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O desabamento de um prédio em construção na cidade nigeriana Lagos causou ao menos três mortes nesta segunda-feira (1º) e há outras pessoas sob os escombros.

Um correspondente da AFP disse que uma escavadeira levanta placas de concreto em busca das pessoas presas no edifício de 21 andares no distrito Ikoyi na capital comercial nigeriana.

Equipes de resgate disseram que "muitos" trabalhadores ficaram presos dentro do prédio, mas ainda não podem confirmar o número de pessoas presas ou mortas.

Dezenas de pessoas cercaram o edifício após o desabamento e muitos gritaram pela lentidão nos trabalhos de resgate.

O comissário da polícia de Lagos, Hakeem Olusegun Odumosu, disse que três corpos sem vida foram resgatados, assim como três pessoas.

"Foram resgatados três corpos e as operações continuam", disse à imprensa.

Acrescentou que ainda é muito cedo para saber quais são as causas do desabamento.

"Muitos trabalhadores estão presos entre os escombros", disse Femi Oke-Osanyintolu, diretor-geral da agência estatal de assuntos de emergência.

Nove bombeiros civis morreram após um desabamento na Gruta Duas Bocas, em Altinópolis, município do interior de São Paulo, na madrugada deste domingo (31). O último desaparecido foi localizado e encaminhado para uma unidade de saúde da região. Debaixo de chuva e em uma área de difícil acesso, os trabalhos de resgate seguem no local.

O desmoronamento atingiu parte de um grupo de 28 bombeiros civis que participava de um curso de treinamento. De acordo com o Corpo de Bombeiros, um dos integrantes precisou ser resgatado pela corporação, enquanto uma parte dos demais não foi atingida e ao menos quatro tiveram ferimentos.

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"Local bem colapsado e de muito risco, local necessário utilização de várias escoras para execução de trabalho seguro", descreveu o 9º Grupamento de Bombeiros de Ribeirão Preto, que atua no resgate. Ao menos cinco pessoas foram encaminhadas ao Hospital de Misericórdia, em Altinópolis, das quais pelo menos três tiveram alta ainda pela manhã.

Imagens divulgadas pelo Corpo de Bombeiros mostram que as equipes trabalham em um local com pouca iluminação e teto baixo, sem o uso de maquinário.

A SSP divulgou ter enviado um grupo de especialistas em resgate ao local, acompanhado por técnicos da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil e um geólogo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A equipe decolou às 11h30 do aeroporto do Campo de Marte, em São Paulo.

"Equipes do Grupo de Atendimento em Emergência e Desastre (GEAD) do Corpo de Bombeiros também estão a caminho do local para auxiliar nas buscas. Dois helicópteros Águia estão disponíveis para apoiar as ações das equipes, que contam com o reforço do policiamento territorial", destacou. Além disso, por volta das 14 horas, 75 bombeiros e 20 viaturas da corporação trabalhavam no local.

Segundo a prefeitura de Altinópolis, a gruta fica em uma propriedade privada (chamada Fazenda Rancho 65) localizada na zona rural do município, que é um polo de ecoturismo na região, com grutas e cachoeira. Inicialmente, o local do acidente foi divulgado pelo Corpo de Bombeiros como Gruta Itambé (a mais conhecida da localidade), mas o dado foi corrigido pela corporação à tarde.

De Glasglow, o governador João Doria (PSDB) se manifestou em rede social sobre o acidente. "Acompanho com muita atenção o resgate de bombeiros civis que ficaram presos no desabamento de gruta em Altinópolis, interior de SP. Determinei todo apoio e recursos necessários p/ o salvamento", postou.

'Ninguém esperava que iria acontecer' diz sócia de escola de bombeiros civis

O grupo participava de um curso de formação da escola Real Life, de Ribeirão Preto, que atua há nove anos no setor. Sócia da empresa, Tainá Pereira conta que todos os alunos já atuavam como bombeiros civis e estavam em um treinamento de resgate em cavernas.

Segundo ela, o grupo que conseguiu escapar do desabamento ficou no local, enquanto um dos instrutores saiu em busca de apoio no resgate. "Ele foi pela trilha buscar ajuda sozinho, no escuro e chovendo", conta.

Tainá relata que os alunos são de Ribeirão Preto, Franca e Batatais e estavam no entorno da gruta desde sábado à tarde. De acordo com ela, um dos instrutores conhecia a região. "Ninguém esperava que iria acontecer", lamenta.

A chuva que começou no sábado ainda persiste na região, o que tem dificultado os trabalhos de resgate. "É de difícil acesso, está perigoso. Qualquer movimento pode ser um risco para os bombeiros, porque ainda está chovendo muito", conta Tainá, que também é bombeira civil. "A gente tem a esperança que sim (sejam resgatados bem), mas, infelizmente, pelo estado em que ocorre, é complicado, por conta do oxigênio e da hipotermia."

Prefeito diz que município desconhecia realização de treinamento no local

O prefeito de Altinópolis, José Roberto Ferracin Marques (PSD), disse que o Município não foi informado previamente sobre o treinamento. "Nossa Defesa Civil foi acionada por volta das 3 horas para atender uma ocorrência de desmoronamento nessa gruta, que fica em área particular. O grupo de bombeiros e o proprietário da fazenda não fizeram contato prévio com a administração", contou o prefeito.

Ele informou que a prefeitura passou a oferecer auxílio para os bombeiros e equipes que atuam nas ações de socorro, incluindo refeições, água e veículos. O município também cedeu madeira para o escoramento da parte íntegra da caverna, a fim de evitar novos desabamentos.

'Ele se dedicava totalmente'

Jonatas Ítalo Lopes é um dos bombeiros que desapareceram na manhã deste domingo, após o desabamento da gruta em Altinópolis. Ele entrou para a corporação em mados de 2018, e segundo relata de uma amiga sua ao Estadão, "se dedicava totalmente" à atividade desde que iniciou o treinamento.

"Ele é um dos caras mais legais que eu conheço. Desde que iniciou o treinamento de bombeiro, ele se dedica totalmente a isso", disse Letícia Ribeiro. Ela mora nos Estados Unidos e soube que Jonatas estava entre os desaparecidos porque horas antes ele postou uma foto ao lado de outros bombeiros anunciando que estava a caminho de Altinópolis. O Corpo de Bombeiros confirmou seu desaparecimento. "É um cara muito amigo mesmo. Gosta de fazer palhaçada, sempre está disposto a ajudar todo mundo e a fazer todo mundo rir."

