Tópicos | CPI do BNDES

O procurador-geral da República, Augusto Aras, recebeu nessa quarta (20) de parlamentares o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara que apurou irregularidades no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O documento foi entregue pelo deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), que presidiu a CPI, e por outros integrantes do colegiado. Segundo a PGR, o relatório será agora encaminhado aos setores competentes do Ministério Público Federal (MPF), que deverão analisar as medidas cabíveis.

##RECOMENDA##

O relatório foi aprovado em 22 de outubro e pede o indiciamento de 52 pessoas, entre ex-ministros da Fazenda, como Guido Mantega e Antônio Palocci, ex-presidentes e ex-diretores do BNDES e executivos de empresas como Odebrecht e JBS, que teriam feito operações suspeitas com o banco.

A lista de indiciamentos chegou a contar com os nomes dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, mas a inclusão deles no rol de suspeitos acabou sendo derrotada na votação do relatório final da CPI. Outras nove pessoas também tiveram seus nomes retirados.

Segundo o documento, a comissão encontrou indícios de crimes de corrupção e formação de quadrilha no âmbito do banco, em operações para internacionalização e o financiamento de obras no exterior de grandes empresas como a JBS.

À época da aprovação do relatório, a holding J&F, controladora do frigorífico JBS, divulgou nota em que diz que "a empresa e seus acionistas colaboram com a Justiça”.

É a terceira CPI do BNDES realizada no Congresso – duas na Câmara e uma no Senado –, sendo que nas duas primeiras ninguém foi indiciado.

Convocado para prestar esclarecimentos em audiência conjunta da CPMI da JBS e da CPI do BNDES (Senado), o empresário Joesley Batista, controlador do grupo J&F, seguiu a orientação de seus advogados e não respondeu às perguntas dos parlamentares.

Assim que o presidente do colegiado, senador Atáides Oliveira (PSDB-TO) passou a palavra a Joesley Batista, o advogado Ticiano Figueiredo esclareceu, conforme já havia feito em ofício enviado às CPIs na semana passada, que “ressaltado a situação jurídica” ele não responderia a nenhuma pergunta, respaldado pelo direito constitucional de permanecer calado.

##RECOMENDA##

Preso desde setembro por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), Joesley Batista chegou ao Senado pouco depois das 8h escoltado por agentes da Polícia Federal e acompanhado por seus advogados. Até começar a reunião ele permaneceu aguardando em uma sala isolada. A estratégia do executivo, de permanecer em silêncio, foi a mesma adotada pelo irmão Wesley Batista e pelos ex-diretores da J&F Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva, que já estiveram no Senado. 

Próximos passos

O depoimento de Joesley era considerado um dos mais importantes pelos parlamentares. Outra oitiva considerada chave pelo senador Ataídes Oliveira é a do ex-chefe de gabinete do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, Eduardo Pelella.

O depoimento de Pelella estava marcado para o dia 22 de novembro, mas não ocorreu porque um mandado de segurança, impetrado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a convocação foi deferido pelo ministro Dias Toffoli.

Na decisão, Toffoli também deu prazo de dez dias para que o presidente da CPMI da JBS, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), prestasse informações sobre a convocação de Pelella. “Estamos pedindo que ele [Toffoli] reconsidere ou que ele leve a decisão ao plenário porque penso que é de grande valia para nós ouvir Eduardo Pelella”, disse Ataídes ao esclarecer que a advocacia do Senado já enviou as explicações ao ministro.

A convocação de Pelella pela CPI da JBS foi aprovada depois que ele recusou receber os assessores da comissão e o presidente do colegiado.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES aprovou nesta quinta-feira (23) requerimentos para realização de diligências na sede do banco, no Rio de Janeiro, e para obter junto à Procuradoria-Geral da República cópia de sindicância relativa à colaboração premiada de José Carvalho Filho, ex-funcionário da Odebrecht.

Segundo os autores dos requerimentos - respectivamente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da CPI, e Roberto Rocha (PSDB-MA), relator da comissão -, a obtenção das informações é necessária para a boa continuidade da apuração da comissão de inquérito. A ideia, segundo Davi Alcolumbre, é “dar celeridade e permitir a supressão de lacunas para a preparação de reuniões e oitivas e, sobretudo, permitir a otimização da fase final dos trabalhos da Comissão”.

##RECOMENDA##

A CPI investiga suspeitas de corrupção na concessão de empréstimos do BNDES a diversas empresas, entre elas a empreiteira Odebrecht; a JBS, do setor do agronegócio; e o conglomerado EBX.

