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Sem novas medidas para sanar a crise, a Universidade de São Paulo (USP) comprometerá mais de 90% das receitas com salários pelo menos até o fim de 2016, mesmo com o recém-aprovado Plano de Demissão Voluntária (PDV). Somado o reajuste de 5,2% para professores e funcionários, a previsão é de que a reitoria gaste mais de R$ 1,15 bilhão além do que recebe do Estado até dezembro deste ano.

Para a reitoria, o dado serve de argumento a outras medidas de corte de gastos, como passar o Hospital Universitário (HU) à Secretaria Estadual de Saúde. Já os grevistas defendem pedir verbas extras ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).

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Desde 2013, a USP gasta mais de 100% do repasse do Tesouro Estadual com a folha de pagamento e usa parte de sua reserva para cobrir as despesas. O ideal, para especialistas, é que a proporção não supere os 85%. Embora em situação menos grave, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) também gastam quase toda a receita com salários.

O rombo que supera R$ 1,15 bilhão é mais do que o dobro do previsto no orçamento aprovado em fevereiro, que estimava retirar R$ 570 milhões da poupança. Embora menor, o déficit anual deve persistir até 2018.

Os dados da reitoria apontam que, apenas com as ações já feitas e o PDV, a USP esgotará suas reservas financeiras nos próximos dois anos. Em abril, essa poupança tinha R$ 2,3 bilhões.

Para reverter esse cenário, a USP apostou em conter despesas, como o congelamento de obras e contratações, e o PDV, que prevê a aposentadoria antecipada de 1,7 mil funcionários, 10% do quadro da instituição. As ações não foram suficientes.

Outras medidas, como desvincular dois hospitais universitários, foram propostas pelo reitor Marco Antonio Zago. A transferência do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, em Bauru, foi aprovada em agosto pelo Conselho Universitário, órgão máximo da instituição. Já o repasse do HU para a Secretaria Estadual da Saúde será discutido novamente em outubro.

A USP ainda planeja mais ações de austeridade, como incentivar a redução da jornada de trabalho dos servidores, com diminuição correspondente de salários, e vender imóveis.

Sem saída

Para César Minto, coordenador do fórum que reúne os sindicatos das estaduais, os números negativos expõem a necessidade de mais dinheiro do governo. "Houve expansão muito grande nas universidades, sem recurso adicional."

O Conselho de Reitores (Cruesp) e os sindicatos têm feito mobilizações com deputados e o governo por mais verba. O Cruesp pediu mudança de cálculo da cota das estaduais sobre a arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de 9,57%. A ideia é manter o porcentual, mas considerar juros e multas que envolvem a arrecadação, o que eleva o montante. Grevistas querem o aumento da cota.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O esforço diplomático do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abrir embaixadas para promover vendas ao continente africano não evitou uma queda nas exportações de produtos manufaturados nos últimos anos. Desde 2010, o déficit comercial com a África triplicou e chegou a US$ 6 bilhões, com chineses, indianos e europeus ocupando espaço maior nas compras africanas.

Dados compilados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que promove segunda-feira (25) um seminário sobre as oportunidades nos 54 países do continente africano, mostram um tombo de 30% nas exportações de bens industrializados para os mercados da África. Além disso, o ritmo de aumento das vendas da China (13,4%), Índia (22,8%), México (11,9%) e União Europeia (9,2%) supera a taxa de 6% do Brasil neste período.

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Ou seja, o País perde competitividade e negócios para competidores emergentes e desenvolvidos. Na média mundial, as exportações para o continente cresceram 7,5%.

"Foi muito útil o que Lula fez", avalia Melissa Cook, diretora-gerente da African Sunset Partners, uma consultoria de negócios. "Mas as empresas precisam aparecer, mostrar seus produtos e serviços. É preciso muito trabalho de campo para conhecer o mercado africano. Não se consegue isso a 6.5 mil quilômetros de distância", disse a executiva.

Bem-visto

Entre 2003 e 2010, o governo brasileiro abriu 18 novas embaixadas e dois postos consulares no continente. Todas elas têm pelo menos um funcionário dedicado à promoção comercial.

Em sua palestra no seminário organizado pela CNI ,Cook ressaltará muitos dos potenciais que as empresas brasileiras poderiam usar mais. O País é bem-visto no continente não apenas pelo maior número de embaixadas, mas também porque as companhias nacionais que já atuam lá costumam contratar e treinar trabalhadores locais, diferentemente de chineses e indianos, por exemplo. Subsecretário do Itamaraty para África e Oriente Médio, o embaixador Paulo Cordeiro reconhece que o Brasil ainda é muito "voltado para o próprio umbigo" e lembra haver uma enorme demanda africana por bens e serviços brasileiros.

