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O estilista espanhol Paco Rabanne, que promoveu o uso do metal na moda e fundou uma das mais famosas linhas de perfumes do mundo, morreu nesta sexta-feira (3) aos 88 anos, informou o grupo matriz de sua marca Puig.

"Paco Rabanne fez da transgressão algo magnético. Quem, senão ele, poderia convencer a mulher parisiense a exigir vestidos feitos de plástico e metal?", explicou o Puig em seu comunicado.

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"Seu espírito rebelde, radical, proporcionou um nome à parte. Há apenas um Rabanne. Sua morte nos recorda novamente de sua enorme influência no design contemporâneo, um espírito que vive na marca que leva o seu nome", declarou José Manuel Albesa, presidente da divisão de produtos de beleza e perfumaria da Puig.

O grupo iniciou uma colaboração com o estilista em 1968, com um primeiro perfume, Calandre, que fez grande sucesso.

Foi o início de um novo sucesso para Rabanne, que havia provocado grande sensação 20 anos antes com seus vestidos feitos de chapas de metal ou totalmente de plástico.

"Sua visão era ousada e provocadora", destaca o comunicado do grupo Puig, que comprou 100% da marca Paco Rabanne em 1986.

A renomada estilista britânica Vivienne Westwood morreu, aos 81 anos, nesta quinta-feira (29), em Londres, anunciou sua família.

"Vivienne Westwood morreu hoje (quinta-feira) em paz e acompanhada por sua família em Clapham, no sul de Londres. O mundo precisa de pessoas como Vivienne para mudar para melhor", afirmaram os familiares em uma mensagem postada na conta no Twitter da estilista.

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Seu marido, Andreas Kronthaler, garantiu que "estávamos trabalhando até ao fim e isso me deu muitíssimas coisas para seguir em frente. Muito obrigado, querida", segundo um comunicado citado pela agência PA.

Westwood se destacou principalmente por seu estilo de moda "punk", provocador e rebelde.

Ela conseguiu se sobressair nas passarelas desde a década de 1970, quando o design de moda era uma disciplina artística praticamente monopolizada pelos homens.

"Seu estilo punk mudou as regras da moda nos anos 1970 e ela foi muito admirada por sua coerência com seus valores ao longo de sua vida", disse a secretária de Estado para a Cultura britânica, Michelle Donellan, em mensagem também no Twitter após o anúncio de sua morte.

Além de seus desenhos, Westwood ficou conhecida por seus comportamentos provocativos.

Em 1992, ela foi sem calcinha ao Palácio de Buckingham para receber o título da Ordem do Império Britânico das mãos da própria rainha Elizabeth II e posou para os fotógrafos levantando sua saia.

Nos últimos anos, devido ao seu compromisso com o meio ambiente, incentivou as pessoas a comprarem menos roupas.

Além disso, apoiou a causa do australiano Julian Assange, fundador da polêmica rede WikiLeaks, e em diversas ocasiões se opôs à sua possível extradição para os Estados Unidos.

Assange está preso em Londres desde 2019, aguardando o processamento do pedido de extradição aos Estados Unidos, que o acusa de ter divulgado segredos militares americanos em 2010 sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão. Se condenado nesse país, ele pode passar anos na prisão.

Esta semana a morte do designer de moda Christian Dior (1905-1957) completou 62 anos. Ele foi nome sinônimo de glamour, luxo e mistério. Afinal, Christian revolucionou a moda em poucos anos, desde a fundação de seu ateliê, em 1947, até sua morte precoce, exatamente uma década depois. Na história do ateliê Dior, é memorável em criações e momentos icônicos nascidos das mãos de nomes como Yves Saint Laurent (1936-2008), Gianfranco Ferré (1944-2007), John Galliano e Maria Grazia Chiuri, sucessores de Christian. Confira a seguir alguns conceitos de moda que são a marca e referência da grife até os dias de hoje.  

