Tópicos | Enem 2018

Na reta final para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a redação pode ser um dos maiores fantasmas de alguns dos alunos. Adquirir fundamentação suficiente para todos os possíveis temas a serem abordados na prova é um desafio, mas é possível adivinhar quais temas são improváveis aos olhos do Ministério da Educação (MEC)? 

A maioria dos professores garante que, apesar de representar um espaço de até 30 linhas para exposição de ideias sobre um assunto específico, a redação não dá ao aluno um aval para debater grandes polêmicas. Temas que tendem a polarizar o público não marcaram presença nas provas anteriores e, provavelmente, não vão cair em 2018. “É muito difícil para um estudante, num intervalo de 30 linhas, construir uma tese e fundamentar um tema polêmico ao longo do texto”, explica a professora de redação Jocileide Guilhermino. 

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O espaço insuficiente para debate não é o único motivo pelo qual os temas polêmicos ficam de lado na redação. O obstáculo que um assunto como esse representaria na intervenção cobrada pelo Exame também o deixa de fora. “Os temas polêmicos já são propostas de intervenção. A legalização do aborto, por exemplo, é apresentada como uma das propostas de intervenção para o quantitativo de mulheres que morrem fazendo aborto de forma clandestina”, conta a professora. 

A inclusão de assuntos polêmicos para a redação pode, também, facilitar as possibilidades do vestibulando ferir os direitos humanos, algo que imputa punição na hora da correção. Apresentar o porte de armas como forma de combater a violência, por exemplo, foge desses valores. “Por isso que ao longo desses 20 anos a gente nunca teve um tema polêmico”, pontua Jocileide.

Deixando “de fora” os temas que polarizam as opiniões, o estudante pode, especificamente para a redação, dar menos prioridade para assuntos como legalização do aborto, do porte de armas e da maconha. “O Enem nunca trouxe [para a redação] esses temas bilaterais, que estão muito em discussão atualmente. Nem para a prova nem para outros vestibulares tradicionais eles são comuns”, instrui o professor Diogo Xavier. 

Outra dica importante dada pelos professores é a de prestar atenção em temas anteriores, que têm pouca probabilidade de entrar na prova. “É interessante que o aluno analise esses temas, até para conhecer os processos aplicados de 2012 para cá. O tema feminicídio, por exemplo, já veio no Enem de 2015. Ele não deve vir de novo”, diz o professor Felipe Rodrigues.

Política não se discute?

Como a prova do Enem é realizada por um ministério do Governo Federal, alguns alunos têm dúvidas sobre a possibilidade de temas políticos serem abordados nas questões discursivas. Isso não é comum na parte discursiva do certame. “A única vez que o Enem trouxe embate desse tipo foi com o tema ‘O indivíduo frente à ética nacional’, puxando para uma questão individual, e não para política, governo nem economia”, explica o professor Diogo Xavier. 

Isso não impede, porém, que política seja abordada, com cautela, no texto do aluno, principalmente no desenvolvimento e na proposta de intervenção. “É importante que o aluno tenha o conhecimento crítico sobre o Estado, pois os temas com certeza vão ter uma crítica social, mas ele não pode falar mal do governo, principalmente das estruturas legislativas”, instrui o professor Felipe Rodrigues. 

Ao fazer propostas de intervenção, porém, o aluno deve manter atenção à linha de pensamento seguida por ele. A dica chave aqui é lembrar de vincular a proposta de intervenção à linha de raciocínio. “Vamos imaginar que o tema é evasão escolar. Se um aluno apresentou a tese de que as causas para evasão são a gravidez na adolescência e a necessidade de contribuição na renda familiar, mas na proposta de intervenção apresentou campanhas para chamar atenção da sociedade ao problema, ele tem uma falha muito grande. A campanha que ele apresentou está relacionada à temática pré estabelecida, mas não à linha de argumentação desenvolvida”, detalha a professora Jocileide.

Confria, no vídeo a seguir, mais explicações da professora Josicleide Guilhermino:

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A menos de dois meses para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para os dias 4 e 11 de novembro, é hora de o candidato revisar os principais conteúdos para alcançar boas notas. Física e Geografia são duas das áreas do conhecimento cobradas na avaliação, a primeira integra a prova de ciências da natureza e a segunda faz parte da prova de ciências humanas. Confira os assuntos mais recorrentes nessas disciplinas, com base nos exames aplicados entre 2009 e 2017:

Física

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Em mecânica, nos últimos nove anos, caíram 19 questões de dinâmica (27%), 16 de cinemática (23%), 16 de hidrostática (23%) e nove de energia mecânica (13%). Além da incidência de temas como gravitação (6%), quantidade de movimento (6%) e movimento circular (3%). Já eletrodinâmica está em segundo lugar no nível de exigência, no mesmo período foram registradas 53 questões no Enem, a maioria sobre corrente, tensão e potência.

Geografia

Temas ambientais como energia, aquecimento global e urbanização estão entre os mais cobrados no exame. Quanto à globalização, costumam cair questões sobre cadeias produtivas mundiais e seus impactos econômicos, sociais e no mundo do trabalho. Nesse tema, é importante estudar também as perspectivas de comércio global em blocos econômicos como o Mercosul, Nafta e União Europeia.

Nas provas de ciências humanas de 2012 à 2017, os dez conteúdos mais recorrentes foram questões ambientais, globalização e blocos econômicos (15% cada), setor agrícola e agrário (12%), geopolítica (11%), geografia física (10%), urbanização (9%), questões demográficas, indústrias e transportes (8%), fontes de energia (7%) e cartografia (5%).

Confira também os assuntos para revisar em filosofia e sociologia.

Filosofia e sociologia são duas das áreas do conhecimento cobradas na prova de ciências humanas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcada para ocorrer no dia 4 de novembro. A menos de dois meses para a prova, é hora de o candidato revisar os principais conteúdos para alcançar boas notas.

A SAS, plataforma nacional de educação, realizou um levantamento com os assuntos que mais caíram no Enem desde 2009 As temáticas que mais foram cobradas em filosofia e sociologia são as seguintes:

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Filosofia

A temática de ética e justiça teve destaque nos últimos anos do exame. A recomendação é que o candidato revise o pensamento filosófico de pensadores como Aristóteles, Baruch Espinoza, Platão e Agostinho de Hipona (conhecido como Santo Agostinho).

O estudo da natureza do conhecimento, também chamado de epistemologia ou gnosiologia, aparece em 2º lugar nos assuntos mais recorrentes do exame. Por isso, é importante que o inscrito foque seus estudos em escolas de pensamento que buscam explicar a origem do conhecimento humano.

No que tange a democracia e cidadania, estudante deve rever os conceitos de liberdade e autoritarismo. Já em filosofia contemporânea é imprescindível o estudo sobre o niilismo do filósofo alemão Nietschzie além de que para dominar a filosofia moderna, é preciso que o candidato conheça o trabalho e a importância de pensadores como Immanuel Kant e René Descartes.

Sociologia

A temática do mundo do trabalho cobra assuntos como a precarização do trabalho, os conceitos de capitalismo, fordismo, taylorismo, globalização, escravidão contemporânea, flexibilização das leis trabalhistas e a relação entre trabalho e cidadania.

Quando se trata de ideologia, nas questões do exame costumam cair correntes teóricas, econômicas e políticas a partir do trabalho de autores que são referência do pensamento social, como Karl Marx e Max Weber. É importante que o inscrito também domine a relação entre ideologia e direitos humanos, além de processos históricos que envolvem essa temática.

Em cidadania, o exame enfatiza os direitos civis, políticos e sociais, assim como violência e discriminação e a relação entre democracia e movimentos sociais.

Um dos assuntos que diz respeito ao nosso momento atual e que tem sido cobrado nas questões do Enem é a reflexão sobre o impacto da tecnologia na socialização e nos hábitos de consumo, além da relação entre publicidade e violência simbólica.

Por fim, as definições antropológicas sobre a teoria crítica e o mercado de bens culturais, bem como identidade e o patrimônio cultural são os principais assuntos que permeiam a temática da cultura e da indústria cultural.

O “Pega-varetas”, antigo jogo que possui diversas varetas coloridas no qual os participantes devem pegar o maior número possível sem que nenhuma se mova, pode ser um bom método para o estudante utilizar nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Assim como na brincadeira, no exame é interessante iniciar as provas pelas questões mais fáceis, uma vez que existem questões que podem ser consideradas mais difíceis e que o candidato precise de mais tempo para resolvê-las. Com isso em mente, caso o inscrito esteja diante de uma disciplina que tem mais dificuldade como matemática, por exemplo, o ideal é começar por outra em que tenha mais habilidade.

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O primeiro dia de provas, marcado para 4 de novembro, reunirá a redação (texto dissertativo-argumentativo) e 45 questões de linguagens e ciências humanas que deverão ser resolvidas pelo candidato em até cinco horas e meia. Já o segundo, marcado para 11 de novembro, terá mais 45 questões de ciências da natureza e matemática que devem ser solucionadas em até cinco horas. Por isso, iniciar as provas pelas questões que possui mais facilidade é essencial para otimizar o tempo e diminuir a ansiedade para concluir o exame.

Faltam menos de dois meses para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e uma das provas que mais preocupa os candidatos é a redação. Além do fato de os estudantes não saberem com antecedência o tema que será proposto, a estrutura dissertativo-argumentativa do texto também desperta insegurança, principalmente em relação à proposta de intervenção exigida na conclusão.

Assim como uma introdução bem escrita e um desenvolvimento que mostre que o candidato possui domínio sobre o tema, a conclusão é o momento em que o inscrito deve em um único parágrafo provar que os argumentos apresentados ao longo do texto são pertinentes. Isso significa que o estudante deve finalizar a redação com um resumo de suas ideias, propondo uma reflexão e apontando quem deve executar a ação interventiva sugerida, quais meios devem ser utilizados e com quais objetivos.

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Para conseguir fazer tudo isso em apenas um parágrafo, o estudante deve colocar em prática três estratégias: de dedução, síntese e intervenção. A dedução consiste em começar o parágrafo com uma frase que tenha conexão com todos os argumentos utilizados anteriormente. Uma boa forma de iniciá-lo é trocando expressões como “resumindo” ou “concluindo” por “com base nos argumentos expostos”, “levando em consideração todos esses aspectos” ou “pela observação dos fatos mencionados”.

Já a síntese tem como objetivo relembrar a tese central da redação e resumir as ideias abordadas sem repeti-las, porque isso pode enfraquecer o texto. A tese pode ser retomada com o uso de pronomes demonstrativos como “esse/este” ou “essa/esta” ou com conjunções coordenativas conclusivas como “logo”, “portanto” ou “dessa forma”. 

Para finalizar, a intervenção é o momento de detalhar a proposta sugerida, expondo quem serão os responsáveis pela sua execução, como a sociedade ou o governo federal e os meios para que as sugestões sejam colocadas em prática, que podem ser ações culturais, políticas públicas, implementação de reformas, entre outros com o intuito de promover conscientização da sociedade ou melhorias na educação, por exemplo. Mas lembre-se de que do início ao fim da redação é importante estar atento para não ferir os direitos humanos, pois isso resulta em perda de pontos na média final do exame.

Faltam menos de dois meses para a edição de 2018 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e estudantes de todo o Brasil que realizarão a prova já começaram a dar seus palpites sobre os possíveis temas a serem abordados na redação. O exame é conhecido por propor a reflexão de assuntos de relevância social, assim como o da última edição, de 2017, em que os candidatos tiveram que redigir um texto sobre “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”.

No entanto, para a coordenadora do curso de Letras do Centro Universitário Internacional Uninter e orientadora do Pré-Enem da instituição, Paula Reis, apesar da importância de abordar a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade, o tema surpreendeu os candidatos devido o despreparo para pensar em soluções.

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Segundo a especialista, os estudantes podem ficar despreocupados quanto ao assunto a ser cobrado no exame. O importante é focar os estudos em como redigir um texto com bons argumentos, além de demonstrar domínio da língua portuguesa.

“Há uma infinidade de possíveis temas e que jamais serão esgotados. Além disso, ninguém oferecerá uma ideia brilhante capaz de sanar todos os problemas do mundo e os corretores sabem. Foque em oferecer soluções possíveis, pequenas mudanças com teor cidadão, mas efetivas. Já valem o ponto”, esclarece.

Paula acrescenta que para os avaliadores do Enem o que mais conta é o fato do candidato conseguir por meio das palavras e posicionamentos demonstrar noções claras de cidadania. “O efeito surpresa do tema é justamente para detectar quem tem esse perfil”, ressalta.

Uma das principais características do exame é a exigência de propor soluções a problemas da sociedade de forma argumentativa. Por isso, segundo a coordenadora, o foco dos candidatos deve ser trabalhar o potencial de criar conclusões diante das dificuldades sociais. “Nós vivemos em um país de desigualdades. O mais importante não é descobrir qual desigualdade será colocada em discussão, mas saber que existem e querer resolvê-las”, sugere.

A redação do Enem possui cinco critérios de avaliação, cada um com valor máximo de 200 pontos. Ao praticar a escrita, os estudantes devem pensar em detalhes fundamentais como a construção do texto. “Preocupem-se em saber como fazer rascunho sem rasurar o documento da prova, construir um texto com começo, meio e fim, a ser pontual e não se desesperar”, orienta.

Mas também é imprescindível que os estudantes estejam atentos para não ferir a Constituição Brasileira no texto, pois isso pode acarretar em perda de pontos. “É um concurso como qualquer outro de nível federal e que não permite expressão de ofensa, injúria ou calúnia no texto. Precisamos conscientizar os estudantes que preconceito não é opinião e jamais será um argumento válido”, conclui.

Matemática é uma disciplina que não costuma agradar os estudantes brasileiros, mas é inevitável ter que lidar com os cálculos durante o período escolar e nas provas que dão acesso ao ensino superior, como é o caso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ainda que o candidato não pretenda seguir uma carreira que exija dominar o universo dos números.

Um levantamento realizado pela plataforma de educação SAS mostra quais foram os temas mais cobrados nas provas do Enem dos últimos anos. O estudo analisou 3.076 questões aplicadas entre 2009 e 2016 e os cálculos que mais caíram no exame foram os seguintes:

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- Geometria (26,3%)   

- Aritmética (12,8%)   

- Escala, razão e proporção (12,1%)   

- Funções (9%)   

- Porcentagem (8,3%)   

- Gráficos e tabelas (8,3%)   

- Estatística (6,8%)   

- Probabilidade (5,9%)   

- Equações elementares (2,6%)   

- Sequências (2,5%)   

- Análise combinatória (2,2%)   

- Números inteiros e reais (1,7%)   

- Trigonometria (1,1%)   

- Notação científica (0,3%)   

- Matriz (0,1%)

Agora você pode incluir os assuntos acima em sua rotina de estudos e se preparar para o exame que ocorre em novembro.

Escolher a carreira profissional a seguir é um dos desafios que os estudantes cada vez mais têm enfrentado, especialmente com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se aproximando e em seguida os vestibulares em universidades públicas e privadas.

Somente em 2015, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 2,2 milhões de adolescentes concluintes do ensino médio tiveram que optar por um dos 324 cursos de graduação oferecidos no Brasil. Além disso, nos últimos 15 anos quase 11 milhões de brasileiros se formaram na universidade. Desses, mais de 5,3 milhões seguiram uma das dez seguintes carreiras: administração, ciências biológicas, ciências contábeis, direito, educação física, enfermagem, engenharia civil, medicina, pedagogia e psicologia.

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Ainda segundo o Inep, as profissões acima foram as mais procuradas entre os candidatos da edição do primeiro semestre de 2016 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), no qual um dos requisitos para concorrer as vagas é ter participado do Enem. E, entre 2001 e 2015, essas carreiras correspondem a 48,7% do total de formados no Brasil.

A que lidera é a carreira de administração, com 1.319.804 concluintes no período. Em segundo lugar está a graduação em direito (1.217.632), seguida por pedagogia (861.420), ciências contábeis (451.739), enfermagem (430.325), educação física (396.204), psicologia (247.888), medicina (181.254), engenharia civil (126,702) e ciências biológicas (108.179).

É comum o estudante acertar um número considerável de questões no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas não obter médias finais satisfatórias. Isso acontece porque o exame utiliza a Teoria da Resposta ao Item (TRI) para calcular a nota final dos candidatos, método que além de avaliar a quantidade de respostas corretas, leva em consideração o grau de dificuldade da questão e a coerência de respostas do participante em diferentes áreas do conhecimento.

No Brasil, esse modelo de cálculo é aplicado desde 1995 em provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), responsável por medir o desempenho de alunos do ensino fundamental e médio.

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O método foi adotado pelo Enem em 2009, ano em que a média de pontuação dos concluintes do ensino médio ficou em torno de 500 e o valor passou a ser considerado um referencial na escala construída para o exame. Com isso, quanto mais elevada a nota do candidato for, maior será o desempenho obtido em relação à média dos participantes, diante disso é importante que o estudante conheça essas peculiaridades para aumentar as chances de conseguir médias finais boas.

Além de ser considerada uma atividade de entretenimento, assistir a filmes pode enriquecer o repertório sociocultural do estudante que irá participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A avaliação cobra do candidato conhecimentos sobre fatos históricos ou questões sociais que são abordadas em diversas produções cinematográficas. Confira a lista com oito filmes importes para assistir e se preparar para o exame que ocorre nos dias 4 e 11 de novembro.

Os Sonhadores (2003)

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O filme aborda a história de um grupo de jovens que busca repensar o contexto estudantil dentro da realidade americana, mas tendo como ponto de partida os protestos ocorridos na França, em 1968. A obra pode auxiliar o estudante a refletir sobre outras questões contemporâneas, como a crítica ao conservadorismo nos dias atuais.

As Sufragistas (2015)

A produção mostra um pouco sobre a atuação do movimento feminista no Reino Unido no começo do século 20, quando um grupo de mulheres luta pelo direito ao voto. Como a pauta sobre os direitos das mulheres é um assunto que tem sido bastante discutido, pode ser que o vestibular relacione o movimento feminista do início do século passado com as lutas atuais das mulheres no Brasil e no mundo.

Eu Não Sou Seu Negro (2016)

O filme traz informações sobre questões raciais baseadas a partir do contexto norte americano, mas acaba se inserindo na realidade do Brasil em que a discriminação racial é apontada como “velada” por alguns estudiosos do tema. A produção é inspirada em uma obra do ativista James Baldwin e discute a sua luta diante dos benefícios que ele tentou conquistar para a população negra dos Estados Unidos.

A Conquista do Paraíso (1992)

O filme aborda a condição do homem europeu em busca pelo lucro e por novos feudos ao mesmo tempo em que expõe o conflito cultural com a presença dos habitantes da América. A obra também ajuda a entender o processo de cristianização católica imposto pelos jesuítas, além dos confrontos econômico do mercantilismo diante de um nativo, a condição da seminudez desse nativo em relação as vestimentas europeias e por fim o idioma e as imposições sociais que passam a surgir.

Guerra de Canudos (1996)

Embora o Enem não costume focar muito no regionalismo, estar bem informado sobre a Guerra de Canudos é importante para compreender as políticas públicas, a ação dos estados nacionais, o sistema tributário, a condição da cidadania, o papel da mulher e do homem na sociedade e a influência de determinados ícones que aparecem no sertão como Antônio Conselheiro.

Hotel Ruanda (2004)

A produção trata da condição étnica e do imperialismo. O filme aborda a história de um gerente que luta no Hotel Milles Collines, atual monumento histórico em Ruanda devido à maior guerra civil que deixou quase 1 milhão de mortos entre hutus e tutsi, privilegiados pelos imperialistas belgas, ingleses e franceses.

Mauá – O Imperador e o Rei (1999)

O filme enfatiza o início da indústria brasileira no século 19, com o ciclo do café e da industrialização. É importante que o candidato inscrito no exame conheça o cenário político e econômico que levou o Brasil a ser o que é hoje, a partir da conquista de visionários para a economia do país.

Wall Street (1987)

A produção é necessária para que o estudante entenda como funciona o mercado financeiro dos Estados Unidos e, consequentemente, o mercado mundial, assim como a forma que as empresas atuam nos países, os capitais voláteis e a explicação para as crises econômicas.

A prova de matemática e suas naturezas é parte crucial para o fera que deseja ter uma boa nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Durantes os anos, o Enem tem mantido regularidade na abordagem de alguns assuntos, como as questões de análise combinatória, que vêm gerando dúvidas entre os estudantes. 

Por definição, análise combinatória é o campo da matemática que estuda combinações e formas de contagem, e está dividida em três tópicos: combinação, permutação e arranjo. Segundo o professor Rodolfo Valois, o fera que vai prestar o Enem este ano precisa estar bem preparado para resolver questões que envolvam o assunto. “Análise combinatória está no top 10 de assuntos que mais caem no Enem, para fazer a prova, o aluno deve aprender a contar, e antes de decorar fórmulas, entender o significado de cada uma. Intensificar os estudos em resolução de questões é uma dica importante pra quem quer se sair bem na prova”, afirma o professor.

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É importante destacar que alguns professores empregam diferentes visões quanto ao tratamento do assunto. Avaliando o Enem ano após ano, o professor de matemática Alberto César crava que o Exame costuma abordar fórmulas e figuras acompanhadas ao enunciado.

Para Alberto, a prova busca contemplar todos os tópicos do assunto. “Em quase todos os anos, análise combinatória cai no Enem. A questão pode vir de diferentes formas, e é necessário que o fera esteja preparado para solucionar os problemas sabendo as possíveis maneiras que o Exame pode abordar o assunto”, destacou.

Já o educador Yago Henrique afirma que as questões envolvendo arranjo e combinação, não costumam vir acompanhadas de figuras, salvo quando contém problemas que envolvam posições, como tabelas e sorteios. De acordo com Yago, identificar em qual tópico o problema está ancorado é essencial para compreender e solucionar as questões.

“Na permutação é preciso embaralhar a ordem e utilizar todos os itens, já para as questões que envolvem arranjo, é necessário que o vestibulando escolha um grupo menor do total de itens e faça um arranjo em posições específicas. Vale lembrar que no arranjo a ordem é de suma importância para a resolução do problema, já na combinação, a aleatoriedade dos elementos não alteram o resultado”, enfatizou. O professor também alerta os estudantes para o princípio multiplicativo e fatorial.

Confira, no vídeo a seguir, exemplos de questões de análise combinatória que aparecem no Enem:

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Por Fabio Filho

 

Em biologia, os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) precisam entender as características dos animais. E um dos grupos mais importantes é o dos mamíferos.

Nesta semana, o programa Vai Cair No Enem, que reúne aulas exclusivas com assuntos da prova, faz um passeio no Parque Dois Irmãos, Zona Norte do Recife, onde vivem diversos animais selvagens. No local, o professor André Luiz detalha as características dos mamíferos que podem ser cobradas no Exame.

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Nosso programa também está no Instagram - @vaicairnoenem -, onde os feras contam com dicas, desafios, questões e outros conteúdos diários. Confira, a seguir, a edição desta semana:

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Na história brasileira, o papel da justiça sempre norteou debates sociais. Além disso, o pode judiciário foi marcado por características que se diferenciaram um das outras no decorrer dos anos. Todo esse contexto pode ser cobrado na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Nesta semana, o programa Vai Cair No Enem, que reúne dicas e aulas exclusivas para a prova, conta com a participação do professor de história Pedro Botelho. Ele descreve as fases do poder judiciário brasileiro, direto do Memorial da Justiça de Pernambuco, no bairro do Brum, no Recife. 

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Leitura e interpretação aprofundada são procedimentos fundamentais para os estudantes que se deparam com os extensos textos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Antes da prova, sobretudo, é preciso reforçar exercícios textuais e dedicar uma atenção especial a obras que, costumeiramente, são cobradas no processo seletivo.

Professor de literatura e redação, Luiz Fernando alerta que os feras devem fortalecer o hábito da leitura. É um processo que, segundo o docente, reforça não apenas o estudante em termos de conteúdos pedagógicos, mas o ajuda a se formar enquanto cidadão crítico. “É fundamental que o candidato do Enem desenvolva o hábito da leitura, não só para a literatura. Quanto mais leitura, mais informações esse candidato vai ter. Ele terá mais facilidade de interpretar. Ele precisa não só ler a parte de Linguagens, mas também outras áreas do saber, porque o Enem trabalha a interdisciplinaridade e a relação entre textos. E a presença da geografia, filosofia, história e da sociologia para a literatura é de fundamental importância, porque são ciências que se dialogam entre sei”, exemplifica o professor.

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No que diz respeito às características da prova, Luiz Fernando ressalta os textos literários cobrados nas questões e a forma como eles dialogam com outros elementos. “O Exame cobra muito texto literário, para a interpretação de fragmentos de poemas e de trechos de romances dos principais autores da literatura, como Machado de Assis, João Cabral de Melo Neto e Carlos Drummond de Andrade. E outra coisa muito clássica é relacionar a literatura com outras linguagens, como um poema com uma pintura ou um trecho de um romance com uma escultura. Então, a literatura, que é a arte que se manifesta por meio da palavra, dialoga com outros tipos de arte”, frise o educador.

A pedido do LeiaJa.com, o professor elencou algumas obras e autores que precisam da atenção dos candidatos. De acordo com Luiz Fernando, são livros abordados nas últimas edições do Enem. Confira, a seguir, as dicas do professor:

DOM CASMURRO – MACHADO DE ASSIS

Dom Casmurro é o nome de um romance escrito por Machado de Assis em 1899 e publicado no ano seguinte pela Livraria Garnier. Após Memórias Póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba, esta obra completa a chamada "trilogia realista" de Machado de Assis.

Dom Casmurro está dividido em 148 capítulos, na sua maioria curtos. O enredo não é dinâmico e a narrativa é interrompida a todo momento por pensamentos ou lembranças fragmentadas. A narração é feita em primeira pessoa por Bento Santiago, que relata a história de sua vida. Trata-se de uma pseudo-biografia de um homem envelhecido que parece preencher sua solidão com a recordação de um passado que marca seu sofrimento pessoal. É uma visão amarga e doída de quem foi machucado e traído pela vida, e por isso, vai-se isolando e ensimesmando. O título da obra reflete tal ideia: Casmurro é um termo referente ao homem calado e metido consigo. O “Dom” é uma ironia, pois atribui importância, destaque a este homem isolado.

A história se passa por volta de 1857, na cidade do Rio de Janeiro. O narrador realiza uma trajetória pelos bairros e ruas do Rio, desde o Engenho Novo, onde escreve sua obra, até a Rua de Matacavalos, onde passou sua infância e conheceu Capitu (Capitolina). Bentinho e Capitu casam-se em 1865 e separam-se 1872. Depois de alguns anos tentando ter um filho, Capitu dera à luz Ezequiel, cujo nome é uma homenagem ao melhor amigo de Bentinho, Ezequiel Escobar, a quem conheceu quando estudaram juntos no seminário. Bento enxerga no filho a figura do amigo recém-falecido, afogado na praia, e fica convencido de que fora traído pela mulher, o que faz Bento recorrer ao suicídio. Neste momento Ezequiel entra em seu escritório, e Bento decide matar a criança, desistindo no último momento. Ao invés disso, fala ao garoto que não é seu pai, e Capitu escuta tudo, lamentando-se pelo ciúme de Bentinho, que, segundo ela, fora despertado pela casualidade.

Após inúmeras discussões, o casal decide separar-se e o protagonista se torna, pouco a pouco, o amargo Dom Casmurro. Capitu morre no exterior e Ezequiel tenta reatar relações com ele, mas a semelhança extrema com Escobar faz com que Bento Santiago continue rejeitando-o. Ezequiel acaba por morrer de febre tifóide durante uma pesquisa arqueológica em Jerusalém. Ao final, o narrador parece menosprezar um pouco a própria obra e convence-se de que o melhor a fazer agora é escrever outro livro, agora sobre "a história dos subúrbios".

VIDAS SECAS- GRACILIANO RAMOS

Quando a narrativa começa, Fabiano e sua família, formada pela esposa Sinha Vitória, os filhos identificados apenas como Menino mais novo e Menino mais velho e a cachorrinha Baleia, caminham sob o escaldante sol do Nordeste. Encontram uma casa abandonada e ali se abrigam, na expectativa da passagem do período de seca.  

A chuva chega, e com ela aparece o patrão, dono da terra, expulsando Fabiano do lugar. Para continuar na terra, o matuto se oferece para trabalhar como vaqueiro. Recebe roupas, animais de criação e alguns produtos para iniciar o serviço, instalando-se em definitivo na fazenda.  

Os produtos consumidos pela família eram oferecidos no armazém do patrão, mas a preços abusivos. Por isso, Fabiano resolve ir comprar algumas coisas na cidade mais próxima. Um militar, o Soldado Amarelo, o convida para jogar baralho. Os dois se dão mal no jogo e o policial desconta em Fabiano, prendendo-o. Ao voltar para casa, encara o mau humor de Sinha Vitória, inconformada com sua atitude. 

A família conhece alguns momentos de alegria e de felicidade limitada. Isso se dá, por exemplo, quando o inverno chega trazendo a chuva. No entanto, a ameaça da cheia causa apreensão em Sinha Vitória. Também se dirigem à cidade para uma ocasião festiva, mas não se sentem à vontade ali. A revolta que Fabiano sente no lugar se repete em outros momentos, mas ele sempre se vê diante da necessidade de conter sua fúria. 

Quando desconfia de erros no seu pagamento, por exemplo, reclama com o patrão em termos que provocam sua demissão. Arrepende-se das coisas ditas, pede desculpas e recupera sua colocação. Em outro momento, reencontra o Soldado Amarelo, que se perdera no campo, e vê a oportunidade de vingar-se da prisão injusta. No entanto, acaba por reconhecer no policial uma autoridade que deve ser respeitada e mais uma vez contém sua revolta. 

As aves de arribação que cortam os céus em certa ocasião funcionam como prenúncios da seca, que está de volta. A família se prepara para nova fuga. Fazem-no de madrugada, tanto para aproveitar a temperatura mais amena, quanto para escapar de uma eventual perseguição do patrão.   Assim, terminam sua história exatamente como a haviam começado: fugindo da seca.

A HORA DA ESTRELA – CLARICE LISPECTOR

Narrada por Rodrigo S.M. (narrador-personagem), um escritor à espera da morte, o livro retrata a vida dramática, desde sonhos e conflitos de Macabéa, a protagonista da história. Nordestina órfã de pai e mãe, e criada por uma tia que a maltratava muito, Macabéa é uma alagoana pobre de 19 anos que possui um corpo franzino e só come cachorro quente. Além disso, ela é feia, virgem, tímida, solitária, ignorante, alienada e de poucas palavras.

Quando foi morar no Rio de Janeiro, conseguiu um emprego de datilógrafa na cidade. No entanto, chegou a ser despedida pelo patrão, seu Raimundo, que por fim, teve compaixão de Macabéa, deixando-a permanecer com o trabalho. No Rio de Janeiro, Macabéa morava numa pensão e dividia o quarto com três moças. Todas eram balconistas das Lojas Americanas, e no livro são mencionadas como “as três Marias”: Maria da Penha, Maria da Graça e Maria José. Um de seus maiores prazeres nas horas vagas é ouvir seu rádio relógio, emprestado de uma das Marias.

Mesmo destituída de beleza Macabéa (ou Maca, seu apelido) consegue encontrar um namorado, o nordestino ambicioso metalúrgico Olímpico de Jesus Moreira Chaves. O namoro termina quando Glória, o contrário de Macabéa, bonita e esperta, rouba seu namorado.

Quando foi à Cartomante, a impostora chamada Madame Carlota, Macabéa descobrirá por meia das cartas sua “sorte”. No entanto, ao sair de lá, atravessa a rua muito contente pelas palavras que acabara de ouvir, sendo atropelada por uma Mercedes Benz amarelo. Foi ali que ocorreu sua "hora da estrela", o momento em que todos a enxergam, e ela se sente uma estrela de cinema. A obra possui uma grande ironia em seu término, posto que só no momento da morte é que Macabéa obtém a grandeza do ser.

CAPITÃES DE AREIA- JORGE AMADO

No início da obra há uma série de reportagens fictícias que explicam a existência de um grupo de menores abandonados e marginalizados que aterrorizam a cidade de Salvador e é conhecido por Capitães da Areia. Após esta introdução, inicia-se a narrativa que gira em torno das peripécias desse grupo que sobrevive basicamente de furtos. Porém, apesar de certa linearidade, a história é contada em função dos destinos de cada integrante do grupo de forma a montar um quebra-cabeça maior.

O chefe do grupo Capitães da Areia é um jovem chamado Pedro Bala, um menino loiro e filho de um grevista morto no cais. Tinha ido parar na rua por volta dos cinco anos de idade e desde jovem já se mostrava corajoso e o mais capacitado a se tornar o líder das crianças. O grupo ocupava um trapiche abandonado na praia e era formado por mais de cinquenta crianças, sendo que algumas vão sendo apresentadas aos poucos durante a narrativa.

Uma delas era o Professor, que sabia ler e passava as noites lendo livros à luz de vela. Algumas vezes ele lia as histórias para os outros do grupo ou então criava as suas próprias narrativas a partir do que lera. Outra personagem que compõe o grupo é Gato, conhecido assim por ser tido como um dos mais bonitos ali. Quando entrou no grupo um dos meninos tentou se relacionar com ele, mas Gato não quis. Sendo muito vaidoso, tentava andar arrumado na medida do possível e de acordo com sua realidade de menino de rua. Gato se apaixona por uma prostituta chamada Dalva, que irá ter um romance com o jovem após ser abandonada por seu amante.

Outra personagem que merece destaque é Sem Pernas, um menino que uma vez fora pego pela polícia e por isso passou a ser um jovem amargo e que odiava a tudo. Por ser manco, às vezes era usado nos assaltos a casas: ele batia nas portas das casas dizendo que era um órfão aleijado e pedia ajuda. Ganhando confiança dos moradores, ele descobria o que tinha de valor na casa e depois relatava aos Capitães da Areia.

Por fim, outras personagens são: Volta Seca, que se dizia afilhado de Lampião e sonhava integrar o bando desse; Pirulito, um menino de forte convicção religiosa e que irá abandonar o roubo; Boa Vida, jovem esperto e que se contenta com pouco; e o negro João Grande, que tinha o respeito dos demais do grupo por sua coragem e tamanho. Ao lado dessas personagens centrais que formam o grupo, encontra-se ainda o Padre José Pedro, que era amigo dos meninos e procurava cuidar deles da forma que considerava mais correta, e a mãe-de-santo D. Aninha.

Em certo momento da narrativa, a varíola passa a assustar os moradores da cidade. Um dos meninos do grupo contrai a doença e é internado. Nessa altura, surge Dora e Zé Fuinha, cuja mãe também morreu por causa da varíola, e eles passam a integrar o bando. No início alguns jovens tentaram se relacionar com Dora, mas são impedidos por Pedro Bala, Professor e João Grande. Porém, Dora e Pedro Bala passam a ter certo envolvimento amoroso.

Certo dia alguns dos meninos foram pegos em um assalto, mas foram protegidos por Pedro Bala e somente ele e Dora foram levados presos. Ela foi levada para um orfanato, enquanto Pedro Bala foi torturado pela polícia e mantido preso em uma solitária por oito dias. Algum tempo depois, os meninos conseguem ajudar Pedro a se livrar do reformatório e partem para libertar Dora também. Porém, encontram-na muito doente e ela passa apenas mais alguns dias com os meninos antes de morrer.

Após a morte de Dora o grupo vai sofrendo algumas alterações. Pirulito parte com o Padre José Pedro para trabalhar com ele na igreja, Sem Pernas acaba morrendo em uma fuga da polícia e Gato vai para Ilhéus com Dalva, de quem é cafetão. Já Professor conseguiu entrar em contato com um homem que lhe oferecera ajuda e tornou-se pintor no Rio de Janeiro retratando as crianças baianas. Por fim, Volta Seca conseguiu se tornar um cangaceiro de seu “padrinho” Lampião. Após cometer muitas mortes e crimes, a polícia prende Volta Seca e ele é condenado.

Cada vez mais fascinado com as histórias de seu pai sindicalista que morrera em uma greve, Pedro Bala passa a se envolver em greves e lutas a favor do povo. Assim, movido por ideais comunistas e revolucionários, Pedro Bala passa o comando do bando para outro menino e parte para se tornar um militante proletário.

GRANDE SERTÃO: VEREDAS- GUIMARÃES ROSA 

Durante a primeira parte da obra, o narrador em primeira pessoa, Riobaldo, faz um relato de fatos diversos e aparentemente desconexos entre si, que versam sobre suas inquietações sobre a vida. Os temas giram em torno das clássicas questões filosóficas ocidentais, tais como a origem do homem, reflexões sobre a vida, o bem e o mal, deus e o diabo. Porém, Riobaldo não consegue organizar suas ideias e expressa-las de modo satisfatório, o que gera um relato bastante caótico. Até que em certo ponto aparece Quelemén de Góis, que o ajuda em parte, e Riobaldo dá início à narrativa propriamente dita.

Riobaldo começa a rememorar seu passado e conta sobre sua mãe e como conhecera o menino Reinaldo, que se declarava ser “diferente”. Riobaldo admira a coragem do amigo. Quando sua mãe vem a falecer, ele é levado para viver com seu padrinho na fazenda São Gregório, onde conhece Joca Ramiro, grande chefe dos jagunços. Selorico Mendes, o padrinho, coloca-o para estudar e após um tempo Riobaldo começa a lecionar para Zé Bebelo, um fazendeiro da região. Pouco tempo depois, Zé Bebelo, que queria pôr fim na atuação dos jagunços pela região, convida Riobaldo para fazer parte de seu bando, o que esse aceita. Assim começa a história da primeira guerra narrada em “Grande Sertão: Veredas”.

O bando dos jagunços liderado por Hermógenes entra em guerra zontra Zé Bebelo e os soldados do governo, mas logo Hermógenes foge da batalha. Riobaldo resolve desertar do bando de Zé Bebelo e encontra Reinaldo, que faz parte do bando de Joca Ramiro. Ele decide então juntar-se ao grupo também.

A amizade entre Riobaldo e Reinaldo se fortalece com o passar do tempo e Reinaldo o confidencia em segredo seu nome verdadeiro: Diadorim. Em certo momento dá-se a batalha entre o bando de Zé Bebelo e de Joca Ramiro, onde Zé Bebelo é capturado. Então, ele é julgado pelo tribunal composto dos líderes dos jagunços, dos quais Joca Ramiro é o chefe supremo. Hermógenes e Ricardão são favoráveis à pena capital. No fim do julgamento, porém, Joca Ramiro sentencia a soltura de Zé Bebelo, sob a condição de que ele vá para Goiás e não volte até segunda ordem. Após o julgamento, Riobaldo e Reinaldo juntam-se ao bando de Titão Passos, que também lutou ao lado de Hermógenes.

Após longo período de paz e bonança no sertão, um jagunço chamado Gavião-Cujo vai até o grupo de Titão informar que Joca Ramiro foi traído e morto por Hermógenes e Ricardão, que ficam conhecidos como “os judas”. Nesse ponto da narrativa, Riobaldo tem um caso amoroso com a prostituta Nhorinhá e, posteriormente, com Otacília, por quem se apaixona. Diadorim dica com raiva e durante uma discussão com Riobaldo ameaça-o com um punhal.

Os jagunços se reúnem para combater “os judas” e assim começa a segunda guerra, organizada sob novas lideranças: de um lado Hermógenes e Ricardão, assassinos de Joca Ramiro e traidores do bando; de outro, os jagunços liderados por Zé Bebelo, que retorna para vingar a morte de seu salvador. Em certo momento da narrativa os dois bandos se unem para tentar fugir do cerco armado pelos soldados do governo, mas o bando de Zé Bebelo foge na surdina do local e deixam Hermógenes e seu bando lutando sozinhos contra os soldados. Riobaldo entrega a pedra de topázio a Diadorim, o que simboliza a união entre os dois, mas esse recusa dizendo que devem esperar o fim da batalha.

Quando o grupo de Zé Bebelo chega às Veredas-Mortas, em dado momento Riobaldo faz um pacto com o diabo para que possam vencer o bando de Hermógenes. Sob o nome Urutu-Branco, ele assume a chefia do bando e Zé Bebelo deserta do grupo. Riobaldo pede para um jagunço entregar a pedra de topázio à Otacília, o que firma o compromisso de casamento entre os dois.

O bando liderado por Riobaldo (ou Urutu-Branco) segue em caça por Hermógenes, chegando até sua fazenda já em terras baianas. Lá eles aprisionam a mulher de Hermógenes e, não o encontrando, voltam para Minas Gerais. Em um primeiro momento, acham o bando de Ricardão e Urutu-Branco o mata. Por fim, encontram o grupo de Hermógenes no Paredão e há uma grande e sangrenta batalha. Diadorim enfrenta Hermógenes em confronto direto e ambos morrem. Riobaldo descobre, então, que Diadorim é na realidade a filha de Joca Ramiro, e se chama Maria Deodorina da Fé Bittancourt Marins.

Para muitos candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), física mecânica é um assunto que merece revisão. As Leis de Kepler, por exemplo, são mencionadas pelos professores com frequência durante as aulas de preparação para a prova.

Pensando nos feras, o programa Vai Cair No Enem desta semana, produzido pelo LeiaJa.com, traz uma aula exclusiva sobre física mecânica com o professor Itallo Costa. É importante lembrar ainda que estamos no Instagram - @vaicairnoenem -, onde os estudantes encontram dicas, notícias, desafios, questões, e muito mais. Confira, a seguir, a nova edição do programa:

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Além das disciplinas tradicionais cobradas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), educação física se apresenta como uma área que merece a atenção dos candidatos. Questões sobre a matéria podem ser cobradas na seleção.

Nesta semana, o programa Vai Cair No Enem, produzido pelo LeiaJá, mostra como a educação física pode aparecer no Exame. Recebemos o professor Bryan Kennedy, em mais uma aula exclusiva para os feras.

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Livros, aulas e resumos são essenciais para os estudantes que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Mas, nos momentos de descanso e lazer, também há ferramentas que contribuem para o aprendizado, a exemplo dos filmes. Muitas obras informam, de maneira lúdica, sobre alguns assuntos cobrados na prova.

Nesta semana, o programa Vai Cair No Enem, produzido pelo LeiaJá, reúne dicas que filmes que ajudarão os feras. O responsável pelas orientações é o professor João Pedro Holanda, das disciplinas de sociologia, filosofia e história.

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Nas grandes cidades brasileiras, a falta de mobilidade é um sério problema que, até então, não teve uma solução por parte dos governantes. Engarrafamentos, transporte público de baixa qualidade e vias sem estrutura são algumas das barreiras que atrapalham o direito de ir e vir. 

Nesta semana, o programa ‘Vai Cair No Enem’, produzido pelo LeiaJa.com, mostra como o tema mobilidade pode ser cobrado na prova de redação. Nossa produção reúne dicas exclusivas para o Exame Nacional do Ensino Médio, bem como estamos no Instagram - @vaicairnoenem -, onde os feras encontram informações diárias, desafios, questões, e muito mais. Confira, a seguir, a nova edição do programa:

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No clima das festividades juninas, o LeiaJa.com preparou uma edição especial do programa ‘Vai Cair No Enem’, que oferece aulas exclusivas e gratuitas sobre os principais temas cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio. Nesta semana, destacamos o sertão nordestino, direto do Museu Cais do Sertão, localizado no Recife Antigo. 

Em uma só aula, o Vai Cair No Enem traz explicações de literatura, história e geografia. Caracterizados de personagens regionais, os professores Luiz Fernando, Marlyo Alex e Benedito Serafim comandam o programa. É sempre bom lembrar que também estamos no Instagram - @vaicairnoenem -, onde os feras encontram dicas diárias, desafios, questões e muito mais. Confira, a seguir, a edição desta semana do programa:

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Nas provas de biologia, alguns quesitos perguntam sobre répteis, como no Exame Nacional do Ensino Médio. Por isso, é importante que os candidatos fiquem atentos às características desses animais, além de entenderem conceitos biológicos que podem ser cobrados.

O professor de biologia André Luiz fez um passeio pela história da terra. No Espaço Ciência, localizado em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, ele relembrou a época dos dinossauros e detalhou informações que podem ajudar os candidatos do Enem.

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Tudo isso você confere em mais uma edição do nosso programa, o Vai Cair No Enem. Lembrando que também estamos no Instagram - @vaicairnoenem -, onde os feras encontram dicas diárias de maneira gratuita. Confira, a seguir, a edição desta semana do programa:

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