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Autora do projeto de lei aprovado no Congresso que prevê a distribuição gratuita de absorventes para mulheres em situação de rua, alunas de baixa renda e presidiárias, a deputada Marília Arraes (PT-PE) afirmou que a decisão do presidente Jair Bolsonaro de vetar o projeto teve cunho político, e não restrições legais, como o chefe do Executivo alegou.

"Está claro que Bolsonaro quis fazer uma disputa política em cima do projeto. Ele faz isso com tudo, como fez com a vacina, por exemplo. Em três anos, nós conseguimos unir o Congresso em torno desse projeto dos absorventes gratuitos. Tudo tinha sido acordado com a oposição, inclusive, mas ele faz isso como perseguição", disse Marília ao Estadão/Broadcast Político.

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A deputada lembra que o texto enviado ao chefe do Executivo previa claramente as fontes de recursos para bancar a iniciativa, como o SUS e Fundo Penitenciário (Funpen). Bolsonaro vetou a proposta sob alegação de que o texto não indicaria uma "fonte de custeio ou medida compensatória".

A estimativa para financiar o projeto é de R$ 84 milhões por ano, o suficiente para atender cerca de 6 milhões de meninas e mulheres. "Está lá claramente apontado que seria por meio do SUS. O projeto é totalmente factível", disse Marília. "Esse veto é mais um sinal de menosprezo de Bolsonaro com as mulheres, principais as mais pobres e negras. As adolescentes chegam a faltar até 45 dias por ano por causa desse problema."

A parlamentar lembra que, dada a importância da medida, a proposta teve a unanimidade do Congresso, sendo aprovada em votações simbólicas na Câmara e no Senado. "Bolsonaro coloca a disputa política acima de qualquer causa, mas tudo indica que vamos conseguir derrubar esses vetos. Estamos fazendo articulações para votar em breve o tema."

Para se derrubar os vetos de Bolsonaro, é preciso que sejam coletados 257 votos de deputados e 41 de senadores a favor dessa proposta. Dessa forma, é possível restabelecer a proposta original.

Depois de uma série de críticas, o presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje, a apoiadores, que foi obrigado a vetar o projeto de lei que garantia a distribuição gratuita de absorventes para mulheres de baixa renda no País. "Eu não tenho alternativa, sou obrigado a vetar", justificou. Com o mesmo discurso utilizado no Diário Oficial da União (DOU), Bolsonaro sustentou que não havia na proposta aprovada no Congresso a fonte de custeio para o programa e, caso a sancionasse, poderia ser enquadrado por crime de responsabilidade.

"Quando parlamentar vota alguma coisa qualquer, votando sim ou não, tem problema nenhum para ele. Eu não posso vetar ou sancionar o que vem na minha cabeça e quando qualquer projeto cria despesa, o parlamentar sabe que tem de apresentar a fonte de custeio", disse. "Quando não apresenta, se eu sanciono, estou incurso no artigo 85 da Constituição, crime de responsabilidade."

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Aos apoiadores, Bolsonaro afirmou que a proposta apresentada é "de um deputado do PT". Mas o projeto de lei 4968/2019 que prevê a criação do Programa de Fornecimento de Absorventes Higiênicos, transformado em lei no Congresso, é de autoria de um grupo de parlamentares do Partido dos Trabalhadores, encabeçado pela deputada federal Marília Arraes (PT-PE).

O presidente ironizou os cálculos de que o custo para o programa seria de R$ 80 milhões por ano com absorventes e comparou o projeto ao reajuste do salário mínimo. "Dá R$ 7 milhões por mês. Cada mulher teria oito absorventes por mês e, se fizer as contas, ele (sic) diz que custaria R$ 0,01 pra distribuir. Eu perguntei para ele (sic). E a logística para distribuir para o Brasil todo?", explicou. "Ele (sic) poderia aprovar projeto passando para R$ 10 mil o salário mínimo e estaria resolvido o problema do Brasil. É irresponsabilidade apresentar um projeto e aprovar no parlamento sem apontar fonte de custeio. Igual eu vetei, pouco tempo atrás, internet para todas as escolas", comparou.

A ex-ministra Marina Silva (Rede) classificou o veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a distribuição de absorventes para mulheres de baixa renda como cruel.

Para justificar o veto, Bolsonaro alegou que não houve indicação da fonte de financiamento do projeto. "Na estrutura do Estado há muitos programas de apoio às mulheres que poderiam acolher essa ação", salienta Marina.