Joesley

O presidente da CPI anunciou para a próxima terça-feira (28), às 9h, reunião conjunta com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, para ouvir o empresário Joesley Batista, ex-presidente da JBS. Para o dia seguinte (29), às 14h30, está prevista oitiva do empresário Eike Batista, presidente do grupo EBX.

*Da Agência Senado

Depois de mais de cinco meses de trabalho, a Comissão Parlamentar do Inquérito (CPI) do BNDES chegou ao fim com a aprovação do relatório final do deputado José Rocha (PR-BA). O relatório final foi aprovado depois de muitas críticas da oposição, que cobrava a responsabilização de pessoas suspeitas de terem usado o banco estatal para beneficiar empresas.

José Rocha não acatou pedidos de indiciamento, entre os quais o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o do presidente do BNDES, Luciano Coutinho. "Eu cometeria ato de injustiça ou mesmo de parcialidade se indiciasse pessoas que não foram ouvidas nessa comissão, que não tiveram a oportunidade de se defenderem e apenas pedir o indiciamento ouvindo apenas o lado da acusação", explicou o relator.

##RECOMENDA##

Rocha optou por recomendar mudanças na gestão no banco de modo a aumentar o controle sobre empréstimos e, no lugar de indiciamentos, propôs o envio dos documentos obtidos pela CPI ao Ministério Público Federal, ao Tribunal de Contas da União e à Controladoria Geral da União para providências.

Uma das sugestões é permitir que o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU) tenham acesso a informações bancárias hoje protegidas por sigilo.

O relator da CPI também remete ao Ministério Público, CGU e TCU documentos obtidos durante as investigações, como as auditorias do TCU sobre empréstimos do BNDES ao JBS, à construtora Odebrecht e às empresas do grupo EBX – de Eike Batista.

O mesmo em relação a inquéritos do Ministério Público e auditorias do TCU sobre empréstimos do BNDES para a construção do metrô de Caracas, na Venezuela, e ao porto de Muriel, em Cuba.

Críticas

Apesar de não responsabilizar ninguém, o relatório de Rocha foi usado pela oposição para justificar os indiciamentos, já que detalha as operações de empréstimos do BNDES a empresas como a São Fernando, do pecuarista José Carlos Bumlai, e o financiamento para a construção de uma linha de metrô de Caracas, na Venezuela – construída pela empreiteira Odebrecht.

Parlamentares oposicionistas apresentaram votos em separado em que pediam o indiciamento de diversas pessoas, entre as quais o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os votos em separado não são apreciados pela comissão, mas são anexados automaticamente ao relatório final como opiniões individuais de seus autores.

Indiciamentos

Um dos deputados que apresentou voto em separado foi Alexandre Baldy (PSDB-GO), que foi sub-relator da CPI. Ele defende o indiciamento de Lula pelos crimes de advocacia administrativa, corrupção passiva, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

Segundo ele, o ex-presidente beneficiou a construtora Odebrecht por meio de empréstimos do BNDES. Baldy pediu ainda o indiciamento do presidente do BNDES, Luciano Coutinho por gestão fraudulenta e advocacia administrativa, por supostamente ter aprovado operações de crédito lesivas ao banco.

Além de Lula e Coutinho, Baldy pediu o indiciamento de Taiguara Rodrigues dos Santos, dono da empresa de engenharia Exergia Brasil, contratada pela Odebrecht para trabalhar na ampliação e modernização da hidrelétrica de Cambambe, em Angola, em 2012, mesmo ano em que a Odebrecht conseguiu no BNDES um financiamento para realizar esse projeto na África. Taiguara é parente do ex-presidente Lula – o pai dele é irmão da primeira mulher do ex-presidente. Em depoimento à CPI, o empresário negou favorecimento.

A lista de indiciamentos recomendados por Baldy tem ainda os nomes dos empresários Benedito de Oliveira, investigado pela Operação Acrônimo (PF), e José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula preso pela Operação Lava Jato. “Bumlai obteve empréstimos oferecendo menos de 1% do valor como garantia, o que configura o favorecimento”, disse Baldy.

Outro voto em separado foi apresentado pelo deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), que também pede o indiciamento de Luciano Coutinho, além de outros diretores da instituição, em função do suposto envolvimento em irregularidades no financiamento do metrô da Venezuela e em empréstimos para o grupo JBS-Friboi.

