Tópicos | Eleições 2016

O embate entre os candidatos a prefeito de Olinda Antônio Campos (PSB) e Professor Lupércio (SD) está cada vez mais acirrado. Em encontro realizado, nessa segunda (10), que aconteceu no escritório político do socialista, com segmentos ligados à cultura, boa parte do discurso foi reservado para criticar Lupércio. Nesta terça (11), no primeiro debate entre os dois postulantes referente ao segundo turno, promovido por um rádio local, as provocações foram intensas de parte a parte. 

Antônio Campos chegou a dizer que Lupércio mentiu ao falar sobre local de seu nascimento. Por sua vez, Lupércio chamou Campos de “candidato Casa Forte”. Em um outro momento, o postulante pelo SD perguntou se Antônio Campos conhecia determinados locais do município citando alguns. 

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O socialista rebateu. “A disputa é para prefeito e não concurso para carteiro. A pessoa pode não saber onde fica cada coisa, mas, existem aplicativos como Google maps para isso. Não tenho problema com isso”. 

Forasteiros

Durante sua campanha do segundo turno, Lupércio vem argumentando que Olinda não aguenta mais forasteiros e que sua candidatura aconteceu por um clamor dos eleitores. Já Antônio Campos se defende declarando, em seus atos, que Lupércio falta com a verdade. “Ele não nasceu em Olinda. Ele é do Recife”, disse o socialista. 

As acusações têm sido tão crescentes que, na noite dessa segunda, Lupércio enviou uma nota à imprensa com o título: “Resposta do Professor Lupércio ao Candidato Antônio Campos”. No texto, o professor diz que seu oponente, além de não ter propostas, tem como único objetivo desqualificar a sua trajetória. 

“O candidato adversário, sem propostas, parte para a baixaria ao questionar a minha naturalidade. Esquece ele que gerações de olindenses nasceram em outros municípios por falta de maternidades na cidade. Toda a minha trajetória desde o primeiro dia de vida foi em Olinda. Diferentemente do que pensa o candidato adversário é muito importante ser olindense, crescer e viver em Olinda. O único trabalho que o candidato tem realizado na cidade é um evento patrocinado, anualmente, e que gera mais renda para Antônio Campos que para o município”, disse, no texto, Lupércio, referente ao evento Fliporto.

Mais acusações

 

Na nota, Lupércio também se defendeu em relação a ter problemas com a Justiça Eleitoral. sobre investigação de ter cometido improbidade administrativa. De acordo com o texto, “trata-se de um processo, de 2008, da Câmara de Vereadores de Olinda, com as contas julgadas regulares pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Mais uma vez, o adversário sem propostas tenta levar para o povo um debate vazio e inconsistente. Com relação à ‘empresa fantasma’ citada pelo adversário, informamos que a mesma é idônea, conforme declaração da Assembleia Legislativa de Pernambuco”.

Concluindo o mistério, o PSB de Pernambuco emitiu uma nota, nesta terça-feira (11), anunciando que vai apoiar a candidatura de Tony Gel (PMDB) ao comando da Prefeitura de Caruaru, no Agreste, durante a disputa pelo 2º turno. De acordo com o texto, a postura se justifica pela experiência do postulante com o Executivo Municipal, já que ele foi prefeito da cidade por dois mandatos.

“O resultado das eleições nos remeteu para o segundo turno. Diante disso, entendemos que o candidato Tony Gel (PMDB), que já tem um longo histórico na vida pública representa o melhor caminho para a cidade”, diz a nota. “Sabemos que, diante do cenário da economia brasileira, os próximos anos continuarão exigindo esforços da administração pública. Tony Gel saberá conduzir projetos e parcerias para fazer Caruaru continuar no caminho do desenvolvimento e da melhoria de vida do seu povo”, emenda. 

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Com o alinhamento, o PSB descarta, mais uma vez, a candidatura de Raquel Lyra (PSDB) à prefeita. A ex-socialista chegou a conversar com o governador Paulo Câmara (PSB) para tentar articular o apoio ao palanque dela, no entanto não conquistou êxito. O nome de Raquel foi preterido pelo PSB na escolha de quem iria concorrer ao pleito. Na cidade, a legenda disputou com o vice-prefeito Jorge Gomes e a filha do ex-governador João Lyra (PSDB) deixou o partido e ingressou no PSDB. 

Para a legenda, Tony Gel representa a “continuidade” ao projeto do PSB na cidade. O prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), por sua vez, chegou a argumentar que o seguimento da gestão dele se daria com Raquel.

O prefeito eleito de São Paulo, João Doria, saiu da condição de aposta para virar estrela do PSDB. Menos de uma semana depois de somar três milhões de votos e alcançar a vitória já no primeiro turno, o tucano passou a ser procurado para gravar vídeos de apoio a colegas de partido e aliados que continuam na disputa. Até segunda (10) Doria já havia enviado vídeos para 17 candidatos, que passaram a veicular a imagem do "gestor" ao lado de caciques como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador Geraldo Alckmin.