Três bombeiros civis morreram e seis estão desaparecidos após um desabamento na Gruta Duas Bocas, em Altinópolis, município do interior de São Paulo, na madrugada deste domingo (31). Debaixo de chuva e em uma área de difícil acesso, os trabalhos de resgate seguem no local.

O desmoronamento atingiu parte de um grupo de 28 bombeiros civis que participava de um curso de treinamento. De acordo com o Corpo de Bombeiros, um dos integrantes precisou ser resgatado pela corporação, enquanto uma parte dos demais não foi atingida e ao menos quatro tiveram ferimentos.

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"Local bem colapsado e de muito risco, local necessário utilização de várias escoras para execução de trabalho seguro", descreveu o 9º Grupamento de Bombeiros de Ribeirão Preto, que atua no resgate. Ao menos cinco pessoas foram encaminhadas ao Hospital de Misericórdia, em Altinópolis, das quais pelo menos três tiveram alta ainda pela manhã.

Imagens divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, mostram que as equipes trabalham em um local com pouca iluminação e baixo, sem o uso de maquinário.

A SSP divulgou ter enviado um grupo de especialistas em resgate ao local, acompanhado por técnicos da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil e um geólogo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A equipe decolou às 11h30 do aeroporto do Campo de Marte, em São Paulo.

"Equipes do Grupo de Atendimento em Emergência e Desastre (GEAD) do Corpo de Bombeiros também estão a caminho do local para auxiliar nas buscas. Dois helicópteros Águia estão disponíveis para apoiar as ações das equipes, que contam com o reforço do policiamento territorial", destacou. Além disso, por volta das 14 horas, 75 bombeiros e 20 viaturas da corporação trabalhavam no local.

Segundo a prefeitura de Altinópolis, a gruta fica em uma propriedade privada (chamada Fazenda Rancho 65) localizada na zona rural do município, que é um polo de ecoturismo na região, com grutas e cachoeira. Inicialmente, o local do acidente foi divulgado pelo Corpo de Bombeiros como Gruta Itambé (a mais conhecida da localidade), mas o dado foi corrigido pela corporação à tarde.

De Glasglow, o governador João Doria (PSDB) se manifestou em rede social sobre o acidente. "Acompanho com muita atenção o resgate de bombeiros civis que ficaram presos no desabamento de gruta em Altinópolis, interior de SP. Determinei todo apoio e recursos necessários p/ o salvamento", postou.

'Ninguém esperava que iria acontecer' diz sócia de escola de bombeiros civis

O grupo participava de um curso de formação da escola Real Life, de Ribeirão Preto, que atua há nove anos no setor. Sócia da empresa, Tainá Pereira conta que todos os alunos já atuavam como bombeiros civis e estavam em um treinamento de resgate em cavernas.

Segundo ela, o grupo que conseguiu escapar do desabamento ficou no local, enquanto um dos instrutores saiu em busca de apoio no resgate. "Ele foi pela trilha buscar ajuda sozinho, no escuro e chovendo", conta.

Tainá relata que os alunos são de Ribeirão Preto, Franca e Batatais e estavam no entorno da gruta desde sábado à tarde. De acordo com ela, um dos instrutores conhecia a região. "Ninguém esperava que iria acontecer", lamenta.

A chuva que começou no sábado ainda persiste na região, o que tem dificultado os trabalhos de resgate. "É de difícil acesso, está perigoso. Qualquer movimento pode ser um risco para os bombeiros, porque ainda está chovendo muito", conta Tainá, que também é bombeira civil. "A gente tem a esperança que sim (sejam resgatados bem), mas, infelizmente, pelo estado em que ocorre, é complicado, por conta do oxigênio e da hipotermia."

Prefeito diz que município desconhecia realização de treinamento no local

O prefeito de Altinópolis, José Roberto Ferracin Marques (PSD), disse que o Município não foi informado previamente sobre o treinamento. "Nossa Defesa Civil foi acionada por volta das 3 horas para atender uma ocorrência de desmoronamento nessa gruta, que fica em área particular. O grupo de bombeiros e o proprietário da fazenda não fizeram contato prévio com a administração", contou o prefeito.

Ele informou que a prefeitura passou a oferecer auxílio para os bombeiros e equipes que atuam nas ações de socorro, incluindo refeições, água e veículos. O município também cedeu madeira para o escoramento da parte íntegra da caverna, a fim de evitar novos desabamentos.

Um bombeiro civil morreu e oito estão desaparecidos após o desabamento da Gruta Duas Bocas, em Altinópolis, município do interior de São Paulo, na madrugada deste domingo (31). Os trabalhos de resgate seguem debaixo de chuva.

O desmoronamento atingiu parte de um grupo de 28 bombeiros civis que participava de um curso de treinamento. De acordo com o Corpo de Bombeiros, um dos integrantes precisou ser resgatado pela corporação, enquanto uma parte dos demais não foi atingida e outros quatro tiveram ferimentos e foram encaminhados a um hospital de Altinópolis.

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Inicialmente, o local do acidente foi divulgado como A Gruta Itambé (a mais conhecida da região), mas o dado foi corrigido pela tarde. Ao todo, ao menos seis viaturas e 20 bombeiros atuam no local, além do SAMU e do policiamento.

De acordo com a prefeitura de Altinópolis, dois resgatados tiveram alta do Hospital de Misericórdia, localizado no município. Imagens divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, mostram que as equipes trabalham em um local com pouca iluminação e estreito, sem o uso de maquinário. O município de Altinópolis é um polo de ecoturismo na região, com grutas e cachoeira.

A SSP divulgou ter enviado um grupo de especialistas em resgate ao local, acompanhado por técnicos da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil e um geólogo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A equipe decolou às 11h30 do aeroporto do Campo de Marte, em São Paulo. "Equipes do Grupo de Atendimento em Emergência e Desastre (GEAD) do Corpo de Bombeiros também estão a caminho do local para auxiliar nas buscas. Dois helicópteros Águia estão disponíveis para apoiar as ações das equipes, que contam com o reforço do policiamento territorial", destacou.

