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A suspensão de 113 voos no aeroporto Juan Santamaría, o principal de Costa Rica, por causa de uma erupção vulcânica, afetou nesta terça-feira 3.000 passageiros, informou a empresa administradora do terminal aéreo.

Centenas de pessoas esperavam impacientes no aeroporto, 17 km ao norte de San José, o restabelecimento do tráfego, que foi suspenso na tarde de segunda-feira após uma forte erupção do vulcão Turrialba. A empresa Aeris Holding Costa Rica, que opera o terminal aéreo, disse que 61 voos programados para decolar e 52 para pousar foram cancelados nas últimas hora em razão da emergência.

O vulcão Turrialba, que se encontra a 36 quilômetros da capital, teve na segunda-feira uma forte erupção de cinzas que chegou a 4.000 metros de altura, dispersando o material por uma extensa área do centro do país.

Na manhã desta terça-feira, funcionários do aeroporto limparam a pista de aterrizagem para remover uma densa capa de cinza, para que o funcionamento fosse restabelecido às 11H000 locais (17H00 GMT, 13H00 horário de Brasília), informaram as autoridades.

Os Estados Unidos atropelaram a Costa Rica nesta terça-feira, conseguiram a primeira vitória na Copa América Centenário e fizeram a festa da torcida que foi em peso ao Soldier Field, em Chicago. Com três gols no primeiro tempo, os donos da casa não tiveram qualquer dificuldade para golear por 4 a 0.

O veterano Dempsey, de 33 anos, foi o grande destaque da partida, com um gol marcado e duas assistências. O resultado levou os Estados Unidos a três pontos, entrando na briga por uma vaga nas quartas de final após a derrota na estreia para a Colômbia. Já a Costa Rica se manteve com apenas um ponto, do empate com o Paraguai na primeira partida.

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Na última rodada desta primeira fase, os norte-americanos duelam com o Paraguai na Filadélfia, neste sábado, às 20 horas (de Brasília). Logo depois, às 22 horas, os costa-riquenhos enfrentam a Colômbia em Houston.

O JOGO - A Costa Rica começou animada e até foi melhor nos primeiros minutos, criando boa chance aos quatro. Após roubo de bola em saída atrapalhada dos Estados Unidos, Campbell pegou a sobra e bateu de primeira, perto da trave esquerda de Guzan. Mas esta seria a única oportunidade do país antes do intervalo.

Rapidamente, os Estados Unidos tomaram conta do duelo e abriram o placar aos oito minutos. Gamboa empurrou Wood após cruzamento da direita, o árbitro viu e marcou pênalti. Dempsey bateu no canto esquerdo de Pemberton e marcou.

O gol escancarou os problemas táticos da Costa Rica. Se tinha cinco jogadores na defesa, o time deixava o meio completamente livre. Por ali, os Estados Unidos chegavam com facilidade e só não ampliaram antes porque Zardes estava em péssima noite e perdeu dois bons momentos. Aos 25, após passe de Bedoya, e aos 32, em boa jogada de Dempsey.

Mas o jogo norte-americano era mesmo na intermediária central do rival, e foi assim que Dempsey deixou Fabian Johnson em ótimas condições duas vezes seguidas. Se na primeira o lateral jogou por cima, na segunda recebeu pela esquerda e bateu cruzado, sem chance para Pemberton, aos 36 minutos.

Totalmente atordoada, a Costa Rica ainda levou o terceiro aos 41. Após outro bom lance de Dempsey, Wood recebeu na entrada da área, girou sobre a marcação e bateu no canto direito.

A Costa Rica voltou para a etapa final com todas as três alterações já realizadas, em busca de uma mudança brusca no cenário da partida, e teve sua melhor oportunidade até então aos nove minutos. Bryan Ruiz achou Borges, que entrou na área e chutou por cima.

O time caribenho seguiu superior, mas não exibia criatividade para furar o bloqueio norte-americano e criar oportunidades. Só assustou novamente aos 21 minutos, após escanteio batido da esquerda, que Bryan Ruiz finalizou de cabeça na trave. Em outro lance de bola parada, a Costa Rica voltou a assustar aos 38.

Mas o país já não exibia o mesmo ímpeto e viu o adversário voltar a levar perigo nos minutos finais. Com a defesa escancarada, os costa-riquenhos ainda tomaram o quarto, com a mesma receita do primeiro tempo. Zusi aproveitou nova saída errada da defesa rival, roubou e bateu da entrada da área para vencer Pemberton aos 41 minutos.

 

FICHA TÉCNICA:

ESTADOS UNIDOS 4 X 0 COSTA RICA

ESTADOS UNIDOS - Guzan; Yedlin, John Brooks, Cameron e Fabian Johnson; Jermaine Jones, Bobby Wood (Zusi), Bedoya (Beckerman) e Michael Bradley; Dempsey (Wondolowski) e Zardes. Técnico: Jürgen Klinsmann.

COSTA RICA - Pemberton; Gamboa (Salvatierra), Calvo, Costa, Duarte e Matarrita; Borges, Bolaños, Bryan Ruiz e Campbell (Azofeifa); Ureña (Saborío). Técnico: Oscar Ramírez.

GOLS - Dempsey (pênalti), aos oito, Fabian Johnson, aos 36, e Bobby Wood, aos 41 minutos do primeiro tempo. Zusi, aos 41 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Roddy Zambrano (Fifa/Equador).

CARTÕES AMARELOS - Fabian Johnson, John Brooks (Estados Unidos).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 39.642 torcedores.

LOCAL - Estádio Soldier Field, em Chicago (EUA).