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Distribuição dos absorventes

O projeto de Lei foi aprovado em amplo acordo no Congresso Nacional e tinha como proposta a distribuição dos absorventes para estudantes de escolas públicas e mulheres em situação de rua. 

Apesar da expectativa pela aprovação integral, Bolsonaro sancionou partes do PL e criou o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual. Contudo, vetou logo o 1º artigo referente ao repasse dos absorventes e o 3º que listava quatro categorias de beneficiárias, que seriam mulheres em vulnerabilidade social, estudantes da rede pública, reclusas em unidades socioeducativas e em presídios.

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A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) criticou, em publicação no Twitter, o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que previa a distribuição gratuita de absorventes higiênicos para estudantes dos ensinos fundamental e médio, mulheres em situação de vulnerabilidade e para as que estão encarceradas.

"Bolsonaro vetou o projeto de distribuição de absorventes! Com isso, ele mostra seu desprezo pela dignidade das mulheres vulneráveis e pela luta da sociedade contra a pobreza menstrual. Vamos derrubar o veto e mostrar que o Brasil é muito melhor que Bolsonaro!", escreveu. Tabata também apresentou um projeto visando a distribuição e ganhou o apoio de deputadas e senadoras de diferentes partidos.

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Jair Bolsonaro Bolsonaro vetou nesta quinta-feira (7) trechos da nova lei que previa a oferta gratuita de absorventes femininos e outros cuidados básicos de saúde menstrual. A decisão exclui a previsão de que o item seja distribuído sem custos a estudantes de baixa renda de escolas públicas e mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema. Ao justificar o corte da distribuição gratuita, Bolsonaro argumentou que, embora seja "meritória a iniciativa do legislador", a proposta não indicaria uma "fonte de custeio ou medida compensatória".

O deputado federal Carlos Veras (PT-PE), em publicação no Twitter, comentou sobre o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que previa a distribuição gratuita de absorventes higiênicos para estudantes dos ensinos fundamental e médio, mulheres em situação de vulnerabilidade e para as que estão encarceradas.

"Desumano! Bolsonaro vetou medida aprovada pelo Congresso que garante a distribuição de graça de absorventes a meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade social. Muitas nem vão à escola ou ao trabalho no período menstrual por falta do absorvente. É luta pra derrubar o veto!", escreveu Veras nesta quinta-feira.

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Bolsonaro vetou nesta quinta trechos da nova lei que previa a oferta gratuita de absorventes femininos e outros cuidados básicos de saúde menstrual. A decisão exclui a previsão de que o item seja distribuído sem custos a estudantes de baixa renda de escolas públicas e mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema. Ao justificar o corte da distribuição gratuita, Bolsonaro argumentou que, embora seja "meritória a iniciativa do legislador", a proposta não indicaria uma "fonte de custeio ou medida compensatória".

Chegou a Belém, na tarde desta sexta-feira (3), a 75ª remessa de vacinas contra a covid-19. São mais 76.050 mil doses da Pfizer, enviadas pelo Ministério da Saúde (MS).

Com mais essa remessa, o Pará já recebeu 8.760.040 milhões de doses de imunizantes destinados à população paraense, das quais 2.773.390 são da CoronaVac/Sinovac; 3.806.550 da Oxford/AstraZeneca; 2.041.650 da Pfizer e 138.450 da Janssen.

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A equipe técnica da Sespa já trabalha no planejamento de distribuição e logística de entrega das doses para os Centros Regionais de Saúde. Desde a chegada da primeira remessa ao Estado, o envio está sendo feito por vias terrestre, aérea e fluvial, com o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). 

“O governo tem trabalhado intensamente para avançar na vacinação em todo o Pará. A distribuição das doses para os Centros Regionais de Saúde tem sido feita sempre com celeridade para avançar a vacinação em todos os municípios. É importante que a população também faça a sua parte, acompanhando o calendário do seu município”, afirmou o titular da Sespa, Rômulo Rodovalho.

Até a tarde desta sexta-feira (3), o Pará havia aplicado 4.072.204 mil vacinas da primeira dose e 2.458.065 mil vacinas correspondentes à segunda dose de imunização contra a Covid-19. As informações sobre a vacinação são fornecidas pelas Secretarias Municipais de Saúde. A população pode acompanhar o andamento da campanha em todo o Estado na página do Vacinômetro.

