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A Previdência Social registrou um déficit de R$ 5,143 bilhões em fevereiro, segundo dados divulgados pelo Ministério da Previdência Social. O valor é resultado de uma arrecadação líquida de R$ 18,802 bilhões e uma despesa com pagamentos de benefícios previdenciários de R$ 23,945 bilhões, no período. Em fevereiro de 2011, o déficit da Previdência havia sido de R$ 3,497 bilhões (valor corrigido pelo INPC).

No acumulado do primeiro bimestre deste ano, o déficit da Previdência foi de R$ 8,160 bilhões ante resultado negativo registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 6,701 bilhões.

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Nos meses de janeiro e fevereiro de 2012, a Previdência arrecadou R$ 38,476 bilhões e teve despesas com benefícios previdenciários de R$ 46,637 bilhões. Os valores acumulados também são corrigidos pelo INPC.

O aumento do déficit da Previdência em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado foi atribuído pelos técnicos do Ministério da Previdência Social à redução de 4,4% da arrecadação do mês ante janeiro. Já essa diminuição das receitas foi fruto da prorrogação do pagamento de tributos do Simples Nacional e dos Microempreendedores Individuais (MEI), que tinha vencimento em janeiro, mas que foi prorrogado para 12 de março. Os dados constam do material de divulgação entregue nesta quinta-feira à imprensa.

De acordo com os dados da Previdência, houve um déficit de R$ 5,143 bilhões em fevereiro, uma elevação de 47,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 70,5% ante janeiro. No acumulado do ano, o saldo ficou negativo em R$ 8,160 bilhões, o que representa um aumento de 21,8% em relação ao primeiro bimestre de 2011.

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O setor químico é o retrato mais fiel dos efeitos da baixa produtividade da indústria do País. No ano passado, teve déficit de US$ 25,9 bilhões, o maior da história - em 1990 era de US$ 1,5 bilhão. A grandeza do rombo fica evidente quando se leva em conta que ele é só um pouco menor do que o saldo comercial de 2011 do País, de US$ 29,7 bilhões.

Por trás desse resultado - invisível aos olhos do consumidor final -, que indica uma perda de terreno dos produtos nacionais para os importados, estão problemas antigos do País que passam pelo sistema tributário caótico, infraestrutura deficiente e terminam nos conhecidos juros elevados.

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"Os dados que a gente tem apontam para o crescimento do consumo de 6,5% no ano passado, mas a importação cresceu 7,5%", afirma o presidente da Braskem, Carlos Fadigas. "A importação ficou com todo o crescimento e tomou 1% do mercado."

O reflexo desses entraves brasileiros aparece sobretudo no custo da matéria-prima. O gás obtido nos Estados Unidos, por exemplo, é, em média, 20% mais barato do que o brasileiro. O preço da energia cobrado também destoa dos demais países.

"O País tem um problema muito grande. É quase 10% mais caro trazer matéria-prima do Polo de Camaçari para São Paulo do que da Europa para São Paulo, por exemplo", diz Michel Mertens, vice-presidente sênior de áreas químicas da Basf para a América do Sul.

No ano passado, a Basf fechou a fábrica de aminas em Camaçari porque a importação ficou mais vantajosa, mas anunciou a criação de um Complexo Acrílico. O investimento deve somar cerca de US$ 750 milhões e tem previsão de início em 2014. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os contratos futuros de ouro fecharam em queda hoje na Comex, divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), afetados por temores em relação à demanda da China, segundo maior consumidor mundial do metal precioso.

O ouro para entrega em abril caiu US$ 11,70 (0,68%) e voltou para baixo da barreira psicológica de US$ 1.700, fechando em US$ 1.699,80 por onça-troy.

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A preocupação com a demanda chinesa baseia-se no resultado do saldo comercial de fevereiro. A China registrou déficit comercial de US$ 31,48 bilhões no mês passado. O número se soma a uma série de dados desalentadores sobre a economia chinesa.