'Ninguém esperava que iria acontecer' diz sócia de escola de bombeiros civis

O grupo participava de um curso de formação da escola Real Life, de Ribeirão Preto, que atua há nove anos no setor. Sócia da empresa, Tainá Pereira conta que todos os alunos já atuavam como bombeiros civis.

Segundo ela, o grupo que conseguiu escapar do desabamento ficou no local, enquanto um dos instrutores saiu em busca de apoio no resgate. "Ele foi pela trilha buscar ajuda sozinho, no escuro e chovendo", conta.

Tainá relata que os alunos são de Ribeirão Preto, Franca e Batatais e estavam no entorno da gruta desde sábado à tarde. De acordo com ela, um dos instrutores conhecia a região. "Ninguém esperava que iria acontecer", lamenta.

A chuva que começou no sábado ainda persiste na região, o que tem dificultado os trabalhos de resgate. "É de difícil acesso, está perigoso. Qualquer movimento pode ser um risco para os bombeiros, porque ainda está chovendo muito", conta Tainá, que também é bombeira civil. "A gente tem a esperança que sim (sejam resgatados bem), mas, infelizmente, pelo estado em que ocorre, é complicado, por conta do oxigênio e da hipotermia."

Um prédio de três andares desabou na manhã deste domingo, 24, em Nilópolis, na Baixada Fluminense, deixando um morto e três feridos. Equipes de três quartéis do Corpo de Bombeiros foram acionadas para o socorro às vítimas.

Militares das unidades de Nilópolis, Nova Iguaçu e Ricardo de Albuquerque atuaram no resgate. Ao todo, foram registradas quatro vítimas - três pessoas, com vida, foram encaminhadas para o Hospital Geral de Nova Iguaçu. Um homem morreu no local. As buscas já foram encerradas e a atuação passa agora para a Defesa Civil municipal.

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A equipe de cães dos Bombeiros realizou uma varredura no local do acidente, mas não houve novas vítimas encontradas nos escombros. O secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros RJ, coronel Leandro Monteiro, acompanhou a ação no local.

"O CBMERJ só encerra os trabalhos quando são excluídas todas as possibilidades. Nossos cães fizeram a varredura do local do desabamento para nos certificarmos de que não havia outras vítimas", afirmou o cel Leandro Monteiro.

Segundo o governo do Estado do Rio de Janeiro, equipes da Secretaria de Estado de Assistência à Vítima foram ao local do desabamento e, neste momento, estão no hospital para onde as vítimas foram levadas para prestar auxílio aos parentes.

Um jovem de 26 anos morreu após o desabamento de um prédio de três andares na manhã deste domingo (24), no bairro de Olinda, em Nilópolis, na Baixada Fluminense.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, três pessoas foram resgatadas dos escombros com vida: Nilcéia Souza, de 62, Giovana Amorim, de 19 anos e Jorge Brandão, de 54 anos. As vítimas foram encaminhadas ao Hospital de Nova Iguaçu.

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O Corpo de Bombeiros está desde as 06h45 no local, que fica na Rua Coronel José Muniz.

O desabamento de um mezanino de uma loja de decoração de interiores no shopping Mackenzie Mall deixou pessoas feridas no final da manhã de hoje (17). O shopping é localizado na Rua dos Tucunarés, em Alphaville, bairro nobre localizado entre os municípios de Barueri e de Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o desabamento deixou pelo menos seis pessoas feridas. Quatro delas foram levadas ao pronto-socorro Imperial. Uma jovem, de 17 anos, teve ferimentos na perna e foi encaminhada para o pronto-socorro Samed.

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Uma mulher, de 40 anos, teve ferimentos no crânio e foi levada para o pronto-socorro de Osasco. Cerca de 24 bombeiros ainda trabalhavam no local até o início da noite deste sábado (17).

Um prédio empresarial desabou no início da noite desta terça-feira (13), na comunidade do Iraque, bairro da Estância, Zona Oeste do Recife. Ainda não se sabe o que motivou o desabamento.

Até às 19h30 desta terça (13), o Corpo de Bombeiros permanecia trabalhando no local, mas as informações iniciais passadas pela equipe é de que não existem vítimas e que o local foi isolado pelos oficiais.

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Mais informações em instantes

 

O número de mortos no desabamento de um prédio em Surfside, no Estado americano da Flórida, aumentou para 94 na segunda-feira (12). Dos corpos encontrados, 83 foram identificados e 22 pessoas ainda estão desaparecidas, anunciou a prefeita do Condado de Miami-Dade, Daniella Levine Cava, após o 19º dia de busca e resgate.

A polícia e os cientistas forenses do condado estão conduzindo operações de identificação no local, comparando o DNA dos restos humanos com o das famílias dos desaparecidos. (Com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo menos oito pessoas morreram, e nove continuam desaparecidas, após o colapso na segunda-feira (12) de um pequeno hotel na cidade turística de Suzhou, no leste da China - informaram autoridades locais nesta terça.

"As operações de resgate continuam e uma investigação está em andamento para determinar as causas da tragédia", que ocorreu às 15h33 (4h33 no horário de Brasília), disse a prefeitura, na segunda-feira, na rede social Weibo, o Twitter chinês.

Auxiliados com 120 veículos para a retirada dos escombros e com material para detectar a presença humana, os socorristas continuam em busca dos nove desaparecidos.

O hotel Siji Kaiyuan desabou ontem à tarde nesta grande cidade turística. O estabelecimento foi inaugurado em 2018 e tinha 54 quartos, um salão para banquetes e salas de conferências, de acordo com uma descrição no site de viagens Ctrip.

As imagens divulgadas pelo canal oficial CCTV mostram dezenas de socorristas trabalhando no local do desastre próximos a uma montanha de destroços. Fotos divulgadas nas redes sociais mostram pedaços de vidro espalhados pelo chão.

Em um vídeo divulgado pelo Ministério de Emergências chinês, equipes de resgate tentavam retirar um homem com ferimentos na perna dos escombros com a ajuda de uma maca. O pessoal médico aguardava o ferido, que parecia consciente.

