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Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão recrutando participantes para um estudo que pretende comparar dois medicamentos considerados equivalentes para a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP), um que atualmente precisa ser importado e outro já produzido no Brasil. Poderão se voluntariar quem se enquadre nos grupos considerados chave: homens que fazem sexo com outros homens e pessoas trans com pelo menos 18 anos.

Os interessados devem buscar o Centro de Referência em Doenças Infecciosas e Parasitárias Orestes Diniz, no centro de Belo Horizonte. Haverá uma triagem e serão selecionadas ao final 200 pessoas. Metade delas fará uso de um dos medicamentos e a outra metade do outro. Os participantes não saberão qual a versão estarão tomando. O acompanhamento se dará ao longo de 12 meses.

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A PrEP é uma pílula antirretroviral que forma uma barreira química e impede a infecção por HIV. Seu uso deve ocorrer diariamente e depende de prescrição e acompanhamento médico. Se tomado corretamente conforme as orientações, sua proteção pode alcançar percentual próximo a 100%. Especialistas recomendam que o método deve ser combinado com outras medidas, incluindo o uso de preservativos, que protege contra as demais doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

O Brasil foi pioneiro na América Latina ao adotá-lo como política de saúde. O Sistema Único de Saúde (SUS) distribui desde o fim do ano passado o medicamento para grupos específicos considerados chave no combate à Aids. Entre eles, estão homens que fazem sexo com homens, gays, pessoas trans, profissionais do sexo e casais em que um membro é soropositivo e o outro não é.

A marca mais difundida no mercado internacional é o medicamento Truvada, da empresa norte-americana Gilead. Trata-se de uma associação dos fármacos Emtricitabina e Tenofovir distribuída pelo SUS. Embora essa combinação ainda não seja produzida no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, anunciou recentemente um acordo  visando sua fabricação.

Por outro lado, alguns laboratórios nacionais produzem um medicamento que já foi apontado como equivalente pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Trata-se da associação entre Lamivudina e Tenofovir. No Brasil, porém, a combinação desses dois fármacos não é usada para a PrEP, o que poderá ocorrer com o aprofundamento dos estudos. Por outro lado, ela é geralmente prescrita para mães grávidas soropositivas, pois atua para impedir a transmissão do vírus ao bebê. Também é indicado no tratamento da Aids para pacientes em geral e ainda como Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP), que consiste no uso da medicação em até 72 horas após situação em que exista risco de infecção.

"Existem trabalhos internacionais que mostram que o Tenefovir sozinho funciona tão bem quanto associado à Emtricitabina ou à Lamivudina", conta infectologista e professor da UFMG, Dirceu Grego, coordenador do estudo. Ele explica, porém, que a pesquisa da UFMG se classifica como estudo clínico de fase 2, que avaliará a segurança e aceitabilidade da medicação. A eficácia é analisada com mais detalhamento na fase 3, que envolve um número maior de pessoas, embora algumas sinalizações já possam ser observadas na fase 2.

A pesquisa da UFMG conta o financiamento do Ministério da Saúde e poderá dar segurança para que o governo brasileiro, no futuro, opte por usar como PrEP o medicamento baseado na associação entre Lamivudina e Tenefovir, que já conta com versões nacionais. Mesmo que o custo das duas pílulas seja semelhante, já que a indústria estrangeira tem condições de baixar o preço e enfrentar a concorrência nacional, Dirceu Greco considera que há algumas vantagens quando se compra o medicamento do país.

"A indústria brasileira paga impostos no Brasil, gera emprego e renda, os trabalhadores que são pagos moram no país. Então existe esse argumento. Talvez não se economize tanto no custo do medicamento, mas ao estimular a indústria nacional há vários efeitos secundários na economia nacional. Mas pode acontecer da indústria internacional baixar significativamente o preço. Aí não tem jeito. Provavelmente, o governo vai comprar lá fora", avalia o infectologista.

Outra consequência de uma comprovação segura da equivalência das duas associações, segundo ele, seria o impacto mundial. Em sua visão, se o governo brasileiro optar um dia por usar a associação de Lamivudina e Tenefovir e mostrar na prática essa equivalência, outros países que não têm a produção do medicamento terão novos elementos para negociar um preço melhor junto à indústria internacional.

O estudo também pretende observar aspectos vinculados ao comportamento e ao contexto sociocultural. O objetivo é produzir conhecimento a partir da realidade local, subsidiando a estruturação de políticas públicas e de campanhas em saúde. Em alguns países, por exemplo, pesquisas mostraram que as pessoas não passaram a usar menos camisinha por usarem PrEP. Para Dirceu Grego, a pílula traz vantagens, mas deve ser encarada como um método a mais e não como método alternativo. Ele reconhece, porém, que algumas pessoas podem negociar riscos e decidir usá-la em substituição ao preservativo.