O New Look – Essa expressão (“Novo Olhar”) foi exclamada por uma editora de moda americana, impressionada com as novidades do primeiro desfile solo de Christian Dior, em 1947. Para Christian, a jaqueta acinturada e a saia ampla não eram exatamente uma novidade. Ele já havia experimentado com a mesma silhueta em anos anteriores, quando trabalhava em outros ateliês. Mas para as mulheres que sobreviveram à escassez da guerra, o visual transbordava tecido e era atraente. Todo o processo criativo foi gravado e se tornou assunto do documentário “The Greek Bar Jacket”, lançado pela marca, em janeiro de 2022.

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 Rosa e Cinza: as cores favoritas – Da decoração de seu ateliê aos tecidos de suas roupas, Christian não escondia sua paixão pelo cinza e o rosa. Nascido e criado na Normandia, França, ele passou a infância na mansão cor de rosa da família, chamada Les Rhumbs. A pintura da construção era um contraste com o céu nublado.

 John Galliano foi um dos primeiros a valorizar essa cartela de cores herdada pelo fundador. Maria Chiuri também honrou esse aspecto, com seus looks acinzentados para a temporada de alta-costura em julho do ano passado.  

Estampas e padronagens – Mais do que apenas os florais românticos, dois desenhos eram muito importantes para Dior. Houndstooth, tradicional na alfaiataria inglesa, era um deles. O estilista considerava a padronagem um de seus amuletos da sorte, já que a utilizou com sucesso no casaco de um conjunto que criou enquanto ainda trabalhava para Robert Piguet (1898-1953), em 1939. O designer rendeu a Christian, em 1950, seu primeiro grande reconhecimento na moda. Outra estampa favorita era a manchas de leopardo. Presentes até hoje em muitos acessórios e peças, eram as favoritas de Mitzah Bricard (1900-1977), a socialite e musa do estilista que dirigiu o ateliê de chapéus de Dior. Obcecada pelas “panther prints”, Maria Chiuri escapou da influência de Mitzah, que inspirou a coleção de pre-fall 2021 da Dior.  

 

A venda do novo tênis destruído lançado pela grife de luxo Balenciaga, por R $10 mil, repercutiu nas redes sociais nas últimas semanas. Rasgado e sujo, este é o estilo “full destroyed” (“completamente destruído”). Disponíveis em versões mule, e de cano alto, o calçado é a nova aposta da marca e gerou memes nas redes sociais, inclusive no Brasil. As criações levam a assinatura do georgiano Demna Gvasalia, diretor criativo da Balenciaga, no posto desde 2015 quando substituiu o americano Alexander Wang à frente da grife francesa,, fundada pelo espanhol Cristóbal Balenciaga, em 1917.  

“Esquisito e solitário”, como se autodenominou em entrevistas, Gvasalia nasceu na Geórgia em 25 de março de 1981, numa família russa ortodoxa sob então o domínio soviético. Em 1993, com apenas 12 anos, foi obrigado a abandonar o país natal devido à guerra civil, rumo à Alemanha. Mais tarde, voltou à Geórgia para estudar economia internacional na Universidade Estadual de Tbilisi, na capital do país, por quatro anos e depois frequentou a Real Academia de Belas Artes da Antuérpia, na Bélgica, onde obteve seu mestrado em design de moda em 2006. Atualmente, vive com seu marido, o músico e compositor francês, Loick Gomez, em um vilarejo na Suíça. A experiência como refugiado moldou sua personalidade e se reflete em suas coleções. 

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Quando foi nomeado pelo conglomerado de luxo Kering, dono da Balenciaga de outras grifes, como Saint Laurent, Gucci, Boucheron e outras marcas, para o posto de chefe de criação, Gvasalia era desconhecido – mais conhecido na indústria como o fundador da Vetements, a marca de streetwear que lançou com seu irmão em 2014. Mas, com seu estilo e ativismo, o georgiano consolidou e transformou a Balenciaga na marca de crescimento mais rápido dentro do grupo.

Em 2019, seu faturamento foi considerado uma das três grifes em alta no ranking das marcas e produtos mais populares da moda. “Acho que esta década provavelmente representou o momento mais caótico da moda”, afirmou Gvasalia sobre as mudanças na indústria da moda em entrevista ao jornal britânico Financial Times em 2019.  

