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O governo da Bolívia iniciou um processo contra o vizinho Chile na Corte Internacional de Justiça (CIJ, Corte Mundial) para tentar reaver o acesso ao Oceano Pacífico, perdido após uma guerra no século 19.

O governo chileno reagiu imediatamente, afirmando que o assunto não é negociável.

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O ministro das Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, iniciou o processo em Haia nesta quarta-feira, depois de mais de dois anos de preparativos. O governo boliviano vinha reunindo argumentos jurídicos, históricos e econômicos para embasar a ação.

A Bolívia perdeu seu acesso ao mar após uma guerra contra o Chile em 1879. Ao todo, a Bolívia perdeu quase 400 quilômetros de litoral e 120 mil quilômetros quadrados de terra.

Durante anos, a Bolívia tentou negociar com o Chile uma saída soberana para o mar, mas Santiago não aceitou. De acordo com o governo chileno, um acordo de paz selado em 1904 estabeleceu as fronteiras entre os dois países. A Bolívia, por sua vez, alega que o tratado foi selado sob pressão chilena. As informações são da Dow Jones.

Os primeiros-ministros da Sérvia e de Kosovo chegaram nesta sexta-feira a um acordo preliminar por meio do qual pretendem normalizar as relações bilaterais entre as duas nações balcânicas.

A negociadora da União Europeia (UE), Catherine Ashton, declarou hoje que o acordo preliminar encerra meses de tensas negociações e mostra a determinação tanto do primeiro-ministro sérvio, Ivica Dacic, quanto do chefe de governo kosovar, Hashim Thaci, para pôr fim a anos de inimizade.

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"O que estamos observando é um passo de ambos para longe do passado e para mais perto da Europa", declarou Ashton, que é a chefe de política externa da UE. Uma das precondições para que os países ingressem na UE é a normalização das relações com seus vizinhos.

Entre os temas mais difíceis que Sérvia e Kosovo terão pela frente agora está a situação do norte kosovar, cuja maioria da população é de sérvios étnicos que não reconhecem a autoridade de Pristina. As informações são da Associated Press.

O governo brasileiro planeja retirar o limite de concessão de visto para os haitianos e passar a concedê-los em outros postos de fronteira e não só em Porto Príncipe, capital do Haiti, como é hoje. A decisão deve ser tomada até o final desta semana.

Uma das possibilidades é que os vistos possam ser concedidos em Brasileia, no Acre, uma das portas de entrada dos haitianos com grande fluxo. Segundo informações do Itamaraty, existe a possibilidade de acabar com o limite ou colocar um limite maior que o atual, de 1,2 mil vistos por ano. Seriam vistos de trabalho permanente ou vistos temporários que dariam ao imigrante um tempo para procurar emprego no país e, então, solicitar a troca do visto depois.

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Representantes do Itamaraty, ministérios do Trabalho, Justiça e outros órgãos do governo estão em Brasileia com uma força tarefa do governo federal, registrando e verificando que tipo de visto pode ser concedido aos haitianos.

Nesta quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, recebe o governador do Acre, Tião Vianna (PT), para uma reunião em Brasília.

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta quarta-feira que a presidente Dilma Rousseff ficou hospedada em um hotel na capital italiana porque a residência do embaixador do Brasil em Roma está desocupada no momento. A presidente viajou ao Vaticano para a missa inaugural do papa Francisco.

"O embaixador Ricardo Neiva Tavares foi designado pela Presidenta da República e aprovado pelo Congresso e o decreto de remoção dele da União Europeia aqui pra Roma foi publicado no Diário Oficial na sexta-feira passada. Nessas condições, então, a residência do embaixador do Brasil aqui em Roma está desocupada no momento, ela está entre dois embaixadores - e é por isso que a presidenta ficou aqui no hotel", disse Patriota à "Agência Brasil".

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Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", Dilma, quatro ministros, assessores e seguranças se hospedaram no hotel Westin Excelsior, um dos mais luxuosos da cidade. A diária da suíte presidencial custaria cerca de R$ 7,7 mil e o quarto mais barato, R$ 920. A comitiva de Dilma teria usado, ao todo, 52 quartos de hotel e 17 carros em Roma.

