Tópicos | eleições

Pesquisa Sensus divulgada nesta sábado (3) indica que se as eleições fossem realizadas hoje, haveria votação em segundo turno. A presidente Dilma Rousseff (PT) teria 35% das intenções de votos, o senador tucano Aécio Neves (MG) teria 23,7% e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) teria 11%, votos brancos e nulos e não sabe ou não respondeu, 30,4%. Juntos, Aécio e Campos têm 34,7% dos votos, praticamente a mesma porcentagem de Dilma (diferença de 0,3%). A margem de erro é de 2,2%.

No cenário com outros presidenciáveis, Dilma registra 34%, Aécio 19,9%, Campos 8,3%, Pastor Everaldo (PSC) 2,3%, Randolfe Rodrigues (PSOL) 1,0%, Eymael (PDC) com 0,4%, Mauro Iasi (PCB) 0,3%, Levy Fidelix (PRTB) 0,1%, brancos e nulos e não sabem ou não responderam, 33,9%.

##RECOMENDA##

Nas projeções de segundo turno numa eventual disputa entre Dilma e Aécio, a petista aparece com 38,6% e o tucano com 31,9%. Se a disputa for contra Eduardo Campos, a presidente da República registra 39,1% e o ex-governador de Pernambuco, 24,8%.

A pesquisa traz ainda os índices de rejeição dos principais presidenciáveis. Do total de entrevistados, 42% afirmaram que não votariam em Dilma de jeito nenhum. Já a taxa de rejeição de Eduardo Campos ficou em 35,1%; e a de Aécio Neves, em 31,1%.

A pesquisa do Instituto Sensus, de Belo Horizonte, presidido por Ricardo Guedes, está registrada no TSE sob protocolo nº BR-00094/2014. A mostra foi realizada com dois mil entrevistados, no período de 22 a 25 de abril, em todo o Brasil.

O Ministério da Fazenda reiterou que a correção de 10% no benefício do Programa Bolsa Família é compatível com o cumprimento da meta fiscal de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Segundo o governo, o impacto do reajuste nas contas desse ano é de R$ 1,7 bilhão.

A Fazenda, por meio da sua assessoria, afirma que, se preciso for, haverá cortes de despesas de custeio para garantir o cumprimento da meta. "A meta será rigorosamente cumprida", afirma a Fazenda. O Orçamento previsto para o Bolsa Família este ano é de R$ 24,6 bilhões.

##RECOMENDA##

Enfim, a CPI exclusiva da Petrobras para investigar a roubalheira na estatal deve ser instalada na próxima terça-feira. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), insistiu numa CPI apenas com senadores, mas os líderes da oposição brigam para que seja instalada a CPI mista, que inclui deputados e senadores.

Líderes de dez partidos na Câmara foram ao Senado pedir a CPI mista. Falaram com o presidente e foram para o plenário. Lá, ouviram a decisão de Renan Calheiros. Ele vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal, para ter a posição de todos os ministros sobre a decisão da ministra Rosa Weber, que permitiu o funcionamento de uma CPI exclusiva, um recurso que não impede que a comissão só de senadores comece a funcionar.

Diante dos fatos expostos, Renan solicitou às lideranças partidárias que façam imediatamente as indicações dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito. Depois de receber forte pressão da oposição, que contou com o respaldo do PMDB, Renan será forçado a instalar a CPI Mista.

Para os governistas, seria melhor, evidentemente, uma CPI apenas do Senado, porque há uma predominância preponderante do Governo naquela Casa. É natural que Renan faça o jogo do Governo, tentando impedir a presença de deputados, mas seja do Senado ou mista, o que não se pode permitir é uma apuração a toque de caixa, porque há muito que se investigar neste escândalo.

A compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, deu um prejuízo de mais de 1 bilhão de dólares aos cofres da Nação. Alguém tem que pagar por essa irresponsabilidade, verdadeiro assalto ao seu, ao meu, ao nosso dinheiro.

ARENA SEM WI-FI– Os estádios Mineirão e Arena Pernambuco não terão wi-fi. Seus gestores, os governos estaduais, assumiram a instalação do serviço. Nos outros, foram as empresas de telefonia. Estes dias, os dois governos foram ao Ministério das Comunicações confessar que nada tinham feito. Queriam que, na última hora, as empresas assumissem. E não assumiram!

Prefeito vaiado– Responsável pelo atraso de mais de uma hora da saída da procissão de Nossa Senhora dos Prazeres, padroeira do município, na última segunda-feira, o prefeito de Jaboatão, Elias Gomes (PSDB), acabou levando uma estrondosa vaia dos fiéis quando teve seu nome anunciado.

Se a moda pega!– A Força Sindical está convocando para o dia 6 de junho, uma semana anterior ao começo da Copa do Mundo, uma grande manifestação na região do Itaquerão, em São Paulo. A entidade quer reunir 50 mil sindicalistas na vizinhança do estádio de abertura do evento. Resta sabe se o manifesto será feito nos demais Estados que sediam a Copa.

Saiu atirando- Há mais de três meses, esta coluna antecipou que o deputado Maviael Cavalcanti, da bancada do DEM na Assembleia Legislativa, não seria candidato à reeleição. Em tom incisivo, o parlamentar mandou uma nota negando. Mas ontem jogou a toalha. Fez a despedida em discurso no grande expediente atirando, sugerindo que só fica na disputa quem tem dinheiro para comprar apoios.

Quem sai ganhando?- Em Panelas, o candidato a governador pelo PTB, Armando Monteiro, perdeu o apoio do prefeito Sérgio Miranda, também do PTB, mas ganhou em seu palanque o socialista Lourival Galvão, que perdeu a eleição passada em Panelas por apenas 900 votos e seria hoje, segundo os trabalhistas, a principal liderança do município, segundo os trabalhistas.

CURTAS

A EMPETUR BANCA– Depois de dois anos suspensa, a Corrida do Jerico volta a ser realizada, hoje, em Panelas. O prefeito Sérgio Miranda (PTB) atribui a paralisação ao prolongamento da seca, a maior dos últimos 50 anos. Não choveu para encher os reservatórios, mas em compensação a Empetur está bancando as atrações, no valor de R$ 300 mil.

NA TERRA DE LULA- O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho, já indicou o representante do partido para integrar a CPI Mista da Petrobras, que será instalada, finalmente, na próxima terça-feira: o deputado carioca Rodrigo Maia. O suplente será Onyx Lourenzone (RS).

Perguntar não ofende: Renan instala mesmo a CPI Mista da Petrobrás na terça-feira?

No momento em que travam uma disputa acirrada pelo apoio de dirigentes industriais e do mercado financeiro e falam em adotar medidas duras na economia para combater a inflação, os dois principais candidatos de oposição a presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador Eduardo Campos (PSB), subirão nesta quinta-feira (1º) no palanque da comemoração do Dia do Trabalho em São Paulo, com visões diferentes sobre a pauta trabalhista. O tucano e seus aliados falam abertamente em flexibilizar a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) em alguns setores da economia, como o turismo e o agronegócio, a fim de combater a informalidade. O pré-candidato do PSB aproveita para marcar posição, dizendo que não imagina construir o Brasil "tirando direito dos trabalhadores".

Os dois se revezarão no palanque montado pela Força Sindical para celebrar a efeméride do 1° de maio. A posição de Aécio, externada em encontros recentes com empresários, causa desconforto na Força Sindical, central que promete apoiá-lo na campanha. Isso porque, para os sindicalistas, mexer nas leis trabalhistas, mesmo que pontualmente, é como mexer em algo "sagrado".

##RECOMENDA##

"Temos que ter coragem de debater isso. Em determinados eventos e regiões, a falta de flexibilização no turismo tem levado à informalidade", disse o senador na semana passada depois de um encontro na Associação Comercial de São Paulo. Ele já tinha defendido essa tese para empresários do setor em uma feira no começo de abril. Na segunda-feira, deu um passo adiante no encontro da capital. "Defendemos flexibilizações pontuais, mas se chegarmos a conclusão de que elas podem ser necessárias em outros setores, vamos discutir isso".

Reação

"Se o Aécio colocar isso em pauta, ele vai levar chumbo grosso dos trabalhadores. Se vier com essa conversa, não terá apoio de nenhum trabalhador", disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, que estará ao lado do tucano no palco montado na festa de hoje em São Paulo. Presidente nacional do Solidariedade, único partido até agora que já declarou apoio a Aécio Neves, o deputado federal Paulinho da Força se mostra preocupado com o discurso do aliado.

"Estamos discutindo o programa. Vamos convencê-lo de que isso é um erro. Somos contra a flexibilização em todos o setores, inclusive no turismo", diz o dirigente. Ainda segundo Paulinho, a flexibilização "seria o caos" para os trabalhadores do setor. "O turismo não tem muita organização. Eles perderiam direitos", diz.

A divergência ocorre no momento que o Solidariedade sonha em indicar o candidato a vice na chapa do senador tucano. O nome da sigla para a "missão" já foi escolhido. "Indicamos o Miguel Torres, presidente da Força", diz Paulinho. A tendência de Aécio, porém, é ter um vice do próprio PSDB, de preferência de São Paulo, maior colégio eleitoral do País.

Oportunidade

A contradição entre Aécio e seus aliados sindicalistas foi vista pelos aliados de Campos como uma janela de oportunidade para delimitar terreno. "É inegável que ele (Aécio) está mais à direita que a gente. Na hora da bifurcação entre PT e PSDB, o PT sempre empurra a pecha de que os tucanos defendem os ricos. Com a gente isso não pega", afirma o deputado Márcio França, presidente do PSB paulista e um dos mais frequentes interlocutores do ex-governador. Ex-secretário de Turismo do governo Geraldo Alckmin (PSDB), ele diz ser contra a flexiblização até mesmo no setor. "Não defendemos flexibilização em lugar nenhum".

Questionado ontem sobre as propostas de Aécio, Campos respondeu em encontro partidário em São Paulo. "Vamos abordar a causa trabalhista com diálogo, como sempre fizemos. Sempre dialoguei muito com o movimento sindical. Imagine se a gente vai começar uma agenda para melhorar o Brasil pensando em subtrair os direitos dos trabalhadores". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O provável candidato à Presidência, Eduardo Campos (PSB), afirmou nesta quarta-feira (30) que o controle que se estabelece sobre a inflação oficial no governo da presidente Dilma Rousseff "é um controle da fase pré-Real, onde se seguram os preços administrados, como os de combustível e energia para depois da eleição", afirmou. Segundo Campos, a população brasileira já tem experiência nesse tipo de prática e já prevê um ajuste logo após o pleito. "No dia seguinte da eleição vem lá um 'tarifaço', que atinge fortemente os assalariados", afirmou.

De acordo com o ex-governador de Pernambuco, a inflação só está dentro do limite da meta por conta dessa política de preços administrados. "Se não fosse isso, já estava acima do teto da meta", disse. Questionado se o plano econômico de um eventual governo do PSB contemplaria o aumento dos preços logo no início de 2015, Campos não se comprometeu e afirmou que o que o País precisa é "de agências reguladoras bem governadas". "É preciso que tenhamos outro padrão na escolha dos que dirigem as agências hoje no País", disse.

##RECOMENDA##

Segundo ele, hoje as agências são chefiadas "na base da indicação política". "No nosso governo será na base da seleção por mérito, transparente." Campos participou nesta quarta-feira, em São Paulo, ao lado de Marina Silva, sua provável vice, de um encontro para debater o futuro programa econômico que o PSB pretende defender durante as eleições. A reunião-debate contou com a participação de economistas e empresários, entre eles, André Lara Resende, Eduardo Giannotti e Carlos Siqueira. Além disso, estiveram no encontro a socióloga Neca Setubal e o ex-deputado Maurício Rands, ambos serão os coordenadores do programa econômico do PSB.

O provável candidato à Presidência, Eduardo Campos (PSB), afirmou nesta quarta-feira que é preciso garantir para a Petrobras uma direção que tenha capacidade técnica comprovada e que seu planejamento estratégico seja blindado de interferências políticas. "A Petrobras não pode viver o pior dos mundos, que é ser palco da ingerência e interferência política", afirmou.

Segundo Campos, a empresa precisa ter regras e não pode "ver o seu planejamento estratégico desrespeitado". "Nem pode ver a sua receita retirada porque o dever na política macroeconômica não foi cumprido", afirmou.

##RECOMENDA##

Campos participou ao lado de Marina Silva, sua provável vice, de encontro com economistas para debater o futuro programa econômico que o PSB pretende defender durante as eleições. A reunião-debate contou com a participação de economistas e empresários, entre eles, André Lara Resende, Eduardo Giannotti e Carlos Siqueira. Além disso, estiveram no encontro a socióloga Neca Setúbal e o ex-deputado Maurício Rands, os dois serão os coordenadores do programa econômico do PSB.

O provável candidato à Presidência, Eduardo Campos (PSB), voltou a defender nesta quarta-feira, 30, que Banco Central precisa de uma maior autonomia e que em um eventual governo trabalhará para dar mais poder a autoridade monetária. Segundo ele, não há divergência na opinião com sua possível vice, Marina Silva, que tem se mostrado um pouco mais reticente à ideia. "Há na verdade um consenso entre nós de que o Banco Central precisa de uma governança com autonomia", disse, após participar de um encontro com 22 economistas, em São Paulo, para debater o futuro programa econômico do PSB.

Segundo ele, essa questão está sendo estudada dentro da cúpula da campanha e "há vários modelos de debates sobre a possibilidade dessa autonomia virar uma autonomia legal como tem em outros países". "Temos um claro consenso de que o BC deve ter autonomia para fazer uma boa gestão da política monetária, que deve ter sinergia com a política fiscal", reforçou.

##RECOMENDA##

Campos ponderou que ainda há pontos de divergências a serem equacionados e não se comprometeu que a autonomia do BC estará expressa formalmente no programa. "Temos um debate que ainda não é consensual nem entre os técnicos, com diversas possibilidades de como essa autonomia pode evoluir para uma autonomia também jurídica", explicou.

A meta do PSB é apresentar seu programa econômico, segundo Campos, até o fim de junho. "Estamos ouvindo muitas pessoas que estudam a realidade brasileira", afirmou. "Estamos nos apropriando das informações, que nem sempre são tão transparentes como gostaríamos que fossem."

Campos disse ainda que quer garantir "segurança aos agentes econômicos". Segundo ele, em seu eventual governo haverá clareza dos compromissos, com uma economia "transparente e firme". "Nosso programa de governo usará a criatividade para que as contas públicas tenham transparência", disse.

O provável candidato afirmou que seu eventual governo terá compromisso com as conquistas sociais e com a boa governança. "Sem preconceitos com quem empreende, sem preconceitos com quem arrisca seu capital para gerar renda, trabalho e oportunidades", afirmou.

Questionado sobre as declarações da presidente Dilma Rousseff, que afirmou na Bahia que muitas vezes "se pinta a realidade com cores negras para se aproveitar das circunstâncias", Campos afirmou que ainda "não sabe a cor e nem o tom de cinza porque falta transparência efetiva no governo". Ele usou a cor cinza depois que Marina fez uma intervenção e disse que "não era politicamente correto dizer que os problemas na economia são cores negras, ainda mais na Bahia".

O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), pré-candidato a presidente da República, disse nesta quarta-feira, ao chegar à Agrishow, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, que se autointitula "o candidato do agronegócio". A declaração ocorre após uma série de críticas de líderes do setor ao governo federal e à presidente Dilma Rousseff (PT), pré-candidata à reeleição, e da cobrança de projetos efetivos por parte dos candidatos à sucessão.