As produções são personalizadas e gravadas em celular, com duração de 20 a 40 segundos. São voltadas para as redes sociais, com ar espontâneo e informal. "Quanto mais amadora e simples a captação, mais bacana. Ninguém quer receber no WhatsApp um vídeo feito em estúdio, querem espontaneidade, querem ver que foi feito na hora", diz Daniel Braga, que atuou como coordenador de Mídias Digitais da campanha de Doria e continua trabalhando ao lado do prefeito eleito.

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Entre os 17 candidatos apoiados estão, por exemplo, os tucanos João Leite, de Belo Horizonte, Nelson Marchezan Junior, de Porto Alegre, e Rose Modesto, de Campo Grande, além de Geraldo Júlio, do Recife, e Vanderlan, de Goiânia, ambos do PSB. Doria também gravou para candidatos em outras capitais, como Aracaju, Belém, Cuiabá, Maceió, Manaus e Porto Velho.

"O prefeito eleito João Doria alcançou uma grande vitória, muito importante para o País e para o PSDB. A manifestação dele é um estímulo na caminhada que estamos fazendo ao lado da população de Belo Horizonte na direção de uma cidade melhor", disse João Leite.

ABC

Em São Paulo, algumas cidades são tratadas com especial atenção, como São Bernardo do Campo, onde o deputado estadual Orlando Morando pode levar o PSDB ao comando da prefeitura após 20 anos. Berço político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tradicional reduto petista, a cidade do ABC Paulista é comandada por Luiz Marinho (PT) há quase oito anos.

Obter a vitória ali é uma das prioridades dos tucanos neste segundo turno. Para isso, Morando conta com vídeos também de FHC, Alckmin, do senador Aloysio Nunes Ferreira e do deputado federal Bruno Covas, vice na chapa de Doria, que participou de carreata de domingo, 9.

O futuro prefeito de São Paulo já havia gravado vídeo para Morando durante o primeiro turno e, com o sucesso obtido nas urnas, foi novamente contatado. De carona na demonstração de apoio dada pelos eleitores, a campanha tucana em São Bernardo incorporou o slogan de Doria, que já era emprestado do governo do Estado: "Acelera, São Bernardo". A disputa se dará com o deputado federal Alex Manente, do PPS, partido aliado dos tucanos em São Paulo. A liderança está com o tucano, que saiu do primeiro turno com 45% dos votos válidos.

Para Daniel Braga, as solicitações não são uma surpresa. "São Paulo é uma vitrine nacional, e ganhar no primeiro turno potencializou muito a campanha dele", afirmou o coordenador de Mídias Digitais de Doria.

'Gestor'

A ideia é que Doria ajude a reforçar o discurso de gestor e empresário de Morando, que tem encampado essa imagem desde o primeiro turno. "Amigo faz tudo o que pode para ajudar. Foi isso que fiz e foi isso que ele deve fazer por mim", disse o candidato sobre o prefeito eleito.

Para o cientista político Rui Tavares Maluf, os pedidos de apoio a Doria confirmam a percepção de que o discurso do gestor e do não político tem boa aceitação entre o eleitorado, para o bem ou para o mal. "É muito provável que as pesquisas internas desses candidatos mostrem isso", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Circula nas redes sociais um texto apócrifo fazendo ligações do prefeito do Recife e candidato à reeleição, Geraldo Julio (PSB), a escândalos de corrupção e comparando-o ao adversário João Paulo (PT).  Com o título “informações para você que não vota em João Paulo porque ele é do PT”, a publicação diz que o postulante petista nunca teve, por exemplo, “avião e amigo empresário preso”.

“Geraldo Júlio tem 04 amigos ligados ao PSB que foram presos pela Polícia Federal no Cotel e 01 foi morto em um motel. Além de todo tipo de corrupção, eles também compraram o avião de Eduardo Campos”, afirma um dos itens listados. Além disso, também menciona que Geraldo é investigado pela Polícia Federal enquanto o PT de Pernambuco não tem nenhuma acusação.

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Em reação ao texto, o prefeito afirmou, na noite dessa segunda-feira (11), que não iria entrar no “jogo sujo” e pediu para que sua militância “não entrem em rinha nem caiam em provocações”.

“Os boatos que estão escondidos na escuridão do anonimato não vão conquistar votos. Vamos conquistar voto olhando no olho das pessoas. É muito reprovável levar mentiras e boatos para querer conquistar votos”, rebateu.

Em conversa com o Portal LeiaJá, João Paulo negou que o texto teria sido direcionado por ele aos eleitores ou pela equipe de coordenação da campanha. 

Nesta segunda (10), o candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos (PSB) se reuniu com segmentos culturais, no seu escritório político, localizado no Largo do Amparo. Na ocasião, além de prometer investir no Carnaval e no São João, o socialista afirmou que irá dar uma atenção especial aos artistas locais. 

“Cultura será o eixo do nosso governo. Também iremos prestigiar o nosso Carnaval, trazer de volta o São João, e fortalecer o centro audiovisual de Pernambuco. Olinda é a mãe do nosso estado e todos os demais municípios são filhos delas e temos um projeto para esta cidade”, disse. 

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Antônio Campos não poupou críticas, ao seu concorrente no pleito, o candidato Professor Lupércio (SD). “Ele é uma continuidade do PCdoB em Olinda. Ele me critica, diz que não sou daqui, que sou forasteiro, mas ele também é do Recife. O problema não é de onde você vem, o problema é de quem mente. O importante é curar a doença aqui instalada. Ele também diz que é a briga do pobre contra o milionário. É um discurso vazio. Primeiro porque Lupércio não é pobre, é deputado estadual. Não é um coitadinho. Além disso, Lupércio tem problemas com prestação de contas e, como deputado, sua maior verba foi investido para o município de Paulista”, cravou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O candidato do PRB à prefeitura do Rio, Marcelo Crivella, tem o dobro das intenções de voto de seu concorrente, Marcelo Freixo (PSOL). É o que aponta a primeira pesquisa Ibope para o segundo turno, divulgada nesta segunda-feira, 10. Crivella tem 51% da preferência do eleitorado, enquanto Freixo está com 25%. O levantamento, realizado nos dias 5 e 6 de outubro, foi encomendado pela TV Globo.

Segundo a pesquisa, 21% dos entrevistados declaram que irão votar em branco ou nulo. Outros 3% não responderam. O levantamento tem nível de confiança de 95%, e a margem de erro é de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos.

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Se forem considerados apenas os votos válidos, quando são excluídos os nulos, brancos e indecisos, Crivella tem 67% da preferência, enquanto Freixo está com 33%.

O Ibope ouviu 1.151 eleitores em 5 e 6 de outubro. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RJ-00933/2016.

A dificuldade financeira das campanhas municipais tem se refletido em iniciativas de arrecadação paralela de recursos. O candidato a prefeito do Recife, João Paulo (PT), lançou uma aba no seu site oficial para receber doações de eleitores, militantes do partido ou simpatizantes. Com o fim do financiamento empresarial de campanha, os postulantes têm investido, principalmente, nas articulações com pessoas físicas para custear as atividades do período.

De acordo com a página, os valores podem ser repassados a partir de depósito em conta ou por cartões de crédito, este com valores variando de R$ 1 até R$ 1.064 mil e no primeiro caso as doações podem ser maiores, desde que seja até 10% do rendimento bruto no ano anterior, de acordo com a declaração do Imposto de Renda. 

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De acordo com um dos coordenadores da campanha, Dilson Peixoto, as doações serão destinadas a subsidiar os custos das campanhas, que demandam produção de Guia Eleitoral, material gráfico e toda a infraestrutura para manter o projeto nas ruas. 

“Nesta etapa da campanha, é fundamental a participação militante e voluntária de nosso eleitorado, para que consigamos recursos necessários a uma grande campanha que vai levar João Paulo à vitória”, disse. 

Ainda de acordo com o petista, as doações são também mais uma forma de agregar a participação das pessoas na campanha, fazê-las se sentir parte desta caminhada. “Nós temos o melhor candidato para disputar eleições e é importante dividir essa responsabilidade com o candidato, partilhar esse projeto que fará o Recife ser do povo de novo”, observou.

Os dois candidatos a prefeito com maior patrimônio na eleição de 2016 movimentaram a maior quantidade de recursos em suas respectivas cidades e venceram as disputas. O terceiro mais rico também ganhou, apesar de ter sido o segundo colocado no ranking das receitas.

O mais rico dos candidatos a prefeito, segundo as declarações oficiais de bens à Justiça Eleitoral, foi Airton Garcia (PSB), de São Carlos, no interior de São Paulo, com patrimônio de R$ 439,7 milhões. Ele arrecadou 38% dos recursos aplicados nas campanhas da cidade, e venceu a eleição com 40% dos votos.

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Dos R$ 251 mil que Garcia declarou ter arrecadado, R$ 191 mil (76%) saíram de seu próprio bolso. Segundo ele, o dinheiro foi gasto majoritariamente com impressão em gráficas e com a produção de TV dos programas eleitorais.

"Eu não montei um comitê de campanha e nem contratei nenhum pessoal", disse Garcia, que, diferentemente do que informa o Tribunal Superior Eleitoral, sustenta que sua campanha foi a que menos arrecadou dinheiro na cidade.

Em Minas Gerais, Vittorio Medioli (PHS) declarou R$ 352,6 milhões de patrimônio e foi eleito prefeito de Betim (MG). Ele arrecadou 68% dos recursos de campanha na cidade e teve 62% dos votos.

'Gestor'

Terceiro prefeito eleito mais rico do País, com patrimônio declarado de R$ 280,5 milhões, o empresário Antídio Lunelli (PMDB) venceu em Jaraguá do Sul, cidade do norte catarinense a 180 quilômetros de Florianópolis, após se candidatar pela primeira vez a um cargo público. Ele foi, no entanto, o segundo no ranking de arrecadação na cidade, com 37%. Teve 45% dos votos.

Assim como o tucano João Doria em São Paulo, Lunelli adotou o discurso de que resolverá os problemas do município catarinense aplicando, à frente da administração pública, sua experiência de gestor. "O povo elegeu um empresário gestor. A população está cansada só de políticos de carreira. Acho que esta é a era dos empresários (na política)", disse o prefeito eleito ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Ao citar seu patrimônio, Lunelli afirma que ser um dos prefeitos eleitos mais ricos do Brasil gera uma imagem positiva. "Mostra que eu não tenho nada a esconder e que não dependemos do setor público", disse, se referindo também a seu vice, o empresário Udo Wagner - que já havia exercido um mandato na Assembleia Legislativa de Santa Catarina e declarou bens no valor de R$ 4,8 milhões.

Dono de um grupo com 16 fábricas do setor têxtil, Lunelli usou a propaganda na internet durante a campanha para contar sua história de sucesso na vida privada, ressaltando que começou a trabalhar cedo e veio de uma família "muito simples", assim como Doria fez em seus programas eleitorais.

"A interferência (da experiência) na administração privada vai começar a mudar um pouco as metas da administração pública. Existem os que já estiveram por muitos e muitos anos na política e não fizeram a diferença que deveriam ter feito, chegando ao ponto de quebrar o País", afirmou o prefeito eleito.

Lunelli venceu com 37.957 votos e superou Ivo Konell (PSB), político tradicional na cidade - já foi prefeito e deputado estadual.

Filiado ao PMDB desde 2011, o prefeito eleito de Jaraguá do Sul defende o governo do presidente Michel Temer. "Espero que ele encaminhe a o Congresso as reformas de que tanto precisamos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A relação entre votos e poder econômico é mais forte nos grandes municípios do que nos pequenos, segundo análise estatística feita pelo Estadão Dados, do jornal O Estado de S. Paulo, com base nas prestações de contas de cerca de 14 mil candidatos a prefeito e seus respectivos resultados eleitorais.

A análise mostra que, na média de todas as cidades, existe uma clara correlação entre dinheiro e poder - quanto mais o candidato arrecada, maiores suas chances de vencer. E, quanto maior o município, mais alta é essa correlação.

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Dados preliminares das receitas e dos gastos dos candidatos indicam também que, apesar das mudanças significativas nas regras das eleições deste ano, o peso do poder econômico variou pouco desde a disputa municipal de 2012.

Para medir a relação entre recursos de campanha e resultados na urna, o Estadão Dados, do jornal O Estado de S. Paulo, dividiu os municípios brasileiros em dez grupos, de acordo com o tamanho de sua população. Nos dados eleitorais de cada um deles foi aplicada uma técnica estatística chamada regressão linear - que serve para medir a relação entre duas ou mais variáveis, resumindo-a em um único fator.

Proporção

Os resultados mostraram que, nos 556 menores municípios (10% do total), para cada 1% a mais de dinheiro arrecadado, os candidatos tiveram, em média, 0,24% a mais de votos. Já no outro extremo da escala, nas 556 maiores cidades, essa relação foi de 0,62% a mais de votos para cada 1% adicional de arrecadação.

A diferença pode parecer pequena, mas é significativa. Imagine uma disputa em que a candidata Maria arrecade 10% a mais que o adversário João. Se o município deles representar a média das pequenas cidades, Maria terá 2,4% a mais de votos (0,24% vezes 10). Em uma cidade grande, dada a mesma distribuição de recursos, a vantagem da candidata seria de 6,2% (2,6 vezes maior).

Maria e João, nesse exemplo, representam a média de milhares de candidatos. É claro que nem sempre a campanha mais rica é vitoriosa - mas é isso o que aconteceu, em 2016, na média dos 5.568 municípios brasileiros, ou em cada fatia quando eles são agrupados de acordo com o tamanho de sua população.

No ranking populacional das cidades, as 10% maiores vão de São Paulo, a líder, com cerca de 11,9 milhões de habitantes, até Araci, na Bahia, na posição 556.ª, com pouco mais de 55 mil moradores. Já entre as 10% menores nenhuma tem mais de 3.300 cidadãos.

Causa e efeito

A correlação entre votos e arrecadação não deve ser lida como causalidade - a estatística não é capaz de detectar se um determinado candidato recebeu mais doações porque era o favorito ou se virou o favorito ao receber mais contribuições.

Os números também não mostram o porquê de haver diferenças entre os grandes e pequenos municípios. Uma hipótese plausível é a de que, nos menores colégios eleitorais, o dinheiro tenha menos influência por causa da maior proximidade entre candidato e eleitores, muitos dos quais têm relação de convivência direta. Já nos grandes centros não existe a situação em que "todos se conhecem", e a conquista de votos depende da montagem de estruturas políticas maiores e mais caras.

A análise feita pelo Estadão Dados, do jornal O Estado de S. Paulo, da relação entre despesas de campanha e votação obtida pelos prefeitos é ainda exploratória, ou seja, não definitiva.

Apenas essas duas variáveis foram analisadas - há outras que também podem influenciar o resultado, como o tempo de propaganda no rádio e TV de cada candidato ou a força do seu partido em determinada região. "Ainda é preciso estudar os dados com mais calma para medir o efeito do dinheiro nas eleições", afirma Emerson Urizzi Cervi, cientista político da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Cervi e o também cientista político Bruno Speck são autores de estudo publicado em 2013, com base nos dados da campanha eleitoral do ano anterior, que analisou o peso do dinheiro e do tempo de rádio e televisão na disputa pelo voto. Segundo o pesquisador, em municípios menores, a "memória eleitoral" - ou seja, os votos obtidos pelo partido do candidato na eleição anterior - teve importância quase tão grande quanto os recursos financeiros de campanha. Já nos grandes municípios, a memória eleitoral quase não importou - foi o tempo de TV ou de rádio que contou mais, além da quantidade de recursos financeiros que cada campanha mobilizou.

Regras para 2016 foram diferentes das de 2012

De 2012 para 2016, houve mudanças significativas nas regras eleitorais. As principais foram a diminuição do tempo de campanha pela metade - de 90 para 45 dias - e a proibição de doações de empresas, o que ocasionou uma redução sem precedentes na quantidade de recursos arrecadados nas eleições.

Também houve mudanças na distribuição do tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV. Os partidos com maiores bancadas na Câmara dos Deputados tiveram seu tempo de exposição ampliado, em detrimento dos chamados "nanicos".

Outra novidade foi a diminuição, de 30 para 10 minutos, do horário eleitoral fixo, aquele exibido em dois blocos contínuos e em horários determinados. Em compensação, foi ampliado de 30 para 70 minutos diários o tempo de propaganda nas chamadas inserções, as mensagens curtas, de 30 segundos ou um minuto, que são exibidas ao longo da programação das emissoras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB) se encontrou, na manhã deste sábado (8), com lideranças políticas, líderes comunitários, vereadores eleitos e reeleitos. O evento serviu para avaliar a campanha realizada no primeiro turno e traçar a base do trabalho para a segunda etapa da disputa. No próximo dia 30, os recifenses terão que escolher entre Geraldo e o candidato João Paulo (PT) para governar a cidade. 

“Vocês fazem parte deste trabalho. Somos um grupo e estamos, juntos, abrindo o futuro para as pessoas do Recife. No primeiro turno fizemos um trabalho vitorioso e vamos nos encaminhar para isto no segundo turno também”, lembrou. Viemos aqui agradecer a militância realizada no primeiro turno e vamos em frente para construir a mais bela vitória que o Recife já viu”, acrescentou.

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Geraldo aproveitou o encontro para fazer um balanço de algumas ações realizadas nestes três anos e nove meses. O prefeito falou de "benefícios" para a cidade como o Hospital da Mulher do Recife, a robótica e o trabalho em áreas de convivência da cidade. “Nós fizemos um trabalho para arrumar tudo e incentivamos as famílias do Recife para utilizar os espaços públicos. Reformamos 117 praças, investimos nos parques, implantamos as Academias Recife e outras ações importantes”, pontuou.

O candidato a prefeito de Olinda, Antônio Campos (PSB), rebateu, neste sábado (8), as críticas feitas pelo seu adversário Professor Lupércio (SD) e disse que “não importa de onde vem o remédio, mas a sim a cura”. Entre os eventos de campanha nesta semana, Lupércio chamou o pessebista de “forasteiro” e disse que a cidade “não aguenta” mais ser governada por políticos que não são “filhos de Olinda”. 

“Ele que precisa dizer que qual município é, já que no DivulgaCand [sistema do Tribunal Superior Eleitoral] diz ser de Olinda e nas prestações de contas do Recife. Nós precisamos qualificar o debate político. Todos são filhos de Olinda, não importa de onde vem o remédio o importante é a cura”, destacou, em entrevista à imprensa após um ato em Rio Doce. 

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Endurecendo o ataque, apesar de pregar uma campanha das ideias, Antônio ironizou a postura de “coitadinho” que, segundo ele, Lupércio tem tentado passar para a população durante o pleito. 

“Ele está fazendo a campanha do coitadinho contra um pretenso milionário que eu não sou. Sou um homem de classe média, agora doutor Lupércio tem uma declaração de imposto de renda milionária. Não tem essa de coitadinho, ele precisa é explicar a prestação de contas dele como vereador em Olinda e como deputado estadual. A maior emenda que ele fez como parlamentar não foi para a cidade de Olinda, mas para Paulista”, alfinetou.

Antônio Campos salientou ainda a importância de Lupércio apresentar as propostas que tem para a Marin dos Caetés. 

O governador Paulo Câmara (PSB) vai concentrar as atividades políticas para o segundo turno em Pernambuco no Recife e em Olinda, locais onde o PSB tem candidaturas próprias. Nas outras duas cidades do estado com o pleito ainda indefinido - Jaboatão dos Guararapes e Caruaru - o pessebista não participará de atos de campanha.

Após participar pela primeira vez, desde agosto, de um evento em defesa da eleição do candidato Antônio Campos (PSB) ao comando da Marim dos Caetés, o chefe do Executivo Estadual disse que o PSB não é somente ele e outros integrantes da legenda podem se engajar nas demais cidades. "Na condição de vice-presidente nacional do PSB estou prestigiando as nossas candidaturas no segundo turno. Não vou para Jaboatão", afirmou.

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Indagado sobre o porquê de apenas agora estar aderindo a campanha de Antônio, Paulo contou que precisou “otimizar” os seus apoios na etapa anterior da disputa. "Ele contou com o apoio do PSB em peso no primeiro turno. O PSB não é apenas Paulo Câmara", disparou. Nos bastidores, a ausência de Câmara em Olinda durante o primeiro turno se deu pela falta de apoio da legenda ao nome de Tonca, como o irmão de Eduardo Campos é conhecido entre os políticos.

Apesar da aprovação regular da atuação dele como administrador do Governo do Estado, Paulo Câmara esteve em diversos palanques do PSB no primeiro turno, inclusive com Heraldo Selva em Jaboatão. Alguns deles, entretanto, não sofreram o peso do vice-presidente do PSB. Heraldo e o prefeito de São Lourenço da Mata, Gino Albanez, por exemplo perderam as disputas nos municípios.

 

No primeiro sábado de campanha para o 2º turno, o candidato a prefeito de Olinda, Antônio Campos (PSB), reuniu lideranças políticas do estado em uma caminhada e comício  pelas ruas do bairro de Rio Doce. O governador Paulo Câmara (PSB), o vice Raul Henry (PMDB), os deputados federais Fernando Monteiro (PP) e Tadeu Alencar (PSB) e outras lideranças acompanham o ato. 

Desde agosto, quando iniciou oficialmente o período eleitoral, esta é a primeira vez que Paulo Câmara participa de um ato em defesa da eleição de Tonca, como é conhecido no meio político, para a chefia do Executivo da Marim dos Caetés. Durante o comício, o governador prometeu contribuir com uma eventual gestão do correligionário. 

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"Vamos fazer muitas parcerias para melhorar Olinda. Estamos determinados a ajudar você a ser o prefeito que Olinda precisa", frisou. "Saímos daqui com a certeza de que Antônio e Ceça vão ganhar a eleição. Vamos pedir votos em todos os dias até 30 de outubro", acrescentou.

Campos por sua vez agradeceu o apoio, rememorou frases e ações dos ex-governadores Miguel Arraes e Eduardo Campos, avô e irmão dele, respectivamente, e disse que em "fidelidade" a Eduardo pretende dar prioridade à educação na cidade. "Farei da educação a grande bandeira da Muda Olinda [sua coligação] e quero contar com a apareceria de Paulo Câmara um grande governador", elogiou. Em homenagem ao avô, durante a caminhada Antônio distribuiu chapéus de palha. 

Antônio disputa o 2º turno contra o Professor Lupércio (SD). Na primeira fase da corrida, ele recebeu 28,17%  dos votos válidos e seu adversário 23,38%. Os ex-candidatos Guga (PV) e Ricardo Costa (PMDB) que já declararam apoio ao socialista também participam da caminhada.

O candidato a prefeito do Recife, João Paulo (PT), vai aproveitar o primeiro sábado de campanha do segundo turno para gravar o guia eleitoral, que reinicia na próxima segunda-feira (10), e se reunir com a militância do setor da saúde para uma plenária. O encontro acontece às 15h, em Nova Descoberta.

Nessa sexta (7), ele recebeu o apoio da Associação Pernambucana de Cegos (APEC) durante um evento que reuniu diversos associados da entidade. Para uma eventual gestão, João Paulo disse que pretende criar Plano Municipal de Acessibilidade, ampliar e instalar novos sinais sonoros nas vias públicas, reestruturar a Comissão de Promoção de Acessibilidade na gestão municipal e implantar no Hospital Municipal da Mulher o serviço de atendimento especializado e inclusivo à mulher com deficiência.

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João Paulo também recebeu das mãos de representantes da APEC um documento com 15 itens com suas reivindicações. Entre as pautas, estão o treinamento dos motoristas de coletivos para o atendimento específico às pessoas com deficiência, acessibilidade nos parques públicos e nas ruas da cidade.

O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), também esteve presente no ato promovido pela Frente Popular do Recife, encabeçada pelo prefeito e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB). Questionado sobre o que mudou nesta nova etapa, em entrevista concedida ao Portal LeiaJá, ele afirmou que nada mudou e que a postura será a mesma adotada no primeiro turno. 

“Vamos manter a mesma linha de campanha porque foi uma linha correta. No primeiro turno, fizemos um trabalho com muito respeito a todos os concorrentes e vamos continuar assim apresentando o conjunto da obra, identificando onde é preciso avançar e reafirmando o compromisso de avançar mais ainda. Estamos convencidos de que nada deve mudar e sempre estivemos preparados para os dois turnos. A nossa expectativa continua sendo a melhor”, declarou.

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Sobre as críticas do concorrente João Paulo de que Geraldo teria sido derrotado com a ida ao segundo turno, o vice-prefeito afirmou que a realidade é que o prefeito é o que continua capaz de reunir mais força. “Travou-se uma batalha com oito candidatos e, independentemente, da maior força de um ou de outro, a reunida por Geraldo é fruto da competência política dele, que foi capaz de unir mais do que os outros”.

“É uma grande proeza esta unidade que Geraldo, no momento que o país vive, onde há muita divisão, intolerância e desrespeito às diferenças, conseguir unir 20 partidos em torno de propostas para o Recife. Isso é um exemplo para o Brasil. Não apenas como gestor, mas como líder político. Ele foi capaz de unir forças em torno de um projeto para o Recife. Acredito que essa é a grande marca de Geraldo”, acrescentou Siqueira. 

O vice disse que Geraldo está animadíssimo e que estão preparados para o que chamou de batalha. “Toda luta é dura, mas estamos preparados para isso. Quase conseguimos vencer no primeiro turno. Vamos continuar na batalha”, finalizou.

 

 

 

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Na corrida visando a vitória no segundo turno, o prefeito do Recife e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB) contou com o apoio do governado de Pernambuco, Paulo Câmara, nesta sexta (7). Os dois, ao lado de integrantes da coligação e uma expressiva militância, percorreram o Centro do Recife. A concentração aconteceu na Praça Maciel Pinheiro e foi finalizada na Praça do Diário.

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Ao final do percurso, em breve entrevista aos veículos de comunicação, o prefeito respondeu aos questionamentos sobre as constantes críticas do seu concorrente no pleito João Paulo (PT) à sua gestão. “Eu quero fazer a campanha conversando com a população sobre as propostas que eu tenho. Parece que ele quer ficar falando o tempo inteiro sobre isso e eu vou falar com o povo sobre o futuro do Recife. Vamos continuar conversando com o povo. Fizemos a campanha assim no primeiro turno e vamos fazer assim no segundo. Ele escolhe como vai fazer a dele”, frisou.

O socialista declarou que a estratégia é de continuar o caminho já iniciado em 2013. “O Recife estava sem caminho. O PT deixou a cidade muito desarrumada, a gente teve que arrumar e ao mesmo tempo trazer muita coisa nova. A cidade, hoje, tem um caminho e vamos fazer o Recife continuar esse caminho”.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, em uma única frase proferida, para o Portal LeiaJá, sobre a expectativa do resultado do pleito, foi convicto. "Estou muito confiante. Vai dar certo", disse. Os deputados federais Danilo Cabral e Felipe Carreras também estiveram no ato. 

Comparações

Geraldo Julio também respondeu sobre o postulante João Paulo ter afirmado que, no segundo turno, a população terá a oportunidade de fazer uma comparação entre as duas gestões. “Essa comparação já foi feita, no primeiro turno, e o resultado vitorioso. A gente vai ter mais tempo agora para mostrar tudo o que fizemos na cidade em tão pouco tempo e o que a gente precisa fazer para o futuro porque o que temos que discutir com a população é o futuro”. 

Guia

Sobre a exibição do guia eleitoral, que começa na próxima segunda (10), Geraldo Julio disse que o mote será o mesmo. “Como fizemos no primeiro turno o tempo inteiro, que é com a população, falando das propostas, ações, as melhorias que estamos fazendo na cidade enfrentando o grave momento que o Brasil está passando. Vamos aprofundar o debate e apresentar as propostas que temos”.

Hospital do Idoso

O candidato voltou a falar sobre a construção do Hospital do Idoso e outros projetos que constam no seu plano de governo, se for reeleito. “Queremos construir esse hospital, além do projeto o Recife para o Mundo, que é levar os adolescentes para intercâmbio a criar o aplicativo para marcação de consultar para realização de exames”.

Força da chapa e Futuro

Finalizando, Geraldo disse que há recepção, durante todas as caminhadas é muito calorosa. “Milhares e milhares de pessoas mostrando a força da Frente Popular e vamos continuar mostrando o que a gente quer fazer mais para o futuro”.

 

O local escolhido pelo prefeito Geraldo Julio e candidato à reeleição, para iniciar a campanha eleitoral do segundo turno, foi o centro do Recife. O ato iniciou, no final da tarde desta sexta (7), com início na Praça Maciel Pinheiro e término na Praça do Diário.

O vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB), que participa da caminha, afirmou que a luta continua. Questionado sobre o que mudou do primeiro turno a esta nova etapa, ele declarou que a chapa continuará a fazer o que vem sendo feito. "Estamos convencidos de que nada deve mudar e que a nossa batalha sempre foi trabalhando pensando no primeiro e segundo turno".

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Siqueira afirmou que Geraldo Julio continua tranquilo e certo da vitória. "Sempre recusamos a anotar dados de pesquisas porque nos pautamos pelo trabalho que fazemos", acrescentou.

Além da militância, acompanha Geraldo do governador Paulo Câmara, do deputado federal Danilo Cabral e Felipe Carreras.