De acordo com Patriota, o novo embaixador deverá chegar "dentro de algumas semanas mais". "Qualquer chancelaria do mundo enfrenta a mesma situação: a rotação de embaixadores em intervalos regulares. Agora, o que era aqui inesperado foi essa situação do Sumo Pontífice, né? A renúncia e a troca, e essa situação coincidiu com uma troca de embaixadores aqui na residência oficial em Roma, uma coisa natural que pode acontecer com qualquer chancelaria", disse.

Em nota, a assessoria do PPS informou que o deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR) vai cobrar do Palácio do Planalto mais informações sobre o custo total da viagem da presidente a Roma. O partido também quer o gasto total dos deslocamentos da presidente ao exterior desde o início do mandato.

O presidente Barack Obama chegou a Tel-Aviv na tarde desta quarta-feira (horário local), dando início à sua aguardada viagem de três dias pelo Oriente Médio, durante a qual ele vai se dirigir diretamente ao povo de Israel, durante um discurso marcado para quinta-feira num centro de convenções.

A primeira visita de Obama a Israel como chefe de Estado não carrega, porém, grandes expectativas sobre progresso um acordo de paz entre Israel e os palestinos, um dos mais antigos objetivos de política externa do presidente norte-americano. Obama não leva novas propostas para desfazer o impasse nas conversações de paz e não vai liderar negociações.

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Ele vai se reunir separadamente com líderes dos dois lados. Obama se encontra com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu nesta quarta-feira e com o líder palestino Mahmoud Abbas no dia seguinte e segue para a Jordânia na sexta-feira.

A principal meta de Obama em Israel é assegurar ao principal aliado dos Estados Unidos na região que o país não será abandonado em meio às disputas internas e discussões sobre o orçamento norte-americano.

Durante uma cerimônia de boas-vindas no aeroporto de Tel-Aviv, Netanyahu agradeceu Obama por defender o direto de existência de Israel. "Obrigado por defender o direito de Israel de inequivocamente defender seu direito de existir", declarou o primeiro-ministro no aeroporto Ben Gurion.

Já Obama afirmou que não é um acidente o fato de que sua primeira viagem internacional em seu segundo mandato ser para Israel, acrescentando que estava orgulhoso por estar com um aliado próximo. "Isso nos faz mais fortes. Isso nos torna mais prósperos", disse Obama. "E isso faz do mundo um lugar melhor."

Já o presidente israelense, Shimon Peres, declarou que a visita presidencial é uma demonstração do relacionamento entre Estados Unidos e Israel. "Um mundo sem nossa amizade atrairia agressões contra Israel", afirmou ele.

Netanyahu disse estar ansioso por trabalhar junto com Obama nos próximos dias, lembrando que com a instabilidade no Oriente Médio a necessidade de uma aliança entre Estados Unidos e Israel é maior do que nunca.

Embora o presidente norte-americano tenha dito no passado que não queria viajar para Israel até que pudesse concluir algo concreto, ele chegou ao país com uma agenda menos ambiciosa, concentrada mais no simbolismo e no fortalecimento dos relacionamentos do que numa política substancial. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Papa Francisco recebe nesta quarta-feira na biblioteca privada do palácio apostólico a presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

A presidente compareceu na terça-feira, na Praça de São Pedro, à missa de inauguração do pontificado do primeiro pontífice latino-americano.

Dilma Rousseff deve abordar a visita prevista do novo pontífice ao Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho, para presidir a Jornada Mundial da Juventude, como fizeram seus antecessores João Paulo II e Bento XVI.

"Acredito que será o maior evento que o Papa assistirá, esperamos uma multidão de católicos. Nós os receberemos da melhor maneira, como sempre. Este será o tema central de nosso encontro na quarta-feira", afirmou a presidente na terça-feira à imprensa.