Mais de 500 bombeiros se deslocaram até o local do desastre para realizar as operações de resgate.

Suzhou tem um rico patrimônio histórico e arquitetônico, com seus canais e jardins centenários que atraem muitos turistas. Com cerca de 12 milhões de habitantes, esta cidade está localizada a 80 km ao oeste de Xangai.

- Desabamentos frequentes -

Desabamentos e acidentes em edifícios na China são comuns, seja pelo descumprimento das normas de segurança, seja como resultado da corrupção.

Em março de 2020, um hotel transformado em centro de quarentena para a pandemia da covid-19 desabou na cidade costeira de Quanzhou, no leste do país. O colapso do prédio deixou 29 mortos.

Durante a investigação, as autoridades descobriram que três andares foram adicionados de forma ilegal ao edifício, que originalmente tinha quatro.

Em 2016, ao menos 20 pessoas morreram no desabamento de vários prédios de fábricas que abrigavam trabalhadores na cidade de Wenzhou, também no leste.

Mais recentemente, em maio deste ano, o SEG Plaza, um dos arranha-céus mais icônicos da metrópole de Shenzhen, ao sul, balançou. Causou cenas de pânico entre seus ocupantes e levou à evacuação do prédio.

O número de mortos no desabamento de um prédio em 24 de junho em Surfside, Flórida, subiu para 90 neste domingo (11), informaram as autoridades locais, depois de encontrar mais quatro corpos.

Dos corpos encontrados, 71 foram identificados e 31 pessoas que poderiam estar no prédio quando ele desabou ainda estão desaparecidas, anunciou a prefeita do condado de Miami-Dade, Daniella Levine Cava, em coletiva de imprensa no 18º dia de buscas.

Mais de 6 mil toneladas de concreto e outros entulhos foram removidos do local, segundo ela.

As operações de busca continuam 24 horas por dia e "estamos prestes a acessar os carros da garagem" subterrânea, disse Alan Cominsky, chefe dos bombeiros de Miami-Dade.

Cominsky evitou fixar um prazo para a conclusão da operação. “É difícil dar uma data, mas acreditamos que conseguiremos retirar todo o entulho”, afirmou. “É um trabalho metódico para as equipes que fazem a busca manual. É um processo lento."

A equipe de resgate do exército israelense, que participou da busca a pedido da grande comunidade judaica de Surfside, tinha previsão de deixar o local neste domingo, disse Levine Cava.

O Champlain Towers South, um edifício de 12 andares construído à beira-mar em Surfside, desabou parcialmente na madrugada de 24 de junho.

O restante do prédio foi demolido devido aos riscos à sua estabilidade na noite do domingo passado, permitindo que as equipes avançassem na escavação de áreas antes inacessíveis.

O edifício Champlain Towers North, construído nas proximidades pelo mesmo empreiteiro, na mesma época e com os mesmos materiais, passou também a ser alvo de preocupações.

Porém, o prefeito de Surfside, Charles Burkett, disse neste domingo que as primeiras verificações sobre a confiabilidade dessa propriedade foram positivas.

“Os resultados iniciais mostram que a resistência do concreto é muito boa, no mesmo nível ou acima do que deveria”, explicou.

Ele acrescentou que mais verificações ainda precisam ser feitas. Após o desastre, o prédio não foi evacuado, mas os moradores que desejaram foram realocados pelas autoridades municipais enquanto são feitas as inspeções.

Um tribunal de Miami passará por reparos urgentes depois que uma inspeção de segurança - realizada após o desabamento de um prédio duas semanas atrás - constatou problemas na estrutura do edifício, disseram as autoridades na sexta-feira (9).

A decisão de inspecionar as instalações deste tribunal do condado de Miami-Dade e outros edifícios na área foi tomada "por precaução", disseram autoridades em um comunicado conjunto, após o colapso parcial do Champlain Towers South, um edifício de 12 andares em Surfside, no norte de Miami.

Pelo menos 79 pessoas morreram e 61 ainda estão desaparecidas desde o desabamento em 24 de junho. Acredita-se que seus restos mortais estejam entre as toneladas de entulho. As equipes de resgate encerraram as buscas por sobreviventes.

"O relatório do engenheiro sobre o Palácio de Justiça identificou problemas de segurança em vários andares e recomendou que os andares 16 e superiores fossem fechados para os reparos", segundo o comunicado divulgado pelas autoridades.

Eles não deram detalhes sobre o tipo de problemas de segurança identificados ou os reparos que serão necessários.

O fechamento forçará todos os funcionários a voltarem a trabalhar de casa, pouco tempo depois de retornarem a trabalhar presencialmente após um longo período de home office pela pandemia do coronavírus.

O número de mortos pelo desabamento parcial de um prédio no final de junho em Surfside, uma pequena cidade ao norte de Miami, aumentou para 46, com 94 pessoas ainda desaparecidas, informaram as autoridades nesta quarta-feira (7).

As equipes de resgate "encontraram outras dez vítimas, aumentando o número de mortos para 46, das quais 32 foram identificadas", disse Daniella Levine Cava, prefeita do condado de Miami-Dade, ao qual Surfside pertence, em coletiva de imprensa.

Ainda há 94 pessoas desaparecidas, acrescentou.

"As equipes de busca e resgate continuam suas operações e temos sorte que o tempo melhorou esta manhã", acrescentou.

O local foi atingido na terça-feira por ventos e chuva da tempestade tropical Elsa, que atingiu a costa oeste da Flórida nesta quarta-feira.

As equipes tinham entrado em áreas inacessíveis antes que no domingo à noite a demolição controlada do restante do prédio ocorresse, cuja instabilidade ameaçava o trabalho das equipes de resgate.

Grande parte do edifício Champlain Towers South desabou nas primeiras horas da manhã de 24 de junho em Surfside, causando um dos mais sérios desastres urbanos da história dos Estados Unidos.

O evento permanece praticamente inexplicado, embora se suspeite que a manutenção e a estrutura do edifício, os locais de construção próximos e o aumento do nível da água possam ter influenciado.

Um relatório de 2018 apontou "danos estruturais significativos", assim como "rachaduras" no sótão do prédio, de acordo com documentos divulgados pelo prefeito de Surfside, cujos 6.000 moradores estão chocados com o que aconteceu.