Da Agência Pará.

O Observatório Social da Petrobras (OSP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) vão vender botijão de gás de cozinha a R$ 60, na próxima quinta-feira, 2, em bairros periféricos das cidades paulistas de São José dos Campos, Santos e São Sebastião e das capitais de Belém (PA) e do Rio de Janeiro (RJ).

O movimento faz parte da campanha "Petrobras para os brasileiros", que luta contra a política da estatal de manter os preços dos seus produtos no Brasil alinhados com o preço de importação (PPI).

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A ação foi batizada de "Dia Nacional do Gás a Preço Justo" e terá cadastramento prévio nas regiões para a retirada do voucher, que dará direito ao botijão de gás a R$ 60.

Ao todo serão vendidas 1.050 unidades ao preço mais baixo.

"O gás de cozinha poderia custar mais barato, o equivalente à metade do valor praticado hoje em várias regiões do País", afirma a FNP em nota.

Em alguns municípios do Mato Grosso, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o botijão já é vendido a R$ 130.

O custo de R$ 60 é considerado um preço justo ao consumidor final, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps). "Esse número é fruto da análise da estrutura de custos da Petrobras, eliminando o PPI (paridade com a importação), modelo que as gestões da estatal utilizam desde 2016 para definir os valores dos combustíveis em suas refinarias", explicou a FNP.

De acordo com a entidade sindical, apesar de cerca de 80% dos derivados do petróleo serem produzidos no Brasil, o PPI segue o mercado internacional, e com isso o consumidor brasileiro paga valor de importação em um produto nacional.

"Com a ação do preço justo do gás, queremos ajudar famílias necessitadas e dialogar com a população sobre o PPI. Ao contrário do discurso presidencial, não são os impostos estaduais os principais responsáveis pelos preços abusivos cobrados hoje no Brasil", disse em nota o secretário geral da FNP, Adaedson Costa.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou a retirada dos impostos federais do custo do botijão de gás para baratear o produto - cerca de 2% do valor total para o consumidor -, e acusou os Estados de não fazerem o mesmo em relação ao ICMS, que pesa 14,9% no preço, segundo dados da Petrobras. O governo quer fixar o valor do imposto para que não oscile de acordo com a alta do petróleo.

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) usou as redes sociais no último sábado (7), para criticar a distribuição de comida para pessoas na região da Cracolândia, no centro de São Paulo. A declaração veio após o padre Julio Lancellotti denunciar que a Polícia Militar tentou impedir a entrega das marmitas neste fim de semana. A parlamentar disse que "a distribuição de alimentos na Cracolândia só ajuda o crime".

No Twitter, a deputada declarou, ainda, que "o padre e os voluntários ajudariam se convencessem seus assistidos a se tratarem e irem para os abrigos".

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A posição acabou criticada nas redes sociais.

O padre Julio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo da Rua, manifestou indignação com a fala da deputada. "Quando alguém critica, causa um impacto geral. Ela quis dizer que nós apoiamos o crime", disse. "O nosso objetivo não é ser um distribuidor de comida. O alimento é um vínculo para se aproximar."

Nas redes, ele usou uma imagem para rebater a publicação de Janaina, sugerindo que a deputada não se posiciona diante dos mortos pela Covid-19 no País.

Lancellotti afirmou que no domingo, 8, quando os integrantes da pastoral tentavam realizar a distribuição de alimentos, agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) cercaram os acessos à região, impedindo, mais uma vez, a chegada da equipe de voluntários. "Eles fizeram um cerco e nós tivemos de entregar a comida em outras ruas", disse. "Não dá para combater esse tipo de questão com violência", complementou.

Ainda de acordo com o coordenador da pastoral, a GCM afirmou haver dois traficantes na Cracolândia. "Se eles sabiam que tinham esses dois traficantes, por que não foram pegá-los?", questiona.

Neste domingo, Janaina voltou às redes sociais afirmando não ter feito ataques. "Há anos, todos reclamam da Cracolândia, mas ninguém tem coragem de olhar para as ações que findam por colaborar para que aquela região siga assim. Alimentar no vício só estimula o ciclo vicioso."

A reportagem tentou contato com a deputada, por telefone, para comentar as declarações, mas não obteve retorno até o fechamento deste texto, no fim da noite do domingo.

O jornal O Estado de S. Paulo também procurou a Secretaria Municipal de Segurança Urbana e a Secretaria da Segurança Pública, que também não responderam até o fechamento da reportagem.

A Prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, anunciou que distribuirá absorventes gratuitamente para estudantes de toda a rede municipal.

Cerca de 6 mil adolescentes, a partir do segundo semestre, irão receber o item de higiene. A Secretaria de Educação da cidade deseja, por meio da ação, evitar que estudantes em situação de vulnerabilidade econômica e social deixem de ir à aula por falta de acesso a itens básicos.

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Para o Estado de Pernambuco, a deputada Dulci Amorim (PT) criou o Projeto de Lei (002188/2021), que visa garantir o fornecimento gratuito de absorventes higiênicos nas escolas públicas, unidades básicas de saúde, unidades prisionais e outras instituições pernambucanas que sejam públicas. O PL está em tramitação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe)

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O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), encaminhou  um projeto de lei para a Câmara de Vereadores  (Proposição Nº 005.00103.2021) que prevê punição para movimentos sociais, igrejas e associações que distribuem alimentos gratuitamente para pessoas em situação de vulnerabilidade social ou em situação de rua, sem autorização da prefeitura.

Atualmente há quase 3 mil sem-teto em Curitiba, de acordo com a prefeitura. Segundo a proposta, quem “distribuir alimentos em desacordo com os horários, datas e locais autorizados”, “não utilizar a devida identificação e autorização” ou “descumprir as legislações sanitárias vigentes” pode ser punido com multa no valor de R$ 150,00 a R$ 550,00.

O projeto de lei foi apresentado na segunda-feira (29) junto com um requerimento de que já nesta quarta-feira (31) fosse votado em regime de urgência. O pedido foi realizado para que a tramitação fosse acelerada. Porém, o requerimento foi retirado de pauta pelos vereadores, que optaram pela tramitação habitual.

Em nota ao G1, a prefeitura explicou as razões do projeto, que tem nome “Mesa Solidária”. Segundo a gestão, deve haver uma "nova forma de distribuição de alimentos", já que, segundo eles, "há um descompasso no fornecimento das marmitas". A prefeitura defende que, quando há o fornecimento exacerbado, os resíduos deixados pelos sem-teto acabam atraindo vetores urbanos e pragas.

A prova de biologia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, que faz parte do caderno de questões de ciências da natureza, foi aplicada neste domingo (24) e recebeu críticas de professores quanto à distribuição dos assuntos da prova. 

De acordo com Leandro Gomes, professor de biologia, “Ecologia sempre foi o principal conteúdo trabalhado dentro do certame do Enem e esse não foi diferente. Mas teve uma leve diferença: o número de questões que versam esse assunto foi bem maior. Temos aí em torno de cinco ou mais questões voltadas a esse conteúdo. Impactos ambientais voltaram a reinar, sobretudo no tocante de salvar a natureza, ou métodos para minimizar efeitos danosos”, disse ele.

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Ao mesmo tempo em que cresceu o espaço para questões de ecologia, vários temas que costumam aparecer sumiram da prova que, para o professor André Luiz Vitorino, foi mal distribuída. 

“A prova teve um nível de fácil para mediano, a maioria fácil. A prova não foi bem distribuída, foi mal distribuída nos conteúdos. Teve muita ecologia, questões com poluição do petróleo inclusive relacionando com aves, ciclo de carbono, conservação de biodiversidade, esgotos. Uma prova mal distribuída, com muita ecologia como já é tradicional, um pouco de citologia, um pouco de bioenergética, um pouco de biotecnologia, programa de saúde, genética e zoologia. Faltou à prova histologia, embriologia, evolução, fisiologia”, disse ele.

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Depois de passar toda a madrugada preparando as doses das vacinas AstraZeneca/Oxford contra a covid-19 - que chegaram na noite de sexta-feira (22) ao Rio de Janeiro - a equipe da Fiocruz começou a liberar os caminhões que vão levar os dois milhões de doses recebidos da Índia para os Estados brasileiros. Não foi divulgado o destino do primeiro caminhão e nem o volume carregado. O veículo trafegava sob escolta.

Desde a madrugada, as vacinas compradas pelo governo brasileiro do Instituto Serum, da Índia, passaram por um processo de análise para checagem de segurança e etiquetadas em português, que continuou na parte da manhã. As doses de vacinas contra o coronavírus chegaram à noite no Rio, na base aérea anexa ao aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador (zona norte da cidade), trazidas em avião que partiu do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

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Elas foram desenvolvidas pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca e precisam ser conservadas sob temperatura entre 2ºC e 8ºC.