Além de Coutinho, Jordy pede o indiciamento do vice-presidente do banco, Wagner Bittencourt de Oliveira; do ex-vice-presidente, Armando Carvalho; e do ex-assessor para área internacional Luiz Dantas.

Segundo Jordy, o BNDES fez antecipações injustificadas de recursos para que a Construtora Norberto Odebrecht construísse uma linha do metrô em Caracas. “Também houve favorecimento em financiamentos para o grupo JBS”, disse.

O deputado também pede o indiciamento de Benedito Rodrigues de Oliveira Neto e defende que o Ministério Público aprofunde as investigações relativas ao governador de minas Gerais, Fernando Pimentel, e outras pessoas, como o empresário Eike Batista, cujas empresas também receberam financiamento do BNDES, e Taiguara Rodrigues dos Santos.

Defesa

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP), líder do PT na CPI, disse que os pedidos de indiciamento são atos políticos e não estão embasados em qualquer prova de irregularidade ou indício de que Lula ou de diretores do BNDES tenham favorecido empresas ou causado prejuízos ao banco.

De acordo com Zarattini, a participação do BNDESPar (o braço de participações acionárias do BNDES em empresas financiadas pelo banco) no grupo JBS gerou um retorno de R$ 6 bilhões, o que supera o rendimento verificado no mesmo perído pelo índice Bovespa (da Bolsa de Valores de São Paulo).Ele afirmou o mesmo em relação aos empréstimos concedidos pelo BNDES à empresa de Bumlai.

Outra operação considerada suspeita no voto em separado de Baldy foi o financiamento do BNDES para a construção de uma linha de metrô em Caracas. “O TCU ainda está analisando o caso e não tem qualquer conclusão”, disse Zarattini.

Outro deputado, Édio Lopes (PMDB-RR), apresentou dados que, segundo ele, rebatem acusações de favorecimento a empresas pelo BNDES. “O banco financiou empresas em quase todos os municípios do país e a maioria delas é de pequeno e médio porte”, disse.

*Da Agência Câmara

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades em empréstimos do BNDES foi prorrogada até o próximo dia 25. Os trabalhos do colegiado estavam previstos para ser encerrados nessta quinta-feira (18). O anúncio foi feito pelo presidente da comissão, deputado Marcos Rotta (PMDB-AM), que disse ter obtido o aval do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Rotta disse que o prazo era curto para a apreciação e votação do relatório final da comissão, apresentado há pouco pelo deputado José Rocha (PR-BA). O relatório tem 247 páginas, não pede indiciamentos e faz sugestões de mudanças legais e na gestão do BNDES com o objetivo de dar mais transparência e permitir mais fiscalização nas operações de crédito do banco.

##RECOMENDA##

“Além do relatório ser extenso e muito técnico, na próxima quinta teremos sessão do Congresso Nacional, o que poderia impedir a votação”, explicou o presidente.

O relatório final da CPI teve a apreciação inciada nesta terça-feira (16). O texto não prevê indiciamentos, mas recomenda mudanças na gestão do BNDES e remete para o Ministério Público e Tribunal de Contas da União (TCU) documentos obtidos durante as investigações - inquéritos e auditorias do próprio TCU relativas a operações de crédito que beneficiaram o grupo JBS/Friboi, a construtora Odebrecht, as empresas de Eike Batista, assim como o financiamento do metrô de Caracas (Venezuela) e o porto de Muriel (Cuba).

*Com a Agência Câmara

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES se reúne, nesta terça-feira (16), para votar o relatório final, que será apresentado pelo deputado José Rocha (PR-BA). O colegiado foi criado em agosto para investigar supostas irregularidades em empréstimos concedidos pelo banco entre 2003 e 2015. O relator da CPI, deputado José Rocha, passou o carnaval analisando os sub-relatórios, apresentados na volta do recesso parlamentar, e adiantou que vai propor que o BNDES priorize pequenas e médias empresas e invista mais em desenvolvimento de tecnologia.

"É um banco social, é um banco de desenvolvimento econômico, tem que trabalhar mais voltado para médias e pequenas empresas na ciência e tecnologia. O País, para ser desenvolvido, precisa muito de investimentos nessa área da ciência e tecnologia, da educação. O BNDES pode dar essa contribuição e eu acredito que não vem dando ao longo do tempo", disse Rocha.

