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A Federação de Atletismo da Rússia revelou nesta segunda-feira mais dois casos de doping no esporte nacional. As duas atletas já se aposentaram, mas foram punidas mesmo assim pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês).

A velocista Yulia Gushchina foi punida com suspensão de quatro anos, enquanto Anna Klyashtornaya sofreu gancho de dois anos.

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Campeã olímpica no revezamento 4x100 metros em Pequim-2008, Gushchina teve constatada em suas amostras a substância turinabol, proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada). O doping foi detectado durante o Mundial de Atletismo de 2011 e também nos Jogos Olímpicos de Londres-2012.

Mas o doping só foi confirmado recentemente, quando as amostras foram testadas novamente por novos métodos. O mesmo aconteceu com o caso de Klyashtornaya, banida por conta da mesma substância, detectada nos Jogos de Londres.

Yulia Gushchina não compete profissionalmente desde 2016, enquanto Klyashtornaya está fora dos grandes eventos desde 2015.

A Rússia vem tentando se restabelecer no circuito de atletismo nos últimos meses depois que um escândalo, com uma série de casos de doping, abalou a credibilidade da modalidade do país em 2015. Em razão disso, os atletas russos não puderam disputar no atletismo nos Jogos Olímpicos do Rio-2016.

O atacante uruguaio Gonzalo Carneiro, do São Paulo, foi punido com dois anos de suspensão nesta quinta-feira pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD), localizado em Brasília. O atleta foi flagrado em exame antidoping por uso de cocaína.

A punição de 24 meses começa a contar desde o dia 16 de março, quando o São Paulo enfrentou o Palmeiras no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista. Desta maneira, Carneiro já cumpriu sete meses da pena.

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Carneiro foi afastado do São Paulo desde abril e não pode frequentar o CT da Barra Funda. Ele teve o seu contrato suspenso. O atacante foi defendido no TJD pelo advogado Bichara Neto, responsável pela defesa de Guerrero, do Internacional. Ao Estado, ele disse que vai recorrer.

A punição máxima seria de quatro anos para esse tipo de caso. No ano passado, Diogo Vitor, jogador do Santos, também recebeu um gancho de dois anos por ter usado cocaína.

Na época que foi pego no antidoping, Carneiro apresentava quadro de depressão. Mais tímido, o uruguaio tinha dificuldades para se relacionar no elenco do São Paulo. O empresário do jogador, Pablo Bentancurt, disse na época à rádio "Sport 890", do Uruguai: "O garoto cometeu um erro. A depressão é um assunto complicado. Não sabia o que ele consumia. Pensava que era um cigarro".

A judoca Rafaela Silva, de 27 anos, perdeu a medalha de ouro conquistada nos Jogos Pan-Americanos de Lima na categoria até 57kg após ser pega no exame antidoping realizado no dia 9 de agosto, durante a competição no Peru.

Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, a organização do evento informou que Rafaela Silva e outros atletas que testaram positivo no exame antidoping foram desqualificados dos Jogos, perderam suas medalhas e seus resultados foram anulados. A atleta brasileira testou positivo para fenoterol, substância presente em medicamentos contra a asma e capaz de melhorar o desempenho de um atleta.

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De acordo com a Panam Sports, audiências sobre a situação de competidores pegos no exame antidoping em Lima foram agendadas para os dias 3 e 4 de outubro. Os organizadores ainda aguardam os resultados de análises das amostras B solicitadas pelos atletas afetados.

Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio e campeã mundial, Rafaela Silva se defendeu na semana passada e explicou que a presença em seu teste de urina de fenoterol se deve à contaminação pelo contato com um bebê que toma medicação contra problemas respiratórios. Segundo a judoca, em 4 de agosto ela teve contato com um bebê de sete meses que usa produtos contra a asma, e aí foi contaminada.

Depois do Pan, Rafaela viajou ao Japão para disputar o Mundial de Judô e voltou para casa com duas medalhas de bronze, no individual e por equipes mistas. Ainda não está definido se ela perderá as medalhas. Vinte dias após o antidoping positivo, Rafaela se submeteu a outro exame idêntico, no Mundial de Judô, que não identificou a substância em seu organismo.

O fenoterol tem efeito broncodilatador e não é substância proibida, mas especificada pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). Isso significa que a atleta pode apresentar a defesa antes de qualquer suspensão. Em 2016, a nadadora Etiene Medeiros passou pela mesma situação e acabou inocentada. Um dado importante é a quantidade da substância encontrada no organismo.

Um dos principais nomes do judô nacional, Rafaela participou de duas edições dos Jogos Olímpicos. No Rio, ela foi ouro e está cotada para chegar novamente ao pódio no próximo ano, na Olimpíada de Tóquio.

Além de Rafaela Silva, o Time Brasil teve no Pan de Lima outros dois casos de doping. Um foi do ciclista Kácio Freitas, que foi medalha de bronze por equipes. O outro foi de Andressa Morais, do lançamento de disco. Ela foi medalhista de prata e está suspensa preventivamente e, por isso, não disputará o Mundial de Atletismo.

A judoca Rafaela Silva, de 27 anos, foi reprovada em exame antidoping que realizou em 9 de agosto, durante a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Lima, onde conquistou a medalha de ouro em sua categoria da modalidade. O teste detectou que ela havia consumido fenoterol, substância presente em medicamentos contra a asma e capaz de melhorar o desempenho de um atleta.

Segundo a judoca, em 4 de agosto ela teve contato com um bebê de sete meses que usa produtos contra a asma, e daí foi contaminada. "Tenho o hábito de permitir que as crianças mordam meu nariz. Faço isso sempre, por exemplo, com meu sobrinho, o Silvestre, de quatro meses, e nesse dia (4 de agosto) fui ao apartamento em que mora uma colega judoca e tive contato com a Lara, filha dela, que usa o produto contra asma", narrou Rafaela, durante entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, no Rio.

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Vinte dias após esse antidoping, Rafaela se submeteu a outro exame idêntico, no âmbito do Mundial de Judô, quando foi medalha de bronze. Esse antidoping não identificou mais a substância proibida. "O fenoterol é eliminado do corpo com muita rapidez, e isso pode ajudar na defesa da Rafaela", afirmou L. C. Cameron, chefe do departamento de Genética e Biologia Molecular da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), que também participou da coletiva.

Segundo o advogado Bichara Neto, que defende Rafaela perante as cortes internacionais neste caso e também participou da entrevista coletiva, a audiência preliminar no âmbito dos Jogos Pan-Americanos ocorreu na última quinta-feira, e uma primeira decisão em relação à atleta deve ser emitida na próxima semana. No entanto, Rafaela não será suspensa - pode, no máximo, perder a medalha pan-americana.

Depois dessa decisão é que o caso será encaminhado à Federação Internacional de Judô (IFJ, na sigla em inglês), que então vai analisar o caso, com poder para suspender Rafaela. "O processo ainda não foi aberto, nenhum prazo está correndo, então não há nenhuma previsão de quando haverá qualquer decisão da Federação", disse Bichara Neto.

Ele será responsável por explicar à entidade que Rafaela não quis se dopar nem agiu de forma irresponsável. "Em teoria, pode haver suspensão de até dois anos, mas estou confiante que ela ficará livre de qualquer pena", afirmou.

"Nenhum atleta está preparado para viver um momento desses, mas vou continuar treinando e competindo normalmente. Nunca me dopei, não uso drogas nem bebida alcoólica, e o contato com a substância foi totalmente involuntário", disse a judoca.

A judoca campeã mundial, pan-americana e olímpica Rafaela Silva foi flagrada no exame antidoping. A atleta de 27 anos vai dar mais explicações sobre o caso nesta sexta-feira à tarde, na sede da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na Urca, na zona sul do Rio de Janeiro, em uma entrevista coletiva convocadas às pressas pelo Instituto Reação, onde ela treina diariamente.

Rafaela Silva ganhou no início de agosto a medalha de ouro no Pan de Lima, no Peru, e no final do mesmo mês faturou o bronze - tanto em sua categoria ao vencer a francesa Sarah-Léonie Cysique como nas equipes mistas - no Mundial da modalidade no Japão. Ainda não há informação se essas conquistas serão invalidadas e em qual competição a atleta testou positivo para alguma substância proibida.

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Para se defender do teste positivo para doping, Rafaela Silva terá como advogado Bichara Neto, que já atuou em casos semelhantes de atletas, como foi com o nadador Gabriel Santos e com a tenista Beatriz Haddad Maia.

A atleta participou de duas edições dos Jogos Olímpicos. No Rio-2016, ela foi ouro e está cotada para repetir a conquista no próximo ano, no Japão. No momento, a brasileira está em quarto lugar no ranking mundial da categoria e é um dos principais nomes do país nessa modalidade.

A organização dos Jogos Pan-Americanos de Lima confirmou nesta sexta-feira o primeiro caso de doping da competição. Audrey Joel Perez, jogador do time de beisebol da seleção da República Dominicana, foi flagrado com a substância oxandrolona, proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). Composto sintético, derivado da testosterona, a oxandrolona é um anabólico.

A organização do Pan não confirmou em qual data foi realizado o exame e nem informou se já houve a análise da amostra B do atleta. Segundo os Jogos, foi o único caso de teste positivo até agora em 1.197 exames já realizados - o número representa uma das maiores marcas de testes já registradas pela história do Pan.

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De acordo com os Jogos, o jogador dominicano já foi informado sobre o exame positivo e teve cassada a sua credencial. O teste não vai afetar os resultados da seleção dominicana no beisebol. Seria necessário ao menos dois casos positivos no mesmo time para levar à anulação das partidas da equipe na competição. O time dominicano terminou na quinta colocação.

Ainda segundo os exames já realizados no Pan de Lima até agora, 670 foram recolhidos logo após as disputas e 527 fora da competição. A organização, contudo, ressalta que muitos testes ainda estão sendo realizados e não descarta novos resultados positivos até o última dia dos Jogos, que serão encerrados no domingo, na capital peruana.

"A organização está comprometida a fornecer as informações assim que novos casos forem confirmados e todos os processos serão conduzidos de acordo com nossos padrões e regulamentos", diz a organização do Pan de Lima.

Atual tenista número 1 do Brasil, Beatriz Haddad Maia foi suspensa provisoriamente pelo Programa Antidoping da Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês). O afastamento temporário teve início na segunda-feira, segundo informou nesta terça a entidade que rege o tênis mundial.

De acordo com a ITF, amostras da atleta de 23 anos colhidas durante o Torneio de Bol, na Croácia, revelaram a presença de duas substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês): metabólitos de SARM S-22 e SARM LGD-4033. Elas estão na categoria S1 da lista de substâncias proibidas da Wada deste ano.

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As substâncias são consideradas "agentes anabólicos" pela entidade. SARM, sigla para "selective androgen receptor modulator" ou "moduladores seletivos do receptor de androgênio", é como se fosse uma versão aperfeiçoada dos esteroides anabolizantes tradicionais, que costumam ter efeitos prejudiciais a diversos órgãos do corpo.

A amostra de urina da brasileira foi colhida em 4 de junho deste ano e analisada pelo laboratório da Wada em Montreal, no Canadá. Pouco mais de um mês depois, no dia 12 de julho, Bia foi denunciada formalmente no artigo 2.1 do Programa Antidoping: "presença de substância proibida em amostra de jogador".

De acordo com a ITF, a tenista tem o direito de apelar ao Tribunal Independente da entidade para contestar a suspensão provisória. Mas ainda não fez valer este direito. A ITF não revelou quando haverá uma audiência para julgar o caso.

Em comunicado, Bia se disse surpresa com o teste positivo. "A atleta esclarece que jamais procurou obter vantagem indevida, sempre respeitou o jogo limpo e que trabalhará na sua defesa para provar sua inocência", informou a assessoria da tenista, atual 99ª do mundo.

Em ascensão desde o início do ano, Bia vive boa fase na temporada. Em seu último torneio, ela se destacou na grama de Wimbledon ao furar o qualifying e vencer a espanhola Garbiñe Muguruza, ex-número 1 do mundo e campeã em Londres, na primeira rodada. Por conta da boa campanha, figurou na 96ª posição do ranking da WTA. Há dois anos, alcançou a sua melhor colocação, com o 58º posto.

Em um julgamento realizado em um hotel de Gwangju, cidade que é a sede do Mundial de Esportes Aquáticos, na Coreia do Sul, o brasileiro Gabriel Santos, reprovado em exame antidoping em maio, foi punido nesta sexta-feira com uma suspensão de oito meses e ficará fora da competição que está sendo realizada na Ásia. Para completar, o nadador também desfalcará a equipe do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Lima, que começam no próximo dia 26, no Peru.

A decisão foi tomada por um painel de doping da Federação Internacional de Natação (Fina) às vésperas das disputas desta modalidade no Mundial, cujas primeiras provas eliminatórias começarão às 22 horas (de Brasília) deste sábado (já manhã de domingo na Coreia). Gabriel faria parte da equipe brasileira no revezamento 4x100 metros, com baterias qualificatórias para a final ocorrendo justamente na noite de sábado.

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O atleta de 23 anos foi submetido a um teste de urina surpresa colhido pela Fina no último dia 20 de maio, após prova disputada em São Paulo, que acusou resultado positivo para o uso da substância clostebol, proibida pela entidade máxima da natação. O Esporte Clube Pinheiros, clube defendido pelo nadador, divulgou nota no final do mês passado, quando destacou acreditar na inocência do competidor.

Naquela ocasião, o Pinheiros afirmou crer que, se houve o consumo da substância proibida, isso ocorreu de maneira acidental. "Tomando conhecimento de que o Gabriel não fez uso de forma voluntária de nenhuma substância, afirmação que foi levada em consideração devido ao seu bom histórico comportamental e esportivo, o clube prestará a ele todo o suporte necessário, para que a situação seja esclarecida e cause o mínimo de impacto possível na carreira do atleta", disse o clube, em nota no dia 27 de junho.

O velocista é uma das grandes promessas da natação brasileira na atualidade e a sua suspensão de oito meses vale a partir do período retroativo de 20 de maio, data do seu exame, e vai até o dia 19 de janeiro de 2020. E ele amargou esta sanção aplicada pela Fina em um julgamento no qual foi acompanhado na Coreia do Sul pelo treinador Alberto Pinto da Silva, pelo médico da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) Rodrigo Brochetto Ferreira e pelo advogado Stefano Malviesto.

Também participaram deste julgamento, via teleconferência, o advogado Bichara Neto, o bioquímico Luis Claudio Cameron e o irmão do nadador, Rodrigo Santos. E a defesa de Gabriel alegou que o nadador foi vítima de contaminação involuntária, que poderia ter ocorrido por meio do uso de uma toalha ou uma peça de roupa do seu irmão dias antes do exame que ele realizou no dia 20 de maio. No caso, a substância clostebol está presente em um creme pós-barba que é utilizado por Rodrigo Santos.

Após ouvir as argumentações da defesa de Gabriel, o painel de doping da Fina descartou uma sanção mais dura ao brasileiro, mas acabou aplicando a suspensão de oito meses por ter considerado o nadador negligente ao deixar que fosse contaminado pela substância proibida. Contra a decisão da entidade ainda cabe recurso, mas é pouco provável que ele consiga revertê-la para poder nadar no Mundial e no Pan.

Como consolo, caso não tenha sucesso em um possível recurso, o nadador tem o fato de que poderá voltar às competições normalmente no ano que vem, após a sua suspensão acabar em 19 de janeiro. Em abril ocorrerá a seletiva olímpica para os Jogos de Tóquio-2020 e ele deverá estar presente nesta disputa por vaga na competição.

A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) revelou nesta quarta-feira que analisa no momento mais de 100 casos suspeitos de doping relativos a atletas russos. Estas amostras foram recuperadas recentemente junto ao laboratório de Moscou que era a referência do país em análises destes casos antes da suspensão imposta pela Wada.

Os números foram revelados pelo próprio presidente da entidade, Craig Reedie. Ele afirmou que já um "pacote de evidências" para que as entidades esportivas analisem com a maior prioridade.

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Segundo ele, somente "casos suspeitos" serão fornecidos para uma investigação aprofundada. Reedie disse ainda que há mais de 100 arquivos, que podem se converter numa "primeira onda de fortes casos em que suspeitamos em que há trapaça".

Os dados e as amostras foram recolhidas neste ano junto ao laboratório de Moscou, cobrindo um período que teve início em 2015, justamente a época em que as autoridades russas são acusadas de encobrir casos positivos de doping.

De acordo com o presidente da Wada, todas as amostras de maior prioridade serão investigadas até o fim deste ano. "Progressos significativos continuarão a ser feitos", garantiu o dirigente, que deixará o cargo em novembro deste ano.

O Fluminense teve uma manhã de terça-feira complicada no CT Pedro Antônio, na zona sul do Rio de Janeiro. Durante o segundo dia de atividades após a folga de 10 dias nesta parada do calendário para a disputa da Copa América, foi revelada a informação que o goleiro Rodolfo testou positivo em um exame antidoping por suspeita de uso de cocaína após um jogo pela Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, da Colômbia.

De acordo com uma nota oficial divulgada pelo clube em seu site, o jogador abriu mão da contraprova e se colocou "suspenso voluntariamente". O teste foi feito após a partida pela rodada de ida da segunda fase da Copa Sul-Americana, no dia 23 de maio, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Naquele jogo, Rodolfo ficou no banco de reservas e Agenor foi o titular.

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"O Fluminense Football Club informa que o goleiro Rodolfo Alves de Melo foi flagrado no exame antidoping após a partida Fluminense x Atlético Nacional (COL), pela Sul-Americana, realizada em 23 de maio de 2019 no Maracanã. O clube e o atleta já realizaram uma reunião e uma petição foi apresentada à Conmebol, onde o jogador abriu mão da contraprova se colocando suspenso voluntariamente, para se dedicar exclusivamente à sua defesa. O Fluminense já colocou seu Departamento Jurídico à disposição do jogador que, por norma legal, teve o contrato de trabalho suspenso. A instituição dará todo o suporte necessário ao atleta", informou a nota do clube tricolor.

O protocolo do Código Mundial Antidopagem de 2015 estabelece que um atleta é suspenso preventivamente. Ele também é comunicado primeiramente e tem um prazo de até cinco dias para solicitar o exame da contraprova. Caso não o faça, aceita o resultado do teste inicial.

Esta não é a primeira vez que Rodolfo passa por esse problema. Em 2012, quando defendia o Athletico-PR, o goleiro foi suspenso por dois anos por uso de cocaína. Na entrevista coletiva que deu no dia de sua apresentação no Fluminense, em fevereiro deste ano, o atleta afirmou que estava livre da droga desde 2014, quando a sua pena foi reduzida.

LESÃO - Além de Rodolfo, o Fluminense informou que o lateral-esquerdo Mascarenhas, reserva imediato de Caio Henrique, torceu o joelho esquerdo durante o treino, saiu do campo de maca e chegou ao quarto problema médico somente neste ano. O clube ainda não divulgou a gravidade da lesão, mas informou que o jogador vai passar por exames.

O lateral-esquerdo vive um primeiro semestre cheio de problemas. Depois de começar a temporada como titular, sofreu uma lesão muscular ainda em janeiro. No início de fevereiro, contraiu caxumba. E em maio teve tendinite no mesmo joelho esquerdo que torceu nesta terça-feira.

O meia Diogo Vitor poderá retornar aos gramados ainda em 2019. Nesta sexta-feira, o jogador do Santos teve recurso contra a sua suspensão por doping julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) e viu a sua pena ser reduzida para 18 meses.

Diogo Vitor havia testado positivo em exame antidoping realizado após duelo com o Botafogo de Ribeirão Preto pelas quartas de final do Campeonato Paulista de 2018, em 21 de março. O meia, que admitiu o consumo de cocaína, pegou uma pena inicial de quatro anos, depois reduzida para dois anos. E agora a punição caiu para 18 meses.

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No TJD-AD, foram três votos para que a pena fosse reduzida a 18 meses, dois para a manutenção em 24 meses e uma para que caísse a 12 meses, o que já o deixaria livre para atuar. O jogador esteve presente em Brasília para acompanhar o julgamento.

Com essa votação dos membros do tribunal, o fim da suspensão de Diogo Vitor se dará em 25 de outubro, o que permitirá a sua utilização pelo Santos na reta final do Campeonato Brasileiro.

O jogador teve o seu contrato com o Santos suspenso após a sua punição. E, nesta sexta-feira, o presidente José Carlos Peres explicou que o clube pretende reintegrar Diogo Vitor ao elenco assim que for permitido.

"Infelizmente, não é permitido o treino do jogador suspenso, o que eu acho muito ruim. Não dá para integrar assim, é tratamento desproporcional. E não é interessante. Teve um erro que confessou, não teve contraprova. Assumiu. Isso é louvável, fizemos uma carta para o pessoal do julgamento dizendo isso. Que errou e confessou, e tem se portado bem. Estou acompanhando e está se portando como alguém que quer colocar a carreira nos trilhos. Treinará à parte e, assim que terminar, será integrado ao elenco", disse.

Peres revelou, também, que tem conversado com frequência com Diogo Vitor para acompanhar a sua rotina de treinamentos. "Acompanho de ouvido toda semana, dando conselhos, é jovem e falei que precisava mudar bastante. Tenho orientado. Ele manda as fotos dos exercícios, para que eu não tenha dúvida", acrescentou.

O atacante são-paulino Gonzalo Carneiro foi suspenso provisoriamente após testar positivo em exame antidoping. O uruguaio foi flagrado em exame feito pela Federação Paulista de Futebol por suspeita de uso de cocaína. O jogador tem até quarta-feira para pedir a avaliação da contraprova do seu teste.

O São Paulo confirma que foi avisado pelo próprio jogador sobre a notificação, mas o só vai se manifestar quando tiver mais detalhes sobre o caso. O clube afirma que ainda não recebeu nenhum documento oficial sobre o teste positivo.

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Carneiro foi pego no exame realizado no jogo contra o Palmeiras no Pacaembu, na primeira fase do Campeonato Paulista, em 16 de março. O São Paulo perdeu por 1 a 0, sendo que o uruguaio atuou como titular durante os 90 minutos.

O atacante não foi aproveitado na segunda final do Campeonato Paulista diante do Corinthians, neste domingo, em Itaquera. O clube alegou que ele estava com uma tendinite no joelho esquerdo. Na primeira partida da decisão, começou jogando e depois foi substituído para a entrada de Hernanes.

De acordo com o Código Mundial Antidopagem, o atleta tem sete dias a partir do comunicado para fazer o pedido da contraprova. Se o uruguaio não requisitar a análise da segunda amostra dentro desse prazo, estará aceitando o resultado do teste inicial.

Titular na primeira final do Paulistão contra o Corinthians, Carneiro também atuou na segunda semifinal, contra o Palmeiras, no Allianz Parque, tendo convertido a sua cobrança na disputa de pênaltis.

O uruguaio foi contratado pelo São Paulo em abril do ano passado e assinou com o clube até 31 de março de 2021. O São Paulo pagou ao Defensor Sporting, do Uruguai, US$ 800 mil (R$ 2,6 milhões na cotação da época) por 50% dos direitos de Carneiro.

O atleta Asbel Kiprop, campeão olímpico nos 1500 metros em 2008 e tricampeão mundial da mesma distância entre 2011 e 2015, foi suspenso por quatro anos por uso de doping. O anúncio foi feito neste sábado (20) pela Unidade para a Integridade do Atletismo (AIU, na sigla em inglês).

O queniano de 29 anos testou positivo para a presença de EPO (eritropoietina) em uma verificação realizada em novembro de 2017, fora do período de competições. O atleta alegou que a coleta de seu sangue havia sido adulterada e um segundo exame que foi feito em fevereiro de 2018. Ambos os testes comprovaram o uso da substância proibida e o argumento de Kiprop foi negado.

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Ele também disse que outros dois aspectos podem ter causado o resultado dos exames: a rotina intensa de treinamentos em elevada altitude no Quênia e a utilização de um remédio antes dos testes.

A AIU negou as teses apresentadas pelo atleta e confirmou a punição. A entidade é responsável pela fiscalização de doping e responde à Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês). Kiprop fica suspenso até fevereiro de 2022.

Além do resultado positivo, foi confirmada a informação de que o queniano soube com antecedência da realização do primeiro exame, o que infringe os protocolos de controle antidoping.

Kiprop também teria pago uma quantia em dinheiro para os oficiais responsáveis pelo teste. O atleta alega que o pagamento foi apenas para refrescos e outras despesas triviais. A AIU, porém, disse que a postura foi "inadequada", embora não tenha impacto no resultado dos exames.

"Nem todo preso na cadeia é culpado. Vou consultar meu advogado para ver se vou recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês). Mas não importa o resultado, voltarei mais forte", disse Kiprop neste sábado.

Seu caso traz mais dúvidas sobre a qualidade do controle antidoping no Quênia, potência do atletismo de longa distância que tem sua reputação manchada por dezenas de escândalos nos últimos anos.

Kiprop recebeu a medalha de ouro da Olimpíada de Pequim de 2008. A conquista veio depois que o vencedor da corrida, Rashid Ramzi, do Bahrein, não passou no antidoping e perdeu sua medalha.

O papa Francisco lamentou que existam esportistas que façam uso de doping para melhora de desempenho. Neste sábado, o pontífice recebeu a visita no Vaticano de uma delegação da União Ciclística Internacional (UCI), representante de uma modalidade que enfrentou escândalos recentes de atletas flagrados com substâncias proibidas.

De acordo com Francisco, o uso de doping é "desonesto, uma falta de respeito com si mesmo e com os adversários". O papa aproveitou para exaltar os ciclistas que são exemplo de "integridade e coerência, por darem o melhor quando competem em cima de uma bicicleta".

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"Os atletas têm uma extraordinária oportunidade de transmitir a todos, especialmente aos jovens, os valores positivos da vida e o desejo de empregá-la em metas elevadas e nobres. Isto faz-nos compreender a importância de se viver a serviço do crescimento da atividade desportiva e da realização integral da pessoa", afirmou.

De acordo com Francisco, o ciclismo é um esporte em que são empregadas virtudes como a resistência à fadiga, a coragem, a integridade, o respeito às regras, o altruísmo e o senso de equipe. Nascido em Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, nome de batismo do papa argentino, é torcedor declarado do San Lorenzo, clube do qual já foi sócio

"O esporte pode se revelar uma grande ajuda para o crescimento humano de cada pessoa, pois estimula a dar o melhor de si, em vista de um determinado objetivo, e educa à constância, ao sacrifício e à renúncia. A prática de um esporte ensina a não desanimar e a recomeçar com decisão, após uma derrota ou uma lesão. Muitas vezes, o esporte se torna uma oportunidade de expressar, com entusiasmo, a alegria de viver e a satisfação de atingir uma meta", discursou o pontífice.

O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira que revogará a suspensão aplicada aos paratletas da Rússia, penalizados por causa do envolvimento do país em um grande escândalo de doping, mediante certas condições a serem cumpridas pelo Comitê Paralímpico da Rússia (RPC). Inicialmente, a pena está retirada apenas até o próximo dia 15 de março, e até lá a entidade russa precisará atender às exigências do IPC.

Por meio de um comunicado divulgado em seu site oficial, o IPC informou que a decisão foi tomada pelo seu Conselho Diretor depois que o comitê russo "cumpriu um período de suspensão de 29 meses e cumpriu 69 dos 70 critérios de reativação originalmente delineados pelo IPC em novembro de 2016 (após a aplicação da punição)".

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O órgão internacional revelou que um grupo de trabalho nomeado para avaliar os progressos do RPC em seu objetivo de atender às exigências para se livrar da suspensão foram bons. "Vinte e nove meses depois, o Conselho Diretor do IPC acredita firmemente que manter o RPC suspenso não é mais necessário e proporcional à situação que vemos hoje na Rússia", afirmou o brasileiro Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional.

De acordo com o IPC, a única condição de reintegração que não foi cumprida pelo Comitê Paralímpico da Rússia é "uma resposta oficial que aborde adequadamente as conclusões do professor McLaren". No caso, a entidade se refere a um relatório solicitado pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) ao advogado canadense Richard McLaren, que em 2016 revelou indícios de um esquema de doping patrocinado pelo governo russo em vários esportes e que, entre outros objetivos, visou beneficiar atletas e paratletas nos Jogos de Inverno de 2014, realizados na cidade russa de Sochi.

Este relatório provocou a suspensão do RPC, sendo que paratletas russos acabaram sendo impedidos de disputar os Jogos Paralímpicos do Rio, em 2016, assim como o atletismo da Rússia ficou fora da Olimpíada disputada na capital fluminense.

E agora o IPC informou que "entre agora e a data em que a suspensão do RPC está formalmente suspensa (15 de março), publicará os critérios de pós-restabelecimento, identificando os principais requisitos de alto nível que o RPC deve continuar a cumprir para manter sua restituição condicional de associação ao IPC".

Entre estas exigências, o Comitê Paralímpico Internacional enumerou os seguintes itens a serem cumpridos: implementar um robusto programa de testes de atletas russos paraenses sob a supervisão da Wada; lançamento de um novo programa de educação antidoping destinado aos paratletas e treinadores; reformas de governança que significam que nenhum funcionário do governo pode ser nomeado para qualquer papel dentro do RPC; introdução de uma nova linha telefônica para denúncias, na qual os atletas, treinadores e dirigentes paralímpicos podem relatar quaisquer suspeitas que tenham em relação ao antidoping; atualização e finalização de suas regras antidoping; reintegração da Rusada (Agência Antidoping da Rússia) pela Wada; pagamento ao IPC por reembolsos relacionados à sua suspensão e testes adicionais de paratletas russos.

Após a decisão anunciada pelo IPC, o governo russo saudou o órgão internacional pela revogação da suspensão do RPC. "Esperamos que nossas autoridades esportivas consigam transformar essa página trabalhando de forma construtiva e transparente", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. Já o Comitê Paralímpico Russo também festejou a anulação da pena e disse que considerou as condições do IPC para manter esta retirada da suspensão como "aceitáveis".

O atacante Walter, do CSA, está suspenso preventivamente por doping pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). O nome do jogador apareceu na última lista de atletas com alguma violação de regras antidopagem da entidade, divulgada no último dia 7.

O jogador, conhecido por sua dificuldade em manter a forma física, testou positivo para duas substâncias usadas para emagrecimento: metabólitos de sibutramina (combate à obesidade) e Furosemida (para tratamento de hipertensão arterial leve a moderada; edema devido a distúrbios cardíacos, hepáticos e renais; edemas devido a queimaduras). O teste foi feito em jogo do CSA contra o Brasil, de Pelotas (RS), no dia 5 de julho, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro da Série B.

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Com passagens por grandes clubes do futebol brasileiro como Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Goiás e Atlético-PR, o atacante de 29 anos teria questionado o resultado do exame e o CSA, seu clube atual, afirmou que uma contraprova foi realizada e teria dado negativo.

A demora de quase cinco meses para um posicionamento da ABCD permitiu que o jogador continuasse atuando pela equipe alagoana, que terminou a Série B na segunda posição e garantiu o acesso para disputar a elite do Brasileirão em 2019. Walter fez dois gols durante a campanha.

NOVA CONFUSÃO - No dia 31 de agosto, Walter foi preso em Maceió por supostamente ter ameaçado com uma arma de brinquedo uma equipe da Eletrobrás, que iria cortar a energia do seu apartamento, no bairro de Ponta Verde. Na delegacia, o jogador disse que tudo não passou de um mal-entendido e que em nenhum momento ameaçou ninguém. Além disso, garantiu que a conta de luz havia sido paga.

O Football Leaks voltou a divulgar uma notícia bombástica nesta sexta-feira. O site, utilizado para vazar informações confidenciais relacionadas ao esporte, noticiou que o zagueiro Sergio Ramos, do Real Madrid, violou regras antidoping em duas oportunidades, sendo uma delas na decisão da Liga dos Campeões de 2017.

De acordo com as informações, reproduzidas pela publicação alemã Der Spiegel, após a goleada do Real sobre a Juventus por 4 a 1, em junho de 2017, Sergio Ramos teria testado positivo para o uso de dexametasona. O corticoide não é considerado doping desde que seu uso seja informado e justificado, o que não aconteceu.

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A Uefa, então, teria procurado o Real Madrid e ouvido o médico do clube assumir a responsabilidade pelo uso desta substância através de duas injeções aplicadas no jogador, uma no joelho e outra no ombro, no dia anterior à partida. O time madrilenho, o jogador e a entidade não revelaram o caso na época.

Esta, no entanto, não teria sido a única violação cometida por Sergio Ramos. De acordo com o Football Leaks, a outra teria acontecido no dia 15 de abril, quando, após uma partida do Real Madrid contra o Málaga, o zagueiro tomou um banho antes de realizar o controle antidoping. Tal atitude é proibida pelo regulamento antidoping espanhol porque pode "mascarar" a utilização de uma substância proibida.

Sobre este caso, a Agência Espanhola Antidoping (AEPSAD) teria enviado uma carta ao Real, deixando a diretoria estarrecida. Segundo o Football Leaks, o advogado do clube chegou a avisar a diretoria de que "as punições são muito pesadas" neste tipo de caso. Mais tarde, porém, a AEPSAD decidiu que "o ocorrido não proveu nenhuma indicação de que o regulamento antidoping foi violado".