O Ministério da Saúde divulgou nota na tarde desta terça-feira (19) afirmando que concluiu a distribuição do 1º lote de vacinas para os 26 estados e para o Distrito Federal. Com a medida, a imunização de pessoas contra a covid-19 tem início no Brasil.

Foram distribuídas 6 milhões de doses da CoronaVac, do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. A estimativa é que este primeiro lote de doses seja utilizado para imunizar até 3 milhões de pessoas. No grupo prioritário estão profissionais de saúde, idosos com mais de 60 anos e pessoas com deficiência vivendo em instituições de longa permanência e indígenas em aldeias.

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A operação começou nesta segunda-feira (18) pela manhã. O titular da pasta, Eduardo Pazuello, participou de reunião com governadores em São Paulo, quando foi demandado pelas autoridades estaduais que a distribuição permitisse o início das campanhas de vacinação. A previsão anterior era de que a campanha nacional começaria amanhã (20).

Na atualização de ontem à noite do Ministério da Saúde, já haviam recebido as doses os estados do Tocantins, Piauí, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Hoje as entregas foram concluídas.

Os envios foram realizados pelas companhias aéreas Azul, Gol, TAM e Voepass, além de aeronaves militares, que transportaram doses para 11 capitais e para a cidade de Tabatinga, no oeste do Amazonas.

Com o envio das doses, os estados já começaram suas campanhas de imunização. São Paulo foi o primeiro estado a vacinar, ainda no domingo (17).

 

Ao menos mais dois Estados iniciaram a vacinação contra a covid-19 nesta segunda-feira, 18, após o governo federal enfrentar problemas logísticos para distribuir as doses de acordo com a programação inicial. Depois do pontapé de São Paulo neste domingo, 17, Rio e Santa Catarina também já estão aplicando o imunizante. Além desse locais, só outros sete Estados receberam as doses até agora: Tocantins, Piauí, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. O Rio Grande do Sul planeja receber e iniciar a sua campanha ainda nesta noite.

Moradora do abrigo Cristo Redentor, Terezinha da Conceição, de 80 anos, foi a primeira idosa vacinada no Rio. Ela recebeu uma dose do imunizante contra o vírus da covid-19 por volta das 18h20 desta segunda-feira, 18, junto ao Cristo Redentor. Terezinha foi vacinada segundos depois da técnica de enfermagem Dulcineia da Silva Lopes, que se tornou assim a primeira carioca imunizada.

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Terezinha, que estava em vulnerabilidade social e foi acolhida ao abrigo em 2015 após sua residência ter sido demolida pela Defesa Civil, recebeu a vacina de Adélia Maria dos Santos, que é servidora pública municipal da Saúde desde 1979 e foi uma das fundadoras do Programa de Imunização da cidade.

A técnica de enfermagem Dulcineia da Silva Lopes também recebeu uma dose da vacina em frente ao monumento. Ela, que tem 59 anos, atua desde o início da pandemia na linha de frente no Hospital Ronaldo Gazolla, que é referência no combate à covid-19 no Rio.

Apesar de todo o simbolismo de se aplicar a primeira vacina do Rio junto ao Cristo Redentor, os alertas das autoridades públicas de que as medidas de distanciamento social devem continuar não foram seguidos. Dezenas de jornalistas e convidados acabaram se aglomerando no local. E não houve verificação da temperatura.

A cerimônia no alto do Morro do Corcovado só foi possível após um esforço de logística do governo do Estado, após o plano de transporte inicial ter falhado. Ao todo, dez caixas de imunizantes já estão no Rio. Todas as 487,5 mil doses previstas para o Estado devem chegar até o meio-dia desta terça. A previsão é de que os 92 municípios comecem a vacinação na quarta, segundo informou o governador em exercício, Cláudio Castro (PSC).

Na capital fluminense, o primeiro lote de vacinas será destinado a 34% dos profissionais de saúde do município - grupo formado por aqueles que atuam diretamente na linha de frente no combate à covid-19 - e a idosos de dez instituições de longa permanência. A previsão da prefeitura é de que as primeiras 110 mil vacinas sejam aplicadas em até quatro dias.

Santa Catarina inicia aplicação de 144 mil doses

Santa Catarina iniciou nesta segunda-feira, 18, a distribuição das 144 mil doses da vacina Sinovac, recebidas do Instituto Butantã por meio do governo federal. Em ato simbólico realizado no Instituto de Cardiologia, no fim da tarde desta segunda-feira, 18, a Secretaria de Saúde do Estado iniciou a vacinação com três representantes dos grupos prioritários: um enfermeiro, um idoso, e uma mulher indígena.

O Estado esperava receber pelo menos 210 mil doses da vacina do Butantã, mas o quantitativo enviado veio abaixo do esperado. Com isso, o governo catarinense deve refazer os cálculos de distribuição das doses entre os 295 municípios, que atenderá critérios técnicos da Secretaria de Saúde levando em consideração os grupos prioritários e proporcionalidade dos habitantes. Os quantitativos devem ser divulgados ainda na noite desta segunda, quando já deve ser iniciada a distribuição.

Ao receber a primeira dose da vacina, a cacique Kerexu (Eunice Antunes) disse que a "sensação é de liberdade", afirmou. "Passamos um ano inteiro, que pareceu uma eternidade, presos", disse logo após receber a dose. Além de Kerexu Yxapyry, o enfermeiro Júlio César Vasconcellos de Azevedo, 55, e João de Jesus Cardoso, de 81 anos, também foram imunizados nesta segunda-feira.

"Importante entendermos que isso é só o início. Provavelmente passaremos o ano inteiro envolvidos na vacinação contra a Covid-19. Então, manter as regras sanitárias é fundamental. O vírus continua entre nós", afirmou o secretário da Saúde, André Motta Ribeiro.

Motta informou que Santa Catarina tem agulhas e seringas suficientes para as primeiras etapas da imunização, "mas é preciso aguardar a chegada de novas doses por parte do Ministério da Saúde", afirmou.

Rio Grande do Sul começará vacinação na noite desta segunda-feira

Em função de um problema logístico no Ministério da Saúde, o primeiro lote de vacinas da Coronavac chegará em solo gaúcho apenas na noite desta segunda-feira, 18. Inicialmente, o governo federal informou que as 341,8 mil doses do RS viriam por via terrestre. No início da tarde, porém, o Executivo gaúcho recebeu a confirmação de que as primeiras vacinas chegarão em voo fretado da Azul, somente às 20h25min.

O governador Eduardo Leite (PSDB) assegurou que a primeira dose será aplicada ainda nesta noite em um ato simbólico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, às 21h30min, com transmissão ao vivo pelas redes sociais. Por causa da pandemia, a imprensa não estará presente. Uma técnica de enfermagem será a primeira pessoa a ser vacinada em solo gaúcho. A identidade da profissional ainda não foi revelada.

O Rio Grande do Sul receberá 341,8 mil doses da CoronaVac, vacina do Instituto Butantã produzida em parceria com o laboratório Sinovac, e iniciará imediatamente a distribuição para todas as 18 Coordenadorias Regionais de Saúde, que encaminhará os imunizantes às prefeituras. Dessa forma, na terça-feira, todos os 497 municípios já poderão começar a vacinação. Nesta primeira fase, serão vacinados inicialmente os profissionais da saúde que estão na "linha de frente" contra covid-19, além de idosos que vivem em instituições de longa permanência e indígenas.

O Governo de Pernambuco anunciou, durante coletiva nesta quarta-feira (30), a aquisição de mais um milhão de máscaras de tecido neste final de ano. Todo esse material virá do Polo de Confecções. 

Por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), a gestão estadual já havia realizado a compra de outro lote de um milhão de máscaras. O montante já distribuído para a população, desde o início da pandemia, ultrapassa 2,5 milhões de itens, entre o material adquirido e as doações recebidas, segundo o governo. A AD Diper lançará, em 8 de janeiro, um edital para aquisição deste novo lote.

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A iniciativa será viabilizada por meio do credenciamento de empresas produtoras de confecção em todo o Estado, que tenham o selo de qualidade reconhecido pelo Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções de Pernambuco (NTCPE). Para permitir a participação de fabricantes de diversos portes, serão adquiridos lotes com quantidades variando de 20 mil a 100 mil peças. Por meio do Programa Máscara Para Todos, mais de 100 empresas do Polo de Confecções já receberam essa chancela.

“É um bom reforço e uma injeção de recursos no setor de confecções em um momento de baixa nas vendas. As máscaras são imprescindíveis para uso e proteção de todos. Estamos acompanhando o setor de perto e sabemos da capacidade para produzir artigos de qualidade”, reforça o secretário de Desenvolvimento Econômico em exercício, Roberto Abreu e Lima. O Polo já comercializou mais de 12 milhões de EPIs, sendo mais de 10 milhões só de máscaras de tecido. 

É possível adquirir, no site www.mascarasparatodos.org.br, pacotes de cinco, dez, 50 ou 100 máscaras brancas e lisas, e pagar com cartão de crédito, débito ou boleto bancário. Até o momento, já foram vendidas quase 19 mil unidades por meio da loja virtual.

A Pfizer informou nesta quinta-feira, 17, que segue confiante de que será capaz de distribuir 50 milhões de doses da vacina contra o coronavírus em todo o mundo este ano e 1,3 bilhão até o fim de 2021. Em comunicado, a farmacêutica garantiu que não enfrenta problemas na logística da distribuição do imunizador, desenvolvido em parceria com a BioNTech.

Segundo a empresa, esta semana, foram enviadas 2,9 milhões de doses para diversos pontos dos Estados Unidos.

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"A Pfizer tem longo e bem-sucedido histórico de produção e distribuição de grandes volumes de vacinas em que o mundo pode confiar - e estamos estendendo esse histórico com nossa vacina para a covid-19", destaca a nota, que acrescenta que "milhões" de doses estão sendo produzidas todos os dias e que "esse volume crescerá nas próximas semanas".

Nesta terça-feira (15), o Governo de Pernambuco divulgou que o Recife será uma das sedes logísticas do país para a distribuição de vacinas contra a Covid-19, assim que a campanha de imunização estiver definida. A garantia foi firmada pelo governador Paulo Câmara (PSB) juntamente com o ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

"Informamos ao ministro que a nossa infraestrutura está pronta para distribuir o imunizante. Assim que recebermos as doses, em no máximo quatro dias atingiremos os 184 municípios pernambucanos, conforme já havíamos anunciado”, destacou o governador.

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Atualmente, Pernambuco conta com 1,7 milhão de seringas em estoque - 1,8 milhão de unidades já compradas e aguardando a entrega pelo fabricante. Além disso, a Secretaria de Saúde de Pernambuco garante que a compra de mais sete milhões de seringas estão em processo licitatório, com previsão de conclusão em janeiro de 2021.

Pazuello disse que até o momento "não há vacinas com solicitações de registro na Anvisa", mas garantiu que todo imunizante que tiver seu registro aprovado pela entidade será imediatamente comprado pelo governo federal e distribuído aos estados.

A assessoria aponta que o governador Paulo Câmara solicitou ao ministro da Saúde que todos os idosos acima de 60 anos sejam vacinados primeiro na fase dos grupos prioritários, assim como todos os profissionais da área de educação.

Câmara também aproveitou o encontro com Eduardo Pazuello para solicitar a revisão do financiamento do Ministério da Saúde de recursos destinados à abertura dos leitos de média e alta complexidade. “Estamos com um déficit de anos, que precisa ser urgentemente reajustado”, concluiu o governador.

A primeira leva de doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Pfizer e pelo laboratório BioNTech começou a ser transportada da fábrica da farmacêutica aos Estados americanos neste domingo (13). Com a aprovação da agência reguladora do país, a FDA, para o uso emergencial, na noite de sexta-feira (11), as doses podem começar a ser aplicadas nesta segunda (14).

Até quarta-feira (16), 16, 2,9 milhões de doses devem chegar a cerca de 600 locais de aplicação. Os primeiros a receber as doses serão profissionais de saúde e moradores e trabalhadores de casas de repouso e clínicas médicas.

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Cerca de 185 mil frascos começaram a ser transportados ontem, o que atraiu curiosos ao aeroporto de Grand Rapids, em Michigan. Cada frasco tem cinco doses da vacina.

Os EUA prometem vacinar 20 milhões de americanos até o final de dezembro. Para isso, o governo conta com a aprovação pela FDA de uma segunda vacina, além do imunizante da Pfizer, a elaborada pela farmacêutica Moderna. Os dois imunizantes exigem duas doses de vacinação. Para alcançar 20 milhões de americanos, portanto, o país precisa de 40 milhões de doses.

Depois da aprovação da vacina da Pfizer e da BioNTech pela FDA na sexta-feira, o Centro de Controle de Doenças (CDC) aprovou e recomendou a vacinação de americanos com 16 anos de idade ou mais.