##RECOMENDA##

Os integrantes do colegiado se reúnem a partir das 14h30. Ao longo dos trabalhos, a CPI ouviu 23 pessoas, entre as quais o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Luciano Coutinho; diretores do banco; donos de empresas beneficiadas com empréstimos, como o empresário Eike Batista; e pessoas investigadas pela Operação Lava Jato, como o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

A CPI do BNDES termina oficialmente na quinta-feira (18), dois dias depois da apresentação do relatório final, que pode não ser votado nesta terça se algum deputado pedir vista. Se isso acontecer, a votação do relatório pode ser adiada por duas sessões, o que vai coincidir com o último dia de funcionamento da CPI.

*Com informações da Agência Câmara

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES se reúne nesta terça-feira (16) para analisar e votar o relatório final, que será apresentado pelo deputado José Rocha (PR-BA). A comissão foi criada em agosto para investigar supostas irregularidades em empréstimos concedidos pelo banco entre 2003 e 2015.

Ao longo dos trabalhos, a CPI ouviu 23 pessoas, entre as quais o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Luciano Coutinho; diretores do banco; donos de empresas beneficiadas com empréstimos, como o empresário Eike Batista; e pessoas investigadas pela Operação Lava Jato, como o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

##RECOMENDA##

Antes do recesso do Carnaval, os quatro sub-relatores da CPI apresentaram relatórios setoriais, que podem ou não ser aproveitados pelo relator.

Um deles, do deputado Alexandre Baldy (PSDB-GO), pede o indiciamento do presidente do BNDES e da empresária Carolina Pimentel, mulher do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, o que gerou críticas de deputados aliados ao governo. Eles alegaram que não há provas de irregularidades nos empréstimos e que a CPI não investigou a empresária, que é alvo da Operação Acrônimo, da Polícia Federal.

Outro sub-relator, o deputado Andre Moura (PSC-SE) apontou irregularidades na concessão de financiamentos do banco e criticou a política de formação de empresas "campeãs nacionais", que beneficiou grandes companhias.

 

Prioridades

O relator da CPI, deputado José Rocha, passou o Carnaval analisando os sub-relatórios e adiantou que vai propor que o BNDES priorize pequenas e médias empresas e invista mais em desenvolvimento de tecnologia.

"É um banco social, é um banco de desenvolvimento econômico, tem que trabalhar mais voltado para médias e pequenas empresas na ciência e tecnologia. O País, para ser desenvolvido, precisa muito de investimentos nessa área da ciência e tecnologia, da educação. O BNDES pode dar essa contribuição e eu acredito que não vem dando ao longo do tempo", disse Rocha.

 

Prazo de encerramento

A CPI do BNDES termina oficialmente no dia 18, quinta-feira, dois dias depois da apresentação do relatório final, que pode não ser votado nesta terça se algum deputado pedir vista. Se isso acontecer, a votação do relatório pode ser adiada por duas sessões, o que vai coincidir com o último dia de funcionamento da CPI.

 

Da Agência Câmara Notícias

 

A prorrogação de 15 dias para o prazo de conclusão dos trabalhos da CPI do BNDES provocou reações na oposição. Integrante do colegiado, o deputado federal Betinho Gomes (PSDB) lamentou a decisão da Câmara Federal que, sob a ótica dele, teve a chancela dos líderes partidários e do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“Quinze dias é uma piada para se concluir um trabalho. Neste momento, começa a se aprofundar a atividade e aparecem informações relevantes. A Polícia Federal esteve na sede do BNDES e não foi lá a passeio", criticou, nessa quarta-feira (3), durante a oitiva do ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco.

##RECOMENDA##

"É bom dizer também que o TCU já afirmou que há prejuízos envolvendo o banco nos financiamentos ao grupo JBS. Precisamos analisar os sigilos que estão nesta Casa. E outras CPIs foram prorrogadas com prazo maior e a do BNDES, com tanto fato para investigar, só terá mais a metade de mês. É lastimável esta decisão”, acrescentou o tucano. Com o novo prazo, a atividade da comissão se estende até 19 de dezembro.

Oitiva

Entre os questionamentos feitos a Barusco, Betinho Gomes perguntou se o BNDES firmou uma carta-compromisso para a compra da empresa do depoente. O ex-gerente da Petrobras respondeu não ter conhecimento do assunto. 

Pedro Barusco foi convocado para prestar esclarecimentos sobre os contratos de empréstimos firmados entre a Sete Brasil Participações, empresa da qual foi diretor, e o BNDES, no fornecimento de sondas de exploração para a Petrobras. 