"A magnitude deste desastre continua a crescer dia a dia desde o colapso. Nossa comunidade e o mundo estão de luto e acompanhando todas as famílias que estão passando por esta tragédia inimaginável", informou Levine Cava com a voz embargada de emoção.

O prefeito de Surfside, Charles Burkett, disse que estudos ainda estão em andamento para verificar a estrutura de um prédio semelhante, Champlain Towers North, que poderia explicar o colapso.

Este edifício está sendo monitorizado porque foi construído na mesma época, com os mesmos materiais e pelos mesmos arquitetos.

“Esta informação terá de ser analisada e demorará várias semanas e depois teremos uma ideia melhor das anomalias que podem existir”, disse.

Entre o fim da noite deste domingo (4) e a madrugada desta segunda-feira (5), autoridades norte-americanas demoliram a parte do prédio residencial Champlain Towers South que havia ficado de pé no dia 24 de junho, após o colapso da maior parte da estrutura.

A decisão foi tomada porque se aproxima da região a tempestade tropical Elsa e também para que os trabalhos de busca dos corpos fiquem mais seguros para as equipes de resgate.

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As buscas haviam sido interrompidas às 16h do sábado (3) para a preparação da explosão. Até o momento, apenas 24 mortes foram confirmadas e 121 pessoas continuam desaparecidas. Ao todo, 55 dos 136 apartamentos desabaram naquele dia.

Segundo o prefeito de Surfside, Charles Burkett, os fortes ventos trazidos pela tempestade, que deve atingir a região na terça-feira (6), poderiam causar mais danos na estrutura e apresentar ainda mais riscos para os socorristas.

Já a prefeita do condado de Miami-Dade, Daniella Levine Cava, informou que já na madrugada os restos do prédio foram levados para uma área em separado e os especialistas vão entrar em áreas na parte da garagem subterrânea, em busca de possíveis bolsões de ar em que existam sobreviventes.

Ainda não se sabe o que provocou o desabamento do prédio, que ficava na região próxima a Miami e de frente para o mar. Um relatório divulgado pela mídia norte-americana mostrou graves danos estruturais abaixo do deck da piscina, justamente, a área que desmoronou.

Alguns moradores que estavam na parte que ficou em pé do prédio relataram que a piscina foi "engolida" segundos antes das unidades começaram a desabar. Logo após o incidente, 35 pessoas foram resgatadas com vida, mas, desde, então nenhum sobrevivente foi encontrado.

Diversos prédios que ficam na região do Champlain foram evacuados por segurança. 

Da Ansa

O número de mortes no desabamento parcial de um prédio em Surfside, na Flórida, subiu para 24 neste sábado (3), após a descoberta de dois novos corpos nos escombros. Espera-se que a demolição do restante da estrutura ainda de pé seja adiantada, de olho na chegada da tempestade Elsa nos próximos dias, informaram autoridades locais.

"Nossas equipes encontraram duas novas vítimas, agora há um total de 24 mortos e 124 desaparecidos", disse a repórteres a prefeita do condado de Miami-Dade, Daniella Levine Cava.

A maior parte do edifício de 12 andares do complexo "Champlain Towers South", localizado na pequena cidade de Surfside, desabou parcialmente na madrugada de 24 de junho.

A parte do prédio que ainda está de pé será demolida antes do previsto, pois as autoridades temem que caia com a chegada da tempestade Elsa, atualmente no Caribe como um furacão de categoria 1, que ameaça a segurança das equipes de resgate.

Sem comunicar uma data específica, o governador da Flórida, Ron DeSantis, havia dito anteriormente que o prédio deveria ser demolido antes da chegada de Elsa, que deve atingir a Flórida na noite de segunda para terça-feira.

Até então, as autoridades alertavam que a demolição programada poderia levar semanas. "Destruir este prédio é seguro, já que uma tempestade está chegando e teríamos que fazer isso de qualquer maneira", garantiu DeSantis.

A demolição "só levará a uma interrupção mínima" da busca por sobreviventes, disse o governador republicano. Isso pode ser feito "em 36 horas", e as buscas devem parar "um pouco mais cedo" e retomar "um pouco mais tarde".

Por outro lado, outra preocupação é a detecção de muitos casos de covid-19 entre uma das equipes de resgate, anunciou na sexta-feira Alan Cominsky, chefe dos bombeiros de Miami.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visita nesta quinta-feira (1°) a Flórida para se encontrar com as famílias devastadas pelo desabamento de um prédio de frente para o mar há uma semana, que deixou pelo menos 18 mortos e 140 desaparecidos.

Biden e sua esposa, Jill Biden, deram as mãos ao deixarem a Casa Branca para pegar o voo para Miami, de onde vão para Surfside, a cidade ao norte de Miami Beach onde, na madrugada de 24 de junho, um bloco de 12 andares desabou no complexo Champlain Towers South.

"O presidente e a primeira-dama agradecerão aos heroicos socorristas, equipes de busca e resgate e outros que trabalham incansavelmente 24 horas por dia por seus esforços em Surfside", anunciou a Casa Branca em um comunicado.

"À tarde, eles se encontrarão com as famílias que se viram obrigadas a suportar esta terrível tragédia, para lhes oferecer conforto", acrescentou.

Entre os mortos estão duas crianças, de quatro e dez anos, disse a prefeita do condado de Miami-Dade, Daniella Levine Cava, na noite de quarta-feira.

Qualquer vida perdida "é uma tragédia", disse, "mas a perda de nossos filhos é grande demais para suportar".

Pelo menos 29 latino-americanos, da Argentina, Colômbia, Paraguai, Venezuela, Uruguai e Chile, estão entre os desaparecidos. Na lista de falecidos figuram um venezuelano e uma uruguaia-venezuelana. Eles são León Oliwkowicz, de 79 anos, e sua esposa, Cristina, 74.

- Tempestade tropical em formação -

Biden, que na última sexta-feira declarou estado de emergência para liberar ajuda federal para as operações de resgate e realocação dos sobreviventes, será recebido por Levine Cava, pelo governador da Flórida Ron DeSantis e outras autoridades estaduais e locais.

