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O Hotel Metropolitan, em Belém, foi ponto de encontro, na quinta-feira (9), para profissionais e estudantes aprenderem e discutirem sobre o impacto da fake news no cenário atual. O evento Digital Shift, promovido pela mineradora Vale, teve por objetivo promover a capacitação sobre o assunto e discutir as mudanças que o mundo digital faz na vida das pessoas.

Segundo Estevao Paiva, um dos organizadores do evento, a realidade digital está presente na vida das pessoas. “Não tem mais como não se atualizar se você não estiver conectado”, afirma.

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O avanço e as transformações tecnológicas estão em constante aceleração na atualidade, destaca Regina Augusto, jornalista, especialista em fake news, que palestrou sobre o assunto. “Essas aceleração tecnológica tem inúmeros benefícios para o avanço de informações na sociedade, mas juntamente com o avanço da informação cresce o perigo do compartilhamento das falsas notícias”, observa.

Para explicar melhor o perigo e a gravidade das fake news, a jornalista relembrou o famoso caso da Escola Base, ocorrido em 1994, em São Paulo, quando foram feitas publicações precipitadas de informações não apuradas e que, depois das investigações, acabaram se revelando falsas, mas já tinham destruído a vida dos envolvidos no escândalo.

Regina Augusto também falou como as informações estão sendo consumidas com os avanços tecnológicos. “Os jornais são lidos por pequenos grupos, enquanto as plataformas digitais são os meios que mais são acessados para a leitura de notícias”, disse a jornalista.

O aumento no consumo de informações digitais facilitou o compartilhamento de conteúdo sem a verificação das fontes. “O compartilhamento sem a verificação das fontes é um dos principais fatores do crescimento da fake news”, diz a especialista.

Por Rosiane Rodrigues.

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Antigamente, as gerações eram classificadas a cada 25 anos. Hoje em dia, no entanto, as coisas mudam cada vez mais rápido. A Geração Z, também conhecida por Gen Z, iGeneration, Plurais ou Centennial, é aquela constituída por pessoas que nasceram durante o advento da internet e já não conseguem imaginar viver num mundo onde todas as coisas não estejam conectadas num ambiente online e com troca de informações em tempo real.

Estamos falando de uma geração hipercognitiva, capaz de viver múltiplas realidades, presenciais e digitais, ao mesmo tempo. É a geração que compreende o funcionamento das ferramentas melhor do que qualquer outra. Tudo isso, graças à tecnologia, que permite que os jovens vivam realidades diferentes e absorvam grande complexidade de informações. Ao contrário da Geração Y, o uso intenso de aplicativos e da tecnologia que contornam problemas cotidianos, os membros da Geração Z estão habilitados a eliminar fatores imprevisíveis do dia-a-dia.

Para essa geração prever, antecipar e simplificar são imperativos. Estes jovens são realistas ao extremo, práticos e em busca de satisfazer suas necessidades financeiras e enriquecimento pessoal, seja no campo emocional, sensorial ou ambos. São adeptos do pensamento lógico, autodidatas e responsáveis. Se pensarmos na carreira profissional, são desconfiados, pois não acreditam na ideia de exercer apenas uma função pelo resto da vida.

As principais características da geração Z são: responsabilidade social, ansiedade extrema, menos relações sociais, desapego das fronteiras geográficas e a necessidade de exposição de opinião. Vale lembrar que além de ligados em tecnologia, eles são contestadores vigorosos, não ligam para definições de gênero, idade ou classe. São ativistas, compassivos e levam consigo a ferramenta do diálogo. Como consequência, essa é uma geração que busca a verdade para o consumo.

Diante de tantas características, vem os problemas. O comportamento da geração Z traz um abismo entre ela e a geração anterior. A singularidade de seus membros irá exigir que cada consumidor seja reconhecido como único, justamente porque prevalece o “reino do eu”. Instantaneidade, ansiedade e superficialidade são marcantes.

Alguns indivíduos da Geração Z sofrem se estão desconectados e podem sentir, por exemplo, da síndrome FOMO (Fear Of Missing Out), uma espécie de medo de perder algo que pode estar acontecendo e que saberia através da internet.

A verdade é que essa geração chegou ao mundo em um momento de contexto tecnológico totalmente diferente daquele em que viveram os pais. Por isso, a adaptação natural tornou essas crianças predispostas a essa inovação. A Geração Z não diferencia a vida online da off-line, trabalha com o conceito de all-line e quer tudo para agora.

E nesse caminho, todos precisam se adaptar. O comportamento tanto dos jovens quanto das organizações está em constante mudança e evolução. As empresas precisam estar atentas e ter flexibilidade para alinhar suas práticas e programas para estarem sempre atualizadas, colaborando na retenção e desenvolvimento de futuros talentos. Este é também o desafio das instituições de ensino: formar o aluno com a visão de um profissional versátil e conectado.

Com a chegada da internet e dos dispositivos móveis, o jornalismo vem se modificando para poder alcançar cada vez mais público e as novas gerações. Pensando em discutir essa transição do jornalismo, o grupo de pesquisa de Interações e Tecnologia na Amazônia (ITA), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade da Amazônia (Unama) realizaram a conferência “"Transições, inovações e desafios no Jornalismo para dispositivos móveis", ministrada pelo Prof. Dr. João Canavilhas, referência internacional em Webjornalismo e professor da Universidade da Beira Interior (UBI), de Portugal.

Reunindo alunos de graduação, profissionais, mestrandos e doutorandos de comunicação, o evento abordou questões sobre como fazer jornalismo na era digital usando as plataformas disponíveis. “Aqui iremos discutir sobre o futuro do jornalismo, o que mudou com a digitalização do jornalismo e o aparecimento dos dispositivos móveis, e de que forma essas mudanças tiveram impacto na profissão e no ensino do jornalismo”, disse o professor João Canavilhas, organizador do livro "Webjornalismo: sete características que marcam a diferença".