Na mais recente Semana de Moda de Paris, em março deste ano, Gvasalia prestou homenagens aos refugiados. Enquanto as modelos desfilavam, ele recitava um poema em ucraniano, num momento em que confessou ter sido difícil a nível pessoal. A crise na Ucrânia, segundo o georgiano, fez ressurgir um trauma antigo. “Tornei-me um refugiado para sempre”, disse ele em um comunicado divulgado antes do desfile.  

Por Camily Maciel 

O estilista francês Thierry Mugler, que reinou na indústria da moda na década de 1980, faleceu aos 73 anos, no domingo (23), de "causas naturais" aos 73 anos - informou seu porta-voz, Jean-Baptiste Rougeot.

"Estamos arrasados de anunciar a morte do sr. Manfred Thierry Mugler no domingo, 23 de janeiro de 2022", afirma um comunicado divulgado na conta do estilista no Facebook.

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Rougeot disse que o estilista planejava anunciar novas colaborações esta semana.

Mugler foi conhecido por suas coleções ousadas que definiram o estilo dos anos 1980, com roupas que se destacavam por sua estrutura e silhuetas estilizadas.

Anos depois vestiu Beyoncé e Lady Gaga e, em 2019, saiu da aposentadoria para criar o figurino de Kim Kardashian para o Met Gala.

Nascido em Estrasburgo em dezembro de 1948, chegou a Paris aos 20 anos e criou sua marca, a "Café de Paris", em 1973, um ano antes de fundar a marca "Thierry Mugler".

Organizou desfiles públicos espetaculares para suas criações e foi reconhecido por seu perfume "Angel".

O estilista Alber Elbaz, que comandou a grife Lanvin entre 2001 e 2015, morreu aos 59 anos de idade após uma luta de três semanas contra a Covid-19, em Paris, na França.

A notícia foi confirmada por Johann Rupert, presidente da empresa suiça Richermont, parceira do estilista em seu novo negócio.

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Estamos arrasados. Alber faleceu de Covid-19 depois de passar três semanas no hospital - tão trágico, disse, segundo a WWD.

Stella McCartney e outras personalidades da indústria da moda lamentaram a perda.

Elbaz nasceu em Casablanca, no Marrocos, e se mudou para Israel, onde fez faculdade de moda.

O universo da moda amanheceu de luto. Morreu neste sábado (3), na Austrália, aos 78 anos, a estilista Carla Zampatti. Ela estava internada há uma semana, após ter levado uma queda nas escadas da ópera La Traviata. A família de Carla usou a conta dela no Instagram para dar a notícia aos internautas.

"Carla há muito é celebrada por fazer as mulheres australianas se sentirem confiantes e elegantes por meio de seu design excepcional. [...] Ela teve sucesso como empresária em meio a mudanças sociais radicais, criando roupas para mulheres celebrarem sua liberação a partir dos movimentos sociais dos anos 60 até o empoderamento dos dias de hoje", diz um trecho do comunicado.

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Nascida na Itália em 1942, Carla Zampatti se mudou para o país australiano logo no início da década de 1950. Decidida em suas ações, ela lançou a sua grife quanto tinha 23 anos. Ao longo de sua carreira, Carla vestiu diversas celebridades como a atriz Nicole Kidman e a Princesa Mary da Dinamarca.

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O estilista japonês Kenzo Takada, criador da marca de roupas e perfumes "Kenzo", faleceu neste domingo aos 81 anos, vítima da Covid-19, anunciou seu porta-voz.

Primeiro estilista japonês a fazer sucesso em Paris, onde desenvolveu toda sua carreira e tornou seu nome famoso, Kenzo Takada faleceu neste domingo no Hospital Americano de Neuilly-sur-Seine (região de Paris), afirmou o porta-voz em um comunicado. Nascido em 27 de fevereiro de 1939 em Himeji, perto de Osaka, Kenzo se apaixonou ainda jovem pelos desenhos e a costura, ensinado por suas irmãs.

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Ele chegou de navio ao porto francês de Marselha em 1965 e ficou fascinado por Paris. Embora estivesse de passagem, ele se mudou em definitivo para a capital francesa.

Sua primeira coleção foi lançada em 1970 e seis anos depois ele criou a própria marca, apenas com seu primeiro nome. Lançou a primeira linha masculina em 1983, o primeiro perfume cinco anos depois. Em 1993, a empresa foi adquirida pelo grupo de luxo LVMH.