"Este é um Papa que fala aos mais frágeis, aos jovens, aos idosos e aos que precisam de ajuda. Acredito que é um pontífice capaz de comover, que vai dedicar-se aos pobres e que tem dito que este é seu maior objetivo. Isto é motivo de orgulho para nós brasileiros e para toda América Latina, mas sobretudo é um bem para todo o mundo", completou.

O Papa deve confirmar a Dilma Rousseff a viagem ao Brasil e não está descartado que aproveite a oportunidade para visitar também a Argentina, seu país natal.

O Brasil é o país com o maior número de católicos do mundo: 123 milhões.

A diretora-executiva da ONU Mulher e ex-presidente chilena Michelle Bachelet anunciou nesta sexta-feira sua renúncia ao cargo e o regresso ao Chile, informou a agência das Nações Unidas.

"Falando sobre um tema pessoal, esta é minha última CSW (Comissão da Condição Jurídica e Social da Mulher). Volto ao meu país", disse Bachelet ao final de dez dias de trabalho deste grupo em Nova York.

Bachelet, a primeira mulher a presidir o Chile (2006-2010), assumiu a direção da ONU Mulher desde sua criação, em setembro de 2010.

A ex-presidente seria a principal candidata de centro esquerda às próximas eleições nacionais no Chile, previstas para 17 de novembro.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, confirmou a decisão de Bachelet e manifestou sua "tremenda gratidão por seu extraordinário trabalho".

"Bachelet foi a pessoa certa para o trabalho certo e no momento preciso. Sua liderança visionária deu a ONU Mulher o início dinâmico que necessitava".

A então presidente Bachelet concluiu seu mandato com 70% de aprovação dos chilenos, mas não fez seu sucessor, o democrata cristão Eduardo Frei, derrotado pelo candidato da direita, Sebastián Piñera.

O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, declarou nesta quinta-feira que seu país está pronto para armar os rebeldes sírios, em desafio ao embargo de fornecimento de armas que a União Europeia (UE) aplica ao país. Ao mesmo tempo, o presidente francês, François Hollande, reiterou a declaração de seu chanceler, afirmando que Paris pedirá ao bloco que levante o bloqueio, pois a Europa "não pode permitir que o massacre do povo sírio continue".

"Queremos que os europeus levantem o embargo. Estamos prontos para apoiar a rebelião, portanto, estamos prontos para avançar até esse ponto. Devemos assumir nossa responsabilidade", afirmou Hollande em Bruxelas, ao chegar para a reunião de cúpula da UE. Segundo ele, a ajuda não serviria "para avançar na direção de uma guerra total".

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Hollande afirmou também que "a França deve antes convencer seus parceiros" a suspenderem o bloqueio. "Não podemos permitir que uma população seja massacrada como está sendo hoje", disse.

Apesar de defender abertamente a derrubada do embargo, Hollande insistiu ser a favor de uma solução política para o conflito. "Para nós, uma transição política deve ser a solução para a Síria."

A insurreição armada contra o governo do presidente Bashar Assad completará dois anos amanhã. De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 70 mil pessoas morreram no conflito, que em poucos meses converteu-se em guerra civil.

Enquanto isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) informou nesta quinta-feira que o número de refugiados do conflito sírio registrados saltou mais de 10% somente na última semana. Na semana passada, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) já havia revelado que o número de refugiados registrados na Jordânia, no Líbano, no Iraque, na Turquia e em países do norte da África ultrapassara a marca de 1 milhão. De acordo com Reem Alsalem, do Acnur, foram registrados mais de 121 mil refugiados desde então.

Também nesta quinta-feira, Fabius disse que Paris pretende fornecer armas para os rebeldes mesmo que outros países do bloco europeu discordem da manobra. França e Grã-Bretanha têm intensificado os pedidos para que os insurgentes recebam armamento, sob o argumento de equilibrar as forças em combate na Síria.

No entanto, outros governos europeus, entre eles o da Alemanha, resistem à medida, temendo que isso alimente ainda mais a violência na região. Os Estados Unidos e outras nações temem ainda que as armas fornecidas pelo Ocidente caiam na mão de extremistas islâmicos.