Com uma média de crescimento acima da mundial, os países africanos têm procurado o Brasil por interesse no modelo de negócios proposto pelo País. Mas sem obter respostas às demandas. "O que não temos é capacidade de alavancagem de crédito para bens e serviços. Somos convidados, mas sem capacidade para operar dentro da demanda deles", disse Cordeiro ao Estado.

Nos últimos anos, depois da criação de um grupo de trabalho sobre a África, o crédito aumentou. Desde 2007, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ofereceu US$ 3,2 bilhões em crédito. Mas, explica Cordeiro, a maior parte dos países da região tem dificuldade em oferecer garantias de pagamento.

"A maior parte das nossas exportações é para Angola, porque eles têm uma conta petróleo. Essa é uma questão que precisamos ser criativos para resolver", afirma.

Setores

O Brasil domina algumas áreas que os africanos tentam desenvolver por conta própria: agroindústria (em especial o setor sucroalcooleiro e frango), cimento, construção civil, máquinas e equipamentos, medicina. Muitos países vêm criando políticas específicas para o crescimento de indústrias domésticas, o que permitiria a empresas brasileiras se apresentarem como sócias, diz Cook.

Sob reserva, um diplomata africano queixa-se do que vê como falta de interesse das companhias brasileiras no mercado africano. "Enquanto isso, chineses e indianos esfregam a mão de contentamento", afirma. No Itamaraty, não são poucas as queixas de que os brasileiros são "tímidos".

No entanto, Carlos Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, tem um ponto de vista diferente. Diante da falta de competitividade da indústria nacional e da oferta de mercado local, com o consumo doméstico sendo estimulado pelo governo brasileiro nos últimos anos, faltou envergadura para disputar contratos do outro lado do Atlântico Sul. Mas o interesse existe, ressaltou ele: as empreiteiras brasileiras constroem por lá há décadas.

"A África não é um mercado fácil, muitos países não têm estrutura financeira perfeita, exigem cash (dinheiro vivo) para manufaturados", relatou.

"Existe um potencial muito grande, que não pode perder, não é fácil: é uma coisa de longo prazo, tem de estabelecer o que vai fazer, os investimentos têm de ser cuidadosos. Não temos nada que dê cobertura contra risco político", disse Abijaodi. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder tucano no Senado e vice da chapa de Aécio Neves (PSDB-MG) nas eleições presidenciais, Aloysio Nunes Ferreira (SP), cobrou nesta segunda-feira (14) informações do governo sobre a "conta paralela" que reforçou o caixa do Tesouro Nacional em R$ 4 bilhões em maio. O senador pediu a convocação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, para explicar a operação. Ele apresentou o requerimento de convocação dos dois na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

A existência dessa conta foi revelada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, e pelo jornal "O Estado de S. Paulo", na semana passada. "O jornal apurou que o déficit primário do setor público brasileiro consolidado - ou seja, a diferença que existe entre as receitas do governo, aquilo que o governo recebe e aquilo que o Governo paga - foi de R$ 11,1 bilhões. É o pior da história para o mês de maio, desde o início da apuração desse dado. Ora, esse déficit de R$ 11,1 bilhões poderia ter sido R$ 4 bilhões maior se não fosse uma manobra", disse hoje Aloysio, em discurso no plenário do Senado.

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Conforme revelou o Broadcast, as contas do Tesouro Nacional tiveram uma ajuda inusual de uma operação de registro contábil que reduziu o rombo do mês de maio. Um volume de R$ 4 bilhões mantido por um banco privado em uma conta que estava fora do radar do Banco Central foi encontrado pela autoridade monetária às vésperas do anúncio oficial, pelo Tesouro, do resultado fiscal da União. O Ministério da Fazenda não explicou a origem desses recursos. O BC informou que o dinheiro representava um crédito a favor da União registrado em uma conta paralela. Os R$ 4 bilhões estavam registrados em uma conta fora do rol daquelas verificadas pelo Banco Central para calcular o resultado fiscal.

Aloysio disse que a questão é "profundamente instigante" e que diz respeito à contabilidade pública no Brasil. E lembrou "da criatividade daqueles que gerem as contas públicas em nosso País". Segundo o senador, com base nos dados denunciados pela reportagem, "as coisas estão passando do limite da criatividade", "entrando para o terreno do delírio".

"São R$ 4 bilhões que estão em um banco privado. O Banco Central se apercebeu dessa situação e, ao constatar que eram receitas, que eram haveres do Tesouro, da União, incorporou ao seu patrimônio, à sua conta, e, com isso, pôde apresentar um déficit ainda alto, mas que teria sido maior não fosse essa inclusão" criticou Aloysio.

O senador reclamou que o Banco Central e o Tesouro Nacional tenham se recusado a explicar o súbito aparecimento de recursos. "E o governo não dá explicações. É preciso que se verifique quais as repercussões desse fato estranho, bizarro, sobre a higidez do sistema financeiro; que essa estranha coincidência pode ter e que dúvidas esse incidente pode suscitar sobre a eficiência do Banco Central, como entidade fiscalizadora dos bancos", cobrou.

A crise na Argentina e a perda de competitividade dos produtos brasileiros deve levar a indústria brasileira a registrar em 2014 o maior déficit comercial da história. No primeiro semestre desse ano, o saldo da balança de manufaturados foi negativo em US$ 56 bilhões, maior que os US$ 54,72 bilhões registrados de janeiro a junho de 2013. No período acumulado dos últimos 12 meses, encerrados em junho, o déficit atingiu US$ 106,44 bilhões, superando o recorde batido no fechamento de 2013, quando as importações de produtos industrializados superaram as exportações desses itens em US$ 105 bilhões.

Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram que as vendas externas de manufaturados somaram US$ 38,08 bilhões no primeiro semestre, uma queda de 11% em relação ao mesmo período do ano passado. Uma retração bem mais forte que das importações que somaram US$ 94,06 bilhões e tiveram uma queda de apenas 3,5% no período apesar do baixo crescimento da economia brasileira.

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Parte da queda das vendas externas pode ser explicada pela exportação fictícia de duas plataformas de petróleo, no valor de US$ 2,43 bilhões, nos primeiros seis meses do 2013. Com isso, a base de comparação ficou desfavorável porque ainda não houve registro de plataformas neste ano. Ainda assim, analistas de comércio exterior afirmam que a situação é crítica e que não há solução de curto prazo.

Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que os itens com maiores quedas nas exportações são de automóveis de passageiro, partes e peças para veículos e tratores, motores e veículos de carga, reflexo direto da redução do comércio entre Brasil e Argentina. Esses produtos tiveram uma queda de US$ 1,58 bilhão em relação ao primeiro semestre do ano passado.

"O maior mercado para os nossos manufaturados é a Argentina. O problema é a grande concentração das vendas de automóveis para Argentina", afirmou o diretor de desenvolvimento industrial da CNI, Carlos Abijaodi. As vendas brasileiras para o parceiro do Mercosul tiveram um recuo de 19,8% no primeiro semestre deste ano

O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, acredita que haverá uma queda entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões nas exportações do Brasil para Argentina este ano. Segundo os cálculos da AEB, também haverá uma redução em torno de US$ 5 bilhões nas vendas externas de plataformas de petróleo. Em 2013, sete plataformas somaram US$ 7,7 bilhões. A AEB espera a exportação de apenas duas em 2014.

"Esse ano em termos de manufaturados está perdido", afirmou o presidente da AEB. Castro destacou que as exportações de manufaturados estão no mesmo patamar de 2008. Lembrou também que aparelhos celulares já figuraram no topo da lista de produtos mais exportados e perderam destaque na pauta exportadora. "É muito caro produzir aqui. Grande parte da produção foi transferida para o México", disse.

O presidente da AEB também não vê motivos para comemorar o aumento de 11,4% nas vendas para os Estados Unidos no primeiro semestre. "Se tirar avião e petróleo, volta a estaca zero", disse.

A economista do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Lia Valls, afirma que o déficit da balança comercial da indústria de transformação é muito maior que o registrado pelo MDIC. A conta do governo inclui itens como óleos combustíveis e suco de laranja, diferente do método usado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para Lia, o resultado da balança de manufaturados reflete a falta de competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional e a baixa produtividade do setor industrial. Ela disse que os produtos siderúrgicos, por exemplo, perderam mercado para os chineses. "A China exporta produto acabado mais barato que o Brasil", afirma.

Em um cenário de queda dos preços internacionais de commodities, a balança comercial brasileira está mais dependente dos produtos básicos. Pela primeira vez desde 1980, esses itens responderam por mais da metade das vendas brasileiras ao exterior. No primeiro semestre deste ano, essa categoria de produtos com menor valor agregado atingiu 50,8% do total exportado pelo País. Por outro lado, a participação das vendas externas de manufaturados caiu para 34,4%. É a menor participação na pauta exportadora para os primeiros seis meses do ano desde 1980, quando tem início a série histórica do governo.

O setor externo brasileiro tem encolhido em função da lenta recuperação da economia mundial e do baixo ritmo de atividade econômica no Brasil. A corrente de comércio caiu 2,8% de janeiro a junho na comparação com o mesmo período do ano passado.

