Tópicos | Eleições 2016

Nesta sexta (7), o deputado estadual Cleiton Collins (PP), que disputou a eleição municipal de Jaboatão dos Guararapes, ficando em quarto lugar, afirmou que não ira apoiar nenhum candidato no segundo turno. “Agora, optei por ficar neutro. Não tive tempo de conhecer os outros projetos. Alerto aos eleitores a ouvir as propostas dos candidatos que concorrem agora”, declarou. O pleito do dia 30 de outubro será decidido entre Anderson Ferreira (PR) e Manoel Neco (PDT).

O pastor também falou sobre os problemas que enfrentou durante a campanha. “Sofri muitas calúnias e ataques durante a campanha, além das mentiras que foram propagadas, mas fui até o fim e Deus honrou tudo. Agora, torço por um Jaboatão dos Guararapes melhor”.

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Cleiton Collins ainda acrescentou que teve pouco espaço de propaganda eleitoral. “Como diz a Palavra de Deus, ‘combati o bom combate’ e agradeço os votos que recebi do meu povo. Tive pouco espaço de propaganda eleitoral, nenhum na TV, mas prevaleceu o resultado que o povo quis nas urnas”.

Na justiça

Os advogados da coligação do deputado ingressaram com representação no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) contra "boatos e notícias falsas" que estariam sendo divulgadas. Segundo o postulante, uma pesquisa sem veracidade circulou nas redes sociais indicando que o pastor teria "vendido" a sua candidatura a outro prefeiturável do município.

Antes da eleição, o candidato em entrevista a uma rádio local, afirmou que Deus conhecia a sua história. “Estou preparado para ser prefeito do Jaboatão e valorizar a vida das pessoas. Deus também conhece a minha vida e sabe que não estou fazendo com que o povo perca tempo", declarou.

Candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, Neco (PDT) afirmou, nesta sexta-feira (7), que o apoio do PSB para a disputa pelo segundo turno "garante um bom desempenho na eleição, com chances de vitória". O PSB selou o apoio a Neco durante uma reunião que aconteceu, nessa quinta-feira (6), com o governador Paulo Câmara (PSB), o vice-prefeito da cidade e ex-candidato, Heraldo Selva (PSB), e os deputados Lucas Ramos (PSB) e João Fernando Coutinho (PSB).

Para o pedetista, o alinhamento “engrandece” a postulação dele. "Heraldo vai ser o homem que vai decidir a eleição em Jaboatão. Você representa tudo nessa campanha. Vários gols de placa foram dados até aqui. Mas você engrandece a nossa candidatura", assinalou o pedetista durante o anúncio do apoio, na Câmara Municipal de Jaboatão, em Piedade. 

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Neco também deu detalhes sobre como foi a conversa com Câmara e Selva. “O governador disse a ele [Heraldo] que o PSB iria pelo caminho que escolhesse e ele foi até o governador e disse 'não posso, nem devo segui com forasteiro’. Nossa campanha é mais relevante que a perseguição mesquinha do adversário, nós sabíamos o quanto o deputado adversário estava investindo no governador porque ele sabia que para onde o PSB fosse a eleição estava garantida”, disse.

Segundo Heraldo, o fato de Neco ser "do povo" e ter as mesmas bandeiras que ele pesou para a definição. "Respeitando o resultado das urnas e depois de escutar o meu partido chegamos aqui hoje para dizer que a escolha que nós fizemos é pautada na vida que você construiu. O PSB sempre esteve nas lutas populares, você e a essência do povo jaboatonense", cravou. “Não vai ser fácil, mas será gostoso ganhar a eleição e ver um filho de Jaboatão sentar naquela cadeira. Temos o PSB unido junto com Neco", emendou.

A adesão também repõe João Coutinho e Lucas Ramos no mesmo palanque da legenda socialista na cidade. Os dois estiveram desde o início da campanha de Neco e em dissidência ao PSB. Para Lucas Ramos a reunificação da legenda socialista na cidade é histórica. "O PSB se engaja de forma unânime no projeto liderado por Neco. Damos aqui um passo importantíssimo para a vitória", ressaltou. 

Diferentemente dos discursos no primeiro turno e antes do pleito, quando o deputado federal disparou críticas contra Heraldo Selva, desta vez os dois trocaram elogios em seus discursos. "Heraldo vai ajudar Neco a governar. Hoje estamos recebendo o que há de melhor na política de Pernambuco. O PSB que se une, mas o povo de Jaboatão é que não vai deixar nenhum aventureiro tomar conta da nossa cidade”, observou João Fernando Coutinho. 

Neco disputa o 2º turno contra Anderson Ferreira (PR). Durante o evento de anúncio do apoio, os aliados de Neco também não pouparam adjetivos ao adversário. Ele foi chamado de “playboy”, “forasteiro” e “aventureiro”. 

O ex-candidato e vice-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Heraldo Selva (PSB), confirmou, no fim de manhã desta sexta-feira (7), o apoio ao prefeiturável Neco (PDT) durante o segundo turno. O pedetista concorre ao cargo contra Anderson Ferreira (PR). O anúncio do alinhamento foi feito logo após uma reunião entre os políticos para acertar os detalhes.

"Em momentos como esse da nossa democracia, precisamos ter lado e marchar com quem tem compromissos com as mesmas bandeiras defendidas pelo nosso partido", declarou Selva, que também é presidente do PSB na cidade. Segundo ele, Neco é quem "melhor representa as trincheiras das lutas populares, historicamente defendidas pelo ex-governador Miguel Arraes e pelo ex-candidato a presidente da República Eduardo Campos".

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Convocando os 59.242 eleitores e eleitoras que votaram nele, Selva ainda declarou que o pedetista representa "um projeto que se coaduna com as premissas de nosso partido".

"Para além da afinidade que a candidatura de Neco nutre com as bandeiras defendidas pelo PSB, o candidato a prefeito de Jaboatão também assumiu conosco importantes compromissos para a construção da futura gestão, compromissos esses que nós defendemos em nosso projeto, durante o pleito terminado no último domingo (2). São ações, projetos e políticas públicas que visam assegurar os direitos conquistados por nossa população e ampliar as melhorias na qualidade de vida do nosso povo", frisou.

Participaram do anúncio, além de Selva e Neco, os deputados federais João Fernando Coutinho (PSB) e Wolney Queiroz (PDT) e estadual Lucas Ramos (PSB). O evento está sendo realizado na Câmara dos Vereadores de Jaboatão.

 

O resultado nas eleições municipais de partidos aliados do presidente Michel Temer deu fôlego para o avanço da agenda de reformas no Congresso, avaliam parlamentares que integram a base do governo.

Segundo a análise de congressistas, a derrota do PT nas urnas, principal partido de oposição, e a vitória de candidatos a prefeito que defendem uma gestão austera, como João Doria (PSDB), em São Paulo, devem facilitar a aprovação da PEC que fixa um limite para os gastos públicos, a primeira grande reforma do governo após o impeachment de Dilma Rousseff. A proposta deve ir ao plenário na próxima semana.

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O primeiro teste de compromisso da base com a pauta de Temer após a disputa municipal ocorreu na noite de quarta-feira (5) durante a votação do texto principal do projeto que acaba com a obrigatoriedade da Petrobrás ser operadora única do pré-sal. Dos 394 deputados votantes, 292 votaram a favor da proposta - 75%. Seis partidos - PSDB, DEM, PRB, PSC, PPS e SD - votaram integralmente favoráveis ao projeto e outros da base, como PMDB, PP, PR e PSD tiveram raras defecções.

Ao longo da semana, o governo contou com uma série de demonstrações de apoio à PEC do Teto. Sete partidos - que representam 266 votos - fecharam questão a favor da proposta. Ainda há apoios a conquistar, uma vez que são necessários 308 votos. Na comissão especial, o parecer do relator Darcísio Perondi, foi aprovado no início da noite de quinta-feira, 6, por 23 votos a favor e 7 contra.

Para o senador José Aníbal (PSDB-SP), essa postura mais austera da base é "consequência direta" do resultado das urnas. "As eleições disseram isso claramente", disse. Segundo ele, o eleitorado quer que os governantes tenham uma gestão austera e comprometida com os gastos públicos e a PEC tem de refletir essa nova percepção.

Para o presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), o resultado das urnas facilita o encaminhamento do ajuste no Congresso. Mas ele ressalva que, apesar das críticas do PT de que as reformas vão retirar direitos dos brasileiros terem sido rechaçadas pelas urnas, ainda é preciso convencer a sociedade da necessidade das medidas.

Para tucanos, o resultado das urnas alçou o PSDB ao posto de maior vitorioso do processo eleitoral, fazendo com que Temer respeite ainda mais a sigla e o leve à condição de principal partido da base.

"Os partidos da base são mais protagonistas e se consolidaram com o resultado das eleições. Agora cada partido é o governo e o sucesso do governo é o sucesso do partido", disse o líder do PSD, Rogério Rosso (DF). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As mudanças na legislação que afetam os cofres das campanhas neste ano motivaram um movimento atípico em relação às propagandas eleitorais no rádio e na TV no segundo turno. Em ao menos quatro capitais onde haverá disputa, candidatos discutiram a redução do tempo a que têm direito.

Diferentemente do primeiro turno, onde o espaço de cada chapa é definido com base na representatividade dos partidos que formam as coligações, na segunda fase da disputa ele é dividido em 10 minutos em cada bloco para cada chapa.

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No Recife e em Goiânia a Justiça Eleitoral aceitou a solicitação. No Rio, a redução não prosperou e, em Cuiabá, os candidatos aguardam posição dos juízes eleitorais.

Custo de produção

Na capital pernambucana, os dois candidatos a prefeito que disputarão o segundo turno - Geraldo Julio (PSB) e João Paulo (PT) - entraram em um acordo para reduzir o tempo pela metade. Em vez de dez minutos, cada um terá cinco minutos de programa, duas vezes ao dia. Segundo as assessorias de comunicação de ambas as campanhas, a solicitação teve como motivo o alto custo de produção do material.

Entre a população, as opiniões são divergentes. A dona de casa Joana Farias não gostou. "Eu acho o horário eleitoral importante, porque podemos conhecer mais sobre as propostas dos candidatos e também a experiência de cada um", afirmou. Já o motorista Eliseu Juvenal, 34, gostou da medida. "Eu acho essa propaganda eleitoral muito ruim e gostei dessa notícia de que vai ser mais curta. Para mim, aliás, não faz a mínima falta", disse.

No primeiro turno, Geraldo Julio tinha cinco minutos em cada bloco de propaganda, o dobro do tempo de João Paulo, que teve dois minutos e meio em cada edição diária.

Para o cientista político Flávio Santos, especialista em propaganda eleitoral, a redução de tempo tende a beneficiar o candidato que chegou ao segundo turno com maior porcentual de votos. "Naturalmente quem está na frente alcançou um maior resultado da fixação de sua mensagem durante a propaganda eleitoral no primeiro turno e já chega ao segundo com um saldo positivo", afirmou.

Em Goiânia, o tempo de TV também foi reduzido à metade após acordo entre Iris Rezende (PMDB) e Vanderlan (PSB). "A decisão considerou que a proposta apresentada garante uma propaganda enxuta, de baixo custo, menos cansativa e enfadonha, capaz de atrair a atenção do eleitor para as propostas dos candidatos a prefeito desta capital", justificou o TRE-GO.

Rio

Na capital fluminense, onde Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) estão na disputa, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) confirmou na quinta-feira, 6, que os candidatos terão os dez minutos de programa na TV cada um, como previsto na lei eleitoral. Os adversários tinham discutido a possibilidade de diminuir as inserções pela metade para diminuir os gastos com a produção dos programas. Porém, depois de o juiz da fiscalização eleitoral, Marcelo Rubiolli, sinalizar posição contrária à redução, decidiram não formalizar o pedido.

A opção seria que os candidatos utilizassem parte do tempo com uma tela azul, o que não teria agradado às chapas. Inicialmente, a data de início das inserções havia sido programada para 15 de outubro, mas as duas campanhas pediram para que fosse antecipada, o que foi atendido pela Justiça Eleitoral. O horário eleitoral na cidade volta na segunda-feira, 10.

"O meu entendimento é que, quanto mais informação para o eleitor, melhor. Então, nada mais razoável do que manter o máximo de tempo possível", disse o juiz eleitoral Marcelo Rubiolli. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A vereadora eleita pela terceira vez Marília Arraes (PT) também esteve presente na visita do candidato a prefeito do Recife João Paulo (PT), ao Conjunto Habitacional Abençoado por Deus, localizado no bairro da Iputinga. Na ocasião, ela agradeceu os votos recebidos. “Agradeço a todos e quero dizer que vou estar na campanha do segundo turno com João Paulo e Silvio Costa Filho como se fosse a minha. Vamos nos dedicar. Neste momento político, temos o povo ao nosso lado”, disse, em discurso aos moradores.

Marília Arraes, em entrevista concedida ao Portal LeiaJá, comparou o segundo turno com o da presidente afastada definitivamente Dilma Rousseff. “Temos condições de fazer como foi feito com Dilma. Vamos mostrar o que João Paulo fez pelo Recife e o que ainda pode fazer. Vou estar de corpo e alma nesta campanha e estaremos em cada canto da cidade pedindo o voto da população”. 

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A vereadora também falou sobre mais igualdade no segundo turno. “Vamos ter agora um pouco menos de desigualdade para lutar e conseguir ganhar a prefeitura. Avalio a gestão de João Paulo como a melhor. O que precisamos mostrar é o que vem para o futuro, que é muito melhor”.

Perseguição

Ela também falou sobre o cenário nacional do PT, que perdeu mais da metade das prefeituras no Brasil, e sobre o indiciamento de Lula pela Polícia Federal (PF). “A perseguição contra o PT é o que se espera. Não pelos erros que cometeu porque os erros que o PT cometeu foram os mesmos de vários outros partidos. O que precisa é combater a corrupção de uma forma geral”, disse.

“Agora o PT está sendo criminalizado e Lula está sendo criminalizado pelos acertos, pela diminuição da desigualdade, por colocar pobre e negro na universidade, por não entregar o nosso patrimônio ao exterior como foi feito agora com o Pré-Sal. É por tudo isso que o PT está sendo perseguido e a gente vai conseguir politizar e mostrar às pessoas tudo isso que está acontecendo. Se não for agora, a história vai dizer quem estava do lado correto”, concluiu a vereadora.

 

 

Em reunião da Comissão Executiva Nacional do PSB, que aconteceu nesta quinta-feira (6), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, confirmou presença na “grande caminhada” da Coligação Muda Olinda, que tem como candidato a prefeito do município Antônio Campos (PSB). O evento acontece, no próximo sábado (8), às 10h, com concentração na Avenida Tiradentes, na terra dos Altos Coqueiros.

No encontro, convocado pelo presidente nacional do Partido, Carlos Siqueira, também estavam candidatos de outras cidades, que passaram para o segundo turno da eleição, que acontece no dia 30 de outubro. O presidente destacou que o  "PSB foi o que mais elegeu prefeitos, totalizando 414 eleitos, e o terceiro mais votado do Brasil em número de votos”.

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Convênio

Na ocasião, também aconteceu a assinatura do convênio da Fundação João Mangabeira com o Instituto Miguel Arraes - IMA, onde Antônio Campos assinou pelo IMA e o seu sobrinho, João Campos, esteve presente como testemunha da parceria celebrada no centenário de nascimento de Arraes.

No site do IMA diz que "o Instituto Miguel Arraes não se destina a ser uma espécie de museu do seu patrono. Ele é concebido como instituição sem fins lucrativos, atuante nas linhas e princípios dos ideais por ele defendidos; chamado a interagir com o mundo acadêmico; com as três esferas de governo; com organizações da sociedade civil; com os meios científicos; com o ambiente político e com os partidos que o integram, em particular com o Partido Socialista Brasileiro e a Fundação João Mangabeira, instituições a que dedicou os últimos quinze anos de sua vida. A presença em meio eletrônico abre também ao Instituto a interlocução com o público em geral".

 

Presente no primeiro ato oficial do postulante João Paulo (PT), rumo ao segundo turno, o candidato da chapa a vice-prefeito do Recife Silvio Costa Filho (PRB) afirmou que está muito animado para o resultado do dia 30 de outubro. Ele disse que será uma eleição mais equilibrada. “E mais justa com o mesmo tempo de televisão e de rádio. Estamos otimistas. Agora é outra eleição”. A declaração aconteceu durante visita, nesta quinta (6), ao habitacional Abençoado por Deus, localizado na Iputinga. 

“É uma eleição com o mesmo tempo onde poderemos colocar nossas propostas, nossas ideias, e discutir o futuro e o presente da nossa cidade. Também vamos discutir com o PSB toda a estratégia de ponto de vista da cidade, o que o PSB fez nesses quatro anos e o que João Paulo fez”, acrescentou. 

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Sobre novas estratégias para atrair mais eleitores, Silvio Costa Filho afirmou que o foco será continuar conversando com as pessoas. “Conversando sobre o presente, mas apontando o caminho para o futuro porque o PSB precisa dar muitas respostas. Ao longo da campanha, vamos apresentar uma série de questionamentos”, avisou.

Vitória

O perrebista também falou da certeza da vitória. “Eu tenho certeza que vamos ganhar esta eleição e, este local, escolhido no dia de hoje é muito simbólico porque foi construído na gestão de João Paulo. Queremos apresentar este Recife ao povo da nossa cidade”, disse Silvio.

 

Em política, o adversário de hoje pode ser o aliado de amanhã. Esta máxima pode ser aplicada, rigorosamente, ao acordo fechado em Caruaru entre dois políticos fortes e tradicionais do município, que já falaram a mesma língua no passado, mas que nos últimos anos capricharam no exercício da chamada política figadal na busca incessante pelo poder. Refiro-me ao prefeito José Queiroz (PDT) e ao ex-governador João Lyra Neto (PSDB), que, ontem, deixaram as idiossincrasias de lado para tentar eleger a tucana Raquel Lyra, herdeira política de Lyra, prefeita do município.

O inimigo comum que provocou a reconciliação entre os Lyra e os Queiroz atende pelo nome de Tony Gel, ex-prefeito por dois mandatos, o mais votado na eleição de primeiro turno como candidato do PMDB. A notícia, confirmada em anúncio oficial no comitê de Jorge Gomes (PSB), candidato que Queiroz apoiou no primeiro turno, tendo desempenho pífio, ficando em quarto lugar entre os mais votados, caiu como uma bomba em Caruaru. Tudo porque nos últimos anos, desde que Queiroz foi reeleito em 2012, Lyra e Queiroz adotaram o ringue como lugar comum para o bombardeamento de ataques que derivaram da política para o campo pessoal.

Quando João Lyra não apoiou a reeleição de Queiroz em 2012, com uma nota paga nos jornais do Estado, o prefeito devolve com uma agressão bem-humorada. “Sei que João consertou o coração, mas não sei o que há com a cabeça dele. Ele não anda bem das faculdades mentais”, disse Queiroz. O ex-governador havia se submetido a uma cirurgia para implante de pontes de safena em São Paulo.

“Queiroz fez uma administração pífia, não se modernizou e com ele Caruaru não avançou”, disse em outra oportunidade o ex-governador, numa entrevista a uma emissora de rádio do Recife, provocado a fazer uma avaliação da gestão do desafeto e agora aliado. E acrescentou, para irritação do prefeito: “Só vejo de concreto nas ruas de Caruaru o asfalto e não temos nenhuma obra estruturadora na cidade”.

Numa entrevista ao Frente a Frente, programa que ancoro em rede estadual com 44 emissoras, Queiroz disse que o governador João Lyra Neto (PSB), embora natural de Caruaru, não fez absolutamente nada em favor do seu desenvolvimento ao longo dos nove meses de gestão. “João não fez nada por Caruaru”, desabafou.

E acrescentou: “A única coisa que João Lyra fez em Caruaru foi abrir uma sala para funcionar o Expresso Empreendedor”. Queiroz lamentou que o governador não tivesse acatado nenhuma sugestão por ele levada em audiência no primeiro dia de seu mandato, em abril. “Apresentei um conjunto de 14 obras e nenhuma saiu do papel”, afirmou.

Queiroz e Lyra se agrediram muito mais do que isso. Tão logo o acordo foi anunciado, ontem, pelas redes sociais explodiram uma porção de áudios reproduzindo declarações de ambas as partes de agressões mútuas. Caruaru vai compreender o acordão, que provavelmente passa pelo apoio do grupo de João Lyra à reeleição do deputado federal Wolney Queiroz, filho do pelo apoio do grupo de João Lyra à reeleição do deputado federal Wolney Queiroz, filho do prefeito, em 2018? Só as urnas no próximo dia 30 serão capazes de dar essa resposta.

LYRA ESTENDEU A MÃO– Quem tomou a iniciativa da reconciliação em Caruaru foi João Lyra Neto (PSDB). Tão logo saiu o resultado da eleição em primeiro turno, domingo passado, confirmando o segundo turno entre Tony Gel (PMDB) e Raquel Lyra (PSDB), o ex-governador ligou para prestar solidariedade a José Queiroz pela derrota do seu candidato, o atual vice-governador Jorge Gomes (PSB). E acertaram a primeira conversa para o dia seguinte, após Raquel falar também com o prefeito e o seu filho, o deputado federal Wolney Queiroz (PDT), que perde uma Prefeitura importante para o seu projeto de reeleição em 2018.

Água e óleo se misturam? – Se Louise Caroline, principal liderança do PT em Caruaru e que completou a chapa de Jorge Gomes como vice, vier a declarar apoio a Raquel Lyra, como já fizeram José Queiroz e Wolney Queiroz, pai e filho, entrará para a história como a principal responsável pela quebra de um tabu histórico: PT se aliando ao PSDB. O que dirá então a direção nacional do Partido dos Trabalhadores?

Propaganda adiada– Tanto no Recife quanto em Caruaru, os candidatos que disputam as eleições de prefeito no segundo turno fecharam entendimento para a propaganda eleitoral no rádio e na televisão, que já seria permitida a partir de amanhã, começar somente na próxima segunda-feira. As eleições de segundo turno estão marcadas para o próximo dia 30 e cada candidato terá direito a dez minutos no guia eleitoral no início da tarde e a noite, isso sem falar nas inserções ao longo do dia.

Atentado em Amaraji– O presidente do PV em Amaraji, José Roberto Peixoto da Silva - mais conhecido como Boi do Barro – sofreu um atentado na madrugada do último domingo, e veio ao Recife na quarta para pedir providências à Secretaria de Defesa Social. Ele foi vítima de uma emboscada quando trafegava por um canavial, naquele município. Com ferimentos no rosto e três dentes a menos, relatou que sua moto foi cercada por três automóveis, com homens que começaram a lhe agredir. Boi do Barro contou que deixou a moto, saiu correndo por uma ribanceira e terminou ficando mais de 20 minutos em um rio, para se livrar dos agressores, escondendo-se depois no meio do matagal.

Governador com Tony– Embora no primeiro turno o governador Paulo Câmara tenha apoiado Jorge Gomes em Caruaru, por ser o candidato oficial do PSB, não vai acompanhar a decisão do prefeito José Queiroz (PDT) de alinhamento à candidatura da tucana Raquel Lyra, porque esta, no primeiro turno, recebeu o apoio do senador Armando Monteiro Neto, provavelmente o adversário de Câmara em 2018, quando o socialista tentará renovar o seu mandato. Foi por isso que Jorge Gomes, candidato de Queiroz, não apareceu, ontem, no anúncio do prefeito a Raquel. O palanque de Câmara será o do peemedebista Tony Gel.

CURTAS

DÍVIDAS– A sanção da lei que autoriza a renegociação de dívidas de crédito rural de agricultores do Nordeste foi o tema da reunião de ontem da bancada no Congresso, da qual participou a presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Kênia Marcelino. A medida beneficia agricultores dos projetos públicos de irrigação da Codevasf.

O MAIS VOTADO– Proporcionalmente, o vereador mais votado no Estado não foi Adelson Enfermeiro, do Pros de Lajedo, conforme noticiamos. Ele foi batido pelo republicano André Ferraz, de Floresta, no Alto Sertão. Enquanto Enfermeiro obteve 8,71% dos votos, André chegou a 9,72% dos votos, obtendo 1.829 votos.

Perguntar não ofende: João Paulo vai querer Lula como cabo eleitoral no Recife?

O local escolhido pelo candidato a prefeito do Recife João Paulo (PT), para dar continuidade à campanha eleitoral do segundo turno, na tarde desta quinta (6), foi o Conjunto Habitacional Abençoado por Deus, no bairro da Iputinga. O petista esteve ao lado do seu vice Silvio Costa Filho (PRB) e da vereadora eleita Marília Arraes (PT).

João Paulo disse que a escolha para a primeira atividade oficial, rumo ao segundo turno, foi porque a área possui uma grande simbologia. “Nossa vinda até aqui tem uma simbologia muito grande mostrando o que fizemos e que temos condição de fazer muito mais. Aqui, na nossa gestão, construímos 428 unidades habitacionais para as pessoas mais pobres da cidade que vivia em condição mais humilde e uma atenção para essas famílias, que foram beneficiadas por diversos programas sociais. Aqui também temos a participação popular”, contou.

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Sobre a estratégia que será usada neste segundo momento da disputa eleitoral, o candidato afirmou que haverá poucas variações. “Nós vamos adotar a mesma estratégia que foi vitoriosa e também mostrar o sucesso do nosso governo e o futuro que queremos construir”, disse.

Expectativa

Como vem reafirmando, o petista acrescentou que a expectativa continua sendo muito boa. “Nós vamos ter tempos iguais na rádio e televisão e, agora, poderemos ir para o embate. Ouvi o pleito da população e o nosso compromisso é prestar a qualidade do serviço que já prestamos na primeira gestão. A expectativa é de muito otimismo”.

João Paulo ainda declarou que o mais difícil será mudar os votos dos mais conservadores. “Os votos da direita, mas, do ponto de vista de gestão que vai ser a grande discussão, nós temos tudo para dar uma goleada”, acredita.

Centros Sociais Urbanos

João Paulo ainda afirmou que, caso eleito, investirá na recuperação dos Centros Sociais Urbanos (CSUs) da Cidade, para se contrapor ao Compaz, iniciativa que fez parte do programa de governo de Geraldo Julio (PSB). 

"Achamos interessante tanto a questão das creches como a questão dos Centros Sociais Urbanos (CSUs), que já no nosso governo vinha cumprindo um papel importante. Vai ter o equivalente ao serviço prestado por um Compaz recuperando as estruturas dos Centros Sociais Urbanos e dando a eles uma qualidade e um atendimento com um custo bem menor”, disse. 

Do outro lado

Já o prefeito do Recife e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB) visitou, também nesta quinta, a construção do centro de comércio popular do Cais de Santa Rita, que terá capacidade para 600 comerciantes que atuavam no entorno do Mercado São José, além de 200 vagas de estacionamento. 

O socialista estava acompanhado do secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, falou sobre a inauguração dessa obra, e de centros semelhantes nos bairros de Afogados e da Várzea, que vai contribuir para organizar o comércio na capital. 

"O Recife convive com a desorganização das áreas comerciais há muito tempo. A gente fez um pátio novo de feira em Nova Descoberta, um outro em Água Fria e estamos fazendo mais três centros de comércio popular. Um deles é o do Cais de Santa Rita, um grande passo para o Centro da Cidade”, frisou, na ocasião, o prefeito. 

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O horário eleitoral no segundo turno das campanhas dos candidatos a prefeito do Rio começa na próxima segunda-feira, 10, sem redução de tempo, conforme decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) desta quinta-feira, 6. Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) continuam com dez minutos, cada, após discutirem diminuição pela metade do período para economizar verba.

Os candidatos decidiram não formalizar o pedido porque o juiz Marcelo Rubiolli indicou posição contrária à redução para cinco minutos. Se aprovasse, os candidatos teriam que preencher o resto do tempo com uma tela azul.

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Durante a sessão do TRE para estipular a data de começo da propaganda, houve discussão entre os advogados dos candidatos. Inicialmente, a data de inicio das inserções fora programado para 15 de outubro, mas as duas campanhas pediram que fosse antecipado. Os advogados de Freixo, porém, pediram que começasse na próxima segunda feira, 10. Já os de Crivella defenderam que fosse iniciado na terça feira, 11.

Os advogados de Freixo alegaram que não haveria motivo para que Crivella quisesse adiar em mais um dia, porque o candidato teria mais experiência na TV. Os advogados do candidato do PRB rebateram e houve discussão. Rubiolli decidiu que começará na próxima segunda-feira e acabará no dia 28.

"Decidi, por racionalidade, começar na segunda. O meu entendimento é que, quanto mais informação para o eleitor, melhor. Então, nada mais razoável do que manter o máximo de tempo possível", disse o magistrado.

Conhecida pela "dança da pizza", quando comemorou no plenário da Câmara a não cassação de seu correligionário João Magno (PT-MG), em 2006, a ex-deputada federal Angela Guadagnin (PT-SP) não conseguiu se reeleger vereadora em São José dos Campos (SP) neste ano. Com isso, ela, que já foi prefeita do município entre 1993 e 1996 se tornou segunda suplente da coligação composta pelos partidos PP e PSDC.

João Magno foi acusado de receber dinheiro do esquema do mensalão, mas acabou sendo absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do caso e também não foi cassado pela Câmara. Mesmo sem estar envolvida com o escândalo, a atitude de Ângela no plenário da Câmara após a votação que decidiu pela não-cassação de seu correligionário não passou em branco. Ao tentar se reeleger, naquele mesmo ano, ela fez pouco mais de 37 mil votos e não conseguiu voltar para a Câmara.

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Em 2008, apresentando-se como Dra. Angela, ela conseguiu se eleger para a Câmara de Vereadores de São José dos Campos, com 4.329 votos. Segundo dados de sua assessoria, no biênio 2009/2010, Angela liderou a bancada do PT e apresentou um total de 454 requerimentos, 639 indicações e 48 Projetos de Lei.

O candidato a prefeito do Recife, João Paulo (PT), reinicia, nesta quinta-feira (6), as atividades de rua para a campanha do 2º turno da disputa municipal. Às 14h, ele visita o conjunto habitacional Abençoada Por Deus, no bairro da Iputinga, na zona oeste da capital pernambucana. 

A passagem pelo local é simbólica, uma vez que o habitacional foi entregue no fim da gestão do petista em 2008. O Abençoada Por Deus foi a primeira obra concluída pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Recife.

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Após a visita, às 16h, João Paulo grava para o guia eleitoral que retoma a exibição na próxima segunda (10). Nesta etapa, o petista terá cinco minutos no programa, o mesmo tempo do adversário Geraldo Julio (PSB).

Surpreendidas com o desfecho em primeiro turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo, as coordenações financeiras dos principais candidatos buscam agora alternativas para quitar os débitos de campanha e evitar calote aos fornecedores. Colaboradores já batem às portas de comitês para cobrar por serviços realizados. PSDB e PT foram os partidos que terminaram a corrida eleitoral com as maiores dívidas.

O desafio é grande para os candidatos derrotados, que tendem a encontrar mais dificuldade agora para receber doações. Coordenador financeiro da campanha à reeleição do prefeito Fernando Haddad (PT), o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) disse que pretende lançar uma plataforma colaborativa e promover jantares para pagar os mais de R$ 6 milhões de dívidas restantes após a derrota no primeiro turno.

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Teixeira, que também é um dos vice-presidentes nacionais do PT, admitiu que vai precisar de ajuda do Diretório Nacional do partido para completar o valor. "A diferença vamos pedir para o PT Nacional", disse ele.

O Diretório Municipal não tem autonomia estatutária para destinar verbas do Fundo Partidário para o pagamento de dívidas de campanha, e o Diretório Estadual, com dívidas, não tem condições financeiras para ajudar. Fontes do Diretório Nacional disseram que a ajuda a candidatos, até mesmo a Haddad, ainda não é certa e vai depender de avaliações internas.

Terceiro colocado na disputa, Celso Russomanno (PRB) afirmou à Justiça Eleitoral ter quitado todas as pendências. O total de despesas contratadas é de R$ 3,6 milhões e o mesmo valor é registrado como contas pagas. Desde o início da semana, no entanto, colaboradores da campanha se reúnem no comitê do deputado federal, na Avenida Indianópolis, zona sul, preocupados com a possibilidade de não receber pelo trabalho.

O pagamento pelos serviços deveria ter sido feito na sexta-feira passada, mas o dinheiro não entrou. Na quarta-feira (5) eram cerca de 30 colaboradores no escritório de Russomanno.

O coordenador financeiro da campanha, o deputado federal Marcelo Squassoni (PRB-SP), disse que os repasses já foram feitos regularmente à cooperativa responsável pela contratação de pessoal. "A cooperativa, quando foi pagar na sexta-feira, perdeu o horário porque era muita gente. Mas o dinheiro está entrando e o último pagamento é amanhã (esta quinta-feira, 6)", disse.

Luiza Erundina (PSOL) não deixou dívidas, disse o candidato a vice na chapa, o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP). "Usamos um pouco do Fundo Partidário e recebemos algumas doações individuais. Foi o suficiente", afirmou.

Coordenador financeiro da campanha de Marta Suplicy (PMDB), José Roberto Pimentel disse que vai avaliar as contas nesta semana. "Por enquanto, não tenho informação."

Até mesmo o prefeito eleito João Doria (PSDB), o mais rico dentre os candidatos, acumula saldo negativo - aliás, o maior. Ao todo, ele contratou R$ 13,9 milhões em serviços e pagou apenas R$ 4,5 milhões, de acordo com dados fornecidos pela campanha à Justiça Eleitoral. Foram R$ 9,4 milhões em serviços contratados ainda não pagos. O valor devido é maior do que toda a arrecadação do candidato tucano: R$ 7,59 milhões.

Jantar

A campanha de Doria chegou a articular a realização de um jantar de arrecadação, mas desistiu para evitar constrangimentos. "A norma autoriza (a realização de jantar) mesmo após o encerramento da campanha, mas entendemos que não seria ético promover um evento com o prefeito eleito", disse o advogado da campanha, Anderson Pomini.

No caso de não conseguir doadores para quitar a saldo, o prefeito eleito já afirmou que vai pagar o débito do próprio bolso. Com patrimônio de R$ 178 milhões, ele já foi o maior doador individual de sua própria campanha, com um aporte de R$ 2,9 milhões.

O promotor eleitoral José Carlos Bonilha, da 1.ª Zona Eleitoral, afirmou que as doações após a eleição não são mais de campanha e, por isso, podem ser feitas aos partidos sem seguir os limites de valores que lhe são impostos durante o período pré-eleitoral.

"Se aparecer um benemérito que queira quitar a dívida e honrar os compromissos, ele pode", disse o promotor. "O que precisa é ficar atento aos atos que se seguem a isso (doação). Se o sujeito é sócio de empresa que amanhã ou depois vai contratar com o poder público com dispensa de licitação, por exemplo", afirmou Bonilha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acostumada a produzir vídeos curtos, já que no primeiro turno o tempo de TV era de 11 segundos, a equipe de TV do candidato a prefeito do Rio Marcelo Freixo (PSOL) tem um desafio neste segundo turno: ocupar os 20 minutos diários de propaganda na TV a que cada candidato tem direito. Serão dois blocos de dez minutos para cada um dos concorrentes (Freixo e Marcelo Crivella, do PRB), veiculados às 13 horas e às 20h30.

"Dez minutos são um latifúndio", dizem os colaboradores de Freixo, cujo espaço na TV é agora 53,5 vezes maior que o da primeira etapa da eleição.

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A equipe de Crivella enfrenta o mesmo desafio: o candidato tinha 1 minuto e 11 segundos no primeiro turno e agora seu tempo ficou 7,45 vezes maior. Cada candidato tem direito ainda a 35 minutos diários de inserções ao longo da programação, com durações de 30 a 60 segundos. O horário eleitoral tem de voltar ao ar até 15 de outubro, mas pode começar antes se houver acordo entre partidos e Justiça.

Estratégias

Alguns vídeos feitos para a internet pela equipe de Freixo no primeiro turno serão aproveitados na TV, até para expor o apoio de artistas como Caetano Veloso, Marieta Severo e Wagner Moura. Mas a prioridade é exibir a vida de Freixo. "O tempo na TV vai permitir apresentar Freixo a quem não conhece e a quem ouviu falar de forma distorcida", diz Marcelo Salles, um dos coordenadores de comunicação da campanha.

"Não é fácil sair de 11 segundos para 10 minutos, mas ninguém queria ficar em 11 segundos também. Temos muita coisa para mostrar, a gente faria o programa de dez minutos todos os dias, não tem problema. Mas a gente acha exagerado e caro. Com cinco minutos a gente consegue", diz Freixo.

Estrategista da campanha de Crivella e diretor de conteúdo do programa de TV do candidato, Marcello Faulhaber também trabalha para ocupar os 20 minutos diários. "A equipe deve aumentar um pouco, e talvez usemos material feito originalmente para a internet. Mas o foco será o mesmo: mostrar os problemas da cidade e as soluções propostas. Fizemos muita pesquisa para chegar a esse conceito, de que é hora de cuidar dos moradores, pois a gestão atual priorizou obras e esqueceu da qualidade dos serviços", diz Faulhaber.

Questionado se o maior espaço na TV será usado para convencer os eleitores de que a Igreja Universal do Reino de Deus, que Crivella integra, não vai interferir no eventual governo do candidato, Faulhaber é enfático: "Não queremos responder a preconceitos. Vamos mostrar a vida do Crivella e suas realizações, para as pessoas saberem que a vida dele vai muito além da igreja. Vamos exaltar seu perfil conciliador e mostrar como ele está preparado". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O apoio do vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (PMDB), à candidatura do tucano João Leite à prefeitura de Belo Horizonte expôs uma crise do peemedebista com o governador Fernando Pimentel (PT) e provocou racha no partido no Estado. Em nota divulgada na quarta-feira (5) deputados estaduais aliados do petista, e que participam da Executiva Estadual da legenda, afirmaram que não foram consultados pelo vice sobre a decisão e que o posicionamento é "pessoal" de Andrade.

O embate envolve ainda o senador Aécio Neves (PSDB), que aparece em uma foto na segunda-feira apertando a mão de Andrade ao lado do deputado federal Rodrigo Pacheco, derrotado no primeiro turno da disputa pelo comando da capital. O presidente da comissão provisória do PMDB da capital, deputado federal Leonardo Quintão, também participou do encontro.

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O governador vem tentando manter coesa sua base na Assembleia Legislativa. Na quarta-feira, 5, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a abertura de ação penal contra Pimentel no âmbito da Operação Acrônimo depende de prévia autorização do parlamento estadual.

Na terça-feira, 4, ao comentar a decisão de apoiar João Leite, Andrade disse que não tinha obrigação de comunicar seu posicionamento a Pimentel. Na nota, os 13 deputados estaduais do PMDB, inclusive o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, afirmam que não reconhecem a decisão de Andrade e Quintão. Pimentel recebeu a bancada peemedebista na quarta-feira, 5, para almoço. O governo informou que "não se manifesta sobre assuntos relativos ao processo eleitoral". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) usou as redes sociais, nesta quarta (5), para declarar que, o apoio de todos que votaram nele foi muito importante. “Agora, mais do que nunca, é hora de seguir em frente, acreditando em uma cidade viva, feita para as pessoas. Inspirada no que aprendemos com elas, nas ruas, todos os dias”, disse.

O candidato à reeleição expôs o que foi feito na cidade no quesito mobilidade. “O trânsito é um problema em toda grande cidade do Brasil, mas nós encaramos os desafios de frente com orientadores de trânsito, ciclofaixas, sinalização, manutenção de faixas de pedestre e remoção de veículos abandonados”, afirmou.

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Geraldo Julio também citou a criação da Faixa Azul. “Já foram implementadas 32,7 km de Faixas Azul nas avenidas de maior movimento da cidade. Com elas chegamos, em alguns casos, a dobrar a velocidade média dos ônibus. A viagem fica mais rápida e as pessoas levam menos tempo para chegarem ao trabalho e para chegarem em casa”.

“O que nós fizemos pela nossa cidade é uma boa amostra do que ela ainda pode vir a ser. É claro que ainda falta muito, mas a gente tem certeza de que estamos no caminho certo”, acrescentou, o prefeito.

Outubro Rosa

Ele ainda ressaltou que, até o final de outubro, um mamógrafo móvel da Prefeitura do Recife irá passar por 50 localidades. “Estamos em outubro, mês escolhido para chamar a atenção diretamente, para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. Nosso mamógrafo móvel já está na rua, como sempre, servindo as mulheres do Recife e incentivando elas a se cuidarem”.

 

Na mesma nota oficial divulgada pela presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos, na qual anunciou que o Partido não irá apoiar nenhum candidato em Olinda, a então candidata no pleito justificou os motivos para a derrota na disputa, após 16 anos. “O resultado eleitoral foi influenciado pelo desgaste natural de muitos anos à frente da administração, agravado nos últimos anos pela fortíssima crise econômica que deixou os municípios brasileiros com suas finanças bastante combalidas”, explicou.

Para ela, o fator principal para o que chamou de “insucesso eleitoral” foi o avanço do conservadorismo. “Sobre a vida política e social do país, que não se conformou com as vitórias de Lula e Dilma e deflagrou, com o apoio de setores da mídia hegemônica, uma campanha desestabilizadora contra a democracia, gerando uma das maiores crises de toda nossa história, culminando com o impedimento de uma presidente eleita democraticamente pelo povo”, diz, em outra parte do texto. 

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“Este quadro pós-impeachment gerou uma enorme dispersão de forças, a divisão da esquerda e uma eleição atípica, de pouca campanha, poucos esclarecimentos e uma enorme despolitização, culminando num resultado desfavorável para as forças de esquerda e progressistas. Da nossa parte, continuaremos na mesma trincheira, confiando no povo e lutando pela soberania nacional, pela democracia e os direitos dos trabalhadores. Continuaremos acompanhando atentamente a evolução do quadro político local, conversando com aliados, amigos, e mobilizando nossa militância para encontrar a melhor forma e caminho que defenda os interesses de Olinda e seu povo”, acrescentou a comunista. 

 

 

 

 

 

Em nota oficial, divulgada nesta quarta (5), a direção municipal do PCdoB em Olinda declarou que, após uma análise do resultado da eleição, o posicionamento do prefeito da cidade, Renildo Calheiros, foi o de não apoiar nenhum candidato no segundo turno. A candidata Luciana Santos (PCdoB), que ficou em quarto lugar no pleito, uma derrota histórica, após o Partido estar no comando do município há 16 anos, disse que o PCdoB se sente honrado. 

“Foram 16 anos de Governo, em que fizemos muito pela cidade, com obras estratégicas, ações de inclusão social que reverteram positivamente os indicadores sociais, dando a Olinda o posto de terceiro melhor IDH do estado, centenas de ruas calçadas e grandes investimentos em infraestrutura e no fortalecimento de nossa economia, atraindo grandes empresas comerciais e de serviços, bancos e um grande Shopping Center”, disse a Luciana Santos, que é presidente nacional do PCdoB. 

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Ela ainda afirmou que as ações durante os 16 anos permitiu criar um roteiro para os próximos gestores. “Lutaremos com todas as forças para manter esse legado e impedir retrocessos. Lutar pelos direitos do povo, pelo progresso social e o socialismo é a nossa missão. Perseveraremos nessa senda, agora sem o comando da Administração municipal”, acrescentou.

Em boas mãos

Em agosto passado, em entrevista ao Portal LeiaJá, o prefeito Renildo Calheiros disse que esperava que, independente de quem ganhasse, que o seu desejo era que Olinda ficasse em boas mãos e que as pessoas não eram bobas. “A vida não começa nesta eleição. Olinda já passou por vários governos e as pessoas sabem como a cidade era, como a cidade está hoje, o que foi feito e o que está sendo feito. As pessoas não são bobas. Elas moram na cidade. O que espero e que torço é para que os olindenses escolham bem o candidato", chegou a dizer. 

No primeiro ato oficial visando vencer o segundo turno, o candidato à Prefeitura de Olinda Antônio Campos (PSB) realiza, nesta quarta (5), uma roda de diálogos com a juventude do município. O evento acontece, no escritório político do socialista, às 19h, localizado no Largo do Amparo. 

O prefeiturável declarou que quer escutar os jovens da cidade. “E identificar, junto a eles, soluções para os desafios de Olinda, além de pensar em iniciativas que possam beneficiar a população”, disse.

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Também serão debatidas a criação de uma Praça da Juventude com o objetivo de integrar os jovens, além de outros temas como a implementação de programas como Ganhe o mundo em Olinda e o ProUni.

Essa não será a primeira vez que o candidato participa de atividades com adolescentes. Recentemente, Campos promoveu uma roda de diálogos com alunos da Escola Santa Emília, localizada no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda. Na ocasião, ele declarou que na sua gestão, “os estudantes, pais de alunos e comunidade vão se integrar num grande esforço educacional”.

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