“Está muito claro que as empresas denunciadas na Lava Jato também foram beneficiadas com recursos do BNDES. Evidentemente, o banco, no momento da aprovação deste recurso, não tenha tido conhecimento deste esquema de propina. Mas, mesmo sem querer o banco acabou participando deste esquema, financiando a corrupção no Brasil”, observo o parlamentar.

Preso pela Operação Lava Jato, o pecuarista José Carlos Bumlai depõe, na tarde desta terça-feira (1º), à CPI do BNDES. No início da sessão, o amigo do ex-presidente Lula (PT) esclareceu aos deputados que não responderia a nenhuma das perguntas e usaria o direito de permanecer calado.  

“Em respeito a esta Casa, eu me desloquei a Brasília na semana passada para responder o que me fosse perguntado. Porém, tive a prisão decretada antes de vir e minha condição, hoje, é muito diferente da semana passada. Gostaria que os senhores entendessem que tenho de resguardar uma série de respostas que eu poderia dar para usar em minha defesa”, declarou Bumlai.

##RECOMENDA##

Por meio de seus advogados, Blumai já tinha avisado que não iria responder as perguntas. A defesa dele pediu a dispensa do empresário ao presidente da CPI, deputado Marcos Rotta (PMDB-AM) e ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), sem sucesso. Mas Bumlai compareceu à reunião da CPI amparado por um habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal.

“Sua postura é covarde e antipatriótica. O senhor apostou na impunidade por ser amiguinho de autoridade. Seu silêncio é ensurdecedor e o senhor não pode vir aqui fazer todo mundo de palhaço”, disse o deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), um dos autores do requerimento de convocação do empresário.

O pecuarista está preso em Curitiba, acusado de obter propina por intermediar contratos de empresas junto à Petrobras, desde a última quarta-feira (25).

Segundo o Ministério Público, Bumlai obteve vantagens do banco Schahin em troca de um contrato de fornecimento de navio sonda para a Petrobras por uma das empresas do grupo. De acordo com a suspeita, o banco teria perdoado uma dívida de R$ 21 milhões do pecuarista depois da operação.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES vai tentar ouvir o pecuarista José Carlos Bumlai, na próxima terça-feira (1º). Caso aconteça, o depoimento será o último antes do prazo final de trabalhos da CPI, que se encerra no dia 4 – caso não seja prorrogada.

A reunião para ouvir Bumlai estava marcada para a última terça-feira (24), mas foi inviabilizada pela prisão do empresário em um hotel de Brasília, como parte de nova etapa da Operação Lava Jato.

##RECOMENDA##

Amigo do ex-presidente Lula (PT), Bumlai está preso em Curitiba, acusado de obter propina por intermediar contratos de empresas junto à Petrobras.

De acordo com o presidente da CPI, deputado Marcos Rotta (PMDB-AM), depois do depoimento de Bumlai serão necessárias quatro reuniões para análise e votação do parecer do relator, deputado José Rocha (PR-BA).

Rotta quer a prorrogação da comissão por mais 45 dias, mas a medida depende de aprovação do Plenário da Câmara.

O pecuarista José Carlos Bumlai informou o juiz federal Sérgio Moro, nesta quinta-feira, 26, que permanecerá calado diante das perguntas de deputados da CPI do BNDES e pediu que ele seja dispensado de ir à Brasília na terça-feira, dia 1º - data marcada para seu depoimento.

A comissão ouviria Bumlai na terça-feira passada, 24, dia em que o pecuarista amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi preso pela Polícia Federal, alvo da Operação Passe Livre, 21ª fase da Lava Jato. Ele é suspeito de ter recebido propinas do esquema de Petrobras e intermediado um empréstimo nunca pago ao Banco Schahin para o PT, de maneira irregular.

##RECOMENDA##

"Após sua prisão, e entendendo que sua posição é efetivamente de investigado, o peticionário já adianta que irá exercer seu direito constitucional de permanecer calado diante das perguntas que lhe serão feitas pelos deputados membros da referida Comissão Parlamentar", informou o escritório do criminalista Arnaldo Malheiros Filho, em sua petição entregue a Moro nesta quinta-feira, 26.

Na quarta-feira, atendendo pedido da CPI, Moro autorizou a transferência de Bumlai para Brasília no dia 1º para ser ouvido pelos integrantes da comissão.

A defesa argumenta que o "deslocamento para Brasília, às custas do Estado, só trará gastos desnecessários à máquina pública e em nada contribuirá para os trabalhos daquela CPI", informa a petição assinada pelas advogadas Daniella Meggiolaro e Lyzie de Souza Andrade.