Para os analistas de comércio exterior, o governo brasileiro precisa apostar na realização de acordos bilaterais de comércio, investir em infraestrutura e na redução dos custos da produção. Uma agenda antiga, mas o Brasil ainda não conseguiu fazer o dever de casa. A CNI também defende estímulos para a internacionalização das empresas brasileiras. Castro acredita que o Brasil perderá participação no comércio mundo, caindo para 1,19%, depois de ter atingido 1,32% do comércio mundial em 2013.

O setor público consolidado registrou um déficit nominal de R$ 4,615 bilhões em abril, segudo o Banco Central. Em março, o déficit havia sido de R$ 13,022 bilhões e, em abril do ano passado, o resultado foi negativo em R$ 7,679 bilhões. No mês passado, o governo central registrou superávit nominal de R$ 6,108 bilhões. Os governos regionais tiveram saldo negativo de R$ 10,153 bilhões. As empresas estatais registraram déficit nominal de R$ 571 milhões.

No acumulado do ano, o déficit nominal foi de R$ 37,631 bilhões (2,30% do PIB). No mesmo período de 2013, estava em R$ 39,218 bilhões (2,60% do PIB). Nos 12 meses encerrados em abril, o déficit nominal está em R$ 155,962 bilhões, ou 3,14% do PIB.

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Dívida líquida

A dívida líquida do setor público ficou estável em 34,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em abril em relação a março. A dívida do governo central, governos regionais e empresas estatais terminou o mês passado em R$ 1,695 trilhão. A dívida bruta do governo geral encerrou o mês passado em R$ 2,865 trilhões, o que representou 57,7% do PIB. Em março, essa relação estava em 57,5%.

O déficit da balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 8,8 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano, o que representa um recuo de 8% em relação ao mesmo período de 2013, segundo informou a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

De janeiro a abril de 2014, o Brasil importou US$ 13,3 bilhões e exportou US$ 4,4 bilhões em produtos químicos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, as importações diminuíram 7,0%, enquanto as exportações recuaram 4,8%. No acumulado dos últimos 12 meses (maio de 2013 a abril de 2014), o déficit é de US$ 31,2 bilhões.

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Ainda conforme o comunicado da Abiquim, o item resinas termoplásticas foi o mais exportado pelo País, com vendas de US$ 636,2 milhões entre janeiro e abril deste ano. Já os intermediários para fertilizantes permanecem como o principal grupo da pauta de importação brasileira de produtos químicos, com compras de US$ 1,7 bilhão no acumulado do ano.

O presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, diz, na nota, que a manutenção dos fertilizantes na Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum do Mercosul (LETEC), com imposto de importação reduzido a 0%, represa investimentos de mais de US$ 13 bilhões e aumenta a dependência externa do agronegócio brasileiro por insumos que podem ser produzidos no País. "O setor de fertilizantes necessita urgentemente de uma política pública clara e eficaz de fomento à produção nacional. A estipulação de prazos para retirada desses produtos da LETEC se faz indispensável", afirma.

A entidade destaca também que, de janeiro a abril, os produtos químicos responderam por 17,7% do total de US$ 74,9 bilhões em importações e 6,4% dos US$ 69,3 bilhões em exportações realizadas pelo País. As importações de produtos químicos movimentaram 10,9 milhões de toneladas e o volume das exportações chegou a 4,6 milhões de toneladas.

O déficit em conta corrente da França subiu para 1,5 bilhão de euros em março, de 1,4 bilhão de euros em fevereiro, segundo números publicados pelo Banco da França.

O déficit comercial de bens subiu para 3,9 bilhões de euros em março, de 3,2 bilhões de euros no mês anterior, enquanto o superávit na conta de serviços aumentou para 2,9 bilhões de euros, de 2,3 bilhões de euros.

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O déficit comercial do Japão saltou para 1,45 trilhão de ienes (cerca de US$ 14 bilhões) em março, um recorde para o mês e o 21º mês seguido de saldo negativo na balança. Além da forte alta ante o déficit de 356,9 bilhões de ienes no mesmo mês do ano passado, o rombo foi pior do que o previsto pelos analistas ouvidos pela Dow Jones e o jornal Nikkei, de 1,07 trilhão de ienes.

As exportações do país tiveram crescimento anual de apenas 1,8% em março, apesar da queda de quase 9% do iene nos últimos 12 meses. Descontando o efeito cambial, as exportações tiveram queda de 2,5%, a maior retração em nove meses. As vendas caíram para todos os parceiros comerciais do país, com exceção dos EUA.

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Já as importações tiveram alta anual de 18,1% em março. O saldo comercial do Japão tem se deteriorado nos últimos três anos, em parte em função da maior importação de petróleo, após o acidente nuclear em Fukushima. Por outro lado, a força das importações sugere que a demanda interna permanecerá forte, mesmo após o aumento no imposto sobre vendas, que entra em vigor este mês.