Rodney Wallace pode ter a estreia pelo Sport adiada. O costarriquenho teve o nome publicado no BID e está devidamente regularizado. Mas, nesta quarta-feira (18), sentiu um edema na coxa esquerda e pode ser vetado pelo departamento médico para o jogo diante do Botafogo, domingo (22), às 18h30h, na Ilha do Retiro.

O versátil atleta estava treinando normalmente durante mais de de um mês e meio, esperando o momento para a estreia. Porém ,sentiu dores na perna esquerda e teve um edema constatado. Nesta quinta-feira (19), o jogador será submetido a um exame de imagem para identificar o grau da lesão. Normalmente, esse tipo de contusão é de recuperação simples.

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O jogador costarriquenho foi apresentado no Sport em 5 de abril, mas ainda não entrou em campo pelo Leão. O atleta chegou ao clube após o período de inscrições para o Campeonato Pernambucano e também para a Copa do Nordeste e viu o time ser eliminado também na Copa do Brasil, além de não ter sido regularizado durante o período.

A seleção do México se classificou com duas rodadas de antecedência para o hexagonal final das Eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo de 2018. A vaga foi assegurada na noite de terça-feira, quando a equipe derrotou o Canadá por 2 a 0, no Estádio Azteca, na Cidade do México.

Os dois gols da partida saíram no primeiro tempo e foram marcados por Guardado, aos 17 minutos, em cobrança de pênalti, e Corona, aos 48. Assim, o México não só avançou como também manteve 100% de aproveitamento sobre o comando do técnico Juan Carlos Osorio, que assumiu o comando da equipe em outubro de 2015, após deixar o São Paulo.

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O México é o líder do Grupo A, com 12 pontos e 100% de aproveitamento. Já o Canadá soma quatro pontos, assim como Honduras, que superou a seleção de El Salvador, lanterna da chave com dois, por 2 a 0, em casa, também na noite de terça.

ESTADOS UNIDOS REAGEM - Após tropeçar nos dois compromissos anteriores nas Eliminatórias da Concacaf, a seleção dos Estados Unidos se recuperou e entrou na zona de classificação do Grupo C ao golear a Guatemala por 4 a 0, em casa, na cidade de Columbus.

Dempsey abriu o placar aos 12 minutos do primeiro tempo e Cameron ampliou aos 35. Na etapa final, Zusi, no primeiro minuto, e Altidore, aos 44, completaram a goleada. Com o resultado, os Estados Unidos chegaram aos sete pontos, em segundo lugar no Grupo C, com um a mais do que a Guatemala.

A chave é liderada por Trinidad e Tobago, com dez pontos, que goleou São Vicente e Granadinas, ainda sem pontos, por 6 a 0. Trevin Caesar foi o destaque da fácil vitória ao marcar duas vezes.

COSTA RICA ABRE VANTAGEM - A Costa Rica praticamente assegurou a sua passagem ao hexagonal final ao derrotar a Jamaica por 3 a 0, em casa, abrindo vantagem na liderança do Grupo B. Já o Panamá superou o Haiti por 1 a 0. Com isso, os costarriquenhos lideram a chave com dez pontos, seguidos por panamenhos, com sete, jamaicanos, com quatro, e haitianos, com apenas um.

As duas rodadas finais desta etapa das Eliminatórias da Concacaf serão disputadas apenas em setembro. Os dois melhores de cada grupo avançarão ao hexagonal final, fase em que serão definidos os três representes classificados para a Copa do Mundo de 2018 - o quarto colocado disputará uma repescagem contra um representante asiático.

A Costa Rica detectou o primeiro caso do vírus zika - informou o Ministério costa-riquenho da Saúde nesta terça-feira, acrescentando que o paciente é um homem de 25 anos que contraiu o vírus em uma viagem à Colômbia.

O paciente apresentou sintomas da doença na última sexta-feira, quando estava na Colômbia, um dia antes de viajar de volta para a Costa Rica. No domingo, neste país, ele chegou a ser internado em um hospital público, com a piora de seu estado de saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, o jovem está em sua casa, na localidade de Desamparados, ao sul da capital. Seu quadro é estável. Agentes de Saúde fumigaram o imóvel e residências vizinhas para eliminar possíveis criadouros do mosquito transmissor da doença.

Os Estados Unidos não conseguiram passar de um empate por 0 a 0 com Trinidad e Tobago, fora de casa, no Hasely Crawford Stadium, em Port of Spain, na noite desta terça-feira, pelas Eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo de 2018.

O resultado, porém, manteve os norte-americanos na liderança do Grupo C do qualificatório da América Central e do Norte, com quatro pontos, mesma pontuação dos trinitinos, que estão em desvantagem nos critérios de desempate e ocupam o segundo lugar.

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Antes deste empate, os Estados Unidos haviam goleado a seleção de São Vicente e Granadinas por 6 a 1, em casa, na estreia das Eliminatórias e por isso acumulou saldo positivo para se garantir na ponta.

No outro jogo da noite desta terça pelo Grupo C, a Guatemala goleou São Vicente e Granadinas por 4 a 0 e se garantiu na terceira posição, com três pontos, enquanto os seus adversários agora acumulam dez gols sofridos em dois jogos e ocupam a lanterna.

Já a seleção da Costa Rica, grande surpresa da última Copa do Mundo, na qual só foi cair nos pênaltis diante da Holanda nas quartas de final, conquistou na noite desta terça-feira a sua segunda vitória em dois jogos pelo Grupo B ao bater o Panamá por 2 a 1, fora de casa.