Em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que investiga denúncias de irregularidades no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o empresário Eike Batista negou ilegalidades nos investimentos e acusou a imprensa de estar divulgando “inverdades”.

Aos parlamentares, ele disse que investiu R$ 150 bilhões em diversos projetos no país e que cerca de R$ 10 bilhões é que foram feitos através dos recursos disponibilizados pelo banco. Outros R$ 30 bilhões provenientes de outras fontes de financiamentos eram administrados por ele. “Qualquer empresário vai atrás de várias fontes para baratear seus custos”, frisou.

##RECOMENDA##

Ele deu o exemplo do porto do Açu, em São João da Barra, no Rio de Janeiro. O projeto do grupo EBX contou com R$ 70 bilhões em recursos, sendo apenas R$ 3 bilhões financiados pelo BNDES.

[@#video#@]

Segundo ele, o banco não teve qualquer prejuízo com os financiamentos ao grupo EBX. “Eu arrisquei demais em um negócio altamente arriscado, que é a produção de petróleo. Os campos renderam um terço do esperado, depois que a empresa captou 11 bilhões de reais no exterior”, disse ele, quando explicou sobre a queda em 90% do valor de mercado de suas empresas.

Ainda durante o depoimento na comissão, ele negou que as empresas dele tenham obtido vantagens nos empréstimos junto ao banco. “Os empréstimos foram importantes e foram pagos com juros, como todo mundo paga, tudo lastreado em garantias, até mesmo meus bens pessoais”, disse.

Para ele, o BNDES viu na MPX - empresa de energia do grupo – uma boa oportunidade de investimento. “Eu acho que o BNDES enxergou na MPX uma tremenda geradora de energia para o Nordeste. Talvez não precisasse ter entrado. Não entrou como socorro”, disse.

A CPI do BNDES, da Câmara dos Deputados, irá se reunir na próxima terça-feira (17) para ouvir o empresário Eike Batista, fundador do Grupo EBX. O colegiado investiga supostas irregularidades na gestão do Banco. Sessão será às 9h30, no plenário 14.

A convocação atende aos pedidos dos deputados Miguel Haddad (PSDB-SP), Carlos Melles (DEM-MG), Sérgio Vidigal (PDT-ES) e Arnaldo Jordy (PPS-PA). Eles querem informações sobre os investimentos feitos pelo BNDES nas empresas de Eike Batista, que enfrentam uma crise financeira.

##RECOMENDA##

A CPI do BNDES, da Câmara dos Deputados, irá se reunir na próxima terça-feira (17) para ouvir o empresário Eike Batista, fundador do Grupo EBX. O colegiado investiga supostas irregularidades na gestão do Banco. Sessão será às 9h30, no plenário 14.

A convocação atende aos pedidos dos deputados Miguel Haddad (PSDB-SP), Carlos Melles (DEM-MG), Sérgio Vidigal (PDT-ES) e Arnaldo Jordy (PPS-PA). Eles querem informações sobre os investimentos feitos pelo BNDES nas empresas de Eike Batista, que enfrentam uma crise financeira.

##RECOMENDA##

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES ouve, na tarde desta terça-feira (27), o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) do período de novembro de 2004 a março de 2006, Guido Mantega.

O deputado Lucas Vergilio (SD-GO), que solicitou o evento, afirmou que o ex-ministro da Fazenda deve depor como testemunha para prestar esclarecimentos sobre as renegociações das dívidas do BNDES com Tesouro Nacional, que soma mais de R$ 400 bilhões.

##RECOMENDA##

“Ao autorizar a renegociação das dívidas do BNDES com o Tesouro Nacional, o ex-ministro Guido Mantega aumentou, ainda mais, esse rombo nas contas do País, o que pode ser um dos motivos para o Brasil estar passando por essa grave crise financeira”, frisou.

Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES, o ex-ministro Miguel Jorge, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, disse que “não conhece a atuação do [ex-presidente] Lula fazendo lobby para a Odebrecht”.

Ele fez essa afirmação ao responder a uma pergunta do relator da CPI, deputado José Rocha (PR-BA). Miguel Jorge disse que conhece Lula há 40 anos, mas que não são amigos: “Eu o conheci quando era diretor de Redação do jornal O Estado de S. Paulo e Lula era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos. Depois, nos enfrentamos quando eu era executivo da Volkswagen, mas sempre nos respeitamos.”

##RECOMENDA##

O ex-ministro foi convocado a pedido do deputado Carlos Melles (DEM-MG), que alega haver suspeitas de que o banco beneficiou “empreiteiras envolvidas em escândalos de corrupção”.