"O aprofundamento do déficit comercial chinês seria negativo para os metais preciosos, em especial para o ouro", advertiu Walter de Wet, analista do Standard Bank, em nota a clientes.

O consumo de ouro pela China aumentou 20% no ano passado, alcançando 769,8 toneladas, segundo o Conselho Mundial do Ouro. O país asiático é o segundo maior consumidor mundial do metal precioso, atrás apenas da Índia. As informações são da Dow Jones.

O Ministério do Comércio Exterior da França confirmou que o país registrou um déficit comercial recorde no ano passado, destacando a perda de competitividade da produção nacional e suscitando um desafio adicional para o presidente Nicolas Sarkozy três meses antes das eleições. Segundo o ministério, o déficit comercial francês totalizou 69,6 bilhões de euros em 2011, significantemente pior que o déficit de 51,5 bilhões de euros registrado no ano anterior.

No ano passado, as exportações subiram 8,6%, para 428,8 bilhões de euros, conduzidas pelas vendas de produtos alimentícios e bens ligados à indústria de luxo, incluindo bolsas, perfumes e cosméticos, reportou o ministério. As importações avançaram 11,7%, para 498,4 bilhões de euros, puxadas pelo aumento do custos da energia.

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O déficit comercial recuou para 4,99 bilhões de euros em dezembro, de um déficit de 5,36 bilhões de euros no mesmo período do ano anterior. Os economistas tinha previsto um déficit de 5,40 bilhões de euros em dezembro. Em dezembro, as exportações subiram para 36,46 bilhões de euros, de 34,02 bilhões de euros em dezembro de 2010, enquanto as importações aumentaram para 41,45 bilhões de euros, de 39,38 bilhões de euros. As informações são da Dow Jones.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) fez hoje (24) um esboço sobre o cenário econômico espanhol. Segundo o órgão, a Espanha vive um momento de grande recisão, que vai se estender de 2012 (com uma baixa de -17%) a 2013, com -0,3%.

Com estes resultados, o FMI acredita que o governo da Espanha não cumprirá o objetivo de reduzir o déficit público. Para o Fundo Monetário, a debilidade econômica da Espanha só deverá acabar em 2014.

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O executivo Mariano Rajoy insistiu, desde ao assumir a presidência da Espanha, que cumprirá o objetivo de evitar novas crises que ponham em risco os Estados mais débil da zona do Euro e da União Européia em conjunto. Mesmo que, para isso, tenha que reduzir o déficit público de 8% a 4,4% em um ano.

Já ontem (23), o Banco da Espanha também fez suas previsões econômicas, razão pela qual levou o ministro da Fazenda, Cristóbal Montoro, a expressar suas dúvidas sobre o alcance das metas acordadas em Bruxelas, referentes ao déficit público.

O déficit das contas do Regime Geral da Previdência Social (RGPS) somou R$ 1,328 bilhão em outubro, o que representou uma queda de 42,7% ante o mesmo período do ano passado, quando o saldo negativo foi de R$ 2,317 bilhões. As informações foram divulgadas hoje pelo Ministério da Previdência Social.

O resultado de outubro reflete o desempenho da arrecadação que atingiu R$ 20,521 bilhões enquanto as despesas com benefícios previdenciários somaram R$ 21,849 bilhões.

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No acumulado de janeiro a outubro deste ano, o rombo da Previdência é de R$ 36,790 bilhões, o que representa uma redução de 19,2% ante igual período de 2010. De janeiro a outubro do ano passado, o déficit da previdência foi de R$ 45,521 bilhões.

No ano, a arrecadação líquida da Previdência atingiu, até outubro, R$ 193,742 bilhões. Já as despesas com benefícios totalizaram R$ 230,532 bilhões.