As autoridades disseram que planos de contingência estão sendo colocados em prática no caso de uma tempestade tropical em formação no Atlântico se fortalecer e atingir a costa sul da Flórida na próxima semana, embora o Centro Nacional de Furacões tenha dito que é "muito cedo" para determinar que impacto terá.

Apesar da baixa probabilidade de encontrar pessoas vivas, os socorristas continuam a remover desesperadamente a montanha de escombros em busca de um milagre. Mais de 1.400 toneladas de concreto já foram removidas.

Elad Edri, subcomandante de uma equipe israelense de busca e resgate que vem colaborando com as forças americanas desde domingo, disse que foi concluído um mapa delineando os apartamentos e outros espaços no prédio onde os residentes podem ter ficado presos.

As equipes chegaram a um estacionamento subterrâneo onde acreditavam que poderiam encontrar pessoas presas em carros, mas não encontraram ninguém, disse Edri.

- "Danos estruturais" -

É improvável que as mudanças climáticas expliquem o colapso de 55 apartamentos, de acordo com Stephen Leatherman, um especialista entrevistado pela AFP.

"A maior preocupação aqui são os furacões, a erosão das praias, as inundações, todos esses problemas. Mas o desabamento de um prédio é algo novo. Nunca vimos isso antes, especialmente em um prédio alto", comentou.

O complexo Champlain Towers South, construído há 40 anos, continha 136 apartamentos, ocupados por proprietários ou inquilinos. Foram as unidades com vista para o mar que desabaram por motivos que ainda estão sob investigação.

Leatherman questionou a qualidade da areia usada para a construção e se a estrutura do prédio estava suficientemente reforçada.

Uma lei aprovada em 1982 obriga os construtores a escavar e construir alicerces sob os pilares do edifício, mas o bloco da torre que desabou foi concluído em 1981, por isso não possui este sistema de fundação.

Um relatório sobre o estado do edifício indicava já em 2018 "danos estruturais significativos", bem como "fissuras" no estacionamento do edifício, segundo documentos divulgados pelas autoridades de Surfside.

A publicação na terça-feira de uma carta da presidente da associação de coproprietários, datada de abril, alimentou o debate sobre se o desastre poderia ter sido evitado.

O engenheiro Allyn Kilsheimer, enviado pela cidade de Surfside para investigar a causa do colapso, disse à CBS na quarta-feira que não havia detectado nada que sugerisse um colapso iminente. Provavelmente "uma combinação de fatores" causou a queda, disse ele.

Os trabalhadores de resgate que cavaram febrilmente há cinco dias completos nesta segunda-feira (28), acreditam na possibilidade de encontrar sobreviventes nos escombros do edifício de 12 andares em Surfside, na região de Miami, na Flórida (EUA), que desmoronou parcialmente na última semana. Essa é a esperança a que os membros da família de desaparecidos se agarraram, mesmo que ninguém tenha sido retirado vivo dos escombros desde as primeiras horas de buscas após a queda da estrutura.

No domingo (27), o número de mortes confirmadas aumentou de quatro para um total de nove. Mas mais de 150 pessoas ainda estão desaparecidas em Surfside, inclusive uma criança brasileira. Familiares dos desaparecidos viajaram até o local para acompanhar o intenso esforço de resgate, que inclui bombeiros, cães farejadores e especialistas em busca, que utilizam radares e sonares na localização.

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No início desta segunda-feira, um guindaste ergueu uma grande laje de concreto da pilha de entulho, permitindo que cerca de 30 salvadores se deslocassem e transportassem pedaços menores de destroços para baldes vermelhos, que são esvaziados numa caixa maior para ser removida pelo guindaste.

As buscas têm sido complicadas por pancadas de chuva intermitentes que atingem a área, mas pelo menos os incêndios que atrapalharam a busca inicial foram extintos. Andy Alvarez, um comandante adjunto do Corpo de Bombeiros de Miami-Dade, disse ao "Good Morning America" do canal ABC que os socorristas conseguiram encontrar alguns bolsões de ar dentro dos destroços, principalmente no subsolo e nas áreas de estacionamento.

"Temos mais de 80 equipes de resgate no momento que estão rompendo as paredes que desabaram, num esforço frenético para tentar resgatar aqueles que ainda são viáveis e para chegar aos vazios que normalmente sabemos que existem nesses edifícios", disse Alvarez.

"Conseguimos fazer um túnel através dos escombros do edifício", acrescentou Alvarez. "Esta é uma busca frenética por esperança, por milagre, para ver quem podemos trazer vivo para fora deste edifício". Ele disse que os socorristas, tal como as famílias, continuam à espera de boas notícias. "É preciso ter esperança e é preciso ter fé", disse ele.

Outros que viram os destroços de perto ficaram assustados com a tarefa que se avizinhava. Alfredo Lopez, que vivia com a mulher num apartamento no 6º andar do prédio, num canto do edifício que escapou por pouco do desastre, disse que acha difícil acreditar que alguém esteja vivo nos escombros.

O ministro israelita para Assuntos da Diáspora, Nachman Shai, chefe de uma delegação humanitária de Israel que inclui vários peritos em busca e salvamento, disse que os profissionais já trabalharam em casos em que foram encontrados sobreviventes após 100 horas ou mais. "Portanto, não percam a esperança, é isso que eu diria", disse ele.

Entre as ferramentas de salvamento utilizadas está um dispositivo de radar de microondas desenvolvido pelo Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa e pelo Departamento de Segurança Interna. O equipamento "vê" até 8 polegadas (20 centímetros) de concreto sólido, segundo Adrian Garulay, CEO do Spec Ops Group. O dispositivo é capaz de detectar a respiração humana e os batimentos cardíacos e passou a ser usado no domingo por uma equipa de busca e salvamento de sete membros da comunidade judaica do México.

A prefeita do condado de Miami-Dade, Daniella Levine Cava, disse que seis a oito equipas estão a procurar ativamente a pilha em qualquer momento, com centenas de membros da equipe em espera prontos para entrar em ação. Ela disse que as equipas têm trabalhado 24 horas por dia desde quinta-feira, e que não houve falta de pessoal.