O nome do ex-ministro aparece em e-mails do presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, interceptados pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. Em conversas com executivos da empreiteira, em 2009, a respeito do projeto de construção de uma hidrelétrica na África, Miguel Jorge diz que “o PR fez o lobby”.

As iniciais foram interpretadas pela Polícia Federal como “presidente da República”.

Na época, um consórcio formado pelas empreiteiras Odebrecht e Engevix, junto com as estatais Furnas e Eletrobras, tinha interesse na construção da hidrelétrica de Baynes, no rio Cunene, entre Namíbia e Angola, um investimento de 800 milhões de dólares promovido pelo governo da Namíbia.

O presidente do país africano era Hifikepunye Pohamba, recebido por Lula em almoço no Itamaraty em fevereiro de 2009. Quando o conteúdo das mensagens foi tornado público, ao longo da Operação Lava Jato, Miguel Jorge e o Instituto Lula alegaram que havia um esforço institucional de promover empresas brasileiras no exterior.

“Já me reuni com centenas de empresas e com dezenas de sindicatos de trabalhadores e nunca interferi nos processos de crédito”, argumentou o ex-ministro.

Defesa do BNDES

Miguel Jorge foi presidente do Conselho de Administração do BNDES e disse que, como ministro, não interferia nas decisões do banco sobre empréstimos e que nunca recebeu pressões para facilitar operações de crédito para qualquer empresa.

Ele defendeu os critérios usados pelo BNDES para conceder empréstimos. “O banco usa metodologia própria para avaliar riscos de crédito, como todas as instituições privadas, e incentiva as empresas brasileiras. O comércio exterior não pode prescindir do financiamento às exportações”, ressaltou.

Com informações da Agência Câmara

A CPI que investiga denúncias de irregularidades no BNDES reúne-se nesta terça-feira (20) para ouvir o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. Durante a oitiva, marcada para às 14h, o ex-ministro deve prestar esclarecimentos sobre o período [março de 2007 a dezembro de 2010] em que esteve à frente da pasta que o BNDES é vinculado.

A convocação foi feita a pedido do deputado Carlos Melles (DEM-MG), que critica a “falta de transparência” das operações envolvendo o banco oficial de desenvolvimento. Ele argumenta que, principalmente a partir do segundo governo Lula, o BNDES passou a receber crédito do Tesouro Nacional “a um custo bastante elevado para a população brasileira”.

##RECOMENDA##

Melles também questiona os critérios adotados para escolha das empresas beneficiadas pelo BNDES e por sua subsidiária, a BNDESPar. “Há concentração no setor frigorífico; empréstimos concedidos a companhias com claras dificuldades financeiras e sem capacidade de pagamento; aprovação de financiamentos a taxas bem abaixo do mercado para países alinhados ideologicamente com o governo”, enumera o parlamentar.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis irregularidades nos empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ouve, nesta terça-feira (06), o ex-presidente da empresa Camargo Corrêa, Dalton Avancini, condenado na operação Lava-Jato por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa.

Os deputados Carlos Melles (DEM/MG) e Arnaldo Jordy (PPS/PA) foram os autores dos requerimentos para realização da audiência pública. O objetivo é obter esclarecimentos sobre as denúncias de pagamento de propina que envolve a construção da usina Belo Monte, no Pará, financiada pelo BNDES.

##RECOMENDA##

Delator da Operação Lava Jato, o ex-presidente da Camargo Correa relatou que a empreiteira se comprometeu a pagar propina correspondente a R$ 20 milhões para atuar na construção da usina, segunda maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O empreendimento, previsto para ser concluído em janeiro de 2019, tem um investimento estimado em R$ 28,9 bilhões. 

*Da Agência Câmara.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse nesta quinta-feira (27) que o ex-presidente Lula jamais interferiu no banco a respeito de qualquer projeto específico. Em depoimento à CPI do BNDES na Câmara dos Deputados, ele disse que o ex-presidente da República não teve ou tem qualquer influência nas decisões do banco.

Coutinho também foi confrontado pelos parlamentares sobre uma suposta conversa com o dono da UTC, Ricardo Pessoa, no qual o presidente do BNDES teria dito para o empreiteiro conversar com o tesoureiro do PT sobre doações eleitorais para o partido. "Não tratei de doações eleitorais com Ricardo Pessoa. No encontro que tivemos, no qual também estavam outras pessoas, tratamos apenas sobre projeto do aeroporto de Viracopos (SP)", respondeu. Pessoa firmou acordo de delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato.