"A prevenção ao HIV, teoricamente, é simples: se todos usassem preservativo, não haveria mais transmissão nem do HIV e nem das demais DSTs. Mas na prática não é assim. Se fosse, já teríamos colocado fim à epidemia. Mas a sexualidade não é algo mecânico. A tomada de decisão sobre o risco é algo complexo que envolve, entre diversos fatores, diferenças sociais, questões de acesso, aspectos culturais de um país machista como o nosso. Numa relação heterossexual, geralmente quem mais influi na decisão sobre usar um método de barreira é o homem", diz o infectologista.

Para ele, há também aspectos de ordem psicológica e discussões complexas, entre elas qual a definição de prazer sexual. Os pesquisadores da UFMG se propõem ainda a monitorar os efeitos colaterais e os eventos adversos e saber se, nesse aspecto, há diferença entre os dois medicamentos. Irão medir também a qualidade de vida dos voluntários e observar, por exemplo, o desenvolvimento de ansiedade e estresse decorrente do esforço e do compromisso diário de se tomar a pílula.

"Tomar um medicamento diariamente não é algo trivial. Como uma pessoa que não possui HIV vai lidar com a situação de levar na carteira ou na bolsa um frasco de comprimidos contra o vírus?" questiona Dirceu Grego. A dificuldade de garantir adesão constante ao preservativo também pode se repetir com a pílula, o que é outra preocupação, sobretudo porque é essencial a disciplina do uso diário do medicamento.

O aumento do custo da energia não é um fator que limita a retomada do crescimento econômico, afirma o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Paulo Pedrosa. Na avaliação dele, o câmbio tem mais impacto na competitividade da indústria do que o custo da energia.

Segundo Pedrosa, o mais importante para o setor produtivo é a garantia de que haverá energia suficiente para abastecer o País, e isso está assegurado. "Nossa visão é de que o custo não vai impedir o crescimento econômico. Para a indústria, o grande problema seria o desabastecimento, mas isso não vai ocorrer", afirmou. "A não ser para a indústria eletrointensiva, a energia não define a competitividade da produção."

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Pedrosa, que atuou por muitos anos no setor privado, explica que a grande indústria compra energia com antecedência e garante contratos de médio e longo prazos com custos mais baixos.

O secretário executivo reafirmou que o abastecimento de energia está garantido e que "criar um ambiente favorável é mais importante do que as questões de curto prazo". Entre as medidas que ajudam a criar um clima mais favorável estão o novo modelo do setor, a privatização da Eletrobras, a revisão dos subsídios e as soluções para problemas bilionários que assombram os agentes há anos, como o risco hidrológico e a indenização das transmissoras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Waldyr Barroso, descartou a hipótese de os leilões de áreas exploratórios, inclusive de pré-sal, serem afetados pelas inseguranças políticas, sobretudo, decorrentes das denúncias contra o presidente Michel Temer.

"A agência é de Estado. A gente não tem que confundir a política com o desempenho da agência", disse o diretor da ANP, após audiência pública para colher comentários do setor para a 14ª Rodada de Licitações, que será realizada em setembro.

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"A oportunidade que o Brasil está ofertando neste ano é bastante relevante no cenário internacional", complementou Barroso, acrescentando que muitas empresas, de diferentes portes, inclusive as grandes petroleiras já presentes no Brasil, já se inscreveram para o leilão.

Após relatos de ataques cibernéticos em empresas da Europa ao longo desta sexta-feira, 12, começam a surgir no Brasil os primeiros relatos de efeitos. Segundo apurou a reportagem, dentre as empresas afetadas estão a sede brasileira da Telefônica/Vivo, em São Paulo, além do Tribunal de Justiça de São Paulo, o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo e o Ministério Público do Estado de São Paulo. Ainda não está claro, porém, o alcance dos ataques no País.

O Brasil é um dos 74 países afetados pelo ataque de ransomware -- quando um software malicioso é usado para "sequestrar" um computador --, segundo levantamento preliminar feito pela empresa de segurança Kaspersky. No total, já foram registrados mais de 45 mil casos dentre empresas e órgãos públicos e governamentais em todo o mundo. Nas instituições atingidas, um aviso aparece na tela dos computadores exigindo que seja paga uma quantia em bitcoins para que o sistema volte a operar. Trata-se do ataque de ransomware mais rapidamente disseminado já registrado em todo o mundo.

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De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, os funcionários da Telefônica/Vivo foram orientados a desligar os computadores e desconectar todos os dispositivos da rede corporativa. No início da tarde, a empresa orientou os funcionários do prédio administrativo a deixarem a empresa, já que apenas um número reduzido de executivos e funcionários formariam um comitê de crise para resolver o problema. A empresa não confirma oficialmente as informações sobre a dispensa de funcionários e afirma continuar operando normalmente.