O "supercomitê" do Congresso dos Estados Unidos mostrou-se mais pessimista hoje sobre a possibilidade de chegar a um acordo para reduzir o grande déficit do país, já que segue difícil aparar as diferenças partidárias em torno de cortes sociais e do aumento de impostos para os ricos. O painel de 12 integrantes tem como prazo a meia-noite da quarta-feira para adotar um plano de corte de US$ 1,2 trilhão no déficit ao longo de 10 anos, porém não há consenso sobre cortes duros em programas domésticos e nos gastos militares.

Ontem, a Casa Branca afirmou que o comitê precisa "fazer seu trabalho". O impasse partidário pode ser um dos grandes temas das eleições presidenciais de novembro de 2012, quando o presidente Barack Obama buscará um segundo mandato.

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Na última quarta-feira, o governo passou a marca de US$ 15 trilhões de dívida, ou 99% da economia total dos EUA, um nível que economistas consideram perigoso.

Qualquer acordo requer a aprovação da maioria do comitê, dividido igualmente entre democratas e republicanos. O Congresso precisa adotar as normas até 23 de dezembro para evitar cortes automáticos.

O senador e membro do comitê Pat Toomey, um republicano, comentou declaração desta semana de Obama de que "não é muito tarde para os Estados Unidos" evitarem uma crise fiscal semelhante à da Europa. "Está em cima da hora. Pela lei, nosso trabalho neste comitê precisa acabar nesta semana. Eu sigo esperançoso de que podemos cumprir nossa meta", afirmou Toomey.

O senador republicano Jon Kyl, porém, parecia menos otimista. "Eu acho que há muitas dúvidas nesse momento", notou, falando sobre a possibilidade de se fechar um compromisso. "Mas obviamente ninguém quer desistir antes da meia-noite" da quarta-feira. Instado a descrever as linhas gerais de um possível compromisso, Kyl disse que "não estou certo de que haja um".

O jornal Washington Post informou que o comitê estava "tentado a admitir a derrota talvez já na segunda-feira".

O painel foi criado em agosto para lidar com a dívida dos EUA, porém há impasse por causa da recusa dos republicanos diante dos pedidos dos democratas para criar impostos para os muito ricos, em troca de cortes em programas de seguridade social. Os republicanos argumentam que essas taxas para os mais ricos afetariam investimentos que criam empregos e piorarão a já ruim situação do desemprego, em mais de 9%. A oposição também não aprova cortes no setor militar. As informações são da Dow Jones.

O déficit no orçamento da França diminuiu nos oito primeiros meses deste ano, após uma redução nos gastos públicos. Segundo informou hoje o Ministério do Orçamento, o déficit na segunda maior economia da zona do euro até 31 de agosto atingiu 102,8 bilhões de euros, abaixo dos 122,1 bilhões de euros registrados nos oito primeiros meses do ano passado.

No mesmo período, os gastos caíram para 243 bilhões de euros, de 270 bilhões de euros um ano antes, enquanto a receita subiu para 172 bilhões de euros, de 169,5 bilhões de euros.

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A França também teve, em agosto, o menor déficit comercial desde novembro do ano passado, com a finalização de contratos de vendas de aviões ajudando a aumentar as exportações. O déficit diminuiu para 4,97 bilhões de euros em agosto, de 6,36 bilhões de euros em julho, segundo informou a alfândega do país.

As exportações aumentaram para 37,4 bilhões de euros, de 35,27 bilhões de euros na mesma base de comparação, enquanto as importações cresceram para 42,4 bilhões de euros, de 41,6 bilhões de euros.

"Em agosto, a finalização de grandes contratos aeronáuticos e espaciais gerou um forte aumento nas exportações de material de transporte", que subiram para 8,2 bilhões de euros, de 6,4 bilhões de euros no mês anterior, afirmou a alfândega francesa em um comunicado. A França vendeu 16 jatos Airbus em agosto por um valor total de 1,35 bilhão de euros, menos do que as 20 unidades vendidas em julho e as 27 de junho. As informações são da Dow Jones.