Algumas famílias esperavam que a sua visita ao local das buscas lhes permitisse gritar mensagens aos entes queridos possivelmente enterrados nas profundezas da pilha de concreto. Ao regressarem a um hotel próximo, várias fizeram uma pausa para trocar abraços ao descerem do ônibus. Outros caminharam lentamente com os braços entrelaçados uns nos outros.

"Estamos apenas à espera de respostas. É isso que queremos", disse Dianne Ohayon, cujos pais, Myriam e Arnie Notkin, estavam no edifício. "É difícil passar por estes longos dias e ainda não ter qualquer resposta".

O edifício ruiu poucos dias antes de um prazo para os proprietários dos apartamentos começarem a fazer pagamentos elevados, com valor total superior a US$ 9 milhões em reparações que tinham sido recomendadas quase três anos antes, num relatório que alertava para "grandes danos estruturais".

Earl Tilton, que dirige uma empresa de consultoria de busca e salvamento na Carolina do Norte, disse que qualquer tipo de precipitação nas ações nos escombros pode ferir ou matar os salvadores e as pessoas que estão ainda podem estar com vida. "Mover errado um pedaço de destroço pode causar quedas" sobre os trabalhadores e esmagá-los, disse ele.

Mas Tilton concordou que as famílias não estavam erradas em continuar a ter esperança. Durante os resgates urbanos passados, disse ele, os socorristas encontraram sobreviventes desde uma semana após a catástrofe inicial.

O condomínio Champlain Towers fica na Collins Avenue, no canto sudeste de Surfside. A edificação foi construída em 1981 e tinha 12 andares e 136 apartamentos - estima-se que 55 deles desmoronaram. Algumas unidades de dois quartos são negociadas atualmente no mercado com preços entre US$ 600 mil e US$ 700 mil, segundo a polícia local (entre R$ 3 milhões e R$ 3,5 milhões na cotação atual).

Um incêndio complicava neste sábado (26) as até agora infrutíferas buscas pelos 159 desaparecidos no desabamento parcial de um prédio na Flórida, que tinha "danos estruturais importantes", segundo um relatório de 2018.

"Enfrentamos enormes dificuldades com este incêndio", admitiu neste sábado a prefeita do condado de Miami-Dade, Daniella Levine Cava, durante uma coletiva de imprensa.

O incêndio, cujo foco os bombeiros não conseguiram localizar, foi desencadeado no local onde o Champlai Towers, de doze andares, desabou na madrugada de quinta-feira. A fumaça se espalha pelos escombros, tornando inacessíveis algumas áreas de buscas, segundo a prefeita.

Ao menos quatro pessoas morreram no desabamento do edifício de 12 andares, de frente para o mar em Surfside, perto de Miami Beach. O prédio ruiu enquanto os moradores dormiam.

"Mantemos a esperança. Continuamos procurando sobreviventes entre os escombros, é nossa prioridade e nossas equipes não pararam" os trabalhos, assegurou neste sábado Levine Cava aos jornalistas.

Quase um terço dos desaparecidos é de estrangeiros: nove são argentinos, seis paraguaios - entre eles a irmã da primeira-dama daquele país - e pelo menos quatro são canadenses, segundo as autoridades.

As famílias, cada vez mais frustradas, demonstram impaciência e temem que o alto número de desaparecidos faça subir o de mortos.

- 72 horas -

Alguns familiares das vítimas criticam as operações de resgate e começam a perder as esperanças.

"Nenhum socorrista tentou retirar os escombros, pouco a pouco, mesmo com as mãos, sem uma máquina, para retirar as pessoas", declarou na sexta-feira Maurice Wachsmann à AFP.

Seu melhor amigo e outro conhecido estão entre os desaparecidos.

"O amigo da minha mãe está lá (sob os escombros). Queremos ter esperança, mas temos que ser realistas. O passo seguinte é estar ao lado das famílias e averiguar porque isto aconteceu", disse Mark, de 55 anos, sem revelar seu sobrenome.

"Nossa experiência é que durante as primeiras 72 horas há muitas chances de que as pessoas continuem vivas lá dentro", disse à emissora CBS o bombeiro do condado de Miami-Dade Danny Cardeso.

Os socorristas, que ouvem barulhos vindos dos escombros mas não têm certeza de que sejam produzidos por pessoas, fizeram um túnel sob o estacionamento alagado do edifício para tentar chegar a possíveis sobreviventes.

Perto do local da catástrofe foi erguido um monumento com velas, flores e cerca de 40 fotos dos desaparecidos.

"Temos uma amiga que conseguiu escapar do prédio com seu marido", disse neste sábado à AFP Gina Berlin, de 54 anos, que mora na região desde 1992. "Ainda estou em choque e vim rezar pelos desaparecidos".

- Danos estruturais -

As dúvidas sobre as causas do colapso se multiplicaram nos últimos dias e a investigação provavelmente vai durar meses.

No entanto, um relatório de 2018 sobre as condições do prédio revelou "danos estruturais significativos" e "rachaduras" no subsolo, de acordo com documentos divulgados na noite de sexta-feira pelo governo da Surfside.

“A impermeabilização sob a borda da piscina e da via de acesso para veículos (...) ultrapassou sua vida útil e por isso deve ser totalmente removida e substituída”, destacou o especialista Frank Morabito, diretor da Morabito Consultores, em um relatório.

“A impermeabilização defeituosa causa danos estruturais significativos à laje de concreto estrutural abaixo dessas áreas”, acrescentou o documento.

"Se a impermeabilização não for substituída no futuro próximo, o grau de deterioração do concreto vai se expandir exponencialmente", destaca o estudo, que não mencionou o risco de desabamento embora recomende a realização de reparos para manter a "integridade estrutural".

Até agora, as atenções tinham se voltado especialmente para um relatório de 2020, que revelou que o edifício havia sofrido um afundamento a um nível de quase dois milímetros por ano entre 1993 e 1999.

No entanto, Shimon Wdowinski, um dos autores do estudo e professor da Universidade Internacional da Flórida (FIU), disse à emissora CNN que não sabia "se o colapso era previsível".

Ao menos quatro pessoas morreram do desabamento de um edifício residencial perto de Miami Beach e as equipes de emergência procuram 159 desaparecidos, incluindo muitos latino-americanos.