Em Bruxelas, Hollande e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, reuniram-se a portas fechadas antes da cúpula e concordaram em discutir com outros líderes do bloco quais alternativas a UE tem diante do embargo contra a Síria.

"O que pretendemos é injetar a força política dos mais altos níveis governamentais da UE nas discussões", disse uma porta-voz de Cameron, afirmando que o embargo está "saindo pela culatra". "Ele não impede os que estão ajudando Assad, impede os países da UE e outras nações de ajudar aqueles contra quem Assad vem travando uma guerra brutal."

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (9) a expulsão de dois diplomatas venezuelanos credenciados no país. A medida é uma retaliação à expulsão, na semana passada, de dois adidos militares norte-americanos lotados na Embaixada dos EUA em Caracas.

Fontes no governo norte-americano identificaram os venezuelanos expulsos como Orlando José Montañez Olivares e Victor Camacaro Mata. Os dois foram informados sobre a expulsão no fim de semana e deixaram os EUA já no domingo, prosseguiram as fontes, sem fornecer mais detalhes.

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As rusgas diplomáticas entre Washington e Caracas voltaram a ganhar corpo na semana passada, quando, além de expulsar os adidos norte-americanos, o governo venezuelano acusou os EUA de envolvimento no câncer que levou à morte do presidente Hugo Chávez. As informações são da Associated Press.

A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, manifestou neste domingo sua preocupação com a decisão da Suprema Corte de Justiça do Uruguai de declarar inconstitucionais artigos de uma lei de 2011 que determinavam crimes cometidos durante a última ditadura (1973-1985) como imprescritíveis.

"Fiquei surpresa e preocupada com esta decisão da Suprema Corte, que declara inconstitucionais alguns artigos da lei que permitiu levar à justiça violações contra os direitos humanos cometidas durante o regime militar de 1973 a 1985, anulando assim a amnistia no país", disse a Alta Comissária em um comunicado da entidade.

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"Me preocupa seriamente que estes atos possam restabelecer as sombras da impunidade num país que começou a se reconciliar com a verdade e a justiça", completou.

A decisão da Corte, adotada na sexta-feira por quatro votos contra um, "abre o caminho para o encerramento das investigações em curso sobre violações dos direitos humanos, violando o direito das vítimas à verdade, justiça e reparação", concluiu Pillay no comunicado.

A lei em questão foi aprovada em outubro de 2011 pela Frente Ampla (esquerda) com o objetivo de revogar uma norma de 1986 que retardou durante anos os julgamentos de militares por violações aos direitos humanos, e de cumprir a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos (corte IDH) que ordenou ao Uruguai investigar e julgar os delitos da ditadura.

A Corte justificou sua decisão dizendo que a questionada lei viola o princípio de irretroatividade estabelecido na Constituição do país.

A Rússia e a Liga Árabe se ofereceram nesta quarta-feira para mediar eventuais negociações entre o governo da Síria e a oposição armada que tenta depor o presidente Bashar Assad. Nenhuma condição foi imposta às partes em conflito.

O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, declarou nesta quarta-feira que Moscou e a Liga Árabe têm buscado estabelecer contatos com representantes nos dois lados de guerra civil iniciada há quase dois anos e que, segundo cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU), já deixou pelo menos 70 mil mortos.

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Lavrov fez o anúncio depois de receber funcionários do alto escalão da Liga Árabe e os chanceleres do Egito, do Líbano e de outros países da região.

"Nenhum dos lados pode se permitir confiar em uma solução militar para o conflito, pois é um beco sem saída, uma estrada para a destruição mútua do povo", disse Lavrov ao defender uma solução negociada para a guerra civil.

O ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Moallem é esperado em Moscou na próxima segunda-feira. Já em março, a Rússia espera receber a visita de Mouaz al-Khatib, líder da opositora Coalizão Nacional Síria. As informações são da Associated Press.

Uma criança russa de 3 anos foi morta pela mãe adotiva nos Estados Unidos, declarou nesta segunda-feira (18) o delegado do Kremlin para os direitos da criança, Pavel Astakhov. O assassinato é o mais novo escândalo russo-americano, após a proibição para a adoçao de crianças russas por americanos.

"Uma criança russa de três anos foi morta pela mãe adotiva no estado do Texas", escreveu Astakhov em sua página no microblog Twitter.

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"Segundo as investigações, Maxime, de 3 anos, foi espancado pela mãe adotiva, que lhe deu fortes substâncias entorpecentes durante um longo período", disse o representante do governo russo.

"O menino morreu antes que a ambulância chamada pela mãe chegasse. A necropsia mostrou que ele tinha vários ferimentos", segundo a mesma fonte.

"O assassinato aconteceu no final de janeiro. A embaixada russa tomou conhecimento apesar de não ter havido qualquer reação oficial do departamento de Estado", lamentou Astakhov.

A Rússia acusou, por diversas vezes, os americanos de maltratarem suas crianças.

A lei russa proibindo adoções por americanos entrou em vigor em 1º de janeiro. Ela é uma resposta à "lista Magnitski", lei promulgada pelo presidente norte-americano Barack Obama proibindo especialmente a entrada nos Estados Unidos dos responsáveis russos envolvidos na morte do advogado Sergueï Magnitski - morto na prisão em 2009 - e em outros casos de violação dos direitos humanos.

A lei contra as adoções leva o nome de Dima Iakovlev, criança russa adotada nos Estados Unidos em 2008 que morreu após ter sido esquecida pelo pai dentro do carro.

Esta lei, uma das medidas mais hostis tomadas por Moscou contra os Estados Unidos desde a guerra fria, foi duramente criticada por diversas ONGs russas e internacionais.

O ministro de Relações Exteriores da Venezuela disse que o governo do presidente Hugo Chávez quer melhorar as relações com os Estados Unidos. Elias Jaua afirmou que Chávez pediu ao embaixador venezuelano na Organização dos Estados Americanos (OEA) que procure melhorar os laços com autoridades em Washington.

Chávez tem tido uma relação complicada com os EUA por anos, apesar de o país continuar a ser o principal comprador de petróleo da Venezuela. A embaixada americana em Caracas está sem um embaixador desde julho de 2010, quando Chávez rejeitou o nome indicado para o posto. O presidente acusou o indicado de fazer observações desrespeitáveis sobre o governo da Venezuela. A ação levou Washington a revogar o visto do embaixador venezuelano.

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Jaua falou sobre a possibilidade de melhorar as relações com os Estados Unidos durante uma entrevista transmitida pela televisão no domingo. As informações são da Associated Press.

A presidente Dilma Rousseff participou, nesta quarta-feira (23), da entrega de credenciais dos novos representantes de 16 países que atuarão no Brasil. A cerimônia, realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília, representa a posse oficial dos embaixadores.

As credenciais foram apresentadas pelos embaixadores de Itália, Chile, México, Haiti, Arábia Saudita, Bélgica, Egito, Moçambique, Azerbaijão, Bulgária, Bangladesh, Catar, Cazaquistão, Burundi, República do Congo e Guiana. Dilma conversou com cada diplomata e, muitos deles, conseguiram conversar em português.

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Nesta semana, Dilma participará de dois eventos internacionais. Nesta quinta-feira (24), ela estará presente na 6ª Cúpula Brasil-União Europeia (UE), que abordará temas como crise financeira internacional, os debates no G20 (grupo das 20 maiores economias no mundo) e segurança internacional no Oriente Médio e na África – que enfrentam crises específicas, como no Mali (África) e na Síria (Ásia).

No fim de semana, a presidenta segue para Santiago, capital do Chile, para a Cúpula dos Estados Latino-Americanos e Caribe e União Europeia.

Com informações da Agência Brasil e assessoria de imprensa da Presidência da República.