Por meio de nota, a Telefônica Espanha informou que foi detectado, na manhã desta sexta-feira, um incidente de segurança cibernética que afetou alguns computadores de colaboradores que estão na rede corporativa da empresa. "Imediatamente, foi ativado o protocolo de segurança para tais incidentes com a intenção de que os computadores voltem a funcionar o mais rápido possível", afirmou, no comunicado. A Telefônica/Vivo informou que seus serviços não foram afetados pelo ataque e que dados dos clientes continuam seguros.

Já no Tribunal de Justiça de São Paulo, segundo relatos de fontes, uma tela com o ataque de sequestro de computadores apareceu em alguns computadores exigindo pagamento para liberação dos arquivos da máquina -- o chamado ataque de ransomware. O Tribunal de Justiça de São Paulo informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que pediu para os funcionários desligarem os computadores. O site do Tribunal de Justiça de São Paulo está fora do ar, assim como os sites do Ministério Público de São Paulo e do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.

Procurada pela reportagem, a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), órgão responsável por prestar serviços de TI para órgãos do governo estadual, não confirma os ataques, mas orientou os funcionários a desligarem os computadores.

Precauções

Em âmbito federal, o Serpro, empresa de TI que presta serviços para o governo federal, informou que não registrou nenhum tipo de ataque à sua rede nesta sexta-feira, mas que já acionou um plano de contingência para evitar problemas.

Por enquanto, não houve nenhum ataque a pessoas físicas.

O PDT de Pernambuco realiza, nesta quinta-feira (4), um debate sobre o assunto no Recife. Com o tema “Reforma Trabalhista pra quem?”, o seminário da legenda pretende abordar quem será beneficiado com as mudanças, as novas formas de contratação e a jornada de trabalho a partir do texto em análise no Senado Federal.

A especialista em Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho, Cristina Serrano, será a palestrante do evento, marcado para às 17h, na sede do partido localizada no bairro da Boa Vista. O presidente estadual do PDT, deputado Wolney Queiroz, também vai participar do encontro. 

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A legenda já se colocou “veementemente contra a proposta da reforma trabalhista”. Na semana passada, inclusive, quando o texto passou pelo crivo da Câmara Federal expulsou o deputado pernambucano Carlos Eduardo Cadoca que votou favorável ao projeto. 

“O PDT tem suas raízes históricas e lutas sempre em favor do trabalhador brasileiro. No momento que um governo ilegítimo, imoral e sem qualquer apoio popular decide atacar diretamente as conquistas trabalhistas, o PDT tem a obrigação de ficar ao lado do trabalhador brasileiro”, declarou o presidente nacional do partido, Carlos Lupi.

A deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) propôs, nesta quinta-feira (20), que a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realize uma audiência pública para discutir formas de se combater a expansão do jogo Baleia Azul entre os adolescentes no estado. O desafio virtual estaria levando jovens, de todo o mundo, a praticar atos como a automutilação e o suicídio.  

Em Pernambuco, inclusive, estão sendo investigados dois casos de automutilação em função do jogo. Um em Goiana, na Mata Norte, onde uma estudante de uma escola da rede pública estadual teria dado entrada no Hospital Belarmino Correia com marcas de cortes no corpo e após um surto psicótico. 

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O segundo caso foi registrado pelo Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente do Paulista. Uma mãe levou a filha à DPCA com lesões no braço, na perna e mensagens ameaçadoras no celular por não ter cumprido uma das missões propostas pelo jogo. A adolescente tem 13 anos e teria começado o desafio na última segunda.

“Nossos jovens, sobretudo aqueles que enfrentam problemas de depressão, estão sendo vítimas desse jogo. É importante, portanto, que esta Casa reúna pessoas que possam contribuir com propostas para salvar estes adolescentes”, defendeu a parlamentar. 

A Polícia Federal emitiu um alerta nesta semana sobre os jogos. A disputa virtual atrai adolescentes para cumprir um desafio com 50 missões, sendo a última atentar contra a própria vida. Ao todo, de 2015 a 2016 foram somados 130 suicídios no mundo. Três deles no Brasil.

Um grupo de pesquisadores do Hospital Universitário de Psiquiatria em Zurique, na Suíça, recorreu ao uso da música junto com a droga LSD e um inibidor dos seus efeitos para descobrir como o cérebro atua perante as situações e momentos que as pessoas dão importância.

Publicado na revista Current Biology, o estudo dividiu 22 participantes em três grupos. No primeiro, foi utilizado placebo; no segundo, os voluntários tomaram LSD; e no terceiro foi usado uma combinação de LSD com cetanserina, droga antagonista dos receptores de serotonina. Além disso, as cobaias foram convidados a ouvir uma série de músicas, enquanto eram realizados os testes.

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De acordo com a pesquisa, os participantes que estavam sob efeito do LSD, que altera a atuação do cérebro, fazendo com que as pessoas atribuam um maior significado às coisas e aos momentos, a ouvirem músicas que não tinham significado nenhum para eles, foram influenciados pela droga.

"Agora sabemos que os receptores, neurotransmissores e regiões do cérebro estão envolvidos quando percebemos nosso ambiente tão significativa e relevantemente", observa Katrin Preller, líder da pesquisa.

Contudo, o mesmo não aconteceu nos participantes que tomaram a droga com cetanserina. Eles foram capazes de atribuir um significado às músicas que realmente lhes diziam algo, uma vez que a parte do cérebro responsável pelas emoções, memória e desejo se manteve intacta.

"Verificamos que a atribuição de significado pessoal e a sua modelação pelo LSD está mediada pelos receptores e pelas estruturas da linha média cortical, que também estão envolvidas de forma crucial na experiência de um sentido", acrescentou Preller.

Com as ressonâncias magnéticas também foi possível perceber que as células e regiões do cérebro estão envolvidas quando as pessoas olham para o ambiente como significativo e relevante.

De acordo com o estudo, pessoas com problemas psiquiátricos, que perdem a capacidade de atribuir relevância a momentos, pode encontrar no uso do LSD a oportunidade de ter prazer novamente.

Para os pesquisadores, a forma de atuação da droga pode ser, no futuro, um importante passo para os tratamentos e terapias psiquiátricas, uma vez que ajuda a compreender melhor a atuação do cérebro.

A funcionária pública Geania do Nascimento, de Boa Vista (RR), procurou na internet uma passagem aérea para Barretos (SP) e não encontrou. A cidade é famosa pelo seu rodeio, mas Geania não queria ir para a festa. Ela trouxe a filha Jamile, de 10 anos, para fazer tratamento de retinoblastoma, um tumor ocular, no Hospital de Câncer de Barretos.

Para chegar à cidade, pegaram um voo da capital de Roraima até Manaus e, de lá, até o Rio. Dormiram no Rio e, no dia seguinte, voaram até São José do Rio Preto. De lá, gastaram R$ 350 de táxi até Barretos. "Quem pagou a passagem aérea foi o TFD (Tratamento Fora de Domicílio, um benefício do SUS). Se tivesse aeroporto em Barretos, não precisaria gastar no táxi", diz Geania. O valor do táxi é metade do aluguel da quitinete que estão hospedadas em Barretos.

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O município de Barretos anseia há anos por voos regulares. A principal demanda vem do Hospital de Câncer, que recebe mais de 4 mil pacientes por dia - a maioria deles de outras cidades. Sem voos regulares, eles enfrentam uma odisseia para ir e vir.

Os médicos sofrem do mesmo inconveniente. Muitos moram em outras cidades e há até cirurgiões estrangeiros que vêm fazer treinamentos em Barretos. Inconformado com a situação, o próprio hospital fez uma campanha publicitária para atrair voos para a cidade em 2013. Não deu resultado.

Infraestrutura

Embora Barretos não tenha voos, como comprovou Geania, a cidade tem, sim, aeroporto. Mas ele é usado apenas por um ou outro jatinho de empresário. A porta do terminal de embarque está encostada. Dentro, há cadeiras antigas vazias.

Da esteira de bagagem, só sobrou a carcaça. A torre de controle está desativada. E a pista precisa de recapeamento. Antes de Geania ou qualquer pessoa desembarcar, o aeroporto precisa de reformas.

Administrado pelo governo de São Paulo no passado, o aeroporto de Barretos passou para a gestão municipal no fim de 2012. A prefeitura buscou investimento privado e tinha planos para uma revitalização, lembra o secretário de Desenvolvimento Econômica de Barretos, Domingos Baston. "Soubemos do plano da União e apostamos nisso", diz.

Barretos entrou na lista dos aeroportos que seriam reformados e técnicos contratados pela União foram ao local fazer estudos. "O projeto não saiu e abortou qualquer plano de investimento alternativo que existia." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quando recebe queixas sobre inflação, desemprego, recessão e tarifaço, o presidente Mauricio Macri se coloca no lugar de um piloto que evitou que o avião Argentina caísse, mas que segue voando sem instrumentos. Entre o grupo crescente de passageiros angustiados com as manobras e em dúvida sobre um pouso seguro está a família do pedreiro Eder Uribe.

Aos 33 anos, esse morador de uma das enlameadas ruas de um loteamento na área rural de Moreno, cidade de 150 mil habitantes na Grande Buenos Aires, enfrenta sua maior turbulência. São oito meses sem emprego e uma filha de quatro meses para criar. "Fiquei em pânico quando me colocaram na rua, porque a Caroline estava para nascer", lembra, enquanto mostra a casa que parou de erguer em um terreno de 10 por 35 metros comprado "sem papéis, mas de alguém de confiança".

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Uribe é um dos 62 mil operários do setor de construção atingidos pelo congelamento de obras públicas em razão da troca de governo. Desde janeiro, a atividade no setor só cai. Houve um recuo acumulado de 12,4% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2015.

Mariano Lamothe, gerente de análise econômica da consultoria Abeceb, explica que todas as licitações ficaram paradas até maio, quando só as existentes e auditadas foram liberadas. "As novas só foram autorizadas em julho, o que explica os números ruins", avalia Lamothe.

Macri é criticado pela demora na retomada dos investimentos em infraestrutura, um dos fatores para a recessão (a previsão é de que o PIB recue de 0,8% a 1,5% neste ano). Sua equipe argumenta que é preciso revisar contratos de obras, bem como a distribuição de empregos públicos com finalidade política.

Os indícios mais claros de corrupção envolvem concessões a empreiteiros, que teriam retribuído alugando quartos em hotéis da família da ex-presidente Cristina Kirchner que nunca foram ocupados. Outro caso emblemático foi o do flagrante em junho a um do chefes do setor, o kirchnerista José López, tentando esconder US$ 9 milhões em um convento. A justificativa de buscar lisura no setor não convence Eder Uribe.

"Só sei que no governo anterior nunca faltou emprego", reclama o pedreiro, que ajudava a erguer um hospital quando foi despedido, com todos os funcionários da empresa na qual esteve durante quatro anos. Desde então, ele faz raros bicos assentando azulejos ou levantando paredes em casas. Terminou de fechar o primeiro piso da própria residência, onde uma TV de plasma destoa das paredes e do piso sem acabamento.

Como fica com a família a maior parte do dia esperando que o sindicato ligue com uma oferta, ele participa das atividades domésticas. Uma de suas obsessões é evitar que alguém adoeça. Já são mais de cem dias sem que a temperatura supere 20ºC e, nos descampados de Moreno, a 50 km de Buenos Aires, a umidade acentua a sensação de frio. É a razão pela qual não usa sua moto para levar a filha mais velha, Yoseli, de 5 anos, à pré-escola na cidade.

Ainda é noite quando os dois saem para 15 minutos a pé e outros 20 minutos de ônibus. "Não é hora de ficar doente.

Aqui em casa já deixamos de jantar e tomamos só um chazinho. Precisamos saber até onde vai o dinheiro", afirma.

Como operário contratado com carteira assinada, Uribe ganhava 3.800 pesos (R$ 810) por mês, em 9 horas diárias. O seguro desemprego lhe garantirá 1.600 pesos (R$ 341) até dezembro. Se continuar sem algo fixo, precisará recorrer ao programa social que garante benefícios aos que mantêm filhos na escola. "Muita gente prefere não trabalhar para se beneficiar disso, e não acho correto. Mas não vou ter alternativa", lamenta.

Uribe está cético. Durante o primeiro semestre, ouviu do governo que na segunda metade do ano a economia melhoraria. Em 1º de julho, a inflação interanual superava 40% - ante uma meta inicial de 25% para 2016 - e não havia perspectiva para retomada no crescimento. Até a imprensa favorável ao governo ironizou o fracasso da previsão.

A despeito do otimismo externo e das demonstrações de apoio de líderes mundiais à abertura econômica promovida por Macri, internamente, pessimistas como Uribe estão em crescimento. Pesquisa da Management & Fit, instituto rigoroso com o kirchnerismo, mostra que 46% dos argentinos imaginam um cenário econômico pior nos próximos meses. Eram 42% há um mês.

Protestos que começaram o ano dominados pela militância kirchnerista, contra a redução do funcionalismo, ganharam a adesão de eleitores de Macri. Isso ocorreu principalmente quando contas de luz, gás e energia começaram a chegar com aumentos de mais de dez vezes - sem melhora no serviço - e o efeito cascata sobre a inflação levou carnívoros a abolir hábitos como o churrasco, algo que a mulher de Uribe não perdoa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os juros futuros recuam desde a abertura, em linha com o dólar, reagindo à notícia sobre a megaoperação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quinta-feira, 23, que já resultou na prisão do ex-ministro das Comunicações e do Planejamento nos governos de Lula e de Dilma Paulo Bernardo (PT-PR), marido da senadora e ex-ministra-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR).

O movimento é influenciado ainda pela possibilidade de permanência do Reino Unido na União Europeia. Pelo menos quatro sondagens divulgadas pela manhã apontam nessa direção. Ainda sobre a PF, Paulo Ferreira, ex-tesoureiro do PT também foi preso. Já o ex-ministro da Previdência Social Carlos Gabas no governo Dilma é alvo de condução coercitiva.

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As atenções do mercado estarão também na participação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de evento em São Paulo nesta quinta e na coletiva da Polícia Federal, às 11 horas, para explicar operação Custo Brasil, desdobramento da Lava Jato.

Outra notícia digerida é a de que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu transformar, pela segunda vez, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em réu da Operação Lava Jato.

Às 9h38, o DI para janeiro de 2018 a 12,66%, de 12,69% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 estava em 12,46%, de 12,49%. A expectativa com o leilão de títulos do Tesouro, de Letras do Tesouro Nacional (LTN) e Letras Financeiras do Tesouro (LFTs) pode limitar o recuo das taxas futuras.

Um grupo de cientistas brasileiros identificou pela primeira vez problemas oculares causados pelo vírus da zika em adultos. Em estudo publicado nesta quarta-feira, 22, na revista The New England Journal of Medicine, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descrevem o caso de um homem de cerca de 40 anos que teve sintomas de zika associados a uma inflamação no interior dos olhos conhecida como uveíte.

Em estudo anteriores, outro grupo de cientistas brasileiros já havia mostrado que um terço dos bebês com microcefalia causada pela zika tem problemas oculares. O mesmo grupo, liderado por Rubens Belfort Júnior, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), publicou, no fim de maio, estudo que comprovou definitivamente a relação entre a infecção pelo vírus e uma série de distúrbios graves nos olhos dos bebês.

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O novo estudo, liderado por João Marcello Furtado, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, mostra pela primeira vez que o vírus da zika também está associado a uma inflamação intraocular em adultos. Segundo Furtado, até agora a comunidade científica pensava que a zika adquirida causava apenas conjuntivite, embora a zika congênita causasse problemas oculares mais graves.

"Essa é uma manifestação nova e potencialmente mais grave do quadro ocular. Pela primeira vez na literatura científica, está descrita a zika adquirida em associação com inflamação dentro do olho. Eram conhecidas somente as alterações oculares causadas pela zika congênita, aquela em que os bebês podem desenvolver lesões graves e permanentes", disse Furtado.

De acordo com Furtado, o estudo também marca a primeira vez em que o material genético do vírus foi isolado a partir de amostras de líquido do interior do olho - o chamado humor aquoso, que fica na câmara anterior do olho. "Essa é uma demonstração de que o vírus pode ultrapassar as barreiras que protegem o olho contra infecções", afirmou o cientista.

Olhos vermelhos

No caso estudado, um homem de cerca de 40 anos, atendido em janeiro deste ano em Ribeirão Preto, apresentou sintomas compatíveis com a zika, associados a olhos vermelhos. Inicialmente, os médicos - e também o paciente - acreditaram que se tratava de uma conjuntivite. Mas a avaliação oftalmológica mostrou a presença de uveíte. Além de Furtado, participaram da pesquisa Benedito Antonio Lopes da Fonseca, Tomás Teixeira Pinto, Taline Klein e Danillo Espósito, todos ligados à FMRP.

Furtado afirma que as uveítes podem ser causadas por agentes infecciosos - como vírus, bactérias ou protozoários - ou por doenças autoimunes. Pela suspeita de que essa inflamação era causada pelo vírus da zika, foi coletada uma amostra do humor aquoso. "Os exames de sangue do paciente deram positivos para zika e, para nossa surpresa, a amostra do material intraocular também continha material genético do vírus".

Segundo o cientista, o olho direito do paciente tinha uma inflamação leve oito dias após o início dos sintomas. Na semana seguinte, verificaram inflamação moderada no olho esquerdo, mais intensa do que a do olho direito. No momento em que a inflamação no olho esquerdo foi detectada, a visão desse lado piorou 50%, segundo Furtado.

"A visão do olho esquerdo já era pior desde criança. A inflamação deste olho rebaixou a visão temporariamente. Mas, após tratamento, voltou ao que ele considerava normal para este olho. O olho direito ficou com acuidade visual sem alterações", disse o cientista.

O paciente foi tratado com colírio a base de corticoide, tratamento padrão para os casos de uveítes. Segundo Furtado, a inflamação dentro do olho, na parte anterior, tem como possíveis complicações o desenvolvimento de catarata e aumento da pressão do olho. Caso essas complicações ocorram de maneira prolongada, podem levar ao desenvolvimento de glaucoma, por isso a necessidade de tratamento imediato e adequado.

Um dos principais símbolos da crise financeira internacional, que começou com a quebra de um banco nos EUA em 2008 e se transformou em um problema de endividamento dos governos da Europa nos anos seguintes, a Grécia saiu da recessão esta semana, após seis anos de contração da economia. O PIB do país cresceu 0,7% no terceiro trimestre ante o segundo e teve expansão de 1,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, um dos mais altos da zona do euro. Mesmo assim, uma recuperação plena ainda está bastante distante.