O vice-ministro sênior de Finanças do Japão Yoshihisa Furukawa disse nesta segunda-feira que o país fará de tudo para aumentar as exportações, com foco especialmente nas economias emergentes e por meio da Parceria Trans-Pacífico. Fonte: Dow Jones Newswires.

O déficit orçamentário dos EUA encolheu nos primeiros seis meses do ano fiscal de 2014, colocando o país próximo de seu menor déficit anual em seis anos. O déficit dos EUA entre outubro e março totalizou US$ 413,26 bilhões, 31% a menos do que no mesmo período do ano fiscal anterior, informou hoje o Departamento do Tesouro.

Os impostos mais altos e a estável expansão da economia ajudaram a impulsionar a receita nos últimos meses. O déficit dos EUA vem caindo fortemente nos últimos anos e o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) estima que ele totalizará US$ 514 bilhões neste ano fiscal, que termina em 30 de setembro. Esse seria o menor nível desde 2008. Em 2009, o déficit orçamentário alcançou o pico de US$ 1,4 trilhão.

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O relatório do Tesouro americano mostrou que a receita federal aumentou 10% no período, para US$ 1,321 trilhão. Já os gastos caíram 4%, para US$ 1,734 trilhão.

Em março, o déficit foi de US$ 36,89 bilhões, 65% menor do que no mesmo mês do ano anterior, marcando o menor nível para o mês desde 2000, quando o déficit em março foi de US$ 35 bilhões. Economistas consultados pelo Wall Street Journal esperavam um déficit maior em março, de US$ 50 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires.

O déficit comercial da França recuou para 3,368 bilhões de euros em fevereiro, de 5,613 bilhões de euros em janeiro, segundo dados oficiais. No segundo mês de 2014, as exportações do país caíram 0,2% na comparação mensal, para 36,241 bilhões de euros, enquanto as importações recuaram 5,5%, para 39,609 bilhões de euros. Fonte: Market News International.

A Argentina reportou déficit primário em fevereiro de 2014 de 5,63 bilhões de pesos, piora na comparação com um superávit de 204 milhões de pesos no mesmo mês do ano anterior. A informação foi dada pelo Ministério da Economia na noite de sexta-feira.

Já o déficit fiscal nominal, que considera despesas com pagamento de juros da dívida, foi ampliado para 7,76 bilhões de pesos ante 526 milhões de pesos no mesmo período do ano anterior.

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A presidente Cristina Kirchner tem confiado por anos na impressão de moeda para cobrir déficits do governo enquanto altos gastos com obras públicas, subsídios e programas sociais superam a receita tributária. A política ajudou a alimentar uma das maiores taxas de inflação do mundo, a qual alguns economistas estimam ser de mais de 30% ao ano.

Após uma corrida por moeda em Janeiro, a administração de Cristina elevou taxas de juros em cerca de 30% e começou a cortar subsídios para água e gás natural. O governo também procurou mudar sua dependência de financiamento pelo Banco Central vendendo 5,5 bilhões de pesos em títulos de dívida no mercado local com sua primeira emissão voluntária do tipo em anos.

Contudo, a expectativa de cortes significativos de gastos foram frustradas, com economias vindas de menores subsídios sendo destinadas a programas sociais. O déficit primário acumulado para os dois primeiros meses do ano saltou para 4,83 bilhões de pesos, saindo de superávit de 1,02 bilhões no ano passado, disse o ministério. O déficit fiscal nominal em janeiro e fevereiro foi 10,8 bilhões de pesos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O déficit da balança comercial dos EUA subiu 7,7% em fevereiro ante o mês anterior, a US$ 42,3 bilhões, atingindo o maior valor desde setembro do ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento do Comércio norte-americano. O saldo negativo de janeiro sofreu uma pequena revisão e ficou em US$ 39,28 bilhões, ante US$ 39,1 bilhões na leitura original.

Analistas consultados pela Dow Jones Newswires previam um déficit comercial menor em fevereiro, de US$ 38,6 bilhões.

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As exportações caíram 1,1% em fevereiro ante janeiro, a US$ 190,43 bilhões, enquanto as importações subiram 0,4%, a US$ 232,73 bilhões. Desconsiderando-se o efeito dos preços mais altos do petróleo e de outros produtos, as importações tiveram ligeira queda.

Em fevereiro, as importações de bens de capital, suprimentos industriais e derivados de petróleo recuaram. As compras externas de petróleo caíram a US$ 19,5 bilhões, o menor nível desde o fim de 2010.

Em relação às exportações, as vendas dos EUA para a União Europeia caíram 2,5% em fevereiro ante janeiro, enquanto as vendas para a China tiveram queda de 4,6%. Fonte: Dow Jones Newswires.

O déficit comercial da Petrobras fechou o primeiro bimestre em queda na comparação com o mesmo período de 2013, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Graças a uma combinação de alta das exportações e retração das importações, o déficit da estatal encolheu 14,8% no período.

No acumulado de janeiro a fevereiro, as exportações da Petrobras atingiram US$ 1,755 bilhão (preço FOB), alta de 42,2% em relação a 2013. Já as importações encolheram 4,8%, para US$ 6,682 bilhões. O déficit comercial no período atingiu, dessa forma, US$ 4,927 bilhões, contra US$ 5,782 bilhões do primeiro bimestre do ano passado.

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A despeito do bom resultado bimestral, o levantamento do MDIC dá indícios de que o resultado de janeiro, quando o déficit havia encolhido 36,4% na comparação com janeiro de 2013, pode ter sido um ponto fora da curva. Afinal, em fevereiro, o déficit da estatal voltou a crescer.

A importação da estatal, quando consideradas apenas as transações feitas pela Petróleo Brasileiro SA Petrobras, saltou 21,25% na comparação entre meses de fevereiro, para um total de US$ 3,487 bilhões. A exportação, por outro lado, cresceu 10,9% em igual base comparativa e alcançou US$ 960,3 milhões. O déficit, dessa forma, cresceu 25,7% em relação a fevereiro de 2013, para US$ 2,527 bilhões.

O déficit orçamentário dos Estados Unidos caiu 24% de outubro do ano passado até fevereiro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, para US$ 377,38 bilhões, segundo o Departamento do Tesouro. O resultado de fevereiro deixou o país no caminho para registrar o menor déficit orçamentário em seis anos. O ano fiscal de 2014 começou no dia 1º de outubro.

As finanças federais melhoraram no período, à medida que o crescimento estável da economia e o aumento dos impostos impulsionaram as receitas. O Escritório do Orçamento do Congresso estima que o déficit totalizará US$ 514 bilhões no ano fiscal de 2014, o menor desde 2008. O déficit recuou para menos de US$ 1 trilhão em 2013.

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O relatório do Departamento do Tesouro mostrou que as receitas federais subiram 9%, para US$ 1,105 trilhão nos primeiros cinco meses do ano fiscal. As receitas com impostos representaram a maior parte desse aumento. Os gastos recuaram 1% até agora no ano, para US$ 1,482 trilhão.

Em fevereiro, o déficit totalizou US$ 193,53 bilhões, uma queda de 5% em relação a igual mês de 2013. Os economistas tinha previsto uma déficit de US$ 198 bilhões. Fevereiro tem usualmente um déficit alto devido aos reembolsos de impostos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Previdência Social terminou o ano de 2013 com um déficit de R$ 51,259 bilhões, o que representa uma alta de 14,8% sobre o rombo de R$ 44,646 bilhões registrado em 2012. Os números do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) foram divulgados nesta quarta-feira, 29. No ano passado, a arrecadação previdenciária somou R$ 313,731 bilhões e a despesa atingiu R$ 364,991 bilhões, considerando valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em 2012, a arrecadação tinha sido de R$ 299,499 bilhões e os gastos alcançaram R$ 344,145 bilhões.

Entre os principais fatores que contribuíram para o aumento da despesa estão os reajustes dos benefícios, o crescimento natural do estoque e, principalmente, o pagamento de passivos judiciais e revisões administrativas. Somente essas últimas somaram R$ 2,3 bilhões, explica o Ministério da Previdência Social (MPS), em nota sobre o resultado.

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O déficit da Previdência pesa diretamente sobre as contas do governo. Nesta quinta, inclusive, o Tesouro Nacional divulga o resultado primário do Governo Central ((Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência) referente ao mês de dezembro e ao ano de 2013 como um todo. A equipe econômica trabalha com a meta de obter, para 2013, um superávit primário de R$ 73 bilhões para o governo central, descontados abatimentos previstos em lei, como investimentos de estatais e desonerações. O Governo Central deve ter apresentado em dezembro um superávit primário de R$ 12,700 bilhões a R$ 16,000 bilhões, de acordo com levantamento finalizado hoje pela reportagem com 17 instituições do mercado financeiro.

Considerando somente os dados da previdência urbana, houve superávit de R$ 24,621 bilhões em 2013, 6,9% menor que o saldo positivo de R$ 26,437 bilhões apurado em 2012. A arrecadação previdenciária no setor urbano alcançou R$ 307,439 bilhões no ano passado; enquanto as despesas alcançaram R$ 282,818 bilhões. Em 2012, o segmento urbano havia arrecadado R$ 293,234 bilhões e gastou R$ 266,796 bilhões com benefícios previdenciários. Exclusivamente em dezembro, a previdência urbana apurou superávit de R$ 11,657 bilhões, considerando uma arrecadação de R$ 41,101 bilhões e despesas de R$ 29,444 bilhões.

A previdência rural, por sua vez, fechou 2013 com um déficit de R$ 75,880 bilhões, 6,7% maior que o rombo de R$ 71,083 bilhões de 2012. A arrecadação previdenciária rural somou R$ 6,292 bilhões no ano passado, enquanto as despesas atingiram a marca de R$ 82,172 bilhões. Em 2012, o segmento rural havia arrecadado R$ 6,265 bilhões e gastou R$ 77,349 bilhões com benefícios previdenciários.

Considerando apenas os números de dezembro, a previdência rural apresentou déficit de R$ 6,204 bilhões, refletindo uma arrecadação de R$ 641 milhões e gastos de R$ 6,846 bilhões. "O aumento da despesa rural pode ser explicado pela política de valorização do salário mínimo, já que 99,4% dos benefícios pagos nesta clientela são de valor de até um salário mínimo", justifica o ministério.

Em dezembro de 2013, a Previdência Social pagou 31,199 milhões de benefícios, sendo 27,009 milhões previdenciários e acidentários e, os demais, assistenciais. Houve elevação de 3,8% em comparação com o mesmo mês de 2012. As aposentadorias somaram 17,5 milhões de benefícios.

O valor médio dos benefícios pagos pela Previdência de janeiro a dezembro de 2013 foi de R$ 1.001,73. Em relação ao mesmo período de 2006, houve crescimento de 16,6%, destaca MPS.

O Japão registrou déficit comercial de 1,302 trilhão de ienes em dezembro, o que representa aumento de 101,6% em relação ao déficit de 645,7 bilhões de ienes no mesmo período do ano passado, informa o Ministério das Finanças.

No período, o dado referente às exportações subiu 15,3% em relação ao mesmo período de 2012. Na mesma base de comparação, as importações cresceram 24,7%.

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Em 2013, o déficit comercial atingiu um déficit recorde ao registrar saldo negativo de 11,475 trilhões de ienes, configurando o terceiro ano consecutivo de déficit comercial do Japão. Fonte: Dow Jones Newswires.

A combinação entre queda das exportações e alta das importações levou a Petrobras a amargar um prejuízo comercial de US$ 25,716 bilhões em 2013, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O número considera apenas as operações realizadas com o CNPJ da Petroleo Brasileiro S A Petrobras, empresa que concentra grande parte das transações comerciais realizadas pela estatal no exterior.

Os números do MDIC mostram que o déficit da estatal petrolífera saltou 157,6% em relação a 2012, quando o resultado ficou em US$ 9,983 bilhões (preço FOB).

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As exportações da estatal encolheram 37,37% no ano e totalizaram US$ 13,847 bilhões. Por isso, a diferença para a líder do ranking dos maiores exportadores do País, a Vale, cresceu ainda mais no decorrer de 2013. A Vale teve expansão de 3,65% em igual base comparativa, totalizando US$ 26,504 bilhões.

Importações

As importações, por outro lado, cresceram 23,28% em 2013, para um total de US$ 39,563 bilhões. Com isso, a companhia respondeu sozinha por mais de 16% de todas as compras externas realizadas pelo Brasil em 2013, segundo o MDIC. A variação é explicada principalmente pela necessidade enfrentada pela estatal de comprar combustíveis no mercado doméstico para atender a demanda doméstica. Os casos mais emblemáticos são as compras de gasolina e diesel.

A dimensão dos números de importação da Petrobras pode ser feita a partir dos resultados da Samsung, a segunda maior importadora de 2013. A fabricante de eletroeletrônicos importou US$ 3,848 bilhões entre janeiro e dezembro, praticamente um décimo do resultado da estatal petrolífera.

Controladas

Os dados não incluem as vendas feitas por controladas da Petrobras com outro CNPJ, caso da Petrobras Distribuidora. A companhia ocupou a 36ª posição no ranking, com venda externa de US$ 1,157 bilhão. O montante é 7,75% inferior ao total de 2012.

O ranking das 250 maiores exportadoras do País, divulgado anualmente pelo MDIC, também conta com a Petrobras Logística de Exploração e Produção, na 244ª posição. As vendas externas da empresa somaram US$ 116,953 milhões entre janeiro e dezembro, retração de 32,11% ante o mesmo intervalo de 2012.

Os Estados Unidos apresentaram em outubro queda no déficit comercial, com as exportações norte-americanas avançando pela primeira vez desde meados do ano, em um sinal de que a estabilização de outras economias pode apoiar o crescimento dos EUA nos próximos meses.

Segundo o Departamento do Comércio, o país teve déficit comercial de US$ 40,6 bilhões em outubro, incluindo ajustes sazonais, ante déficit de US$ 43 bilhões no mês anterior. Economistas consultados pela Dow Jones, porém, previam um recuo um pouco maior do déficit, para US$ 40,20 bilhões. O déficit de setembro foi revisado a US$ 43 bilhões, de US$ 41,8 bilhões.

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As exportações dos EUA subiram 1,8% em outubro ante setembro, a US$ 192,7 bilhões, atingindo o maior nível já registrado. As importações avançaram 0,4%, a US$ 233,3 bilhões, interrompendo três meses seguidos de alta do déficit.

A recuperação das exportações é mais uma evidência de que a economia americana pode receber impulso da estabilização da economia global. A fraqueza no exterior e os cortes de gastos do governo dos EUA estavam pesando sobre os produtores norte-americanos.

O crescimento mais contido das importações, porém, indica fraca demanda dos consumidores antes das festas de fim de ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Japão registrou déficit comercial de 932,1 bilhões de ienes em setembro, em relação ao déficit de 568,2 bilhões de ienes no mesmo período do ano passado, informa o Ministério de Finanças.

Em agosto, o déficit comercial foi de 960,3 bilhões de ienes. Com o déficit de setembro, a balança comercial teve o 15º mês consecutivo registrando saldo negativo.O recorde anterior era de 14 meses seguidos de déficit comercial entre julho de 1979 e agosto de 1980, refletindo a crise de energia de 1979.

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O resultado foi inferior às estimativas dos analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que esperavam déficit comercial de 933,9 bilhões de ienes.

Em setembro, o dado referente às exportações aumentou 11,5% em relação ao mesmo período de 2012. Na mesma base de comparação, as importações cresceram 16,5%. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente nacional do PSB e pré-candidato à presidência da República, Eduardo Campos, fez uma vasta análise nesta terça-feira (15), sobre a economia brasileira e questões ligadas à infraestrutura do país, caso governo o Brasil. A conversa que girou sobre déficits, investimentos e contratos ocorreu logo após abertura da 30ª Conferência Mundial de Parques Científicos e Tecnológicos da IASP e do 23° Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, no Paço Alfândega, no bairro do Recife.

A pergunta dirigida ao socialista foi como ele pretendia resolver os problemas ligados a falta de investimentos em alguns setores como portuários e de aeroportos, por exemplo. “Na verdade você tem um déficit de infraestrutura hoje no Brasil que veio de um período que houve baixo investimento do orçamento fiscal, do cofre público, pela crise vivida de baixo crescimento de duas décadas e não havia no Brasil instrumentos para chamar a iniciativa privada a participar deste esforço de construção”, contextualizou.

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Seguindo a explanação, Eduardo Campos, justificou que o tempo anterior não era propício para decisões ligadas a privatizações. “Em outro tempo não era um momento favorável para que os investidores tomassem essa decisão de investir. Acho que a gente demorou para chamar a iniciativa privada seja para Parcerias Público-Privada  (PPP’s), seja para as concessões, e neste momento é importante que a gente veja este desafio da infraestrutura como um desafio importantíssimo para aumentar a produtividade da economia, bem como a qualidade devida nas cidades”, alfinetou Campos.

O governador também falou sobre o mix de investimentos e de orçamento fiscal, avaliando as possibilidades de PPP’s e concessões. “Para que isso aconteça é preciso ter regras muito claras de quem vai colocar recursos de terceiro para um investimento que terá retorno em 25 anos. Então, é fundamental que os agentes econômicos que vão fazer esta movimentação de recursos, disputem taxa de retorno, perceba que há um rumo estratégico no país, com 25 anos. Porque se ele pensar que o Brasil estar sendo discutido apenas por causa das eleições, ele bota dois pés atrás antes de colocar um recurso”, argumentou.

Costurando o discurso político com o econômico, Eduardo Campos, comparou os recursos investidos em algumas áreas através das PPP’s com sua união com a ex-senadora Marina Silva. “(...) Por isso que eu acho que os recursos que nós estamos colocando junto com a Rede, de discutir o Brasil num olhar estratégico, ele ajuda o Brasil, ajuda inclusive o governo brasileiro”, enalteceu.

Já quando questionado de como se comportaria com os contratos já existentes, caso seja o presidente em 2014, ele disse respeitar os acordos feitos. “Contratos tem que ser honrados. Acho que a gente precisa preservar este valor na vida brasileira. O Brasil conseguiu dar passos importantes nas últimas décadas. Construímos democracia, construímos estabilidade econômica, compromisso com a responsabilidade fiscal, compromissos de se honrar contratos. Eu acho que a gente não pode sair destruindo esses ativos que foram trazidos com a vida pública com tantos esforços de tantas pessoas, de tantos partidos”, pontuou.

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