Kenzo Takada se aposentou da moda em 1999 e passou a se dedicar a projetos mais pontuais, como o design de interiores. Com "quase oito mil desenhos", o japonês "nunca deixou de celebrar a moda e a arte de viver", afirmou seu porta-voz.

A moda está de luto: o alemão Karl Lagerfeld, ícone global da alta-costura que relançou a maison Chanel e estilista extravagante de visual único e desfiles espetaculares, morreu nesta terça-feira aos 85 anos.

A Chanel, da qual foi diretor artístico por 36 anos, confirmou à AFP informações do site Purepeople, que anunciou seu falecimento no Hospital Americano de Neuilly, nos subúrbios de Paris, onde foi internado de emergência na noite de segunda-feira.

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Em frente ao número 31 da rua Cambon, onde Chanel abriu sua loja nos anos 1920, os admiradores, muitos deles jovens, levaram rosas brancas para homenagear seu lendário herdeiro.

"Era uma lenda, um mastodonte, salvou a Chanel, reinventou a marca", afirma Mathieu Cipriani-Rivière, de 20 anos, ex-estudante de moda.

Virginie Viard, diretora do estúdio de design de moda da Chanel e braço direito de Karl Lagerfeld, com quem colaborou durante mais de 30 anos, assumirá a direção criativa da grife, informou a maison em um comunicado.

Sua musa de longa data Inès de La Fressange, uma das primeiras top models, disse à AFP que ele "nunca descansou sobre seus louros, nunca fazia a mesma coisa duas vezes".

"Eu o vi desenhar cercado por 15 pessoas. Ele era o oposto do grande costureiro que tinha que sofrer para criar. Ele não fazia nada além de trabalhar, mas se recusava a fazer com que parecesse trabalho", acrescentou.

"Hoje o mundo perdeu um gênio criativo. Sentiremos sua falta, Karl! #QEPDKarl Lagerfeld", tuitou a primeira-dama americana, a ex-modelo eslovena Melania Trump, junto com uma foto na que aparece ao lado do estilista, usando uma de suas criações.

O presidente do grupo LVMH, Bernard Arnault, disse estar "profundamente entristecido com a morte de seu querido amigo".

"Moda e cultura perdem uma grande inspiração. Ele ajudou a fazer de Paris a capital da moda do mundo e da Fendi uma das casas italianas mais inovadoras", afirmou o diretor do grupo que possui a marca italiana, da qual Lagerfeld também era o diretor artístico.

Alain Wertheimer, coproprietário da Chanel, prestou homenagem ao "gênio artístico de Karl Lagerfeld, sua generosidade e sua intuição excepcional", a quem "deu carta branca no início dos anos 80 para reinventar a marca".

"Teu gênio tocou a vida de muitas pessoas, especialmente Gianni e eu. Nunca esqueceremos teu incrível talento e inspiração infinita, sempre aprendemos contigo", escreveu Donatella Versace no Istagram.

Serge Brunschwig, presidente e diretor executivo da Fendi (grupo LVMH), indicou que admira "profundamente a imensa cultura de Karl (...). Nos deixa um enorme legado, uma fonte de inspiração inesgotável para continuar".

"Hoje o mundo perdeu um gigante. Karl era muito mais que nosso maior e mais prolífico estilista, seu gênio criativo era assombroso", afirmou Anna Wintour, chefe de redação da revista Vogue.

Lagerfeld viu sua saúde se deteriorar consideravelmente nas últimas semanas, a ponto de não aparecer ao final da apresentação da coleção primavera-verão 2019 para saudar o público, algo que ele nunca deixou de fazer desde sua estreia na Chanel, em janeiro de 1983.

Com seus cabelos brancos sempre presos em um rabo de cavalo, os eternos óculos escuros, os colarinhos altos, as luvas e a forma típica de falar, o "Kaiser" tinha um estilo reconhecido no mundo todo.

- "Sem funeral!" -

Ele dirigia três marcas (Chanel, Fendi e sua grife de mesmo nome), mas seu nome estará para sempre ligado à Chanel, cujos códigos mudou constantemente, reinventando clássicos como os ternos de tweed e bolsas acolchoadas.