Com 328 milhões de habitantes, os EUA querem vacinar 100 milhões até o final do primeiro trimestre de 2021. O presidente eleito, Joe Biden, que toma posse no dia 20 de janeiro, se comprometeu a distribuir 100 milhões de doses nos primeiros 100 dias de governo.

Em entrevista ao Estadão, a especialista e integrante do time de Biden para combate à pandemia durante a transição, Luciana Borio, afirmou que os Estados não receberam recursos financeiros e preparação logística suficientes para realizar a vacinação na segunda fase, quando um maior número de doses estiver disponível e a vacinação em massa começar para mais grupos da população.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário de Saúde André Longo garante que Pernambuco começou a preparar o processo de vacinação contra a Covid-19 no mês de setembro, contando atualmente com mais de 1,7 milhão de seringas em estoque. Longo acentua que mais 1,8 milhão de seringas já foram compradas e serão entregues nos próximos dias. Um outro processo de compra de mais 7 milhões de seringas está em processo, com previsão de encerramento até o final de janeiro. 

Além disso, o secretário garante que a rede de saúde está toda estruturada para que, assim que a vacina chegar na capital, em até no máximo quatro dias todos os municípios pernambucanos recebam as doses do imunizante. 

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"Pernambuco hoje, independente do esforço do governo federal, que se comprometeu em entregar seringas e agulhas, já tem em seus estoques capacidade de iniciar o seu processo vacinal, caso houvesse disponibilidade de vacinas. A rede de saúde do estado está pronta e preparada para receber a vacina da Covid-19", informa Longo.

O secretário estadual confirma que o governador Paulo Câmara esteve no Ministério da Saúde e recebeu o compromisso do ministro Eduardo Pazuello de que tudo está sendo feito com celeridade para garantir a imunização ao país inteiro.

André Longo aponta que não vai ficar apenas nas palavras e que o estado vai cobrar ações contundentes do governo federal em relação a vacinação no país. 

"O ministro da Saúde afirmou que independente do estado que vivam, os brasileiros serão imunizados dentro do PNI (Programa Nacional de Imunizações), que é o maior programa de vacinação universal do mundo", esclarece o secretário de Saúde de Pernambuco.

Ele espera que esse programa possa ser o maior coordenador nacional da imunização de todos os brasileiros em um menor prazo possível. André Longo garante que o estado não vai aceitar a politização da vacina e que o direito da imunização é de cada brasileiro e isso precisa ser cumprido.

A Amazon anuncia nesta segunda-feira o lançamento de três novos Centros de Distribuição (CDs), localizados na cidade de Betim (MG), Santa Maria (DF) e Nova Santa Rita (RS). De 2019 para cá, a companhia passou de um para oito centros logísticos no País.

"Até mês passado entregávamos em dois dias em mais ou menos 400 cidades. Agora são cerca de 500 cidades", diz o presidente da Amazon no Brasil, Alex Szapiro. Ele diz que já consegue cumprir esse prazo para os assinantes Prime em mais locais, mas não muda a "promessa" para o cliente enquanto a empresa não atingir um nível de cerca de 98% das entregas nesse prazo por semanas recorrentes.

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A empresa não deixa claro o porquê da escolha destes Estados nem o quanto foi investido nos lançamentos. Os governadores de cada um dos três Estados, porém, celebraram a vinda dos empreendimentos. O presidente afirma apenas que as escolha não foi pautada por benefícios fiscais e, sim por questões estratégicas. Sobre o centro de distribuição do DF, ele pontua que da cidade é possível servir a regiões como Norte e Nordeste por meio da malha aérea da região. "Nossa estratégia não é regional, é nacional", complementa. Ao todo, a companhia deve gerar 1.500 empregos diretos por meio das novas instalações.

Sobre a estratégia de Black Friday da companhia, Szapiro reafirma que para a Amazon o mais importante é a entrega rápida e a experiência de compra do cliente. De fato, a maior quantidade de CDs é fundamental para a empresa acelerar suas entregas no País, já que seu modelo de negócios no Brasil não envolve lojas físicas.

No País, modelos de negócios multicanais no varejo tem se mostrado eficientes em regiões com mais dificuldades logísticas, com as lojas funcionando como mini centros de distribuição. Sem esse artifício, a Amazon avança de outras formas, fazendo o produto viajar mais, do CD até a casa do cliente.

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