##RECOMENDA##

Grupo X

Questionado pelos parlamentares sobre os financiamentos dados às empresas do Grupo X, do empresário Eike Batista, Coutinho respondeu que o BNDES não teve prejuízos nas operações. "A OGX, que foi à falência, não tinha crédito com o banco. O BNDES emprestou para projetos de portos, minas, térmicas e infraestrutura para outras empresas do grupo. Foram créditos garantidos por fianças e que foram devidamente renegociados à medida que outros investidores adquiriram as empresas do grupo", disse.

Sobre o financiamento dado à Refinaria de Abreu e Lima em 2009, estimado em R$ 10 bilhões, Coutinho respondeu que, na época, se tratava de uma "situação especial", já que o sistema internacional de crédito teria entrado "em colapso" naquele momento. "Na época, a refinaria tinha um determinado perfil de óleo leve e pesado, que depois foi modificado. O banco monitorou e acompanhou o projeto, inclusive atendendo recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU). Finalizado esse crédito, não houve novos aportes", completou.

Ainda respondendo aos deputados na CPI, o presidente o BNDES disse que não há empréstimos a "fundo perdido" para Cuba. "Financiamos os serviços de engenharia para a construção do Porto de Mariel, que terá ainda mais importância econômica após a retomada das relações do País com os Estados Unidos", argumentou.

Luciano Coutinho disse ainda que o perdão dado pelo Brasil a dívidas de países africanos não afetou operações de crédito realizadas pelo banco de fomento a projetos no continente e afirmou que "todas as operações com a África estão adimplentes".

As discussões do projeto que modifica as regras de correção dos depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a votação, em segundo turno, da proposta de emenda à Constituição (PEC 171/93), que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos são os temas prioritários da semana na Câmara dos Deputados. Também constam das atividades da Casa depoimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras e reuniões para apresentação e discussão de planos de trabalho de outras CPIS.

A proposta de mudança nas regras de correção dos recursos do FGTS poderá ser o primeiro item da pauta de votações, embora na terça-feira (18), antes da ordem do dia, os líderes partidários vão se reunir com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para debater a pauta de votações da semana. Há resistência à aprovação do projeto do FGTS por parte do governo e de vários setores, porque isso poderá aumentar a taxa de financiamento de imóveis nos programas habitacionais de baixa renda.

##RECOMENDA##

Em sessão extraordinária, na noite de terça-feira, o plenário da Câmara deverá votar o segundo turno da PEC que reduz a maioridade penal. O tema é polêmico e deverá levar à Casa muitos manifestantes contrários à medida para pressionar os deputados a rejeitar a PEC. Se for aprovada, a proposta será encaminhada à discussão e votação no Senado. Para a aprovação da proposta são necessários os votos favoráveis de, no mínimo, 308 deputados. A proposta permite o julgamento de infratores entre 16 e 18 anos por crimes hediondos, tais como estupro e latrocínio, homicídio doloso ou lesão corporal seguida de morte.

Outros projetos de lei também constam da pauta de votações do plenário da Câmara nesta semana, como o que concede isenção do Imposto de Renda à parte do dinheiro recebido de seguro de vida usada para o pagamento de plano ou seguro de saúde. Outro projeto que pode ser votado é o que estabelece diretrizes para os consórcios públicos de cooperação entre a União, os estados e os municípios para a compra e o uso de máquinas perfuratrizes de poços artesianos no semiárido.

A CPI da Petrobras marcou para esta semana os depoimentos de oito pessoas ligadas ao mercado de câmbio – setor que passou a ser investigado principalmente depois do depoimento da doleira Nelma Kodama. Os depoimentos estão marcados para terça e quarta-feira.

A CPI do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) marcou para as 14h de terça-feira (18) a votação de 18 requerimentos. A maioria deles é para solicitar do BNDES documentos como cópia de atas de reuniões dos conselhos de administração da instituição e cópias de documentos de informações discriminadas, relacionados ao financiamento para a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

Na quinta-feira (20), às 10h, a CPI do BNDES recebe o presidente da instituição, Luciano Coutinho. O depoente foi convidado e aceitou comparecer à CPI para prestar os esclarecimentos solicitados pelos deputados que integram o colegiado.  A CPI dos Fundos de Pensão reúne-se nesta terça-feira, às 14h30, para definição do roteiro de trabalho e deliberação de requerimentos.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando