Tópicos | Enem 2021

Nesta quarta-feira (30), começam as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021. Para efetuá-las, os candidatos precisam acessar a Página do Participante, disponível no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), até 14 de julho.

No processo, a assistente virtual 'Nanda' apresentará algumas informações sobre o Exame. Após a leitura atenta, o candidato deve clicar em 'Inscrição'.

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Em seguida, Nanda solicitará dados como CPF e data de nascimento. Feito isso, clique na opção 'Iniciar a inscrição'.

A assistente virtual identificará o participante, após a confirmação dos dados, e o direcionará para as páginas de preenchimento dos dados pessoais e endereço. Ao preenchê-las corrtamente, deve-se passar as telas usando a opção 'Próximo'.

A próxima tela é referente à necessidade de atendimento especial. Nela, o candidato deve solicitar ou não recurso de acessibilidade nos dias de realização do Enem.

A seguir, será a vez de escolher a língua estrangeira (inglês ou espanhol).

Em outra etapa da inscrição, os candidatos responderão acerca da situação escolar do, na aba 'Ensino Médio'.

O sistema direciona o participante para um questionário socioeconômico, composto por 25 perguntas. Ao finalizar, basta clicar na opção 'Próximo'.

A seguir, no campo 'Dados de Contato', deve-se informar telefones de contato, fixo, ou celular, e e-mail válido.

Após as etapas de coleta e confirmação de dados, chegou a hora de o partipante escolher qual modelo de prova irá realizar (impresso ou digital).

Após eleger o modelo de prova, a pessoa definirá a cidade onde vai realizá-la.

Para finalizar, será solicitado ao participante a anexação de uma foto e confirmação de todos os dados fornecidos no ato da inscrição. Ao confirmá-los, os candidatos precisam clicar em 'Enviar Inscrição’ para validá-la.

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As inscrições para a edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam nesta quarta-feira (30). Os interessados devem se candidatar até o dia 14 de julho por meio da Página do Participante.

Para realizar a prova, os interessados deverão se inscrever mesmo que já tenham adquirido a isenção da taxa de inscrição e/ou justificado a ausência no Enem 2020. No ato da candidatura, os participantes precisarão informar o número do CPF e a data de nascimento, além de indicar se querem fazer o Enem impresso ou o digital.

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Nesta edição, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo Enem, reforça que as duas versões do processo seletivo terão os mesmo itens e serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro.

O Enem Digital será exclusivo para quem já concluiu o ensino médio ou está concluindo essa etapa em 2021. Os candidatos que farão a prova para fins de autoavaliação, chamados de “treineiros", só poderão optar pelo o Enem impresso.

O candidato que deseja ter atendimento especializado poderá, entre os dias 30 de junho e 14 de julho, no ato de inscrição, solicitar pela Página do Participante. O Inep também receberá os pedidos de tratamento pelo nome social a partir do dia 19 de julho.

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As inscrições para a edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terão início nesta quarta-feira (30), por meio da Página do Participante. Os interessados poderão realizar as candidaturas até o dia 14 de julho para as modalidades impressa ou digital.

Para realizar a prova, os interessados deverão se inscrever mesmo que já tenham adquirido a isenção da taxa de inscrição e/ou justificado a ausência no Enem 2020. No ato da candidatura, os participantes precisarão informar o número do CPF e a data de nascimento, além de indicar se querem fazer o Enem impresso ou o digital.

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Nesta edição, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo Enem, reforça que as duas versões do processo seletivo terão os mesmo itens e serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro.

O Enem Digital será exclusivo para quem já concluiu o ensino médio ou está concluindo essa etapa em 2021. Os candidatos que farão a prova para fins de autoavaliação, chamados de “treineiros", só poderão optar pelo o Enem impresso.

O candidato que deseja ter atendimento especializado poderá, entre os dias 30 de junho e 14 de julho, no ato de inscrição, solicitar pela Página do Participante. O Inep também receberá os pedidos de tratamento pelo nome social a partir do dia 19 de julho.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgará, ensta sexta-feira (25), o resultado do recurso da taxa de isenção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021. Os interessados podem verificar a resposta do Inep na Página do Participante.

Tiveram a solicitação de recurso analisada pelo Inep os vestibulandos que enviaram uma nova documentação que justificasse a não participação no Enem 2020 e/ou a documentação que comprovasse a situação do candidato para obter a isenção do pagamento.

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Os estudantes que não foram aprovados e desejam participar desta edição do exame, deverão custear a taxa de inscrição no valor de R$ 85. As versões impressa e digital do Enem 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro. Para participar, os estudantes deverão realizar as inscrições no período de 30 de junho a 14 de julho na Página do Participante.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgará, nesta sexta-feira (25), o resultado do recurso da isenção da taxa de inscrição e/ou da justificativa de ausência no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Os estudantes podem conferir o resultado na Página do Participante.

Tiveram a solicitação de recurso analisada pelo Inep os vestibulandos que enviaram uma nova documentação que justificasse a não participação no Enem 2020 e/ou a documentação que comprovasse a situação do candidato para obter a isenção do pagamento.

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Os estudantes que não foram aprovados e desejam participar desta edição do exame, deverão custear a taxa de inscrição no valor de R$ 85. As versões impressa e digital do Enem 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro. Para participar, os estudantes deverão realizar as inscrições no período de 30 de junho a 14 de julho na Página do Participante.

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Nesta quinta-feira (24), é celebrado o Dia de São João, tradicional evento junino que traz muitas curiosidades sobre a história, a culinária típica e a cultura nacional. Alguns desses assuntos, inclusive, podem ser importantes para os estudantes que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem, entrevistou professores de diferentes disciplinas para explicar os elementos que fazem parte do feriado. Confira:

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História

O professor de história José Carlos Mardok explica algumas curiosidades sobre a criação da data comemorativa. “A festa chega ao Brasil pelas mãos dos portugueses, trazendo a herança colonial que os envolvidos pela Igreja Católica comemoram os Santos Antônio, no dia 13, São João, no dia 24, e São Pedro, no dia 29 de junho. As festas influenciaram e foram influenciadas pelas comunidades nativas, ganhando a importância e o formato atual”, ele conta.

Segundo o professor, a origem europeia da festividade é marcada pela mudança das estações. “A festa tem suas raízes ao norte do continente, onde comemorava-se o início do verão no hemisfério. Várias sociedades acreditavam na renovação do ciclo solar, que por sua vez traria ciclos positivos. No Brasil, encontramos vestígios das comunidades nativas que comemoravam a boa colheita, cantando e dançando”, ele continua.

Outras curiosidades que o professor traz são em relação aos elementos pertencentes ao cenário tradicional que é montado para a data, como a fogueira e a quadrilha. “As chamas trariam a purificação e renovação aos povos que festejavam. Segundo a tradição católica, a fogueira afasta maus espíritos, servindo para lembrar o nascimento de Jesus, bem como, dependendo do formato, homenagear um santo específico: Santo Antônio, quadrangular; São Pedro, triangular; e São João, arredondada. Logo, espera-se a fartura nas colheitas. Essa prática se mantém para aquecer as noites do mês de junho”, explana Mardock.

Fogueiras no Recife, em 2018. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Já em relação à quadrilha junina, ele conta que “hoje, uma festa com grande apelo popular, porém, quando representada na Europa, era vista como elegante e chique". "Seus termos anarriê, alavantú e balancê foram adaptações dos comandos em francês, originalmente 'en arrière' (de volta), 'en avant tous' (todos para frente) e 'balancez' (dance, se movimente)”, acrescenta.

Outros elementos importantes que compõem uma típica festa junina são o casamento encenado na quadrilha. De acordo com o professor Mardok, “surgiu como chacota, uma crítica social às famílias tradicionais, pois a filha aparecia grávida e o pai obrigava o sujeito a casar”. Os fogos e os balões são relacionados à religião por serem sinais para acordar os santos e também uma forma de enviar pedidos às divindades devotas.

Linguagens 

Em relação à influência que a cultura nordestina tem em nosso vocabulário, colocada em evidência no período de celebrações juninas, a professora de língua portuguesa Beth Andrade comenta as variações linguísticas que existem no nosso idioma. “A variação linguística é um fenômeno estudado na língua portuguesa, com o objetivo de compreender a diversidade de pronúncia, de vocabulário, a sintaxe, a morfologia de cada palavra. Isso ocorre porque cada pessoa possui uma idade, uma cultura, habita em uma determinada região geográfica. Então, por isso, vai existir essa diversidade cultural da língua, uma diversidade linguística”, ela explica.

Segundo a professora, não existe "certo" e "errado" no estudo da variação linguística. “Existem apenas formas diferentes de falar. A variação linguística não tem compromisso com a norma padrão da língua portuguesa, ela é algo mais livre, digamos assim. Ela compreende que existe uma uma determinada forma de falar, seja uma pronúncia ou uma palavra falada na região metropolitana, seja uma pronúncia ou uma palavra falada em regiões interioranas, e por muitas vezes vai existir uma diferença tanto linguística quanto de pronúncia mesmo”, ela esclarece.

A docente continua exemplificando algumas diferenças regionais que existem no Brasil, visto que é um país de dimensões continentais. “Vão existir uma diferença e uma diversidade de vocabulário. Algumas palavras se referem a uma mesma coisa no Sudeste, no Nordeste, no Sul do país. Temos o exemplo de macaxeira/aipim, abóbora/jerimum, carne seca/charque. Então, vai existir essa diferença linguística entre as regiões do Brasil, mas que vai se referir à mesma coisa e que são aceitas pela sociedade”, enfatiza Beth Andrade.

Química

Já no campo da química, os professores Francisco Coutinho e Josinal Lins relatam os fenômenos que ocorrem nos fogos de artifício - que em muitas cidades estão proibidos em razão da Covid-19, uma vez que podem provocar fumaça, assim como fogueiras -. Segundo o professor Josinal, a origem dos fogos é milenar. “Os fogos de artifício têm sua invenção atribuída aos chineses, desde o Século X, quando acredita-se que foram usados pela primeira vez, e sua composição não mudou muito”, afirma.

Coutinho ilustra como ocorre o processo de reação química dos fogos, pois se trata de uma troca de luz e energia. ”Alguns materiais podem emitir luz quando excitados e isso ocorre quando os elétrons dos átomos absorvem energia e passam para níveis externos, de maior energia. Ao retornar para os níveis de origem, de menor energia, eles liberam a energia absorvida na forma de um fóton de luz. Esse fenômeno chama-se luminescência”, ele explica.

Os docentes ainda comentam a razão das diferentes cores nos fogos de artifício que vemos no céu. Segundo o professor Lins, “são o resultado de transições de elétrons que, na química, se relacionam ao modelo atômico de Bohr". "Os metais presentes nos compostos misturados para fazer a pólvora emitem, cada um deles, uma cor característica que indica que eles receberam a energia do acendimento do rojão e a liberaram na forma de emissões luminosas, os chamados fótons. A esse processo damos o nome de salto quântico”, conta.

O professor Coutinho montou uma lista dos elementos utilizados para atingir determinadas cores no show pirotécnico. Confira: 

Laranja: os sais de cálcio são responsáveis por essa coloração em foguetes.

Vermelho: a cor rubra surge da queima de sais de Estrôncio ou carbonato de Lítio.

Amarelo: obtido pela queima de sódio.

Prata: o espetáculo da “chuva de Prata” é produzido pela queima de pó de titânio, de alumínio ou magnésio.

Dourado: o metal ferro presente nos fogos de artifício confere o tom de ouro.

Azul: o aquecimento do metal cobre nos faz visualizar a cor azul.

Roxo: a mistura de estrôncio e cobre dá origem a essa bela cor.

Verde: a queima de bário faz surgir o verde incandescente.

Biologia

Além da quadrilha, casamento e fogos de artifício, outro personagem fundamental na composição da festa de São João é o milho. E o professor de biologia Leandro Gomes explica as propriedades presentes no alimento, que é o protagonista na culinária típica dessa época do ano.

Milho comercializado no Ceasa, no Recife. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

“O milho é uma monocotiledônea, e é bem versátil. Ele é o cereal mais trabalhado, vendido, e difundido no mundo. Teoricamente, ele é barato. Possui amido, que é um polissacarídeo, que é a reserva energética dos vegetais, e esse amido é utilizado pela nossa espécie para a geração de energia, com a digestão que já inicia na boca e vai terminar lá no intestino delgado”, ele comenta.

O docente continua: “O milho também possui uma certa quantidade de fibra, que ajuda no funcionamento intestinal, além de vitaminas do complexo B, como a própria B1 e a B2. Isso é importante para a manutenção do metabolismo energético no nosso organismo”.

Gomes ainda comenta a inorgânica do alimento, que também é favorável para o desenvolvimento da saúde humana. “Ele possui magnésio, fósforo e cobre. O magnésio, por exemplo, vai entrar como um mineral para ajudar na formação de ossos e dentes, além da produção de proteínas, visto que esse mineral ajuda na associação das subunidades ribossomais para que exista a tradução, que é o fenômeno de produção de proteínas na célula, principalmente nas células da espécie humana, e requer uma quantidade de enzima muito alta para o funcionamento e desenvolvimento dentro das reações energéticas. O fósforo auxilia na produção de adenosina trifosfato (ATP), também com o objetivo de geração energética”, ele finaliza.

Falta apenas uma semana para a abertura do período de inscrições da edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os estudantes poderão, a partir da próxima quarta-feira (30), até o dia 14 de julho, se inscrever por meio da Página do Participante.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo exame, reforça que os interessados em fazer o Enem 2021 deverão se inscrever, independentemente de terem adquirido a isenção da taxa de inscrição e/ou justificado a ausência no Enem 2020.

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No ato da inscrição, os candidatos deverão informar o número do CPF e a data de nascimento, além de indicar qual modalidade desejam realizar: impressa ou digital. Nesta edição, as duas versões do exame terão as mesmas provas, com itens iguais, e serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro.

O Enem Digital será exclusivo para quem já concluiu o ensino médio ou está concluindo essa etapa em 2021. Os candidatos que farão a prova para fins de autoavaliação, chamados de “treineiros", só poderão optar pelo o Enem impresso.

De acordo com o Inep, as solicitações de atendimento especializado poderão ser realizadas entre os dias 30 de junho e 14 de julho. O órgão também receberá os pedidos de tratamento pelo nome social a partir do dia 19 de julho.

Entre os assuntos que sempre fazem parte da rotina de estudos para quem vai prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), estão as temáticas de atualidades. Estudantes devem ficar atentos a acontecimentos locais e internacionais, por meio, por exemplo, de noticiários da imprensa.

Para ficar por dentro de assuntos que podem cair no Enem 2021, o professor de geografia e atualidades Marcelo Rocha traz alguns tópicos e dicas que merecem a atenção dos estudantes. Ele ainda alerta que geralmente os assuntos mais recentes que podem cair na prova são sobre acontecimentos até do primeiro semestre do mesmo ano. Veja, a seguir, as apostas do docente:

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Palestina

“A região da Palestina está em conflito desde o processo de formação, que aconteceu depois da Segunda Guerra Mundial, entre judeus e palestinos muçulmanos árabes. No entanto, no começo de maio, Israel deu uma ordem de despejo a algumas famílias palestinas que estavam em um bairro na região de Jerusalém Oriental, e está sob domínio também de Israel. Começou ali um movimento de civis contra o Exército de Israel, que evoluiu para um conflito maior com a entrada do Hamas, que hoje é a maior organização islâmica na região da Palestina. Foi criado nos anos 80, após um evento chamado Intifada, uma espécie de revolta da Palestina", explica Rocha.

O Hamas hoje é um movimento de resistência islâmica, e no conflito já morreram mais de 100 pessoas. O destaque feito pelo professor é que, naquela semana em que houve os bombardeios, se tornou bem evidente que Israel possui um sistema anti-míssil. "Embora haja um acordo de paz, ninguém sabe os desdobramentos dessa guerra”, alerta o professor.

Guerra da Síria

“O ano de 2021 é o marco de dez anos da Guerra da Síria. O conflito começou em 2011, no contexto da Primavera Árabe, com a intenção de derrubar governos ditatoriais. No caso da Síria é o governo de Bashar al-Assad. E este ano marca também a reeleição do presidente, que foi reeleito com 95% dos votos. Então, ao mesmo tempo que há uma guerra entre vários grupos de oposição e o governo, até de certa forma um pouco ditatorial, ele é reeleito com mais de 95% dos votos. O que mostra também que ele tem o controle das eleições", conta.

"A guerra da Síria já envolveu vários atores, por exemplo, o Estado Islâmico, que estava muito forte há um tempo, foi depois desarticulado, mas ninguém sabe se ele pode voltar”, acrescenta.

O professor Marcelo ainda lembra de outro grupo que faz parte da região, os 'Curdos'. “Os Curdos vivem na fronteira entre a Síria e a Turquia, e desde a antiguidade que eles estão presentes naquela região. É hoje uma das maiores nações sem território no mundo. Eles lutam para ter o seu território reconhecido, e também estão dentro do contexto das instabilidades naquela região do Oriente Médio e da Síria”, detalha.

Crise dos refugiados

“Outro tema que é atual o ano todo, todos os anos, é a crise dos refugiados. O ano de 2021 marca o maior índice de refugiados no mundo. Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), nunca tivemos tantos refugiados no mundo. Os números passam dos 82 milhões de pessoas refugiadas e deslocados internos. Parte deles é da Síria, mas a gente tem que destacar também os venezuelanos, os afegãos, gente do mundo todo que está fora do seu país de origem, correndo risco. Então, é um tema também bem relevante que sempre pode aparecer”, afirma o docente.

Marcelo Rocha destaca também a situação específica que acontece em Myanmar, que fica no sul da Ásia, a antiga Birmânia. “Ele ficou em evidência porque sofreu um golpe de estado. Mas aquela é uma região de crise de refugiados, de uma minoria muçulmana que vive ali. A maior parte da população não é muçulmana, tem budistas. E no estado de Rakhine, em Myanmar, vive uma minoria chamada de Rohingya. São muçulmanos que vivem naquela área, e são considerados apátridas. Ou seja, o governo de Myanmar não reconhece a existência deles. Eles não têm direito a se casar, ir embora do país, eles não têm direito a nada. Então, como Myanmar entrou em evidência no início deste ano, associando a essa crise humanitária de refugiados, poderiam falar dos Rohingya, que fogem de Myanmar, e a maioria está indo para o país vizinho, que é Bangladesh, perto da Índia”, conta o professor.

Crise ambiental

O professor ainda comenta que pode aparecer alguma questão relacionada às mudanças climáticas, e por isso ele cita os seis anos da assinatura do Acordo de Paris. “Foi assinado por 195 países, que discutiram como minimizar as consequências do aquecimento global. Ele foi adotado em 2015, na Conferência das Partes (COP21), e 2021 marca a volta dos Estados Unidos para o acordo de Paris, já que Donald Trump havia retirado o país. E com as eleições de 2020, quando Joe Biden assumiu, os Estados Unidos voltam, fortalecendo esse comprometimento mundial na redução da emissão de gases do efeito estufa”, explica o docente.

Desemprego estrutural

Envolvendo o contexto da globalização, há o chamado desemprego estrutural, que ocorre pelo processo de substituição da mão de obra pela máquina, pela tecnologia. "Isso está cada vez mais em evidência já que a tecnologia traz uma série de benefícios, mas ela também vem aumentando o desemprego estrutural no mundo. E é muito atual esse debate sobre as novas tecnologias, inclusive com uma possibilidade de aparecer na própria redação”, ressalta Marcelo Rocha.

Ele ainda evidencia a problemática que move a maioria dos países, que é o processo da inclusão digital. “No Brasil, temos grandes desafios para incluir a população menos favorecida no contexto digital. Principalmente no contexto da pandemia, as escolas com aulas remotas e a grande desigualdade brasileira são portas para essa exclusão digital”, ele afirma.

Conflito religioso na Irlanda do Norte

 “É um conflito antigo entre católicos e protestantes que já tem mais de dez anos. O conflito foi tema da música da banda U2, ‘Sunday, Bloody Sunday’, que conta sobre o domingo sangrento. E a região passou pelo Brexit. Essas tensões na Irlanda do Norte começaram a surgir, principalmente, por alguns grupos que agora querem que a Irlanda do Norte saia do Reino Unido. De repente, volte para a União Europeia. Então, o conflito dos anos 70, 80, era até considerado um movimento separatista, porque havia um exército republicano irlandês, que era o Ira, mas que voltou agora, porque essa região recentemente viveu o Brexit", explana.

Mais apostas relevantes

Rocha ainda comenta outras temáticas que podem ser cobradas na prova, mas faz ressalvas sobre a abordagem. “São sempre muito atuais temas como a crise hídrica, falando da escassez da água, o nosso bem principal. Sempre aparece alguma coisa. É importante o aluno conhecer a crise hídrica. Sobre sustentabilidade, não é simplesmente a questão de queimadas e desmatamento, porque o Enem, queira ou não queira, é uma prova do Governo, e ele não vai querer evidenciar um problema do Governo. Mas essa relação da crise hídrica, sim”, ele explica.

Por fim, ele também cita a questão da mobilidade urbana como tema que pode ser pedido na avaliação. “Nosso desafio é deslocar as pessoas dentro do espaço urbano de maneira cada vez mais eficiente”, finaliza.

Com entrevistas de Jennifer Buarque

Estudantes que tiveram a isenção da taxa de inscrição e/ou a justificativa de ausência no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 indeferidos, podem, até esta sexta-feira (18), entrar com recurso na Página do Participante.

Para solicitar o recurso da justificativa de ausência no Enem 2020, o candidato deverá, de acordo com o edital do Enem, enviar nova documentação que justifique a não participação. Já para solicitar o recurso de isenção da taxa de inscrição para a edição 2021 do exame, o estudante deverá enviar documentação que comprove a situação de solicitação de isenção.

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A justificativa de ausência no exame anterior e/ou a solicitação de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2021 serão reprovadas se o candidato não cumprir qualquer exigência que consta no edital, como também não comprovar as informações prestadas com os documentos necessários, e fornecer informação e documentação incompatíveis, contraditórias e/ou falsas.

Tem direito à isenção do pagamento o candidato que está cursando o terceiro ano do ensino médio em 2021, em qualquer modalidade de ensino, e que cursou todo o ensino médio em escola pública ou foi bolsista integral na rede privada, além de ter renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio; ou que declarar situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda inscrito no CadÚnico, desde que informe o seu NIS único e válido.

Quem solicitou o recurso poderá conferir o resultado no dia 25 de junho. Os estudantes que não forem aprovados e desejarem participar desta edição do vestibular deverão custear a taxa de inscrição no valor de R$ 85. O Enem 2021, impresso e digital, será aplicado nos dias 21 e 28 de novembro. Para participar, os estudantes deverão realizar as inscrições no período de 30 de junho a 14 de julho na Página do Participante.

Encerra nesta sexta-feira (18) o prazo para solicitar recurso para os pedidos indeferidos de isenção da taxa de inscrição e/ou da justificativa de ausência no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O recurso deve ser solicitado pela Página do Participante.

Conforme o edital, para solicitar o recurso da justificativa de ausência no Enem 2020 o participante deverá enviar nova documentação que justifique sua ausência. Já para solicitar o recurso de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2021, o estudante deverá enviar documentação que comprove a situação de solicitação de isenção.

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Terá a justificativa de ausência no Enem 2020 e/ou solicitação de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2021 reprovada o candidato que não cumprir qualquer exigência que consta no edital, como também não comprovar as informações prestadas com os documentos necessários, e fornecer informação e documentação incompatíveis, contraditórias e/ou falsas.

Tem direito à isenção do pagamento o estudante que está cursando o terceiro ano do ensino médio em 2021, em qualquer modalidade de ensino, e que cursou todo o ensino médio em escola pública ou foi bolsista integral na rede privada, além de ter renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio; ou que declarar situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda inscrito no CadÚnico, desde que informe o seu NIS único e válido.

O resultado dos recursos será divulgado no dia 25 de junho. Os estudantes que não forem aprovados e desejarem participar do Enem 2021 deverão custear a taxa de inscrição no valor de R$ 85. As versões impressa e digital da prova serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro. Para participar, os estudantes deverão realizar as inscrições no período de 30 de junho a 14 de julho, por meio da Página do Participante.