"Eu prometo que o crescimento vai continuar, e mesmo em um ritmo mais rápido", disse o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras. "Nenhum grego ficará para trás. A esperança voltou, a Grécia voltou", afirmou. Mas ele sabe que o trabalho de reconstrução do país será longo. Uma em cada cinco famílias não tem sequer um membro empregado e quase um terço da população perdeu o auxílio saúde em função do longo período de desemprego. Mais de 250 mil empresas foram à falência.

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As consequências da recessão, incluindo as duras medidas de austeridade impostas pelos governantes que se sucederam nos últimos anos, têm sido sentidas ampla e fortemente sentidas pela sociedade grega, afetando muitas das tradições do país. "O cronograma da crise não coincide com as consequências sociais. A recessão econômica pode ter acabado após seis anos, mas a crise social vai levar muito mais tempo", diz o sociólogo Alexander Kentikelenis, da Universidade de Cambridge.

Com o desemprego entre os jovens ainda acima de 50%, muitos analistas falam de uma geração perdida. Existem indícios de que a alta do desemprego levou a um aumento no alcoolismo, uso de drogas, pobreza e mesmo queda na taxa de natalidade, entre outros problemas.

Para Dimitri B. Papadimitriou, presidente do Levy Economics Institute, a esperança de uma recuperação econômica baseada no incentivo às exportações não é realista. Para ele, o crescimento só será estimulado por um grande programa de desenvolvimento financiado, pelo menos em parte, pela União Europeia. "Os orçamentos continuarão apertados por anos e pode levar uma década para o nível de emprego voltar ao patamar pré-crise. Uma recuperação sem empregos não é uma recuperação", afirma.

Durante a recessão, a Grécia recebeu centenas de milhões de euros em ajuda da União Europeia, que impediram que o país fosse à bancarrota e acabasse sendo forçado a sair da zona do euro, o bloco de países que usam a moeda comum. Entretanto, em troca o governo teve de implantar fortes cortes de gastos e aumentos de impostos, que apesar de fortalecerem as contas públicas, acentuaram os impactos negativos na economia. Fonte: Associated Press.

Kellen Ferreira, de 20 anos, estudante de Terapia Ocupacional na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), está entre os 42 sobreviventes da boate Kiss socorridos em estado grave na madrugada da tragédia. Quase um ano após aquele 27 de janeiro, todos ainda lutam para expelir a fuligem acumulada nos pulmões, contaminados pela fumaça tóxica que matou, por asfixia, a maior parte das 242 vítimas do incêndio. A voz deles perdeu potência, a tosse nunca para e o cansaço chega depois de poucos passos.

Alguns sobreviventes passam o dia com um gosto de "borracha queimada" na boca. Outros relatam sentir, quando respiram, o mesmo cheiro da fumaça que tomou conta da boate em menos de três minutos - eles tomam medicamento para expelir um catarro negro. "É como se eles tivessem fumado por mais de cem anos", diz Ana Cervi Prado, médica coordenadora do Centro Integrado de Assistência às Vítimas de Acidente (Ciava), um ambulatório montado exclusivamente para recuperar os feridos, onde vão ficar por mais cinco anos.

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Kellen tenta retomar os movimentos das mãos, além de passar por inalações diárias. Ela se tornou um dos símbolos dos sobreviventes. Durante 78 dias - 20 deles em coma, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) -, a estudante ficou internada em Porto Alegre, com queimaduras de 3.º grau em 20% do corpo. A jovem de 20 anos teve parte da perna direita amputada e enxertos aplicados nos braços. Antes de deixar o hospital.

Quase um ano após aquela madrugada de horror, a jovem de Alegrete voltou às aulas, está novamente morando sozinha e parece pouco se importar com as cicatrizes. "Estou melhorando, até em boate eu já fui de novo, acredita? Só que agora eu fico bem perto da porta de saída", conta. O que ela mais quer de volta são os cabelos longos. "Os médicos falaram que foi meu cabelo comprido que salvou as costas das queimaduras."

De muletas e tosse constante, Kellen tenta seguir com bom humor uma rotina de exames, fisioterapia e atendimento psicológico no Ciava, onde há 28 profissionais. Das 145 pessoas hospitalizadas após o incêndio, 71 passaram pelo centro, das quais 29 tiveram alta. A fumaça liberada pela espuma sintética, que deixou as sequelas nos sobreviventes, é de uso proibido pela legislação do Rio Grande do Sul e tinha gás cianídrico, altamente tóxico. Foi um gás mortal, segundo a polícia.

Amizades e nova vida. É na sala de espera do ambulatório, no Hospital Universitário da UFSM, que muitos sobreviventes se tornaram amigos e confidentes. É ali que os jovens de idade média de 23 anos encontram sintonia e compreensão para desabafos de uma vida que não para de oscilar entre momentos de alegria, pela nova chance de viver, e a angústia gerada por uma rotina pouco comum entre universitários.