Após a divulgação destas denúncias, o Real Madrid se posicionou e negou que qualquer irregularidade tenha sido cometida pelo jogador. "Sergio Ramos nunca descumpriu o regulamento antidoping. A Uefa solicitou informação pontual e encerrou o assunto imediatamente, como é habitual nestes casos, após a verificação dos próprios especialistas da Agência Mundial Antidoping e da Uefa", garantiu.

O atacante Diogo Vitor, de 21 anos, do Santos, foi suspenso por dois anos, nesta terça-feira (30), pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD), em julgamento realizado no Rio de Janeiro. O jogador foi flagrado no exame de antidoping realizado pela Federação Paulista de Futebol (FPF) no dia 21 de março deste ano, após o jogo contra o Botafogo, de Ribeirão Preto (SP), pelas quartas de final do Campeonato Paulista.

Diogo Vitor foi suspenso preventivamente em 26 de abril. Desta forma, ele só poderá voltar a jogar em abril de 2020. A diretoria do Santos vai entrar com recurso nos tribunais para tentar reduzir a duração da punição.

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Afastado dos gramados, Diogo Vitor se recusou a se submeter a tratamento em um primeiro momento, mas depois pediu ajuda para o presidente santista Jose Carlos Peres. Nos últimos dias, abandonou novamente o tratamento e não foi encontrado pelos dirigentes santistas.

O Santos chegou a consultar algumas clínicas e tinha interesse em colocá-lo na Greenwood, em Itapecerica da Serra (SP), a mesma que abrigou o ex-jogador e comentarista da TV Globo, Walter Casagrande Junior.

Momentos depois de a Justiça suíça derrubar o efeito suspensivo que permitia a Paolo Guerrero jogar desde a Copa do Mundo da Rússia, o Internacional se manifestou sobre o caso nesta quinta-feira. Em breve comunicado nas redes sociais, o clube garantiu estar protegido contratualmente e revelou que sequer foi informado oficialmente sobre a decisão do tribunal suíço.

"O Sport Club Internacional informa que até o momento não recebeu nenhuma notificação oficial sobre o jogador Paolo Guerrero. O acordo feito com o atleta traz proteção contratual para ambas partes. O clube dará todo suporte jurídico necessário ao jogador", explicou nesta manhã.

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Nesta quinta-feira, a Justiça suíça derrubou o efeito suspensivo que o Tribunal Federal do país europeu havia concedido à suspensão original de Guerrero e que permitiu que o peruano pudesse disputar a Copa. Com isso, o atacante não poderá mais entrar em campo até o fim do ano.

Guerrero foi contratado pelo Inter justamente após o Mundial da Rússia e nas últimas semanas trabalhava para recuperar a melhor forma física. Ele ficaria à disposição do técnico Odair Hellmann pela primeira vez no fim de semana e poderia estrear diante do Palmeiras, domingo, em casa, mas a decisão desta quinta impossibilitará que isto aconteça.

Trata-se de mais um capítulo na longa novela em que se transformou o caso de doping do atacante. A punição original a Guerrero por suposto uso uma substância proibida era de um ano. Depois de um recurso na própria Fifa, a pena caiu para seis meses e terminaria em maio, permitindo que o jogador pudesse ir ao Mundial.

Mas, num recurso apresentado pela Agência Mundial Antidoping, a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) reverteu a decisão da Fifa e aplicou uma suspensão de até 14 meses, que o tirava da Copa. Guerrero chegou a ir à Fifa, em Zurique, para pedir uma intervenção do presidente da entidade, Gianni Infantino, mas sem sucesso.

Sua última cartada era sair dos tribunais esportivos e levar o seu caso à corte comum, na Suíça. Guerrero, assim, solicitou que a sua situação fosse tratada apenas depois do Mundial, o que foi aceito pela CAS. Agora, a Justiça derrubou esse efeito suspensivo e sua punição voltou a ser aplicada. Pelo sistema legal da Suíça, não cabem mais recursos à decisão.

Na manhã desta quinta-feira (23), a Suprema Corte suíça revogou o efeito suspensivo concedido ao atacante Paolo Guerrero em maio deste ano. Desta forma, o atleta deverá cumprir o restante da pena, de oito meses fora dos gramados. A decisão não poderá ser alterada, visto que o peruano já esgotou o seu último recurso. As informações foram divulgadas pelo site do Globo Esporte.

Guerrero foi condenado a cumprir um ano de suspensão por doping, em outubro do ano passado, em uma partida contra a Argentina pelas Eliminatórias. Em dezembro, o atleta conseguiu reduzir a pena para seis meses e voltou a atuar pelo Flamengo e, também, participou da Copa do Mundo.

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O Internacional, atual clube de Guerrero, que assinou contrato de três temporadas com o atleta, ainda não se manifestou sobre o assunto.

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