Gabrielle Chanel "teria odiado", afirmou o "Kaiser" ("imperador" em alemão), conhecido por suas declarações provocativas que eram um misto de narcisismo e autodepreciação.

Sempre sintonizado com os novos tempos, ele organizou desfiles com encenações surpreendentes e espetaculares, em supermercados, galerias de arte ou ao ar livre, fazendo a festa nas redes sociais.

Nascido em Hamburgo, Lagerfeld sempre manteve uma aura de mistério em torno de sua data de nascimento. Vários jornais alemães, baseados em documentos oficiais, afirmam que ele nasceu em 10 de setembro de 1933.

Ele afirmou ter nascido em 1935, em uma entrevista à revista francesa Paris-Match em 2013, quando revelou que sua mãe havia mudado a data de seu nascimento.

Ele teve uma infância feliz, mas monótona em uma área remota da área rural alemã durante o nazismo, com um pai industrial sempre viajando e a mãe de personalidade forte, grande leitora, mas pouco afetuosa, que, no entanto, incutiu no filho a paixão pela moda.

O pequeno Karl desenhava vestidos e sonhava com Paris, para onde se mudou na adolescência.

Em 1954, ele ganhou um concurso organizado pela Sociedade Internacional da Lã, empatando com Yves Saint Laurent, com quem ele simpatizou antes de se tornarem grandes inimigos.

No início dos anos 1960, trabalhava como estilista autônomo, colaborando com diversas maisons.

"Eu sou o primeiro a fazer um nome com um nome que não era meu. Devo ter uma mentalidade mercenária", costumava dizer.

Ele sabia melhor do que ninguém como capturar o momento da moda.

Como em 2004, quando ele criou toda uma coleção prêt-à-porter para a gigante sueca H&M, uma atitude depois imitada por muitos criadores.

Viciado em trabalho ("Nunca pensei em aposentadoria", dizia ele), combinava a criação das coleções com seu trabalho com fotografia.

O "Kaiser" tinha o talento para descobrir top models: a francesa Inès de la Fressange, que assinou um contrato exclusivo com a Chanel em 1983, assim como a alemã Claudia Schiffer, a britânica Cara Delevingne ou a franco-americana Lily-Rose Depp.

Ele ainda queria que elas fossem magérrimas, apesar das crescentes demandas por diversidade.

"Ninguém quer ver mulheres gordas nas passarelas (...) São as mulheres gordas sentadas como sacos de batatas diante da televisão que dizem que as modelos magras são horríveis", afirmou à revista alemã Foco em 2009, o que o fez ser denunciado por uma associação de defesa de pessoas com excesso de peso.

Sobre sua própria morte, também tinha, como em outros assuntos, uma opinião consolidada.

Questionado pela revista Number se ele queria um funeral espetacular, afirmou: "Que horror, não haverá funeral".

"Eu só quero desaparecer como os animais da floresta virgem", afirmou, em outra ocasião, em uma entrevista à France 3.

O estilista alemão Karl Lagerfeld morreu aos 85 anos nesta terça-feira (19), após passar por um período de problemas de saúde que durou semanas. O designer de moda icônico era o diretor criativo da marca francesa Chanel. A causa da morte ainda não foi anunciada. As informações são da revista Closer. 

Ele deixou de comparecer em dois dos desfiles de alta costura da Chanel em Paris em 22 de janeiro, mas a empresa de moda só disse na época que ele só estava se sentindo cansado. Na ocasião, Karl Lagerfeld foi representado por Virginie Viard, diretora do estúdio criativo da casa.

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Karl presidiu a icônica casa de moda, criada por Coco Chanel, por mais de três décadas, produzindo até oito coleções por ano. O designer, que era uma das figuras mais populares da indústria, tinha um estilo autêntico devido ao seu cabelo branco, óculos escuros e luvas. Além de comandar a maison francesa desde 1983, Lagerfeld também era diretor da italiana Fendi e tinha sua prória marca.

O estilista Elio Berhanyer, um dos mestres da alta-costura espanhola, morreu nesta quinta-feira, aos 89 anos, segundo o Ministério da Cultura espanhol.