Bryan Ruiz e Marcos Ureña marcaram os dois gols dos costarriquenhos em um intervalo de apenas dois minutos no segundo tempo, pouco antes de Luis Tejada descontar o placar.

Assim, a equipe visitante chegou aos seis pontos e lidera a chave de forma isolada. No outro jogo deste grupo, a Jamaica derrotou o Haiti por 1 a 0, também fora de casa, com um gol de Clayton Donaldson, e passou a dividir a vice-liderança com os panamenhos, com três pontos. Os haitianos estão na lanterna, sem nenhum ponto.

Já pelo Grupo A, que teve na última terça a vitória de 2 a 0 do México sobre Honduras, fora de casa, El Salvador e Canadá empataram por 0 a 0, em solo salvadorenho. O resultado deixou os canadenses na vice-liderança, com quatro pontos, contra seis dos líderes mexicanos. Já El Salvador está no terceiro lugar, com um ponto, enquanto os hondurenhos seguram a lanterna, sem nenhum ponto.

O primeiro jogo da seleção brasileira depois do fiasco na Copa América, no Chile, registrou mais uma vitória para o currículo de Dunga em amistosos. O 1 a 0 sobre a Costa Rica, neste sábado, na Red Bull Arena, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, foi o 11.º triunfo em 11 jogos não oficiais desde que o treinador reassumiu o cargo, há exato um ano. Nos números, uma maravilha. Mas o futebol ainda está muito longe de reacender no torcedor a esperança por dias melhores e o orgulho de ver a equipe jogar.

Mesmo contra um adversário que não atacava por princípio e não marcava bem por incompetência, o Brasil ficou a maior parte dos 90 minutos preso à ideia fixa de esperar a chance de chegar ao gol no contragolpe, por meio de lançamentos longos. A falta de talento e de peso no meio de campo, acentuada pelas limitações de dois volantes que se tornam inúteis contra um time que não ataca, faz com que a seleção não tenha volume de jogo. Quando fica com a bola, não consegue pressionar o adversário nem assustá-lo com a criação de uma sucessão de chances de gol.

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Hulk, curtindo a liberdade de jogar da metade do campo para a frente, sem a obrigação de ser assistente de lateral-direito como nos tempos de Felipão, vagava sozinho pelo centro do ataque à espera de uma migalha. E cansou de dominar a bola cercado por três marcadores, sem ninguém de amarelo por perto para ajudá-lo.

Mas foi em um lance em que precisou se virar sozinho que balançou a rede. Aos 10 minutos, roubou a bola do zagueiro (com um sutil empurrão por trás que o desequilibrou) e bateu na saída do goleiro.

Poderia ter sido a senha para o Brasil se lançar em busca de mais gols, mas não foi. O mantra de Dunga é o "risco zero". Se buscar o segundo gol gerar o perigo de levar o empate, o melhor é pisar no freio e "controlar" o jogo. E o marasmo deu o tom da partida até o fim do primeiro tempo.

O problema de não matar logo o jogo, mesmo o tendo aparentemente sob controle, é que um lance fortuito pode estragar tudo. E isso só não aconteceu porque o árbitro errou e anulou um gol legítimo de Bryan Ruiz aos 10 da segunda etapa, em um lance em que o meia foi lançado livre entre os dois zagueiros.

O Brasil continuava sem volume de jogo, mas levava perigo com as combinações entre Marcelo e Douglas Costa ou quando a Costa Rica lhe entregava a bola de presente quando tentava sair jogando.

O time só foi melhorar mesmo e apresentar um jogo mais interessante depois dos 21 minutos, quando Kaká entrou no lugar de Hulk para ser o homem mais avançado. Mais inteligente e técnico do que o jogador do Zenit St.Petersburg, ele se aproximou dos companheiros e fez com que as trocas de passes curtos e com objetividade aparecessem.

Aí, sim, o Brasil foi menos previsível e indolente com a bola. E quase chegou ao segundo gol em uma jogada que mostra bem o que Kaká pode oferecer à equipe jogando da intermediária ofensiva para a frente. Ele se projetou nas costas do zagueiro pela esquerda, foi à linha de fundo e rolou no capricho para a entrada da pequena área. Douglas Costa bateu de primeira, com o pé direito, e Pemberton salvou a Costa Rica com o pé direito.

Neymar jogou pouco mais de 10 minutos, mas sem protagonizar nenhuma jogada digna de registro. E houve tempo para a providência mostrar a Dunga que pode abrir mão de um volante em um jogo como o deste sábado - Luiz Gustavo, com cãibras, deu lugar ao meia Rafinha. Pena que foi por poucos minutos.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 1 x 0 COSTA RICA

BRASIL - Marcelo Grohe; Danilo, Miranda, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo (Rafinha), Fernandinho (Elias), Willian (Lucas) e Lucas Lima (Philippe Coutinho); Douglas Costa (Neymar) e Hulk (Kaká). Técnico: Dunga.

COSTA RICA - Pemberton; Acosta, González, Duarte e Gamboa (Myrie); Tejeda (Guzmán), Borges, Bryan Ruiz (Colindres) e Matarrita; Venegas (Vega) e Ureña (Campbell). Técnico: Oscar Ramírez.

GOL - Hulk, aos 10 minutos do primeiro tempo.

CARTÃO AMARELO - Elias (Brasil).

ÁRBITRO - Mathieu Bourdeau (Fifa/Canadá).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Red Bull Arena, em Nova Jersey (Estados Unidos).