O Diretório Estadual do PSDB de São Paulo determinou nesta sexta-feira, 7, a expulsão do correligionário Clóvis Volpi, candidato derrotado à prefeitura de Mauá, no Grande ABC (SP), nessas eleições municipais. O motivo da expulsão foi o apoio que Volpi declarou no segundo turno das eleições municipais em Mauá à candidatura do petista Donisete Braga, em detrimento da candidatura de Átila Jacomussi (PSB), apoiada pelos tucanos.

Volpi ficou em terceiro lugar no primeiro turno. Em Mauá, ele já havia atuado como vereador por dois mandatos pelo PSDB, entre 1983 e 1988, e 1989 e 1992. Entre 1999 e 2003, atuou como deputado federal, também pelo PSDB, saiu da sigla em 2001, migrou para o PTB e foi eleito prefeito de Ribeirão Pires, exercendo mandatos entre 2005 e 2012.

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O presidente do PSDB de São Paulo, Pedro Tobias, diz que a regra do partido, estabelecida em resolução aprovada pelo diretório estadual, veta qualquer apoio de membros da legenda a candidaturas do PT, considerado o maior adversário dos tucanos em todos os níveis da administração (municipal, estadual e federal).

"O partido considera a forma e a linha de atuação do PT incompatíveis com os valores da boa gestão e ética estabelecidos como base partidária", reitera Tobias, destacando que a sigla "repudia a atitude de Volpi e lamenta que ele tenha atuado de maneira pessoal, sem consultar o partido".

O diretório já está tomando as medidas para cancelar "de forma sumária" a filiação partidária dele. Tobias reitera que o PSDB apoiará "integralmente o projeto de eleição de Átila por considerá-lo o melhor para Mauá e seus cidadãos". Em entrevista ao Diário do Grande ABC, Volpi justificou o apoio ao candidato do PT sob alegação de que não o apoia por questões partidárias, já que é rival do PT, mas sim por acreditar que ele tem mais condições de administrar uma cidade como Mauá. Além disso, ele disse que o plano de governo de Átila "é inexequível e eleitoral".

O socialista e candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos usou as redes sociais, nesta sexta (7), para falar sobre as suas propostas, caso eleito. Entre elas, a instalação de semáforos sonoros, reestruturação das calçadas, implantação de atendimento especial para deficientes e idosos nas secretarias municipais e mais vagas de estacionamento para deficientes. Campos também afirma que irá instituir cotas para contratos terceirizados na Prefeitura e na Câmara com 5% das vagas destinadas a deficientes. 

O postulante também pretende implantar, caso vença o pleito, o Programa Conduz Olinda, em sintonia com o PE Conduz, do Governo estadual. O projeto visa atender pessoas com deficiência que precisam de transporte para realizar tratamentos de saúde e de reabilitação. 

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Nas academias populares, o candidato quer contratar profissionais da saúde habilitados para desenvolver práticas esportivas para idosos. No seu programa, ainda consta a requalificação da Avenida Presidente Kennedy com implantação de faixa exclusiva para ônibus e calçadas alargadas. 

Caminhada da vitória

No seu Facebook, nesta sexta, Antônio Campos convida para o que chama da “Caminhada da Vitória”, que acontece neste sábado (8). “Venha amarelar as ruas de Olinda com a gente, a partir das 10h”, pediu. A concentração para a caminhada será em Rio Doce, na Avenida Tiradentes.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, já confirmou presença no ato. 

 

 

 

 

 

Nas redes sociais, o candidato a prefeito de Olinda Professor Lupércio (SD) tem usado o argumento, para atrair eleitores, de que o município “não aguenta mais forasteiros”. No Facebook, o prefeiturável vem utilizando as hashtags “Olinda tem esperança”, “Fora Forasteiro” e “Filho de Olinda”. O seu concorrente no segundo turno é o socialista Antônio Campos (PSB), irmão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.

Nessa quinta (6), Lupércio divulgou no Facebook o seu plano de governo. Na apresentação do programa, o postulante explicou que sua candidatura a prefeito de Olinda nasceu de um clamor dos eleitores da cidade. “Que não suportam mais viver nas condições que a cidade, atualmente, oferece. Nossa candidatura nasce revestida de uma enorme responsabilidade, mas também, por outro lado, com uma inegável legitimidade. A perda da capacidade de inovação, a má vontade política e o descomprometimento com os aparelhos e serviços públicos precisam acabar”.

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Ele também falou a disputa não será uma tarefa fácil, mas que pode chegar lá. “O povo de Olinda sempre foi conhecido como um povo batalhador e persistente, que não desiste fácil. E é com esse povo que queremos contar para governar, pois, como dissemos, a tarefa não será fácil, mas também, o olindense tem esse diferencial de não fugir de desafios e não abandonar a luta”, acrescentou.

Perfil

Lupércio foi vereador por dois mandatos, sendo o vereador mais votado da história da cidade. Atualmente, exerce o mandato de deputado estadual, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Na Assembleia, é coordenador da Frente Parlamentar Contra o Crack e Outras Drogas. 

Confira o novo guia eleitoral que vai ao ar na noite desta sexta (7):

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