Nascido em Córdoba em 20 de fevereiro de 1929, o designer, cujo nome verdadeiro era Elio Berenguer Úbeda, era um homem autodidata que, antes de ter sucesso no mundo da costura, não teve uma vida fácil.

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Aos sete anos, perdeu o pai, baleado pelo lado franquista na Guerra Civil Espanhola (1936-1939), aprendeu a ler e escrever aos 14 anos e trabalhou distribuindo leite ou em construção.

Embora não tenha entrado no mundo da moda até os 27 anos, seu sucesso foi indiscutível: ele vestiu a atriz Ava Gardner e a rainha Sofia da Espanha, projetou os uniformes da Ibéria e da Copa do Mundo de 1982, entre outros.

Tanto na alta-costura quanto no prêt-à-porter, seu estilo é destacado por linhas geométricas, cores sólidas e vívidas e elegância austera.

Considerado um dos mais importantes designers espanhóis do século XX, juntamente com Cristóbal Balenciaga e Manuel Pertegaz, Berhanyer ganhou o Prêmio Nacional de Design de Moda em 2011, um ano depois de encerrar seu ateliê em Madri devido à crise econômica.

Na próxima segunda-feira (3), o estilista pernambucano Walério Araújo estará no Recife para fazer o lançamento da coleção exclusiva para o espaço de criação colaborativa de design autoral do coworking Espaço Somos, às 18h, na Rua da Aurora, nº 1035, no bairro de Santo Amaro. A entrada é gratuita.

Natural de Lajedo (município localizado no Agreste de Pernambuco), Walério é conhecido por vestir alguns famosos como Sabrina Satto, Ivete Sangalo, Ney Matogrosso, Juliana Paes, Maria Rita, Carolina Dieckeman e Preta Gil.

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Serão apresentados vestidos, camisetas e outras peças com o objetivo de criar looks voltados para todos os gêneros, utilizando franjas, paêtes e logos bordadas em metal. Além disso, haverá música e dança em uma festa comandada por Mozart Santos, conhecido nas pistas como DJ Mozaum e menu assinado pelo Chefe Davi Ribeiro.

Serviço

Lançamento Coleção Exclusiva Walério Araújo para o Espaço Somos

Segunda (3) | 18h

Espaço Somos (Rua da Aurora, nº 1035, Santo Amaro)

Gratuito

(81) 9 9639.2888

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Na última segunda-feira (14) uma estilista foi morta a tiros no bairro Parangaba, em Fortaleza.  A vítima estava saindo de uma loja de confecção, quando foi abordada por dois homens em um carro de cor cinza. A estilista também era modelo e tinha 32 anos. O Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) foi acionado, mas a vítima já estava sem vida. Ela foi baleada por um tiro no rosto.

As investigações preliminares revelam crime de latrocínio, porém, o caso segue em apuração.

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A Divisão de Homicídio está à frente das investigações, segundo o Secretário da Segurança do Ceará, André Costa.

No programa Vem Ser S/A desta quarta-feira (25), Janguiê Diniz, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional, entrevista o estilista Ricardo Almeida. No sexto episódio da atração, o empresário falará sobre a trajetória e desafios como empreendedor e sobre o mercado da moda.

O programa é transmitido na página do Facebook do LeiaJá e no canal de Janguiê Diniz no YouTube. O Vencer S/A, semanalmente, conta com a presença de empreendedores de várias partes do Brasil e de distintos segmentos. A primeira temporada do Vem Ser S/A contará com 12 edições e é exibida sempre às quartas-feiras, a partir das 20h.

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O estilista Hubert de Givenchy, fundador da marca Givenchy, morreu no dia 10 de março, aos 91 anos de idade.

Monsieur De Givenchy morreu enquanto dormia no sábado, 10 de março de 2018. Seus sobrinhos e sobrinhas compartilham a dor. O funeral será realizado na mais estrita intimidade, afirmou comunicado divulgado pela imprensa francesa, conforme notificou o The Guardian.

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A família ressaltou ainda que ao invés de flores e coroas, Givenchy teria preferido uma doação ao Unicef em sua memória. Além de suas contribuições para a marca, o estilista ficou conhecido por criar vestidos para Audrey Hepburn, nos filmes Bonequinha de Luxo, Cinderela em Paris e Sabrina. Além de trabalharem juntos, também se tornaram amigos íntimos.

Conhecido por suas colaborações com o teatro e cinema, o estilista italiano Antonio Marras convidou o público nessa sexta-feira (23), durante a Semana de Moda de Milão, a fazer uma viagem imaginária em um transatlântico com imigrantes de ontem e hoje.

A história, contada em um pequeno folheto distribuído aos espectadores, com atores e bailarinas e uma trilha sonora de notas de piano, narra a vida de John Marras, um antepassado do estilista, que não se sabe se realmente existiu.

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Marras, que vive na ilha de Sardenha, quis fazer uma homenagem a todos os imigrantes, aqueles que partiram para os Estados Unidos no início do século XX, muitos deles italianos, assim como os que chegam hoje à Europa.

Alguns modelos desfilaram usando apenas cuecas, lembrando os homens que deixaram tudo para atravessar o mar e alcançar seu sonho de ter uma vida melhor.

"Na primeira classe viajavam homens de negócios elegantes e nobres cobertas de joias, na segunda classe comerciantes e mulheres em busca do príncipe encantado e na terceira era penas dor e angústia", diz o estilista.

Para narrar esses mundos, o estilista propõe uma coleção eclética, com jaquetas masculinas elegantes, algumas com estampa Príncipe de Gales, e mulheres vestidas com rendas, joias, pérolas e tule.

Tudo é impecável, rigoroso e elegante nesses viajantes que partem para novos destinos e sonhos.

- Um toque de Cavalli -

A nova coleção outono/inverno da marca Cavalli, do estilista inglês Paul Surridge, teve um toque pessoal de seu fundador, Roberto Cavalli.

O luxo sexy e boêmio, característico da marca, foi interpretada pelo novo diretor criativo, que confessa se inspirar apenas nos arquivos e desenhos do fundador.

"A coleção questiona a noção do glamour moderno e o que isso significa", disse o estilista em entrevista à AFP pouco antes do desfile.

"A confiança em si mesmo é, para mim, a chave para conseguir uma atitude sexy, mas é necessário se sentir feliz consigo mesmo. Sem isso, corre o risco de ser vulgar", disse.

Surridge, inspirando-se em Cavalli, usou peles, estampas de animais, zebras, calças bordadas e casacos com um toque contemporâneo.

Alguns looks são justos, mas sem cair na vulgaridade, já que são também muito urbanos.

"Para a cor, elemento principal no vocabulário de Roberto Cavalli, me inspirei nos vidros de Murano", diz Surridge, que propõe roxos, vermelhos e azuis.

Além de uma carreira de sucessos no mundo do cinema, Brooke Shields, que já foi modelo, agora quer acrescentar outra habilidade em seu currículo: estilista! De acordo com o que ela mesma revelou durante entrevista ao WWD, ela mesma está desenhando uma coleção para a QVC, chamada Brooke Shields Timeless.

Ela se dedicou totalmente ao desenho das roupas e até mantém um escritório na KBL, a fábrica de roupas responsável por criar suas peças. Ainda de acordo com a publicação, é lá onde ela fica até altas horas mandando diversos e-mails para seus sócios, garantindo que tudo esteja nos conformes.

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Na última quarta-feira, dia 31, ela foi ao evento de lançamento da Brooke Shields Timeless, que aconteceu em Nova York. As roupas só chegarão nas lojas no dia 14 de março, mas em seu Instagram Stories ela deu um gostinho do que esperar das peças, que variam entre vestidos, blusas e camisas.

- Estou envolvida em cada botão, cada zíper, cada linha, cada costura e cada bolso. A coisa toda é iniciada por uma estética que eu tenho e ao trabalhar com os fabricantes e a QVC. O que tem sido muito agradável é que eles (QVC e KBL) têm me consultado para tudo, disse a atriz de 52 anos de idade.

Brooke ainda revelou que ao longo dos anos diversas empresas estiveram interessadas em chamá-la para uma coleção, mas isso nunca se tornou realidade. Isso porque essas empresas apenas queriam o nome da atriz e não queriam necessariamente saber de suas ideias:

- As pessoas só queriam que eu colocasse o meu rosto na estética deles. Eles queriam um nome mais do que eles queriam uma história e o legado disso, concluiu.

Em seu Instagram, ela comemorou os primeiros passos do lançamento de sua coleção:

Está na hora! Animada por dar uma prévia da minha coleção com a QVC esta noite.

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Morreu na noite do último sábado, dia 3, aos 46 anos de idade, o estilista espanhol David Delfin. De acordo com o jornal El País, David enfrentava desde janeiro de 2016 um câncer, quando foi diagnosticado com três tumores no cérebro.

É com uma enorme dor que comunicamos que David Delfín morreu esta noite, na sua casa, em Madrid, rodeado pelas pessoas de que mais gostava. Agradecemos todas as demonstrações de carinho e o apoio que deram ao David durante todo este tempo. Obrigada pelo amor e pelo respeito, enviou Macarena Blanchón, diretora de comunicação da marca do criador, a Davidelfin, fundada em 2001, à imprensa espanhola.

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Queridinho das fashionistas, David Delfin chegou a trabalhar na criação dos figurinos do filme Amantes Passageiros, de 2013, dirigido pelo cineasta Pedro Almodóvar.

O estilista espanhol David Delfín, transgressor e polêmico, faleceu em Madri aos 46 anos, vítima de câncer, após uma carreira que o levou às passarelas de Nova York.

Delfín, que chegou a colaborar com o cineasta Pedro Almodóvar, foi diagnosticado com câncer em 2016 e operado de três tumores cerebrais. Nascido em Ronda (sul) com o nome de Diego David Gómez González, não conseguiu superar a doença e faleceu no sábado à noite.

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"Com grande dor comunicamos que David Delfín faleceu em sua casa de Madri, ao lado dos entes queridos", informou sua agência de comunicação em um comunicado.

"Agradecemos as demonstrações de carinho e apoio que transmitiram a David durante este tempo", completa o texto.

A estilista italiana Laura Biagiotti, considerada a "rainha do cashmere" pelo jornal New York Times, morreu nesta sexta-feira, aos 73 anos, vítima de uma parada cardíaca na quarta-feira.

"Obrigado por tudo minha querida mamãe, para sempre juntas", escreveu no Twitter sua filha Lavinia, vice-presidente do Grupo Biagiotti.

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O óbito aconteceu durante a madrugada, depois que os médicos declararam a morte cerebral na quinta-feira à noite, informou a agência de notícias AGI.

Biagiotti, uma das primeiras estilistas a apresentar, há quase 30 anos, suas coleções na China, também estava entre os ícones da moda italiana que conquistaram a ex-União Soviética com um desfile memorável no Grande Teatro do Kremlin em Moscou.

Em uma entrevista em 2015, quando completou 50 anos de carreira, Biagiotti declarou que graças a tais experiências conseguiu entender o poder que a moda tem na mudança das sociedades.

"Na China, em 1988, sentimos que depois de tantos anos com todos vestidos de maneira igual, homens e mulheres, eles queriam expressar sua própria individualidade", explicou ao jornal Il Sole 24 Ore.

Na entrevista ela também ressaltou o impacto positivo da internet e das redes sociais para a comunicação e a criatividade.

A estilista iniciou a carreira em Roma em 1965 ao lado da mãe, Delia. As duas trabalharam com grandes empresas, como Alitalia, Roberto Capucci, Rocco Barocco.

Em 1972 apresentou em Florença a primeira coleção da empresa "Laura Biagiotti". Ao lado dos estilistas Gianfranco Ferrè e Ottavio Missoni se mudou para Milão, o que contribuiu para transformar a capital econômica da Itália em um dos grandes centros mundiais da moda.

Desde 1980 morava em um castelo do século XI perto de Roma.

Laura Biagiotti financiou a restauração de muitos edifícios históricos na Itália e a cada ano sua marca lança novas coleções de roupas e acessórios.

O Grupo Biagiotti se orgulha de utilizar quase 50.000 quilos de cashmere por ano em suas peças elegantes.

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