Na preparação para a Copa do Mundo de Beach Soccer de Portugal 2015. O Brasil enfrentou a Costa Rica, que também está no torneio, no grupo B, em jogo-treino na tarde desta terça-feira (7), em Espinho, cidade sede do torneio, e venceu a partida por 5 a 3. No último teste antes da estreia no Mundial, contra o México, na sexta-feira (10), pelo grupo C, a seleção conseguiu uma boa vitória, mas para os atletas o que mais importou foi a melhor adaptação ao local das partidas e a melhora no entrosamento da equipe.

Para o goleiro Mão, único remanescente do grupo que foi tetracampeão, entre 2006 e 2009, os jogos realizados antes da competição tem servido para a equipe ganhar confiança para a estreia. “Tivemos dois bons testes na Hungria, uma equipe que marca forte, bem no estilo europeu, e, agora, contra a Costa Rica, uma seleção de mais velocidade, bem preparada para o Mundial. Esses jogos foram importantes para o time se acertar, afinar ainda mais nosso entrosamento, para termos a melhor adaptação. Todos estão muito confiantes, o grupo está bem fechado, focado e pronto para fazer uma boa estreia”, afirmou o atleta.

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Dezesseis países estão classificados para o Mundial: Portugal, Japão, Argentina e Senegal (Grupo A); Suíça, Omã, Itália e Costa Rica (Grupo B); Brasil, México, Espanha e Irã (Grupo C); Rússia, Paraguai, Taiti e Madagascar (Grupo D).

Um dos sêxtuplos nascidos há duas semanas na Costa Rica não resistiu a uma infecção e morreu, informou o Hospital Nacional Infantil, onde ele estava internado, nesta segunda-feira (1°)

Andrés foi o quarto a falecer desses bebês que emocionaram o país com seu parto múltiplo, em 17 de maio. Os sêxtuplos nasceram por cesárea, após 28 semanas de gestação.

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A obstetra Sandra Vargas, que acompanhou o parto há duas semanas, disse à imprensa que Andrés apresentou vários quadros infecciosos que complicaram sua saúde e os médicos não conseguiram salvar sua vida.

A médica relatou que os dois bebês sobreviventes, Valentina e Gabriel, estão em condições delicadas, especialmente o menino, que apresenta graves problemas respiratórios.

O nascimento dos sêxtuplos, o primeiro parto múltiplo dessa dimensão na Costa Rica, despertou uma onda de solidariedade em todo o país. O parto foi acompanhado pela imprensa local.

Os bebês nasceram com baixo peso e diversas complicações de saúde próprias de sua condição prematura.

Um dos sêxtuplos nascidos há duas semanas na Costa Rica não resistiu a uma infecção e morreu, informou o Hospital Nacional Infantil, onde ele estava internado, nesta segunda-feira.

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Os bebês nasceram com baixo peso e diversas complicações de saúde próprias de sua condição prematura.

A Comissão Nacional de Emergências (CNE) da Costa Rica decretou "alerta vermelho" após uma barcaça transportando 180 toneladas de nitrato de amônio afundar nas águas do Pacífico na costa do país.

A embarcação estava navegando ao largo da costa na cidade de Puntarenas, quando ondas fortes a fizeram virar, causando o derramamento do produto, que é usado na agricultura como fertilizante.

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Como medida de precaução, a CNE proibiu nadadores ou navios de pesca

de permanecer na área de saída do Golfo de Nicoya, na região oeste do

país, para evitar o contato com o nitrato de amônio.

Autoridades do Serviço de Segurança Animal, do Instituto Nacional de Pesca e Aquicultura, do Ministério da Saúde e da Universidade da Costa Rica analisam o impacto do vazamento e devem anunciar medidas nas próximas horas.

O alerta vermelho significa proibição da ingestão de peixes nesta área e do contato com a água do mar em Puntarenas por banhistas. Neste fim de semana, as praias do país lotaram com o feriado de Dia do Trabalho. Fonte: Associated Press.

Após a derrota nos pênaltis para a Holanda, a Costa Rica foi eliminada deste Mundial. Resta aos costarriquenhos as boas lembranças das conquistas nesta Copa do Mundo. A primeira vez que os Ticos conseguiram disputar as quartas de final foi no Brasil. E a classificação foi conquistada em Pernambuco. O goleiro e herói na campanha costarriquenha, Navas revelou "gratidão" pelo povo recifense.

"Somos muito agradecidos a toda gente de Recife, é uma cidade que sempre teremos recordações inesquecíveis", conta Keylor Navas.

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Após uma atuação brilhante nos 120 minutos de jogo contra a Grécia, o goleiro defendeu o pênalti cobrado por Samaras e colocou a Costa Rica nas quartas final da Copa do Mundo. "Vivemos momentos históricos para nosso país naquela noite, então teremos para sempre esse povo, toda gente que nos apoiou, no nosso coração".

Com a Costa Rica fora da Copa do Mundo, o goleiro admitiu a torcida pela seleção brasileira. "Obviamente que estamos desejando o melhor para o Brasil, para que vença. E toda essa gente, que nos apoiou, possa festejar muito." 

Pênalti é sorte ou treino e técnica? Esta é uma questão que ainda divide muito as opinões no futebol. Após a eliminação nas penalidades, o técnico de Costa Rica, Jorge Luis Pinto ressaltou a atuação dos Ticos durante os 120 minutos e cravou: "Pênalti é sorte".

No fim da prorrogação, o técnico holandês Louis van Gaal colocou o goleiro reserva Tim Krul no lugar do titular Cillessen, e o camisa 23 defendeu duas cobranças. Ainda assim, o técnico Jorge Luis Pinto minimizou a atuação do adversário e elogiou o costarriquenho Navas - que foi eleito o melhor do jogo.

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"Não dá para comparar um com o outro e eu não posso falar do goleiro da Holanda. Só acho que Navas foi o melhor goleiro durante a Copa, porque jogou bem sempre", disse o treinador da Costa Rica.

 

Acabou a Copa do Mundo para a Costa Rica. Assim como acabou para a Arena Fonte Nova. Ambos encerram a participação no Brasil com sentimento de orgulho. Os costarriquenhos fizeram história e quase avançaram à semifinal. Ficaram no quase. Após empatar por 0 a 0 contra a Holanda, viram um novo goleiro ganhar status de herói: Tim Krul. O camisa 23 holandês pegou os pênaltis de Bryan Ruiz e Umaña e colocou a Laranja Mecânica na semifinal. 

“Eles são os favoritos, nós somos os melhores”. A frase estava escrita em uma cartolina com letras pretas e azuis. Erguida por um costarriquenho no meio do laranja holandês. Esse era o sentimento dos torcedores da Costa Rica, como foi durante todo Mundial, jogo a jogo: contra Uruguai, Itália, Inglaterra e Grécia.

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“Vamos, vamos, Ticos. Esta noite temos que ganhar”, no meio do repertório costarriquenho, essa era a canção mais repetida. Cantada por centenas, que soaram como milhares. Mas foi a Holanda quem atacou. Durante todo o primeiro tempo, só a Laranja atacou.

Se há algo de mecânico na Holanda é a reposta da torcida quando a bola encontra a perna esquerda de Robben. Silenciosa, a massa laranja tremeu a cada toque da canhota do camisa 11 holandês, que encontrou Kuyt aos 20 minutos.

O ala direito cruzou rasteiro para Depay na entrada da área, o atacante rolou para Van Persie soltar o pé. Navas espalmou, mas o rebote ficou com Sneijder, que dominou, ajeitou para a perna direita e bateu. O costarriquenho fez a defesa em dois tempos.

“Olê, olê, olê, olê. Ticos! Ticos!” (Com a licença literária para o comentário em primeira pessoa) - a torcida da Costa Rica é única masoquista que tenho visto desde que nasci. Quanto mais a Holanda atacou, mas os costarriquenhos cantaram em resposta. Aos 28, após falta de Diaz em Robben, Sneijder cobrou sobre a barreira no ângulo esquerdo e só ficou olhando Navas fazer milagre e mandar para a linha de fundo.

“Olê, olê, olê, Neymar, Neymar.” Foi a única vez que a maioria brasileira cantou. Uma homenagem em apoio ao camisa 10 brasileiro que só assistirá restante dos jogos... E a Holanda ataca. Tal qual um carpinteiro crava um prego em uma madeira: a marteladas.

Aos 35 minutos do segundo tempo, Sneijder cobrou falta e acertou a trave esquerda. Robben até tentou aproveitar o rebote, mas a zaga da Costa Rica cortou. A última chance do tempo regulamentar foi no minuto final. Quando o árbitro puxou fôlego para apitar a sequência à prorrogação, Blind cruzou rasteiro, a bola atravessou toda a área e chegou a Van Persie. O centroavante holandês bateu como pode, não como quis. E Navas defendeu.

“Sim, podemos. Sim, podemos.” Os costarriquenhos afirmavam e reafirmavam o 'si, se puede', enquanto os jogadores tomavam água e se preparavam para a prorrogação. A Holanda insistia. Sneijder cobrou escanteio, Navas saiu errado para socar a bola e, na bagunça, bateu em Gonzalez e quase foi entrou no gol. Acosta ainda tentou tirar de bicicleta e furou – lembrou o lateral esquerdo brasileiro Roberto Carlos, em jogo contra a Dinamarca, em 1998.

A resposta de A Costa Rica chegou a criar algumas jogadas, mas não conseguia finalizar a gol. O chute a gol foi dado por Bolaños no fim do segundo tempo da prorrogação. Foi quando o goleiro holandês Cilessen pôde provar suas qualidades até porque não ficou muito mais tempo em campo. Antes mesmo do jogo ir para os pênaltis, Sneijder chutou de pé direito com força e efeito e a bola acertou o travessão. O poste tremeu tanto quanto os costarriquenhos. A última cartada do técnico Louis van Gaal foi tirar Cillessen e apostar em Tim Krul para as penalidades. Goleiro de 26 anos, do Newcastle, da Inglaterra, conhecido como defensor de cobranças: como foi na Eurocopa sub-21 de 2011 e contra o Chelsea, em 2012.

Borges mandou no canto direito rasteiro e marcou o primeiro. Van Persie mandou no mesmo lado e também converteu. Bryan Ruiz tentou no mesmo local e Tim Krul pegou. Robben mandou no ângulo esquerdo e marcou: 2 a 1. Sneijder e Bolaños acertaram. Assim como Kuyt. Mas não como Umaña. o defensor tentou o canto direito e Krul espalmou para fora com a mão esquerda. Foi quando os holandeses gritaram, pularam, vibraram a classificação à semifinal, contra a Argentina.

Assim foram os holandeses, silenciosos e fatais. Como é o frio técnico Louis van Gaal. A Holanda está novamente na semifinal após um adeus sem gols à Arena Fonte Nova, onde estreou marcando cinco vezes sobre a Espanha.

FICHA DE JOGO

HOLANDA 0 (4)
Cillessen; De Vrij, Vlaar e Martins Indi (Huntelaar); Kuyt, Wijnaldum, Sneijder e Blind; Robben, Van Persie e Depay (Lens). Técnico: Louis van Gaal

COSTA RICA 0 (3)
Navas; Acosta, Gonzalez e Umaña; Gamboa (Myrie), Tejeda (Cubero), Borges e Diaz; Bryan Ruiz, Joel Campbell (Marcos Ureña) e Bolanõs. Técnico: Jorge Luis Pinto

Local: Arena Fonte Nova (Salvador)

Arbitragem: Ravshan Irmatov (Uzbequistão) 

Assistentes: Abdukhamidullo (Uzbequistão) e Bakhadyr Kochkarov (Quirguistão)

Pênaltis: Van Persie (gol), Robben (gol), Sneijder (gol), Kuyt (gol) - Holanda; Borges (gol), Bryan Ruiz (defendido), Gonzalez (gol), Bolaños (gol), Umana (defendido) - Costa RicaCartões amarelos: Martins Indi e Huntelaar (Holanda); Umaña, Gonzalez e Acosta (Costa Rica).

Público: 51.179

Neste sábado (5), às 17h, Salvador recebe seu sexto e último jogo desta Copa do Mundo 2014. A despedida da “Arena das Goleadas”, a Fonte Nova, será com o confronto entre  Holanda e Costa Rica. A Laranja chega com a força da tradição no mata-mata do torneio. Já os Ticos chegaram ao campeonato como zebra e provaram sua força eliminando três gigantes neste Mundial: Inglaterra, Itália e Uruguai. Será que dá mesmo para apontar um favorito?

Salvador é de longe a cidade-sede que mais comemorou gols nesta Copa do Mundo e, por isso, a Fonte Nova ganhou o apelido de “Arena das Goleadas”. Até então as redes já foram balançadas 23 vezes no estádio, nas cinco partidas disputadas (Holanda 5x1 Espanha, Alemanha 4x0 Portugal, França 5x2 Suíça, Bósnia-Herzgovina 2x1 Irã e Bélgica  2x1 Estados Unidos). Se há alguma aposta a se fazer é que vai ter gol.

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Costa Rica vai para o ataque

Vai ter gol. Ao menos se depender do técnico costarriquenho. Jorge Luis Pinto lembrou que a Holanda tem o melhor ataque do torneio, mas avisou: “Nós alcançamos um índice histórico aqui no Brasil, chegamos às quartas de final de uma Copa do Mundo. Agora é hora de dar mais um passo, vou mudar reforçar a linha de frente, vamos entrar para atacar também”.

Laranja à casa torna

Melhor ataque do torneio com 12 gols marcados, a Holanda começou sua trajetória justamente na Arena Fonte Nova, palco deste confronto, com a goleada sobre a campeã do Mundo: Espanha. “Mudou alguns fatores desde aquele jogo. Agora, estamos mais confiantes. Mas temos desfalques e isso pesa”, disse o treinador Louis van Gaal, sobre os volantes Leroy Fer e Nigel de Jong, que ainda se recuperam de lesão e podem ficar fora do restante do torneio.

Os treinadores de Holanda e Costa Rica optaram por esconder as escalações. Os holandes chegaram a fechar o treino com lonas. “Precisamos de privacidade para fazer testes e conseguimos pela primeira vez, isso foi bom”, disse Van Gaal. O comandante da Laranja deve manter o mesmo estilo de jogo que iniciou a partida contra os mexicanos, com Martins Indi no lugar de De Jong.

A Costa Rica não deve entrar com um time muito diferente do que venceu a Grécia, exceto pelas mudanças necessárias. Duarte foi expulso na partida passada e cumpre suspensão, e Roy Miller sofreu uma lesão leve eu o deixa de fora, quem deve ocupar a vaga é Jhonny Acosta. O goleiro Navas ainda sente dores no ombro, mas deve atuar no confronto.

 

FICHA DO JOGO 59

HOLANDA
Cillessen; Vlaar, De Vrij e Blind; Verhaegh, Indi (De Guzmán), Wijnaldum, Sneijder e Kuyt; Robben e Van Persie. Técnico: Louis Van Gaal

COSTA RICA
Navas; Acosta, González e Umaña; Gamboa, Borges, Tejeda e Díaz; Bryan Ruiz e Bolaños; Campbell. Técnico: Jorge Luis Pinto

Local: Arena Fonte Nova (Salvador)
Horário: 17h
Arbitragem: Ravshan Irmatov (Uzbequistão) 
Assistentes: Abdukhamidullo (Uzbequistão) e Bakhadyr Kochkarov (Quirguistão)

Carismático, direto e sem mistérios. O técnico da Costa Rica Jorge Luis Pinto é o contraponto ao misterioso e frio Louis van Gaal, da Holanda. O costarriquenho é só agradecimentos e convites aos “baianos de Salvador” com palavras de carinho e coragem: “Não tivemos medo de ninguém e não vai ser agora que teremos”.

 

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A seleção de Costa Rica lutou para chegar a esta disputa das quartas de final, como bem lembrou o treinador. Passou por um jogo duro debaixo de muita neve – contra os Estados Unidos -, caiu em uma chave considerada como o “grupo da morte” e vivenciou uma quartas de final com um jogador a menos. Venceu a Grécia nos pênaltis e escreveu história: é a primeira vez que a seleção costarriquenha chega às quartas de final. Mas eles querem mais.

“Não tivemos medo de Uruguai, Inglaterra e Itália. Também não teremos medo agora”, disse Jorge Luis Pinto lembrando dos times que enfrentou no Grupo D, em que saiu como líder. Agora, o treinador enxerga um novo momento da seleção. “Podemos dizer que vamos gerenciar a frente de ataque com um novo conceito.”

O treinador já afirmou e pretende colocar a Costa Rica para jogar mais ofensivamente. “Já provamos que temos um bom ataque e ganhamos confiança, agora é a hora de colocar as mudanças em prática”, revelou. E analisou a Holanda: “Acredito que não devem mudar muito em relação à partida contra o México. Respeitamos o seu ataque, que é muito bom, mas tentaremos controlá-lo”.

SIMPATIA
As primeiras palavras do treinador Jorge Luis Pinto na entrevista foram direcionadas aos brasileiros torcedores, não aos jornalistas: “Gostaria de saudar todos de Salvador da Bahia, quero trazer um bom futebol, alegre e uma partida disputada. É bom estar aqui”.

 

O treinador agradeceu e convidou a torcida brasileira a apoiar a Costa Rica. “Eu sempre lembro do fogo da Fonte Nova, falando dos torcedores. Agradeço à torcida de todos aqui em Salvador”, disse. E continuou: “Nós sul-americanos sempre estivemos torcendo pelo Brasil em todos os Mundiais, foi assim que eu observei. Então, agradecemos muito esses torcedores.”

 

SALVADOR - Para muitos, a Holanda pode ser franca favorita à vitória e classficação à semifinal desta Copa do Mundo, mas não para o próprio técnico holandês. Na véspera do confronto que vai definir vaga par a semifinal, Louis van Gaal escondeu qual time utilizará contra a Costa Rica e alertou: "Não estamos subestimando os costarriquenhos de maneira nenhuma".

Questionado a respeito da qualidade do adversário da Holanda e uma das surpresas desta Copa do Mundo,  Van Gaal respondeu: "Sobre a Costa Rica ser um time mais fraco? Não são minhas palavras, isso eu nunca falei".

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O técnico holandês ainda explicou o motivo de não querer falar sobre o rival. "Bom, essa é uma pergunta que fizeram antes do jogo contra o México e antes do Chile. Se alguém tem que falar sobre a Costa Rica é o técnico costarriquenho", disse. E completou: "Normalmente sou bastante aberto mas, agora, não posso comentar. Porque, assim, vou demonstrar as instruções que dei para minha equipe".

Além de não analisar a Costa Rica, o treinador holandês também se negou a dizer a escalação da Laranja. "Isso sera um segredo até amanhã", falou em referência ao o jogo, que será disputado às 17h deste sábado (5), na Arena Fonte Nova.

Sem reconhecimento de campo
Apesar de ter tempo para dois dias de atividades em Salvador, a seleção holandesa não terá direito a treinamento prévio para o duelo contra a Costa Rica. Já os costarriquenhos tiveram. "Não sabia disso, mas não será um problema para nós", disse Van Gaal. E tentou explicar: "já jogamos aqui antes e conhecemos o campo, pode ser isso. O melhor é saber que teremos o gramado em boas condições para o jogo".

Um é o mais importante atacante costarriquenho em Copas do Mundo. O outro assombrou o mundo ao destruir a zaga uruguaia na primeira fase da Copa de 2014. Paulo César Wanchope, antigo camisa 9 da Costa Rica e hoje auxiliar técnico, e Joel Campbell, camisa 9 da atual seleção. Em comum, a esperança de fazer o futebol de seu país subir um degrau no cenário mundial.

“Somos realistas. É normal que as pessoas de outros países estejam surpresos que ainda estamos aqui, mesmo tendo caído em uma chave tão difícil, no grupo da morte, e agora passar às quartas”, admitiu Wanchope.

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A humildade do veterano, de certa forma, contrasta com a confiança do jovem Joel Campbell. “Estou muito feliz pelo resultado de hoje. Fizemos história no nosso país e queremos ainda mais”, disse.

Ex-jogador do Manchester City, onde fazia muitos gols, Wanchope sabe que ainda é difícil que jogadores de seu país assinem com times das grandes ligas europeias. Um exemplo é o próprio Campbell, que mesmo contratado pelo Arsenal, não teve espaço e foi emprestado ao futebol grego. Cenário que Wanchope espera ver modificado após a campanha no mundial do Brasil.

“São jogos como este contra a Holanda, que dão a chance de enfrentar craques como Van Persie e Arjen Robben. Nós queremos mostrar ao mundo que somos capazes de competir contra jogadores como eles. Isso dará aos nossos jogadores, a chance de mostrar a todos que eles podem jogar na Liga Inglesa, ou na Itália ou na Espanha”, disse o ex-atacante.

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Os deuses do futebol não queriam que a Arena Pernambuco se despedisse da Copa do Mundo com um jogo sem emoções. Até parecia que isso iria ocorrer, porque Grécia e Costa Rica não apresentavam um futebol digno da competição. Porém, em apenas dois lances, a história mudou. Primeiro quando Ruiz abriu o placar no início do segundo tempo. Mas principalmente aos 45, quando, milagrosamente, a Grécia conseguiu um gol e determinou prorrogação, com emoção, e pênaltis.

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Nas cobranças dos penais, Navas parou Gekas na 4ª cobrança e Umanas converteu o último, determinando o 5 a 3 e classificação da Costa Rica. O time ainda converteu com Borges, Ruiz, Gonzalez e Campbell. Pela Grécia, fizeram os gols, Mitroglou, Lazaros e Cholevas. 

Nível baixo em um primeiro de uma chance só

O jogo era mais decisivo, mas o clima da Arena em seu último jogo começou mais frio do que nos anteriores. Claramente com menos torcedores dos países envolvidos no jogo, os espectadores mais assistiam do que vibravam com as jogadas, que também não estavam muito empolgantes.

Até os 35 minutos, nenhuma oportunidade mais clara e um jogo muito estudado de ambas as equipes. Somente Bryan Ruiz criava algo pelos “ticos” e Karagounis e Samaras pela Grécia, mais nada que levasse perigo real para os goleiros Navas e Karnezis.  

Mas aos 36, quase a Grécia abre o placar. Em boa jogada pela esquerda, Cholevas avançou e fez belo cruzamento encontrando Salpingidis livre na segunda trave. Ele finalizou e Navas fez a defesa, na única chance clara do primeiro tempo. Uma sonora vaia da torcida brasileira que presenciou o jogo resumiu a qualidade do espetáculo.

Emoção no começo e no fim. Papastathopoulos decreta a prorrogação

A Grécia parecia que iria atacar mais no início do primeiro tempo. Mas parecia que era por isso que a Costa Rica esperava. Depois de uma falta de posição perigosa e uma cabeçada nem tanto de Samaras, foi a vez da Costa Rica atacar.

E o troco foi fatal. Aos 8, Bryan Ruiz brigou no meio de campo, foi puxado pela camisa, mas insistiu e passou para Campbell. O camisa 9 costarriquenho achou o até então sumido Bolanos pela esquerda. Ele rolou no meio para o próprio Ruiz, que com imensa categoria bateu no canto esquerdo do goleiro Karnezis para abrir o placar.

Depois disso, o jogo ficou em banho maria. O técnico português Fernando Santos, da Grécia, fez substituições conservadoras, mesmo com a expulsão do zagueiro Duarte aos 21 minutos. De forma desorganizada, o time grego tentava atacar, principalmente com o laterais Cholevas e Lazaros, mas sem assustar.

Mas o futebol nunca foi um jogo previsível. Em cima da hora, aos 45 minutos, Gekas recebeu um passe dentro da área, girou e bateu. Navas fez a defesa parcial, espalmando para frente, mas Papastathopoulos estava de olho e bateu, sem chances para o goleiro, empatando a partida.

E o quase eliminado time grego quase elimina a Costa Rica no minuto seguinte. Lazaros cruzou e Mitroglou desviou de cabeça para espetacular defesa de Navas, salvando os “ticos” e levando o jogo para a prorrogação.

Prorrogação

O time grego fez valer o jogador a mais e começou a prorrogação empurrando a Costa Rica para o seu campo defesa, onde o time de Jorge Luis Pinto fazia duas linhas de quatro, deixando apenas Campbell na frente.

Apesar disso, foram criadas apenas duas chances. A mais perigosa aconteceu aos 9, quando o lateral Cholevas saiu trombando e passando pela defesa dos “ticos” e a bola sobrou para Katsouranis finalizar. Mas a zaga cortou.

A Costa Rica ainda conseguiu um contra-ataque. Campbell deu lindo passe para Brenes, que tentou achar Borges com um cruzamento rasteiro na pequena área, Melhor para a zaga da Grécia.

No segundo tempo, a Grécia teve a chance aos 7, quando em um contra-ataque, cinco jogadores ficaram contra dois zagueiros costarriquenhos. Mas o time de Fernando Santos não soube aproveitar a oportunidade.

O juiz queria matar gregos e costarriquenhos do coração e deu dois minutos de acréscimos na prorrogação. Tempo suficiente para Mitroglou, ele de novo, quase virar o jogo. Mas Navas fez um milagre. 

Ficha do jogo

Costa Rica
Keylor Navas; Duarte, González e Umana; Gamboa (Acosta), Borges, Tejeda (Cubero) e Díaz; Ruiz, Bolanos (Brenes) e Campbell. Técnico: Jorge Luis Pinto

Grécia
Karnezis; Torosidis, Manolas, Papastathopoulos e Cholevas; Maniatis (Katsouranis), Karagounis e Samaris (Mitroglou); Christodoulopoulos, Samaras e Salpingidis (Gekas). Técnico: Fernando Santos

Árbitro: Benjamin Williams (AUS)
Assistentes: Matthew Cream e Hakan Anaz (Ambos da AUS)

Cartões amarelos: Manolas e Samaris (GRE). Navas, Ruiz, Granados, Tejeda e Duarte (CRC)
Cartões vermelhos: Duarte (CRC)
Gols: Ruiz (CRC), aos 6, e Papastathopoulos aos 45 do 2º tempo
Público: 41.242

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Depois das vitórias contra da Uruguai e Itália, além de um empate sem gols com a Inglaterra, o time da Costa Rica avançou para as oitavas de final da Copa do Mundo com a liderança da chave D, chamado de "grupo da morte" da competição. Com essa campanha invejável e tendo sofrido apenas um gol nesta primeira fase de disputa, o time foi eleito como uma das principais surpresas do certame e os torcedores costarriquenhos estão confiantes que a seleção pode sonhar com voos mais altos.

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"Nos classificamos em primeiro lugar e ninguém acreditava na gente. Agora, estamos dando o que falar", conta um dos torcedores. Outro costarriquenho aposta que são capazes de terem um final feliz: "Somos a maior surpresa no mundial. Estamos orgulhosos como crianças. Adoramos nossa seleção, adoramos nosso país", complementa.

A Costa Rica vai enfrentar a Grécia nas oitavas de final. O confronto será realizado no próximo sábado (28), na Arena Pernambuco, a partir das 13h. Além da Costa Rica, o Uruguai também conseguiu avançar. Já Itália e Inglaterra estão eliminadas. Confira outros detalhes no vídeo: 

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