No Ciava, Kellen, por exemplo, conheceu Bárbara Feledeto, de 24 anos, que no dia da tragédia completava 1 mês de fim de namoro. Depois, nos 40 dias que ficou internada entre a vida e a morte em Porto Alegre, o ex-namorado se tornou a pessoa mais presente. Em julho, reataram. Agora, casada, está grávida de 4 meses e ainda trata de uma lesão pulmonar grave.

"Os primeiros seis meses de recuperação foram muito difíceis. Mas é incrível como a gravidez colocou novo rumo na minha vida e trouxe uma esperança de tudo novo", diz Bárbara.

Recomeço. Desde outubro, quando começou a namorar, o tratamento contra a lesão no pulmão se tornou menos angustiante para a estudante Camille Kirinus, de 22 anos, que ficou 9 dias na UTI após o incêndio. Na tragédia, ela perdeu 13 amigas. "Se não fosse meu namorado não estaria aguentando. Ele não sai do meu lado, me apoia demais. Estou feliz."

Camille espera ganhar autorização médica para praticar esportes e mergulhar no mar. Kellen também não vê a hora de poder ir à praia.

"Enquanto isso, em casa, chorando na minha cama, é que não vou ficar. Quero terminar minha faculdade. Quem sabe não consigo fazer mestrado no exterior, né?" As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Diversas fontes internacionais decidiram testar a capacidade das filmagens em câmera lenta do iPhone 5S e verificar sua qualidade. Foram produzidos vídeos em que modelos do iPhone são filmados em câmera lenta por um 5S, enquanto são feitos de churrasco, derrubados em refrigerantes e até mesmo lambidos por animais por conta da pasta de amendoim que estavam sobre eles.

Além disso, há a possibilidade de ver os efeitos da câmera lenta em diferentes ângulos, exposição de luz e até mesmo em momentos variados. Também foram realizados testes em que o iPhone 5S foi derrubado no concreto e mergulhado em água, desafios que renderam uma rachadura na tela do gadget. O smartphone da Apple levou dois tiros de uma beretta de calibre 50 e foi destruído completamente.

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Confira os vídeos:



 

A mesma equipe que trabalhou nos filmes de Harry Potter está vindo da Europa exclusivamente para cuidar dos efeitos especiais da nova novela da Globo, Saramandaia. O alvo principal é o personagem Aristóbulo Camargo, vivido por Gabriel Braga Nunes, que irá se transformar em lobisomem com muito mais frequência e realismo que na versão anterior.

A nova versão, escrita por Ricardo Linhares, está entre os principais investimentos da emissora e promete surpreender. Além dos efeitos, o remake da novela que irá ao ar no ohrário das 23 horas, terá uma história que vai se passar nos dias atuais.

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A trama original foi escrita por Dias Gomes em 1976, e a transformação completa do personagem levava muito tempo, fazendo com que a direção optasse por apenas mencionar o segredo do professor Aristóbulo Camargo, sem os efeitos especiais. O novo elenco da novela contará com Tarcisio Meira, Lília Cabral, Vera Holtz, Gabriel Braga Nunes, Leandra Leal, Laura Neiva, Fernanda Montenegro e Matheus Nachtergaele. Saramandaia tem estreia prevista para o começo do segundo semestre.

A Floresta Amazônica pode demorar vários anos para se recuperar dos efeitos de uma grande seca, colocando em risco a sua própria sobrevivência caso esses eventos passem a ocorrer com mais frequência - como preveem alguns modelos de mudanças climáticas para a região nas próximas décadas. O alerta é de um estudo publicado na última edição da revista PNAS, que avaliou, pela primeira vez, os efeitos a longo prazo da grande seca de 2005 na Amazônia.

Segundo os pesquisadores, os impactos da estiagem ainda eram perceptíveis no dossel (cobertura) da floresta quatro anos depois, em 2009, na véspera de uma outra grande seca, em 2010, apesar de um aumento de precipitação no período intermediário. O estudo foi feito por meio de imagens de satélite no espectro de micro-ondas, que permitiram analisar variações nos parâmetros de umidade e biomassa sobre grandes áreas florestais.

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Os resultados indicam que a floresta ainda sofria com os efeitos da seca de 2005 (com redução de biomassa e ressecamento do dossel) quando foi atingida pela seca de 2010. Segundo os cientistas, se as estiagens continuarem a acontecer numa frequência de 5 a 10 anos, o efeito cumulativo poderá alterar significativamente e permanentemente a estrutura biológica da floresta.

A pesquisa foi liderada por pesquisadores da Nasa, nos Estados Unidos, em colaboração com os brasileiros Luiz Aragão, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, e Liana Anderson, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no interior paulista.

Os dados do estudo vão até 2009, mas os pesquisadores preveem que os efeitos observados se repetiram - e provavelmente se intensificaram - nos últimos anos, desde a seca de 2010, que foi a maior já registrada na Amazônia. As informações são do jornal o Estado de S.Paulo.

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