As inscrições para a edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 começarão dentro de 15 dias. Elas poderão ser feitas do dia 30 de junho até 14 de julho.

Segundo informa o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nesse período também poderão ser feitas as solicitações para atendimento especializado. Os pedidos de tratamento pelo nome social ocorrerão a partir de 19 de julho.

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As provas nas versões impressa e digital do Enem 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro. O Inep reforça que as inscrições para o Enem 2021 devem ser feitas por todos os interessados, inclusive os que obtiveram, ou não, a isenção da taxa de inscrição por meio de justificativa da ausência no Enem 2020, cujo resultado foi divulgado na última quarta-feira (9). Os pedidos indeferidos ainda podem ter um recurso aberto até a próxima quinta-feira (18).

Passo a passo das inscrições

Os candidatos farão a inscrição por meio da Página do Participante, informando o CPF e a data de nascimento, e indicando qual modalidade do Enem 2021 deseja realizar, impressa ou digital. A modalidade digital será exclusiva para quem já concluiu o ensino médio ou está concluindo em 2021. Dessa forma, os participantes que desejarem fazer o Exame para fins de autoavaliação, os chamados “treineiros”, podem se inscrever apenas para o Enem 2021 impresso.

Os participantes que precisarão de atendimento especializado no dia da prova devem informar no momento da inscrição. A solicitação precisa seguir as condições conforme prevê os editais do concurso. De maneira inédita, a versão digital contará com recursos de acessibilidade para a realização dos exames.

Os candidatos poderão realizar a prova ampliada, superampliada ou com contraste, uma vez que a solicitação tenha sido aprovada pelo Inep. A esses alunos também será permitido o uso de materiais próprios que auxiliem na realização da prova na modalidade digital. Tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), tempo adicional e salas acessíveis também são recursos previstos no edital da modalidade.

O Enem é a prova que mede os conhecimentos acumulados nos anos de formação escolar. É com a nota do Exame que os estudantes se candidatam a instituições de ensino superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A nota também permite candidatos ingressarem em instituições privadas de ensino superior a partir de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados obtidos no Enem também permitem que estudantes se candidatem a vagas em universidades estrangeiras, como Portugal.

A Defensoria Pública da União (DPU) entrou com ação na Justiça contra o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O documento pede que seja anulada a exigência de justificativa na ausência da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, que foi realizada em janeiro de 2021.

Assinada pelo defensor João Paulo Dorini, a ação declara que muitos alunos não tiveram a justificativa aceita pois no edital do Enem não constava que a ausência devido à pandemia do novo coronavírus seria válida. Segundo o documento, as orientações sanitárias pregavam que os candidatos que apresentassem sintomas da Covid-19 próximo ao dia de realização da prova não comparecessem, para evitar possíveis contaminações.

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O documento ainda alega que em alguns lugares, estudantes foram impedidos de entrar no local de prova por estarem lotados, com a capacidade muito acima do permitido. Segundo os protocolos sanitários emitidos, os ambientes de realização de prova só poderiam receber até 40% da capacidade normal.

O defensor apresentou na ação que havia locais ocupando até 80% dos espaços com estudantes, causando aglomeração. Os pedidos emitidos no documento consistem nas seguintes liminares: que o Inep deixe de exigir justificativa de ausência do Enem 2020, realizado em janeiro de 2021; que seja feita a reabertura do prazo para pedidos de isenção de taxa de inscrição para o Enem 2021, para que os estudantes que tiveram o pedido indeferido possam realizar novo pedido de isenção; e que seja feita ampla divulgação da mudança de tais regras.

Até o fechamento desta matéria, o Inep não se posicionou sobre o caso. As provas do Enem 2021 estão marcadas para os dias 21 e 28 de novembro, e o período de inscrições será de 30 de junho a 14 de julho, com a taxa de participação custando R$ 85.

Estudantes que farão a edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão reclamando, nas redes sociais, que ainda não tiveram acesso ao resultado da solicitação de isenção da taxa de inscrição. O resultado foi publicado na última quarta-feira (9).

A estudante alagoana Karleandra da Silva Santos, de 18 anos, que pretende fazer o vestibular este ano, diz que desde o dia 9 de junho ainda não obteve o resultado da solicitação da taxa de inscrição. "O resultado ainda não saiu", alegou. Ela afirma que já acessou a Página do Participante mais de cinco vezes para conferir se havia saído o resultado. "Já tentei mais de 5 vezes e não aparece nada, nenhuma mensagem", disse.

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Assim como Karleandra, muitos vestibulandos estão reclamando da organização da prova, na página do Instagram Vai Cair No Enem, que ainda não conseguiram ter acesso ao resultado da solicitação da isenção do pagamento, que está custando R$ 85. “Estou desde o dia 9 tentando ver o resultado e nada ainda”, disse uma internauta.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela aplicação do Enem, deu início, nesta segunda-feira (14), ao período para os estudantes solicitarem recurso contra negativa da isenção da taxa de inscrição e da justificativa de ausência do Enem 2020, na Página do Participante. O prazo vai até o dia 18 de junho.

Nas redes sociais, alguns estudantes questionam como entrar com recurso sem o resultado da solicitação de isenção. “Como é que pede recurso sem ver o resultado da isenção?”, questionou uma internauta. “E quem não consegue ver o resultado da isenção faz o quê?”, perguntou a outra.

O LeiaJá procurou a assessoria de imprensa do Inep para que o Instituto se posicione sobre as queixas dos vestibulandos. Até o fechamento desta matéria, não tivemos retorno do órgão.

Especialmente neste sábado, dia 12 de junho, é celebrado do Dia dos Namorados. Mas para além das mensagens amorosas, a data também pode ser um momento de reflexão sobre como os relacionamentos interferem nas trajetórias educacionais dos jovens.

O LeiaJá entrevistou um casal de estudantes que encontraram, um no outro, uma maneira de lidar com a pressão dos estudos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Maria Alice Dias, de 17 anos, que está no terceiro ano do ensino médio e em uma árdua dedicação para alcançar seu sonho de ingressar em uma instituição de ensino superior, encontrou, no também estudante Luís Eduardo de Lima, 17, um parceiro para dividir com ela grandes momentos de carinho e até de ajuda na preparação para o vestibular.

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O casal de futuros médicos esbarra em um momento muito conturbado para Maria Alice. Ela conta, em entrevista, que Luís Eduardo entrou na sua vida em uma fase de muitas perdas. “Eduardo entrou na minha vida em uma fase que eu estava muito frágil, perdi minha mãe no fim de 2019 e outro parente no começo de 2021. Foi algo bem tenso. Ele me ajuda muito”, relata. 

Luís Eduardo conta que ambos se conheceram na escola. “Estamos juntos há um ano e três meses”, acrescenta. Maria Alice, no entanto, detalha com mais precisão o exato momento: “No dia 17 de fevereiro deste ano, a gente deu nosso primeiro beijo e, em março, quando ele estava na minha casa, no dia 7, à meia-noite, assistindo um filme, eu pedi ele em namoro. Ele chorou e aceitou, foi lindo. Ele me faz tão bem”, conta a jovem.

Os feras, que vivem em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, garantem que estão dando o máximo na preparação para o Enem 2021. Luís Eduardo, que também está cursando o terceiro ano do ensino médio remotamente, diz que em meio aos estudos, sempre arruma um tempo para a sua namorada. "A nossa rotina de estudos nunca atrapalhou o nosso relacionamento. Claro, é muito importante estudar, mas também é fundamental saber a hora de parar e descansar", relata. Ele complementa: “A gente só se vê nos finais de semana. Então, a gente tira esse tempo para estarmos juntos. Se um estiver com uma dúvida em relação a algum assunto, o outro o ajuda a entender. Mas, nós costumamos tirar o tempo só para a gente”.

Luís Eduardo e Maria Alice estudam juntos. Eles sonham em passar em medicina. Foto: Arquivo pessoal

Há muitas formas de expressar o amor, uma delas é por meio de atitudes. Luís Eduardo citou algumas pequenas ações que sua namorada faz que ajudam a enfrentar a pressão para o Enem. "Quando estou com a cabeça pesada com os estudos, ela me acalma, coloca minha cabeça em outro lugar, longe dos estudos, conversa comigo sobre outras coisas, e por aí vai", diz.

Já para Maria Alice, o namorado tem algumas atitudes que são reconfortantes quando ela está na preparação para o Exame Nacional. “Quando eu estudo até tarde, ele fica comigo em ligação e quando percebe que estou muito cansada, ele diz para eu parar e a gente fica conversando”, conta.

Esta corrida fase de estudos pode prejudicar muitos jovens casais que vivem em uma relação amorosa. No entanto, a psicóloga especialista em relacionamentos, Edna Raposo, afirma que ter um namoro saudável pode ajudar nessa pressão causada pelo período de preparação para o vestibular. "Está na companhia de outra pessoa, de um namoro, propriamente dito, pode ser um meio saudável sim, desde que seja respeitado o momento de cada um, longe de exigências que gerem estresse e preocupações", explica.

 A pedagoga Erica Mota, que atua como coordenadora do Projeto Mind Lab, programa para escolas que ajuda no desenvolvimento de habilidades dos alunos, na Prefeitura do Recife, revela que já acompanhou diversos casais de estudantes e, muitas vezes, há momentos de altos e baixos na relação. "É uma idade de muita inquietação. É necessário o apoio das famílias para ajudar bastante com o compromisso didático. Eu como mãe e professora sempre favorecia, elogiava, juntava para o estudo acontecer, depois reforçava positivamente. Tornou-se até prazeroso e leve os combinados que eu fazia com os alunos", comenta.

De acordo com Erica, vale ressaltar a importância de uma boa mediação quando os casais decidem estudar juntos. "É bom combinar o que vocês gostam; quais são as sequências das disciplinas e conteúdos; quais vão ser os horários e os locais; e ter o compromisso consigo e com o outro", pontua.

A psicóloga Edna alerta sobre algumas atitudes que devem ser evitadas dentro de um namoro, uma vez que elas podem prejudicar o casal, principalmente se forem estudantes: “Faltar com respeito, reclamar, faltar com atenção, não se divertir a dois, ficar apenas no celular quando estiver junto, faltar com a comunicação, mentir e pensar só em si como se fosse mais importante que o outro”.

Para Edna Raposo, a afetividade e o companheirismo têm muito a contribuir para o bem-estar e o desenvolvimento emocional dos casais, principalmente dos estudantes que estão na pressão do vestibular. Ao LeiaJá, a especialista em relacionamentos lista dez atitudes em um namoro que podem ajudar quem vive na correria dos estudos.

Estude juntos

“Sempre que algum dos lados pode socializar o que já conhece, vale revisar os conteúdos juntos”. -

Viva horas de lazer

“Sair da rotina de estudo também faz bem para que se possa distrair um pouco a cabeça”.

Converse sobre o futuro

“Compartilhar de suas preocupações, criar estratégias e maneiras de enfrentamento caso  ão haja uma possível aprovação no vestibular”.

Evite assuntos geradores de estresse

“Conflitos devem ser evitados para não causar dispersão e noites mal dormidas, que com certeza será prejudicial na atenção do dia seguinte".

Elogie

“Fazer com que o outro se sinta acolhido e admirado para que sua autoestima fique firme e os dois bem cuidados na aparência e nos sentimentos de segurança e confiança”.

Assista um bom filme

“Veja algo interessante, que seja prazeroso e recheado de risadas”.

Organize os horários e mantenha contato

“Organizar os horários é essencial, sejam eles presenciais ou on-line, por telefonemas, mensagens de WhatsApp ou chamadas, não importa, que seja possível para ambos. Neste caso, é importante combinar antes para que não atrapalhe a organização do outro”.

Tenha humor

“Manter o bom humor é essencial, por isso não podem faltar mimos e bastante carinho”.

Respeite a liberdade

“Sair com o grupo de amigos e ter momentos livres para socializar coisas novas são importantes”.

Fique em família também

“Fazer algumas refeições juntos aos pais, avós, irmãos, entre outros, é bom para fortalecer esse vínculo e instantes de prazer”.

Uma jovem de 17 anos estuda para prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), como outros candidatos brasileiros. Mas, para a pernambucana Ana Luiza Borges, a preparação para o vestibular também inclui ajudar outros alunos a exercitarem a redação.

Em sua página no Instagram, a jovem compartilha curiosidades e dicas de estudos. Depois que saiu o resultado do Enem 2020, em que ela alcançou 960 na redação, muitos seguidores a procuraram para que ela desse algumas mentorias. E assim ela exercita os aprendizados.

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Ana conta que a ideia de começar a dar as orientações veio de sua própria vivência com os estudos. “Apenas no meu terceiro ano eu tive a oportunidade de fazer um cursinho, que foi em Nazaré, e eu me esforcei bastante. Até porque é uma redação complicada a do o Enem, então a gente sempre tem esse medinho. E aí, a ideia surgiu quando eu percebi, depois do resultado, que o pessoal ainda tinha muita dúvida e muita gente que eu conheço não tinha tanta condição de pagar cursinho. E eu vi que podia ajudar de alguma forma. Eu gosto muito de ajudar as pessoas, então queria dar a oportunidade que eu não tive no meu ensino médio, porque eu só consegui ter essa oportunidade no meu terceiro ano”, conta. Ana estudou o ensino médio na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Professora Benedita de Morais Guerra, em Macaparana, Zona da Mata Norte de Pernambuco.

A estudante quer passar em medicina, e para isso se mudou para o Recife, onde faz cursos preparatórios. Mesmo com o cronograma intenso de estudos, ela se organiza para produzir os conteúdos. “Morando em Recife agora é muita coisa, eu tenho um tempo muito limitado. Mas, durante o momento de descanso que eu tenho entre as aulas, boto essas 'aulinhas', entre aspas, porque eu digo às meninas que não são aulinhas, porque eu não sou professora. Aí, tem um horário de almoço, que elas estão disponíveis e é um dos únicos horários que eu também tenho. Aí eu coloco para a gente fazer uma mentoria, para corrigir, ver o que errou”, ela explica.

A estudante sempre se considerou esforçada nos estudos, e no final do ensino médio, reforçou mais ainda a rotina de preparação. “Eu fazia duas redações por semana, uma eu enviava para a minha professora do cursinho, e a outra enviava para minha plataforma on-line", comenta Ana Luiza.

Mesmo com os esforços e a rotina do ano passado, a pandemia do novo coronavírus atingiu o rendimento da estudante. No entanto, ela percebe que 2021 tem sido diferente. “A pandemia não ajudou muito porque, de longe das aulas presenciais, a gente se sente um pouquinho desmotivada mesmo. Eu estudava bastante, mas fazia poucas questões. Eis o meu erro do ano passado. Eu acho que nesses dois meses que eu estou aqui em Recife, eu já fiz mais questões, mais simulados, mais fichas do que eu fiz ano passado inteiro. Então, aí eu percebo que foi isso que eu errei”, reflete.

Ana Luiza ainda disponibiliza algumas vagas para suas orientações e trocas de conhecimentos sobre a redação do Enem. Basta o aluno estar concluindo o ensino médio e entrar em contato com ela pelo Instagram.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou hoje (9) que não pretende ter acesso antecipado às provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na semana passada, durante entrevista a um veículo de comunicação, Ribeiro disse que queria ter acesso à prova para, segundo ele, evitar questões “ideológicas”.

O exame está marcado para os dias 21 e 28 de novembro. O período de inscrição começa em 30 de junho e  vai até 14 de julho. A afirmação gerou críticas ao ministro. Nesta quarta-feira (9), durante participação em uma reunião da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro abordou o assunto e disse que, na entrevista, manifestou apenas “a vontade de garantir que a prova do Enem seja técnica” e negou que estivesse tentando interferir no exame. Criado em 1998, o Enem é elaborado por uma comissão técnica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e mantido sob sigilo.

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O Ministério da Educação (MEC) e, consequentemente, o ministro não têm acesso prévio à prova. Entretanto, não há impedimento legal para o titular de pasta acessar o exame previamente. “Entendo não ser necessário que eu tenha acesso prévio à prova”, disse Ribeiro. “Se houver desconfiança da sociedade de que o ministro de Estado não pode ter acesso a informações sigilosas a respeito da pasta, esse ministro não pode mais sentar na cadeira. Mas, considerando a lisura e o ambiente em que vivemos, eu abri mão de participar e de sequer conhecer previamente as questões”, afirmou.

Durante entrevista à CNN Brasil, na semana passada, o ministro citou questões de edições anteriores do Enem que tratavam sobre a diferença salarial entre os jogadores de futebol Neymar e Marta, além de outra que aborda termos relacionados a dialeto de gays e travestis. Hoje, durante reunião da Comissão de Educação, o ministro disse que as questões do Enem não devem ter este tipo de abordagem, que ele classificou como “ideológica”.

“Prova do Enem não é um certame que vai avaliar qual a visão que o aluno tem do mundo e da economia. Não é esse o sentido. Para mim, a prova do Enem deve buscar avaliar o conhecimento que o aluno tem e a condição que ele tem diante dos outros candidatos para que ele possa acessar o ensino superior”, defendeu. “Todos nós temos ideologia. Meu maior problema e maior dificuldade é quando alguém quer impor a sua ideologia”, acrescentou.

O resultado dos pedidos de isenção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 foi liberado. Os candidatos que fizeram a solicitação podem conferir o parecer do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) por meio da Página do Participante.

De acordo com o sistema, a aprovação da isenção não garante que o participante esteja inscrito na edição de 2021 do exame. O Enem 2021 será aplicado nos dias 21 e 28 de novembro, tanto na versão impressa quanto digital. Já as inscrições poderão ser feitas entre 30 de junho e 14 de julho, também por meio da Página do Participante.

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Provas

Assim como nos anos anteriores, os participantes responderão a 180 questões, divididas entre quatro áreas de conhecimento: Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e matemática, além de uma redação.

No primeiro dia, serão aplicadas provas de Ciências Humanas, Linguagens e redação, com duração de 5h30. Já o segundo dia de provas será composto das disciplinas de Ciências da Natureza e matemática.

Segundo o edital, o Enem impresso será aplicado em todos os estados e no Distrito Federal. A abertura dos portões dos locais de realização da prova está prevista para o meio-dia, enquanto o fechamento será às 13h. Já o início da priva está marcado para as 13h30. O término do exame será às 19h no primeiro dia e às 18h30 no segundo.

Para o Enem Digital, neste ano, serão disponibilizadas 101.100 inscrições, em municípios descritos no edital do exame. Veja mais informações do documento.

O resultado dos pedidos de isenção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será  divulgado nesta quarta-feira (9), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por meio da Página do Participante. Os interessados puderam solicitar a dispensa do valor de R$ 85 até o dia 28 de maio.

O Enem 2021 será aplicado nos dias 21 e 28 de novembro, tanto na versão impress quanto digital. Já as inscrições poderão ser feitas entre 30 de junho e 14 de julho, também por meio da Página do Participante.

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Provas

Assim como nos anos anteriores, os participantes responderão a 180 questões, divididas entre quatro áreas de conhecimento: Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e matemática, além de uma redação.

No primeiro dia, serão aplicadas provas de Ciências Humanas, Linguagens e redação, com duração de 5h30. Já o segundo dia de provas será composto das disciplinas de Ciências da Natureza e matemática.

Segundo o edital, o Enem impresso será aplicado em todos os estados e no Distrito Federal. A abertura dos portões dos locais de realização da prova está prevista para o meio-dia, enquanto o fechamento será às 13h. Já o início da priva está marcado para as 13h30. O término do exame será às 19h no primeiro dia e às 18h30 no segundo.

Para o Enem Digital, neste ano, serão disponibilizadas 101.100 inscrições, em municípios descritos no edital do exame. Veja mais informações do documento.

Estudantes que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 poderão encontrar uma prova diferente da habitual. Isso porque o ministro da Educação, Milton Ribeiro, em entrevista à emissora CNN, manifestou interesse em fazer parte da comissão que elabora a prova.

O ministro visa ter acesso ao conteúdo do exame para evitar, segundo ele, questões ideológicas e subjetivas. Ele objetiva que os estudantes, ao abrirem as provas, possam encontrar questões mais técnicas, deixando a subjetividade apenas para a redação. "Muitas vezes haviam perguntas subjetivas ou até mesmo de cunho ideológico, e isso nós não queremos, queremos provas técnicas que vejam e avaliem o aluno naquilo que ele sabe e que é necessário para ele poder acessar ensino superior", disse à CNN.

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De acordo com Milton Ribeiro, os participantes do Enem estão sendo surpreendidos com questões que não avaliam exatamente o conhecimento necessário para ingresso ao ensino superior e a grande maioria dos brasileiros estão querendo uma alteração no conteúdo do vestibular.

Na entrevista, ele afirmou que o Enem não terá “questões desnecessárias" e citou como exemplo duas alternativas, uma sobre a diferença salarial entre os jogadores de futebol Neymar e Marta, e outra que abordava expressões associadas aos gays e travestis que, segundo o ministro, “a grande maioria do povo e dos alunos desconheciam".

A pergunta do Enem 2018 citada por Ribeiro, no entanto, não cobrava o conhecimento do que se tratava o pajubá, dialeto criado por gays e travestis. De acordo com o professor de português Diogo Xavier, a questão apenas exigia o conhecimento teórico sobre o conceito de língua e dialeto. “Essa questão não exigia que o fera conhecesse o dialeto pajubá, não exigia que ele conhecesse o vocabulário ou entendesse nada disso, a questão avaliava o  conhecimento teórico sobre o conceito de língua e dialeto. Mais do que isso, a própria alternativa trouxe o conhecimento necessário para respondê-la”, explicou o docente.

Questão 31 da prova amarela do Enem. (Reprodução)

O ministro da Educação compreende que a questão do Enem 2020, que comparava os salários dos jogadores Neymar e Marta, seria “desnecessária para avaliar o conhecimento de alguém”. Além dele, o presidente Jair Bolsonaro também criticou a alternativa e a chamou de “ridícula”.

Inep poderá realizar o desejo do ministro

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Danilo Dupas, afirmou, em entrevista à Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nessa segunda-feira (7), que o ministro "de forma alguma disse que participará da elaboração" do conteúdo do Enem, mas que ele deseja ter acesso prévio do exame.

O desejo do ministro pode ser atendido. Dupas disse, em entrevista, que a equipe técnica do Inep vai avaliar essa questão. "Ele expôs um desejo, o desejo do líder máximo do Ministério da Educação de ter conhecimento prévio da prova. E, durante a fala dele, ele deixou claro que a equipe técnica iria analisar sobre essa viabilidade. Em momento algum ele falou em influência ideológica, ele falou em influência técnica, garantir que a prova seja realmente garantida tecnicamente", garantiu.

O presidente do Inep complementou: "A influência não é ideológica, é para resguardar que a prova tenha 100% de técnico. Como líder de um ministério é um desejo dele. Agora é a equipe técnica que vai avaliar".

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) deu início, nesta segunda-feira (7), à segunda etapa de qualificação dos futuros elaboradores e revisores de itens do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Participaram do curso a distância os classificados na chamada pública do edital de número 69, de 17 de dezembro de 2020. A autarquia alerta, porém, que a prova de 2021 usará questões que já existem no Banco Nacional de Itens (BC-BNI).

Como o Enem 2021 usará quesitos já existentes no BC-BNI, os elaboradores e revisores que estiveram na capacitação de hoje só deverão produzir questões em outra ocasião e para provas das próximas edições do Exame Nacional. Ao todo, o curso tem duração de 40 horas e apresenta aos futuros produtores os procedimentos técnicos exigidos na criação dos itens.

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“Os professores aprovados na capacitação irão compor o Banco de Colaboradores do Banco Nacional de Itens (BC-BNI) para atuar na elaboração e na revisão pedagógica de itens do Enem dos próximos anos. Os novos colaboradores serão responsáveis por desenvolver questões das seguintes áreas: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; além de ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias”, detalhou o Inep.

Sobre as provas do Enem 2021, elas serão realizadas, em suas versões impressa e digital, nos dias 21 e 28 de novembro deste ano. As inscrições terão início no dia 30 de junho, por meio da Página do Participante.

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