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Durante a palestra, o professor explicou que a emergência dos dispositivos móveis (iphones, smartphones, tablets) obrigou todo o ecossistema que envolve o jornalismo e a comunicação a se adaptar a uma nova realidade, uma realidade mais rápida e emergencial. Canavilhas enfatizou que os chamados dispositivos também se referem a qualquer plataforma que permita a interação e comunicação sem fios pela internet.

 Além de expandir o jornalismo, os dispositivos móveis também modificam o modo de ensino e consumo.“Esses dispositivos podem ser usados em dois momentos: nos meios de produção, no chamado ‘mobile journalism', e enquanto plataforma de consumo, que é o foco da discussão. Para podemos chegar nas novas gerações é preciso estar onde os jovens estão”, enfatizou.

A palestra de João Canavilhas pode ser acessada no perfil Facom UFPA no Facebook.

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A internet determina grandes mudanças culturais no mundo inteiro. Hábitos, rotinas, práticas sociais se transformam em ritmo alucinado, com efeitos positivos e negativos na comunicação e na vida das pessoas. 

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Doutorando em Ciência da Comunicação, professor e diretor de Mídias da Universidade da Amazônia (Unama), Mário Camarão explica que a internet é um reflexo do que vivenciamos no dia a dia. “A internet, as redes sociais acabam reproduzindo tudo aquilo que nós vivenciamos no nosso dia a dia, da educação aos relacionamentos amorosos, religião, política, vivências das mais variadas possíveis, porque nós estamos lidando com uma reprodução do que vivenciamos aqui”, diz Mário.

Toda ação tem uma reação, como explica a terceira lei de Newton, e na internet não é diferente. Mário Camarão fala que é necessário ter cuidado com que é postado na internet, e não acreditar em tudo sem conferir se é verdadeiro ou não. “As pessoas acabam confundindo e achando que nesse espaço virtual há outra maneira de lidar com as situações e nós sabemos que não. Tudo o que acontece na internet tem punição. Pra isso existe delegacia virtual que proíbe e coíbe os crimes virtuais”, afirma.

Amanda Jales, estudante de Arquitetura, conta que a internet ajudou a sua vida. Com problemas pessoais, ela chegou a passar dois anos sem fazer nada, só dentro de casa e utilizando a internet 24 horas. Ali, porém, a jovem também encontrou uma razão para viver. “Por conta de problemas pessoais que eu já tive há alguns anos, houve um momento da minha vida que eu não fazia nada. Eu simplesmente ficava em casa, eu passei dois anos em casa, então a internet era meu mundo. Aquilo era onde eu vivia, passava o meu tempo e gastava tudo de mim”, afirma Amanda. “Encontrei uma forma de me ajudar. Foi na internet, através de grupos do facebook, quando comecei a conversar com as pessoas que precisavam também de ajuda assim como eu precisava no início”, relata.

A estudante de Jornalismo Ana Victória Botelho conta que quando compartilha informação na internet sempre busca saber se é verdadeira, porém os familiares não têm esse cuidado. “Eu utilizo bastante a internet, para estudar, fazer trabalho, uso o facebook, pois como estudo Jornalismo acho que é um dos lugares onde se encontram notícias com facilidade. Sempre quando compartilho procuro checar se a noticia é verdadeira. Meus familiares não têm esse cuidado, mandam correntes, notícias que ninguém sabe de onde veio, e nem sabem de onde é a fonte”, diz.

Thais Valente, estudante de Jornalismo, conta que foi vítima de um crime cibernético. “Uma pessoa tentou difamar a minha imagem, criou um perfil com o meu nome e sobrenome, número de telefone e bairro onde eu moro em um site de garotas de programa, um site em que não tem como eu denunciar esse perfil, e fui vítima de assédio moral e sexual por ligações e mensagens no whatsapp”, conta.

O rápido compartilhamento de informações tem sido um campo fértil para a propagação de notícias falsas. "Na internet, assim como eu tenho uma infinidade de conteúdos que me dão prazer,  educação, entretenimento, eu também tenho conteúdos que acabam desvirtuando, ou seja, são desvirtuantes, crimes”, destaca  Mário Camarão.

Por Maria Clara Silva.

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Auditoria do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) detectou uma série de fragilidades nos serviços públicos digitais oferecidos pelo governo federal. A avaliação de 15 serviços prestados por cinco órgãos distintos mostrou que a gestão ainda é feita sem o devido foco no cidadão. Os técnicos alertam para o risco de prejuízo à população, que não recebe o benefício esperado.

A CGU analisou ferramentas digitais oferecidas pelos ministérios da Educação, da Justiça, do Trabalho, da Saúde e pela Receita Federal. Muitos dos serviços são conhecidos, como o eSocial, o sistema de declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), as plataformas do Sisu, Fies, ProUni e o Cartão SUS. Foram analisados também o Empregador Web (usado para solicitar o seguro-desemprego online) e o Homolognet (para homologação de rescisão de contrato de trabalho).

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As ferramentas do Ministério do Trabalho foram as que tiveram a pior nota. Isso significa que a pasta não considera como algo "estratégico" a área de tecnologia de informação, e a gestão para lançar aprimoramentos ou detectar novas demandas ou riscos é precária - o que pode levar a um atendimento de menor qualidade.

"Quando não se monitora algo que está sendo executado, há o risco de o cidadão não ter o benefício esperado daquele serviço", explica o diretor de Auditoria de Governança e Gestão da CGU, Valmir Gomes Dias.

A Receita Federal, por sua vez, foi a que melhor se saiu no relatório de auditoria, principalmente porque tem um setor de Tecnologia da Informação (TI) melhor estruturado e atuante dentro do órgão. Mesmo assim, também recebeu recomendações para melhorias.

A auditoria, concluída no fim do ano passado, analisou as ferramentas digitais num período de 2014 até o primeiro semestre de 2016. O achado mais grave foi a falta de visão estratégica sobre a importância da área de TI nos órgãos, além da ausência de uma política padronizada no governo federal para serviços digitais. Há ainda o risco de os órgãos serem incapazes até mesmo de detectar a insatisfação dos cidadãos, tal a deficiência do monitoramento.

"A CGU está certa, temos muito para evoluir", disse ao Estadão/Broadcast o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do Ministério do Planejamento, Marcelo Pagotti. A área é uma das que coordena a Estratégia de Governança Digital (EGD) do governo federal.

A própria controladoria reconhece que, desde o último semestre de 2016, já houve avanços no segmento de serviços públicos digitais. É esse desenvolvimento que o governo pretende mostrar na próxima fiscalização, que já está sendo planejada pelos auditores.

"Já detectamos preocupação dos ministérios em apresentar soluções. Vamos acompanhar firmemente essa evolução, porque uma diretriz fundamental para a CGU é avaliar qualidade do gasto público", afirma Dias.

Um desses avanços, segundo Pagotti, é a maior integração de algumas bases de dados do governo federal, o que "desonera" o cidadão na hora de solicitar serviços como o passaporte, por exemplo. Desde dezembro, alguns postos da Polícia Federal que emitem o documento já dispensam o usuário de comprovar informações prestadas pelo próprio governo, como quitação eleitoral e certificado de reservista militar.

O governo também trabalha para ampliar o compartilhamento de informações entre os órgãos públicos, com dados biográficos e, futuramente, biométricos. A intenção é ter um "cadastro de ouro" de cada cidadão, com atualização automatizada, para evitar fraudes na concessão de benefícios e até mesmo situações como a de aposentados que precisam, comprovar fisicamente num posto de atendimento que estão vivos. Foi por não fazer a chamada "prova de vida" que o presidente Michel Temer ficou dois meses sem receber a aposentadoria de procurador do Estado de São Paulo. Por enquanto, a negociação é para ter acesso aos bancos de dados da Receita e do INSS, considerados mais completos.

Hoje a gestão é descentralizada, mas os órgãos têm necessidade de se ajudar compartilhando informações, diz Pagotti. Em atendimento à recomendação da CGU, ele conta que o governo discute criar uma unidade responsável pelas estratégias de TI no governo.

Trabalho

Com a pior nota, o Ministério do Trabalho ainda tem o agravante das constantes mudanças na estrutura do órgão, que se fundiu à Previdência e depois sofreu nova cisão. Há ainda rotatividade de gestores na área de TI, o que impede a execução consistente do planejamento - cada novo gestor estabelece novas prioridades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir do próximo dia 30 de maio, o sinal analógico de TV aberta será desligado em 11 municípios do Estado do Pará e na capital, Belém, fazendo assim a transição para o sinal digital. A empresa responsável pela mudança, “Seja Digital”, que trabalha na área desde 2016, apresentou as principais informações sobre o desligamento na última quarta-feira (7), em Belém.

As cidades paraenses que terão o sinal analógico desligado são: Ananindeua, Barcarena, Benevides, Bujaru, Cachoeira do Arari, Colares, Marituba, Ponta de Pedras, Santa Bárbara do Pará, Santa Isabel do Pará e Santo Antonio do Tauá, além da capital, Belém. Famílias e pessoas que recebem benefícios de programas sociais do governo, como o Bolsa Família, têm direito ao kit gratuito para a conversão digital, que deve ser retirado com o número do NIS (Número de Identificação Social). Serão distribuídos 345 mil kits. “A retirada do kit pode ser feita dentro das próprias cidades, pelo telefone ou pelo site, lá estão todas as opções de retirada”, explicou a gerente regional da “Seja Digital”, Neilza Buarque.

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Mesmo regiões mais distantes, como o Sul do Pará, estarão aptas para receber o sinal digital normalmente, bastando ter um aparelho com o conversor. “Isso é uma questão técnica, as emissoras já estão preparadas para o sinal digital, inclusive qualquer pessoa hoje nessas regiões mais afastadas e que tenha uma TV apta para receber o sinal já assiste com o sinal digital”, contou a gerente.

Os kits já podem ser adquiridos no site sejadigital.com.br/kit ou ligando gratuitamente para o numero 147. Se o beneficiário estiver na lista de assistidos pelo governo, basta preencher o formulário com os dados para receber em primeira mão as orientações necessárias para receber o sinal digital em sua residência gratuitamente.

Por Ariela Motizuki.

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A Universidade da Amazônia (Unama) realizou, na noite da última terça-feira (7), na unidade Ananindeua, uma palestra com a temática “Das crônicas esportivas ao dinamismo digital”, com a jornalista Syanne Neno. Na oportunidade, compareceram acadêmicos da Unama e de outras instituições de ensino superior.

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Com muita descontração e interação, Syanne mostrou todas as etapas do começo da carreira dentro do meio do jornalismo esportivo paraense. Preconceito, limitação de trabalho e novas vertentes de atuação foram os principais aspectos debatidos. Os alunos que compareceram estavam atentos a cada explicação. “É muito importante ver que a juventude está curiosa. Ela quer saber como o jornalista começou. Foi muito prazeroso perceber todo esse interesse. Outra coisa que chamou atenção foi o nível das perguntas. Mostra que todos estão bem antenados”, disse Syanne Neno.

Com vasta experiência, a jornalista tem passagem por emissoras de TV, jornal impresso, material digital e comunicação institucional. Hoje, além de trabalhar em assessoria, tem o próprio canal no Youtube, chamado “Gente é Pra Brilhar”. Amante do gênero crônica, para ela é de suma importância a realização da interação entre academia e mercado de trabalho. “É superválida essa oportunidade. Acho que a Unama tem que continuar proporcionando esses momentos, porque não só os alunos ganham; nós, profissionais, também absorvemos muitas coisas boas”, destacou.

Com o início do semestre letivo, a ação serviu também para proporcionar a interação entre calouros e veteranos. Para o acadêmico do primeiro semestre de Jornalismo Josean Souza, essa troca de experiência agrega muito ao aluno que está começando no meio universitário. “A ação é um momento ímpar na minha vida. No primeiro dia dentro da universidade, como calouro, e já presenciar de perto um profissional do meio jornalístico paraense, é algo que agrega uma boa perspectiva, um leque de oportunidade. Sinto-me prestigiado por ter esse momento”, salientou.

Josean também destacou a estrutura que a Universidade da Amazônia disponibiliza aos alunos, em especial do curso de Comunicação Social. “A Unama, para mim, na área da comunicação, é a melhor universidade do Pará. A instituição, através dos seus projetos de extensão (rádio, portal e TV), consegue capacitar os alunos que passam por ela.”

A palestra “Das crônicas esportivas ao dinamismo digital” foi a primeira de uma série de ações que ocorrerão durante a semana. Nesta quarta-feira (7), a partir das 19 horas, na Unama Ananindeua, o tema debatido será “Criatividade em plataformas multimidiáticas”, com o publicitário Sidney Barra, diretor de criação da empresa Inova Brasil. O evento será realizado na sala 211. A ação e é direcionado para alunos da Unama e de outras universidades. Entrada franca.

Por Luiz Antonio Pinto.

O Facebook anunciou que vai investir US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,2 milhões) no aprimoramento de estudantes de cursos de jornalismo dos Estados Unidos. A intenção é melhorar o currículo de profissionais que pretendam trabalhar com jornalismo digital para que eles sejam capazes de combater as notícias falsas (fake news) com maior efetividade. A empreitada recebeu o nome de Projeto Educacional em Jornalismo do Facebook.

Segundo o comunicado oficial, o programa deve começar em 2018 com os incentivos financeiros que serão repassados a quatro organizações que trabalham com a diversidade no jornalismo: National Association of Hispanic Journalists, Asian American Journalists Association, Native American Journalists Association and National Lesbian and Gay Journalists Association. Cada uma receberá a quantia de US$ 250 mil (R$ 797 mil) que deve ser dividida pelos cinco anos da graduação e mais US$ 10 mil (R$ 32 mil) anualmente para cada nova matrícula.

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Para se candidatar é preciso que a instituição ofereça em sua grade curricular alguma habilitação em jornalismo com ênfase em mídias sociais ou no ambiente digital, além de uma carta de recomendação de um professor ou orientador atestando o compromisso do estudante em se manter no curso para receber a bolsa.

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O curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia (Unama) realizou, na quinta-feira (25), a primeira edição do ComunicaU. O evento trouxe a discussão sobre as novas formas de comunicação, especialmente no ambiente digital. Houve bate-papos com alunos, talk-show com a publicitária e instablogger Lully Mendonça, exibição de vídeos premiados pelo Osga, espaço fotográfico, venda de comida e sorteio de brindes.

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A primeira edição do ComunicaU foi um sucesso. O auditório David Mufarrej, no campus Alcindo Cacela da Unama, palco do evento, estava lotado. Os espectadores puderam trocar experiências com pessoas que trabalham no meio comunicacional. O ponto principal foi a inovação.

O ComunicaU é um evento que tem como principal objetivo integrar, analisar, discutir e apresentar as novas formas de comunicação aos alunos, interessados e à comunidade geral. A ideia é realizar quatro edições a cada semestre, que abordarão tecnologia, inovação e novas linguagens de comunicação.

A publicitária e intablogger Lully Mendonça, formada pela Unama, foi uma das convidadas, e falou sobre sua rotina como produtora de conteúdo digital. Ela contou que é diferente estar do outro lado, como convidada, mas que é uma experiência boa. “Quando eu era aluna, adorava isso de ouvir alguém que já está no mercado e tem uma visão mais prática do que a gente está estudando. É essencial”, disse.

Os espectadores do ComunicaU também acompanharam a exibição de curtas-metragens premiados pelo Festival Osga de Vídeos Universitários. O vencedor da primeira edição do Osga na Escola, realizada no ano passado, Carlos Henrique Cardoso, subiu ao palco para falar sobre a sua experiência como produtor de conteúdo audiovisual. Segundo Carlos, a ideia do vídeo surgiu através de um trabalho escolar realizado em 2013. O curta “A Social” foi inspirado em filmes americanos de suspense, e também abordou o tema cyberbullying. “Eu conheci o Osga em 2013, porque a minha mãe participou e ganhou, na época, o prêmio de Melhor Cartaz. Fiquei interessado em participar, mas não tinha ideia que chegaria no nível que está hoje”, afirmou.

O coordenador do curso de Comunicação Social da Unama, professor Mário Camarão, explicou que a intenção do ComunicaU é realizar outros encontros, fazendo com que os alunos atentem para as novas possibilidades comunicacionais, sejam do digital, da música, do cinema ou da moda. “O evento de hoje foi muito importante pra dar as boas-vindas aos alunos e mostrar o poder que a comunicação tem, e como trabalhar ela de maneira eficiente e criativa”, concluiu. 

Por João Paulo Jussara. Com fotos de Cris Coelho, Livia Alencar, Erick Fonseca, João Paulo Jussara e Bruno Carachesti.

Quando foi a última vez que você utilizou uma caneta ou um lápis? Em uma realidade em que usar aplicativos, redes sociais e e-mail é uma tarefa ordinária, escrever à mão está ganhando espaço de outra forma: como trabalho manual. Em cursos, canais na internet ou no mercado editorial, a escrita à mão se populariza com os nomes de caligrafia e lettering.

O conceito principal é o mesmo, de desenhar letras. A diferença é que a caligrafia tem por base regras tipográficas, enquanto o lettering é feito no improviso e mistura as mais variadas técnicas (como combinar letra cursiva e de forma em uma mesma frase, por exemplo).

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Escritora em tempo integral, Tati Lopatiuk, de 33 anos, aderiu à caligrafia há pouco mais de um mês. O hobby surgiu quase como uma necessidade para melhorar a preparação do bullet journal - tipo de diário semanal.

Agora, ela criou um grupo com cinco amigas para organizar encontros sobre o tema. "Quando estava no colégio, gostava de ter a letra bonitinha, cuidar do caderno. É legal ver que é uma coisa sua, não um recorte", diz. A escritora aprendeu a técnica por meio do livro "Caligrafia para relaxar", aposta da Editora Sextante para o mercado de livros interativos.

Lançado em novembro, o livro traz exercícios diversos, amparados em textos motivacionais, e é personalizável. "A pessoa sai do mundo digital para fazer as tarefas, mas, depois, quer fotografar e compartilhar o resultado", comenta a gerente de aquisições da Sextante, Nana Vaz de Castro. Só no Instagram, as hashtags "lettering" e "caligrafia" tem 7,2 milhões e 324,5 mil postagens, respectivamente.

Adepta dos livros de colorir, a contadora Ilca Lacerda, de 42 anos, começou no lettering há quase um ano. Acostumada a praticar todos os dias, aprendeu tudo de forma autodidata e é, hoje, administradora de um dos principais grupos do tema no Facebook, o Hand Lettering Brasil, com quase 1,9 mil membros.

Segundo Ilca, a procura aumentou desde agosto e é maior principalmente entre paulistas e curitibanos. "Estou começando a fazer vídeos ao vivo para ensinar o que já aprendi, mesmo não sendo profissional."

Já o programador Nelson Antunes, de 28 anos, entrou em contato com a caligrafia em um curso de curta duração. A ideia veio por meio de uma postagem do designer Hugo Cruz, de 32 anos, que já costumava seguir no Instagram. "Minha maior preocupação era se eu teria as habilidades necessárias", diz o jovem, que não costuma escrever à mão no dia a dia.

A organizadora de eventos Camila Iwazaki, de 43 anos, adotou o hábito diariamente, escrevendo desde cartas para sobrinhos até cartões-postais - por ser "de outra geração". Mesmo assim, encarou a caligrafia como um hobby, assim como o crochê e o tricô, que começou há um ano. "Sou de outra geração, não funciono assistindo tutorial, prefiro ver na minha frente alguém fazendo", diz ela.

Tanto Camila quanto Antunes aprenderam em uma oficina de Hugo Cruz. Originalmente ligado mais a trabalhos de outro tipo, o designer se voltou ao lettering e à caligrafia há um ano. "Vai de ações publicitárias de personalizar bolsas até cardápios escritos a giz e ilustrações para revistas", explica.

Também atuando no mercado, a arquiteta Marina Viabone, de 28 anos, do canal Primeiro Rabisco, transformou há dois anos o hobby em lettering em profissão. "É um resgate do analógico. As pessoas gostam de ganhar o produto na hora, com a frase que escolheu", comenta ela, que diz atender um público de 14 a 65 anos em suas oficinas.

Novos significados

O professor de Sociologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie Rogério Baptistini observa que as pessoas "estão buscando desenhar letras como se estivessem fazendo uma atividade manual, artesanal". "Talvez essa busca de frases que têm sentido, que chegam a ser de autoajuda, até demonstre uma tentativa de buscar novos significados, como se nós, humanos, estivéssemos tentando humanizar um mundo cada vez mais desumanizado", arrisca.

Para o professor de Linguística da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Marcelo Buzato, a escrita é uma prática sociocultural, que permanece, embora esteja em constante transformação. "Nos anos 1920, 1930, não se deixava crianças pegarem em lápis, porque eram afiados, os pais tinham medo. (Hoje) muitas das funções da escrita que estavam amarradas à escrita cursiva perderam valor, estão sendo substituídas. Ao mesmo tempo, as pessoas se apropriam da escrita com outras funções", analisa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em comemoração ao Dia Nacional da Leitura, celebrado em 12 de outubro, o Podcast Cultural desta semana recebeu os alunos Arthur Souza e Eveline Cavalcante, do 4° semestre do curso de Letras, da Universidade da Amazônia (Unama). A dupla falou sobre o tema e aproveitou para analisar o novo cenário da leitura, marcado pelo contexto digital.

Nos últimos anos, a leitura digital vem se popularizando. Isso se deve ao fácil acesso às obras por meio da internet, além de questões econômicas. No bate-papo, os convidados debateram as vantagens e desvantagens desse tipo de leitura e ainda aproveitaram para indicar obras literárias para o público. Para conferir, clique no link abaixo.

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Por Alinne Morais, Bárbara Pacheco, Daryl Hannah e Rebeca Nogueira.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o candidato do PT nas eleições presidenciais de 2018, mesmo que venha a ter alguma condenação ratificada em segunda instância, afirmou a presidente nacional do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR).

"Temos certeza de que ele será candidato, independente da sentença do Tribunal Regional Federal da 4.ª região. Até porque temos precedentes que foram julgados e foi dado do direito de a pessoa ser candidata, mesmo julgada em segunda instância", afirmou.

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Gleisi também negou que a legenda avalie boicotar o processo eleitoral, caso Lula seja, de fato, impedido de concorrer à Presidência. "Seria uma fraude uma eleição sem Lula, mas estamos convictos de que ele será nosso candidato", afirmou. Ainda sobre a candidatura do ex-presidente, ela voltou a afirmar que não há "plano B" para a formação da chapa. "Quero dizer de uma vez por todas que não existe plano B. Isso é invenção dos nossos adversários, que têm interesse que o PT participe no processo com um nome mais fraco, pois eles sabem que Lula sairá vencedor se concorrer", disse.

Palocci

Ainda em tratativas para firmar acordo de delação premiada, o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antônio Palocci poderá ser suspenso da sigla por 60 dias, enquanto é avaliada a expulsão definitiva, disse Gleisi. "O Diretório de Ribeirão Preto no interior de São Paulo já abriu um processo para julgá-lo na Comissão de Ética e temos uma proposta de resolução a ser discutida, que é a suspensão de Palocci. É uma possibilidade prevista em nosso estatuto e ocorreria por um prazo de 60 dias."

Pesquisas

O resultado da última pesquisa de intenção de voto apresentada pela Confederação Nacional de Transporte (CNT)/MDA foi celebrado pela presidente nacional do PT e senadora pelo Paraná. "Mesmo com toda a desconstrução e carga de mentiras sobre o partido, o Lula aparece em primeiro lugar nas pesquisas. Isso é muito importante e aumenta nossa responsabilidade", disse.