O assessor internacional da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse que "é grave" o estado de saúde do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Garcia esteve recentemente em Havana, Cuba, por determinação da presidente Dilma Rousseff para obter informações sobre a saúde de Chávez. A visita ocorreu nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro, mas Garcia não esteve pessoalmente com Chávez, e sim com Fidel Castro e Raul Castro, além do vice-presidente venezuelano Nicolás Maduro.

Em suas declarações, Garcia deixou claro que o governo brasileiro apoia a ideia de prorrogar por até 180 dias o prazo para a posse de Hugo Chávez. Garcia citou o artigo 234 da Constituição da Venezuela para explicar que, se Chávez não assumir no dia 10 de janeiro, novas eleições serão convocadas daí a 30 dias se o impedimento do atual presidente for definitivo. Mas, caso o impedimento seja temporário, essa situação poderá se estender por seis meses, 90 dias, prorrogáveis por mais 90 dias. Ele lembra que há uma lacuna na interpretação na lei, mas a avaliação é de que, neste caso, quem assume é o vice-presidente Maduro.

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"A informação que eu tive é que o estado dele é grave e que, portanto, qualquer previsão é impossível de ser feita, neste momento", Garcia. Ele relatou que Chávez estava lúcido: "Chávez estava muito enfraquecido, ainda que consciente".

O assessor de Dilma rechaçou qualquer possibilidade de golpe no país e disse que a prorrogação do tempo de espera para a recuperação de Chávez não é uma estratégia governista, mas um cumprimento da Constituição. Ele rechaçou também qualquer comparação da situação venezuelana com o caso do Paraguai, país que acabou expulso do Mercosul porque os integrantes do bloco consideraram que não houve tempo para o ex-presidente Fernando Lugo, que sofreu impeachment, se defender das acusações, considerando golpista a manobra de Federico Franco, que assumiu o poder.

O presidente Vladimir Putin considerou nesta quinta-feira "apropriada" a decisão da Duma (câmara baixa do Parlamento) de proibir os americanos de adotar crianças russas.

"É uma resposta emocional da Duma, mas acredito que é apropriada", afirmou o presidente russo durante a primeira grande entrevista coletiva desde que retornou ao Kremlin para o terceiro mandato.

A Duma aprovou na quarta-feira em segunda leitura uma proposta de lei que proíbe a adoção de crianças russas por americanos, em resposta a sanções previstas contra a Rússia adotadas recentemente pelo Congresso dos Estados Unidos.

Os deputados aprovaram por 400 votos contra quatro o texto emendado da proposta, que também prevê sanções contra qualquer pessoa estrangeira culpada de atentar contra os direitos de cidadãos russos, e medidas contra ONGs com financiamento americano.

O texto ainda deve ser adotado em terceira leitura e pela câmara alta, uma etapa geralmente formal.

Segundo o projeto de lei, está proibido aos americanos adotar crianças russas e se põe fim à atividade das agências que organizam estas adoções.

Esta lei foi chamada informalmente de "projeto de lei Dima Iakovlev", nome de um menino russo de dois anos, morto por insolação em 2008 depois que seu pai adotivo o esqueceu em um carro em pleno verão.

O pai foi absolvido da acusação de homicídio culposo por um tribunal americano, o que provocou a ira de Moscou.

Além disso, as relações entre as duas potências ficaram mais tensas nas últimas semanas.

No início de dezembro, o Congresso americano aprovou sanções contra os funcionários russos envolvidos na morte do jurista Serguei Magnitski em 2009.

Magnitski foi detido depois de ter acusado policiais e agentes do fisco de desviar fundos e lavar dinheiro. Morreu em detenção aos 37 anos, vítima da violência e sem receber cuidados médicos.

Putin criticou a lei Magnitski, que chamou de "ato não amistoso" e citou os "muitos problemas" sobre os direitos humanos nos Estados Unidos.

Cinco nações europeias convocaram os embaixadores israelenses em seus respectivos Estados nesta segunda-feira para denunciar o plano de Israel de construir três mil casas de assentamentos judaicos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

As convocações de França, Reino Unido, Suécia, Dinamarca e Espanha aumentam as tensões entre os Estado judeu e os aliados europeus que ajudaram a Palestina ser reconhecida como Estado na Organização das Nações Unidas.

