerca de 150 mil clientes. Integrante do Polo de Confecções do Agreste, o centro de compras possui mais de 10 mil pontos de vendas. 

A partir desta terça-feira (1º) as casas lotéricas não receberão mais pagamentos de contas da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). No entanto, conforme a concessionária, os clientes continuam contando com milhares de pontos para quitação em todos os municípios pernambucanos.

A empresa também disponibiliza a possibilidade de quitação das faturas online, pelo site, aplicativo Celpe ou por meio de débito automático, sem a necessidade de deslocamento do cliente.

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Segundo informações da Celpe, as casas lotéricas deixarão de aceitar o pagamento "devido às dificuldades enfrentadas nas negociações com a Caixa Econômica Federal (CEF), que inviabilizaram a renovação do convênio de arrecadação, especialmente em função de seu alto custo para a empresa e, futuramente, aos próprios consumidores".

Com informações da assessoria

Por André Cabral

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Clientes não conseguiram realizar compras na farmácia Big Ben da avenida Pedro Miranda, em Belém, na manhã da ultima quarta- feria (11). O fato cusou tumulto em frente à farmácia, entre clientes e funcionários.

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A confusão, segundo o advogado Luis Phelipe Melo, que estava tentando acessar o local, ocorreu porque os funcionários impediram que as pessoas finalizassem suas compras depois de um descontrole com os preços dos produtos no sistema. “Alguns preços estavam saindo com desconto maior que o registrado e outros com valores superiores. Então, os funcionários alegaram que não poderiam vender e começaram a impedir os consumidores de entrar no estabelecimento. Alguns tiveram que deixar suas compras lá dentro e sair”, explicou.

Luis Phelipe disse que o desrespeito da Big Ben com os clientes é o que causa insatisfação. “Ficamos aqui fora no sol com crianças, idosos e não pudemos entrar no estabelecimento. Não tem uma nota pública afirmando que não poderiam abrir, apenas arbitrariamente fecharam. Eu conheço os meus direitos e esse descaso é que causa revolta”, finalizou. A Big Ben não quis se pronunciar sobre o caso. Abaixo, veja vídeo enviado pelo advogado Luis Phelipe Melo.

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Da próxima segunda-feira (26) até 30 de março, grandes redes de farmácias realizarão ações em todo o país contra a obesidade. As iniciativas integram as campanhas temáticas de saúde da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

De acordo com a Abrafarma, os clientes contarão, de maneira gratuita, com orientações clínicas e testes rápidos, como avaliação de peso, altura e taxa de gordura corpórea. A escolha do tema obesidade, sobretudo, faz alusão ao Dia da Saúde e da Nutrição (31 de março).

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O presidente executivo da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, garante que o público terá um atendimento especializado. “Profissionais farmacêuticos estarão à disposição para medir o Índice de Massa Corporal (IMC) e a circunferência do abdômen, medidas simples para saber se há gordura em excesso, que pode ser um sinal de perigo”, destacou Barreto, conforme informações da assessoria de imprensa.

Ao todo, 1.600 farmácias das grandes redes, tais como Pague Menos e Drogasil, oferecem atendimentos de saúde em mais de 300 cidades. As campanhas temáticas promovidas pela Abrafarma seguirão até novembro e abordarão ainda os temas vacinação, tabagismo, asma, autocuidado, colesterol, hipertensão, revisão da medicação e diabetes.

Obesidade – Hipertensão, diabetes, infarto e dificuldades de articulação. Esses são alguns dos problemas ocasionados pelo sobrepeso. A Organização Mundial da Saúde estima que 700 milhões de adultos serão considerados, até 2015, obesos. No Brasil, o Ministério da Saúde calcula que metade da população está acima do peso considerado ideal.

O Banco do Brasil (BB) anunciou que vai oferecer alguns dos seus serviços pelo Messenger, que pertence ao Facebook. Os correntistas poderão fazer transações bancárias pela plataforma, sem usar o internet banking ou aplicativo de smartphone. Segundo a empresa, as trocas de informações são totalmente criptografadas para garantir a segurança dos dados.

O novo recurso permite realizar transações sem entrar em ambientes do banco. A solução começa num projeto piloto com aproximadamente mil clientes e um grupo de funcionários. Nessa fase, os correntistas poderão acessar o extrato da conta corrente, obter informações sobre cartão de crédito e fatura e, em breve, consultar o saldo da poupança.

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Após a fase de testes, a ferramenta deverá ser aberta a todos os clientes. A novidade alia o recurso de troca de mensagens do Messenger e a inteligência artificial do Watson da IBM. A instituição bancária também anunciou que começará a atender seus correntistas pelo aplicativo WhatsApp, que também pertence ao Facebook, ainda no primeiro semestre de 2018.

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