Centro esquerda

Gleisi afirmou ainda que o PT já abriu conversas e procurou partidos de centro-esquerda no espectro político com vistas às eleições. "Independente da manutenção da candidatura de outros partidos, vamos procurar todas as siglas de centro-esquerda, pela responsabilidade que este campo tem na construção do País. O PT tem, inclusive, esse dever, como o maior partido da esquerda brasileira", afirmou.

A senadora confirmou contatos com o PCdoB, PSB, PDT. "Também fiz um convite de conversa ao PSOL. Não é que estamos fazendo aliança, é um diálogo que eu procurei iniciar", explicou Gleisi. "Quem sabe desse processo de conversa a gente possa ter uma construção conjunta, seja de uma base programática, seja de uma candidatura."

Ciro

O convite de conversa ao PDT, explicou Gleisi, foi feito mesmo diante da postura crítica de Ciro Gomes ao PT e ao ex-presidente Lula. "Conhecemos a personalidade do ex-ministro Ciro Gomes, ele sempre fala as coisas no calor do momento, é muito reativo, então temos que saber diferenciar."

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira, 21, que o Partido dos Trabalhadores está "abrindo as portas para a sociedade brasileira, a fim de fazer algo melhor", em evento de lançamento do programa O Brasil Que o Povo Quer, que vai coletar contribuições de todos os brasileiros na internet para a formulação e proposição de uma nova proposta ao País. "Estamos desafiando o povo brasileiro, a todos, a participar ativamente e dizer ao PT o que eles querem para o País", afirmou.

O ex-presidente abriu sua fala apresentando um cartão do Bolsa Família que foi devolvido a ele por uma ex-beneficiária do programa em Aracaju. "Hoje ela fez a faculdade, tem doutorado e família, e trabalha fazendo cadastro do Bolsa Família", declarou Lula, que se mostrou incomodado com as críticas que o programa recebeu ao longo do tempo. "De vez em quando, vejo pessoas falar em consumo como se fosse algo nefasto, mas não consigo ver produção sem consumo. Ora, o consumo é a base do desenvolvimento produtivo em qualquer lugar no mundo", afirmou Lula.

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A atuação do Ministério Público Federal e do sistema judiciário foi criticada por Lula, que lembrou o episódio do Power Point apresentado por procuradores. "Finalmente o PT acordou para o processo de criminalização que tentam lhe imputar. Disseram no Power Point que criamos um partido para roubar o Brasil, esse Power Point é uma grande mentira, temos de reagir." Lula apontou que são os procuradores que devem provar sua culpa, e não ele que deve provar a inocência.

"Eles mexeram com quem não deveriam mexer, com político que não roubou e tem sua honra para defender", disse o ex-presidente. Segundo ele, o processo de criminalização da sigla é baseado em mentiras. "A imprensa mente, a Polícia Federal faz inquérito mentiroso, o Ministério Público faz denúncia mentirosa e a Justiça aceita", comentou.

Lula disse também que "em vez de ganhar ricas diárias em Curitiba, MP deveria fiscalizar a merenda escolar" e considerou delegados da Polícia Federal "verdadeiros analfabetos políticos". Lula disse que não espera um pedido de desculpas por parte de seus investigadores. "Eles conseguem jogar lama nas pessoas e depois não pedem desculpas. Só pede desculpas quem tem grandeza, não é todo mundo que tem grandeza."

O ex-presidente e principal nome do PT para as eleições presidenciais do ano que vem falou ainda sobre a necessidade de renovação do partido, argumentando que precisa fazer "escolinha de base, como no futebol". Em sua avaliação, o partido carece e precisa produzir novos dirigentes, "gente com a cabeça no século 21, com a cabeça para frente e mais esperta que eu".

Lula frisou que a educação deve ser prioridade no País e criticou o projeto de gestões anteriores à do PT sobre o tema, dizendo que parte da elite brasileira "foi canalha" e não se preocupou com o tema.

Ele explicou que, quando o acesso ao ensino é ampliado, a economia também se beneficia. "Não vamos ter medo do que as pessoas vão falar desse nosso projeto. A marca do PT é o aprendizado da convivência democrática na adversidade", disse Lula se declarando otimista com a contribuição popular à plataforma e criticando também a decisão recente de um juiz de Brasília favorável à 'cura gay'. "Não aceitamos voto de juiz que acha que homossexualidade é coisa de psicólogo."

De abastecer a geladeira a administrar reuniões de trabalho, o deslizar de dedos sobre a tela se aproxima do fim: a interface digital do amanhã obedecerá à voz e reunirá todos os nossos aparelhos.

Na IFA de Berlim, uma das feiras de eletrônicos de consumo mais importantes do mundo, todos os estandes apresentam o objeto indispensável do ano: o alto-falante inteligente, do qual sai uma voz - muitas vezes feminina - de um assistente pessoal, um programa de inteligência artificial com o qual se pode conversar.

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Ainda não estamos no universo de "Ela" (2013), longa-metragem de Spike Jonze em que o personagem vivido por Joaquin Phoenix se apaixona por sua assistente pessoal. Mas para Martin Börner, vice-presidente da Bitkom, federação alemã de empresas digitais, "esta tecnologia vai ter um papel fundamental em nossas vidas".

"A pergunta principal dos fabricantes de eletrônicos agora é: qual a solução técnica que pode tornar qualquer aparelho o mais intuitivo possível?", diz.

Em um ambiente saturado de aparelhos e ações relacionadas ao mundo digital, a prioridade absoluta é limitar o número de manipulações.

"O controle vocal permite, sobretudo, ter as mãos livres", considera Jean Raoul de Gélis, diretor-geral da Sony Mobile France, que relembra que um usuário consulta o seu telefone celular entre 200 e 300 vezes por dia.

A ideia é que polegares e neurônios descansem. O outro objetivo destes programas é que sejam capazes de aprender nossos comportamentos e usos, além de evoluir para determinar o que cada um espera deles.

"O objetivo final é que se esqueçam da tecnologia, pois ninguém quer ter que ficar programando o seu robô aspirador toda semana. Esta automatização deve ser sutil e perspicaz como um mordomo", ilustra Paul Gray, da consultora IHS Markit.

A guerra dos assistentes

Os assistentes Google Home e Alexa, da Amazon, dominam o mercado. Embora ausentes da IFA, os dois gigantes americanos estavam por todas as partes dado que muitas marcas de televisão, eletrodomésticos e cadeias de música presumem ter assinado acordos com um ou outro.

Segundo a consultoria Gartner, o mercado dos assistentes pessoais conectados por controle por voz representará 3,52 bilhões de dólares em 2021 no mundo, contra 360 milhões em 2015.

Esperando o auge de algo que ainda pode parecer um pouco futurista, ou inclusive incongruente em uma mesinha de cabeceira, o smartphone continua sendo a torre de controle do usuário diante de seus objetos conectados.

"Existe uma verdadeira guerra dos assistentes pessoais para celulares, entre eles os da Google integrados no Android, Alexa da Amazon (integrado nos celulares HTC e Huawei), o Bixby, da Samsung, e a Cortana, da Microsoft", enumera Ian Fogg, analista da IHS. A Apple também conta com a sua assistente pessoal, Siri.

A Google domina atualmente o mercado dos telefones celulares, mas a Amazon poderia conquistar o dos objetos conectados da vida diária: desde o forno até o carro, passando pela calefação e pelas fechaduras.

Cacofonia

Mas esta multiplicação dos aplicativos leva também a um risco real de cacofonia e, por isso, as marcas sonham com um protocolo de comunicação universal. E o consumidor também, pois, a menos que utilize uma só marca, será um quebra-cabeças saber qual é compatível com qual.

A "interoperabilidade" destas novas interfaces vocais é um dos principais desafios para os fabricantes de alta tecnologia.

"Alguns acreditam que somente um acabará se impondo e ficará com todo o mercado. Outros acreditam que o celular integrará vários assistentes, cada um deles otimizado em função de sua tarefa", comenta Fogg.

A Samsung já se posiciona neste segmento dos aparelhos diários, sem dúvida por medo de que seu assistente, Bixby, seja superado por seus concorrente da Google e Amazon.

O diretor de Marketing da Samsung, Paul Löwes, anunciou na quarta-feira em Berlim que a empresa sul-coreana reforçará a sua associação com a fundação americana "Open Connectivity", que se fixou precisamente na missão de permitir que todos estes objetos conectados funcionem em harmonia, excetuando-se se uma inteligência artificial se impuser às demais.

A versão de demonstração da carteira nacional de habilitação (CNH) eletrônica já pode ser acessada por smartphones de todo o País. Trata-se apenas de uma versão inicial para mostrar como será o funcionamento da CNH-e, que deve entrar em vigor em 1º de fevereiro de 2018.

O Ministério das Cidades explica que os Departamentos Estaduais de Transporte (Detrans) já podem iniciar os testes para se adequarem com antecedência. Até agora, nenhum Detran está emitindo a CNH-e.

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A partir de fevereiro do ano que vem, o documento poderá ser apresentado no lugar da carteira física e vai ser identificado pela leitura do QR Code (código digital). A nova carteira terá a mesma validade do documento impresso, que ainda será emitido normalmente.

Somente condutores que tenham uma CNH impressa com QR Code poderão obter uma versão disponível pelo celular. No futuro, será possível conferir o número de multas, receber avisos de vencimento e informações de campanhas de trânsito. Em caso de perda do smartphone, o bloqueio poderá ser feito pela internet.

O governo elaborou um vídeo explicando como a CNH-e funcionará.

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), lançou um projeto nesta segunda-feira (31), que irá profissionalizar ao mesmo tempo que contribuirá com o meio ambiente. Ao todo, 75 recicladores terão uma formação inovadora e serão considerados oficialmente "catadores digitais" ao final do curso. 

Na capacitação, eles irão aprender a reutilizar equipamentos eletrônicos a exemplo de televisões que são descartados. Os mesmos passarão por conserto e higienização para que, posteriormente, possam ser comercializados a preços populares. A capacitação é uma parceria da prefeitura com a entidade Seja Digital. 

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Os aparelhos que não conseguirem ser recuperados também serão aproveitados como objetos decorativos e matéria-prima para obras de arte. Toda a renda gerada com as vendas serão destinadas aos próprios catadores. 

Segundo a secretária-executiva de Assistência Social, Carla Lapa, a proposta do curso é inovadora no Nordeste. "Um levantamento realizado pela Organização das Nações Unidades revela que a produção de resíduos eletrônicos no mundo atinge números assustadores. No Brasil chega a cerca de 1,4 milhão de toneladas por ano. A destinação correta desse resíduo é a reciclagem e Jaboatão agora fará isso", garantiu. 

 

A partir desta quarta-feira (26), após às 23h59, a Região Metropolitana do Recife (RMR) passa a assistir aos canais abertos de televisão apenas pelo sinal digital. Com 92% de domicílios preparados para a tecnologia, 14 municípios pernambucanos dão adeus à TV analógica.

Além do Recife, o sistema analógico será desligado nas cidades de Jaboatão dos Guararapes, Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Ipojuca, Itapissuma, Moreno, Olinda, Paulista, e São Lourenço da Mata.

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Segundo pesquisa do Ibope Inteligência, 92% dos 1,2 milhão de domicílios da região contavam com sinal digital. O estudo foi realizado com 1.078 entrevistados entre os dias 9 e 22 deste mês. O percentual mínimo para atingir as condições de desligamento é de 90%, considerando uma margem de erro de três pontos percentuais para cima ou para baixo.

Com o desligamento, a programação das emissoras ficará disponível somente no formato digital, que possui mais qualidade de som e imagem. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), os canais abertos que tiverem o sinal analógico desligado, deverão ainda apresentar na tela, durante 30 dias, cartela com informações aos telespectadores.

As frequências de radiofrequência com o desligamento do sinal analógicos serão usadas para a banda larga 4G. De acordo com a Anatel, os kits de TV digital, com antena e conversor, continuam sendo distribuídos gratuitamente às famílias da região cadastradas nos programas sociais do governo federal. As informações para retirada estão disponíveis no site www.sejadigital.com.br ou pelo telefone 147.

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Visitar um museu e conhecer obras clássicas contemporâneas agora é uma oportunidade que está à distância de um clique. A história do Brasil pelos olhos de grandes artistas, tanto nacionais quanto internacionais, está disponível virtualmente em cinco museus administrados pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), instituição vinculada ao Ministério da Cultura (MinC). 

Além de obras de arte, outros itens históricos podem ser contemplados pelas telas de celulares, tablets ou computadores. São mais de 1300 itens e 18 exposições disponíveis.

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O Ibram e a empresa Google firmaram a parceria em fevereiro para a realização do passeio virtual. Veja uma amostra do que pode ser conferido nas vitrines do site.

Museu Nacional de Belas Artes

Divulgação/ Min. Cultura

 

Conheça a coleção da Missão Artística Francesa, que trouxe ao Brasil artistas como Jean Baptiste Debret e Nicolas Antoine Taunay no início do século XIX, com o objetivo de criar uma escola de arte e ofícios na então capital. A missão instituiu o estilo neoclássico com pinturas como o "Retrato de D. João VI" e o "Estudo para desembarque de Dona Leopoldina no Brasil", ambos de Debret, datados de 1817.

Museu Histórico Nacional

Divulgação/ Min. Cultura

Entre as principais atrações do projeto está conferir os pormenores de algumas obras, que foram capturadas por câmera capaz de digitalizar com super-resolução e revelar detalhes que poderiam passar despercebidos a olho a nu. A pintura "[Ex-Voto] Batalha dos Guararapes", de 1758, é uma das 450 obras disponíveis a partir dessa tecnologia, retratando uma das maiores batalhas ocorridas na época colonial.

Museu Imperial

Divulgação/ Min. Cultura

No projeto “Nós Vestimos Cultura”, o visitante é transportado ao fascínio do traje e insígnias usados por d. Pedro II em sua coroação, em 1841. O traje real, segundo os coordenadores da exposição, mostrava a riqueza das terras governadas pelo imperador-menino. 

Museu Castro Maya

Divulgação/ Min. Cultura

Aqui o visitante se depara com o retrato de Castro Maya feito pelo amigo Candido Portinari, com quem desenvolveu muitos projetos, desde a década de 1940 até a morte do artista. Deste relacionamento de vinte anos resultou a acumulação de 168 originais, entre pinturas, desenhos, gravuras e ilustrações de livros. O museu é um dos maiores acervos públicos do pintor e artista plástico brasileiro.

Museu Lasar Segall

Divulgação/ Min. Cultura

O processo do abrasileiramento do lituano Lasar Segall é apresentado numa temática audiovisual: suas obras mais representativas e áudios explicativos de cada fase de sua produção artística perpassam desde o impressionismo europeu do começo do século XX até a "revelação do milagre da cor e da luz" com o movimento modernista após conhecer o Brasil, na década de 1920.

 Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Cultura

A distribuição de kits para TV Digital começou na segunda-feira (15) na agência dos Correios, localizada na Avenida Guararapes, centro do Recife. Nesta terça (16), segundo dia de entrega, a fila para recebimento se formou por volta das 6h e os beneficiários se mostraram insatisfeitos com o serviço oferecido pela agência.  

Para receber o kit, o atendimento deve ser agendado pelo número 147 e a orientação era de que os participantes não precisariam chegar com antecedência ao local. Mas muitas pessoas chegaram antes do horário estabelecido, gerando tumulto na entrada da agência. Uma das pessoas na fila marcada para ser atendida às 11h45 chegou por volta das 5h. 

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Várias filas foram formadas para tentar melhorar a organização do local. A operadora dos Correios, Marileide Chaves, esclareceu que não está sendo realizado atendimento preferencial para a entrega. De acordo com ela, a organização se concentra na porta da agência, ainda que a fila ocupe todo o quarteirão. 

Valéria Pereira, que chegou à agência por volta das 8h, opina sobra a desorganização. "Era pra ser uma fila só. Sem esse negócio de agendamento. Virou bagunça de todo jeito".  

Cerca de 580 mil kits serão distribuídos para famílias inscritas em programas sociais do Governo Federal na Região Metropolitana do Recife (RMR). O equipamento é formado por uma antena para TV digital, um conversor e controle remoto.  

Nas próximas semanas os kits serão distribuídos nas demais localidades do estado, incluindo Cabo de Santo Agostinho, Igarassu, Moreno, Olinda e São Lourenço da Mata. 

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A assistente digital da Amazon Alexa está sendo transformada em fashionista, através de um novo dispositivo que foi divulgado pela empresa nesta quarta-feira (26).

O gigante de comércio eletrônico dos EUA começou a vender seu gadget Echo Look, que inclui uma câmera e está equipado com a Alexa, permitindo que o assistente ativado por voz ofereça conselhos de moda.

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De acordo com o site da Amazon, o novo dispositivo tem tudo o que os usuários amam na Alexa, e agora ela pode ajudá-los a conseguir sua melhor aparência.

Através da sua câmera, o dispositivo - vendido pelo site americano da Amazon, apenas para convidados, por US$ 199 - permite que o usuário obtenha vídeos ou fotos de todos os ângulos ao experimentar roupas, que podem ser visualizados em um smartphone.

"Obtenha uma segunda opinião sobre qual roupa fica melhor com a opção Style Check, um novo serviço que combina algoritmos de aprendizado de máquina com conselhos de especialistas em moda", diz o site.

A Amazon vem chamando a atenção com sua linha de dispositivos alimentados por Alexa, que usam inteligência artificial para responder aos comandos de voz. Alexa também está sendo integrada em dispositivos de outras empresas, de carros a aparelhos inteligentes. Os dispositivos da Amazon enfrentam a concorrência de gadgets desenvolvidos pelo Google e outras empresas.

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