A proposta de redução do déficit orçamentário dos Estados Unidos apresentada pelo presidente Barack Obama, atraiu críticas tanto da oposição, formada pelo Partido Republicano, quanto de integrantes da base governista, formada pelo Partido Democrata. Entre as propostas apresentadas por Obama estava a que aumenta a arrecadação em US$ 1,5 trilhão ao longo dos próximos dez anos por meio de medidas como o cancelamento de benefícios fiscais aos mais ricos do país e a algumas empresas.

O presidente dos EUA também sugeriu mudanças modestas nos programas de saúde Medicare e Medicaid, acrescentando que os EUA precisam assumir o controle de sua dívida sem transferir o ônus para um único grupo de cidadãos. "A insistência do governo em aumentar os impostos sobre aqueles que criam empregos e a relutância em adotar as medidas necessárias para fortalecer nossos programas sociais são os motivos pelos quais o presidente e eu não conseguimos chegar a um acordo anteriormente e ficou evidente hoje que essas barreiras ainda existem", disse o deputado republicano John Boehner, que preside a Câmara dos Representantes dos EUA.

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O líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, disse que "as ameaças de veto, grandes aumentos de impostos e tentativas de reforma em programas sociais não fazem parte da receita para criação de empregos e para a redução significativa do déficit."

O democrata Kent Conrad, presidente do Comitê de Orçamento do Senado, disse que a "proposta está claramente caminhando na direção certa. Ela representa um plano significativo e equilibrado para deixar o déficit e a dívida sob controle". Apesar disso, ele disse que o plano de Obama "pede um corte maior do que o necessário na agricultura" e embora "todos tenham de contribuir para a redução do déficit, não devíamos pedir a produtores agrícolas para assumirem uma fatia desproporcional" de responsabilidade. As informações são da Dow Jones.

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Túlio Maciel, afirmou nesta sexta-feira que o resultado primário de julho, de R$ 13,789 bilhões, foi o melhor para o mês dos últimos 10 anos. A série da autoridade monetária teve início em 2001. "As contas do setor publico apresentaram bom resultado", avaliou.

Maciel ressaltou também que cerca de 80% da meta do primário para 2011 (R$ 117,9 bilhões) já foi cumprida nos primeiros sete meses do ano. O quadro positivo, segundo ele, se dá em função da expansão da atividade no País. "O crescimento da economia tem sido o principal determinante desse desempenho", disse, citando variáveis como emprego e renda, entre outros.

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Com o desempenho positivo da atividade econômica, há uma contribuição maior para o aumento da arrecadação e das receitas, conforme o técnico. "Temos um cenário mais confortável e bem melhor para o fiscal este ano comparativamente ao ano passado", considerou. Ele salientou que, em 2010, a economia cresceu mais, mas sobre uma base deprimida em função da crise econômica externa que apresentou impactos no Brasil. "Isso trazia restrições em termos fiscais." Este ano, segundo Maciel, a economia continua crescendo em cima de um patamar mais alto da atividade.

O chefe do departamento evitou falar sobre as decisões da autoridade monetária em relação ao rumo da política monetária. "Sobre eventuais decisões do Copom, prefiro não me manifestar."

Impostos

Maciel destacou que o crescimento da arrecadação no País está ligado aos impostos relacionados à expansão da atividade econômica. Ele mencionou que o aumento da arrecadação pela Receita Federal registrou avanço de 22% de janeiro a julho na comparação com idêntico período de 2010.

O chefe do Departamento Econômico do BC citou, por exemplo, que a expansão da arrecadação com IPI no período foi de 17% e de imposto de renda, 19%. "Com a maior arrecadação de impostos, consegue-se perceber que esse é o principal fator que tem predominado para o quadro fiscal e são impostos ligados à produção", considerou. Ele disse também que se observa no período uma moderação no aumento das despesas, sobretudo em relação a 2010. "Com a continuidade dessa evolução e com crescimento da economia, a perspectiva é de que o cenário para o fiscal continue favorável", previu.

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