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Ainda que a Europa considere ilegais todas as construções de assentamentos israelense, a convocação é uma maneira forte e pouco comum de chamar atenção a um determinado tema.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou que seu governo levará os planos adiante e continuará a defender seus "interesses essenciais, apesar da pressão internacional".

A França, primeiro grande país europeu a anunciar apoio a busca pelo reconhecimento da Palestina, também enviou uma carta ao governo de Israel, chamando a decisão dos assentamentos como "um obstáculo considerável para a solução de dois Estados".

O embaixador israelense em Londres, Daniel Taub, foi convocado pelo governo do Reino Unido para uma reunião no Ministério de Relações Exteriores com o ministro de assuntos do Oriente Médio, Alistair Burt, para aprofundar as discussões, apontou o ministério em um comunicado, divulgado hoje após avisos de "fortes reações" à proposta de Israel.

Nenhuma das cinco nações europeias ameaçou abertamente tomar qualquer medida para punir Israel. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O governo cubano denunciou nesta sexta-feira a missão diplomática dos Estados Unidos na ilha pelo que chamou de atividades subversivas para minar o governo de Raul Castro.

O ministro de Relações Exteriores disse os americanos estariam dando aulas dentro da Seção de Interesses e fornecendo serviço de internet sem autorização. Eles dizem que os participantes são treinados para trabalhar contra os interesses de Cuba.

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Os EUA mantêm a Seção de Interesses no lugar de uma embaixada e alega que há muito tempo fornece esses serviços. Não está claro porque Cuba só agora está criticando a prática. As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, chega nesta quinta-feira (27) a São Paulo. À noite, ele vai para o Rio de Janeiro e nesta sexta-feira (28) tem reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília. Em discussão, as Olimpíadas de 2016, as medidas adotadas em vários países para conter os impactos da crise econômica internacional, parcerias em educação e ciência e o comércio bilateral.

Nos últimos anos, os governos do Brasil e do Reino Unido têm estreitado relações. Em julho, Dilma foi à capital londrina para a abertura dos Jogos Olímpicos. O vice-presidente Michel Temer participou do encerramento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Antes, no começo deste ano, o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, veio ao Brasil.

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A presidenta recebe Cameron por volta das 14h30. Uma hora depois, os dois assinam uma série de atos, entre eles acordos na área esportiva. O governo brasileiro pretende aproveitar a experiência bem-sucedida dos britânicos com as Olimpíadas de Londres nos Jogos Olímpicos de 2016.

A ideia é firmar também acordos que ampliam o Programa Ciências sem Fronteiras. Mais de mil brasileiros são beneficiados com bolsas de estudo no Reino Unido. Dilma e Cameron vão assinar ainda medidas de cooperação em ciência, tecnologia e inovação e energia.

De acordo com assessores, serão tratados temas da agenda global, como a crise econômica internacional, questões de paz e segurança e a reforma das instituições de governança mundial, como a Organização das Nações Unidas (ONU). Todos esses assuntos foram abordados por Dilma durante a Assembleia Geral das Nações Unidas.

A presidenta reclamou do protecionismo norte-americano, sinalizou que há interesse em retomar as negociações entre o Mercosul e a União Europeia e condenou uma possível intervenção militar na Síria. Também apelou para que a comunidade internacional se empenhe na ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A presidente Dilma Rousseff recebeu, na manhã desta quinta-feira (20), as cartas credenciais de 18 embaixadores que passam a assumir oficialmente a representação diplomática dos seus países no Brasil. A cerimônia foi realizada no Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, em Brasília, e também contou com a presença do ministro Antonio Patriota.

Tomaram posse os embaixadores do Vaticano, África do Sul, Portugal, Paquistão, Espanha, Romênia, Ucrânia, Jamaica, Eslováquia, Zâmbia, Myanmar, Emirados Árabes Unidos, Guatemala, Coreia do Sul, Bolívia, Omã, Áustria e Noruega.

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