"Estamos sem notícias de 159 pessoas. Além disso, confirmamos que o balanço de mortes subiu para quatro (...) tomei conhecimento ao acordar que retiraram três corpos dos escombros", afirmou Daniella Levine Cava, prefeita do condado de Miami-Dade.

"Sabemos o paradeiro de 120 pessoas, o que é uma notícia muito boa", disse.

As autoridades afirmaram que não sabem quantas pessoas estavam no prédio no momento do colapso, que aconteceu na madrugada de quinta-feira.

"Continuaremos as operações de busca e resgate porque ainda temos a esperança de encontrar pessoas com vida", disse a prefeita.

Levine Cava destacou que os integrantes das equipes de resgate "estão motivados com a perspectiva de encontrar pessoas. Temos que obrigá-los a respeitar o rodízio, o que demonstra como sua motivação é forte".

Quase 55 apartamentos do edifício, em frente ao mar na cidade de Surfiside, ao norte de Miami Beach, foram afetados pelo colapso, segundo o vice-comandante do corpo de bombeiros de Miami-Dade, Ray Jadallah.

A imprensa local informou que o prédio foi construído em 1981 e tinha 130 apartamentos.

"Uma parte do edifício caiu completamente. Não existe mais", disse Nicolás Fernández, um argentino de 29 anos que mora em Miami e aguardava notícias de amigos que estavam no apartamento de sua família no imóvel.

"Não sei se estão vivos", afirmou à AFP.

Bombeiros e policiais, com a ajuda de drones e cães farejadores, trabalharam durante a madrugada, apegados às reduzidas probabilidades de encontrarem mais sobreviventes.

Enquanto os socorristas trabalhavam com dificuldade sob luzes artificiais, os corpos recuperados foram cobertos por sacos amarelos e removidos do local, enquanto detetives trabalham na identificação das vítimas.

Os bombeiros terminavam de apagar um incêndio na parte norte do edifício, ainda de pé, enquanto o cheiro de borracha e plástico ficava no ar em meio às rajadas de chuva.

"Continuaremos a busca porque ainda temos esperanças de encontrar pessoas vivas", disse Levine Cava, que elogiou a dedicação "incrivelmente emocionante" dos socorristas.

"As operações são realizadas com um risco muito alto para esses indivíduos. Escombros caem por cima deles enquanto eles fazem seu trabalho", destacou.

O presidente Joe Biden declarou emergência e ordenou o envio de ajuda federal para os trabalhos de busca.

A irmã da primeira-dama do Paraguai, Sophía López Moreira, seu marido e os três filhos, assim como uma empregada, estão entre os desaparecidos, informou o chanceler Euclides Acevedo.

Também são desconhecidos os paradeiros de nove argentinos e três uruguaios, de acordo com fontes dos respectivos consulados.

Os trabalhos de resgate podem durar "ao menos uma semana", estimou na quinta-feira Andrew Hyatt, outro responsável da Surfside.

- A esperança diminui -

Em um centro comunitário em Surfside, parentes dos desaparecidos choravam e aguardavam por notícias. Inquilinos do edifício que não estavam no prédio no momento da tragédia descobriram que ficaram sem casa.

Erick de Moura, 40 anos, passou a noite de quarta-feira na casa da namorada.

"Acabo de retornar e a cena é impactante", disse. "Há muita dor. Me sinto abençoado por estar vivo".

No edifício moravam residentes de tempo integral e pessoas que passavam apenas temporadas, o que dificulta determinar o número exato de desaparecidos.

"A esperança persiste, mas está diminuindo", declarou a comissária do condado de Miami-Dade, Sally Heyman, ao canal CNN.

Alguns moradores conseguiram escapar pelas escadas, enquanto outros foram resgatados das varandas.

O chefe adjunto dos bombeiros de Miami-Dade, Ray Jadallah, disse que os socorristas se guiavam pelos sons que detectaram "ao longo da noite".

"Não são especificamente sons humanos, pode ser uma batida, pode ser aço se retorcendo, pode ser algo dos escombros caindo", explicou à imprensa.

"Temos esperanças. E cada vez que ouvimos um barulho, nos concentramos nessa área".

- Explicações -

Embora as razões do colapso não estejam claras, a infraestrutura do edifício, construído em 1981 e com 130 apartamentos, será analisada de perto.

A Champlain Towers deveria receber uma outra certificação esse ano, seguindo as diretrizes de segurança do condado de Miami-Dade, e teve seu telhado consertado como parte desse processo.

No entanto, as autoridades destacaram que isso é pouco provável que esses trabalhos sejam a causa do desabamento.

Segundo um estudo, dirigido pelo professor da Florida International University (FIU), Shimon Wdowinski, o local mostrava sinais de desabamento em meados dos anos 1990.

"Não sei se o colapso era previsível, mas detectamos que o edifício se moveu nos anos 1990", disse Wdowinski à CNN nesta sexta-feira.

A FIU alertou em uma publicação que o "afundamento da terra por si só provavelmente não causaria o colapso de um prédio".

A investigação para determinar o ocorrido envolverá uma grande coleta de dados, coleta de amostras de aço e de concreto, busca de sinais de corrosão ou algum evento incomum anterior ao colapso, disse outro especialista da FIU, Atorod Azizinamini, chefe do departamento de engenharia civil e ambiental.

"Infelizmente, isso não acontecerá em alguns dias ou semanas", afirmou, "Levará algum tempo".

Na madrugada desta quinta-feira (24), parte de um prédio de 12 andares desabou em Miami, no estado norte-americano da Flórida. Ainda não há informações do total pessoas hospedadas ou as causas do desabamento, mas uma morte já foi confirmada pela imprensa local.

O desmoronamento dos fundos da edificação ocorreu por volta das 2h e mais de 80 equipes de resgate foram enviadas para socorrer as vítimas. Segundo a TV CBS, uma mulher foi encontrada morta e, pelo menos, oito vítimas foram resgatadas e encaminhadas à unidades de saúde. Dentre elas, um garoto de 10 anos.

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A construção localizada na Avenida Collins faz parte do condomínio Champlain Towers South, que possui três edifícios erguidos há cerca de 40 anos. O residencial possui 130 apartamentos de um a quatro quartos, com preços entre US$ 600 mil e US$ 700 mil, equivalente a cerca de R$ 3,5 milhões.

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