"Eu tenho muito orgulho de me intitular o candidato do agronegócio, o agronegócio produtivo que gera renda, empregos, divisas ao Brasil", disse Aécio, que foi aplaudido por vários líderes do setor ao chegar à feira em Ribeirão Preto. De acordo com o senador, a Agrishow é um retrato do País "que dá certo, do Brasil que empreende, que sustenta outros setores".

##RECOMENDA##

Na avaliação de Aécio, o Brasil, mesmo com indicadores extremamente baixos, ainda cresce com vigor do agronegócio. O tucano repetiu que os setores agrícola e pecuário no Brasil são extremamente eficientes da porteira para dentro, mas sofrem com os problemas logísticos, além da tributação e do seguro rural "ineficiente".

Ele defendeu a execução de uma política externa mais ousada que abra novos mercados. O presidenciável citou ainda a crise no setor produtivo de açúcar e etanol, o qual, segundo ele, foi "desmontado" pelo atual governo, com o fechamento de dezenas de usinas.

Por fim, Aécio ironizou a ausência de Dilma na Agrishow - ela esteve apenas como pré-candidata em 2010 - e prometeu que, se eventualmente for eleito presidente, estará na feira todos os anos. A ironia se estendeu ainda à provável ida de Dilma no sábado à Expozebu, em Uberaba, Minas Gerais, Estado que foi governado por Aécio. "Desde que se apresentou como pré-candidata ela voltou a ir a Minas e lá será bem recebida com a hospitalidade tradicional", concluiu.

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou nesta quarta-feira, 30, que acredita na recuperação da presidente Dilma Rousseff nos índices eleitorais. Ele elogiou a qualidade das pesquisas eleitorais divulgadas recentemente, mas afirmou apostar na própria campanha.

"As pesquisas são muito bem feitas, mas refletem o momento, o dia. A presidente faz um bom governo, vai ter oportunidade de mostrar suas realizações e vai crescer, com condição de ganhar a eleição", afirmou o líder do PSD, que está em Mossoró (distante 280 quilômetros de Natal), no Rio Grande do Norte. Kassab desembarcou no início desta tarde no interior potiguar para participar da campanha da eleição suplementar do prefeito em exercício Francisco José Júnior (PSD), que disputa o pleito, marcado para o próximo domingo. Kassab participa das mobilizações ao lado do vice-governador Robinson Faria (PSD), provável candidato ao Executivo potiguar, e do deputado federal Fábio Faria (PSD), segundo vice-presidente da Câmara dos Deputados.

##RECOMENDA##

O presidente nacional do PSD disse não acreditar que a instalação da CPI da Petrobras poderá comprometer o desempenho eleitoral da presidente Dilma. "Ela (a presidente Dilma) é uma pessoa honrada, não acredito (no efeito negativo0. Ao longo dos últimos anos ela tem demonstrado honradez e não vejo que possa ser atingida", comentou.

Sobre o movimento "Volta Lula" feito pela bancada do PR na Câmara, Kassab foi objetivo: "não conheço e, portanto, não cabe a mim comentar".

O líder nacional do PSD permanecerá em Mossoró por apenas três horas.

O pré-candidato a governador de São Paulo Paulo Skaf (PMDB), presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), afirmou nesta terça-feira, 29, que o PMDB e o PT são adversários no Estado para as eleições de 2014, ao contrário do cenário federal, onde, de acordo com ele, os dois partidos continuarão coligados para tentar reeleger a presidente Dilma Rousseff. "Eu sou pré-candidato ao governo de São Paulo, o PT tem outro candidato (Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde). Portanto, o PT e o PMDB são adversários aqui no Estado", disse Skaf, que visitou a 21ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), em Ribeirão Preto, no interior paulista.

Skaf afirmou, no entanto, que manterá as críticas ao governo federal quando defender bandeiras do setor industrial, como foi o caso da campanha da redução da conta de energia elétrica, encabeçada por ele. Skaf, no entanto, poupou o governo de Dilma, ao avaliar que não há uma ameaça de desabastecimento de energia no País por causa do baixo nível dos reservatórios de água. "O governo fez a lição de casa, deu uma reserva de 25% de energia térmica e o abastecimento está garantido", disse.

##RECOMENDA##

Já em relação ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato à reeleição, as críticas foram duras por parte do presidente da Fiesp. Skaf disse que, em repartições públicas do Estado, como distritos policiais (DPs), a estrutura é da "década de 70 e 80". O pré-candidato do PMDB a governador de São Paulo criticou ainda a ameaça de desabastecimento de água por parte da Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) e considerou um "absurdo" a empresa pagar dividendos aos acionistas em vez de usar os recursos para investimentos na capacidade.

Em relação ao PSD, Skaf disse que as coligações só se definirão no fim de maio e considera o ex-prefeito da capital paulista Gilberto Kassab (PSD) o pré-candidato da legenda. "Se ele for mais uma opção (como candidato), ótimo."

Sobre o levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), realizada em parceria com a MDA Pesquisa divulgada hoje, o presidente da Fiesp declarou que é uma "fotografia do momento" e que a movimentação no mercado mostra que a sondagem não prevê o futuro. "Virão outras pesquisas e outras movimentações no mercado", garantiu. Na pesquisa, Dilma teria 37% das intenções de voto, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), 21,6%, e o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, 11,8%.

O senador e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, esteve reunido na manhã desta terça-feira, 29, com empresários e economistas em evento promovido pelo Itaú BBA, em São Paulo, e prometeu que, numa eventual gestão, irá focar no centro da meta (4,5%) e reduzir os índices de inflação. No entender de Aécio, a alta inflacionária é um dos reflexos da má gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) na área econômica.

Além de prometer reduzir a inflação, o tucano disse que pretende também restabelecer o tripé macroeconômico construído pelo governo do PSDB, na gestão do então presidente Fernando Henrique Cardoso. "É possível reduzir a inflação desde que haja mudança de governo", frisou Aécio, para uma plateia composta por representantes do PIB brasileiro que lotou o auditório do Itaú BBA.

##RECOMENDA##

Desde às 8 horas da manhã, antes de sua fala, o senador esteve reunido com grandes empresários para um café da manhã, onde expôs o receituário de seu partido para enfrentar os principais gargalos da economia brasileira. Aécio fez questão de estar acompanhado do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, cotado para ser seu ministro da Fazenda caso vença a próxima corrida presidencial.

No auditório, uma faixa anunciava a palestra escrevendo em letras garrafais o nome de Aécio Neves e, embaixo, o de Armínio Fraga. O evento, que começou por volta das 10h30, teve um momento de euforia, quando saiu a pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), feita em parceria com a MDA. O levantamento mostrou uma queda de quase 7 pontos porcentuais nas intenções de voto da presidente Dilma Rousseff (PT), de 43,7% em fevereiro para 37% em abril, e uma recuperação no índice de intenção de voto do senador tucano, que subiu de 17% para 21,6%.

Ao sair da palestra, que foi fechada para jornalistas, Aécio traduziu o sentimento do empresariado, que ficou animado com os números da atual pesquisa CNT/MDA. "Percebo, mesmo nos setores do empresariado brasileiro próximos ao atual governo, a constatação dos perigos que representariam mais quatro anos deste mesmo modelo (da gestão petista)."

Nas críticas à presidente Dilma Rousseff, Aécio disse que o atual governo "flexibilizou e deteriorou o tripé macroeconômico estabelecido pelo PSDB com uma "maquiagem fiscal que impede que o superávit real seja aferido". "O governo da presidente Dilma falhou na condução da economia, pois esta gestão jamais focou no centro da meta de inflação", disse.

Para Aécio, o atual grupo político que governa o País perdeu a capacidade de construir uma agenda positiva e de discutir propostas com sua própria base de apoio. "A agenda desses quatro anos foi apenas eleição, com resultados desastrosos em todas as áreas, como saúde, educação, economia e segurança", afirmou. "O governo apostou na ampliação de sua base e conta com apoio de 80% da Câmara e Senado, e eu pergunto para quê? Isso não resolve se você não tem propostas estruturantes."

Enquanto oposicionistas veem com naturalidade a queda na avaliação da presidente Dilma Rousseff na pesquisa divulga nesta terça-feira, 29, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), diz ter achado estranho o crescimento dos adversários Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). "Não sei se isso corresponde à realidade", disse o petista.

Segundo Costa, as quedas da presidente já haviam sido observadas em outras pesquisas, no entanto, ele avalia como uma "oscilação natural". "É uma queda de momento, não representa grande preocupação". Segundo ele, o Palácio do Planalto também já havia identificado a vontade popular de ver instalada a CPI da Petrobras. "Criou-se um clima de pressão sobre o Congresso e vamos instalar", destacou o líder do PT.

##RECOMENDA##

Para o presidente do DEM, José Agripino (RN), a queda de Dilma foi o que gerou o crescimento dos oponentes. "Há muito tempo a população vem optando por mudanças. O que está em curso é um processo de exaustão de um poder corroído por denúncias de corrupção".

O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes (SP), disse já esperar os resultados apontados pela pesquisa. "Configura-se uma situação cada dia mais difícil para uma candidata à reeleição", avaliou. Segundo o senador, a essa altura do ano, as pesquisas já começam a refletir um real interesse dos eleitores.

Quais os temas que os presidenciáveis devem debater nesta eleição? Esta pergunta veio à tona após o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, candidato à presidência da República, declarar que é contra o aborto e a redução da idade penal. Lemos, em variados meios de comunicação, que as opiniões de Eduardo Campos ganharam espaço na mídia em razão da ausência de propostas por parte dos competidores na disputa presidencial.

Homens públicos precisam ser transparentes. Homens públicos precisam se posicionar. O ex-governador Eduardo Campos foi transparente e se posicionou, sem titubear, diante de dois temas considerados polêmicos e, por vezes, evitados em debates eleitorais. É possível que Eduardo tenha respondido com base em pesquisas de opinião pública. Entretanto, observamos que as respostas do presidenciável foram instintivas. Portanto, sinceras.

Eduardo Campos pode, obviamente, ter perdido eleitores nas classes A e B, já que é possível que neste universo eleitoral existam eleitores favoráveis ao aborto por motivos diversos. Por outro lado, ele pode ter conquistado admiradores tanto nestas quanto em outras classes, tudo em razão do seu posicionamento firme e transparente.

Quanto ao tema redução da idade penal, variados institutos de pesquisas já mostraram que grande parte do eleitorado brasileiro é favorável à redução. Neste caso, a hipótese que surge é que o presidenciável do PSB também perdeu eleitores em razão da resposta ofertada. Entretanto, voltamos  a afirmar: Eduardo Campos pode ter conquistado eleitores em razão do seu firme posicionamento.

Candidatos à presidência da República precisam responder à perguntas inconvenientes durante a campanha eleitoral. Temas polêmicos e que dividem a opinião da população estarão sempre em debate. A principal diferença é que, se a indagação for feita num momento em que o candidato está em franco crescimento, qualquer resposta que gere polêmica poderá impedi-lo de crescer.

Baseado nesta teoria, consideramos, portanto, que ao se posicionar sobre a redução da idade penal e o aborto antes dos grandes debates eleitorais que devem surgir até a data das eleições, Eduardo Campos se livrou de futuras polêmicas e suas respostas não serão mais surpreendentes, caso os temas sejam abordados pela mídia.

A presença de temas morais na disputa eleitoral não é novidade, no entanto, esse temas caracterizam-se como uma armadilha. E não como ausência de propostas. Qualquer candidato sábio tende a provocar o outro competidor através de indagações que requeiram respostas polêmicas. Nestes casos, o indagado precisa ser ainda mais sábio para ofertar a melhor resposta. E qual é a melhor resposta? A sinceridade. Ela irá permitir a conquista de eleitores.

O ex-presidente Lula mente com uma desfaçatez impressionante. É uma das suas marcas. Mente aqui e fora do Brasil, principalmente. Numa entrevista a uma televisão portuguesa, disse que os mensaleiros enjaulados por causa da roubalheira em seu Governo não eram da sua confiança.

Traduzindo: José Dirceu, José Genoíno e João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, nunca mereceram um vintém de crédito de Lula. Mas, refresquemos a memória de Lula: João Paulo, um deputado inexpressivo de São Paulo, só foi eleito presidente da Câmara por causa do rolo compressor do Governo e o empenho pessoal do ex-presidente.

Genoíno, de líder do PT na Câmara, foi alçado à presidência do partido por indicação de Lula. Já José Dirceu, dispensa comentários. Pintou e bordou no Governo, sendo, na expressão de Lula, “o capitão do seu time”.

Na intenção de atingir o Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte jurídica do País, instituição inatacável, Lula afirmou, no mesmo festival de gaiatice para os portugueses, que 80% do julgamento dos mensaleiros foram de natureza política e 20% técnica.

E, para encerrar a aula Pinóquio, disse que o mensalão não existe, foi uma invencionice da mídia e da justiça. Dá nojo e vergonha ouvir tantas asneiras. Mais vergonha ainda por saber que um ex-presidente brasileiro engana telespectadores de outro País.

Objeto de piadas no Brasil que se proliferam em botequins, o português ouviu ao vivo a maior piada do ano, contada por um ex-presidente. Triste desígnio para o Brasil! 

PP COM DILMA– Mesmo que Bolsonaro venha a conseguir o maior número de apoios pela internet – só no primeiro dia atingiu a marca dos 10 mil – dificilmente irá emplacar sua candidatura à Presidência da República. O PP, seu partido, adiou o apoio à reeleição da presidente Dilma para chantagear: quer mais cargos e lugar na Esplanada dos Ministérios.

Na jugular– O PT está preparando munição para detonar o ex-governador Eduardo Campos, candidato a presidente, no plano nacional. Uma delas é a coleção de ex-prefeitos abrigados no Governo do Estado para mostrar que o discurso de Eduardo está longe do que vem pregando pelo País quando ataca loteamento de cargos e apadrinhamento no Governo Dilma.

Lula candidato?– Uma nota publicada pela colunista Joyce Pascowitch, editora da revista Poder, ontem, agitou o mercado político e também financeiro, provocando alta nas ações da Petrobras. Lula teria confidenciado a pessoas próximas que aceitou o desafio de concorrer ao Palácio do Planalto já em 2014. "Ele já deu como certa nesse fim de semana, para amigos mais próximos, sua intenção de voltar ao posto", diz a colunista. Será que isso já foi combinado com a presidente Dilma Rousseff?

Denúncia grave- O Sindicato dos Médicos entra, hoje, com uma Ação Civil Pública para denunciar a situação em que se encontra a Rede Materna- Infantil do Estado.  O documento será entregue às 14h30, no Ministério Público do Trabalho (MPT).  A denúncia também será feita ao Ministério Público Federal. Há superlotação, falta de leitos, déficit de profissionais e condições de trabalho precárias.

Sem estadual- O prefeito de Garanhuns, Izaias Régis (PTB), só definiu, até o momento, o candidato que apoiará para deputado federal: Jorge Corte Real (PTB). Quanto ao estadual, diz que aguarda uma sinalização do candidato trabalhista a governador, Armando Monteiro Neto. “Quem vai definir meu estadual é Armando”, garante.

CURTAS

ENFIM, APARECEU! – Lívio Chaves, criador de cabras em Sertânia, ganhou o prêmio criado em Olinda para quem der cabo do paradeiro do prefeito Renildo Calheiros (PCdoB). Segundo relata Chaves, o comunista estava em um restaurante daquela cidade ao lado da deputada federal Luciana Santos. Mas em Olinda, o prefeito é um fantasma.

PEGOU MAL- A família do ex-vereador Augusto Simões, do PCdoB de Pesqueira, morto num acidente sábado passado, não gostou das declarações do deputado Waldemar Borges, insinuando que a vítima havia cometido suicido.

 

Perguntar não ofende: Renan, finalmente, vai instalar a CPI exclusiva da Petrobras?

O senador e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves (MG), destacou na noite desta segunda-feira que qualquer que seja o candidato do PT, o PSDB está pronto para derrotá-lo. A afirmação foi feita após ser questionado sobre as informações de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia disputar essas eleições.

"Já disse que a nossa disputa não é contra a figura da presidente da República (Dilma Rousseff), é contra este modelo que está aí, de ineficiência, de aparelhamento, de desperdício, de baixa valorização da ética, então cabe ao PT escolher o seu candidato e posso dizer que qualquer que seja (o candidato), o PSDB estará pronto pra enfrentá-lo e derrotá-lo", reiterou o senador mineiro.

##RECOMENDA##

O presidenciável também não quis opinar sobre o manifesto encabeçado pelo líder do PR na Câmara, deputado Bernardo Vasconcellos (MG), pedindo a volta de Lula. "Não é problema nosso, é do governo", disse. Mas enfatizou que espera convencer setores que hoje são simpáticos ao governo que para o Brasil é importante o início de um novo ciclo de eficiência, planejamento, uma visão mais moderna do mundo e de gestão que o PSDB está construindo.

Após encontro com vereadores na capital paulista, Aécio Neves anunciou que o vereador paulistano Andrea Matarazzo será o coordenador de sua campanha à Presidência da República na capital paulista. Na semana passada, conforme antecipou o Broadcast Político, ele já havia definido que o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman para coordenar a campanha no Estado. As duas escolhas de Aécio indicam uma aproximação com o ex-governador José Serra, que foi seu adversário interno no PSDB pela indicação para a disputa presidencial.

Tanto Goldman quanto Andrea são muito ligados a Serra, além de terem forte laço de amizade com o ex-governador tucano, que deverá disputar uma vaga para deputado federal nas eleições deste ano. Outro sinal de aproximação entre Aécio e Serra foi o jantar ocorrido na casa do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), na noite de domingo (27), onde os dois se encontraram e onde esteve presente também o atual governador do Estado e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin.

Outro "serrista" que se aproximou de Aécio foi o senador Aloysio Nunes (SP), que é o mais cotado para ocupar a vaga de vice em sua chapa presidencial. Aécio reafirmou a importância do resultado da eleição em São Paulo e disse que a ideia é potencializar a votação histórica que o PSDB tem no maior colégio eleitoral do País. "Nenhum partido e nenhuma candidatura tem a força que a nossa tem aqui", disse, lembrando que o partido já bateu o PT em muitas eleições. "Não vamos esperar a Copa do Mundo para colocar a campanha na rua, a partir das convenções (junho) vamos ter nosso pessoal mobilizado, se tiver algum tucano adormecido, vamos despertá-lo para a responsabilidade de mudar o Brasil."

Gilberto Carvalho, o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, negou nesta segunda-feira enfaticamente que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha planos de ser candidato no lugar da presidente Dilma Rousseff em outubro. Carvalho disse que os boatos são uma tentativa de dividir o PT e outros aliados do governo. "Zero chance de isso acontecer. Estive com o presidente Lula há poucos dias. Ele não tem essa intenção. Isso só serve para tentar dividir nosso campo. Querem transformar em nada um governo que mudou a cara do Brasil e não vamos permitir que isso aconteça".

Carvalho evitou comentar a entrevista de Lula a uma tevê portuguesa em que o ex-presidente disse que o julgamento do mensalão foi "80% político e 20% jurídico". "Não acho que é hora de a gente do governo voltar a este tema. Respeito a opinião do presidente Lula. Respeito a decisão da Justiça. Para nós é muito doloroso ver os companheiros na prisão, alguns deles bastante próximos de mim, eles cometeram equívocos, foram julgados. O foco da nossa preocupação no momento não é esse", afirmou Carvalho.

##RECOMENDA##

O pré-candidato a presidente Eduardo Campos (PSB) defendeu nesta segunda-feira (28) a proposta dele e de sua vice na chapa, Marina Silva, de não governar na base de troca de cargos e favores. "Vamos buscar o melhor dos partidos", disse em coletiva realizada em São Paulo.

Campos disse que será possível não ceder ao fisiologismo. "Vamos governar, primeiro, com um programa na mão e, segundo, com o compromisso de não ficar com 39 ministérios na mão, negociando como banana na feira. "O ex-governador de Pernambuco reforçou o que já havia dito em outras ocasiões de que o número ideal de ministérios giraria em torno de 20.

##RECOMENDA##

Perguntado sobre como então governar, já que normalmente a eleição parlamentar tem baixa taxa de renovação e mantém um padrão de troca de favores, Campos se mostrou otimista com uma mudança de postura dos eleitores. "Do jeito que a população mostrou que quer uma mudança no Executivo, a população também vai operar uma mudança no Legislativo. O Congresso espelha a sociedade e com certeza não vai nos faltar."

A pré-candidata a vice-presidente da República na chapa do presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, Marina Silva (PSB), ressaltou nesta segunda-feira que o projeto nacional da aliança do partido com a Rede Sustentabilidade é ter candidatura própria a governador de São Paulo.

Marina afirmou que ainda são avaliados os nomes do deputado Márcio França (PSB) e do vereador Ricardo Young (PPS), da capital paulista, dentre outros quadros. "Ainda estamos debatendo o melhor nome", disse ela. Marina e Campos descartaram uma aliança com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) no primeiro turno. Mais cedo, França havia dito que 90% do PSB seria favorável a apoiar a reeleição de Alckmin.

##RECOMENDA##

A campanha eleitoral ainda não começou oficialmente, mas na internet a disputa entre os concorrentes à Presidência da República mais bem pontuados nas pesquisas de intenção de voto - Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) - já está bastante acirrada.

Com uma estratégia mais agressiva, o PT vem colocando os correligionários em campo para garimpar tudo o que pode ser usado contra os adversários, sobretudo os tucanos. Recentemente, utilizaram uma declaração dada pelo ex-BC Armínio Fraga, cotado para ser um dos homens-fortes da economia num eventual governo tucano de Aécio, em uma entrevista exclusiva concedida ao Estadão, para dizer que os tucanos têm preconceito com os ganhos das classes mais baixas. Uma das críticas partiu da página da deputada petista Margarida Salomão (MG), no Facebook. Até esta quinta-feira (24), o post sobre o tema já tinha mais de 23 mil compartilhamentos.

##RECOMENDA##

Um dos coordenadores da área digital do tucano Aécio Neves, Maurício Brusadin, disse em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o PT está com um exército em campo. Contudo, assegura que o PSDB não teme esse contingente porque eles ainda estão falando entre si, "como numa conversa de boteco". Brusadin, que tem em seu currículo a estratégia digital da bem-sucedida campanha da ex-senadora Marina Silva à Presidência da República nas eleições passadas, diz que apesar "do barulho" que o PT faz nas redes sociais, as menções negativas contra o partido e seus dirigentes também são bastante disseminadas. "Por essa razão, não estamos nos pautando por esses ataques, pretendemos fazer uma campanha do bem nas redes sociais", destaca.

Brusadin rebate as críticas de que os tucanos estão num ritmo ainda lento na internet, em comparação ao PT. Segundo ele, a estratégia do PSDB nessa seara é justamente atrair os que reivindicam mudanças, mas não estão ainda inseridos no universo político, um contingente estimado entre 30 a 40 milhões de pessoas. "Nossa ideia é estabelecer, neste momento, um diálogo com o pessoal que está fora do universo da política, sair dessa disputa 'Corinthians x Palmeiras' que (o PT) tenta impor e construir propostas com base nessas conversas, mostrando que o jovem tem espaço na construção de um novo Brasil."

Para o especialista em pesquisa eleitoral e marketing político Sidney Kuntz, o grande desafio das campanhas na internet é transferir os votos potenciais dos simpatizantes para as urnas, para o mundo real. Brusadin concorda com a avaliação, dizendo que o PSDB tem trabalhado no sentido de levar as discussões das redes sociais para o mundo real. "O PT está trabalhando para transformar a web em um campo de guerra, mas usaremos a internet para a construção de propostas que possam modificar o Brasil, não vamos embarcar na provocação dos petistas", avisa.

Ao falar da presença do PT nas redes sociais, Brusadin cita, por exemplo, que apesar do chamado 'exército petista nas redes sociais', os tucanos e simpatizantes da sigla conseguiram emplacar, recentemente no trend topics do Twitter a hashtag #DilmaTemMedoDaCPI. E ironiza: "O PT não tem o potencial de rede que imagina ter, para dentro (da própria rede) eles podem até ter, mas para fora não. A web é um meio e não um fim, não adianta usá-la sem boas propostas, é o mesmo que dar um megafone para um mudo."

Além de PT e PSDB, o PSB de Eduardo Campos também tem investido nas redes sociais. A vice em sua chapa, Marina Silva, tem experiência neste campo, quando disputou a Presidência da República em 2010 e conseguiu uma votação expressiva, de cerca de 20 milhões de votos, graças às redes sociais, em que um dos coordenadores dessa área, na época, era Brusadin. No lançamento oficial da chapa Campos/Marina, os dois participaram de um bate-papo com internautas.

A conversa com internautas tem sido um recurso utilizado também pela presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição. Na quinta-feira, 24, ela participou de um bate-papo com internautas, por meio da página oficial do Palácio do Planalto no Facebook.

Os novos resultados preliminares das eleições presidenciais no Afeganistão reforçam a percepção de que haverá segundo turno entre o ex-chanceler Abdullah Abdullah e o ex-ministro de Finanças Ashraf Ghani Ahmadzai.

De acordo com os dados divulgados pelo presidente da Comissão Eleitoral Independente, Ahmad Yousuf Nouristani, neste sábado (26), Abdullah tem 44,9% dos votos, na frente de Ahmadzai, com 31,5%. Os números são similares aos anunciados na prévia anterior, há seis dias. A eleição ocorreu em 5 de abril, e a apuração deverá ser finalizada em 14 de maio, depois que denúncias de fraude forem investigadas.

##RECOMENDA##

A lei eleitoral exige a realização de segundo turno se nenhum candidato obtiver mais de 50% dos votos. A nova votação, se confirmada, ocorreria 15 dias após a divulgação final dos resultados.

O vencedor irá suceder Hamid Karzai, o único presidente que o país conheceu desde que a invasão liderada em 2001 pelos Estados Unidos afastou o Taleban. O novo líder enfrentará um período tenso logo no início de seu governo, visto que os EUA e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) devem retirar a maior parte de suas tropas do país até o final do ano. Fonte: Associated Press.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando